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RESUMO - Estabilização segmentar, mckenzie e klapp - Resumo

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Cinesioterapia II – Teoria – Fisioterapia Postural 
@laradepaulaz 
 
 
 
- Naturalmente temos a lordose e cifose fisiológica. 
Para um paciente com hiperlordose/hipercifose a 
retificação convém para o alinhamento, mas se ele já 
for retificado é necessário adaptações para o 
tratamento. 
- Existem técnicas para essas adaptações: 
estabilização segmentar; klapp... 
 
• Estabilização segmentar: 
- Busca a estabilização dos segmentos: cervical e 
lombar. 
- Visa o fortalecimento muscular para a manutenção 
da lordose fisiológica. 
- Essa bolsa é colocada 
na cervical e na lombar 
para ser mensurada até a 
lordose fisiológica. Não 
necessariamente precisa 
dessa bolsa para analisar. Pode começar a seguir: 
 
- Posturas com carga e sem carga 
- Quais as principais posturas que fazemos no dia-a-
dia? Em pé, sentado e deitado. Dentre essas posturas 
a que se tem menor sobrecarga é a deitada. Por isso, 
 
 
 
começa-se avaliando o paciente deitado em DD. 
- Precisamos que o paciente tenha consciência dos 
movimentos corporais. Em relação a lordose, tanto 
lombar quanto cervical, o principal movimento que se 
tem para melhorar ou piorar essa curvatura é flexão 
e extensão. 
- O paciente precisa saber que essa estrutura dele 
tem movimento, então ele tem que saber a angulação 
e amplitude que essa articulação possui. 
- Quem tem formação em estabilização segmentar 
geralmente usa esse tratamento, se o paciente tem 
cervicalgia ou lombalgia usa estabilização segmentar. 
- Para fazer estabilização segmentar deve-se manter 
isometria. 
 Cervical: 
Para a cervical prevalece a isometria de lombo do 
pescoço – lembrar do auto crescimento da cabeça 
em RPG (não deve ser totalmente retificado e nem ser 
com hiperlordose, porque não é fisiológico). 
- Então, como é na prática? 
 Paciente em DD, ele precisa ter o movimento 
da articulação: estende o máximo e flexiona. Pode 
fazer isso durante 5 min até melhorar a lubrificação 
dessa articulação. 
Estabilização segmentar, McKenzie e Klapp 
2 
 
@laradepaulaz 
- Precisa-se ter em mente 2 pontos: mandíbula e 
frontal. Trace um plano que pegue essas 2 estruturas. 
- Lembre que o plano deve ser traçado com o 
paciente em DD paralelo ao solo. Ajuste até que os 2 
pontos fiquem paralelo ao solo 
- O que significa estar paralelo ao solo? É quando 
estão no mesmo eixo. 
- Se o paciente chega com cervicalgia e está retificado 
dá para fazer estabilização segmentar com as 2 
estruturas no mesmo eixo. 
- Daí o paciente pode fazer flexão e extensão de 
coluna, tendo como base a pelve fazendo anteversão 
e retroversão (deitado com o joelho fletido). 
- Em que momento terá a lordose fisiológica? 
Quando a espinha ilíaca e a sínfise púbica estiverem 
no mesmo eixo, também paralelo ao solo. 
- Trace o plano, faço retro e ante até achar o 
alinhamento. 
- Se a espinha ilíaca está anteriorizada: anteversão; 
posteriorizada: retroversão. 
- Pensando em joelho valgo, ele origina dos adutores 
na cadeia do psoas, e então o psoas faz anteversão e 
hiperlordose. Mas também pode se ter joelho valgo e 
ter retroversão, é uma morfotipologia anterior para 
anteversão e valgo. 
- Então, se o paciente chega com retificação ou com 
hiper, pode fazer estabilização segmentar? Sim, pois 
ela visa o posicionamento neutro – lordose fisiológica. 
- Então, além do RPG com adaptações, dá para tratar 
a retificação com a estabilização segmentar 
 Lombar: 
- Músculos que contraem: reto, oblíquo, transverso e 
multifídeos. 
- Exige isometria, equilíbrio postural. 
- As posições são diversificadas: pode ser com o 
joelho fletido apoiado e o outro sem apoio; os dois 
joelhos fletidos sem apoio; os dois joelhos estendidos 
sem apoio... Isso para gerar instabilidade para que o 
paciente consiga a isometria, cada vez mais, eficaz. 
- Pode estar em decúbito e fazer a isometria de 
lombo e pescoço, multifídeos cervicais. Ainda assim, 
pode fazer elevação dos membros, abdução, rotação, 
com o objetivo de gerar instabilidade para saber se 
vou conseguir manter ou não. 
- Então, pode associar movimentos articulares do 
esqueleto apendicular para gerar instabilidade no 
esqueleto axial, e essa instabilidade proporcionar 
maior potência muscular. 
- Exemplo: exercício de prancha ventral e prancha 
lateral – contrai muito os m.m. transverso e lombo. 
- A literatura não aborda a questão de tempo, mas, 
pensando em plasticidade muscular, o ideal é que 
não seja menos que 3 min, para que o músculo se 
modifique. 
3 
 
@laradepaulaz 
- Músculos: multifídeos cervicais da cadeia posterior, 
fazem extensão, e lombo da cabeça do pescoço é 
anterior, faz flexão. No transverso do abdome: 
multifídeos lombares – reto, oblíquo interno e externo 
OBS.: o transverso é um músculo que está a frente 
das espinhas ilíacas. 
- É preciso fazer com que o paciente entenda qual 
musculatura deve permanecer contraída. 
- M.m. transverso é o principal músculo responsável 
pela estabilização pélvica e lombar. 
 
 Conforme o paciente faz o movimento a 
pressão vai aumentando, a pressão adequada será 
indicada quando houver um bom posicionamento. 
 
 Exercício da prancha ventral/lateral. 
- O paciente em 4 apoios deve ter a consciência do 
movimento das estruturas da pelve e da cabeça. 
Quem vai fazer a flexão/extensão da cervical é o 
posicionamento da cabeça; quem vai fazer o 
posicionamento da lombar é a pelve. 
- Então, 2 pontos principais de estabilização 
segmentar: cabeça e pelve. 
- Consciência de movimento e isometria. 
 
• Músculos dinâmicos e tônicos: 
 
- Cada um desses músculos desenvolve uma função 
- O aparelho locomotor desenvolve: locomoção e 
postura. Por conta dessas duas funções é que existe 
músculos específicos para cada uma delas. 
- Uma pessoa que permanece parada por muito 
tempo tem maior estímulo para desenvolver e 
aperfeiçoas as fibras intermediárias em fibras tônicas. 
Já uma pessoa que se movimenta muito vai 
aperfeiçoar as fibras dinâmicas. 
- Fibras Tônicas: tipo 1 
- Fibras Intermediárias: 2A 
- Fibras Fásicas: 2B 
4 
 
@laradepaulaz 
- O estímulo tônico é estático, fibras tônicas mais 
resistentes 
- As intermediárias vão se diferenciar em tônicas se o 
estímulo for estático. 
- Se o estímulo for dinâmico terá mais fásicas. 
- As dinâmicas precisam de mov. de explosão, e 
quem permanece no mov. são as tônicas. 
 
• McKenzie: 
 
- É uma técnica extensora. O objetivo dela é 
desenvolver exercícios em extensão. 
- Pensando que a cadeia posterior é extensora, o que 
acontece quando se faz uma extensão é a 
aproximação da origem e inserção, fazendo o 
movimento de extensão. 
- Já a cadeia anterior é flexora, então quando ela se 
contrai ela aproxima origem e inserção ela faz uma 
flexão. 
- Quando tem aproximação de origem e inserção o 
comprimento muscular diminui (contração – 
isotônica). Na possibilidade de afastar origem e 
inserção acontece um alongamento. 
- Na contração o músculo vai desenvolver a sua ação 
aproximando origem e inserção. Antagonista vai 
estar alongando, a origem e inserção do antagonista 
se afastou. 
- No movimento contrário o músculo deixa de ser 
antagonista e passa a ser agonista. Origem e inserção 
aproximam, vai desenvolver a contração e a ação 
desse músculo que deixa de ser antagonista e passa 
a ser agonista. 
- A unidade do músculo que fica dentro das fibras 
chama-se sarcômero. 
- Quando se alonga o músculo aumenta-se o 
sarcômeros em série. Quando se fortalece aumenta-
se os sarcômeros em paralelo. 
 
- McKenzie foi desenvolvido basicamente para tratar 
lombalgia. 
- Lombalgia é só uma dor lombar? Então se o 
paciente tiver dor lombar já pode fazer McKenzie? 
Não, precisa ter uma avaliação antes. Você vai fazer 
o E.S.P. para saber se a pelve está em anterversão ou 
em retroversão. 
OBS.: a retificação é uma flexão de coluna vertebral; 
a hiperlordose é uma extensão dacoluna vertebral... 
- McKenzie fala para tratar o paciente de lombalgia 
com extensão. Mas, se o paciente tem hiperlordose e 
ele sente dor, o que acontece se você fizer mais 
extensão com ele? Mais dor, porque a extensão é o 
mecanismo de lesão. 
- Como identificar o mecanismo de lesão na 
lombalgia? Na anamnese, com o teste E.S.P. para 
5 
 
@laradepaulaz 
identificar como está a pelve: se ela está RETIFICADA 
o mecanismo de lesão é FLEXOR, por isso que o 
paciente sente dor OU pode considerar ainda que a 
flexão consiste num encurtamento de anterior e 
fraqueza de posterior, então se o objetivo é 
reequilibrar o que deve-se fazer é alongar a anterior 
e fortalecer a posterior – fazendo o movimento de 
extensão (resumindo: se a pelve está em 
RETROVERSÃO, o mecanismo de lesão é flexor, eu 
vou fazer extensão); já se o paciente está com 
hiperlordose, a cadeia posterior está encurtada e 
anterior fraca, devendo alongar posterior e fortalecer 
a anterior, e isso se faz com o movimento de flexão. 
- Então, quem faz flexão é a técnica de Williams, que 
vai preconizar a flexão no tratamento da lombalgia. 
- Deve saber o mecanismo de lesão para saber aplicar 
uma das duas técnicas. 
- Se você identificou que a pelve está em retroversão: 
houve uma retificação, precisa alongar anterior e 
fortalecer posterior, a conduta se baseará em 
exercícios extensores. 
- Se o paciente está com hiperlordose, ou seja, uma 
anteversão pélvica, encurtamento de posterior e 
fraqueza de anterior, a conduta deve se basear em 
exercícios de flexão, para alongar posterior e 
fortalecer a anterior. 
- Tanto uma quanto a outra buscam o equilíbrio 
musculoesquelético. 
- É preciso passar exercícios para o paciente fazer em 
casa, ensinar o paciente driblar o mecanismo de lesão 
nas Avd’s. 
 
- Por que fazer flexão e extensão de coluna diante do 
mecanismo de lesão da coluna? 
- Lembrar da biomecânica da coluna: quando as 
vértebras fazem flexão o disco vai para trás, e quando 
a coluna faz extensão o disco vai para frente. 
- Se o paciente vai trocar uma lâmpada, a pelve está 
em anterversão, possui hiperlordose lombar, o disco 
está para frente. Como conseguir reposicionar o 
disco? Consegue-se com a biomecânica, fazendo o 
movimento contrário. 
- Já se o disco está posteriorizado, mecanismo de 
lesão flexor, pelve em retroversão, retificação lombar, 
e há irradiação (porque o disco se deslocou e está 
pinçando o nervo), como reposicionar esse disco? 
Consegue-se reposicionar fazendo o movimento 
contrário. 
- Mesmo raciocínio clínico para a cervical. 
- Reequilibração musculoesquelética é a 
centralização da dor, por exemplo, se o paciente 
relata dor do centro até o pé, nesse caso deixou de 
ser uma lombalgia passando a ser lombocialtagia, 
existe uma compressão nervosa. Pode ser contratura 
6 
 
@laradepaulaz 
do músculo ou pela própria hérnia do núcleo puposo. 
- O que é centralizar a dor? O paciente fica na posição 
e com algum tempo ele já não sente a dor até a 
planta do pé, depois até a panturrilha, e depois a dor 
está só na coxa, e depois só na lombar. Então a dor 
estava periférica, agora está centralizada. 
- Reduz o comprimento da extensão da dor, reduz a 
compressão nervosa. Isso é possível com o 
reposicionamento do disco intervertebral no espaço 
articular. 
- Resumindo, para Williams e Mckenzie, ao identificar 
o mecanismo de lesão na anamnese, no E.S.P. eu vou 
realizar a conduta que vai produzir e desenvolver um 
equilíbrio musculoesquelético, centralização da dor e 
reposicionamento do disco no espaço intervertebral. 
 
OBS.: se um paciente tem mecanismo de lesão flexor, 
pelve em retroversão, tem retificação lombar e você 
o coloca em McKenzie ele relata que a dor irradia 
mais. Então, mesmo que seja o ideal, você tem que 
ver que o objetivo da sua conduta é reduzir grau de 
EVA e centralizar a dor. 
 
• Exercícios McKenzie: 
 
- Pode começar sentado, depois com carga, pode 
usar bola, etc. 
- A extensão faz o que com a cadeia posterior? 
Fortalecer. E com a cadeia anterior? Alongar. 
- Se a lesão é flexão faz extensão; se a lesão é 
extensão faz flexão. 
- O aparelho banco romano da academia também é 
ideal para fortalecer posterior. 
 
• Klapp: 
- Destinado basicamente para tratar escoliose. 
- Tipos de escoliose: em C, em S, estrutural, não 
estrutural. 
- Na avaliação postural os principais itens para 
avaliação postural são: teste de Adams – para verificar 
gibosidade; equilíbrio frontal pélvico – para ver se é 
cefálico ou caudal; caída de MMSS no plano frontal e 
perfil da cintura ou golpe do machado. 
- Não existe quadrúpede com escoliose, porque a 
posição de 4 apoios não permite a inclinação lateral 
da coluna, que é o mecanismo de lesão da escoliose. 
- Os humanos têm escoliose porque deixaram de ser 
quadrúpedes e passaram a ser bípedes. 
- Em posição ortostática temos a ação da gravidade 
e as AVD’s nos fazem compensações que 
desenvolvem a escoliose. 
- Então, o raciocínio é: em 4 apoios não tem escoliose. 
7 
 
@laradepaulaz 
- Paciente de costas: escoliose à direita. O MMSS 
desceu, e a crista subiu, aproximando origem e 
inserções então está encurtado, e onde afastou 
origem e inserção está fracos. Alongar o encurtado e 
fortalecer o fraco. 
- Se o MMSS está caído e a crista subiu, como vai 
alongar? Coloca o paciente em 4 apoios, podendo 
associar a elevação dos membros inferiores e sup. Do 
lado côncavo, que é onde está encurtado. 
OBS.: você pode começar só com um membro e 
depois ir avançando. 
- Se tiver que fazer uma inclinação de tronco para 
alongar essa musculatura, esta deverá ser feita do 
lado da convexidade. 
- No deslizamento horizontal de forma simétrica 
(ajoelhando e colocando o bumbum no calcanhar, 
estendendo para frente a coluna) se alonga côncavo 
e fortalece convexo. Se inclinar para a convexidade 
alongará ainda mais côncavo e fortalecerá o convexo. 
 
- Em 2 a escoliose é à direita, nela poderá elevar o 
membro superior esquerdo e inferior, para alongar o 
côncavo, pode inclinar para a direita. 
OBS.: a escoliose é do lado convexo. O lado côncavo 
está encurtado e para alongar se eleva os membros 
do lado côncavo, e para inclinar inclina-se para o lado 
convexo, além de ser o lado que eleva os membros. 
- Em 3 a escoliose é em S, desce tudo de um lado e 
sobe tudo do outro lado e na em S invertido faz a 
mesma coisa, mas daí troca os lados. 
- Pode fazer inclinação à direita? Se faz inclinação à 
esquerda, não dá para fazer alternando os lados 
porque sempre vai ter uma curva de maior ângulo. 
- Portanto, se faz apenas o deslizamento horizontal e 
eleva os membros superior direito e inferior 
esquerdo. 
- Então, na escoliose em S e em S invertido (4) se faz 
a elevação dos membros contralateral, mas ambos do 
lado da concavidade. Não faz do lado da 
convexidade, pois esse é o lado da escoliose. 
 
- Resumindo, basicamente trata a escoliose em 
posição de 4 apoios, elevação dos membros e 
inclinação lateral, com o objetivo de alongar o 
côncavo (parte encurtada) e fortalecer o convexo 
(parte fraca). 
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