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MARC 6 - IVAS

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Prévia do material em texto

Infecções de viasInfecções de vias
aéreas superioresaéreas superiores
Prematuridade;
Baixo peso ao nascer;
Desmame precoce;
Aglomeração de pessoas;
Tabagismo;
Baixo nível socioeconômico.
Rinofaringite aguda (resfriado comum);
Síndrome gripal;
Faringite;
Laringite;
Laringotraqueobronquite;
Epiglotite;
Rinossinusite aguda;
Otite aguda.
Contato com o agente agressor;
Falta de imunidade;
Vias aéreas de menor calbre;
Maior contato social;
Contato mais íntimo.
Compreendem 40 a 60% do total de
atendimentos na faixa etária pediátrica na
UBS e nos serviços de urgência e
emergência.
Aumento da incidência das doenças
respiratórias nos últimos anos devido a
mudanças no estilo de vida familiar.
Fatores de gravidade e mortalidade:
As IVAS incluem:
Uma criança tem em média 8 a 10 episódios
de IVASs por ano, com mortalidade alta,
devido as seguintes razões:
Fernanda Jorge Martins
CONCEITO Idade entre 6 e 24 meses;
Sexo masculino;
Baixo peso;
Atopia;
Anomalias craniofaciais e do palato;
Deficiência imunológica;
Tabagismo domiciliar;
Uso de chupeta;
Aleitamento artificial (desmame
precoce).
Fatores de risco na infância:
RINOFARINGITE -
RESFRIADO COMUM
Mais comum das IVASs.
Síndrome clínica autolimitada, causada pela
inflamação aguda da mucosa do nariz, dos
seios paranasais e da faringe, provocada por
um amplo grupo de vírus.
Acomete mais frequentemente menores de
5 anos, as crianças são os principais
reservatórios dos vírus. Resfriado comum
mostra clara sazonalidade (outono e inverno)
– Em Teresina nem tanto porque não temos
essas estações bem delimitadas.
Transmissão: Altamente transmissível,
destacando-se contato direto, especialmente
mãos contaminadas ou partículas virais
aerossolizadas, que se transmitem de pessoa
a pessoa ou podem permanecer em
suspensão.
Etiologia: Amplo grupo de vírus, rinovírus é o
mais frequente, coronavírus, VSR, o vírus
influenza, adenovírus e os enterovírus
(coxsachie e echovírus).
SÍNDROME GRIPAL
Quadro Clínico: Febre de inicio súbito, mesmo
que referida, acompanhada de tosse ou dor de
garganta ou dificuldade respiratória e pelo
menos um dos seguintes sintomas: cefaleia,
mialgia ou artralgia, a ausência de outros
diagnósticos específicos.
Em crianças com menos de 2 anos de idade,
considera-se também como caso de síndrome
gripal: Febre de início súbito (mesmo que
referida) e sintomas respiratórios (tosse, coriza
e obstrução nasal), na ausência de outro
diagnóstico específico.
Tratamento Influenza: (Tamiflu)
- Oseltamivir: criança maior de 1 ano:
≤ 13 kg 30 mg, 12/12h, 5 dias
> 15 kg a 23kg 45 mg, 12/12h, 5 dias
> 23 kg a 40 kg 60mg, 12/12h, 5 dias
> 40 kg 75mg, 12/12h, 5 dias
- Oseltamivir: criança menor de 1 ano de
idade:
0 a 8 meses 3 mg/kg, 12/12h, 5 dias
9 a 11 meses, 3,5mg/kg, 12/12h, 5 dias
Fisiopatologia: Envolve a invasão do epitélio
da nasofaringe, dos seios paranasais, e do
trato respiratório superior, com lesão celular
subsequente. Há liberação de mediadores
inflamatórios nas secreções nasais, aumento
de permeabilidade vascular, edema de mucosa
e congestão nasal. Secreção é hialina (clara de
ovo).
Quadro Clínico: Coriza, espirros, obstrução
nasal e febre baixa nos primeiros 3 dias.
O período de incubação varia de 2 a 5 dias, o
contágio de algumas horas antes a 2 dias
após o início dos sintomas.
Sintomas inespecíficos como: Dor muscular,
cefaleia, mal estar e inapetência.
Evolução: A secreção nasal pode tornar-se
amareladas, esverdeada (pela presença de
leucócitos) ou até mesmo purulenta- NÃO
QUER DIZER QUE A INFECÇÃO É
BACTERIANA – Às vezes a presença de
leucócitos causa isso, pela destruição das
células epiteliais da mucosa, sem significar
necessariamente infecção bacteriana
secundária. Percebem-se congestão e
hiperemia das mucosas nasal e faríngea.
Diagnóstico: Clínico.
Tratamento: Sintomático e medidas de
suporte: desobstrução nasal, hidratação,
analgésicos e antitérmicos quando necessário.
Complicações: otite média aguda,
rinossinusites, pneumonias.
Prevenção: Evitar o contato com pessoas
infectadas, lavagem das mãos, evitar
aglomeração e manter locais ventilados; uso
de máscaras.
FARINGITE -
FARINGOAMIGDALITE AGUDA
Processo inflamatório acometendo a faringe,
as amígdalas e os tecidos adjacentes.
Etiologia: Vírus (causas mais comuns) –
influenza, parainfluenza, adenovírus, rinovírus,
Epstein-Barr. Bactérias: S. Pyogenes é a causa
bacteriana mais comum, Mycoplasma,
Chamydia.
Quadro Clínico:
- Estreptocócica: Dor de garganta, febre,
cefaleia, odinofagia (dor para engolir), dor
abdominal, náusea, vômitos, rash cutâneo,
petéquias no palato, exsudato purulento e
adenomegalia cervical. É comum na urgência.
- Não estreptocócica: Tosse, coriza,
conjuntivite, diarreia. No vírus Epstein-Barr da
mononucleose há um exsudato típico com
falsa membrana. Na herpangina causada pelo
coxsachie A, pode ser vistas vesículas no
palato mole, na úvula e nas mãos e pés,
constituindo a síndrome “mão-pé-boca”, essas
lesões são pruriginosas e doloridas.
Tratamento quando viral: Uso de ibuprofeno
em gotas de 6/6h, 1 gots/kg, máximo de 20
gotas por dose.
Tratamento quando bacteriana: A escolha
será de acordo com a adesão ao tratamento.
Ex: criança que tem dificuldade de aceitar
tratamento via oral, faz via intramuscular.
Complicações: 
1. Supurativas: abscesso peritonsilar, abcesso
retrofaríngeo, adenite cervical. 
2. Não-supurativas: febre reumática,
flomerulonefrite difusa aguda.
Porque é tão importante a adesão ao
tratamento? Porque se ela tem uma lesão
estreptocócica e não trata de modo eficaz,
ela pode evoluir para uma febre reumática,
daí pode ter uma coreia, lesão valvar. Imagina
trocar uma valva por uma amigdalite não
curada.
RINOSSINUSITE AGUDA
Fisiopatologia: inflamação da mucosa
nasossinusal, podendo ser classificada de
acordo com a duração dos sintomas, em
aguda (até 12 semanas), recorrente (6 ou
mais episódios agudos ao ano, sem sintomas
nas intercrises) e crônicas (mais de 12
semanas). No recém-nascido, os seios
maxilares e os etmoidais tem tamanho
suficiente para apresentar rinossinusite. Aos
4 anos, os seios etmoidais já estão formados.
Os seios esfenoidais estão completamente
formados aos 15 anos.
Fatores de risco:
Prevalência: No lactente e na criança
pequena. Essa predisposição decorre de
fatores anatômicos e imunológicos,
característica.
Fisiopatologia: Desencadeada por um
processo infeccioso (IVAS em geral),
associado a um determinado grau de
disfunção da tuba auditiva.
Ocorre mais frequentemente em associação
com IVAS que causam inflamação/disfunção
da tuba auditiva, à pressão negativa da
orelha média e ao movimento de secreções,
contendo vírus e as bactérias para a cavidade
da orelha média.
Etiologia: Streptococcus pneumoniae,
Haemophilus influenzae e a Maroxella
catarrhalis são os principais otopatógenos
bacterianos e frequentemente colonizam a
nasofaringe. Adenovírus, coronavírus e VSR
são os vírus mais comumente encontrados.
Quadro Clínico: Otalgia, febre, na vigência ou
sequência de IVAS. A maioria das crianças
apresenta evolução favorável durante um
episódio de OMA
Otoscopia: Mudança de translucidez
(geralmente opaca), cor, vascularização e
integridade da membrana timpânica (MT). O
achado mais significativo da OMA é o
abaulamento da MT.
Diagnóstico Clínico (AAP): História de inicio
agudo de sinais e sintomas de inflamação da
orelha média.
Quadro Clínico: Presença de 2 ou mais
sintomas: obstrução nasal ou secreção nasal
anterior/posterior. Tosse e dor/pressão facial
podem estar associados. Pede para criança
abrir a boca e você observa o gotejamento pós
nasal.
Diagnóstico Diferencial: Corpo estranho
nasais, atresia de coanas unilateral, rinite
alérgica.
Diagnóstico: Clínico.
Exames de Imagem: Para tratamento
adequado, porém recorrentes ou com
complicação requem estudos por imagem:
tomografia computadorizada.
Tratamento: Sintomáticos, antibioticoterapia
é indicada para resolução mais rápida e para
evitar complicações. O tratamento
antimicrobiano é empírico, devendo cobrir os
germes mais frequentes; amoxicilina,
amoxicilina + clavulanato e cefalosporina,nos
casos de sensibilidade: azitromicina,
claritromicina.
OTITE MÉDIA AGUDA
Trata-se da presença de líquido (efusão)
preenchendo a cavidade da orelha média sob
pressão, com início abrupto dos sinais e
sintomas causados pela inflamação dessa
região.
Laringotraqueite aguda (crupe): Vírus
parainfluenza 1 e 2, e influenza tipo A.
Crianças de 1 a 3 anos, duração média de 3 a
7 dias. É atípica quando ocorre em menores
de 1 ano, duração maior que 7 dias. Tosse
latido de cachorro, febre e estridor, congestão
nasal, rinorreia, angina, disfonia e tosse não
produtiva. Umidificação das vias aéreas,
hidratação para facilitar a expectoração de
secreção e repouso vocal.
Traqueíte Bacteriana: Stapyloccoccus aureus
e Estreptococcus alfa-hemolítico. Principal
sintoma é o estridor. Febre alta, leucocitose
importante, mais pode apresentar=se como
uma sequela do crupe. Antibioticoterapia.
Tratamento: Tratar a dor.
- Antibioticoterapia em crianças, com OMA
bilateral ou unilateral com sinais e sintomas
graves (otalgia e temperatura alta)
- Antibioticoterapia em crianças com menos
de 24 meses, sem sinais e sintomas graves
(otalgia moderada há menos de 48 horas,
temperatura < 39ºC)
- Crianças sem sinais e sintomas graves
monitorar de perto e reavaliar em 48 a 72
horas.
O tratamento é semelhante ao da amigdalite.
Realizar de 10 a 14 dias: amoxicilina ou
amoxicilina + clavulato. 50 mg/kg/dia.
LARINGITE INFECCIOSA
Fisiopatologia e transmissão: Nas crianças,
devido ao tamanho reduzido da via aérea e da
cartilagem aritenoide, grau de edema de
mucosa e exsudato formado, a evolução é
rápida. A infecção bacteriana ocorre
geralmente por invasão direta ou por
contiguidade de processos infecciosos da
faringe.
Classificação: Agudas (ocorrem durante até 7
dias, com febre e comprometimento das vias
aéreas). Crônicas (durante semanas, sendo a
dor e a rouquidão os sintomas
predominantes).
Epiglotite: Haemophilus influenzae B, crianças
de 2 a 6 anos, inverno e primavera. Febre
dispneia e irritabilidade. Respiração lenta,
estridor inspiratório e dor de garganta severa.
Antibioticoterapia + manter vias aéreas
pérvias.
RINITES
Reação inflamatória que ocorre na mucosa
nasal consequente a fatores alérgicos ou não.
Quadro Clínico: rinorreia, obstrução nasal,
prurido e/ou espirros.
Fatores predisponentes: Asma, fibrose cística,
doenças imunes, síndrome de Down. 
Rinite alérgica: É uma inflamação eosinofílica
da mucosa do nariz e dos seios paranasais, de
caráter crônico, resultante de uma reação
mediada por IgE
Rinite: Secreção mais transparente
Sinusite: Secreção em tom mais esverdeado
ou amarelado, além de ser mais denso.
Obs: Apesar do desenvolvimento definitivo só
se alcançar depois dos 15 anos de idade, a
sinusite frontal pode aparecer a partir dos 7
ou 8 anos de vida.
REFERÊNCIAS
Associação Brasileira de Otorrinolaringologia
e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL CCF).
Guideline IVAS: Infecções das Vias Aéreas
Superiores. Disponível em:
file:///C:/Users/Raquel%20Santos/Download
s/guidelines_completo_07.pdf.
- Nelson Tratado de Pediatria. 20ª ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2017. Pediatria: 2 volumes –
4ª Edição, 2017.
1.
2.
RINITE X SINUSITE
Exames: Teste alérgicos, teste cutâneo, RAST,
citológico nasal, hemograma, dosagem de
imunoglobulinas.
Tratamento: Prevenção do alérgeno,
farmacoterapia, imunoterapia.
Rinite não alérgica:

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