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ESPECIFICACAO_SEGURANCA_TRABALHO_ERGE_1_000001 REV-E

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E RDF LCM 16/03/22 JWC Revisão para anteder Atualização da NRs e ACR- MT-EA-00001, 
NEXO - IT-SESMT-4 5 3-002b 
 D GCMC RCD 30/09/16 CJA Revisado para atender SIMASP 
 C GCMC JWC 16/12/13 AMM Revisado para atender alteração Norma (NR) MTE 
B GCMC JOCL 15/12/10 AMM Revisado para atender SIMASP 
A RLF MPF 25/07/07 BSLM Revisado para atender GEDOC 
REV. FEITO VISTO DATA APROV. DESCRIÇÃO 
 
 
Companhia Energética de Minas Gerais 
Sistema Elétrico 
 
PROJ. VISTO 
ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO 
TRABALHO EM OBRAS DE LINHAS E 
SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO 
Nº 
GCMC JOCL 
02.111-ER/GE- 
0001 
DES. APROV. 
AMM 
 
CLASSIFICAÇÃO 
CONT. DATA 
 
GCMC 16/12/2013 
FOLHA 
01 ARQ 
 
02.111-ER/GE-0001e - Página 2 de 41 
Classificação: Público 
 
ÍNDICE 
 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 3 
2. NOTAS GERAIS ..................................................................................................... 3 
3. REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 4 
4. DEFINIÇÕES .......................................................................................................... 5 
5. CONDIÇÕES GERAIS ............................................................................................ 6 
6. CANTEIRO DE OBRA .......................................................................................... 10 
7. AREAS DE VIVÊNCIA .......................................................................................... 13 
8. OBRAS CIVIS ....................................................................................................... 15 
9. MONTAGEM ELETROMECÂNICA ...................................................................... 18 
10. LINHA DE TRANSMISSÃO .................................................................................. 21 
11. TESTES E COMISSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS .................................... 25 
12. TRABALHOS PRÓXIMOS A CIRCUTOS ENERGIZADOS ................................ 26 
13. VEÍCULOS , EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS ............................................ 26 
1. Lista de verificação de documentos ................................................................. 29 
14. LISTA DE VERIFICAÇÃO SERRA CIRCULAR ................................................... 36 
15. LISTA DE VERIFICAÇÃO SOLDA OXI-ACETILÊNIO ......................................... 39 
16. REVISÃO .............................................................................................................. 41 
 
 
ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
02.111-ER/GE-0001e - Página 3 de 41 Classificação: Público 
 
1. INTRODUÇÃO 
Esta especificação tem por objetivo padronizar os critérios para execução de atividades da EA e que 
irão nortear as atividades desenvolvidas por empregados autorizados a proceder à inspeção nas fases 
de planejamento, construção e recepção de obras de linhas e subestações de distribuição, associadas 
aos empreendimentos da Superintendência de Expansão e Manutenção de Alta Tensão da 
Distribuição - EA. 
A implantação desta especificação possibilitará: 
Maior índice de segurança praticada na execução dos trabalhos. 
 
2. NOTAS GERAIS 
2.1 Aplica-se o disposto nesta especificação aos empregados de empresas contratadas que estejam 
expostos a riscos elétricos e outros riscos associados à função (riscos adicionais). 
2.2 É assegurada autonomia aos empregados responsáveis pela fiscalização de obras para aplicação 
dos critérios de que trata esta Especificação, de forma a assegurar a prática do comportamento 
seguro e a eliminação dos acidentes que poderiam advir em decorrência do descumprimento das 
ações corretas. 
2.3 As dúvidas originadas durante as atividades de fiscalização realizadas nos termos desta 
especificação serão dirimidas pelo órgão responsável por sua atualização e publicação. 
2.4 EPI utilizado sem o devido Certificado de Aprovação - CA é considerado equipamento sem 
condição de uso. 
2.5 Considera-se sem condições de uso o equipamento, ferramenta, EPI, EPC e uniforme em que a 
irregularidade existente comprometa sua finalidade, bem como aquelas que tenham suas 
características modificadas. Estas condições deverão ser registradas no DO – Diário da Obra. 
2.6 Todos empregados da contratada, inclusive os subcontratos, deverão estar admitidos no GESET. 
2.7 Os empregados do empreendimento deverão ter disponibilizado no canteiro da obra (base) cópia 
legível dos seus comprovantes de qualificação, habilitação, capacitação e autorização nos termos 
exigidos pela NR-01, NR-10, NR-11, NR-12, NR-18, NR-33, NR-35, demais normas aplicaveis 
e pelas cláusulas contratuais. 
2.8 Considera-se “atividade com alto potencial de risco de acidente” aquela relacionada diretamente 
com o Sistema Elétrico de Potência – SEP, desenvolvida na proximidade da zona controlada, em 
zona controlada, em zona de risco, espaço confinado e trabalho em altura. 
2.9 Considera-se “atividade com baixo potencial de risco de acidente” aquela não relacionada 
diretamente com o Sistema Elétrico de Potência – SEP, desenvolvida em zona livre, fora de 
espaço confinado e quando não existir a condição de trabalho em altura. 
2.10 O pátio da SE (área britada) deverá ser considerado como área de “trabalho em proximidade” 
nos termos da NR-10, para efeitos de atendimento às medidas de segurança contidas na norma. 
Portanto, as atividades de natureza civil desenvolvidas nesta área deverão ser segregadas do SEP. 
Na impossibilidade da segregação o equipamento envolvido deverá ser desligado e os 
empregados deverão atuar sob a responsabilidade de profissional habilitado e autorizado. 
 
ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
02.111-ER/GE-0001e - Página 4 de 41 Classificação: Público 
3. REFERÊNCIAS 
3.1 02.111-MS/AS1-6 - Condições Gerais para Prestação de Serviços de Obras de Transmissão sob 
Regime de Empreitada. 
3.2 02.118-COPDEN-72 - Recomendações Básicas para Segurança no Trabalho em Subestações 
Energizadas ou Parcialmente Energizadas (conexão de ampliação de malha terra). 
3.3 02.118-COPDEN-234 - Medidas de Segurança a Serem Adotadas Durante a Construção de LT 
Paralelas a outras Linhas Energizadas. 
3.4 02.118-CEMIG-732A – Capacete de Segurança Sem Aba Frontal Classe AB. 
3.5 Norma Liberação de Equipamentos do Sistema - 01000-DGT versão vigente. 
3.6 Instruções Normativas da Cemig (DPR-15, de 20/02/2004, Memorando 005/06, de 24/01/2006). 
3.7 Normas Regulamentadoras - NR, aprovadas pela Portaria 3214, de 08 de junho de 1978, do MTE. 
3.8 Resolução 307, de 05 de julho de 2002 – CONAMA – Estabelece diretrizes, critérios e 
procedimentos para gestão dos resíduos da construção civil. 
3.9 CIRCULAR DPR /40/1999 - Política Interna da Cemig - Óleo Isolante e Ascarel - Diretrizes para 
a adequação ambiental - Nº de registro na AD/ID2: 21-262.714 – B. 
3.10 CIRCULAR DPR /11/2000 - Manuseio, transporte, armazenamento e destinação final de: 
Bateria; Lâmpada de iluminação pública; Reator de lâmpada de iluminação pública; Pino de 
isolador; Capacitor de potência; Sucata de chumbo; Isolador de vidro; Vidro; Lâmpada 
fluorescente para iluminação predial e áreas externas; Sucata metálica; Sílica-gel; Tambor; Tinta 
e Solvente; Ascarel. Critérios básicos de projetos para resíduos de óleo; Procedimentos gerais 
para manuseio de óleos; Regulamentação do transporte de produtos perigosos; Armazenamento 
e destinação final de postes danificados. 
3.11 CIRCULAR DPR /45/2000 - Requisitos mínimos de adequação ambiental. 
3.12 CIRCULAR DPR /05/2001 - Manual de transportes de cargas perigosas/Pequenas cargas - 
Nº de registro na AD/TE2: 21-267.985-B.3.13 CIRCULAR DPR /56/2003 - Política Interna da Cemig - Óleo e Graxa Lubrificante 
Aplicados nas Instalações Industriais da Empresa - Diretrizes para a Adequação 
Ambiental - nº de registro na AD/ID: 28.252.7 – B. 
3.14 Responsabilizações e penalidades pelo descumprimento da política de segurança, saúde e 
bem-estar – IP8.3. 
3.15 Memorando RHST-391_2011_Cumprimento das normas regulamentadoras – NR, do MTE. 
3.16 Memorando RH Informa nº 08/2007, de 12/02/2007. 
 
http://cemignet0/wempreen/0429amb/normas/circular_4099.htm
http://cemignet0/wempreen/0429amb/normas/circular_112000.htm
http://cemignet0/wempreen/0429amb/normas/circular_452000.htm
http://cemignet0/wempreen/0429amb/normas/circular_0501.htm
http://cemignet0/wempreen/0429amb/normas/circular_562003.htm
ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
02.111-ER/GE-0001e - Página 5 de 41 Classificação: Público 
4. DEFINIÇÕES 
4.1 ACR – Análise e Controle dos Riscos – Compreende as etapas: APR, AR e APT conforme 
MT-EA-00001 Análise e Conrtole de Riscos. 
4.2 ÁREA DE VIVÊNCIA – Áreas destinadas a suprir as necessidades básicas humanas de 
alimentação, higiene, descanso, lazer, convivência e ambulatória, devendo ficar fisicamente 
separadas das áreas laborais. 
4.3 ATERRAMENTO ELÉTRICO – ligação elétrica efetiva e confiável intencional a terra. 
4.4 CA – Certificado de Aprovação. 
4.5 CANTEIRO DE OBRA – Área de trabalho fixa e temporária, onde se desenvolvem 
operações de apoio e execução de uma obra. 
4.6 CAT – Comunicação de Acidente do Trabalho 
4.7 COD – Centro de Operação da Distribuição 
4.8 CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito 
4.9 COS – Centro de Operação do Sistema 
4.10 DDR–Dispositivo Diferencial Residual 
4.11 DRA–Dispositivo de Religamento Automático 
4.12 GESET - Gestão Eletrônica de Documentos de Saúde e Segurança do Trabalho. 
4.13 EPI – Equipamento de Proteção Individual 
4.14 EPC–Equipamento de Proteção Coletiva 
4.15 ENCARREGADO DE EQUIPE – Pessoa que coordena a equipe no ponto de trabalho (LD 
 e SE). 
4.16 FISPQ – Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico 
4.17 IT – Instrução de Trabalho 
4.18 LD – Linha de Distribuição – tensão ≤ 138kV 
4.19 LT – Linha de Transmissão – tensão ≥230kV 
4.20 MOPP – Movimentação Operacional de Produtos Perigosos 
4.21 ND – Norma de Distribuição 
4.22 NR – Norma Regulamentadora 
4.23 PMO – Posto de Manutenção e Operação 
4.24 PCA – Proteção Controle e Automação 
4.25 PLE – Pedido de Liberação de Equipamentos 
4.26 PT – Permissão para Trabalho 
4.27 RD – Rede de Distribuição 
4.28 RT – Responsável Técnico 
4.29 SE – Subestação 
4.30 SEP – Sistema Elétrico de Potência 
4.31 SESMT– Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho 
ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
02.111-ER/GE-0001e - Página 6 de 41 Classificação: Público 
4.32 NEXO - Sistema corporativo de SST. 
4.33 SUPERVISOR DE SERVIÇO – Pessoa que coordena as intervenções nas instalações (LD e 
SE) 
4.34 SPIQ: Sistema de Proteção Individual contra Quedas, constituído de sistema de ancoragem, 
elemento de ligação e equipamento de proteção individual, em consonância com a NR-35. 
4.35 VEÍCULO DE MÉDIO E GRANDE PORTE – Veículos cujo Peso Bruto Total – PBT seja 
igual ou superior a 3500 kg. 
 
5. CONDIÇÕES GERAIS 
5.1 Todos os empregados da CONTRATADA, inclusive os empregados SUBCONTRATADOS, 
deverão estar admitidos no GESET e alocados nos respectivos contratos de atução com todos 
os documentos aprovados e com status de liberados no sistema. 
5.2 A não admissão dos empregados no sistema GESET, a não alocação no contrato de atuação, 
Status irregular, é impeditivo para atuarem nos contratos CEMIG. 
5.3 Manter na obra cópia da comunicação de início de obra, feita junto a Delegacia Regional do 
Trabalho, informando a data de início e término, tipo da obra, endereço e o número máximo 
de trabalhadores previstos. 
5.4 Manter na obra cópia do Alvará de licença de localização e funcionamento expedido pela 
prefeitura do município da obra. 
5.5 Disponibilizar no canteiro de obras base, os documentos em meio fisco e, para os canteiros de 
obras avançados, recurso de acesso digital aos documentos postado no GESET e aprovador 
pelo RT (PCMSO, ASO, Treinamentos, Autorização e Instrução Formal conforme NR-10, 
Avaliação e Controle das Exposições Ocupacionais a Agentes Físicos, Químicos e Biológicos, 
Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR). Para o PCMAT existente antes da entrada em 
vigência da NR-18 terá validade até o término da obra a que se refere. 
5.6 Disponibilizar na obra, o livro de registro e inspeção do trabalho, quadro de horário, PLE e 
PT quando aplicável. 
5.7 Apresentar relação de todos os equipamentos de segurança, EPI e EPC, com seus respectivos 
CA gravados de forma indelével. 
5.8 Fornecer gratuitamente aos empregados todos os equipamentos de proteção individual, 
coletiva e vestimentas de trabalho. 
5.9 É obrigatória a adoção de dispositivos antiqueda para todas as atividades desenvolvidas acima 
de 2m de altura e nas escavações com mais de 1,25m de profundidade. Para utilização do 
talabarte tipo Y, deverá ser observada sua ZLQ (Zona Livre de Queda) e poderá ser utilizado 
somente em alturas superiores ao definido pelo fabricante. 
5.10 As escadas deverão ser amarradas, possuírem sapatas de borracha e serem dotadas de linha de 
vida para ancoragem do dispositivo travaquedas. As escadas devem ter comprimento tal que 
ultrapasse em 1,00 m (um metro) o piso superior. Deverão atender as condições mínimas 
previstas no padrão utilizado pela CEMIG. 
5.11 Não serão admitidas escadas manuais improvisadas confeccionadas na obra. 
5.12 Não é permitido apoiar escadas em equipamentos pressurizados com gás SF6. Para os demais 
equipamentos que possuam colunas de isoladores, invólucros e buchas de porcelana a 
avaliação das condições de segurança deverá estar contemplada em análise de riscos específica 
http://gedex/GESET/Empregado/PesquisaDireta?id=MIKAIL+FREDERIK+DIAS
ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
02.111-ER/GE-0001e - Página 7 de 41 Classificação: Público 
da atividade. Cumprir os procedimentos previstos na MT-SE-00533 – Utilização de cinto tipo 
paraquedista, escadas, talabarte Y e instalação de corda de linha de vida em SE. 
5.13 Utilizar carretilha dupla ação para trabalho e salvamento em todas as atividades de 
construção/manutenção de SE e LD. É proíbido o uso de carretilhas com mais de cinco anos 
passados da data de fabricação. Observar os procedimentos preventivos previstos nas 
instruções: 1. MT-LD-00077 – Resgate de Eletricistas de Manutenção de Linhas de 
Transmissão em Estruturas de 34,5 a 161kV. 2. MT-LD-00047 – Escalada de estruturas de 
madeira, de concreto e metálica, andaime modular e escada tipo A. 3. MT-SE-00462 – Resgate 
com carretilha dupla ação em SE. 
5.14 A carretilha deverá ser dotada de sistema de identificação que permita a rastreabilidade da sua 
inspeção anual. 
5.15 Deverá ser mantido um veículo em tempo integral nas frentes de serviço com a finalidade 
exclusiva para prestação de 1º Socorros, equipado com dispositivo para imobilização e 
remoção do acidentando que atenda no mínimo as condições previstas na IST-SESMT-4.4.7- 
300-001 (Estojo de 1° Socorros). Nas localidades onde houver o recurso de resgate, tais como 
SAMU e Corpo de Bombeiros, deverá ser priorizada a utilização deste recurso. 
5.16 É vetado o uso de adornos no trabalho em instalações da CEMIG D. 
5.17 Observar o interstício mínimo de descanso entre as jornadas de trabalho, correspondente a 
11horas de intervalo entre jornada e um dia de descanso semanal, preferencialmente aos 
domingos, conforme artigo 67 da CLT. 
5.18 Para o acesso às SEs, deverão ser observadas as regras específicas determinadas pelo órgão 
gestor da instalação. 
5.19 Os portões de acesso das SEs deverão ser mantidos trancados para impedir o acesso de pessoas 
não autorizadas. 
5.20 O uso de serra circular manual serápermitido somente durante a fase de instalação do canteiro 
de obra e confecção de pequenas embalagens com o uso de bancada de trabalho. 
5.21 É obrigatório instalar bancada de trabalho que proporcione postura ergonômica adequada 
durante o uso da serra circular manual e que permita fixar a madeira trabalhada. 
5.22 Para as instalações classificadas como alojamentos, onde não haja separação física dos 
ambientes dormitório e cozinha/refeitório, é proibido o uso de fogões, fogareiros e similares 
para cozinhar e aquecer qualquer tipo de refeição conforme NR-18/24. 
5.23 Para utilização de caçambas para descarte de resíduos é obrigatória a confecção de rampas de 
acesso conforme disposto na NR-18. 
5.24 É obrigatório o uso de capacete classe “B” ou “AB” nas atividades em painéis e cubículos 
conforme circular RH-08/2007, de 12/02/2007, NR6 e NR-10. Será permitido o uso de 
capacetes classe “AB” sem abas desde que atendam no mínimo as condições técnicas previstas 
no documento 01.118-CEMIG-732A. 
5.25 É obrigatório o uso de botina campo C4 nas atividades de construção SE, ampliação de SE, 
construção de LD e na fase de instalação de acessórios, lançamento de cabos em LD e 
atividades correlatas. Os calçados deverão ser resistentes à material perfuro cortantes 
(palmilha anti Perfurante) e atender a especificação do Manual de EPI – Cemig. 
5.26 A contratada deverá elaborar e apresentar para análise da contratante os procedimentos de 
trabalho assinados pelo engenheiro RT – Responsável Técnico para todas as tarefas a serem 
executadas. 
ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
02.111-ER/GE-0001e - Página 8 de 41 Classificação: Público 
5.27 Os procedimentos para execução das tarefas deverão ser apresentados aos executantes e 
deverão ser geradas evidências documentais a serem apresentadas à contratante. 
5.28 Os ganchos, mastros, roldanas e estropos utilizados para manuseio de materiais e 
equipamentos nas obras de LD e SE deverão ser catalogados de forma a permitir sua 
rastreabilidade, ter identificada sua capacidade de carga e ser acobertado por laudo de teste de 
carga elaborado por profissional legalmente habilitado. Os estropos/lingas de aço, deverão 
atender as condições determinadas na ABNT 13541. 
5.29 Os operadores de máquinas pesadas, de qualquer modelo, têm de comprovar treinamento 
específico ou experiência mínima de 06 meses em carteira de trabalho na função. Caso haja 
necessidade de transitar com o equipamento fora do canteiro da obra, os condutores têm de ser 
habilitados com CNH categoria “C”. 
5.30 Veículos de médio e grande porte da CONTRATADA, deverão ser equipados com alarme 
sonoro indicativo de manobra de marcha-a-ré. 
5.31 A CONTRATADA deverá apresentar a regional, um programa de cumprimento mensal das 
inspeções de segurança a ser realizada pela liderança (Engenheiro, Supervisor, Encarregado e 
Técnico de Segurança do Trabalho) fundamentada na IT-SESMT-4 5 3-002 - CRITÉRIOS 
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA em sua versão vigente. 
5.31.1 Neste programa deverá constar no mínimo de inpeções abaixo por função: 
 
5.31.2 O Dimensionamento acima poderá ser alterado para garantir que os alojamentos e veículos 
sejam inspecionados no mínimo uma vez por semana e todas as ferrementas no mínimo uma 
vez por mês. 
5.31.3 As inspeções de segurança de campo devem ser realizadas nos empregados da 
CONTRATADA, buscando atingir a maior abrangência possível. 
5.31.4 As não conformidade apontadas nos guias de inspeções pela CONTRATADA, não terá peso 
de punições contratuais. 
5.31.5 As inspeções realizadas pela CONTRATADA, deverá ser lançando no NEXO - Sistema 
corporativo de SST. 
ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
02.111-ER/GE-0001e - Página 9 de 41 Classificação: Público 
5.31.6 A fiscalização irá acompanhar mensalmente o cumprimento das inspeções realizadas 
conforme o programa de inspeção apresentado pela CONTRATADA e inserido no NEXO - 
Sistema corporativo de SST. 
5.31.7 A CONTRATADA deverá apresentar plano de ação para tratamento e bloqueio de 
reincidência das não conformidades apontadas nos guias de inspeções, realizadas por ela e 
pela CONTRATANTE. 
5.32 UNIFORME 
5.32.1 Os uniformes deverão atender os requisitos contratuais e, se divergente com o disposto abaixo, 
prevalece o requisisto contratual . 
5.32.2 Ser na cor cinza claro, com logomarca da Empresa bordada no bolso da camisa e na calça na 
região da coxa direita, com o texto atrás da camisa "A serviço da Cemig". 
5.32.3 Faixa retro refletiva e fluorescente, na cor laranja, circundando o tronco e as mangas da camisa 
na mesma altura e nas pernas abaixo do joelho. 
5.32.4 Calça somente com bolsos traseiros. 
5.32.5 Para as atividades sujeitas a arco elétrico utilizar uniforme com tecido resistente à chama. 
5.33 EPI 
5.33.1 Os EPI’s da CONTRTATADA deverão ser adquiridos conforme o risco que os empregados 
estão exposto e fornecer apenas equipamentos aprovados pelo órgão nacional competente em 
matéria de segurança e saúde no trabalho, seguindo as especificações e desenhos técnicos da 
CEMIG. 
5.34 Armazenagem e estoque de materiais 
5.34.1 A área de armazenamento deverá ter cômodo com janela ampla, de parapeito alargado, para 
distribuição e recolhimento de ferramentas. 
5.34.2 As ferramentas e equipamentos armazenados deverão estar limpos e em condições de uso, 
distribuídos em cavaletes e prateleiras, observando as recomendações do fabricante. 
5.34.3 As pilhas de material armazenado devem ter forma e altura que garantam sua estabilidade e 
facilitem o manuseio. 
5.34.4 Os materiais armazenados nos canteiros das obras deverão estar acondicionados em 
compartimentos apropriados, separados por tipo e ordem de utilização. 
5.34.5 Materiais tais como suportes metálicos, bobinas de cabos, equipamentos e acessórios deverão 
ser armazenados em pátio britado sobre palhetes ou peças de madeira. 
5.34.6 Os estropos e cintas utilizados deverão estar em bom estado de conservação e deverão possuir 
identificação legível de sua capacidade de carga. 
5.34.7 Manter pessoal treinado na operação de guindautos e guindastes. 
5.35 Transporte de Pessoal 
5.35.1 A condução de veículos deverá ser feita por pessoa habilitada e com curso de direção defensiva 
realizada pela Univercemig ou por Credenciados. 
5.35.2 A condução dos ônibus e vans deverá ser realizada por empregados com a função de motorista 
e com as descrições EAR (exercer atividade remunerada) e CETCP (Transporte Coletivo de 
Passageiros) no campo de observações da CNH. 
 
ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
02.111-ER/GE-0001e - Página 10 de 41 Classificação: Público 
5.35.3 Ônibus e vans para transporte de passageiros deverão apresentar idade de fabricação máxima 
de 10 (dez) anos, durante todo o período contratual. 
5.35.4 Utilizar ônibus, vans ou caminhões com cabine extra com saída de emergência (Resolução 
316 do CONTRAN, de 08/05/2009). Esta condição deverá ser registrada no Certificado de 
Registro e Licenciamento de Veículos - CRLV. Não é permitido o uso de toldo. 
5.35.5 Os caminhões de cabine suplementar ou adaptado deverão atender a portaria Nº 681 de 12 de 
MARÇO DE 2020 
5.35.6 Atender as recomendações de segurança referente aos limites de danos aceitáveis no para- 
brisa do veículo conforme Resolução do CONTRAN número 216. 
5.35.7 Não é permitido o transporte de pessoas por equipamento de içar, salvo as condições 
específicas previstas na NR-12, NR-18.14 e NR-1. O operador do equipamento deverá ter 
qualificação específica, com registro em carteira de trabalho. 
5.36 Transporte de Materiais 
5.36.1 Todo transporte de cargas perigosas deverá ser feito por condutor treinado no curso MOPP e 
em veículo com adaptação aprovada pelos órgãos governamentais competentes. 
5.36.2 Não é permitido o transporte de explosivos, inflamáveis e cargas perigosas juntamente com 
pessoas. 
5.36.3 Não é permitido o transporte simultâneo de explosivos e seus acessórios. 
5.36.4 Etiquetar e rotularos produtos a serem transportados. 
5.36.5 Todo produto químico utilizado para limpeza de peças e equipamentos deverá ser rotulado e 
portar a FISPQ. 
5.36.6 Os veículos para transporte de cargas deverão atender a Resolução Contran nº 552 e 676. 
6. CANTEIRO DE OBRA 
6.1 O canteiro de obra deverá estar localizado fora de áreas energizadas, com visão ampla da obra 
e ter boas condições de iluminação e ventilação. A localização deverá ser aprovada 
previamente pela fiscalização. Deverá atender as condições mínimas de conforto térmico 
previsto em norma específica. 
6.2 Apos a contrução do canteiro de obras, solicitar à fiscalização regional a avaliação e aprovação 
através do guia de inspeção Predial. 
6.3 O canteiro de obras deve ser sinalizado com o objetivo de identificar os locais de apoio, indicar 
as saídas de emergência, advertir quanto aos riscos existentes, tais como queda de materiais e 
pessoas e o choque elétrico, alertar quanto à obrigatoriedade do uso de EPI, identificar o 
isolamento das áreas de movimentação e transporte de materiais, identificar acessos, 
circulação de veículos e equipamentos e identificar locais com substâncias tóxicas, corrosivas, 
inflamáveis, explosivas e radioativas 
6.4 As confeções de placas de sinalização deverá seguir o padrão da NR-26 e NBR 7195, ficando 
probido a utilização de placas impresa em papel A4. 
6.5 É proibido reutilizar, em área de vivência, contêiners originalmente utilizado para transporte 
de cargas, em consonância com a NR-18. 
6.6 Ao utilizar contêiner cumprir as recomendações preventivas com vistas a eliminar os riscos de 
natureza elétrica, conforme estudo da Gerência de Gestão da Expansão de Linhas e 
Subestações da Distribuição – 22.000-PA/LS – 224 – Aterramento de Contêiner. 
ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
02.111-ER/GE-0001e - Página 11 de 41 Classificação: Público 
6.6.1 O contêiner instalado na área da malha de terra da SE deverá ser aterrado na malha existente 
juntamente com o neutro da fonte comercial que atender a alimentação do canteiro. 
6.6.2 O contêiner instalado parcial ou totalmente fora da malha de terra existente na SE, no limite 
de 10 metros desta, deverá ser aterrado em malha de equipotencialização própria e esta 
última interligada a malha de terra da SE. A área no entorno do contêiner deverá ser britada. 
Neste caso, o neutro da fonte comercial que atender a alimentação do canteiro deverá ser 
interligada a malha de equipotencialização. 
6.6.3 O contêiner instalado fora da malha de terra da SE, distante acima de 10 metros, deverá ser 
aterrado em malha de equipotencialização própria e esta última não poderá ser interligada a 
malha de terra da SE. A área no entorno do contêiner deverá ser britada. Neste caso, o neutro 
da fonte comercial que atender a alimentação do canteiro deverá ser interligado a malha de 
equipotencialização do canteiro. 
6.6.4 Caso seja autorizada a utilização de alimentação proveniente dos serviços auxiliares das SEs, 
na situação do item 6.2.3, a malha de equipotencialização deverá ser interligada a malha de 
terra da SE. 
6.7 As edificações do canteiro de obra deverão possuir piso uniforme e regularizado. Deverá ser 
construído passeio com largura mínima de 60 cm em todo o perímetro. 
6.8 O quadro de distribuição de energia deverá ser disposto em local de fácil acesso, com disjuntor 
termomagnético devidamente identificado para cada equipamento. O quadro deverá ser 
equipado com disjuntor DDR e possuir porta com cadeado para seu fechamento. Deverão ser 
cumpridos os requisitos técnicos da NBR-5410 aplicáveis. 
6.9 Não é permitido que “parte viva” das instalações elétricas esteja exposta. Sua condição normal 
de uso e operação não poderá expor os trabalhadores a risco de choque elétrico. 
6.10 A fiação elétrica do canteiro deverá estar corretamente dimensionada, em boas condições e 
protegida por eletrodutos ou dispositivos similares contra danos provocados por pessoas e 
equipamentos. 
6.11 A presença do encarregado na obra será em tempo integral e a ausência desse profissional nas 
frentes de serviço será considerada como falta grave as atividades serão paralisadas e/ou não 
iniciadas 
6.12 Caso o encarregado necessite se ausentar da frente de trabalho, mesmo que por curto espaço 
de tempo, o mesmo deverá ser substituído por profissional capacitado com o curso básico para 
encarregado de equipe, na Norma de Liberação de Equipamentos do Sistema, Normas 
Regulamentadoras NR-10 – item 10.8, NR-1 e NR-18 
6.13 As atividades somente poderão se iniciar depois de preenchida a Análise e Controle dos 
Riscos- ACR, identificando todos os riscos e respectivas medidas de controle devidamente 
assinada por todos os envolvidos na atividade conforme versão vigente do manual de 
treinamento MT-EA-00001. 
6.14 ACR – Análise e Controle dos Riscos – Compreende as etapas: APR, AR e APT conforme 
versão vigente do manual de treinamento MT-EA-00001. 
6.15 Análise e Controle dos Riscos – ACR As análises de riscos serão avaliadas periodicamente 
durante todas as fases da obra pela fiscalização, agente de inspeção, técnico de segurança do 
trabalho e engenheiro responsável da contratante. 
6.16 Se a CONTRATADA utiliza Análise de Riscos desenvolvida e estabelecido como documento 
padrão interno, a mesma poderá ser utilizada para complementar a ACR. Mas não poderá 
substituí-la na integra. 
ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
02.111-ER/GE-0001e - Página 12 de 41 Classificação: Público 
6.17 A contratada deverá fornecer todo ferramental provido de isolamento elétrico adequado às 
tensões envolvidas, conforme NR-10. 
6.18 Toda ocorrência (Acidente Fatal, Acidente COM ou SEM lesão, Incidente do Trabalho, 
Acidente de Transito, Condição de Risco (ou condição Insegura) e potencial(quase 
acidente) e População) deverá ser comunicada imediatamente ao fiscal de obra e 
Coordenador/Líder da regional via telefone e de forma preliminar conforme fluxograma de 
comunicação EA. 
6.19 Após a comunicação da ocorrência, a CONTRATADA deverá preencher os seguintes 
formulários: 
6.19.1 CIS (Comunicação de incidente de Saúde e Segurança): Após a comunicação, a 
CONTRATADA deverá preencher a CIS e enviar para o fiscal de obra e ao 
Coordenador/Líder da regional no prazo de até 48 horas após a ocorrência; 
6.19.2 CAT: Realizar a abertura da CAT no sistema do INSS no primeiro dia útil após a ocorrência 
do acidente (24 horas após a ocorrência do acidente) e enviar para o fiscal de obra e 
Coordenador/Líder da regional no prazo de até 48 horas após a ocorrência juntamente com 
a CIS; 
6.19.3 Formação da comissão de análise da ocorrência indesejada: a CONTRATADA deverá 
formar a comisão no primeiro dia útil após a ocorrência do acidente e infomar a contratante. 
6.19.4 Template da Apresentação Prévia de Acidente: Após a comunicação da ocorrência, a 
CONTRATADA deverá preencher os slides e enviar para o fiscal de obra e para o 
Coordenador/Líder no dia seguinte da comunicação da ocorrência e será apresentado pela 
regional, na primeira sexta-feira após a comunicação na reunião gerencial. 
6.19.5 Template da apresentação ACIDENTE concluída: Conforme o requisito da 
contratação, a CONTRATADA deverá enviar a apresentação concluída no prazo de até 30 
dias após a comunicação da ocorrência e o preposto da empresa irá apresentar em data a 
definir pela regional na reunião gerencial. 
6.19.6 RIIA – Relatório de investigação de Acidente e Incidente: Conforme o requisito da 
contratação, a CONTRATADA deverá enviar o relatório juntamente com a apresentação 30 
dias após a comunicação da ocorrência. 
6.20 Manter, no canteiro da obra, recurso de acesso às informações e preechimento CAT via 
internet. 
6.21 Fornecer água potável aos empregados, em condições higiênicas, servida por meio de copos 
individuais, em recipientes hermeticamente fechados e térmicos, de material adequado e 
construídos de maneira a permitir fácilhigienização. 
6.22 Instalar extintores de incêndio no escritório, almoxarifado, alojamento e onde mais se fizer 
necessário. Deverá ser disponibilizado no mínimo um extintor ABC ou dispositivo 
equivalente. 
6.23 As máquinas, veículos, equipamentos, ferramentas e materiais utilizados deverão ser 
inspecionados de acordo com orientação do fabricante, instrução específicas e itens 
contratuais. 
6.24 As máquinas ou equipamentos que utilizarem energia elétrica deverão ser aterrados. 
6.25 Instalar placas de sinalização e advertência na área de trabalho. 
6.26 Delimitar a área de trabalho utilizando cerquites e tapumes para atividades prolongadas. Para 
as atividades programadas com início e término no mesmo dia poderão ser utilizadas cordas- 
ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
02.111-ER/GE-0001e - Página 13 de 41 Classificação: Público 
ou corrente de sinalização para delimitar a área. 
6.27 As madeiras provenientes das desformas de embalagens deverão ter seus pregos retirados e 
serem armazenadas em local apropriado, devidamente delimitado. 
6.28 Nas atividades de construção de linhas será permitido o uso de trena metálica, mediante 
registro na Análise de Riscos – AR, nas fases de locação de fundações, escavação, nivelamento 
de base, reaterro e concretagem. 
6.29 Não é permitido uso de régua metálica milimetrada e sonda metálica nas atividades executadas 
dentro da zona controlada e na sua proximidade sem que haja a segregação das partes 
energizadas com o uso de barreiras físicas, conforme definido na NR-10. 
6.30 A utilização de PTA (Plataforma de Trabalho em Altura) em subestações deverá respeitar as 
distâncias de segurança e as mesmas poderão ser utilizadas somente em equipamentos 
desenergizados. 
6.31 Para implantação do quadro de distribuição de energia elétrica, deverão ser observados os 
critérios técnicos e de segurança previstos nas NR-10, NR-18 e NBR-5410. 
6.32 As madeiras retiradas de andaimes, tapumes, fôrmas e escoramentos devem ser empilhadas e 
os pregos, grampos, arames e fitas de amarração deverão ser retirados ou rebatidos 
previamente. 
6.33 O intervalo máximo entre as retiradas de sobras de obra não deverá exceder a 10 dias. 
7. AREAS DE VIVÊNCIA 
7.1 Alojamentos 
7.1.1 Solicitar, àfiscalização regional, a avaliação através do guia de inspeção de alojamento (ISVA) 
e aprovações dos alojamentos antes das mobilizações dos empregados para a ocupações. 
7.1.2 As instalações da área de vivência devem atender, no que for cabível, ao disposto na NR-24 
(Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho). 
7.1.3 As áreas de vivência, quando aplicáveis, deverão ser compostas por instalações sanitárias, 
vestiário, alojamento, local para refeições, cozinha, lavanderia, área de lazer. 
7.1.4 O alojamento não deverá situar-se em subsolos ou porões das edificações. 
7.1.5 Os armários dos quartos devem ser dotados de sistema de trancamento e ter dimensões 
compatíveis para a guarda de roupas e pertences pessoais do trabalhador e enxoval de cama. 
7.1.6 Os quartos dos dormitórios devem possuir ventilação natural, devendo esta ser utilizada 
conjuntamente com a ventilação artificial, levando em consideração as condições climáticas 
locais. 
7.1.7 A cama superior do beliche deve ter proteção lateral e escada fixas à estrutura. 
7.1.8 Possuir colchões certificados pelo INMETRO. 
7.1.9 Possuir colchões, lençóis, fronhas, cobertores e travesseiros limpos e higienizados, 
adequados às condições climáticas. 
7.1.10 Os alojamentos devem dispor de locais e infraestrutura para lavagem e secagem de roupas 
pessoais dos alojados ou deve ser fornecido o serviço de lavanderia. 
7.1.11 Os trabalhadores hospedados com suspeita de doença infectocontagiosa devem ser 
submetidos à avaliação médica que decidirá pelo afastamento ou permanência do trabalhador 
no alojamento. 
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7.1.12 É vedado o preparo de qualquer tipo de alimento dentro dos quartos. 
7.1.13 Deve ser garantido o controle de vetores conforme legislação local. 
7.2 Refeitórios 
7.2.1 A área de refeição deverá ter piso de concreto, cimentado ou outro material de fácil limpeza. 
7.2.2 A área de refeição deverá ser equipada com lavatório em suas proximidades. 
7.2.3 O refeitório deverá ser equipado com mesas de tampos lisos e laváveis. O refeitório não deverá 
possuir comunicação direta com instalações sanitárias. 
7.2.4 O refeitório deverá ser ventilado adequadamente (ventilação natural e/ ou artificial que 
permita boa exaustão). 
7.2.5 Para as refeições feitas em campo deverá ser providenciado abrigo apropriado (tendas) com 
mesas e cadeiras em número suficiente para atender a equipe de trabalho. 
7.3 Cozinha 
7.3.1 Ter ventilação natural e/ ou artificial que permita boa exaustão. 
7.3.2 Ter piso de concreto, cimentado ou de outro material de fácil limpeza. 
7.3.3 Ser equipada com pia para lavar os alimentos e utensílios. 
7.3.4 Ser equipada com recipiente de tampa para coleta de lixo. 
7.3.5 Ser dedetizada antes do início dos serviços. 
7.3.6 Ter cobertura de material resistente ao fogo. 
7.3.7 Os botijões devem ser instalados fora do ambiente de utilização, em área permanentemente 
ventilada e coberta. A canalização de gás deverá atender as normas específicas. 
7.3.8 Os manipuladores de alimentos deverão, obrigatoriamente, usar gorros, máscaras, aventais e 
luvas. 
7.4 Sanitários 
7.4.1 Deverá ser disponibilizada instalações sanitárias de uso independente para homens e 
mulheres. 
7.4.2 As dependências da instalação sanitária deverão ser mantidas em perfeito estado de 
conservação e higiene. 
7.4.3 Ter pisos impermeáveis, laváveis e de acabamento antiderrapante. 
7.4.4 As instalações sanitárias não podem se ligar diretamente com locais destinados às refeições. 
7.4.5 Ser provido de porta com trinco interno e assento para os vasos sanitários. 
7.4.6 A instalação sanitária deve ser constituída de lavatório, bacia sanitária sifonada, dotada de 
assento com tampo, e mictório, na proporção de 1 (um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte) 
trabalhadores ou fração, bem como de chuveiro, na proporção de 1 (uma) unidade para cada 
grupo de 10 (dez) trabalhadores ou fração. 
7.4.7 Nas frentes de trabalho, deverá haver instalação sanitária, composta de bacia sanitária sifonada, 
dotada de assento com tampo, e um lavatório para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou 
fração, podendo ser utilizado banheiro com tratamento químico dotado de mecanismo de 
descarga ou de isolamento dos dejetos, com respiro e ventilação, de material para lavagem e 
enxugo das mãos, sendo proibido o uso de toalhas coletivas, e garantida a higienização diária 
dos módulos – NR-18.5.7. Não é permitido o uso de tenda tipo canavieiro. 
ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
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7.4.8 Nas obras com difícil acesso à frentes de serviços, poderão ser utilizados os banheiros portáteis, 
conforme figura abaixo. Fica vetada a utilização em frentes de serviços próximas a áreas 
urbanas e residências. 
 
Figura 01: Banheiro portátil 
 
8. OBRAS CIVIS 
8.1 Área de Betonagem 
8.1.1 A área de betonagem deverá estar localizada o mais próximo possível do local de utilização 
do concreto. 
8.1.2 As betoneiras deverão ter carcaça do motor aterradas eletricamente e dotadas de tomadas 
industriais tipo steck. 
 
Figura 02: Tomada industrial tipo steck 
8.1.3 Inspecionar a Betoneira e os sistemas de alimentação de energia antes e durante a execução 
dos serviços. 
8.1.4 O cabo eletrico de alimentação da betoneira não poderá ficar diretamente no solo. Deverá 
ficar suspenso em cavalete islonte a, no mínimo, 2 (dois) metros do solo e fora do local de 
passagem. 
8.1.5 Os materiais utilizados na confecção do concreto deverão ser armazenados junto à betoneira. 
8.2 Serra Circular 
8.2.1 A serra circular deverá ser projetadapor profissional legalmente habilitado. 
8.2.2 Deverá ser disponibilizado na área da serra circular a identificação com foto do empregado 
autorizado a manusear o equipamento. 
8.2.3 A serra circular é composta por bancada, guia de alinhamento, disco de corte, coifa protetora, 
fixador, coletor de serragem, motor e transmissão de força, empurrador e cutelo divisor. 
8.2.4 Não é permitido o uso de luvas durante a operação da serra circular. 
8.2.5 A serra circular deverá ser instalada em local coberto, com piso concretado, uniforme, 
nivelado e limpo. 
8.2.6 A área deverá possuir espaço suficiente para a movimentação segura de pessoal. 
8.2.7 Possuir dispositivo de acionamento e parada de modo que não possa ser acionada 
involuntariamente ou acidentalmente. 
ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
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8.2.8 A serra circular deverá ser operada por profissional capacitado , conforme definido na NR-18 
e NR-1 e equipado com capacete, protetor auricular, protetor facial e óculos de segurança. 
8.2.9 Cumprir CHECK-LIST SERRA CIRCULAR: item 14 – recomendações de segurança 
aplicáveis ao manuseio de serra circular. 
8.2.10 Deverão ser coletados e removidos, diariamente, todos os resíduos das atividades. 
8.3 Área de Armação 
8.3.1 A área de armação deverá estar localizada distante das áreas energizadas, em local limpo, 
nivelado e coberto. 
8.3.2 A área de movimentação de vergalhões de aço deve ser isolada para evitar a circulação de 
pessoas não envolvidas na atividade. 
8.3.3 Os feixes de vergalhões de aço que forem deslocados por equipamentos de guindar devem ser 
amarrados de modo a evitar escorregamento. 
8.3.4 É proibida a existência de pontas verticais de vergalhões de aço desprotegidas. 
8.3.5 Durante a operação de descarga de vergalhões de aço, a área deverá ser isolada. 
8.4 Escavações Manuais e Mecânicas 
8.4.1 Toda atividade de escavação deverá ser precedidas de procedimento especifico para atividade. 
8.4.2 O projeto das escavações deve levar em conta a característica do solo, as cargas atuantes, os 
riscos a que estão expostos os trabalhadores e as medidas de prevenção. 
8.4.3 Conforme previsto na NR-33, deverão ser observados os requisitos mínimos para identificação 
e controle dos riscos associados à atividade de forma a garantir a segurança e saúde dos 
trabalhadores que interagem no espaço confinado. 
8.4.4 A identificação da estabilidade do talude deverá ser comprovada por laudo emitido por 
engenheiro especializado em fundações ou solo, considerados os requisitos de segurança. 
8.4.5 As escavações em áreas energizadas ou próximas a estas devem Análise de Riscos –AR 
específica. 
8.4.6 As escavações do canteiro de obras próximas de edificações devem ser monitoradas e o 
resultado documentado. 
8.4.7 As escavações com mais de 1,25m (um metro e vinte e cinco centímetros) de profundidade 
somente podem ser iniciadas com a liberação e autorização do profissional legalmente 
habilitado, devem ser protegidas com taludes ou escoramentos definidos em projeto, dispor 
de escadas ou rampas colocadas próximas aos locais de trabalho a fim de permitir, em caso 
de emergência, a saída rápida do pessoal. 
8.4.8 Providenciar escoramento para as escavações onde o terreno não apresentar estabilidade 
compatível com o talude. 
8.4.9 Os escoramentos utilizados como medida de prevenção devem ser inspecionados diariamente. 
8.4.10 Os acessos de veículos e equipamentos às áreas de escavação devem ter sinalização de 
advertência permanente e serem precedidos de Análise de Riscos –AR específica 
contemplando as condições do solo. Evitar trânsito de veículos e máquinas nas proximidades 
da escavação. 
8.4.11 Nas operações de acesso as escavações com profundidade superior a 1,25m o trabalhador 
deverá estar equipado com dispositivo antiqueda, ancorado na parte externa da escavação. 
ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
02.111-ER/GE-0001e - Página 17 de 41 Classificação: Público 
8.4.12 Quando for necessário o trânsito de pessoas sobre as escavações, devem ser construídas 
passarelas em conformidade com o item NR-18.8. 
8.4.13 Utilizar sarilhos para retirada da terra, com dispositivo autotravante da corda de serviço. 
8.4.14 Os materiais retirados da escavação deverão ser depositados a uma distância superior à metade 
da sua profundidade em relação à borda da escavação. 
8.4.15 Não é permitida a permanência de pessoas em ambiente alagado durante o procedimento de 
drenagem com utilização de bomba elétrica. 
8.4.16 Os locais onde são realizadas as atividades de escavação, fundação e desmonte de rochas, 
quando houver riscos, devem ter sinalização de advertência, inclusive noturna, e barreira de 
isolamento em todo o seu perímetro, de modo a impedir a entrada de veículos e pessoas não 
autorizadas. 
8.4.17 O tráfego próximo às escavações deve ser desviado, ou, na sua impossibilidade, devem ser 
adotadas medidas para redução da velocidade dos veículos. Fundação 
8.4.18 Prever, na Análise de Riscos – AR, a necessidade do Blaster para conduzir das atividades de 
desmonte de rocha. 
8.5 Tubulão 
8.5.1 A atividade de escavação manual de tubulão deve ser precedida de plano de resgate e remoção. 
8.5.2 Os tubulões escavados manualmente devem ser encamisados em toda a sua extensão, ser 
executados após sondagem ou estudo geotécnico local, para profundidade superior a 3 m (três 
metros), possuir diâmetro mínimo de 0,9 m (noventa centímetros) 
8.5.3 A escavação manual de tubulão acima do nível d’água ou abaixo dele somente pode ser 
executada nos casos em que o solo se mantenha estável, sem risco de desmoronamento, e seja 
possível controlar a água no seu interior 
8.5.4 Os trabalhadores envolvidos na atividade devem possuir capacitação específica de acordo com 
o Anexo I da NR-18, de acordo com a NR-33 (Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços 
Confinados) e com a NR-35 (Trabalho em Altura) 
8.5.5 As ocorrências e as atividades sequenciais da escavação manual do tubulão devem ser 
registradas diariamente em livro próprio por profissional legalmente habilitado. 
8.5.6 Nos tubulões escavado manualmente, são proibido o trabalho simultâneo em bases alargadas 
em tubulões adjacentes, sejam estes trabalhos de escavação e/ou de concretagem e de a 
abertura simultânea de bases tangentes. 
8.5.7 O equipamento de descida e içamento de trabalhadores e materiais utilizados no processo de 
escavação manual de tubulão devem dispor de sistemas de sarilho, projetados por profissional 
legalmente habilitado, fixado no terreno, fabricado em material resistente e com rodapé de 
0,2 m (vinte centímetros) em sua base, dimensionado conforme a carga e apoiado com, no 
mínimo, 0,5 m (cinquenta centímetros) de afastamento em relação à borda do tubulão, ser 
dotado de sistema de segurança com travamento, possuir dupla trava de segurança no sarilho, 
sendo uma de cada lado, possuir corda de cabo de fibra sintética que atenda às recomendações 
do Anexo II da NR-18 
8.5.8 Deve-se utilizar corda de sustentação do balde com comprimento de modo que haja, em 
qualquer posição de trabalho, no mínimo 6 (seis) voltas sobre o tambor, ter gancho com trava 
de segurança na extremidade da corda do balde. 
8.5.9 Depositar materiais longe da borda do tubulão, com distância determinada pelo estudo 
geotécnico 
ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
02.111-ER/GE-0001e - Página 18 de 41 Classificação: Público 
8.5.10 Ter cobertura quando o serviço for executado a céu aberto 
8.5.11 Isolar, sinalizar e fechar os poços nos intervalos e no término da jornada de trabalho 
8.5.12 Paralisar imediatamente as atividades de escavação no início de chuvas quando o serviço for 
executado a céu aberto 
8.5.13 Impedir o trânsito de veículos nos locais de trabalho 
8.6 Malha de terra 
8.6.1 Nos serviços de interligação de uma nova malha de terra com a existente deverá ser feito um 
by-pass nas extremidades entre as malhas com uso deluva isolante, bastão e cabo isolado, 
antes da execução da conexão definitiva. 
8.6.2 Ao executar as atividades de lançamento do fio contrapeso, certificar-se de que não há pessoas 
no raio de alcance das ferramentas e dos materiais manipulados. 
8.7 Andaimes 
8.7.1 Os andaimes deverão: 
A - posuir instrução/projeto de montagem; 
B - possuir identificação de fabricante em todas as peças; 
C – antender os requisitos dispostos na NR 18; 
D – atender os requisitos da ABNT NBR 6494; 
E – estar acompanhados da respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica, emitida por 
profissional legalmente habilitado; 
8.7.2 A atividade de montagem e desmontagem de andaimes deve ser realizada por trabalhadores 
capacitados com uso de SPIQ e que recebam treinamento específico para o tipo de andaime 
utilizado 
8.7.3 Os andaimes devem possuir registro formal de liberação de uso assinado por profissional 
qualificado em segurança do trabalho ou pelo responsável pela frente de trabalho ou da obra. 
8.7.4 O andaime tubular deve possuir montantes e painéis fixados com travamento contra o 
desencaixe acidental. 
8.7.5 É proibido utilizar andaime construído com estrutura de madeira, exceto quando da 
impossibilidade técnica de utilização de andaimes metálicos. 
8.7.6 É proibido trabalhar em plataforma de trabalho sobre cavaletes que possuam altura superior a 
1,5 m (um metro e cinquenta centímetros) e largura inferior a 0,9 m (noventa centímetros). 
8.8 Estoque de Materiais 
8.8.1 Observar as especificações técnicas das atividades civis 22.000-ER/GE-1003 – Especificação 
para obras civis de instalação de transmissão e subtransmissão, de montagem 22.000-ER/LS 
– Especificação geral para montagem de subestações convencionais. 
 
9. MONTAGEM ELETROMECÂNICA 
9.1 Cablagem e Fiação geral 
9.1.1 Ao abrir canaletas, observar postura correta do executante e sinalizar toda a sua extensão. 
9.1.2 Utilizar tapumes para canaletas abertas dentro da sala de controle da subestação/usina. 
ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
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9.1.3 Ao executar serviços dentro do cubículo com circuito energizado, utilizar luvas e manta 
isolante, multímetros CAT III ou IV, conforme instrução RH/ST – Critérios para utilização 
de capacete, manta e luvas isolantes para realização de serviços em cubículos e painéis – IST-
SESMT-4.4.6-001-002. 
9.1.4 Decapar cabos utilizando alicate/decapador apropriado. A utilização de outra ferramenta 
implica na apresentação de procedimento de trabalho que elimine o risco de corte acidental. 
9.1.5 Utilizar protetor facial, protetor auricular e camisas de manga longa no corte e furação de 
painéis. 
9.1.6 Manter boas condições de iluminação e ventilação nos cubículos e galerias. Avaliar 
necessidade de adoção de sistema auxiliar de iluminação, registrando na Análise de Riscos - 
AR o controle adotado, observando o disposto na NR-33. 
9.2 Estruturas e Arranjos 
9.2.1 Realizar análise de riscos específica junto ao PMO para avaliar a necessidade de desligar o 
banco de capacitor quando da execução de serviços em sua proximidade. Se o BC for 
desligado, executar seu aterramento. 
9.2.2 Ao executar serviços em que haja envolvimento de alimentadores de distribuição, verificar 
ausência de retorno de tensão e aterrar o circuito. 
9.2.3 Em serviços que envolvam chegadas de linhas, aterrá-las por meio de conjuntos de 
aterramento temporários, independentemente do acionamento das lâminas de terra das 
seccionadoras. 
9.2.4 Utilizar barreiras isolantes em pórticos de 13,8kV para delimitar/sinalizar a área trabalhada e 
cones e cerquites para delimitar a área no pátio da SE. As mesmas poderão ser instaladas 
somente por pessoal treinado. 
9.2.5 Todo equipamento/veículo utilizado na montagem (SEP) devem ser aterrados, inclusive o 
guindaste/guindauto. 
9.2.6 Antes de entrar em contato com os cabos condutores e para-raios, aterrá-los adequadamente. 
9.2.7 É permitida a utilização de trenas, réguas milimetradas e sondas metálicas nas SEs de 1ª Etapa. 
9.2.8 Utilizar, de preferência, cordas de fibras sintéticas no caso de içamento manual e cordas de 
fibras naturais, no caso de içamento por guinchos. 
9.2.9 Ao executar manobras com caminhão dentro de SE, designar uma pessoa para auxiliar o 
motorista. 
9.2.10 O equipamento guindauto acoplado aos caminhões deverá ser equipado com válvula de 
segurança holding e de momento de carga. 
9.2.11 Usar escada trapézio fixada ao montante da viga do pórtico para executar os serviços nas 
cadeias de isoladores. 
9.2.12 Executante de tarefa aérea deverá estar equipado com travessão ancorado na viga do pórtico 
de forma a anular o efeito de rompimento da cadeia. 
9.2.13 Cabe a todos os executantes da tarefa cumprir a orientação de que todo cabo, material ou 
equipamento que não estejam visivelmente aterrados devem ser considerados como 
energizados. 
9.2.14 A conexão da ampliação de pórticos de 13,8 kV aos existentes só poderá ocorrer após a 
instalação dos dispositivos contra subida de pequenos animais na estrutura. 
ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
02.111-ER/GE-0001e - Página 20 de 41 Classificação: Público 
9.2.15 Para utilização de cesto aéreo, deverá ser cumprido os requisitos de segurança previstos no 
Anexo II da NR-12 – Equipamentos de guindar para elevação de pessoas para realização de 
trabalho em altura (Portaria nº 293, de 08/12/2011). Observar, também, os requisitos mínimos 
de segurança do trabalho estabelecidos na NR-35 – Trabalho em altura. 
9.3 Equipamentos 
9.3.1 Atividades em mecanismos de equipamentos de alta pressão só poderão ser realizadas com 
os mecanismos despressurizados e/ou com molas descarregadas e com alimentação do motor 
desligada. Havendo necessidade de manter o mecanismo pressurizado/tensionado ou de ser 
feita a sua pressurização para comandos, essa condição deve ser registrada na Análise de 
Riscos. 
9.4 Aterramento 
9.4.1 Todo material utilizado deve resistir às solicitações elétricas e mecânicas provenientes da 
passagem da corrente máxima de curto-circuito do sistema, durante o tempo de atuação da 
proteção. 
9.4.2 Os cabos devem ser do tipo ultra flexível, possuir proteção plástica transparente, pontas 
equipadas com parafuso com terminal a compressão e conectado a garra através deste 
parafuso com duas porcas, com dispositivo autotravante e comprimento estritamente 
necessário para ligação do equipamento a terra. 
9.4.3 Os cabos deverão ser identificados de forma a permitir a verificação dos testes de resistência 
ôhmica e a rastreabilidade dos controles adotados, conforme estudo 02.111-TD/AT-2038. 
9.4.4 Manter limpos, secos e em bom estado de conservação, os materiais utilizados nos 
aterramentos. 
9.4.5 Utilizar óculos de segurança, bastão e luvas isolantes, adequados ao nível de tensão, para 
conectar os grampos do conjunto de aterramentos às partes condutoras. 
9.4.6 Em Linhas de Distribuição a execução do aterramento só poderá ser feita com utilização de 
luvas de vaqueta. 
9.4.7 Os executantes do aterramento temporário deverão manter-se afastados dos cabos de 
aterramento durante o processo de sua instalação, da execução da atividade e de sua retirada. 
9.4.8 Em estruturas de concreto e madeira, providenciar o aterramento de cada fase à malha de terra 
ou contrapeso, utilizando-se o sub-conjunto sela. 
9.4.9 Designar, diariamente, apenas um responsável pela atividade de instalação e retirada de 
conjuntos de aterramento temporário. 
9.4.10 Executar aterramento temporário em todas as instalações/equipamentos conforme NR-10. 
9.4.11 Todo equipamento próximo à linha energizada deve ser aterrado com hastes de aterramento 
ou interligado a malha de terra da SE. 
9.4.12 As hastes utilizadas deverão ter o comprimento mínimo de 1,5m e a parte cravada no solo 
deve atingir, no mínimo, 1,0m de profundidade, conforme 02118-COPDEN-0234. 
9.4.13 Após instalação ancoragem/instalação de condutores, osmesmos deverão ser aterrados. 
Aplicam-se os critérios de segurança previstos na instrução MT/SE-00442. 
 
 
 
ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
02.111-ER/GE-0001e - Página 21 de 41 Classificação: Público 
10. LINHA DE TRANSMISSÃO 
10.1 A botina de segurança a ser utilizada deverá possuir cadarço e furos sem ilhós, conforme a 
especificação 02.118 CEMIG 82, conjugada com perneira de couro sintético com regulação e 
fechamento em velcro, com fixação extra de duas tiras de nylon e fecho plástico de fixação 
tipo engate rápido com furos para ajuste e travamento do cadarço, conforme a especificação 
02.118 CEMIG 611. 
10.2 Faixa 
10.2.1 Obter permissão e anunciar-se antes de entrar em terreno de terceiro. 
10.2.2 Não permitir que pessoas fiquem no raio de alcance das ferramentas manuais e dos materiais 
manuseados. 
10.2.3 O empregado deverá utilizar calça, camisa com mangas longas, bota de campanha, ou botina 
e perneira, óculos de segurança, luvas raspa e capacete com jugular. 
10.2.4 Proceder rigorosa inspeção na poda de árvores a fim de verificar a existência de colmeias, 
marimbondos e redes elétricas. 
10.2.5 A foice somente deverá ser utilizada no corte de pequenos galhos e no desmatamento. Durante 
os deslocamentos, a foice deverá estar com a parte cortante protegida/coberta 
10.2.6 O operador de motosserra deverá estar equipado com roupas protetoras apropriadas para 
motosserristas: botina bico aço, perneira, protetor auricular e óculos de segurança, conforme 
orientação do fabricante, bem como estar de posse do registro e da licença de uso do 
equipamento. 
10.2.7 Manter todo o pessoal fora do raio de tombamento da árvore. 
10.2.8 No tombamento de árvores, ancorar com cabos de aço ou cordas a parte superior do tronco, 
onde for necessário dirigir a queda. 
10.2.9 A equipe executora deverá estar equipada com rádio de comunicação. 
10.2.10 Bloquear o religamento automático das LD antes de iniciar a poda ou corte de árvores. 
10.2.11 Não é permitido o uso de mira metálica. Será permitido o uso de trena metálica, mediante 
registro na Análise de Riscos – AR, nas atividades de escavação, nivelamento de base, 
reaterro ou concretagem. 
10.2.12 Seguir os procedimentos da MT-LD-00059 em caso de cortes/podas próximas a 
linhas/redes energizadas 
10.3 Escavações Manuais e Mecânicas 
10.3.1 Ver Obras Civis, item 8.4. 
10.4 Operações de Estaqueamento 
10.4.1 Para as atividades de cravamento de estacas, observar seu posicionamento nas guias dos bate 
estacas e a utilização de corrente envolvendo-as de maneira a evitar seu tombamento em caso 
de eventual rompimento do cabo. 
10.4.2 Os bate-estacas devem estar firmemente apoiados em plataformas resistentes. 
10.4.3 Prover os operadores de bate-estacas e seus auxiliares com os seguintes EPI: capacetes, luvas 
de raspa, calçado com biqueira de aço, protetor auditivo, cinto de segurança e óculos de 
segurança. 
10.4.4 Nas operações com solda elétrica, o dispositivo usado para manusear eletrodos deve ter 
ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
02.111-ER/GE-0001e - Página 22 de 41 Classificação: Público 
isolamento adequado. 
10.4.5 Aterrar a carcaça da máquina de solda elétrica. 
10.5 Concretagem 
10.5.1 Nas operações de concretagem, fazer o enchimento de concreto com controle visual das 
formas, especialmente quando a aplicação é feita com vibração mecânica. 
10.5.2 Prover o operador da betoneira e do vibrador de concreto com botas impermeáveis, luvas, 
óculos de segurança, capacete e protetor auditivo. 
10.5.3 Ao manusear saco de cimento, usar máscara com filtro de poeira e óculos de segurança. 
10.6 Reaterro 
10.6.1 Para as atividades de reaterro, prover o trabalhador com os seguintes EPI: capacete, óculos de 
segurança, luvas de raspa e botas de segurança, máscara contra gases (quando a execução for 
mecânica) e protetor auricular. 
10.6.2 Para as atividades de reaterro mecanizado, os empegados deverão estar equipados com botinas 
com biqueira de composite ou de outro material com resistência mecânica equivalente. 
10.6.3 Sinalizar e delimitar a área onde haja movimento de máquinas pesadas. 
10.7 Contrapeso 
10.7.1 Ao executar as atividades de lançamento do fio contrapeso, certificar-se de não há pessoas no 
raio de alcance das ferramentas e dos materiais manipulados. 
10.7.2 Para eliminar o risco de choque elétrico, conforme NR-10, os executantes das tarefas de 
medição de resistividade de solo não poderão manusear as hastes durante a fase de aplicação 
de corrente para execução das medições. Para consolidar a efetividade da ação, os envolvidos 
na tarefa deverão estar equipados com rádios de comunicação e luvas isolantes. 
10.8 Estruturas de Madeira e de Concreto 
10.8.1 As cintas têxteis utilizadas para içamento de cargas deverão apresentar, de forma indelével, a 
etiqueta do fabricante contendo informações da sua capacidade de carga de forma a viabilizar 
a rastreabilidade de seus dados cadastrais e as formas de laços para aplicação das cargas 
previstas. 
10.8.2 Para escalada de poste, usar cinturão tipo paraquedista, com dispositivo antiqueda (estropo e 
travaquedas), escadas amarradas à estrutura ou degraus de fibra até atingir a posição desejada 
de trabalho. Seguir critérios da MT-LD-00047. 
10.9 Estruturas Metálicas 
10.9.1 Na execução das montagens de torres havendo o içamento manual, o “facão” (ou mastro 
auxiliar) deve ser adequadamente fixado à estrutura, para garantir uma distribuição uniforme 
de esforços sobre estrutura que está sendo montada. 
10.9.2 Instalar dois pontos de ancoragem provisória em cada um dos pés da estrutura defasados em 
ângulo de 120°. 
10.9.3 Os empregados deverão fazer uso de dispositivo antiqueda durante toda a montagem das 
estruturas, sendo proíbido o uso de talabarte Y em alturas inferiores ao definido na ZLQ do 
mesmo. 
 
 
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10.10 Estruturas Estaiadas 
10.10.1 O içamento de estruturas estaiadas somente será permitido quando todas as suas peças 
estiverem montadas em seu corpo. 
10.10.2 Durante o processo de içamento das torres é obrigatório utilizar 2(dois) estais provisórios em 
cada montante em ângulo de 120°. 
10.10.3 Imediatamente após o içamento os estais devem ser tensionados e travados. 
10.11 Trabalhos Próximos a Linhas energizadas 
10.11.1 Para as atividades próximas a linhas energizadas, cumprir todas as determinações 
preventivas estabelecidas no documento 02.118-COPDEN- 234 – Medidas de Segurança a 
Serem Adotadas Durante a Construção de LT Paralela a Outras LT Energizadas. 
10.11.2 Malha de Equipotencialização 
 
 
 
 Ações/equipamentos que garantirão a segurança de pessoal, instalações e equipamentos em caráter 
coletivo: 
• Conjunto de aterramento temporário na saída das bobinas equipados com contato deslizante, quando 
da proximidade de circuitos energizados. 
• Roldanas com aterramento deslizante para cabos condutores. 
• Montagem de malhas de equipotencial para as atividades de lançamento, emendas e prensagem de 
terminais de ancoragem de cabos condutores e para-raios. 
10.12 Cabos Condutores e Para-raios 
10.12.1 Em lançamento manual dos cabos para-raios e condutores devem ser instalados aterramentos 
móveis nas saídas das bobinas. 
10.12.2 No caso de proximidade ou paralelismo com linhas energizadas, o pessoal que estiver em 
contato com o cabo deve utilizar luvas com isolamento para a classe 0,5kV, protegida por 
luvas de couro. 
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02.111-ER/GE-0001e - Página 24 de 41 Classificação: Público 
10.12.3 Utilizar rádio portátil para comunicação entre os empregados que estiverem puxando o cabo 
e aqueles que estiverem controlando a bobina e os cabos ao longo do vão. 
10.12.4 Desenergizar e aterrar, sempre que tecnicamente possível, todas as linhas de energia, 
qualquer seja sua nomenclatura, capazes de gerar riscos de choque elétrico paraos 
executantes das tarefas de lançamento de cabos para-raios e condutores. 
10.12.5 Quando houver paralelismo com linha energizada, os cabos lançados devem ser mantidos 
aterrados em pontos previamente definidos, conforme 02.111-COPDEN-0234. 
10.12.6 Quando houver paralelismo, deverão ser utilizadas roldanas dotadas de aterramento móvel 
em todo circuito. 
10.12.7 Nas emendas dos cabos condutores e para-raios, instalar aterramentos através de hastes, 
equalizando os potenciais dos dois segmentos dos cabos. 
10.12.8 No lançamento de cabos sobre RD e LD, onde não houver possibilidade de desligamento dos 
circuitos energizados, estes circuitos deverão ser segregados conforme NR-10. 
10.12.9 Deverá ser avaliada junto às gerências operacionais da distribuição a possibilidade de 
instalação de calhas flexíveis isolantes nos condutores das linhas de distribuição a fim de 
controlar os riscos elétricos decorrentes da atividade. 
10.12.10 Para a execução da montagem dos cavaletes, próximos a circuitos energizados onde não 
houver possibilidade do seu desligamento, estes circuitos deverão ser segregados conforme 
NR-10, item 10.2.8. 
10.12.11 Os cavaletes de proteção para lançamento de cabos sobre rodovias, ferrovias e demais 
interferências deverão ter redes formadas com cordas, confeccionados de forma a impedir 
o contato acidental com circuitos energizados. 
10.12.12 No lançamento de cabos em travessias ou em paralelismo com linhas energizadas, solicitar 
o bloqueio dos relés de religamento automático das linhas. 
10.12.13 Antes de entrar em contato com os cabos condutores e para-raios, utilizar detector de tensão 
modelo indução ou contato e aterrá-los. 
10.12.14 Após instalação ancoragem/instalação de condutores, os mesmos deverão ser aterrados. 
Aplicam-se os critérios de segurança previstos na instrução MT-LD-00066. 
10.12.15 Usar escada fixada no montante da mísula ou na viga do pórtico para executar os serviços 
nas cadeias de isoladores. O executante deverá estar equipado com uma corda ou estropo 
ancorado na mísula da torre ou viga do pórtico de forma a anular o efeito de rompimento 
da cadeia de isoladores. 
10.12.16 Mesmo com o emprego de “bicicletas” nos serviços de cabos, os montadores devem fazer 
uso do cinto de segurança tipo paraquedista com travessão e linha de vida, ancorados nos 
cabos para-raios e condutores, quando tecnicamente viável. 
10.12.17 Não é permitida a descida e passagem do montador de um cabo para outro no meio de vão, 
o montador deverá retornar até a mísula. 
10.13 Estoque de Materiais 
10.13.1 Para as atividades de montagem de LD, observar as especificações de montagem de linha 
22.000-ER/LS – Especificação para construção de linhas aéreas de transmissão e 
subtransmissão. 
10.13.2 Para as atividades de desmontagem de LD, observar os critérios de segurança previstos no 
documento 30.000-OT/LT1-0269 – Instrução para desmontagem de linhas de transmissão 
ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
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11. TESTES E COMISSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS 
11.1 Recomendações Gerais 
11.1.1 Identificar se todos os envolvidos na execução da tarefa estão fisicamente, psicologicamente 
e tecnicamente aptos. 
11.1.2 Levantar no local todos os pontos energizados, desenergizados e passíveis de energização, 
considerando as distâncias de segurança conforme NR-10. 
11.1.3 Checar e confirmar o ponto a ser trabalhado e a viabilidade de execução do serviço com uso 
de diagrama de operação in loco antes da realização do serviço. 
11.1.4 Delimitar e sinalizar a área de trabalho e os equipamentos sob intervenção. 
11.1.5 Confirmar ausência de tensão nos pontos desenergizados. 
11.1.6 Definir os pontos a serem aterrados, anotando-os na respectiva PT. 
11.1.7 Etiquetar ou bloquear todos os equipamentos e dispositivos de comando conforme condições 
requeridas. 
11.1.8 Retirar e etiquetar todos os fusíveis de TP que garantem o isolamento da alta tensão. 
11.1.9 Garantir que os dispositivos que receberão intervenção estão abertos, suas molas 
descarregadas e outros meios de fechamento bloqueados. 
11.1.10 Aterrar os pontos de retorno, quando desenergizados, eliminando o risco de energização 
acidental. 
11.1.11 Usar luvas isolantes, em conjunto com a luva de proteção mecânica, para fazer conexão ou 
desconexão de cabos e/ou equipamentos passíveis de energização. 
11.1.12 Usar ferramentas que possuam isolamento elétrico adequado às tensões envolvidas, 
conforme NR-10. 
11.1.13 Utilizar pontes (jumpers) protegidos por fusível dimensionado para corrente máxima de um 
Ampere (1A) para executar o fechamento de pontos para testes operativos. 
11.1.14 Somente isolar pontas de cabos com fita isolante apropriada. Não improvisar proteções com 
fita crepe. 
11.1.15 Identificar todos os riscos com produtos químicos. 
11.1.16 Analisar os riscos da movimentação de pessoas na casa de controle e pátio da SE e de 
veículos no pátio da SE nas vias de circulação devido às novas configurações decorrentes da 
ampliação. 
11.1.17 Retirar empregados da área durante o processo da primeira energização de equipamentos. 
11.1.18 Elaborar e observar os Planos de Atuação – PA para comissionamento de equipamentos de 
proteção, controle e automação e cumprir os procedimentos técnicos e recomendações 
preventivas determinadas pelo fabricante e especificações da CEMIG. 
11.2 Riscos de desligamentos – TRIP 
11.2.1 Analisar os riscos de TRIP acidentais: 
11.2.1.1 Ferramentas inadequadas e desenhos desatualizados. 
11.2.1.2 Incoerência entre OM, OS e PT. 
11.2.1.3 Toques ou acionamentos involuntários. 
ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
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11.2.1.4 Acesso indesejável a equipamentos semelhantes. 
11.2.1.5 Falha na comunicação. 
11.2.1.6 Substituição de integrantes da equipe. 
11.2.1.7 Trabalhos com mais de uma equipe ou equipe multidisciplinar. 
11.2.1.8 Prazo inadequado para o serviço. 
12. TRABALHOS PRÓXIMOS A CIRCUTOS ENERGIZADOS 
12.1 Recomendações Gerais 
12.1.1 Em atividades próximas a circuitos energizados, deverão ser respeitadas as distâncias de 
segurança do ponto energizado conforme tabela abaixo: 
 
 
 
12.1.2 Em atividades em pórticos energizados, onde haja necessiadde de utilização de calhas e 
barreiras, deverão ser seguidos os critérios da instrução MT-SE-00443. 
12.1.3 Deverá ser verificado, junto às equipes locais da SE e diagramas elétricos específicos, a 
existência de equipamentos que possam gerar riscos de natureza elétrica para os executantes 
da tarefa. 
12.1.4 As atividades em cubículos deverão seguir as instruções contidas na instrução IST-SESMT-
4.4.6-001-002 – Critérios para utilização de capacete, manta e luvas isolantes para realização 
de serviços em cubículos e painéis. 
12.1.5 Nos trabalhos em porticos energizados, deverão ser seguidos os procedimentos da IM-SE-
00446 – Procedimentos para supervisão de trabalhos em pórticos de SE de 13,8KV e 23KV. 
12.1.6 Os equipamentos e ferramentas utilizados em circuitos energizados deverão atender as 
determinações da IT-SESMT-4.5.1-001 Critérios para Ensaios Elétricos em EPIs, EPCs e 
Ferramentas Isoladas. 
12.1.7 O manuseio de escada extensível em estações energizadas, deverá obrigatoriamente ser 
realizado com auxílio de outra pessoa. 
13. VEÍCULOS , EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS 
13.1 Recomendações Gerais 
13.1.1 Todos os veículos, equipamentos e ferramentas devem ser apresentados para a fiscalização de 
obras antes do início de atividades para avaliação através dos guias de inspeção de veiculos 
e ferramental (ISVV e ISVF) e posteriormente liberação para as atividades. 
13.1.2 Os veículos deverão ser identificados nas portas dianteira com adesivo “A Serviço da CEMIG 
D”. 
1.1.1 É vetado o aluguel e/ou a utilização em serviço de veículos próprios dos prestadores e 
empregados da CONTRATADA. 
1.1.2 Expressamente proibido uso de pneus dianteiros remoldados,recauchutados ou reformados, 
Tensão 
Distância fase-terra Trabalho à 
distância e ao potencial 
Distância fase-fase Trabalho ao potencial 
13,8 kV 0,50 m Não se aplica 
23,1 kV 0,60 m Não se aplica 
34,5 kV 0,75 m 1,40 m 
69 kV 0,90m 1,40 m 
138 kV 1,20 m 1,55 m 
161 kV 1,60 m 1,70 m 
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02.111-ER/GE-0001e - Página 27 de 41 Classificação: Público 
1.1.3 Proibido uso pneus remoldados, recauchutados ou reformados sem o selo do INMETRO no 
eixo traseiro de veículos. 
1.1.4 Proibido uso de pneus de modelo diferente (frisos e desenhos) considerando cada eixo do 
veículo. 
1.1.5 Na utilização de guindastes deverão ser seguidos os critérios da IST-SESMT-4.4.6-012-001– 
Critérios de segurança para operação de guindauto. 
1.1.6 Deverão ser realizados os ensaios elétricos em equipamentos e ferramentas para utilização no 
SEP, de acordo com as especificações técnicas e padrões de segurança. Conforme instruções 
IT-SESMT- 4.5.1-001, IT-SESMT-4.5.1-002 e IT-SESMT-4.5.1-003) 
1.1.7 Cintas que apresentarem os defeitos descritos a seguir não poderão ser utilizadas: 
o Cinta plana gasta por abrasão; 
o Não possuírem targeta de identificação/orientação de manuseio ou estarem ilegíveis; 
o Corte no sentido longitudinal superior a 10% da medida da largura da cinta. 
 
 
 
 Abrasão Etiqueta corte Longitudinal 
 
 
1.1.8 Será permitido o uso de aparelho de comunicação pelos executantes nas atividades que 
requeiram comunicação para execução da tarefa ou com órgãos de apoio, desde que fora da 
zona controlada (anexo I da NR10). 
1.1.9 Deverão ser fornecidos os recursos necessários para iluminação emergencial de cubículos e 
galerias de cabos. 
1.1.10 Equipamentos/máquinas estacionárias deverão estar aterradas através da conexão à malha 
terra da SE. 
1.1.11 Deverão ser cumpridas as recomendações de segurança determinadas pelo fabricante do 
equipamento e as previstas na Análise de Riscos – AR específica da atividade. 
 
Nome Fabricante 
ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
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1.1.12 No uso de motosserras, os critérios abaixo serão considerados falhas de segurança: 
• operar motosserras em locais instáveis ou em altura superior ao ombro; 
• abastecer motosserra com o motor ligado ou quente; 
• transportar motosserra com o motor em funcionamento; 
• transportar motosserra segurando-a de outra forma que não seja pela empunhadura (alça) frontal, 
bem como com o silenciador quente do mesmo lado do seu corpo e com o sabre voltado para 
frente; 
• operar motosserra que não possuir ou estiver em más condições de uso, dentre outros, os 
seguintes equipamentos de bloqueio e proteção: o travão ou trava de segurança, bloqueio de 
acelerador, retentor de corrente, protetor da mão direita, sistema antivibração, contato de 
paragem e silenciador; 
• colocar motosserra em funcionamento com a mesma no ar (sem apoio) ou com a corrente em 
contato com algum objeto; 
• operar motosserra utilizando somente uma das mãos; 
• operar motosserra com a alavanca do freio de segurança desabilitada pelo operador. 
• Realizar escalada transportando a motosserra; 
A motosserra deverá possuir capa de proteção para a corrente e o sabre; 
1.1.13 A motosserra deverá possuir capa de proteção para a corrente e o sabre; 
1.1.14 Não poderá ser utilizada nos trabalhos em altura sem que esta esteja amarrada em um ponto 
seguro. 
1.1.15 A motosserra deverá possuir carenagem de proteção das partes aquecidas. 
1.1.16 Para trabalhos realizados em altura, só será permitida a utilização de motosserra de pequeno 
porte (até 40 cc) e especificada pelo fabricante para este tipo de atividade. 
1.1.17 Quando da utilização da motosserra nos trabalhos em altura, o integrante da equipe que tiver 
o treinamento poderá ligar a motosserra sem a utilização da calça 360º (calça para 
motosserrista) e luva especifica, desde que, apoiado em solo firme e o freio da corrente 
acionado. 
1.1.18 EPIs para motosserrista: 
• Capacete com protetor facial (viseira). 
• Óculos de proteção. 
• Protetor auditivo tipo concha. 
• Luva de proteção específica para trabalho com motosserra. 
• Bota com biqueira de aço ou composite. 
• Botina com biqueira de aço ou composite com perneira. 
 • Calça de proteção (anti-corte 360º) para trabalho com motosserra. 
1.1.19 Cumprir o procedimento preventivo descrito pelo fabricante e IST-SESMT-4.4.6-012-002a – 
Critérios de segurança para operação de motosserra e similares. 
 
ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
02.111-ER/GE-0001e - Página 29 de 41 Classificação: Público 
 
1. Lista de verificação de documentos 
 
Contrato: Data: 
Obra: 
Descrição: 
Documentação de Segurança inserida e aprovada no GESET (aba aplicações) ou em meio físico no 
canteiro de obras: 
 
Item 
 
Descrição Conforme 
Não 
conforme 
Não 
aplicável 
1 
PCMSO - Programa de Controle Médico e
 Saúde Ocupacional 
 
2 ASO - Atestado de Saúde Ocupacional 
3 
Avaliação e Controle das Exposições Ocupacionais a 
Agentes Físicos, Químicos e Biológicos – NR-9 
 
4 PCA - Programa de Conservação Ambiental 
 
5 
PCMAT - Programa de Condições e Meio Ambiente de 
Trabalho na Indústria da Construção (equipe igual ou maior 
que 20 trabalhadores) – Obras mobilizadas antes 
03/01/2022. 
 
6 
Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) Obras 
mobilizadas a parti 03/01/2022. 
 
 
7 
Comprovação de treinamento admissional e periódico ou 
ordens de serviço conforme NR-18, item 18.28, visando a 
garantir a execução de suas atividades com segurança, com 
carga horária mínima 6 (seis) horas. 
 
 
8 
Comprovante de qualificação conforme NR-18, item 
18.37.5, evidenciando: capacitação mediante treinamento na 
própria empresa; curso em instituição de ensino; 
experiência de no mínimo 6 (seis) meses na função. 
 
 
9 
Certificado de capacitação, conforme previsto na NR-10, 
com carga horária de 80h para os empregados que 
interajam com o SEP. 
 
 
10 
Autorização formal/nível de abrangência, conforme NR-10, 
item 10.8.4 e 10.8.5. 
 
11 Contrato e Anexos 
12 
Certificado de capacitação, qualificação e autorização nos 
termos da NR12 – Segurança no trabalho em máquinas e 
equipamentos, NR33 – Segurança e saúde no trabalho em 
espaços confinados e NR35 – Trabalho em altura. 
 
 
ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
02.111-ER/GE-0001e - Página 30 de 41 Classificação: Público 
 
 
Documentação de Segurança dispónivel em meio físico no canteiro de obras: 
 
Item 
 
Descrição 
Conforme Não 
conforme 
Não 
aplicável 
1 Comprovante de Comunicação de Início de Obras à MTE 
 
2 
Alvará de licença de localização e funcionamento 
expedido pela prefeitura do município da obra. 
 
3 
Requisitos Básicos para Contratação de Serviços em 
Subestações da Distribuição e ou Linha de Distribuição 
 
4 
Procedimentos das atividades a serem executadas 
(metodologia de trabalho) juntamente com a lista de 
treinamento da força de trabalho no mesmo. 
 
5 Lista atualizada com a relação dos empregados, função e 
data de admissão na Contratada. 
 
6 
Plano de Contingência: 
Endereço e telefone de hospital; meio de transporte e rota a 
ser cumprida em caso de atendimentos emergenciais; 
pessoas que deverão ser comunicadas imediatamente após a 
ocorrência. 
 
7 Plano de Segurança no Trabalho 
 
8 Fluxograma de comunicação de acidente e a lista de 
treinamento da força de trabalho no mesmo. 
 
9 Ficha de EPI atualizada 
 
Observações: 
 
 
CEMIG 
Fiscal: 
 
 
 Contratada 
Responsável (Engenheiro, TST, Supervisor ou Encarregado): 
 
 
 
http://gedex/GESET/Aplicacao/Perfil?name=37.608.361%2F0001-25
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