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Classificação: Público T O T A L D IS T R IB U IÇ Ã O A U T O M Á T IC A D E C Ó P IA S D IS T R . Q T D E /T IP O O R G Ã O E RDF LCM 16/03/22 JWC Revisão para anteder Atualização da NRs e ACR- MT-EA-00001, NEXO - IT-SESMT-4 5 3-002b D GCMC RCD 30/09/16 CJA Revisado para atender SIMASP C GCMC JWC 16/12/13 AMM Revisado para atender alteração Norma (NR) MTE B GCMC JOCL 15/12/10 AMM Revisado para atender SIMASP A RLF MPF 25/07/07 BSLM Revisado para atender GEDOC REV. FEITO VISTO DATA APROV. DESCRIÇÃO Companhia Energética de Minas Gerais Sistema Elétrico PROJ. VISTO ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO EM OBRAS DE LINHAS E SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO Nº GCMC JOCL 02.111-ER/GE- 0001 DES. APROV. AMM CLASSIFICAÇÃO CONT. DATA GCMC 16/12/2013 FOLHA 01 ARQ 02.111-ER/GE-0001e - Página 2 de 41 Classificação: Público ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 3 2. NOTAS GERAIS ..................................................................................................... 3 3. REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 4 4. DEFINIÇÕES .......................................................................................................... 5 5. CONDIÇÕES GERAIS ............................................................................................ 6 6. CANTEIRO DE OBRA .......................................................................................... 10 7. AREAS DE VIVÊNCIA .......................................................................................... 13 8. OBRAS CIVIS ....................................................................................................... 15 9. MONTAGEM ELETROMECÂNICA ...................................................................... 18 10. LINHA DE TRANSMISSÃO .................................................................................. 21 11. TESTES E COMISSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS .................................... 25 12. TRABALHOS PRÓXIMOS A CIRCUTOS ENERGIZADOS ................................ 26 13. VEÍCULOS , EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS ............................................ 26 1. Lista de verificação de documentos ................................................................. 29 14. LISTA DE VERIFICAÇÃO SERRA CIRCULAR ................................................... 36 15. LISTA DE VERIFICAÇÃO SOLDA OXI-ACETILÊNIO ......................................... 39 16. REVISÃO .............................................................................................................. 41 ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 02.111-ER/GE-0001e - Página 3 de 41 Classificação: Público 1. INTRODUÇÃO Esta especificação tem por objetivo padronizar os critérios para execução de atividades da EA e que irão nortear as atividades desenvolvidas por empregados autorizados a proceder à inspeção nas fases de planejamento, construção e recepção de obras de linhas e subestações de distribuição, associadas aos empreendimentos da Superintendência de Expansão e Manutenção de Alta Tensão da Distribuição - EA. A implantação desta especificação possibilitará: Maior índice de segurança praticada na execução dos trabalhos. 2. NOTAS GERAIS 2.1 Aplica-se o disposto nesta especificação aos empregados de empresas contratadas que estejam expostos a riscos elétricos e outros riscos associados à função (riscos adicionais). 2.2 É assegurada autonomia aos empregados responsáveis pela fiscalização de obras para aplicação dos critérios de que trata esta Especificação, de forma a assegurar a prática do comportamento seguro e a eliminação dos acidentes que poderiam advir em decorrência do descumprimento das ações corretas. 2.3 As dúvidas originadas durante as atividades de fiscalização realizadas nos termos desta especificação serão dirimidas pelo órgão responsável por sua atualização e publicação. 2.4 EPI utilizado sem o devido Certificado de Aprovação - CA é considerado equipamento sem condição de uso. 2.5 Considera-se sem condições de uso o equipamento, ferramenta, EPI, EPC e uniforme em que a irregularidade existente comprometa sua finalidade, bem como aquelas que tenham suas características modificadas. Estas condições deverão ser registradas no DO – Diário da Obra. 2.6 Todos empregados da contratada, inclusive os subcontratos, deverão estar admitidos no GESET. 2.7 Os empregados do empreendimento deverão ter disponibilizado no canteiro da obra (base) cópia legível dos seus comprovantes de qualificação, habilitação, capacitação e autorização nos termos exigidos pela NR-01, NR-10, NR-11, NR-12, NR-18, NR-33, NR-35, demais normas aplicaveis e pelas cláusulas contratuais. 2.8 Considera-se “atividade com alto potencial de risco de acidente” aquela relacionada diretamente com o Sistema Elétrico de Potência – SEP, desenvolvida na proximidade da zona controlada, em zona controlada, em zona de risco, espaço confinado e trabalho em altura. 2.9 Considera-se “atividade com baixo potencial de risco de acidente” aquela não relacionada diretamente com o Sistema Elétrico de Potência – SEP, desenvolvida em zona livre, fora de espaço confinado e quando não existir a condição de trabalho em altura. 2.10 O pátio da SE (área britada) deverá ser considerado como área de “trabalho em proximidade” nos termos da NR-10, para efeitos de atendimento às medidas de segurança contidas na norma. Portanto, as atividades de natureza civil desenvolvidas nesta área deverão ser segregadas do SEP. Na impossibilidade da segregação o equipamento envolvido deverá ser desligado e os empregados deverão atuar sob a responsabilidade de profissional habilitado e autorizado. ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 02.111-ER/GE-0001e - Página 4 de 41 Classificação: Público 3. REFERÊNCIAS 3.1 02.111-MS/AS1-6 - Condições Gerais para Prestação de Serviços de Obras de Transmissão sob Regime de Empreitada. 3.2 02.118-COPDEN-72 - Recomendações Básicas para Segurança no Trabalho em Subestações Energizadas ou Parcialmente Energizadas (conexão de ampliação de malha terra). 3.3 02.118-COPDEN-234 - Medidas de Segurança a Serem Adotadas Durante a Construção de LT Paralelas a outras Linhas Energizadas. 3.4 02.118-CEMIG-732A – Capacete de Segurança Sem Aba Frontal Classe AB. 3.5 Norma Liberação de Equipamentos do Sistema - 01000-DGT versão vigente. 3.6 Instruções Normativas da Cemig (DPR-15, de 20/02/2004, Memorando 005/06, de 24/01/2006). 3.7 Normas Regulamentadoras - NR, aprovadas pela Portaria 3214, de 08 de junho de 1978, do MTE. 3.8 Resolução 307, de 05 de julho de 2002 – CONAMA – Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para gestão dos resíduos da construção civil. 3.9 CIRCULAR DPR /40/1999 - Política Interna da Cemig - Óleo Isolante e Ascarel - Diretrizes para a adequação ambiental - Nº de registro na AD/ID2: 21-262.714 – B. 3.10 CIRCULAR DPR /11/2000 - Manuseio, transporte, armazenamento e destinação final de: Bateria; Lâmpada de iluminação pública; Reator de lâmpada de iluminação pública; Pino de isolador; Capacitor de potência; Sucata de chumbo; Isolador de vidro; Vidro; Lâmpada fluorescente para iluminação predial e áreas externas; Sucata metálica; Sílica-gel; Tambor; Tinta e Solvente; Ascarel. Critérios básicos de projetos para resíduos de óleo; Procedimentos gerais para manuseio de óleos; Regulamentação do transporte de produtos perigosos; Armazenamento e destinação final de postes danificados. 3.11 CIRCULAR DPR /45/2000 - Requisitos mínimos de adequação ambiental. 3.12 CIRCULAR DPR /05/2001 - Manual de transportes de cargas perigosas/Pequenas cargas - Nº de registro na AD/TE2: 21-267.985-B.3.13 CIRCULAR DPR /56/2003 - Política Interna da Cemig - Óleo e Graxa Lubrificante Aplicados nas Instalações Industriais da Empresa - Diretrizes para a Adequação Ambiental - nº de registro na AD/ID: 28.252.7 – B. 3.14 Responsabilizações e penalidades pelo descumprimento da política de segurança, saúde e bem-estar – IP8.3. 3.15 Memorando RHST-391_2011_Cumprimento das normas regulamentadoras – NR, do MTE. 3.16 Memorando RH Informa nº 08/2007, de 12/02/2007. http://cemignet0/wempreen/0429amb/normas/circular_4099.htm http://cemignet0/wempreen/0429amb/normas/circular_112000.htm http://cemignet0/wempreen/0429amb/normas/circular_452000.htm http://cemignet0/wempreen/0429amb/normas/circular_0501.htm http://cemignet0/wempreen/0429amb/normas/circular_562003.htm ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 02.111-ER/GE-0001e - Página 5 de 41 Classificação: Público 4. DEFINIÇÕES 4.1 ACR – Análise e Controle dos Riscos – Compreende as etapas: APR, AR e APT conforme MT-EA-00001 Análise e Conrtole de Riscos. 4.2 ÁREA DE VIVÊNCIA – Áreas destinadas a suprir as necessidades básicas humanas de alimentação, higiene, descanso, lazer, convivência e ambulatória, devendo ficar fisicamente separadas das áreas laborais. 4.3 ATERRAMENTO ELÉTRICO – ligação elétrica efetiva e confiável intencional a terra. 4.4 CA – Certificado de Aprovação. 4.5 CANTEIRO DE OBRA – Área de trabalho fixa e temporária, onde se desenvolvem operações de apoio e execução de uma obra. 4.6 CAT – Comunicação de Acidente do Trabalho 4.7 COD – Centro de Operação da Distribuição 4.8 CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito 4.9 COS – Centro de Operação do Sistema 4.10 DDR–Dispositivo Diferencial Residual 4.11 DRA–Dispositivo de Religamento Automático 4.12 GESET - Gestão Eletrônica de Documentos de Saúde e Segurança do Trabalho. 4.13 EPI – Equipamento de Proteção Individual 4.14 EPC–Equipamento de Proteção Coletiva 4.15 ENCARREGADO DE EQUIPE – Pessoa que coordena a equipe no ponto de trabalho (LD e SE). 4.16 FISPQ – Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico 4.17 IT – Instrução de Trabalho 4.18 LD – Linha de Distribuição – tensão ≤ 138kV 4.19 LT – Linha de Transmissão – tensão ≥230kV 4.20 MOPP – Movimentação Operacional de Produtos Perigosos 4.21 ND – Norma de Distribuição 4.22 NR – Norma Regulamentadora 4.23 PMO – Posto de Manutenção e Operação 4.24 PCA – Proteção Controle e Automação 4.25 PLE – Pedido de Liberação de Equipamentos 4.26 PT – Permissão para Trabalho 4.27 RD – Rede de Distribuição 4.28 RT – Responsável Técnico 4.29 SE – Subestação 4.30 SEP – Sistema Elétrico de Potência 4.31 SESMT– Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 02.111-ER/GE-0001e - Página 6 de 41 Classificação: Público 4.32 NEXO - Sistema corporativo de SST. 4.33 SUPERVISOR DE SERVIÇO – Pessoa que coordena as intervenções nas instalações (LD e SE) 4.34 SPIQ: Sistema de Proteção Individual contra Quedas, constituído de sistema de ancoragem, elemento de ligação e equipamento de proteção individual, em consonância com a NR-35. 4.35 VEÍCULO DE MÉDIO E GRANDE PORTE – Veículos cujo Peso Bruto Total – PBT seja igual ou superior a 3500 kg. 5. CONDIÇÕES GERAIS 5.1 Todos os empregados da CONTRATADA, inclusive os empregados SUBCONTRATADOS, deverão estar admitidos no GESET e alocados nos respectivos contratos de atução com todos os documentos aprovados e com status de liberados no sistema. 5.2 A não admissão dos empregados no sistema GESET, a não alocação no contrato de atuação, Status irregular, é impeditivo para atuarem nos contratos CEMIG. 5.3 Manter na obra cópia da comunicação de início de obra, feita junto a Delegacia Regional do Trabalho, informando a data de início e término, tipo da obra, endereço e o número máximo de trabalhadores previstos. 5.4 Manter na obra cópia do Alvará de licença de localização e funcionamento expedido pela prefeitura do município da obra. 5.5 Disponibilizar no canteiro de obras base, os documentos em meio fisco e, para os canteiros de obras avançados, recurso de acesso digital aos documentos postado no GESET e aprovador pelo RT (PCMSO, ASO, Treinamentos, Autorização e Instrução Formal conforme NR-10, Avaliação e Controle das Exposições Ocupacionais a Agentes Físicos, Químicos e Biológicos, Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR). Para o PCMAT existente antes da entrada em vigência da NR-18 terá validade até o término da obra a que se refere. 5.6 Disponibilizar na obra, o livro de registro e inspeção do trabalho, quadro de horário, PLE e PT quando aplicável. 5.7 Apresentar relação de todos os equipamentos de segurança, EPI e EPC, com seus respectivos CA gravados de forma indelével. 5.8 Fornecer gratuitamente aos empregados todos os equipamentos de proteção individual, coletiva e vestimentas de trabalho. 5.9 É obrigatória a adoção de dispositivos antiqueda para todas as atividades desenvolvidas acima de 2m de altura e nas escavações com mais de 1,25m de profundidade. Para utilização do talabarte tipo Y, deverá ser observada sua ZLQ (Zona Livre de Queda) e poderá ser utilizado somente em alturas superiores ao definido pelo fabricante. 5.10 As escadas deverão ser amarradas, possuírem sapatas de borracha e serem dotadas de linha de vida para ancoragem do dispositivo travaquedas. As escadas devem ter comprimento tal que ultrapasse em 1,00 m (um metro) o piso superior. Deverão atender as condições mínimas previstas no padrão utilizado pela CEMIG. 5.11 Não serão admitidas escadas manuais improvisadas confeccionadas na obra. 5.12 Não é permitido apoiar escadas em equipamentos pressurizados com gás SF6. Para os demais equipamentos que possuam colunas de isoladores, invólucros e buchas de porcelana a avaliação das condições de segurança deverá estar contemplada em análise de riscos específica http://gedex/GESET/Empregado/PesquisaDireta?id=MIKAIL+FREDERIK+DIAS ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 02.111-ER/GE-0001e - Página 7 de 41 Classificação: Público da atividade. Cumprir os procedimentos previstos na MT-SE-00533 – Utilização de cinto tipo paraquedista, escadas, talabarte Y e instalação de corda de linha de vida em SE. 5.13 Utilizar carretilha dupla ação para trabalho e salvamento em todas as atividades de construção/manutenção de SE e LD. É proíbido o uso de carretilhas com mais de cinco anos passados da data de fabricação. Observar os procedimentos preventivos previstos nas instruções: 1. MT-LD-00077 – Resgate de Eletricistas de Manutenção de Linhas de Transmissão em Estruturas de 34,5 a 161kV. 2. MT-LD-00047 – Escalada de estruturas de madeira, de concreto e metálica, andaime modular e escada tipo A. 3. MT-SE-00462 – Resgate com carretilha dupla ação em SE. 5.14 A carretilha deverá ser dotada de sistema de identificação que permita a rastreabilidade da sua inspeção anual. 5.15 Deverá ser mantido um veículo em tempo integral nas frentes de serviço com a finalidade exclusiva para prestação de 1º Socorros, equipado com dispositivo para imobilização e remoção do acidentando que atenda no mínimo as condições previstas na IST-SESMT-4.4.7- 300-001 (Estojo de 1° Socorros). Nas localidades onde houver o recurso de resgate, tais como SAMU e Corpo de Bombeiros, deverá ser priorizada a utilização deste recurso. 5.16 É vetado o uso de adornos no trabalho em instalações da CEMIG D. 5.17 Observar o interstício mínimo de descanso entre as jornadas de trabalho, correspondente a 11horas de intervalo entre jornada e um dia de descanso semanal, preferencialmente aos domingos, conforme artigo 67 da CLT. 5.18 Para o acesso às SEs, deverão ser observadas as regras específicas determinadas pelo órgão gestor da instalação. 5.19 Os portões de acesso das SEs deverão ser mantidos trancados para impedir o acesso de pessoas não autorizadas. 5.20 O uso de serra circular manual serápermitido somente durante a fase de instalação do canteiro de obra e confecção de pequenas embalagens com o uso de bancada de trabalho. 5.21 É obrigatório instalar bancada de trabalho que proporcione postura ergonômica adequada durante o uso da serra circular manual e que permita fixar a madeira trabalhada. 5.22 Para as instalações classificadas como alojamentos, onde não haja separação física dos ambientes dormitório e cozinha/refeitório, é proibido o uso de fogões, fogareiros e similares para cozinhar e aquecer qualquer tipo de refeição conforme NR-18/24. 5.23 Para utilização de caçambas para descarte de resíduos é obrigatória a confecção de rampas de acesso conforme disposto na NR-18. 5.24 É obrigatório o uso de capacete classe “B” ou “AB” nas atividades em painéis e cubículos conforme circular RH-08/2007, de 12/02/2007, NR6 e NR-10. Será permitido o uso de capacetes classe “AB” sem abas desde que atendam no mínimo as condições técnicas previstas no documento 01.118-CEMIG-732A. 5.25 É obrigatório o uso de botina campo C4 nas atividades de construção SE, ampliação de SE, construção de LD e na fase de instalação de acessórios, lançamento de cabos em LD e atividades correlatas. Os calçados deverão ser resistentes à material perfuro cortantes (palmilha anti Perfurante) e atender a especificação do Manual de EPI – Cemig. 5.26 A contratada deverá elaborar e apresentar para análise da contratante os procedimentos de trabalho assinados pelo engenheiro RT – Responsável Técnico para todas as tarefas a serem executadas. ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 02.111-ER/GE-0001e - Página 8 de 41 Classificação: Público 5.27 Os procedimentos para execução das tarefas deverão ser apresentados aos executantes e deverão ser geradas evidências documentais a serem apresentadas à contratante. 5.28 Os ganchos, mastros, roldanas e estropos utilizados para manuseio de materiais e equipamentos nas obras de LD e SE deverão ser catalogados de forma a permitir sua rastreabilidade, ter identificada sua capacidade de carga e ser acobertado por laudo de teste de carga elaborado por profissional legalmente habilitado. Os estropos/lingas de aço, deverão atender as condições determinadas na ABNT 13541. 5.29 Os operadores de máquinas pesadas, de qualquer modelo, têm de comprovar treinamento específico ou experiência mínima de 06 meses em carteira de trabalho na função. Caso haja necessidade de transitar com o equipamento fora do canteiro da obra, os condutores têm de ser habilitados com CNH categoria “C”. 5.30 Veículos de médio e grande porte da CONTRATADA, deverão ser equipados com alarme sonoro indicativo de manobra de marcha-a-ré. 5.31 A CONTRATADA deverá apresentar a regional, um programa de cumprimento mensal das inspeções de segurança a ser realizada pela liderança (Engenheiro, Supervisor, Encarregado e Técnico de Segurança do Trabalho) fundamentada na IT-SESMT-4 5 3-002 - CRITÉRIOS INSPEÇÃO DE SEGURANÇA em sua versão vigente. 5.31.1 Neste programa deverá constar no mínimo de inpeções abaixo por função: 5.31.2 O Dimensionamento acima poderá ser alterado para garantir que os alojamentos e veículos sejam inspecionados no mínimo uma vez por semana e todas as ferrementas no mínimo uma vez por mês. 5.31.3 As inspeções de segurança de campo devem ser realizadas nos empregados da CONTRATADA, buscando atingir a maior abrangência possível. 5.31.4 As não conformidade apontadas nos guias de inspeções pela CONTRATADA, não terá peso de punições contratuais. 5.31.5 As inspeções realizadas pela CONTRATADA, deverá ser lançando no NEXO - Sistema corporativo de SST. ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 02.111-ER/GE-0001e - Página 9 de 41 Classificação: Público 5.31.6 A fiscalização irá acompanhar mensalmente o cumprimento das inspeções realizadas conforme o programa de inspeção apresentado pela CONTRATADA e inserido no NEXO - Sistema corporativo de SST. 5.31.7 A CONTRATADA deverá apresentar plano de ação para tratamento e bloqueio de reincidência das não conformidades apontadas nos guias de inspeções, realizadas por ela e pela CONTRATANTE. 5.32 UNIFORME 5.32.1 Os uniformes deverão atender os requisitos contratuais e, se divergente com o disposto abaixo, prevalece o requisisto contratual . 5.32.2 Ser na cor cinza claro, com logomarca da Empresa bordada no bolso da camisa e na calça na região da coxa direita, com o texto atrás da camisa "A serviço da Cemig". 5.32.3 Faixa retro refletiva e fluorescente, na cor laranja, circundando o tronco e as mangas da camisa na mesma altura e nas pernas abaixo do joelho. 5.32.4 Calça somente com bolsos traseiros. 5.32.5 Para as atividades sujeitas a arco elétrico utilizar uniforme com tecido resistente à chama. 5.33 EPI 5.33.1 Os EPI’s da CONTRTATADA deverão ser adquiridos conforme o risco que os empregados estão exposto e fornecer apenas equipamentos aprovados pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, seguindo as especificações e desenhos técnicos da CEMIG. 5.34 Armazenagem e estoque de materiais 5.34.1 A área de armazenamento deverá ter cômodo com janela ampla, de parapeito alargado, para distribuição e recolhimento de ferramentas. 5.34.2 As ferramentas e equipamentos armazenados deverão estar limpos e em condições de uso, distribuídos em cavaletes e prateleiras, observando as recomendações do fabricante. 5.34.3 As pilhas de material armazenado devem ter forma e altura que garantam sua estabilidade e facilitem o manuseio. 5.34.4 Os materiais armazenados nos canteiros das obras deverão estar acondicionados em compartimentos apropriados, separados por tipo e ordem de utilização. 5.34.5 Materiais tais como suportes metálicos, bobinas de cabos, equipamentos e acessórios deverão ser armazenados em pátio britado sobre palhetes ou peças de madeira. 5.34.6 Os estropos e cintas utilizados deverão estar em bom estado de conservação e deverão possuir identificação legível de sua capacidade de carga. 5.34.7 Manter pessoal treinado na operação de guindautos e guindastes. 5.35 Transporte de Pessoal 5.35.1 A condução de veículos deverá ser feita por pessoa habilitada e com curso de direção defensiva realizada pela Univercemig ou por Credenciados. 5.35.2 A condução dos ônibus e vans deverá ser realizada por empregados com a função de motorista e com as descrições EAR (exercer atividade remunerada) e CETCP (Transporte Coletivo de Passageiros) no campo de observações da CNH. ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 02.111-ER/GE-0001e - Página 10 de 41 Classificação: Público 5.35.3 Ônibus e vans para transporte de passageiros deverão apresentar idade de fabricação máxima de 10 (dez) anos, durante todo o período contratual. 5.35.4 Utilizar ônibus, vans ou caminhões com cabine extra com saída de emergência (Resolução 316 do CONTRAN, de 08/05/2009). Esta condição deverá ser registrada no Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos - CRLV. Não é permitido o uso de toldo. 5.35.5 Os caminhões de cabine suplementar ou adaptado deverão atender a portaria Nº 681 de 12 de MARÇO DE 2020 5.35.6 Atender as recomendações de segurança referente aos limites de danos aceitáveis no para- brisa do veículo conforme Resolução do CONTRAN número 216. 5.35.7 Não é permitido o transporte de pessoas por equipamento de içar, salvo as condições específicas previstas na NR-12, NR-18.14 e NR-1. O operador do equipamento deverá ter qualificação específica, com registro em carteira de trabalho. 5.36 Transporte de Materiais 5.36.1 Todo transporte de cargas perigosas deverá ser feito por condutor treinado no curso MOPP e em veículo com adaptação aprovada pelos órgãos governamentais competentes. 5.36.2 Não é permitido o transporte de explosivos, inflamáveis e cargas perigosas juntamente com pessoas. 5.36.3 Não é permitido o transporte simultâneo de explosivos e seus acessórios. 5.36.4 Etiquetar e rotularos produtos a serem transportados. 5.36.5 Todo produto químico utilizado para limpeza de peças e equipamentos deverá ser rotulado e portar a FISPQ. 5.36.6 Os veículos para transporte de cargas deverão atender a Resolução Contran nº 552 e 676. 6. CANTEIRO DE OBRA 6.1 O canteiro de obra deverá estar localizado fora de áreas energizadas, com visão ampla da obra e ter boas condições de iluminação e ventilação. A localização deverá ser aprovada previamente pela fiscalização. Deverá atender as condições mínimas de conforto térmico previsto em norma específica. 6.2 Apos a contrução do canteiro de obras, solicitar à fiscalização regional a avaliação e aprovação através do guia de inspeção Predial. 6.3 O canteiro de obras deve ser sinalizado com o objetivo de identificar os locais de apoio, indicar as saídas de emergência, advertir quanto aos riscos existentes, tais como queda de materiais e pessoas e o choque elétrico, alertar quanto à obrigatoriedade do uso de EPI, identificar o isolamento das áreas de movimentação e transporte de materiais, identificar acessos, circulação de veículos e equipamentos e identificar locais com substâncias tóxicas, corrosivas, inflamáveis, explosivas e radioativas 6.4 As confeções de placas de sinalização deverá seguir o padrão da NR-26 e NBR 7195, ficando probido a utilização de placas impresa em papel A4. 6.5 É proibido reutilizar, em área de vivência, contêiners originalmente utilizado para transporte de cargas, em consonância com a NR-18. 6.6 Ao utilizar contêiner cumprir as recomendações preventivas com vistas a eliminar os riscos de natureza elétrica, conforme estudo da Gerência de Gestão da Expansão de Linhas e Subestações da Distribuição – 22.000-PA/LS – 224 – Aterramento de Contêiner. ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 02.111-ER/GE-0001e - Página 11 de 41 Classificação: Público 6.6.1 O contêiner instalado na área da malha de terra da SE deverá ser aterrado na malha existente juntamente com o neutro da fonte comercial que atender a alimentação do canteiro. 6.6.2 O contêiner instalado parcial ou totalmente fora da malha de terra existente na SE, no limite de 10 metros desta, deverá ser aterrado em malha de equipotencialização própria e esta última interligada a malha de terra da SE. A área no entorno do contêiner deverá ser britada. Neste caso, o neutro da fonte comercial que atender a alimentação do canteiro deverá ser interligada a malha de equipotencialização. 6.6.3 O contêiner instalado fora da malha de terra da SE, distante acima de 10 metros, deverá ser aterrado em malha de equipotencialização própria e esta última não poderá ser interligada a malha de terra da SE. A área no entorno do contêiner deverá ser britada. Neste caso, o neutro da fonte comercial que atender a alimentação do canteiro deverá ser interligado a malha de equipotencialização do canteiro. 6.6.4 Caso seja autorizada a utilização de alimentação proveniente dos serviços auxiliares das SEs, na situação do item 6.2.3, a malha de equipotencialização deverá ser interligada a malha de terra da SE. 6.7 As edificações do canteiro de obra deverão possuir piso uniforme e regularizado. Deverá ser construído passeio com largura mínima de 60 cm em todo o perímetro. 6.8 O quadro de distribuição de energia deverá ser disposto em local de fácil acesso, com disjuntor termomagnético devidamente identificado para cada equipamento. O quadro deverá ser equipado com disjuntor DDR e possuir porta com cadeado para seu fechamento. Deverão ser cumpridos os requisitos técnicos da NBR-5410 aplicáveis. 6.9 Não é permitido que “parte viva” das instalações elétricas esteja exposta. Sua condição normal de uso e operação não poderá expor os trabalhadores a risco de choque elétrico. 6.10 A fiação elétrica do canteiro deverá estar corretamente dimensionada, em boas condições e protegida por eletrodutos ou dispositivos similares contra danos provocados por pessoas e equipamentos. 6.11 A presença do encarregado na obra será em tempo integral e a ausência desse profissional nas frentes de serviço será considerada como falta grave as atividades serão paralisadas e/ou não iniciadas 6.12 Caso o encarregado necessite se ausentar da frente de trabalho, mesmo que por curto espaço de tempo, o mesmo deverá ser substituído por profissional capacitado com o curso básico para encarregado de equipe, na Norma de Liberação de Equipamentos do Sistema, Normas Regulamentadoras NR-10 – item 10.8, NR-1 e NR-18 6.13 As atividades somente poderão se iniciar depois de preenchida a Análise e Controle dos Riscos- ACR, identificando todos os riscos e respectivas medidas de controle devidamente assinada por todos os envolvidos na atividade conforme versão vigente do manual de treinamento MT-EA-00001. 6.14 ACR – Análise e Controle dos Riscos – Compreende as etapas: APR, AR e APT conforme versão vigente do manual de treinamento MT-EA-00001. 6.15 Análise e Controle dos Riscos – ACR As análises de riscos serão avaliadas periodicamente durante todas as fases da obra pela fiscalização, agente de inspeção, técnico de segurança do trabalho e engenheiro responsável da contratante. 6.16 Se a CONTRATADA utiliza Análise de Riscos desenvolvida e estabelecido como documento padrão interno, a mesma poderá ser utilizada para complementar a ACR. Mas não poderá substituí-la na integra. ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 02.111-ER/GE-0001e - Página 12 de 41 Classificação: Público 6.17 A contratada deverá fornecer todo ferramental provido de isolamento elétrico adequado às tensões envolvidas, conforme NR-10. 6.18 Toda ocorrência (Acidente Fatal, Acidente COM ou SEM lesão, Incidente do Trabalho, Acidente de Transito, Condição de Risco (ou condição Insegura) e potencial(quase acidente) e População) deverá ser comunicada imediatamente ao fiscal de obra e Coordenador/Líder da regional via telefone e de forma preliminar conforme fluxograma de comunicação EA. 6.19 Após a comunicação da ocorrência, a CONTRATADA deverá preencher os seguintes formulários: 6.19.1 CIS (Comunicação de incidente de Saúde e Segurança): Após a comunicação, a CONTRATADA deverá preencher a CIS e enviar para o fiscal de obra e ao Coordenador/Líder da regional no prazo de até 48 horas após a ocorrência; 6.19.2 CAT: Realizar a abertura da CAT no sistema do INSS no primeiro dia útil após a ocorrência do acidente (24 horas após a ocorrência do acidente) e enviar para o fiscal de obra e Coordenador/Líder da regional no prazo de até 48 horas após a ocorrência juntamente com a CIS; 6.19.3 Formação da comissão de análise da ocorrência indesejada: a CONTRATADA deverá formar a comisão no primeiro dia útil após a ocorrência do acidente e infomar a contratante. 6.19.4 Template da Apresentação Prévia de Acidente: Após a comunicação da ocorrência, a CONTRATADA deverá preencher os slides e enviar para o fiscal de obra e para o Coordenador/Líder no dia seguinte da comunicação da ocorrência e será apresentado pela regional, na primeira sexta-feira após a comunicação na reunião gerencial. 6.19.5 Template da apresentação ACIDENTE concluída: Conforme o requisito da contratação, a CONTRATADA deverá enviar a apresentação concluída no prazo de até 30 dias após a comunicação da ocorrência e o preposto da empresa irá apresentar em data a definir pela regional na reunião gerencial. 6.19.6 RIIA – Relatório de investigação de Acidente e Incidente: Conforme o requisito da contratação, a CONTRATADA deverá enviar o relatório juntamente com a apresentação 30 dias após a comunicação da ocorrência. 6.20 Manter, no canteiro da obra, recurso de acesso às informações e preechimento CAT via internet. 6.21 Fornecer água potável aos empregados, em condições higiênicas, servida por meio de copos individuais, em recipientes hermeticamente fechados e térmicos, de material adequado e construídos de maneira a permitir fácilhigienização. 6.22 Instalar extintores de incêndio no escritório, almoxarifado, alojamento e onde mais se fizer necessário. Deverá ser disponibilizado no mínimo um extintor ABC ou dispositivo equivalente. 6.23 As máquinas, veículos, equipamentos, ferramentas e materiais utilizados deverão ser inspecionados de acordo com orientação do fabricante, instrução específicas e itens contratuais. 6.24 As máquinas ou equipamentos que utilizarem energia elétrica deverão ser aterrados. 6.25 Instalar placas de sinalização e advertência na área de trabalho. 6.26 Delimitar a área de trabalho utilizando cerquites e tapumes para atividades prolongadas. Para as atividades programadas com início e término no mesmo dia poderão ser utilizadas cordas- ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 02.111-ER/GE-0001e - Página 13 de 41 Classificação: Público ou corrente de sinalização para delimitar a área. 6.27 As madeiras provenientes das desformas de embalagens deverão ter seus pregos retirados e serem armazenadas em local apropriado, devidamente delimitado. 6.28 Nas atividades de construção de linhas será permitido o uso de trena metálica, mediante registro na Análise de Riscos – AR, nas fases de locação de fundações, escavação, nivelamento de base, reaterro e concretagem. 6.29 Não é permitido uso de régua metálica milimetrada e sonda metálica nas atividades executadas dentro da zona controlada e na sua proximidade sem que haja a segregação das partes energizadas com o uso de barreiras físicas, conforme definido na NR-10. 6.30 A utilização de PTA (Plataforma de Trabalho em Altura) em subestações deverá respeitar as distâncias de segurança e as mesmas poderão ser utilizadas somente em equipamentos desenergizados. 6.31 Para implantação do quadro de distribuição de energia elétrica, deverão ser observados os critérios técnicos e de segurança previstos nas NR-10, NR-18 e NBR-5410. 6.32 As madeiras retiradas de andaimes, tapumes, fôrmas e escoramentos devem ser empilhadas e os pregos, grampos, arames e fitas de amarração deverão ser retirados ou rebatidos previamente. 6.33 O intervalo máximo entre as retiradas de sobras de obra não deverá exceder a 10 dias. 7. AREAS DE VIVÊNCIA 7.1 Alojamentos 7.1.1 Solicitar, àfiscalização regional, a avaliação através do guia de inspeção de alojamento (ISVA) e aprovações dos alojamentos antes das mobilizações dos empregados para a ocupações. 7.1.2 As instalações da área de vivência devem atender, no que for cabível, ao disposto na NR-24 (Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho). 7.1.3 As áreas de vivência, quando aplicáveis, deverão ser compostas por instalações sanitárias, vestiário, alojamento, local para refeições, cozinha, lavanderia, área de lazer. 7.1.4 O alojamento não deverá situar-se em subsolos ou porões das edificações. 7.1.5 Os armários dos quartos devem ser dotados de sistema de trancamento e ter dimensões compatíveis para a guarda de roupas e pertences pessoais do trabalhador e enxoval de cama. 7.1.6 Os quartos dos dormitórios devem possuir ventilação natural, devendo esta ser utilizada conjuntamente com a ventilação artificial, levando em consideração as condições climáticas locais. 7.1.7 A cama superior do beliche deve ter proteção lateral e escada fixas à estrutura. 7.1.8 Possuir colchões certificados pelo INMETRO. 7.1.9 Possuir colchões, lençóis, fronhas, cobertores e travesseiros limpos e higienizados, adequados às condições climáticas. 7.1.10 Os alojamentos devem dispor de locais e infraestrutura para lavagem e secagem de roupas pessoais dos alojados ou deve ser fornecido o serviço de lavanderia. 7.1.11 Os trabalhadores hospedados com suspeita de doença infectocontagiosa devem ser submetidos à avaliação médica que decidirá pelo afastamento ou permanência do trabalhador no alojamento. ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 02.111-ER/GE-0001e - Página 14 de 41 Classificação: Público 7.1.12 É vedado o preparo de qualquer tipo de alimento dentro dos quartos. 7.1.13 Deve ser garantido o controle de vetores conforme legislação local. 7.2 Refeitórios 7.2.1 A área de refeição deverá ter piso de concreto, cimentado ou outro material de fácil limpeza. 7.2.2 A área de refeição deverá ser equipada com lavatório em suas proximidades. 7.2.3 O refeitório deverá ser equipado com mesas de tampos lisos e laváveis. O refeitório não deverá possuir comunicação direta com instalações sanitárias. 7.2.4 O refeitório deverá ser ventilado adequadamente (ventilação natural e/ ou artificial que permita boa exaustão). 7.2.5 Para as refeições feitas em campo deverá ser providenciado abrigo apropriado (tendas) com mesas e cadeiras em número suficiente para atender a equipe de trabalho. 7.3 Cozinha 7.3.1 Ter ventilação natural e/ ou artificial que permita boa exaustão. 7.3.2 Ter piso de concreto, cimentado ou de outro material de fácil limpeza. 7.3.3 Ser equipada com pia para lavar os alimentos e utensílios. 7.3.4 Ser equipada com recipiente de tampa para coleta de lixo. 7.3.5 Ser dedetizada antes do início dos serviços. 7.3.6 Ter cobertura de material resistente ao fogo. 7.3.7 Os botijões devem ser instalados fora do ambiente de utilização, em área permanentemente ventilada e coberta. A canalização de gás deverá atender as normas específicas. 7.3.8 Os manipuladores de alimentos deverão, obrigatoriamente, usar gorros, máscaras, aventais e luvas. 7.4 Sanitários 7.4.1 Deverá ser disponibilizada instalações sanitárias de uso independente para homens e mulheres. 7.4.2 As dependências da instalação sanitária deverão ser mantidas em perfeito estado de conservação e higiene. 7.4.3 Ter pisos impermeáveis, laváveis e de acabamento antiderrapante. 7.4.4 As instalações sanitárias não podem se ligar diretamente com locais destinados às refeições. 7.4.5 Ser provido de porta com trinco interno e assento para os vasos sanitários. 7.4.6 A instalação sanitária deve ser constituída de lavatório, bacia sanitária sifonada, dotada de assento com tampo, e mictório, na proporção de 1 (um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou fração, bem como de chuveiro, na proporção de 1 (uma) unidade para cada grupo de 10 (dez) trabalhadores ou fração. 7.4.7 Nas frentes de trabalho, deverá haver instalação sanitária, composta de bacia sanitária sifonada, dotada de assento com tampo, e um lavatório para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou fração, podendo ser utilizado banheiro com tratamento químico dotado de mecanismo de descarga ou de isolamento dos dejetos, com respiro e ventilação, de material para lavagem e enxugo das mãos, sendo proibido o uso de toalhas coletivas, e garantida a higienização diária dos módulos – NR-18.5.7. Não é permitido o uso de tenda tipo canavieiro. ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 02.111-ER/GE-0001e - Página 15 de 41 Classificação: Público 7.4.8 Nas obras com difícil acesso à frentes de serviços, poderão ser utilizados os banheiros portáteis, conforme figura abaixo. Fica vetada a utilização em frentes de serviços próximas a áreas urbanas e residências. Figura 01: Banheiro portátil 8. OBRAS CIVIS 8.1 Área de Betonagem 8.1.1 A área de betonagem deverá estar localizada o mais próximo possível do local de utilização do concreto. 8.1.2 As betoneiras deverão ter carcaça do motor aterradas eletricamente e dotadas de tomadas industriais tipo steck. Figura 02: Tomada industrial tipo steck 8.1.3 Inspecionar a Betoneira e os sistemas de alimentação de energia antes e durante a execução dos serviços. 8.1.4 O cabo eletrico de alimentação da betoneira não poderá ficar diretamente no solo. Deverá ficar suspenso em cavalete islonte a, no mínimo, 2 (dois) metros do solo e fora do local de passagem. 8.1.5 Os materiais utilizados na confecção do concreto deverão ser armazenados junto à betoneira. 8.2 Serra Circular 8.2.1 A serra circular deverá ser projetadapor profissional legalmente habilitado. 8.2.2 Deverá ser disponibilizado na área da serra circular a identificação com foto do empregado autorizado a manusear o equipamento. 8.2.3 A serra circular é composta por bancada, guia de alinhamento, disco de corte, coifa protetora, fixador, coletor de serragem, motor e transmissão de força, empurrador e cutelo divisor. 8.2.4 Não é permitido o uso de luvas durante a operação da serra circular. 8.2.5 A serra circular deverá ser instalada em local coberto, com piso concretado, uniforme, nivelado e limpo. 8.2.6 A área deverá possuir espaço suficiente para a movimentação segura de pessoal. 8.2.7 Possuir dispositivo de acionamento e parada de modo que não possa ser acionada involuntariamente ou acidentalmente. ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 02.111-ER/GE-0001e - Página 16 de 41 Classificação: Público 8.2.8 A serra circular deverá ser operada por profissional capacitado , conforme definido na NR-18 e NR-1 e equipado com capacete, protetor auricular, protetor facial e óculos de segurança. 8.2.9 Cumprir CHECK-LIST SERRA CIRCULAR: item 14 – recomendações de segurança aplicáveis ao manuseio de serra circular. 8.2.10 Deverão ser coletados e removidos, diariamente, todos os resíduos das atividades. 8.3 Área de Armação 8.3.1 A área de armação deverá estar localizada distante das áreas energizadas, em local limpo, nivelado e coberto. 8.3.2 A área de movimentação de vergalhões de aço deve ser isolada para evitar a circulação de pessoas não envolvidas na atividade. 8.3.3 Os feixes de vergalhões de aço que forem deslocados por equipamentos de guindar devem ser amarrados de modo a evitar escorregamento. 8.3.4 É proibida a existência de pontas verticais de vergalhões de aço desprotegidas. 8.3.5 Durante a operação de descarga de vergalhões de aço, a área deverá ser isolada. 8.4 Escavações Manuais e Mecânicas 8.4.1 Toda atividade de escavação deverá ser precedidas de procedimento especifico para atividade. 8.4.2 O projeto das escavações deve levar em conta a característica do solo, as cargas atuantes, os riscos a que estão expostos os trabalhadores e as medidas de prevenção. 8.4.3 Conforme previsto na NR-33, deverão ser observados os requisitos mínimos para identificação e controle dos riscos associados à atividade de forma a garantir a segurança e saúde dos trabalhadores que interagem no espaço confinado. 8.4.4 A identificação da estabilidade do talude deverá ser comprovada por laudo emitido por engenheiro especializado em fundações ou solo, considerados os requisitos de segurança. 8.4.5 As escavações em áreas energizadas ou próximas a estas devem Análise de Riscos –AR específica. 8.4.6 As escavações do canteiro de obras próximas de edificações devem ser monitoradas e o resultado documentado. 8.4.7 As escavações com mais de 1,25m (um metro e vinte e cinco centímetros) de profundidade somente podem ser iniciadas com a liberação e autorização do profissional legalmente habilitado, devem ser protegidas com taludes ou escoramentos definidos em projeto, dispor de escadas ou rampas colocadas próximas aos locais de trabalho a fim de permitir, em caso de emergência, a saída rápida do pessoal. 8.4.8 Providenciar escoramento para as escavações onde o terreno não apresentar estabilidade compatível com o talude. 8.4.9 Os escoramentos utilizados como medida de prevenção devem ser inspecionados diariamente. 8.4.10 Os acessos de veículos e equipamentos às áreas de escavação devem ter sinalização de advertência permanente e serem precedidos de Análise de Riscos –AR específica contemplando as condições do solo. Evitar trânsito de veículos e máquinas nas proximidades da escavação. 8.4.11 Nas operações de acesso as escavações com profundidade superior a 1,25m o trabalhador deverá estar equipado com dispositivo antiqueda, ancorado na parte externa da escavação. ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 02.111-ER/GE-0001e - Página 17 de 41 Classificação: Público 8.4.12 Quando for necessário o trânsito de pessoas sobre as escavações, devem ser construídas passarelas em conformidade com o item NR-18.8. 8.4.13 Utilizar sarilhos para retirada da terra, com dispositivo autotravante da corda de serviço. 8.4.14 Os materiais retirados da escavação deverão ser depositados a uma distância superior à metade da sua profundidade em relação à borda da escavação. 8.4.15 Não é permitida a permanência de pessoas em ambiente alagado durante o procedimento de drenagem com utilização de bomba elétrica. 8.4.16 Os locais onde são realizadas as atividades de escavação, fundação e desmonte de rochas, quando houver riscos, devem ter sinalização de advertência, inclusive noturna, e barreira de isolamento em todo o seu perímetro, de modo a impedir a entrada de veículos e pessoas não autorizadas. 8.4.17 O tráfego próximo às escavações deve ser desviado, ou, na sua impossibilidade, devem ser adotadas medidas para redução da velocidade dos veículos. Fundação 8.4.18 Prever, na Análise de Riscos – AR, a necessidade do Blaster para conduzir das atividades de desmonte de rocha. 8.5 Tubulão 8.5.1 A atividade de escavação manual de tubulão deve ser precedida de plano de resgate e remoção. 8.5.2 Os tubulões escavados manualmente devem ser encamisados em toda a sua extensão, ser executados após sondagem ou estudo geotécnico local, para profundidade superior a 3 m (três metros), possuir diâmetro mínimo de 0,9 m (noventa centímetros) 8.5.3 A escavação manual de tubulão acima do nível d’água ou abaixo dele somente pode ser executada nos casos em que o solo se mantenha estável, sem risco de desmoronamento, e seja possível controlar a água no seu interior 8.5.4 Os trabalhadores envolvidos na atividade devem possuir capacitação específica de acordo com o Anexo I da NR-18, de acordo com a NR-33 (Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados) e com a NR-35 (Trabalho em Altura) 8.5.5 As ocorrências e as atividades sequenciais da escavação manual do tubulão devem ser registradas diariamente em livro próprio por profissional legalmente habilitado. 8.5.6 Nos tubulões escavado manualmente, são proibido o trabalho simultâneo em bases alargadas em tubulões adjacentes, sejam estes trabalhos de escavação e/ou de concretagem e de a abertura simultânea de bases tangentes. 8.5.7 O equipamento de descida e içamento de trabalhadores e materiais utilizados no processo de escavação manual de tubulão devem dispor de sistemas de sarilho, projetados por profissional legalmente habilitado, fixado no terreno, fabricado em material resistente e com rodapé de 0,2 m (vinte centímetros) em sua base, dimensionado conforme a carga e apoiado com, no mínimo, 0,5 m (cinquenta centímetros) de afastamento em relação à borda do tubulão, ser dotado de sistema de segurança com travamento, possuir dupla trava de segurança no sarilho, sendo uma de cada lado, possuir corda de cabo de fibra sintética que atenda às recomendações do Anexo II da NR-18 8.5.8 Deve-se utilizar corda de sustentação do balde com comprimento de modo que haja, em qualquer posição de trabalho, no mínimo 6 (seis) voltas sobre o tambor, ter gancho com trava de segurança na extremidade da corda do balde. 8.5.9 Depositar materiais longe da borda do tubulão, com distância determinada pelo estudo geotécnico ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 02.111-ER/GE-0001e - Página 18 de 41 Classificação: Público 8.5.10 Ter cobertura quando o serviço for executado a céu aberto 8.5.11 Isolar, sinalizar e fechar os poços nos intervalos e no término da jornada de trabalho 8.5.12 Paralisar imediatamente as atividades de escavação no início de chuvas quando o serviço for executado a céu aberto 8.5.13 Impedir o trânsito de veículos nos locais de trabalho 8.6 Malha de terra 8.6.1 Nos serviços de interligação de uma nova malha de terra com a existente deverá ser feito um by-pass nas extremidades entre as malhas com uso deluva isolante, bastão e cabo isolado, antes da execução da conexão definitiva. 8.6.2 Ao executar as atividades de lançamento do fio contrapeso, certificar-se de que não há pessoas no raio de alcance das ferramentas e dos materiais manipulados. 8.7 Andaimes 8.7.1 Os andaimes deverão: A - posuir instrução/projeto de montagem; B - possuir identificação de fabricante em todas as peças; C – antender os requisitos dispostos na NR 18; D – atender os requisitos da ABNT NBR 6494; E – estar acompanhados da respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica, emitida por profissional legalmente habilitado; 8.7.2 A atividade de montagem e desmontagem de andaimes deve ser realizada por trabalhadores capacitados com uso de SPIQ e que recebam treinamento específico para o tipo de andaime utilizado 8.7.3 Os andaimes devem possuir registro formal de liberação de uso assinado por profissional qualificado em segurança do trabalho ou pelo responsável pela frente de trabalho ou da obra. 8.7.4 O andaime tubular deve possuir montantes e painéis fixados com travamento contra o desencaixe acidental. 8.7.5 É proibido utilizar andaime construído com estrutura de madeira, exceto quando da impossibilidade técnica de utilização de andaimes metálicos. 8.7.6 É proibido trabalhar em plataforma de trabalho sobre cavaletes que possuam altura superior a 1,5 m (um metro e cinquenta centímetros) e largura inferior a 0,9 m (noventa centímetros). 8.8 Estoque de Materiais 8.8.1 Observar as especificações técnicas das atividades civis 22.000-ER/GE-1003 – Especificação para obras civis de instalação de transmissão e subtransmissão, de montagem 22.000-ER/LS – Especificação geral para montagem de subestações convencionais. 9. MONTAGEM ELETROMECÂNICA 9.1 Cablagem e Fiação geral 9.1.1 Ao abrir canaletas, observar postura correta do executante e sinalizar toda a sua extensão. 9.1.2 Utilizar tapumes para canaletas abertas dentro da sala de controle da subestação/usina. ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 02.111-ER/GE-0001e - Página 19 de 41 Classificação: Público 9.1.3 Ao executar serviços dentro do cubículo com circuito energizado, utilizar luvas e manta isolante, multímetros CAT III ou IV, conforme instrução RH/ST – Critérios para utilização de capacete, manta e luvas isolantes para realização de serviços em cubículos e painéis – IST- SESMT-4.4.6-001-002. 9.1.4 Decapar cabos utilizando alicate/decapador apropriado. A utilização de outra ferramenta implica na apresentação de procedimento de trabalho que elimine o risco de corte acidental. 9.1.5 Utilizar protetor facial, protetor auricular e camisas de manga longa no corte e furação de painéis. 9.1.6 Manter boas condições de iluminação e ventilação nos cubículos e galerias. Avaliar necessidade de adoção de sistema auxiliar de iluminação, registrando na Análise de Riscos - AR o controle adotado, observando o disposto na NR-33. 9.2 Estruturas e Arranjos 9.2.1 Realizar análise de riscos específica junto ao PMO para avaliar a necessidade de desligar o banco de capacitor quando da execução de serviços em sua proximidade. Se o BC for desligado, executar seu aterramento. 9.2.2 Ao executar serviços em que haja envolvimento de alimentadores de distribuição, verificar ausência de retorno de tensão e aterrar o circuito. 9.2.3 Em serviços que envolvam chegadas de linhas, aterrá-las por meio de conjuntos de aterramento temporários, independentemente do acionamento das lâminas de terra das seccionadoras. 9.2.4 Utilizar barreiras isolantes em pórticos de 13,8kV para delimitar/sinalizar a área trabalhada e cones e cerquites para delimitar a área no pátio da SE. As mesmas poderão ser instaladas somente por pessoal treinado. 9.2.5 Todo equipamento/veículo utilizado na montagem (SEP) devem ser aterrados, inclusive o guindaste/guindauto. 9.2.6 Antes de entrar em contato com os cabos condutores e para-raios, aterrá-los adequadamente. 9.2.7 É permitida a utilização de trenas, réguas milimetradas e sondas metálicas nas SEs de 1ª Etapa. 9.2.8 Utilizar, de preferência, cordas de fibras sintéticas no caso de içamento manual e cordas de fibras naturais, no caso de içamento por guinchos. 9.2.9 Ao executar manobras com caminhão dentro de SE, designar uma pessoa para auxiliar o motorista. 9.2.10 O equipamento guindauto acoplado aos caminhões deverá ser equipado com válvula de segurança holding e de momento de carga. 9.2.11 Usar escada trapézio fixada ao montante da viga do pórtico para executar os serviços nas cadeias de isoladores. 9.2.12 Executante de tarefa aérea deverá estar equipado com travessão ancorado na viga do pórtico de forma a anular o efeito de rompimento da cadeia. 9.2.13 Cabe a todos os executantes da tarefa cumprir a orientação de que todo cabo, material ou equipamento que não estejam visivelmente aterrados devem ser considerados como energizados. 9.2.14 A conexão da ampliação de pórticos de 13,8 kV aos existentes só poderá ocorrer após a instalação dos dispositivos contra subida de pequenos animais na estrutura. ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 02.111-ER/GE-0001e - Página 20 de 41 Classificação: Público 9.2.15 Para utilização de cesto aéreo, deverá ser cumprido os requisitos de segurança previstos no Anexo II da NR-12 – Equipamentos de guindar para elevação de pessoas para realização de trabalho em altura (Portaria nº 293, de 08/12/2011). Observar, também, os requisitos mínimos de segurança do trabalho estabelecidos na NR-35 – Trabalho em altura. 9.3 Equipamentos 9.3.1 Atividades em mecanismos de equipamentos de alta pressão só poderão ser realizadas com os mecanismos despressurizados e/ou com molas descarregadas e com alimentação do motor desligada. Havendo necessidade de manter o mecanismo pressurizado/tensionado ou de ser feita a sua pressurização para comandos, essa condição deve ser registrada na Análise de Riscos. 9.4 Aterramento 9.4.1 Todo material utilizado deve resistir às solicitações elétricas e mecânicas provenientes da passagem da corrente máxima de curto-circuito do sistema, durante o tempo de atuação da proteção. 9.4.2 Os cabos devem ser do tipo ultra flexível, possuir proteção plástica transparente, pontas equipadas com parafuso com terminal a compressão e conectado a garra através deste parafuso com duas porcas, com dispositivo autotravante e comprimento estritamente necessário para ligação do equipamento a terra. 9.4.3 Os cabos deverão ser identificados de forma a permitir a verificação dos testes de resistência ôhmica e a rastreabilidade dos controles adotados, conforme estudo 02.111-TD/AT-2038. 9.4.4 Manter limpos, secos e em bom estado de conservação, os materiais utilizados nos aterramentos. 9.4.5 Utilizar óculos de segurança, bastão e luvas isolantes, adequados ao nível de tensão, para conectar os grampos do conjunto de aterramentos às partes condutoras. 9.4.6 Em Linhas de Distribuição a execução do aterramento só poderá ser feita com utilização de luvas de vaqueta. 9.4.7 Os executantes do aterramento temporário deverão manter-se afastados dos cabos de aterramento durante o processo de sua instalação, da execução da atividade e de sua retirada. 9.4.8 Em estruturas de concreto e madeira, providenciar o aterramento de cada fase à malha de terra ou contrapeso, utilizando-se o sub-conjunto sela. 9.4.9 Designar, diariamente, apenas um responsável pela atividade de instalação e retirada de conjuntos de aterramento temporário. 9.4.10 Executar aterramento temporário em todas as instalações/equipamentos conforme NR-10. 9.4.11 Todo equipamento próximo à linha energizada deve ser aterrado com hastes de aterramento ou interligado a malha de terra da SE. 9.4.12 As hastes utilizadas deverão ter o comprimento mínimo de 1,5m e a parte cravada no solo deve atingir, no mínimo, 1,0m de profundidade, conforme 02118-COPDEN-0234. 9.4.13 Após instalação ancoragem/instalação de condutores, osmesmos deverão ser aterrados. Aplicam-se os critérios de segurança previstos na instrução MT/SE-00442. ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 02.111-ER/GE-0001e - Página 21 de 41 Classificação: Público 10. LINHA DE TRANSMISSÃO 10.1 A botina de segurança a ser utilizada deverá possuir cadarço e furos sem ilhós, conforme a especificação 02.118 CEMIG 82, conjugada com perneira de couro sintético com regulação e fechamento em velcro, com fixação extra de duas tiras de nylon e fecho plástico de fixação tipo engate rápido com furos para ajuste e travamento do cadarço, conforme a especificação 02.118 CEMIG 611. 10.2 Faixa 10.2.1 Obter permissão e anunciar-se antes de entrar em terreno de terceiro. 10.2.2 Não permitir que pessoas fiquem no raio de alcance das ferramentas manuais e dos materiais manuseados. 10.2.3 O empregado deverá utilizar calça, camisa com mangas longas, bota de campanha, ou botina e perneira, óculos de segurança, luvas raspa e capacete com jugular. 10.2.4 Proceder rigorosa inspeção na poda de árvores a fim de verificar a existência de colmeias, marimbondos e redes elétricas. 10.2.5 A foice somente deverá ser utilizada no corte de pequenos galhos e no desmatamento. Durante os deslocamentos, a foice deverá estar com a parte cortante protegida/coberta 10.2.6 O operador de motosserra deverá estar equipado com roupas protetoras apropriadas para motosserristas: botina bico aço, perneira, protetor auricular e óculos de segurança, conforme orientação do fabricante, bem como estar de posse do registro e da licença de uso do equipamento. 10.2.7 Manter todo o pessoal fora do raio de tombamento da árvore. 10.2.8 No tombamento de árvores, ancorar com cabos de aço ou cordas a parte superior do tronco, onde for necessário dirigir a queda. 10.2.9 A equipe executora deverá estar equipada com rádio de comunicação. 10.2.10 Bloquear o religamento automático das LD antes de iniciar a poda ou corte de árvores. 10.2.11 Não é permitido o uso de mira metálica. Será permitido o uso de trena metálica, mediante registro na Análise de Riscos – AR, nas atividades de escavação, nivelamento de base, reaterro ou concretagem. 10.2.12 Seguir os procedimentos da MT-LD-00059 em caso de cortes/podas próximas a linhas/redes energizadas 10.3 Escavações Manuais e Mecânicas 10.3.1 Ver Obras Civis, item 8.4. 10.4 Operações de Estaqueamento 10.4.1 Para as atividades de cravamento de estacas, observar seu posicionamento nas guias dos bate estacas e a utilização de corrente envolvendo-as de maneira a evitar seu tombamento em caso de eventual rompimento do cabo. 10.4.2 Os bate-estacas devem estar firmemente apoiados em plataformas resistentes. 10.4.3 Prover os operadores de bate-estacas e seus auxiliares com os seguintes EPI: capacetes, luvas de raspa, calçado com biqueira de aço, protetor auditivo, cinto de segurança e óculos de segurança. 10.4.4 Nas operações com solda elétrica, o dispositivo usado para manusear eletrodos deve ter ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 02.111-ER/GE-0001e - Página 22 de 41 Classificação: Público isolamento adequado. 10.4.5 Aterrar a carcaça da máquina de solda elétrica. 10.5 Concretagem 10.5.1 Nas operações de concretagem, fazer o enchimento de concreto com controle visual das formas, especialmente quando a aplicação é feita com vibração mecânica. 10.5.2 Prover o operador da betoneira e do vibrador de concreto com botas impermeáveis, luvas, óculos de segurança, capacete e protetor auditivo. 10.5.3 Ao manusear saco de cimento, usar máscara com filtro de poeira e óculos de segurança. 10.6 Reaterro 10.6.1 Para as atividades de reaterro, prover o trabalhador com os seguintes EPI: capacete, óculos de segurança, luvas de raspa e botas de segurança, máscara contra gases (quando a execução for mecânica) e protetor auricular. 10.6.2 Para as atividades de reaterro mecanizado, os empegados deverão estar equipados com botinas com biqueira de composite ou de outro material com resistência mecânica equivalente. 10.6.3 Sinalizar e delimitar a área onde haja movimento de máquinas pesadas. 10.7 Contrapeso 10.7.1 Ao executar as atividades de lançamento do fio contrapeso, certificar-se de não há pessoas no raio de alcance das ferramentas e dos materiais manipulados. 10.7.2 Para eliminar o risco de choque elétrico, conforme NR-10, os executantes das tarefas de medição de resistividade de solo não poderão manusear as hastes durante a fase de aplicação de corrente para execução das medições. Para consolidar a efetividade da ação, os envolvidos na tarefa deverão estar equipados com rádios de comunicação e luvas isolantes. 10.8 Estruturas de Madeira e de Concreto 10.8.1 As cintas têxteis utilizadas para içamento de cargas deverão apresentar, de forma indelével, a etiqueta do fabricante contendo informações da sua capacidade de carga de forma a viabilizar a rastreabilidade de seus dados cadastrais e as formas de laços para aplicação das cargas previstas. 10.8.2 Para escalada de poste, usar cinturão tipo paraquedista, com dispositivo antiqueda (estropo e travaquedas), escadas amarradas à estrutura ou degraus de fibra até atingir a posição desejada de trabalho. Seguir critérios da MT-LD-00047. 10.9 Estruturas Metálicas 10.9.1 Na execução das montagens de torres havendo o içamento manual, o “facão” (ou mastro auxiliar) deve ser adequadamente fixado à estrutura, para garantir uma distribuição uniforme de esforços sobre estrutura que está sendo montada. 10.9.2 Instalar dois pontos de ancoragem provisória em cada um dos pés da estrutura defasados em ângulo de 120°. 10.9.3 Os empregados deverão fazer uso de dispositivo antiqueda durante toda a montagem das estruturas, sendo proíbido o uso de talabarte Y em alturas inferiores ao definido na ZLQ do mesmo. ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 02.111-ER/GE-0001e - Página 23 de 41 Classificação: Público 10.10 Estruturas Estaiadas 10.10.1 O içamento de estruturas estaiadas somente será permitido quando todas as suas peças estiverem montadas em seu corpo. 10.10.2 Durante o processo de içamento das torres é obrigatório utilizar 2(dois) estais provisórios em cada montante em ângulo de 120°. 10.10.3 Imediatamente após o içamento os estais devem ser tensionados e travados. 10.11 Trabalhos Próximos a Linhas energizadas 10.11.1 Para as atividades próximas a linhas energizadas, cumprir todas as determinações preventivas estabelecidas no documento 02.118-COPDEN- 234 – Medidas de Segurança a Serem Adotadas Durante a Construção de LT Paralela a Outras LT Energizadas. 10.11.2 Malha de Equipotencialização Ações/equipamentos que garantirão a segurança de pessoal, instalações e equipamentos em caráter coletivo: • Conjunto de aterramento temporário na saída das bobinas equipados com contato deslizante, quando da proximidade de circuitos energizados. • Roldanas com aterramento deslizante para cabos condutores. • Montagem de malhas de equipotencial para as atividades de lançamento, emendas e prensagem de terminais de ancoragem de cabos condutores e para-raios. 10.12 Cabos Condutores e Para-raios 10.12.1 Em lançamento manual dos cabos para-raios e condutores devem ser instalados aterramentos móveis nas saídas das bobinas. 10.12.2 No caso de proximidade ou paralelismo com linhas energizadas, o pessoal que estiver em contato com o cabo deve utilizar luvas com isolamento para a classe 0,5kV, protegida por luvas de couro. ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 02.111-ER/GE-0001e - Página 24 de 41 Classificação: Público 10.12.3 Utilizar rádio portátil para comunicação entre os empregados que estiverem puxando o cabo e aqueles que estiverem controlando a bobina e os cabos ao longo do vão. 10.12.4 Desenergizar e aterrar, sempre que tecnicamente possível, todas as linhas de energia, qualquer seja sua nomenclatura, capazes de gerar riscos de choque elétrico paraos executantes das tarefas de lançamento de cabos para-raios e condutores. 10.12.5 Quando houver paralelismo com linha energizada, os cabos lançados devem ser mantidos aterrados em pontos previamente definidos, conforme 02.111-COPDEN-0234. 10.12.6 Quando houver paralelismo, deverão ser utilizadas roldanas dotadas de aterramento móvel em todo circuito. 10.12.7 Nas emendas dos cabos condutores e para-raios, instalar aterramentos através de hastes, equalizando os potenciais dos dois segmentos dos cabos. 10.12.8 No lançamento de cabos sobre RD e LD, onde não houver possibilidade de desligamento dos circuitos energizados, estes circuitos deverão ser segregados conforme NR-10. 10.12.9 Deverá ser avaliada junto às gerências operacionais da distribuição a possibilidade de instalação de calhas flexíveis isolantes nos condutores das linhas de distribuição a fim de controlar os riscos elétricos decorrentes da atividade. 10.12.10 Para a execução da montagem dos cavaletes, próximos a circuitos energizados onde não houver possibilidade do seu desligamento, estes circuitos deverão ser segregados conforme NR-10, item 10.2.8. 10.12.11 Os cavaletes de proteção para lançamento de cabos sobre rodovias, ferrovias e demais interferências deverão ter redes formadas com cordas, confeccionados de forma a impedir o contato acidental com circuitos energizados. 10.12.12 No lançamento de cabos em travessias ou em paralelismo com linhas energizadas, solicitar o bloqueio dos relés de religamento automático das linhas. 10.12.13 Antes de entrar em contato com os cabos condutores e para-raios, utilizar detector de tensão modelo indução ou contato e aterrá-los. 10.12.14 Após instalação ancoragem/instalação de condutores, os mesmos deverão ser aterrados. Aplicam-se os critérios de segurança previstos na instrução MT-LD-00066. 10.12.15 Usar escada fixada no montante da mísula ou na viga do pórtico para executar os serviços nas cadeias de isoladores. O executante deverá estar equipado com uma corda ou estropo ancorado na mísula da torre ou viga do pórtico de forma a anular o efeito de rompimento da cadeia de isoladores. 10.12.16 Mesmo com o emprego de “bicicletas” nos serviços de cabos, os montadores devem fazer uso do cinto de segurança tipo paraquedista com travessão e linha de vida, ancorados nos cabos para-raios e condutores, quando tecnicamente viável. 10.12.17 Não é permitida a descida e passagem do montador de um cabo para outro no meio de vão, o montador deverá retornar até a mísula. 10.13 Estoque de Materiais 10.13.1 Para as atividades de montagem de LD, observar as especificações de montagem de linha 22.000-ER/LS – Especificação para construção de linhas aéreas de transmissão e subtransmissão. 10.13.2 Para as atividades de desmontagem de LD, observar os critérios de segurança previstos no documento 30.000-OT/LT1-0269 – Instrução para desmontagem de linhas de transmissão ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 02.111-ER/GE-0001e - Página 25 de 41 Classificação: Público 11. TESTES E COMISSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS 11.1 Recomendações Gerais 11.1.1 Identificar se todos os envolvidos na execução da tarefa estão fisicamente, psicologicamente e tecnicamente aptos. 11.1.2 Levantar no local todos os pontos energizados, desenergizados e passíveis de energização, considerando as distâncias de segurança conforme NR-10. 11.1.3 Checar e confirmar o ponto a ser trabalhado e a viabilidade de execução do serviço com uso de diagrama de operação in loco antes da realização do serviço. 11.1.4 Delimitar e sinalizar a área de trabalho e os equipamentos sob intervenção. 11.1.5 Confirmar ausência de tensão nos pontos desenergizados. 11.1.6 Definir os pontos a serem aterrados, anotando-os na respectiva PT. 11.1.7 Etiquetar ou bloquear todos os equipamentos e dispositivos de comando conforme condições requeridas. 11.1.8 Retirar e etiquetar todos os fusíveis de TP que garantem o isolamento da alta tensão. 11.1.9 Garantir que os dispositivos que receberão intervenção estão abertos, suas molas descarregadas e outros meios de fechamento bloqueados. 11.1.10 Aterrar os pontos de retorno, quando desenergizados, eliminando o risco de energização acidental. 11.1.11 Usar luvas isolantes, em conjunto com a luva de proteção mecânica, para fazer conexão ou desconexão de cabos e/ou equipamentos passíveis de energização. 11.1.12 Usar ferramentas que possuam isolamento elétrico adequado às tensões envolvidas, conforme NR-10. 11.1.13 Utilizar pontes (jumpers) protegidos por fusível dimensionado para corrente máxima de um Ampere (1A) para executar o fechamento de pontos para testes operativos. 11.1.14 Somente isolar pontas de cabos com fita isolante apropriada. Não improvisar proteções com fita crepe. 11.1.15 Identificar todos os riscos com produtos químicos. 11.1.16 Analisar os riscos da movimentação de pessoas na casa de controle e pátio da SE e de veículos no pátio da SE nas vias de circulação devido às novas configurações decorrentes da ampliação. 11.1.17 Retirar empregados da área durante o processo da primeira energização de equipamentos. 11.1.18 Elaborar e observar os Planos de Atuação – PA para comissionamento de equipamentos de proteção, controle e automação e cumprir os procedimentos técnicos e recomendações preventivas determinadas pelo fabricante e especificações da CEMIG. 11.2 Riscos de desligamentos – TRIP 11.2.1 Analisar os riscos de TRIP acidentais: 11.2.1.1 Ferramentas inadequadas e desenhos desatualizados. 11.2.1.2 Incoerência entre OM, OS e PT. 11.2.1.3 Toques ou acionamentos involuntários. ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 02.111-ER/GE-0001e - Página 26 de 41 Classificação: Público 11.2.1.4 Acesso indesejável a equipamentos semelhantes. 11.2.1.5 Falha na comunicação. 11.2.1.6 Substituição de integrantes da equipe. 11.2.1.7 Trabalhos com mais de uma equipe ou equipe multidisciplinar. 11.2.1.8 Prazo inadequado para o serviço. 12. TRABALHOS PRÓXIMOS A CIRCUTOS ENERGIZADOS 12.1 Recomendações Gerais 12.1.1 Em atividades próximas a circuitos energizados, deverão ser respeitadas as distâncias de segurança do ponto energizado conforme tabela abaixo: 12.1.2 Em atividades em pórticos energizados, onde haja necessiadde de utilização de calhas e barreiras, deverão ser seguidos os critérios da instrução MT-SE-00443. 12.1.3 Deverá ser verificado, junto às equipes locais da SE e diagramas elétricos específicos, a existência de equipamentos que possam gerar riscos de natureza elétrica para os executantes da tarefa. 12.1.4 As atividades em cubículos deverão seguir as instruções contidas na instrução IST-SESMT- 4.4.6-001-002 – Critérios para utilização de capacete, manta e luvas isolantes para realização de serviços em cubículos e painéis. 12.1.5 Nos trabalhos em porticos energizados, deverão ser seguidos os procedimentos da IM-SE- 00446 – Procedimentos para supervisão de trabalhos em pórticos de SE de 13,8KV e 23KV. 12.1.6 Os equipamentos e ferramentas utilizados em circuitos energizados deverão atender as determinações da IT-SESMT-4.5.1-001 Critérios para Ensaios Elétricos em EPIs, EPCs e Ferramentas Isoladas. 12.1.7 O manuseio de escada extensível em estações energizadas, deverá obrigatoriamente ser realizado com auxílio de outra pessoa. 13. VEÍCULOS , EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS 13.1 Recomendações Gerais 13.1.1 Todos os veículos, equipamentos e ferramentas devem ser apresentados para a fiscalização de obras antes do início de atividades para avaliação através dos guias de inspeção de veiculos e ferramental (ISVV e ISVF) e posteriormente liberação para as atividades. 13.1.2 Os veículos deverão ser identificados nas portas dianteira com adesivo “A Serviço da CEMIG D”. 1.1.1 É vetado o aluguel e/ou a utilização em serviço de veículos próprios dos prestadores e empregados da CONTRATADA. 1.1.2 Expressamente proibido uso de pneus dianteiros remoldados,recauchutados ou reformados, Tensão Distância fase-terra Trabalho à distância e ao potencial Distância fase-fase Trabalho ao potencial 13,8 kV 0,50 m Não se aplica 23,1 kV 0,60 m Não se aplica 34,5 kV 0,75 m 1,40 m 69 kV 0,90m 1,40 m 138 kV 1,20 m 1,55 m 161 kV 1,60 m 1,70 m ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 02.111-ER/GE-0001e - Página 27 de 41 Classificação: Público 1.1.3 Proibido uso pneus remoldados, recauchutados ou reformados sem o selo do INMETRO no eixo traseiro de veículos. 1.1.4 Proibido uso de pneus de modelo diferente (frisos e desenhos) considerando cada eixo do veículo. 1.1.5 Na utilização de guindastes deverão ser seguidos os critérios da IST-SESMT-4.4.6-012-001– Critérios de segurança para operação de guindauto. 1.1.6 Deverão ser realizados os ensaios elétricos em equipamentos e ferramentas para utilização no SEP, de acordo com as especificações técnicas e padrões de segurança. Conforme instruções IT-SESMT- 4.5.1-001, IT-SESMT-4.5.1-002 e IT-SESMT-4.5.1-003) 1.1.7 Cintas que apresentarem os defeitos descritos a seguir não poderão ser utilizadas: o Cinta plana gasta por abrasão; o Não possuírem targeta de identificação/orientação de manuseio ou estarem ilegíveis; o Corte no sentido longitudinal superior a 10% da medida da largura da cinta. Abrasão Etiqueta corte Longitudinal 1.1.8 Será permitido o uso de aparelho de comunicação pelos executantes nas atividades que requeiram comunicação para execução da tarefa ou com órgãos de apoio, desde que fora da zona controlada (anexo I da NR10). 1.1.9 Deverão ser fornecidos os recursos necessários para iluminação emergencial de cubículos e galerias de cabos. 1.1.10 Equipamentos/máquinas estacionárias deverão estar aterradas através da conexão à malha terra da SE. 1.1.11 Deverão ser cumpridas as recomendações de segurança determinadas pelo fabricante do equipamento e as previstas na Análise de Riscos – AR específica da atividade. Nome Fabricante ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 02.111-ER/GE-0001e - Página 28 de 41 Classificação: Público 1.1.12 No uso de motosserras, os critérios abaixo serão considerados falhas de segurança: • operar motosserras em locais instáveis ou em altura superior ao ombro; • abastecer motosserra com o motor ligado ou quente; • transportar motosserra com o motor em funcionamento; • transportar motosserra segurando-a de outra forma que não seja pela empunhadura (alça) frontal, bem como com o silenciador quente do mesmo lado do seu corpo e com o sabre voltado para frente; • operar motosserra que não possuir ou estiver em más condições de uso, dentre outros, os seguintes equipamentos de bloqueio e proteção: o travão ou trava de segurança, bloqueio de acelerador, retentor de corrente, protetor da mão direita, sistema antivibração, contato de paragem e silenciador; • colocar motosserra em funcionamento com a mesma no ar (sem apoio) ou com a corrente em contato com algum objeto; • operar motosserra utilizando somente uma das mãos; • operar motosserra com a alavanca do freio de segurança desabilitada pelo operador. • Realizar escalada transportando a motosserra; A motosserra deverá possuir capa de proteção para a corrente e o sabre; 1.1.13 A motosserra deverá possuir capa de proteção para a corrente e o sabre; 1.1.14 Não poderá ser utilizada nos trabalhos em altura sem que esta esteja amarrada em um ponto seguro. 1.1.15 A motosserra deverá possuir carenagem de proteção das partes aquecidas. 1.1.16 Para trabalhos realizados em altura, só será permitida a utilização de motosserra de pequeno porte (até 40 cc) e especificada pelo fabricante para este tipo de atividade. 1.1.17 Quando da utilização da motosserra nos trabalhos em altura, o integrante da equipe que tiver o treinamento poderá ligar a motosserra sem a utilização da calça 360º (calça para motosserrista) e luva especifica, desde que, apoiado em solo firme e o freio da corrente acionado. 1.1.18 EPIs para motosserrista: • Capacete com protetor facial (viseira). • Óculos de proteção. • Protetor auditivo tipo concha. • Luva de proteção específica para trabalho com motosserra. • Bota com biqueira de aço ou composite. • Botina com biqueira de aço ou composite com perneira. • Calça de proteção (anti-corte 360º) para trabalho com motosserra. 1.1.19 Cumprir o procedimento preventivo descrito pelo fabricante e IST-SESMT-4.4.6-012-002a – Critérios de segurança para operação de motosserra e similares. ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 02.111-ER/GE-0001e - Página 29 de 41 Classificação: Público 1. Lista de verificação de documentos Contrato: Data: Obra: Descrição: Documentação de Segurança inserida e aprovada no GESET (aba aplicações) ou em meio físico no canteiro de obras: Item Descrição Conforme Não conforme Não aplicável 1 PCMSO - Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional 2 ASO - Atestado de Saúde Ocupacional 3 Avaliação e Controle das Exposições Ocupacionais a Agentes Físicos, Químicos e Biológicos – NR-9 4 PCA - Programa de Conservação Ambiental 5 PCMAT - Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (equipe igual ou maior que 20 trabalhadores) – Obras mobilizadas antes 03/01/2022. 6 Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) Obras mobilizadas a parti 03/01/2022. 7 Comprovação de treinamento admissional e periódico ou ordens de serviço conforme NR-18, item 18.28, visando a garantir a execução de suas atividades com segurança, com carga horária mínima 6 (seis) horas. 8 Comprovante de qualificação conforme NR-18, item 18.37.5, evidenciando: capacitação mediante treinamento na própria empresa; curso em instituição de ensino; experiência de no mínimo 6 (seis) meses na função. 9 Certificado de capacitação, conforme previsto na NR-10, com carga horária de 80h para os empregados que interajam com o SEP. 10 Autorização formal/nível de abrangência, conforme NR-10, item 10.8.4 e 10.8.5. 11 Contrato e Anexos 12 Certificado de capacitação, qualificação e autorização nos termos da NR12 – Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos, NR33 – Segurança e saúde no trabalho em espaços confinados e NR35 – Trabalho em altura. ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 02.111-ER/GE-0001e - Página 30 de 41 Classificação: Público Documentação de Segurança dispónivel em meio físico no canteiro de obras: Item Descrição Conforme Não conforme Não aplicável 1 Comprovante de Comunicação de Início de Obras à MTE 2 Alvará de licença de localização e funcionamento expedido pela prefeitura do município da obra. 3 Requisitos Básicos para Contratação de Serviços em Subestações da Distribuição e ou Linha de Distribuição 4 Procedimentos das atividades a serem executadas (metodologia de trabalho) juntamente com a lista de treinamento da força de trabalho no mesmo. 5 Lista atualizada com a relação dos empregados, função e data de admissão na Contratada. 6 Plano de Contingência: Endereço e telefone de hospital; meio de transporte e rota a ser cumprida em caso de atendimentos emergenciais; pessoas que deverão ser comunicadas imediatamente após a ocorrência. 7 Plano de Segurança no Trabalho 8 Fluxograma de comunicação de acidente e a lista de treinamento da força de trabalho no mesmo. 9 Ficha de EPI atualizada Observações: CEMIG Fiscal: Contratada Responsável (Engenheiro, TST, Supervisor ou Encarregado): http://gedex/GESET/Aplicacao/Perfil?name=37.608.361%2F0001-25 ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO
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