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Manual de Estabilidade pH de Ativos de Uso Tópico A ANFARMAG possui direitos reservados de acordo com a Lei nº 9.610, de 19/2/1998. Nenhuma parte pode ser reproduzida ou copiada por qualquer meio (eletrônico ou outro) sem expressa autorização por escrito da entidade. 2 SÉRIE ANFARMAG Manual de Estabilidade pH de Ativos de Uso Tópico 2ª Edição – Ano 2012 Presidente Ademir Valério da Silva Diretores Hugo Guedes de Souza | 1ª Vice-presidente Ivan da Gama Teixeira | 2º Vice-presidente Carlos Alberto P. Oliveira | 3º Vice-presidente Simone de Souza Aguiar | Secretária Geral Álvaro Favaro Junior | 2º Secretário Adolfo Cabral Filho | Tesoureiro Marcos Antonio C. Oliveira | 2º Tesoureiro Antônio Geraldo R. S. Júnior | Conselho Fiscal Rejane Alves Gue Hoffmann | Conselho Fiscal Luiz Carlos Gomes | Conselho Fiscal Ana Lúcia Mendes | Diretora de Comunicação Gerson Appel | Diretor de Comunicação ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE FARMACÊUTICOS MAGISTRAIS Manual de Estabilidade: pH de ativos de uso tópico – 2ª edição (2012) - Brasil, São Paulo. 234 págs. 1. pH. 2. Ativos de Uso Tópico. 3. BaseGalênica. 4. Preparações Magistrais. 5.Estabilidade. 6.Manipulação. I, Fundação Biblioteca Nacional. “Os autores e a editora empenharam-se para citar adequadamente e dar o devido crédito a todos os detentores dos direitos autorais de qualquer material utilizado neste livro, dispondo-se a possíveis acertos caso, inadvertidamente, a identificação de algum deles tenha sido omitida.” SÉRIE ANFARMAG Manual de Estabilidade pH de Ativos de Uso Tópico Elaboração Maria Aparecida Nicoletti1 Magali da Silva Pacheco Nobre Rossi2 Antônio Alves Rossi3 Contribuição e revisão Carolina Andrea Leiva Dalsin Fiore Ivan da Gama Teixeira José Antônio Batistuzzo Lúcia Helena Gonzaga Pinto Vagner Miguel 1 Farmacêutica Bioquímica formada pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho (Unesp) – Campus Araraquara/SP. Mestre e doutora em Fármacos e Medicamentos pela Universidade de São Paulo. Profa. dra. do curso de Farmácia da Universidade de Guarulhos. Farmacêutica responsável pela Farmácia/Escola do Departamento de Farmácia da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo. 2 Farmacêutica Bioquímica formada pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo. Especialista em Manipulação Magistral Alopática – Anfarmag. Farmacêutica da Farmácia/Escola do Departamento de Farmácia da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo. 3 Farmacêutico Bioquímico formado pela Faculdade de Farmácia da Universidade Federal Fluminense. Especialista em Manipulação Magistral Alopática – Anfarmag. Professor do curso técnico de Farmácia do Senac/Jabaquara. 4 Prefácio A ANFARMAG orgulha-se em disponibilizar a mais nova edição do Manual de Estabilidade: pH de ativos de uso tópico, o qual é resultado do enorme sucesso e êxito conquistados pela primeira edição. Diante da frequente modernização do mercado e da disponibilidade de novos ativos, bases galênicas e seus componentes, esta edição amplia seu rol de substâncias, fornecendo aos farmacêuticos informações de alto teor técnico. Este Manual se consolida como uma ferramenta indispensável à rotina do laboratório, pois reúne e transcreve, de forma prática e objetiva, informações atualizadas adquiridas em pesquisas cuidadosas, realizadas por uma criteriosa equipe de trabalho. Cumprimento a todos aqueles que colaboraram, direta ou indiretamente, para a realização de mais esta obra. Em especial, parabenizo a dra. Maria Aparecida Nicoletti, a dra. Magali Nobre e o dr. Antônio Rossi pela dedicação e comprometimento que tornaram este trabalho real, compartilhando com toda a cadeia magistral conhecimentos adquiridos ao longo da carreira profissional. Por tudo isso, esta obra se assemelha a um verdadeiro compêndio técnico, com a marca da Anfarmag, que mais uma vez consolida seu compromisso na busca constante da sustentabilidade técnica, social, política e econômica de todos os estabelecimentos magistrais. Ademir Valério da Silva ANFARMAG Nacional Presidente 5 Agradecimentos A Anfarmag agradece o apoio e o suporte técnico fornecidos pelos seguintes distribuidores: Biotec Dermocosméticos Ltda. Fagron do Brasil Farmacêutica Ltda. Embrafarma Produtos Químicos e Farmacêuticos Ltda. Galena Química e Farmacêutica Ltda. Grupo Pharmacopeia – Divisão Attivos Magistrais Henrifarma Produtos Químicos e Farmacêuticos Ltda. Idealfarma Indústria e Comércio de Produtos Farmacêuticos Ltda. Mapric Produtos Farmacocosméticos Ltda. Opção Fênix Distribuidora Ltda. Pharma Nostra Comercial Ltda. PharmaSpecial Especialidades Químicas e Farmacêuticas Ltda. Polimate Ltda. – Divisão Brasquim Sarfam Indústria, Comércio e Importação Ltda. Via Farma Importadora Ltda. Vital Especialidades Dermocosméticas Ltda. 6 Sumário PARTE 1 | INTRODUÇÃO: CONTEXTUALIZAÇÃO DOS ASPECTOS DE INTERESSE NA MANIPULAÇÃO ...................................................................................................... 8 PARTE 2 | A ESTABILIDADE RELACIONADA À ELABORAÇÃO DE PRODUTOS MANIPULADOS – FATORES ENVOLVIDOS ................................................................ 10 PARTE 3 | IMPORTÂNCIA DO PH EM MANIPULAÇÃO ................................................ 19 PARTE 4 | INFORMAÇÕES SINTETIZADAS SOBRE PH E BASES DE INCORPORAÇÃO DE ATIVOS DE USO TÓPICO ....................................................................................... 25 QUADRO 1 – INFORMAÇÕES SOBRE PH DE ESTABILIDADE E BASES DE INCORPORAÇÃO DE ATIVOS UTILIZADOS EM PREPARAÇÕES DE USO TÓPICO. ........ 26 PARTE 5 | CARACTERÍSTICAS DAS PRINCIPAIS BASES GALÊNICAS......................... 206 QUADRO 2 – INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DE BASES GALÊNICAS PARA A INCORPORAÇÃO DE ATIVOS DE USO TÓPICO OU DE MATÉRIA-PRIMA DETERMINANTE PARA A ELABORAÇÃO DA BASE. ...................... 206 PARTE 6 | BIBLIOGRAFIA ................................................................................... 221 7 Resumo O texto traz uma relação dos principais ativos pH dependentes de uso tópico com a descrição de aspectos relacionados à faixa de pH de estabilidade, além de sugestões de bases galênicas para a respectiva incorporação, considerando que essas informações configuram ferramenta importante e facilitadora para o direcionamento das preparações a serem elaboradas na rotina de farmácias de manipulação. Palavras-chave: pH de estabilidade, base galênica, ativos de uso tópico, preparações magistrais. Série ANFARMAG Manual de Estabilidade | pH de Ativos de uso Tópico 8 PARTE 1 | INTRODUÇÃO: CONTEXTUALIZAÇÃO DOS ASPECTOS DE INTERESSE NA MANIPULAÇÃO O avanço tecnológico na área de insumos para uso dermatológico disponibiliza inúmeras opções que o prescritor pode considerar no momento de elaborar uma formulação que atenda às necessidades de seu paciente. Entretanto, a formulação proposta deverá estar em conformidade com os parâmetros de qualidade estabelecidos, que buscam assegurar seu uso durante o prazo de validade, ou seja, a manutenção das especificações atribuídas. O termo estabilidade é amplo e engloba vários aspectos do produto elaborado, considerando para isso os aspectos físicos, químicos, microbiológicos, toxicológicos e terapêuticos. Cada componente da formulação tem participação fundamental na estabilidade da preparaçãoelaborada. Considerando que inúmeros fatores poderão atuar favorável ou desfavoravelmente na manutenção das especificações da formulação, classificamos esses fatores em dois grandes grupos: fatores extrínsecos ao produto e fatores intrínsecos ao produto. Dentro do grupo dos fatores extrínsecos, podemos citar: tempo, temperatura, luz, oxigênio, dióxido de carbono, embalagem primária, umidade, presença de microrganismos e vibração durante o transporte. Já no grupo dos fatores intrínsecos estão inseridas reações de oxidação, hidrólise, racemização, descarboxilação, polimerização e desaminação, além das inúmeras possíveis incompatibilidades que poderão ocorrer. Na área de produtos dermatológicos de uso tópico, os principais fatores intrínsecos estão relacionados à própria natureza das formulações, sobretudo à interação entre seus componentes ou com o material primário de embalagem utilizado. Em algumas situações, as incompatibilidades químicas e físicas, além das manifestações de instabilidade da preparação, podem ser perceptíveis através de alterações físicas que se tornam importantes em razão de configurar alertas visíveis de que houve algum problema em relação ao produto; entretanto, nem sempre as alterações indesejáveis são traduzidas através de manifestações físicas e/ou organolépticas. Em relação às incompatibilidades químicas, o pH da preparação é um dos fatores decisivos que incidem na estabilidade da estrutura elaborada e relaciona-se com a eficácia, a estabilidade e a solubilidade dos componentes. Esse fator também incide na segurança do produto. Série ANFARMAG Manual de Estabilidade | pH de Ativos de uso Tópico 9 Normalmente, as prescrições médicas magistrais apresentam mais de um componente ativo, que deverão ser incorporados a uma base galênica. Para isso, há necessidade de uma avaliação criteriosa dos aspectos físico-químicos envolvidos para o estabelecimento de parâmetros que assegurem a estabilidade da preparação elaborada, ou seja, a manutenção de suas especificações. A utilização de informações técnico-científicas que facilitem a análise estrutural da formulação é bastante importante no processo magistral; por essa razão, a elaboração de um quadro orientador contendo informações coletadas na literatura sobre os aspectos de pH de estabilidade e indicações de bases galênicas para os principais ativos utilizados em preparações dermatológicas é um recurso adicional e facilitador para o profissional farmacêutico na análise das preparações a serem elaboradas. A qualidade é um atributo de excelência e deve ser construída durante todas as etapas que fazem parte de um processo, e o produto final é a expressão do que foi estabelecido para a sua obtenção. Série ANFARMAG Manual de Estabilidade | pH de Ativos de uso Tópico 10 PARTE 2 | A ESTABILIDADE RELACIONADA À ELABORAÇÃO DE PRODUTOS MANIPULADOS – FATORES ENVOLVIDOS O desenvolvimento farmacotécnico constitui um fator primordial na área de medicamentos, uma vez que determina sua qualidade, eficácia e segurança. A elaboração de qualquer formulação envolve amplo conhecimento sobre as propriedades físico-químicas do(s) fármaco(s) e dos excipientes empregados (AULTON, 2005). A farmacotécnica pode ser entendida como a técnica de incluir ou veicular o fármaco em uma formulação estável, dando origem a uma forma farmacêutica adequada à via de administração proposta e ao objetivo terapêutico do medicamento. Dada a importância da farmacotécnica do medicamento em relação à resposta terapêutica, o termo biofarmacotécnica tem sido amplamente utilizado na área e é conceitualizado como a ciência que avalia a relação entre as características físico-químicas do fármaco, a forma farmacêutica e via de administração e a velocidade e extensão da absorção, ou seja, considera o impacto das propriedades físico-químicas do fármaco, sua estabilidade e seu processo sobre o desempenho biológico do produto (STORPIRTIS et al., 2009). Estabilidade é o atributo de uma preparação farmacêutica referente à manutenção das características físicas, químicas, microbiológicas, terapêuticas e toxicológicas em um material de acondicionamento específico dentro de limites oficialmente estabelecidos, estando diretamente relacionada ao prazo de validade proposto. O prazo de validade identifica o tempo durante o qual o produto deve cumprir as exigências da monografia farmacopeica, desde que submetido às condições de armazenagem indicadas, ou seja, limita o tempo durante o qual o produto poderá ser dispensado ou usado. De acordo com a RDC nº 67 (8/10/2007), que dispõe sobre as Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para Uso Humano em Farmácia, o prazo de validade de um produto deverá ser estabelecido a partir de informações das características físico-químicas que são fundamentais para o estabelecimento de uma análise criteriosa de formulações manipuladas. 15.4 – Prazo de validade (RDC Nº 67 de 08 de outubro de 2007). 15.4.1 – A determinação do prazo de validade deve ser baseada na avaliação físico-química das drogas e considerações sobre a sua estabilidade. Série ANFARMAG Manual de Estabilidade | pH de Ativos de uso Tópico 11 Preferencialmente o prazo de validade deve ser vinculado ao período do tratamento. 15.4.2 – Fontes de informações sobre a estabilidade físico-química das drogas devem incluir referências de compêndios oficiais, recomendações dos produtores e publicações em revistas indexadas. 15.4.3 – Na interpretação das informações sobre estabilidade das drogas, devem ser consideradas todas as condições de armazenamento e conservação. São inúmeros os fatores que incidirão na estabilidade das preparações, os quais, academicamente, são classificados em dois grupos, denominados extrínsecos e intrínsecos, ou seja, são fatores externos à preparação e fatores relacionados à característica e à natureza da preparação, respectivamente. São considerados fatores extrínsecos ao medicamento: tempo, temperatura, oxigênio, dióxido de carbono, luz, embalagem primária, umidade e contaminação microbiana. A seguir, uma breve descrição de cada um desses fatores. Tempo: nenhum fármaco ou medicamento é indefinidamente estável; a velocidade com que são processadas as reações de decomposição é variável. Temperatura: poderá acelerar as reações de decomposição (processamento, transporte e armazenamento), portanto, há necessidade de estabelecimento de especificações farmacopeicas para armazenamento. Exemplos: insulina, enzimas, vacinas, vitaminas etc. Luz: a radiação ultravioleta possui alta frequência, que pode promover a degradação de determinadas substâncias. Faixa de comprimento de onda de importância: 290 m a 450 m. Exemplos: vitaminas (B12 e K3), vitaminas A, E e C, ácido fólico, corantes, dipirona, hidrocortisona, nitrofurazona, fenotiazinas etc. Oxigênio: desencadeamento de reações de oxidorredução. A presença de luz, temperatura, traços de metais (Fe++ e Cu+), íons OH- e H+ poderá desencadear ou acelerar reações de xidorredução. Exemplos: tiamina, riboflavina, prednisolona, ácidos graxos, alcaloides, gorduras, óleos insaturados, neomicina, ácido ascórbico, paracetamol etc. Dióxido de carbono (CO2): poderá reduzir o pH das preparações e promover precipitação. Série ANFARMAG Manual de Estabilidade | pH de Ativos de uso Tópico 12 Exemplo: hidróxido de magnésio forma o carbonato de magnésio (insolúvel). Umidade: desencadeamento de reações de hidrólise e alteração das características físico-químicas (além da possibilidadede crescimento microbiano). Exemplos: ácido acetilsalicílico, penicilina etc. Embalagem primária: alguns aspectos devem ser considerados para a seleção correta da embalagem primária. Esses aspectos serão abordados a seguir: Interações químicas que podem ocorrer Adsorção de substâncias químicas nas superfícies das embalagens primárias. Exemplos de substâncias que poderão ser adsorvidas: cloreto de benzalcônio, EDTA e clorobutanol. Cedência de componentes da embalagem primária para a preparação, os quais, se presentes na composição da embalagem primária, poderão passar para a preparação. Exemplos: agentes tensoativos, aditivos antiestáticos, deslizantes, lubrificantes etc. Desprendimento de pequeníssimas partículas de vidro sódico-cálcico. Exemplos: envase de soluções alcalinas de citratos, tartaratos, cloretos e salicilatos. Permeação de substâncias voláteis, como solventes de tintas de impressão da embalagem para o produto. Exemplo: alteração das características organolépticas do produto. Em relação aos tipos de vidros Tipo I: neutro e altamente resistente, maior durabilidade, dureza e resistência ao choque térmico. Composição: borossilícico (quimicamente inerte). Utilização: produtos parenterais e demais produtos estéreis. Tipos II e IV: capacidade inferior a 100 ml e capacidade superior a 100 ml, respectivamente. Série ANFARMAG Manual de Estabilidade | pH de Ativos de uso Tópico 13 Composição: sódico-cálcico, tratado com anidrido sulfuroso para transformação dos íons alcalinos de superfície em sulfatos solúveis, que são eliminados por lavagem. Utilização: liofilizados, soluções oleosas, insulina etc. Tipo III: sua resistência é muito pequena ao ataque hidrolítico, entretanto, é resistente ao choque mecânico. Composição: sódico-cálcico não tratado. Utilização: pós-preparações e preparações que são estáveis à presença de íons alcalinos. Em relação aos tipos de plásticos Polietileno de baixa densidade (PEBD): macio e flexível, de transparente a translúcido, apresenta boa resistência ao impacto e ponto de fusão relativamente baixo, permitindo uma boa selagem com calor. Forma uma boa barreira contra a umidade, boa resistência à maioria dos solventes, além de ser resistente a álcalis e ácidos fortes. Embalagens de polietileno de baixa densidade apresentam fraca resistência térmica, não podendo ser esterilizadas em autoclave. É permeável ao oxigênio e outros gases. Polietileno de alta densidade (PEAD): resistente a temperaturas acima de 100 ºC, podendo ser esterilizado por calor úmido. Apresenta maior resistência e menor permeabilidade que o PEBD. É rígido, entretanto, permeável ao oxigênio e gases, além de apresentar baixa transparência. Polietileno tereftalato (PET) / Polietilenoglicol tereftalato (PETG): apresentam alto grau de transparência, boa resistência a ácidos e vários óleos, excelente retenção das fragrâncias contidas nas preparações e podem ser hidrolisados por bases fortes. Polipropileno (PP): em alguns aspectos, apresenta características similares ao PEAD. O PP é um dos materiais plásticos de baixa densidade, que vai do translúcido ao branco leitoso com uma estrutura altamente cristalina. Apresenta praticamente a mesma aplicação do polietileno, sendo mais leve, rígido e termoestável que o polietileno, apresentando as mesmas características de inércia química. Embalagens de PP podem ser esterilizadas em autoclave. Observações: As reações químicas no vidro ocorrem com mais frequência quando o processo de produção do medicamento necessita de altas temperaturas, como na esterilização por calor. Série ANFARMAG Manual de Estabilidade | pH de Ativos de uso Tópico 14 Poliestireno (PS): é rígido e pode ser cristalino transparente. Tem sido empregado na fabricação de embalagens para formas farmacêuticas sólidas e seringas. As resistências química e térmica não são muito elevadas, porém essas propriedades podem ser melhoradas pelo emprego de copolímeros que contenham acrilonitrilo e butadieno. Policarbonato: recipientes de policarbonato são límpidos, transparentes e rígidos e têm sido considerados, em alguns casos, substitutos do vidro. Possuem boa resistência térmica (até 130 ºC) e resistência mecânica elevada. São resistentes a ácidos diluídos, agentes oxidantes e redutores, sais, óleos (fixos e voláteis) e a hidrocarbonetos alifáticos. Podem ser atacados por álcalis, aminas, acetonas, ésteres, hidrocarbonetos aromáticos e alguns alcoóis. Cloreto de polivinila (PVC): apresenta-se transparente e poderá amarelar quando exposto ao calor ou à luz ultravioleta. O PVC é muito duro, podendo ser mais flexível com o uso de plastificantes, e é amplamente empregado em bolsas contendo soluções intravenosas e em embalagens de produtos cosméticos. Em relação a outros tipos de materiais Elastômeros: são borrachas de origem natural que apresentam baixa resistência à temperatura, ao envelhecimento e aos óleos. Os de origem sintética são mais resistentes ao envelhecimento e aos solventes e mais impermeáveis ao gás e ao vapor de água. O processo de fabricação é a vulcanização, que tem como objetivo diminuir sua plasticidade e aumentar sua elasticidade. Geralmente utilizados para elaborar tampas de frasco-ampola e outras embalagens que requerem vedação que impeça a permeação e a evaporação de gases ou vapores e que possam ser submetidas ao aquecimento em processos de esterilização. Metal: recipientes de metal podem ser constituídos principalmente de alumínio, estanho, aço revestido de estanho e aço inoxidável. São resistentes, opacos, impermeáveis a líquidos, umidade, vapores, gases, odores e bactérias, bem como resistentes a altas e baixas temperaturas. Observações: Os plásticos, em certo grau, podem ser permeáveis à umidade, mas tanto a perda como o ganho da umidade podem ser prejudiciais a alguns produtos. Altas temperaturas associadas à umidade podem favorecer o crescimento fúngico e bacteriano, já as baixas temperaturas podem tornar alguns tipos de plásticos quebradiços. Série ANFARMAG Manual de Estabilidade | pH de Ativos de uso Tópico 15 A desvantagem das embalagens de metal é o fato de requererem algum tipo de revestimento para minimizar a reatividade com os fármacos (ex.: revestimento acrílico, epóxi, laca, oleorresinas, fenólicos ou vinílicos). Os fatores intrínsecos estão relacionados à natureza da preparação e podem ser classificados, principalmente, em reações de oxidorredução, hidrólise, descarboxilação, desaminação, polimerização, racemização e incompatibilidades/interações não desejáveis. Esses aspectos serão abordados a seguir. Oxidorredução: está relacionada com a troca de elétrons entre dois reagentes. Traços de O2, presença de catalisadores (Cu, Co, Mn, Zn e Fe), luz e calor intensificam as reações. Exemplos: sulfadiazina, epinefrina, morfina, penicilina, captopril, tetraciclina, anfotericina B, clorpromazina etc. Principais fatores desencadeantes e medidas a serem empregadas para evitar a oxidação Principais fatores desencadeantes Medidas a serem empregadas O2, luz, temperatura, tempo e presença de catalizadores. Embalagem primária e armazenamento adequados, adição de quelantes e de antioxidantes. Hidrólise: envolve ataque nucleofílico às ligações frágeis em fármacos com grupos funcionais lactâmicos, éster, amida e imina. Ésteres (R-CO-O-R) anestésicos locais Amidas (R-CO-NH2) penicilina Imidas (R-CO-NH-CO-R) barbituratos Exemplos: atropina, procaína, celafosporina, tiamina, ácido acetilsalicílico, penicilina, ranitidina, omeprazol etc. Principais fatores desencadeantese medidas a serem empregadas para evitar a hidrólise Principais fatores desencadeantes Medidas a serem empregadas Umidade, temperatura e pH. Embalagem primária, adsorvente e armazenamento adequados, controle do pH, adição de tensoativo e alteração de solvente. Descarboxilação: processo que exige grande quantidade de energia de ativação para que a reação ocorra. Exemplo: ácido p-amino salicílico m-aminofenol + dióxido de carbono. Série ANFARMAG Manual de Estabilidade | pH de Ativos de uso Tópico 16 Principais fatores desencadeantes e medidas a serem empregadas para evitar a descarboxilação Principais fatores desencadeantes Medidas a serem empregadas Temperatura e pH. Embalagem primária e armazenamento adequados e controle de pH. Desaminação: remoção de um grupo que contém oxigênio de uma amina orgânica. Exemplo: insulina (desaminação intensa em pH ácido). Polimerização: reação entre duas ou mais moléculas idênticas formando uma nova molécula. Exemplo: formaldeído paraformaldeído Racemização: molécula quiral é aquela que tem em sua estrutura um centro assimétrico e não possui plano de simetria interno. Tal molécula existe com um par de enantiômeros. Os enantiômeros individuais de um fármaco racêmico, caracterizados por diferentes orientações espaciais, geralmente manifestam efeitos terapêuticos e reações adversas qualitativa ou quantitativamente diferentes, em razão das exigências conformacionais implícitas no processo de interação dos fármacos com receptores específicos (CERQUEIRA, 2003). Portanto, há diferença de afinidade entre os enantiômeros em suas ligações ao receptor, levando à diferença de potência. Exemplos: S-propranolol é 40 vezes mais potente que o R-propanolol; S- losartan é praticamente desprovido de efeito inibidor da enzima conversora de angiotensina. Principais fatores desencadeantes e medidas a serem empregadas para evitar a racemização Principais fatores desencadeantes Medidas a serem empregadas Presença de catalisadores, luz, solvente, temperatura e pH. Embalagem primária e armazenamento adequados, adição de quelantes, solvente correto e controle de pH. Incompatibilidades / interações não desejáveis Interações físicas Excipientes que interferem na liberação do fármaco a partir da forma farmacêutica. Adsorção que impede a liberação completa do fármaco a partir da forma farmacêutica. Série ANFARMAG Manual de Estabilidade | pH de Ativos de uso Tópico 17 Exemplo: cloridrato de enadolina em celulose microcristalina. Influencia na absorção de alguns fármacos. Exemplos: caulim com amoxacilina, cimetidina, digoxina etc. Trituração levando ao polimorfismo. Exemplo: estearato de cloranfenicol e sílica coloidal (na trituração) levam a formações polimórficas do cloranfenicol. Interações químicas Interações entre cargas iônicas: excipientes ionizáveis com fármacos ionizáveis com formação de complexo insolúvel – fármaco x excipiente Exemplo: alginato de sódio e CMC sódica em água – formação de ânions – com a adição de neomicina e polimixina (alto peso molecular e carga positiva); formação de precipitado/bentonita (-) e atalpugita (+) promove interações com fármacos de cargas opostas. Interações envolvendo a doação de hidrogênio. Exemplo: polivinilpirrolidona (PVP) com compostos contendo grupos funcionais doadores de hidrogênio. Exemplos: lansoprazol, famotidina e atenolol (grupo carbonila). PVP é incompatível com os parabenos (inativação). Reações com lactose: reage com compostos contendo aminas primárias (anfetaminas, aminoácidos etc.) e aminas secundárias (fluoxetina) com desenvolvimento de cor (Reação de Maillard). A reatividade da lactose está relacionada à proporção de material amorfo presente. A forma amorfa é mais higroscópica e, portanto, aumenta a possibilidade das reações envolvendo umidade. Exemplo: produto de degradação: N-formilfluoxetina. Reações com dióxido de silício: o dióxido de silício poderá se comportar como um ácido de Lewis (substância capaz de aceitar um par de elétrons). Exemplo: dietilestilbestrol – oxida em peróxido e em produtos derivados da quinona; nitrazepam é hidrolisado na ligação nitrogênio imino. Principais impurezas encontradas em excipientes. Exemplos: PVP/crospovidona/polissorbato (impureza: peróxidos), Lactose (impurezas: aldeídos, açúcares redutores), álcool benzílico (impureza: benzaldeído), polietilenoglicol (impurezas: aldeídos, Série ANFARMAG Manual de Estabilidade | pH de Ativos de uso Tópico 18 peróxidos, ácidos orgânicos), talco (impureza: metais pesados), fosfato de cálcio dibásico di-idratado (impureza: resíduos alcalinos). São necessárias buscas para o levantamento de informações constantes em literatura para o fármaco e excipientes, principalmente aquelas que contenham dados sobre descrição física, características organolépticas, descrição microscópica, ponto (faixa) de fusão, tamanho de partícula, polimorfismo, solubilidade, pH, constante de dissociação (pKa), constante dielétrica ( ), coeficiente de partição óleo em água, entre outras informações que comporão o conhecimento dos atributos de cada componente da formulação para o delineamento das ações que serão utilizadas na elaboração de preparações manipuladas, considerando as características que deverão estar presentes no produto acabado, como a eficácia, a segurança e a qualidade. Série ANFARMAG Manual de Estabilidade | pH de Ativos de uso Tópico 19 PARTE 3 | IMPORTÂNCIA DO PH EM MANIPULAÇÃO A medida de valor pH apresenta contribuição fundamental na manutenção da estabilidade de preparações farmacêuticas, além de estar relacionada à solubilidade dos componentes da preparação e à efetividade do ativo. Todos esses aspectos devem ser harmonizados no estabelecimento de um valor específico para a preparação, considerando a via de administração a ser utilizada. De acordo com Auton (2005), a adição de co-solventes à água, como álcool ou propilenoglicol, resultará em diminuição da constante dielétrica do veículo e, como consequência, aumentará a solubilidade da forma não ionizada do ativo. Essa diminuição da polaridade do sistema solvente reduzirá o grau de dissociação do ativo e, também, aumentará o valor do pKa. Essa situação resultará em aumento da concentração das espécies não ionizadas, o que pode tornar necessária a elevação do pH do sistema para que seja assegurada a solubilidade do ativo. Segundo Ferreira e Brandão (2008), o ajuste do pH deverá ser realizado em função do perfil de estabilidade relacionado especificamente ao pH ideal do fármaco veiculado. O conhecimento de máxima estabilidade é importante na farmacotécnica de preparações líquidas. Sempre que possível, nessas preparações o pH deverá ser ajustado para o valor ótimo de estabilidade, entretanto, nem sempre é possível realizar esse ajuste devido a problemas de solubilidade, à atividade terapêutica ou a requisitos da via de administração não compatíveis com o valor ótimo de pH. Outros aspectos que deverão também ser considerados: - diversidade de bases galênicas com características físico-químicas diferenciadas para incorporação dos ativos; e - disponibilização de inúmeros outros componentes como corantes, conservantes e outros adjuvantes farmacotécnicos pH dependentes. A origem do termo pH está fundamentada na palavra alemã potenz (poder de concentração) e no íon Hidrogênio (H+). Representa uma grandeza físico- química denominada potencial hidrogeniônico, que expressa condições diferentes, como acidez, neutralidade ou basicidade de uma preparaçãohidrogenada. Série ANFARMAG Manual de Estabilidade | pH de Ativos de uso Tópico 20 O pH de uma solução é definido como o negativo do logaritmo na base 10 da concentração de íons hidrônios. Matematicamente, o “p” equivale ao simétrico do logaritmo de base 10 da atividade dos íons a que se refere: pH = -log [H3O +] De modo semelhante, o pOH de uma solução é definido como o negativo do logaritmo na base 10 da concentração de íons hidróxidos: pOH = -log[OH]- Em água pura, as concentrações de íons hidrônio e hidróxido são ambas 1,0 x 10-7 M. Portanto, em água pura a 25 °C: pH = -log (1,0 x 10-7) = 7,00 Da mesma maneira, pode-se demonstrar que o pOH da água pura também é 7,00 a 25°C. A soma do pH com o pOH de uma solução deve ser igual a 14,00 a 25 ºC. Soluções com pH menores que 7,00 (a 25 °C) são ácidas, ao passo que soluções com pH maior que 7,00 são básicas. Soluções com pH igual a 7,00 a 25 °C são neutras. Os indicadores ácido-base são substâncias que em solução aquosa apresentam cores diferentes, conforme o pH da solução. Por exemplo, o tornassol é um indicador ácido-base muito utilizado em laboratório. Em meio ácido, ele fica vermelho e em meio básico, azul. Outros indicadores: Fenolftaleína: a zona de viragem (nome dado à faixa de pH na qual um indicador ácido-base sofre a mudança de coloração) fica situada entre 8,5 e 10,0. Alaranjado de Metila: vermelho em pH menor que 3,1 e amarelo em pH acima de 4,4; entre 3,1 e 4,4 é alaranjado. Azul de bromotimol: amarelo em pH menor que 6,0 e azul em pH maior que 7,6; entre 6,0 e 7,6 é verde. Indicador universal: é uma mistura de vários indicadores que adquire diferentes colorações dependendo do pH. Série ANFARMAG Manual de Estabilidade | pH de Ativos de uso Tópico 21 Poderão ser utilizados aparelhos para determinar o valor de pH da preparação, os quais são denominados normalmente “pHmetros”, que se constituem de equipamentos potenciométricos providos de eletrodos. Os eletrodos são específicos para diferentes tipos de preparações e viscosidades. Esses aparelhos devem ser calibrados antes de sua utilização com diferentes soluções tampão de referência em variados valores de pH, conforme procedimento descrito pelo fabricante. Tampão e Soluções Tampão Segundo Ansel & Mitchell (2008), a presença de certas substâncias ou combinações de substâncias em soluções aquosas confere ao sistema a habilidade de manter o pH desejado em um nível relativamente constante, até mesmo com adição de materiais que possam alterar a concentração de íons de hidrogênio. Essas substâncias ou combinações de substâncias são chamadas de tampões. Sua capacidade de resistir a alterações de pH é chamada de ação tamponante, sua eficiência é mensurada pela função conhecida como capacidade de tamponamento e suas soluções são chamadas de soluções tampão. Uma solução tampão é um sistema, normalmente uma solução aquosa composta de um ácido fraco e de um sal do ácido ou então de uma base fraca e um sal da base, que apresenta a propriedade de resistir a mudanças no pH com a adição de pequenas quantidades de um ácido forte ou de uma base. Seleção de tampão ou de soluções tampão, segundo Thompson (2006): 1. Se a formulação necessita simplesmente de um ajuste de pH em dado valor, em geral uma solução diluída (0,1-0,2N) de ácido clorídrico ou hidróxido de sódio pode ser empregada, devendo ser consideradas as possíveis incompatibilidades do íon cloreto, podendo ocorrer, por exemplo, a precipitação de componentes. 2. A solução de bicarbonato de sódio injetável é frequentemente utilizada para a elevação de algumas preparações parenterais. 3. Em preparações líquidas de uso oral ou tópico, podem-se empregar veículos pré-formulados considerando a composição da formulação, uma vez que muitos dos veículos contêm soluções tampão ou mesmo substâncias que agem como tampão. 4. O tampão acetato pode ser empregado para tamponar soluções em valores de pH ácido ou levemente ácido (3,6-5,6) destinadas tanto para uso sistêmico como para uso tópico ou oftálmico. Série ANFARMAG Manual de Estabilidade | pH de Ativos de uso Tópico 22 5. O tampão citrato pode ser empregado quando se deseja o uso de soluções concentradas para a manutenção do pH da preparação nos níveis ácido ou levemente ácido (2,5-6,5). 6. O tampão fosfato de Sorensen é o mais adequado para tamponar preparações com valores de pH entre 6,0 e 8,0, podendo ser empregado em formulações de uso sistêmico, tópico ou oftálmico. 7. A solução de ácido bórico 1,9% pode ser empregada para tamponar soluções de uso oftálmico que requeiram tamponamento de uma faixa de pH levemente ácida (ao redor de 5,00). Exemplos de soluções tampão Solução tampão de Gifford Solução estoque ácida Solução estoque alcalina Ácido bórico (12,4 g) Cloreto de potássio (7,4 g) Água purificada q.s.p. 1 L Carbonato de sódio monoidratado (24,8 g) Água purificada q.s.p. 1.000 ml ml da solução de ácido bórico ml da solução de carbonato de sódio pH 30 0,05 6,0 30 0,1 6,2 30 0,2 6,6 30 0,3 6,8 30 0,5 6,9 30 0,6 7,0 30 1,0 7,2 30 1,5 7,4 30 2,0 7,6 30 3,0 7,8 30 4,0 8,0 30 8,0 8,5 Solução tampão de Palitzsch Solução estoque ácida Solução estoque alcalina Ácido bórico (12,404 g) Água purificada q.s.p. 1 L Borato de sódio decaidratado (19,108 g) Água purificada q.s.p. 1 L ml da solução de ácido bórico M L da solução de 0,2M de borato de sódio 0,05M pH 97 3 6,8 94 6 7,1 90 10 7,4 85 15 7,6 80 20 7,8 75 25 7,9 70 30 8,1 65 35 8,2 55 45 8,4 45 55 8,6 Série ANFARMAG Manual de Estabilidade | pH de Ativos de uso Tópico 23 40 60 8,7 30 70 8,8 20 80 9,0 10 90 9,1 Solução tampão de acetato de sódio-ácido bórico Solução estoque alcalina pH 7,6 Solução estoque ácida pH 5,0 Acetato de sódio tri-idratado (20 g) Água purificada q.s.p. 1.000 ml Acido bórico, cristais (19 g) Água purificada q.s.p. 1.000 ml ml da solução de acetato de sódio ml da solução de ácido bórico pH --------------------------------- 100 5,0 95 5,7 90 6,05 80 6,30 70 6,50 60 6,65 50 6,75 40 6,85 30 6,95 20 7,10 10 7,25 5 7,40 ----------------------------------- 7,60 Solução tampão de Atkins e Pantin Solução estoque ácida Solução estoque alcalina Ácido bórico (12,405 g) Cloreto de sódio (7,50 g) Água purificada q.s.p. 1 L Carbonato de sódio anidro (21,2 g) Água purificada q.s.p. 1 L ml da solução de ácido bórico 0,2M ml da solução carbonato de sódio 0,2M pH 93,8 6,2 7,6 91,7 8,3 7,8 88,8 11,2 8,0 85,0 15,0 8,2 80,7 19,3 8,4 75,7 24,3 8,6 69,5 30,5 8,8 63,0 37,0 9,0 56,4 43,6 9,2 49,7 50,3 9,4 2,9 57,1 9,6 36,0 64,0 9,8 29,1 70,9 10,0 22,1 77,9 10,2 15,4 84,6 10,4 9,8 90,2 10,6 5,7 94,3 10,8 3,5 96,5 11,0 Série ANFARMAG Manual de Estabilidade | pH de Ativos de uso Tópico 24 Solução tampão fosfato de Sorensen modificada Solução estoque ácida, solução de fosfato de sódio monobásico M/15 Solução estoque alcalina, solução de fosfato de sódio dibásico M/15 Fosfato de sódio monobásico, anidro* (8,006 g) Água purificada q.s.p. 1 L Fosfato de sódio dibásico, anidro (9,473 g) Água purificada q.s.p. 1.000 ml ml da solução de fosfato de sódio monobásico M/15 ml da solução de fosfato de sódio dibásico M/15 pH NaCl requerido para isotonicidade (g/100 ml) 90 10 5,91 0,52 80 20 6,24 0,51 70 30 6,47 0,50 60 40 6,64 0,49 50 50 6,81 0,48 40 60 6,98 0,46 30 70 7,17 0,45 20 80 7,380,44 10 90 7,73 0,43 5 95 8,04 0,42 * Poderá ser substituído pelo fosfato de sódio monobásico monoidratado (9,208 g). Solução tampão isotônica de acetato de Walpole modificada Ácido acético 99% ml/100 ml Acetato de sódio anidro g/100 ml pH Cloreto de sódio para isotonicidade g/100 ml 1,11 0,123 3,6 0,28 1,06 0,197 3,8 0,28 0,98 0,295 4,0 0,27 0,88 0,435 4,2 0,26 0,76 0,607 4,4 0,24 0,61 0,804 4,6 0,22 0,48 0,984 4,8 0,21 0,35 1,156 5,0 0,19 0,25 1,296 5,2 0,18 0,17 0,402 5,4 0,17 0,11 1,484 5,6 0,16 Relação de agentes acidificantes, alcalinizantes e tamponantes empregados na manipulação de medicamentos para o ajuste do pH ou tamponamento: Ácido acético glacial, ácido acético, ácido bórico, ácido cítrico, ácido clorídrico, ácido clorídrico diluído, ácido lático, acetato de sódio, bicarbonato de sódio, carbonato de sódio, citrato de sódio ou de potássio, hidróxido de sódio ou de potássio, fosfato de sódio dibásico, fosfato de sódio ou potássio monobásico. Série ANFARMAG Manual de Estabilidade | pH de Ativos de uso Tópico 25 PARTE 4 | INFORMAÇÕES SINTETIZADAS SOBRE PH E BASES DE INCORPORAÇÃO DE ATIVOS DE USO TÓPICO Por meio de estudos, informações técnico-científicas foram levantadas a respeito dos principais ativos comercialmente disponibilizados para o segmento magistral, as quais são sintetizadas no Quadro 1 abaixo, que contém orientação sobre pH de estabilidade e sugestões de bases de incorporação dos ativos. Série ANFARMAG Manual de Estabilidade | pH de Ativos de uso Tópico 26 QUADRO 1 – INFORMAÇÕES SOBRE PH DE ESTABILIDADE E BASES DE INCORPORAÇÃO DE ATIVOS UTILIZADOS EM PREPARAÇÕES DE USO TÓPICO. MATÉRIA-PRIMA NOME INCI OU DESCRIÇÃO QUÍMICA OU NOME IUPAC, CTFA pH DE ESTABILIDADE COMPOSIÇÃO INCOMPATIBILI- DADE(S) COM BASE(S) BASE(S) INDICADA(S) AA2G® ASCORBYL GLUCOSIDE pH entre 5,0 e 7,0 Ácido ascórbico 2 – glucosado. Não descrita(s) na literatura consultada. Preparações diversas ABACATE HG PERSEA GRATISSIMA (AVOCADO) FRUIT EXTRACT pH entre 5,0 e 6,0 Extrato hidroglicólico de abacate. Não descrita(s) na literatura consultada. Xampus Condicionadores ABACATE OL PERSEA GRATISSIMA (AVOCADO) FRUIT EXTRACT pH entre 5,0 e 6,0 Extrato vegetal oleoso de abacate. Não descrita(s) na literatura consultada. Cremes Loções Condicionadores Máscaras capilares ABDOLIANCE SUCROSE PALMITATE (AND) POLYSORBATE 20 (AND) GLYCERYL LINOLEATE (AND) PAULLINIA CUPANA SEED EXTRACT (AND) MALTODEXTRIN (AND) PRUNUS AMYGDALUS DULCIS (SWEET ALMOND) OIL (AND) LECITHIN (AND) WATER (AND) CITRUS AURANTIUM AMARA (BITTER ORANGE) PEEL EXTRACT (AND) pH entre 5,0 e 7,0 Combinação vetorizada de flavonoides de laranja amarga e extrato de semente de guaraná. Não descrita(s) na literatura consultada. Géis não iônicos Cremes não iônicos Loções não iônicas Xyliance® Emuliance Recomenda-se incorporar em temperatura inferior a 30 °C após dispersão em água. Série ANFARMAG Manual de Estabilidade | pH de Ativos de uso Tópico 27 MATÉRIA-PRIMA NOME INCI OU DESCRIÇÃO QUÍMICA OU NOME IUPAC, CTFA pH DE ESTABILIDADE COMPOSIÇÃO INCOMPATIBILI- DADE(S) COM BASE(S) BASE(S) INDICADA(S) PHENOXYETHANOL (AND) TOCOPHEROL ABYSSINE® 657 WATER (AND) ALTEROMONAS FERMENT EXTRACT (AND) BUTYLENE GLYCOL pH entre 4,5 e 8,5 Exopolissacarídeo obtido por biotecnologia. Não descrita(s) na literatura consultada. Cremes Loções Géis Géis-creme Formulações solares ou pós-sol, pós-barba e pós- depilatórios Formulações para uso infantil AÇAÍ HG EUTERPE OLERACEA FRUIT EXTRACT pH entre 3,0 e 5,0 Extrato vegetal hidroglicólico de açaí. Não descrita(s) na literatura consultada. Cremes Loções Xampus Condicionadores ACHROMAXYL TM WATER (AND) BRASSICA NAPUS EXTRACT pH entre 3,0 e 8,0 Ativo composto de proteínas hidrolisadas e fermentadas extraídas de Brassica napus. Não descrita(s) na literatura consultada. Formulações diversas Recomenda-se incorporar na fase aquosa e em temperatura inferior a 40 ºC. Em emulsões deverá ser incorporado após resfriamento da preparação. ÁCIDO ALFA- LIPOICO ALPHA LIPOIC ACID pH entre 4,0 e 6,5 Fórmula molecular: C8H14O2S2 Diadermina e gel de carbômero. Cremes não iônicos Gel não iônico Loções não iônicas Série ANFARMAG Manual de Estabilidade | pH de Ativos de uso Tópico 28 MATÉRIA-PRIMA NOME INCI OU DESCRIÇÃO QUÍMICA OU NOME IUPAC, CTFA pH DE ESTABILIDADE COMPOSIÇÃO INCOMPATIBILI- DADE(S) COM BASE(S) BASE(S) INDICADA(S) (PM: 206,33) ÁCIDO BENZOICO BENZOIC ACID (OR) BENZENE CARBOXYLIC ACID pH menor que 5,0 Fórmula molecular: C7H6O2 (PM: 122,12) Diadermina e gel de carbômero. Pomadas Cremes Géis não iônicos ÁCIDO CÍTRICO ACIDO 2-HIDROXI-1,2,3- PROPANOTRICARBOXÍLICO pH entre 3,5 e 4,0 Fórmula molecular: C6H8O7 (PM: 192,10) Diadermina e gel de carbômero. Pomadas Cremes Géis não iônicos Sinergisa a ação de antioxidantes fenólicos como o butirato de hidroxianisol (BHA) e o butirato de hidroxitoluol (BHT). ÁCIDO FERÚLICO FERULIC ACID pH em 3,5 3-(4-hidroxi-3- metoxifenil)-2- propenoico ácido. Fórmula molecular: C10H10O4 (PM: 194,19) Encontrado nas folhas de sementes de cereais, como arroz marrom, trigo e aveia, além de café, maçã, alcachofra, amendoim, laranja e abacaxi. Não descrita(s) na literatura consultada. Géis Géis-creme Séruns Emulsões leves Máscaras Fotoprotetores Série ANFARMAG Manual de Estabilidade | pH de Ativos de uso Tópico 29 MATÉRIA-PRIMA NOME INCI OU DESCRIÇÃO QUÍMICA OU NOME IUPAC, CTFA pH DE ESTABILIDADE COMPOSIÇÃO INCOMPATIBILI- DADE(S) COM BASE(S) BASE(S) INDICADA(S) ÁCIDO FÍTICO (1R,2R,3S,4S,5R,6S)- CYCLOHEXANE-1,2,3,4,5,6- HEXAYL HEXAKIS[DIHYDROGEN (PHOSPHATE)] pH entre 4,0 e 4,5 Hexafosfato de inositol. Fórmula molecular: C6H18O24P6 (PM: 660,04) Diadermina e gel de carbômero. Pomadas Cremes não iônicos Géis não iônicos Loção/creme não iônicos oil free ÁCIDO GLICIRRÍZICO NÃO DESCRITA NA LITERATURA CONSULTADA pH em 3,0 Derivado de Glycyrrhiza glabra. Fórmula Molecular: C42H62O16 (PM: 822,93) Diadermina e gel de carbômero. Pomadas Cremes Géis não iônicos ÁCIDO GLICÓLICO PURIFICADO (GLYPURE® 70) GLYCOLIC ACID pH de utilização: entre 5,0 e 6,5 (hidratante); entre 3,0 e 4,0 (esfoliante); entre 1,0 e 2,0 (esfoliante forte – a critério médico) Ácido hidroxiacético; Ácido hidroxietanoico ou AHA. Fórmula molecular: C2H4O3 (PM: 76,05) Diadermina e gel de carbômero. Cremes Loções Géis Géis-creme Séruns Tônicos faciais Peelings rejuvenescedores (a critério médico) ÁCIDO HIALURÔNICO SODIUM HYALURONATE pH entre 5,5 e 7,5 Obtido por biotecnologia mediante a fermentação do Streptococcus zooepidemicus em substrato vegetal. Ácido hialurônico pó. Polissacarídeo natural, formado por unidades do ácido glicurônico e n-acetilglicosamina, (C14H20NNaO11)n. Géis Cremes Loções Hidratantes faciais e corporais Tônicos Xampus Condicionadores Bálsamos após- barba Recomenda-se incorporar em Série ANFARMAG Manual de Estabilidade | pH de Ativos de uso Tópico 30 MATÉRIA-PRIMA NOME INCI OU DESCRIÇÃO QUÍMICA OU NOME IUPAC, CTFA pH DE ESTABILIDADE COMPOSIÇÃO INCOMPATIBILI- DADE(S) COM BASE(S) BASE(S) INDICADA(S) temperatura inferior a 80 °C ÁCIDO HIALURÔNICO 1%SODIUM HYALURONATE (AND) WATER (1% SOLUTION) pH entre 5,5 e 7,5 Obtido por biotecnologia mediante a fermentação do Streptococcus zooepidemicus em substrato vegetal. Polissacarídeo natural formado por unidades do ácido glicurônico e n-acetilglicosamina. Bases catiônicas e acentuadamente alcalinas. Géis Cremes Loções Hidratantes faciais e corporais Tônicos Xampus Condicionadores Bálsamos após- barba Recomenda-se incorporar em temperatura inferior a 80 °C. ÁCIDO KÓJICO KOJIC ACID pH entre 3,0 e 5,0 2-hydroxymethyl-5- hydroxy- g -pyrone Fórmula molecular: C6H6O4 (PM: 142,11) Derivado da fermentação do milho ou do arroz, decorrente de várias espécies fúngicas. Diadermina e gel aniônico. Loções oil free Cremes oil free Pomadas Géis não iônicos resistentes ao pH ácido. Recomenda-se adicionar sequestrante (EDTA dissódico 0,2%) + tampão ácido cítrico/citrato. ÁCIDO LÁTICO 85% LACTIC ACID pH entre 3,5 e 4,5 Ácido –(+) lático ou ácido alfa Diadermina e gel aniônico. Pomadas Cremes Série ANFARMAG Manual de Estabilidade | pH de Ativos de uso Tópico 31 MATÉRIA-PRIMA NOME INCI OU DESCRIÇÃO QUÍMICA OU NOME IUPAC, CTFA pH DE ESTABILIDADE COMPOSIÇÃO INCOMPATIBILI- DADE(S) COM BASE(S) BASE(S) INDICADA(S) hidroxipropiônico ou ácido 2- hidroxipropanoico ou ácido 2-hidroxipropiônico. Fórmula molecular: C3H6O3 (PM: 90,08) Géis não iônicos ÁCIDO MANDÉLICO MANDELIC ACID pH entre 3,58 e 4,0 Ácido - hidroxibenzenoa-cético. Fórmula molecular: C8H8O3 (PM: 152,15) Diadermina e gel de carbômero. Pomadas Cremes Géis não iônicos Loções ÁCIDO RETINOICO (ALL-E)-3,7-DIMETHYL-9-(2,6,6- TRIMETHYL-1-CYCLOHEXEN-1- YL)-2,4,6,8-NONATRETAENOIC ACID pH entre 4,5 e 6,5 Tretinoina, vitamina A ácida, 13-cis-retinoico. Fórmula molecular: C20H28O2 (PM: 300,44) Diadermina. Loções oil free Cremes oil free Géis de carbômero Recomenda-se incorporar a frio e adicionar sistema antioxidante (metabissulfito de sódio 0,1%, ácido cítrico 0,5% e EDTA dissódico 0,1-0,2%). ÁCIDO SALICÍLICO SALICILIC ACID (OR) 2- HYDROXYBENZOIC ACID pH entre 3,0 e 3,5 . 2-ácido-hidroxibenzoico, ácido orto- hidroxibenzoico. Fórmula molecular: C7H6O3 (PM: 138,12) Diadermina, bases alcalinas e gel de carbômero. Loções oil free Cremes oil free Pomadas Géis não iônicos ÁCIDO TRICLORO ACÉTICO TRICLORUM ACETIC ACID pH entre 2,0 e 4,0 Ácido tricloro acético. Fórmula molecular: C2HCl3O2 Diadermina e gel de carbômero. Géis não iônicos Gel de Série ANFARMAG Manual de Estabilidade | pH de Ativos de uso Tópico 32 MATÉRIA-PRIMA NOME INCI OU DESCRIÇÃO QUÍMICA OU NOME IUPAC, CTFA pH DE ESTABILIDADE COMPOSIÇÃO INCOMPATIBILI- DADE(S) COM BASE(S) BASE(S) INDICADA(S) (PM: 163,39) Carboximetilcelulos e (possui resistência a pH ácido) ACNACIDOL® BUTYLENE GLYCOL (AND) 10 HIDROXYDECANOIC ACID (AND) SEBACIC ACID (AND) 1,10 DECANEIDIOL pH entre 4,0 e 5,5 Obtido por síntese química do óleo de mamona. Não descrita na(s) literatura consultada. Cremes oil free Loções oil free Géis Géis-creme Séruns Lenços umedecidos Desodorantes Recomenda-se incorporar após a emulsificação em temperatura inferior a 65 °C. ACNE CONTROL® FOMES OFFICINALIS (MUSHROOM) EXTRACT (AND) NIACINAMIDE (AND) YEAST EXTRACT (AND) AESCULUS HIPPOCASTANUM (HORSE CHESTNUT) SEED EXTRACT (AND) AMMONIUM GLYCYRRHIZATE (AND) PANTHENOL (AND) ZINC GLUCONATE PROPYLENE GLYCOL (AND) CAFFEINE (AND) BIOTIN (AND) SALIX NIGRA (AND) EXTRACT BUTYLENE GLYCOL (AND) WATER pH entre 3,5 e 7,0 Obtido a partir de extratos e componentes biotecnológicos. Não descrita(s) na literatura consultada. Gomages Sabonetes Loções oil free Emulsões Géis Séruns Soluções hidroalcoólicas Loções tônicas Filtros solares ACNEBIOL® SALICYLIC ACID (AND) ZINC pH entre 4,5 e 7,5 Apresenta vários Não descrita(s) na Cremes Série ANFARMAG Manual de Estabilidade | pH de Ativos de uso Tópico 33 MATÉRIA-PRIMA NOME INCI OU DESCRIÇÃO QUÍMICA OU NOME IUPAC, CTFA pH DE ESTABILIDADE COMPOSIÇÃO INCOMPATIBILI- DADE(S) COM BASE(S) BASE(S) INDICADA(S) ACETYLMETHIONATE (AND) SILANEDIOL SALICYLATE (AND) ALOE BARBADENSIS LEAF EXTRACT (AND) HUMULUS LUPULUS (HOPS) EXTRACT (AND) CUCUMIS SATIVUS (CURCUMBER) FRUIT EXTRACT (AND) CITRUS MEDICA LIMONUM (LEMON) FRUIT EXTRACT (AND) HYDROLYZED ELASTIN (AND) HYDROLYZED COLLAGEN constituintes, principalmente associação de extratos vegetais com ácido salicílico. literatura consultada. Géis Loções Emulsões Tônicos AC-NET™ AQUA (AND) BUTYLENE GLYCOL (AND) PEG-60 ALMOND GLYCERIDES (AND) CAPRYLYL GLYCOL (AND) GLYCERIN (AND) CARBOMER (AND) NORDIHYDROGUAIARETIC ACID (AND) OLEANOLIC ACID pH entre 4,5 e 6,5 Ácido oleonolico e ácido nordi-idroguairético. Não descrita(s) na literatura consultada. Tônicos Emulsões Géis Bases corretivas ACS- ANTICYTOSTRES- SOR® KRAMERIA TRIANDRA ROOT EXTRACT pH entre 5,0 e 6,0 Fração extrativa das raízes de Krameria triandra. Não descrita(s) na literatura consultada. Géis Tônicos Emulsões não iônicas Géis-creme Loção Xalifin 15® Xampus Condicionadores ACTIGLUCAN® ALOE BARDENSIS LEAF EXTRACT (AND) 1-3 BETA-GLUCAN E 1-6 pH entre 5,5 e 7,4 Composto de Aloe vera, 1,3-1,6 betaglucano, glicerina e ácido hialurônico. Não descrita(s) na literatura consultada. Cremes Géis Loções Pós-barba e pós- Série ANFARMAG Manual de Estabilidade | pH de Ativos de uso Tópico 34 MATÉRIA-PRIMA NOME INCI OU DESCRIÇÃO QUÍMICA OU NOME IUPAC, CTFA pH DE ESTABILIDADE COMPOSIÇÃO INCOMPATIBILI- DADE(S) COM BASE(S) BASE(S) INDICADA(S) BETAGLUCAN (AND) SODIUM HYALURONATE (AND) GLYCERIN (AND) PHENOXYETHANOL (AND) CAPRYLYL GLYCOL depilatório ACTIVESPHERES® VIT C PMG WATER (AND) BUTYLENE GLYCOL (AND) MAGNESIUM ASCORBYL PHOSPHATE (AND) ATELOCOLLAGEN (AND) SODIUM CHONDROITIN SULFATE (AND) XANTHAN GUM (AND) POLYSORBATE 20 pH entre 5,0 e 6,0 Água, butilenoglicol, fosfato de ascorbil magnésio, sulfato de condroitina sódica, atelocolágeno, goma xantana e polissorbato 20. Encapsulação da Vitamina C PMg (éster fosfato de ascorbil magnésio) em nanocápsulas de colágeno marinho e recobertas por polímeros naturais. Não descrita(s) na literatura consultada. Bases não iônicas Géis Géis-creme Géis de Natrosol ® 250 HHR Loções Séruns Emulsões não iônicas ADENIN® ADENIN pH entre 7,0 e 7,5 N6-furfuryladenine (hormônio vegetal obtido sinteticamente). Fórmula molecular: C10H9N50 (PM: 215,21) Não descrita(s) na literatura consultada. NET-FS® Loções e cremes Lanette® Cremes Géis Géis-creme ADIPOL IVY EXTRACT (AND) OX BILE EXTRACT (AND) PEG-8 (AND) TARTARIC ACID pH entre 5,5 e 6,5 Extrato de Hera, Extrato de bílis, e um tensoativo especial -éster poliodietilenoglicol do ácido tartárico. Gel de carbômero Cremes Loções Géis ADIPOREGULINE® CAFFEIN (AND) SODIUM pH maior que 7,0 Associação de aspartame e cafeína. Não descrita(s) na literatura consultada. Cremes Loções Série ANFARMAG Manual de Estabilidade | pH de Ativos de uso Tópico 35 MATÉRIA-PRIMA NOME INCI OU DESCRIÇÃO QUÍMICA OU NOME IUPAC, CTFA pH DE ESTABILIDADE COMPOSIÇÃO INCOMPATIBILI- DADE(S) COM BASE(S) BASE(S) INDICADA(S) SALICYLATE (AND) LYSOLECITHIN (AND) HIDROGENATED LECITHIN (AND) ASPARTAME (AND) GLYCINESOYA (SOYBEAN) GERM STRACT (AND) SILICA (AND) COLEUS FORKSKOLIIROOT EXTRACTGéis AGH GLUCOSYL HESPERIDIN pH entre 3,0 e 8,0 Alfa-glucosyl hesperidin, que é a forma solúvel da hisperidina. Não descrita(s) na literatura consultada. Formulações para o cuidado da pele; Formulações para banho AH-3 ACETYL HEXAPEPTIDE-3 pH entre 4,0 e 5,0 Acetil hexapeptídeo-3 Não descrita(s) na literatura consultada. Bases não iônicas Carbômeros Recomenda-se incorporar em temperatura inferior a 40 °C. ALANTOINA ALLANTOIN pH entre 4,0 e 8,0 Alantoina Não descrita(s) na literatura consultada. Cremes para as mãos e pés Protetores solares Batons Pomadas labiais Desodorantes Loções pós-barba Loções faciais Talcos Xampus Série ANFARMAG Manual de Estabilidade | pH de Ativos de uso Tópico 36 MATÉRIA-PRIMA NOME INCI OU DESCRIÇÃO QUÍMICA OU NOME IUPAC, CTFA pH DE ESTABILIDADE COMPOSIÇÃO INCOMPATIBILI- DADE(S) COM BASE(S) BASE(S) INDICADA(S) Sabonete líquido Banho de espuma Creme dental Antissépticos orais ... Utilizada em preparações para cuidado da pele, produtos de perfumaria e para higiene oral. ALBATIN ® AMINOETHYLPHOSPHONIC ACID (AND) BUTYLENE GLYCOL (AND) WATER pH entre 3,0 e 9,0 Solução estável do ALA- P (ácido aminoetilfosfônico). Não descrita(s) na literatura consultada. Emulsões Cremes Loções Géis Séruns Soluções ALDAVINE™ ASCOPHYLLUM NODOSUM EXTRACT (AND) ASPARAGOPSIS ARMATA EXTRACT (AND) SORBITOL (AND) WATER pH entre 4,5 e 8,5 Composto de polissacarídeos derivados de algas (extratos de algas marrons [Asparagopsis armata] e algas vermelhas [Ascophyllum nodosum]) contendo também sorbitol e água. Não descrita(s) na literatura consultada. Cremes Loções Géis Géis-creme Preparações pré e pós-solares ALDENINE® WATER (AND) HYDROLYZED WHEAT PROTEIN (AND) HYDROLYZED SOY PROTEIN (AND) XANTHAN GUM (AND) pH entre 5,0 e 7,0 Composto de hidrolisado de proteína vegetal (proteína hidrolisada do trigo e proteína hidrolisada da soja) e de tripeptídeo sintético Não descrita(s) na literatura consultada. Creme Nikkolipid 81S® com Plurigel® Gel de Plurigel® Loção Nikkomulese 41® com Plurigel® Série ANFARMAG Manual de Estabilidade | pH de Ativos de uso Tópico 37 MATÉRIA-PRIMA NOME INCI OU DESCRIÇÃO QUÍMICA OU NOME IUPAC, CTFA pH DE ESTABILIDADE COMPOSIÇÃO INCOMPATIBILI- DADE(S) COM BASE(S) BASE(S) INDICADA(S) TRIPEPTIDE-1 denominado GHK (Glicil- Histidil-Lisina). Possíveis associações: Argireline®, Liporeductyl®, Bioprotectyl®, filtros solares da Linha Neo Heliopan®, Nikkol® VC-IP, Sensiline®, Avenolat®, Structurine® ... Recomenda-se incorporar em temperatura inferior a 40 ºC. ALGA FUCUS HG FUCUS VESICULOSUS EXTRACT pH entre 4,0 e 6,5 Extrato hidroglicólico de Fucus vesiculosus. Não descrita(s) na literatura consultada. Xampus Condicionadores Cremes Loções Géis ALGASAN AM ALGAE EXTRACT pH entre 5,0 e 7,0 Complexo de princípios dativos de algas marinhas. Não descrita(s) na literatura consultada. Cremes Géis Loções corporais Preparações solares Preparações antienvelhecimento Xampus Condicionadores ALGISIUM C® METHYLSILANOL MANNURONATE pH entre 4,0 e 7,0 Composto de Bases que contenham Emulsões Série ANFARMAG Manual de Estabilidade | pH de Ativos de uso Tópico 38 MATÉRIA-PRIMA NOME INCI OU DESCRIÇÃO QUÍMICA OU NOME IUPAC, CTFA pH DE ESTABILIDADE COMPOSIÇÃO INCOMPATIBILI- DADE(S) COM BASE(S) BASE(S) INDICADA(S) ALGISIUM C2 manuronato de metilsilanol (ácido polimanurônico marinho). sais de cálcio, álcoois e poliálcoois Cremes Loções Géis Séruns Soluções ALISTIN® DECARBOXY CARNOSINE HC (AND) BUTYLENE GLYCOL (AND) WATER pH entre 4,0 e 7,5 Cloridrato de decaboxicarnosina e butilenoglicol. Não descrita(s) na literatura consultada. Emulsões Cremes Loções Géis Séruns Soluções ALOE VERA HG ALOE BARBADENSIS LEAF EXTRACT pH entre 2,5 e 4,5 Extrato hidroglicólico de Aloe vera. Não descrita(s) na literatura consultada. Preparações antiacne Cremes Loções Preparações para rosto e corpo Bronzeadores Preparações pós- sol Xampus Condicionadores Desodorantes Loções pós-barba Sabonetes Preparações para peles sensíveis ALOE VERA OL ALOE BARBADENSIS LEAF EXTRACT pH entre 2,5 e 4,5 Extrato vegetal oleoso de babosa. Não descrita(s) na literatura consultada. Cremes Loções restauradoras e Série ANFARMAG Manual de Estabilidade | pH de Ativos de uso Tópico 39 MATÉRIA-PRIMA NOME INCI OU DESCRIÇÃO QUÍMICA OU NOME IUPAC, CTFA pH DE ESTABILIDADE COMPOSIÇÃO INCOMPATIBILI- DADE(S) COM BASE(S) BASE(S) INDICADA(S) protetoras Preparações para o combate do envelhecimento cutâneo Preparações protetoras Xampus Condicionadores ALPHA-ARBUTIN™ 4-HYDROXIPHENYL-ALFA-D- GLUCOPYRANOSIDE) pH entre 3,5 e 6,5 Alfa-glicosídeo Não descrita(s) na literatura consultada. Em soluções com teor alcoólico de até 50% Cremes Loções ALPINE HERBS SPECIAL EXTRAPON® NÃO DESCRITA NA LITERATURA CONSULTADA pH entre 4,0 e 9,0 Complexo de extratos glicólicos de genciana, erva de São João, melissa, pinho, zimbro, urtiga e arnica. Não descrita(s) na literatura consultada. Géis Cremes Loções Loções hidroalcoólicas Shower géis Xampus Possíveis associações: Aqua Licorice PU®, Chitoglican®, Undelene®, Zincidone®, Exfolliskin®, Nikkol VC-IP®, Phytosphigosine®, Sebonormine®, Avenolat®, Tiosilina Complex®, Série ANFARMAG Manual de Estabilidade | pH de Ativos de uso Tópico 40 MATÉRIA-PRIMA NOME INCI OU DESCRIÇÃO QUÍMICA OU NOME IUPAC, CTFA pH DE ESTABILIDADE COMPOSIÇÃO INCOMPATIBILI- DADE(S) COM BASE(S) BASE(S) INDICADA(S) Undamide® e Amanduline®. AMARASHAPE® CITRUS AURANTIUM AMARA FRUIT EXTRACT (AND) CAFFEINE (AND) LECITHIN (AND) ALCOHOL (AND) PENTYLENE GLYCOL (AND) AQUA pH entre 3,0 e 8,0 Lipossomas contendo sinefrina (extraída de Citrus aurantium) e cafeína, além de lecitina, álcool, pentilenoglicol e água. Não descrita(s) na literatura consultada. Creme Xalifin 15® Loção Paramul J® Cremes Géis Géis-creme Loções Recomenda-se incorporar a frio. AMELIOX® LECITHIN (AND) CARNOSIN (AND) TOCOPHEROL (AND) SILYBUM MARINUM FRUIT EXTRACT (AND) GLYCERIN (AND) ALCOHOL (AND) WATER pH entre 5,0 e 7,0 Lipossomas que veiculam carnosina, silimarina e tocoferol (extraído da soja). Não descrita(s) na literatura consultada. Géis Cremes Loções Séruns Recomenda-se incorporar em temperatura inferior a 60 °C. AMÊNDOA DOCE HG PRUNUS AMYGDALUS DULCIS (SWEET ALMOND) SEED EXTRACT pH entre 5,0 e 7,0 Extrato hidroglicólico de amêndoa doce. Não descrita(s) na literatura consultada. Cremes Loções Preparações solares Xampus Sabonetes Condicionadores AMINO SILK-L® NÃO DESCRITA NA LITERATURA CONSULTADA pH inferior a 7,0 Blend de aminoácidos ligados ao ácido caprílico obtidos por hidrólise da seda sintetizada pelo inseto Não descrita(s) na literatura consultada. Preparações hidratantes e antienvelhecimento Preparações pós- sol Série ANFARMAG Manual de Estabilidade | pH de Ativos de uso Tópico 41 MATÉRIA-PRIMA NOME INCI OU DESCRIÇÃO QUÍMICA OU NOME IUPAC, CTFA pH DE ESTABILIDADE COMPOSIÇÃO INCOMPATIBILI- DADE(S) COM BASE(S) BASE(S) INDICADA(S) Bombyx mori. Condicionadores com ou sem enxágue Recomenda-se incorporar em temperaturas não elevadas.Possíveis associações: Phytophingosine®, Structurine®, Raffermine®, Kinetin L®, Íris Isso®, Microesponjas de Retinol®, Aqua licorice Extract PT®, Azeoglicine®, Amanduline® e Vegequat®. AMINOÁCIDOS DA SEDA NÃO DESCRITA NA LITERATURA CONSULTADA pH entre 4,5 e 7,0 Hydrolized Silk Não descrita(s) na literatura consultada. Xampus Condicionadores Preparações para tratamento de cabelos danificados Cremes Loções Maquiagem líquida Máscara para cílios Sabonetes Série ANFARMAG Manual de Estabilidade | pH de Ativos de uso Tópico 42 MATÉRIA-PRIMA NOME INCI OU DESCRIÇÃO QUÍMICA OU NOME IUPAC, CTFA pH DE ESTABILIDADE COMPOSIÇÃO INCOMPATIBILI- DADE(S) COM BASE(S) BASE(S) INDICADA(S) Tinturas capilares Alisantes AMINOÁCIDOS DO LEITE NÃO DESCRITA NA LITERATURA CONSULTADA pH entre 5,8 e 7,0 Hydrolized Milk Não descrita(s) na literatura consultada. Cremes Loções Xampus Condicionadores AMISOL® SOFT BEHENYL ALCOHOL (AND) GLYCERYL STEARATE (AND) PHOSPHOLIPIDS (AND) GLYCINE SOJA (SOYBEAN) STEROLS pH entre 4,0 e 7,0 Fosfolipídios funcionais Emulsionante polivalente obtido da combinação de fosfolipídios e fitoesteróis. Mimetiza a estrutura lipídica do extrato córneo por meio da formação de redes lamelares. Não descrita(s) na literatura consultada. Emulsões lamelares AMISOL® TRIO NÃO DESCRITA NA LITERATURA CONSULTADA pH entre 5,0 e 8,0 Fosfolipídios funcionais. Não descrita(s) na literatura consultada. Xampus Sabonetes líquidos Mousses Condicionadores Máscaras AMORA HG MORUS NIGRA FRUIT EXTRACT pH entre 4,0 e 6,0 Extrato vegetal hidroglicólico de amora. Não descrita(s) na literatura consultada. Cremes Loções Xampus para uso diário Sabonetes Banhos de espuma ANDIROBA HG CARAPA GUIANENSIS EXTRACT pH entre 5,0 e 7,0 Extrato vegetal hidroglicólico de amora. Não descrita(s) na literatura consultada. Preparações para peles sensíveis Xampus Sabonetes Série ANFARMAG Manual de Estabilidade | pH de Ativos de uso Tópico 43 MATÉRIA-PRIMA NOME INCI OU DESCRIÇÃO QUÍMICA OU NOME IUPAC, CTFA pH DE ESTABILIDADE COMPOSIÇÃO INCOMPATIBILI- DADE(S) COM BASE(S) BASE(S) INDICADA(S) Preparações de higiene pessoal ANTARCTICINE® PSEUDO ALTEROMONAS FERMENT EXTRACT pH entre 5,0 e 7,0 Glicoproteína obtida por biotecnologia de expolimerização do metabolismo da bactéria Pseudoalteromonas antarctica NF3. Não descrita(s) na literatura consultada. Emulsões Géis hidratantes Recomenda-se incorporar a frio. ANTI-OX NIGHT METHYLSILANOL HYDROXYPROLINE ASPARTATE (AND) DIMETHYLSILANOL HYALURONATE (AND) DERCARBOXY CARNOSINE HCL (AND) GLUTAMYLAMIDOETHYL IMIDAZOLE (AND) ZINC ACETYLMETHIONATE (AND) COPPER ACETYLMETHIONATE (AND) MAGNESIUM ACETYLMETHIONATE (AND) MANGANESE ACETYLMETHIONATE(AND) BUTYLENE GLYCOL (AND) WATER pH entre 4,0 e 6,0 Sistema biofuncional com inúmeros ativos. Não descrita(s) na literatura consultada. Emulsões Cremes Loções Géis Séruns ANTIPOLON HT® ALUMINUM SILICATE pH entre 4,0 e 8,0 Silicato sintético de alumínio. Não deve ser incorporado em Lanette N® e carbômeros. Loções Cremes oil free Cremes Loções não iônicas Gel de Natrosol® Possíveis associações: Série ANFARMAG Manual de Estabilidade | pH de Ativos de uso Tópico 44 MATÉRIA-PRIMA NOME INCI OU DESCRIÇÃO QUÍMICA OU NOME IUPAC, CTFA pH DE ESTABILIDADE COMPOSIÇÃO INCOMPATIBILI- DADE(S) COM BASE(S) BASE(S) INDICADA(S) Ácido Kójico, Arbutin, VC-PMG. APPLE FRUITAPON B® NÃO DESCRITA NA LITERATURA CONSULTADA pH entre 4,0 e 9,0 Extrato glicólico de maçã enriquecido com alfa-bisabolol. Não descrita(s) na literatura consultada. Cremes Loções hidratantes Géis Xampus Sabonetes líquidos Formulações para banho Possíveis associações: Phytosphingosine®, Sebonormine®, Zincidone®, Oligo-I Complex®, Sensiline®, Avenolat®, Lipossomas PML Hidratante®, Nalidone®, Tiolisina Complex 30®, Zincidone®, Lactil®, Hidroviton 24® e Vegequat®. APRICOT MILK EXTRAPON® NÃO DESCRITA NA LITERATURA CONSULTADA pH entre 4,0 e 9,0 Extrato glicólico de damasco com leite desnatado. Não descrita(s) na literatura consultada. Loções Géis Cremes Sabonetes líquidos Xampus Condicionadores Possíveis Série ANFARMAG Manual de Estabilidade | pH de Ativos de uso Tópico 45 MATÉRIA-PRIMA NOME INCI OU DESCRIÇÃO QUÍMICA OU NOME IUPAC, CTFA pH DE ESTABILIDADE COMPOSIÇÃO INCOMPATIBILI- DADE(S) COM BASE(S) BASE(S) INDICADA(S) associações: Hidroviton 24®, Lactil®, Lipossomas PML® EC, Microcápsulas de Agar em óleo de Macadâmia®, Phytosphingosine®, SK-Influx®, Amanduline®, Avenolat®, Chitoglycan®, Dragoderm® e Nalidone®. AQUA LICORICE EXTRACT PT GLYCYRRHIZA GLABRA (LICORICE) pH entre 5,0 e 7,0 Contém o ativo Glabridin obtido a partir do extrato da raiz da Glycyrrhiza glabra Lineé. Não descrita(s) na literatura consultada. Gel de Natrosol Creme Nikkomulese 41 com Plurigel Cremes AQUA LICORICE EXTRACT PU GLYCYRRHIZA INFLATA BATALIN pH entre 5,0 e 7,0 Contém o ativo Licochalcona A, obtido a partir do extrato da raiz de Glycyrrhiza inflata Batalin. Não descrita(s) na literatura consultada. Gel Plurigel Loção hidroalcoólica (15%) AQUAPORINE ACTIVE® AQP-3 GLUTAMYLAMIDOETHYLINDOLE (AND) SILANETRIOL TREHALOSE ETHER (AND) GLYCERIN pH entre 5,0 e 7,0 Biopeptídeo derivado do ácido glutâmico associado ao silanetriol trealose. Não descrita(s) na literatura consultada. Cremes Loções Géis Tônicos Soluções Preparações solares Preparações para o contorno dos olhos Séruns Série ANFARMAG Manual de Estabilidade | pH de Ativos de uso Tópico 46 MATÉRIA-PRIMA NOME INCI OU DESCRIÇÃO QUÍMICA OU NOME IUPAC, CTFA pH DE ESTABILIDADE COMPOSIÇÃO INCOMPATIBILI- DADE(S) COM BASE(S) BASE(S) INDICADA(S) Preparações para o público masculino AQUASENSE® WATER (AND) BUTYLENE GLYCOL (AND) PIPTADENIA COLUBRINE PEEL EXTRACT pH entre 5,0 e 7,5 Composto de extrato concentrado de Piptadenia colubrina (angico-branco) e padronizado em polissacarídeos totais. Não descrita(s) na literatura consultada. Cremes Loções Géis Géis-creme Séruns Recomenda-se incorporar a frio. ARBUTIN HYDROQUINONE GLUCOSE pH entre 5,0 e 8,0 Hidroquinona beta d-glicopiranosídeo; hidroquinona estabilizada Princío ativo encontrado nas folhas da uva-ursi (Arctostaphylus uva- ursi). Bases cujos valores de pH sejam acentuadamente ácidos ou alcalinos. Loções ou cremes oil free Cremes Loções Géis Géis-creme Recomenda-se adicionar de 0,1 a 0,2% EDTA dissódico e tampão ácido cítrico/citrato às preparações. Recomenda-se incorporar em temperatura inferior a 70 °C. ARGIRELINE® ACETYL HEXAPEPTIDE-8 pH entre 5,0 e 7,0 Acetil glutamil-metionil- gutaminil-arginil-arginila- mide. Acetil Hexapeptí-deo-8. Composto de ácido Não descrita(s) na literatura consultada. Géis Géis-creme Cremes Loções iônicas e não iônicas Série ANFARMAG Manual de Estabilidade | pH de Ativos de uso Tópico 47 MATÉRIA-PRIMA NOME INCI OU DESCRIÇÃO QUÍMICA OU NOME IUPAC, CTFA pH DE ESTABILIDADE COMPOSIÇÃO INCOMPATIBILI- DADE(S) COM BASE(S) BASE(S) INDICADA(S) glutâmico, metionina e arginina. Recomenda-se incorporar a frio. Possíveis associações: Tensine®, Liftiline®, Nikkol VC-IP®, Sebonormine®, Cosmocari C250® (Tego Cosmo C250®), Clariskin II®, Physiogenyl®, entre outras. ARGISIL C® SILANETRIOL ARGINATE pH entre 4,5 e 6,5 Silanol Não descrita(s) na literatura consultada. Emulsões Cremes Loções Géis Séruns Soluções Recomenda-se armazenar em temperatura não inferior a 0 ºC para evitar a polimerização irreversível. ARNICA HG ARNICA MONTANA FLOWER EXTRACT pH entre 5,0 e 6,5 Extrato vegetal glicólico de arnica. Não descrita(s) na literatura consultada. Produtos para contusões, entorses, hematomas e distensões musculares Série ANFARMAG Manual de Estabilidade | pH de Ativos de uso Tópico 48 MATÉRIA-PRIMA NOME INCI OU DESCRIÇÃO QUÍMICA OU NOME IUPAC, CTFA pH DE ESTABILIDADE COMPOSIÇÃO INCOMPATIBILI- DADE(S) COM BASE(S) BASE(S) INDICADA(S) Preparações capilares Preparações para a área dos olhos Cremes Emulsões Géis Loções Xampus ARNICA OL ARNICA MONTANA FLOWER EXTRACT pH entre 5,0 e 6,5 Extrato vegetal oleoso de arnica. Não descrita(s) na literatura consultada. Produtos para contusões, entorses, hematomas e distensões musculares Preparações capilares Preparações para a área dos olhos Cremes Emulsões Géis Loções Xampus ARP 100 NÃO DESCRITA NA LITERATURA CONSULTADA pH entre 4,0 e 6,5 Extrato da fruta de Serenoa serrulata, extrato da semente da Curcubita pepo e Extrato de Epilobium angustifolium. Não descrita(s) na literatura consultada. Não descrita(s) na literatura consultada. ASAFOETIDA EXTRACT pH entre 3,5 e 5,5 Extrato de Férula foetida L. Não descrita(s) na literatura consultada. Não descrita(s) na literatura Série ANFARMAG Manual de Estabilidade | pH de Ativos de uso Tópico 49 MATÉRIA-PRIMA NOME INCI OU DESCRIÇÃO QUÍMICA OU NOME IUPAC, CTFA pH DE ESTABILIDADE COMPOSIÇÃO INCOMPATIBILI- DADE(S) COM BASE(S) BASE(S) INDICADA(S) FERULA FOETIDA L. EXTRACT Apresenta como principais componentes resinas (com altos teores de ácido ferúlico e seus ésteres), carboidratos e óleos essenciais. consultada. ASCORBOSILANE® C MONOMETHYLSILANETRIOL ASCORBATE pH entre 5,0 e 7,0 Pectinato de ascorbil metilsilanol. Não descrita(s) na literatura consultada. Loções e cremes oil free Géis não iônicos Cremes Leites Séruns Recomenda-se incorporar em temperatura inferior a 40 °C. AUXINA TRICOGENA ALCOHOL (AND) WATER (AND) TUSSILAGO FARFARA (COLTSFOOT) FLOWER EXTRACT (AND) ACHILLEA MILLEFOLIUM EXTRACT (AND) CHINCHONA SUCCIRUBRA BARK EXTRACT pH entre 4,8 e 6,8 Fitocomplexo (Tussilago farfara L., Achillea millefolium e Cinchona officinalis). Não descrita(s) na literatura consultada. Loções alcoólicas e glicólicas Xampus tônicos Formulações capilares AUXISTIM G® GLUTAMAUXIN (AND) METHYLPROPANEDIOL (AND) WATER pH ao redor de 6,5 Auxina conjugada com aminoácido. Não descrita(s) na literatura consultada. Emulsões Géis Cremes Loções Séruns (face, colo, pescoço, área dos olhos e corpo) Série ANFARMAG Manual de Estabilidade | pH de Ativos de uso Tópico 50 MATÉRIA-PRIMA NOME INCI OU DESCRIÇÃO QUÍMICA OU NOME IUPAC, CTFA pH DE ESTABILIDADE COMPOSIÇÃO INCOMPATIBILI- DADE(S) COM BASE(S) BASE(S) INDICADA(S) Recomenda-se não aquecer. AVEIA HG AVENA SATIVA (OAT) MEAL EXTRACT pH entre 4,5 e 6,5 Extrato vegetal hidroglicólico de aveia. Não descrita(s) na literatura consultada. Preparações solares, Formulações antienvelhecimento Xampus Condicionadores AVEIA OL AVENA SATIVA (OAT) MEAL EXTRACT pH entre 4,5 e 6,5 Extrato vegetal oleoso de aveia. Não descrita(s) na literatura consultada. Produtos solares Formulações antienvelhecimento Xampus Condicionadores AVELÃ HG CORYLUS AVELLANA (HAZEL) SEED EXTRACT pH entre 5,0 e 7,0 Extrato vegetal hidroglicólico de avelã. Não descrita(s) na literatura consultada. Cremes e loções Xampus Formulações solares Condicionadores Sabonetes AVELÃ OL CORYLUS AVELLANA (HAZEL) SEED EXTRACT pH entre 5,0 e 7,0 Extrato vegetal oleoso de avelã. Não descrita(s) na literatura consultada. Cremes Loções Preparações para tratamento solar Formulações para banho AVENOLAT® II AVENA SATIVA KERNEL EXTRACT (AND) HYDROLYZED OAT PROTEIN (AND) POTASSIUM PALMYTOYL HYDROLYZED OAT PROTEIN pH entre 5,0 e 6,5 Emulsão lipídica composta de proteínas obtidas da Avena sativa. Não descrita(s) na literatura consultada. Géis-creme Loções corporais e faciais Tônicos Xampus, entre outros tipos de formulações não iônicas e aniônicas Série ANFARMAG Manual de Estabilidade | pH de Ativos de uso Tópico 51 MATÉRIA-PRIMA NOME INCI OU DESCRIÇÃO QUÍMICA OU NOME IUPAC, CTFA pH DE ESTABILIDADE COMPOSIÇÃO INCOMPATIBILI- DADE(S) COM BASE(S) BASE(S) INDICADA(S) Recomenda-se incorporar em temperatura inferior a 40 ºC. Possíveis associações: Elatinol, VC-IP, Íris Isso, Argireline, Sensiline e Remoduline (e, para uso capilar com: Amanduline, Apricot Milk Extrapon, Tiolisina Complex 30, Thyme Special Extrapon). AZELOGLICINA® POTASSIUM AZELOYL DIGLYCINATE pH entre 5,0 e 11,0 Ácido azelaico solúvel. Resultado da condensação entre ácido azelaico e glicina (diglicinato de azeloil potássio). Emulsões de água em óleo ou sistemas lipídicos anidros. Gel de Natrosol® em baixas concentrações. Gel-creme Nikkomulese 41® com Plurigel® Gel de Natrosol® Soluções aquosas Géis-creme Emulsões tipo O/A (fluidas ou cremosas, não iônicas, aniônicas simples ou compostas) Loções e cremes oil free. Série ANFARMAG Manual de Estabilidade | pH de Ativos de uso Tópico 52 MATÉRIA-PRIMA NOME INCI OU DESCRIÇÃO QUÍMICA OU NOME IUPAC, CTFA pH DE ESTABILIDADE COMPOSIÇÃO INCOMPATIBILI- DADE(S) COM BASE(S) BASE(S) INDICADA(S) Recomenda-se incorporar em temperatura ambiente. Possíveis associações: Arbutin, Clindamicina, Elastocell, Sebonromine®, Bioprotectyl®, Kinetin L®, Clariskin II®, Nikkol VC-IP® ... BELIDES™ BELLIS PERENNIS (DAISY) FLOWER EXTRACT pH entre 4,5 e 6,5 Extrato padronizado de flores de Bellis perennis. Solução alcoólica. Gel-creme de Hostacerin NCB® Gel de Aristoflex AVC® Gel de Amigel® Creme de Hostacerin CG® BETAGLUCAN 1-3 BETAGLUCAN AND 1-6 BETAGLUCAN pH entre 3,0 e 10,0 Polissacarídeos produzidos pela cultura de leveduras As moléculas de D-Glicose são unidas em uma cadeia linear por ligações de 1-3 betaglicosídicas. Não descrita(s) na literatura consultada. Formulações diversas Recomenda-se incorporar em temperatura inferior a 50 ºC. BFCF NÃO DESCRITA NA LITERATURA pH entre 5,0 e 7,0 Polipeptide 1 Em soluções capilares Emulsões Série ANFARMAG Manual de Estabilidade | pH de Ativos de uso Tópico 53 MATÉRIA-PRIMA NOME INCI OU DESCRIÇÃO QUÍMICA OU NOME IUPAC, CTFA pH DE ESTABILIDADE COMPOSIÇÃO INCOMPATIBILI- DADE(S) COM BASE(S) BASE(S) INDICADA(S) CONSULTADA Fator de crescimento fibroblástico básico. com etanol acima de 30% Cremes Géis-cremes Géis Pomadas Recomenda-se não aquecer e incorporar na fase final da preparação. BIO AHAS pH entre 1,5 e 2,5 Associação de alfa- hidroxiácidos contendo: ácido glicólico, ácido lático, ácido cítrico, ácido tartárico, extrato de limão e extrato de laranja. Não descrita(s) na literatura consultada. Preparações diversas para a remoção de manchas e antienvelhecimento, além das utilizadas para acne e comedões. BIO APIS
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