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Projeto-de-ensino-Geografia-A-importancia-da-educacao-ambiental-nos-ensinos-de-geografia-k94a24

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UNIVERSIDADE XXXXXXX
SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA
GEOGRAFIA
ALUNO
PROJETO DE ENSINO EM GEOGRAFIA 
A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NOS ENSINOS DE GEOGRAFIA
Cidade
2020
Cidade
2020
Cidade
Cidade
2022
ALUNO
PROJETO DE ENSINO EM GEOGRAFIA 
A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NOS ENSINOS DE GEOGRAFIA
Projeto de Ensino apresentado à Universidade XXXXX, como requisito parcial à conclusão do Curso de Geografia
Cidade
2022
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
1.	TEMA	4
2.	JUSTIFICATIVA	5
3.	PARTICIPANTES	7
4.	OBJETIVOS	8
5.	PROBLEMATIZAÇÃO	9
6.	REFERENCIAL TEÓRICO	10
7.	METODOLOGIA	16
8.	CRONOGRAMA	18
9.	RECURSOS	19
10.	AVALIAÇÃO	20
CONSIDERAÇÕES FINAIS	21
REFERÊNCIAS	22
INTRODUÇÃO
Falar de educação ambiental, é algo muito importante, para ser trabalhado atualmente na educação básica, pois garante ao aluno desde cedo já ter o conhecimento que deve ser obtido a respeito da preservação do nosso meio ambiente, e também de contribuir com o nosso planeta.
 Na educação básica é onde o aluno começa a entender valores, e ter consciência de alguns assuntos importantes para se tornar um cidadão de bem. Neste sentido que o projeto a respeito da educação ambiental, vai trabalhar com conteúdo diversos, mas que promovam uma educação significativa sobre a preservação do nosso meio ambiente trazendo um trabalho sobre relevo e o ciclo da água, podendo ser demonstrando a importância que a água tem para o nosso meio ambiente. 
O embasamento teórico utilizado neste texto para trazer os conceitos diferenciados de alguns autores a respeito da educação ambiental, bem como algumas questões relacionadas com a historicidade do estudo sobre educação ambiental, no Brasil e no mundo. Dentre alguns autores que contribuíram para a fundamentação teórica desse texto, estão: Reigota, e Tozoni. No que se refere ao projeto, ele irá proporcionar uma didática mais dinâmica, de como pode ser trabalhado com essa temática no Ensino Fundamental.  
Assim esta investigação contribuirá com novas perspectivas sobre o objeto deste estudo, possibilitando ser base para novas pesquisas na área. O projeto também possibilita uma aprendizagem voltada para a prática em sala de aula onde o professor irá trabalhar com atividade prática juntamente com a turma.
20
TEMA 
Com base nos estudos de Anjos, Almeida e Negreiros (2013), a hipótese desta pesquisa é que deve a preocupação com os impactos ambientais no ensino de geografia é de grande importância, pois nas aulas de Geografia essa temática está presente e com uma ênfase maior, devido à relação que a ciência geográfica tem com meio. 
No ensino de geografia deve haver sempre as abordagens acerca das questões ambientais e que é muito importante serem trabalhadas nas escolas. E também deve ser transmitida de forma moderna, seguindo novas maneiras de pensar, de refletir e de criticar acerca de como estar o meio ambiente, inclusive no seu lugar, isto é, em seu espaço de vivência.
A preocupação com a sustentabilidade do planeta tem sido uma realidade cotidiana. Nesse contexto, é de fundamental importância que o indivíduo compreenda que o ambiente natural não está dissociado do seu cotidiano nem da sua ação enquanto agente social, mas que ele é parte integrante do meio físico, portanto deve cuidar do meio ambiente como se fosse sua casa. A utilização dos recursos naturais e a preservação ao meio físico devem ser uma prática vivida e aprendida desde a infância e acompanhar toda a vida do cidadão. 
Diante deste cenário de maior atenção ao meio físico, o papel da Educação Ambiental (EA), aliada à Geografia é de fundamental importância no sentido de conscientizar a criança sobre a preservação do planeta. 
A educação ambiental (EA) é um instrumento de fundamental importância na busca por um desenvolvimento sustentável, pois ela é responsável pela formação de sujeitos preocupados com os problemas ambientais e que procuram conservar e preservar os recursos naturais. Esta também é uma temática bem ampla, isto é, abordada em várias esferas, como por exemplo, na política, na econômica e na social.
Portanto esse projeto vem demonstrar a importância da Educação Ambiental no Ensino Fundamental, dando ênfase na disciplina de Geografia. Trazendo um embasamento teórico fundamental para as metodologias que podem ser utilizadas nos ensinos voltados para a relação que a ciência geográfica possa ter com o meio ambiente. 
Como contribuição teórica, este projeto é relevante, pois a bibliografia que traz esse assunto se volta mais amplamente para discussões no âmbito geral da Educação Básica, o que confere a escassez de publicações alusivas ao tema. 
JUSTIFICATIVA
A justificativa pela escolha dessa temática é trazer uma compreensão a respeito dos ensinos de Geografia no Ensino Fundamental, demonstrando como essa temática é concernente para essa graduação. Neste sentido o texto caracteriza-se por ser uma revisão bibliográfica de abordagem qualitativa, a qual “apresenta-se como a modalidade de estudo mais adequada em razão de possuir como principal vantagem ser um estudo direto em fontes científicas, sem precisar recorrer diretamente aos fatos/fenômenos da realidade empírica”, conforme afirma Oliveira (2007, p.69).
Por meio deste projeto será possível compreensão a respeito de aspectos que envolvem os ensinos de Geografia possibilitando que sejam implementadas nas atividades os conhecimentos básicos que devem ser desenvolvidos pelos estudantes com fundamentos da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). 
Vale ressaltar que no ensino e aprendizagem de geografia, a Base Nacional Comum Curricular propõe cinco unidades temáticas, que orientam a formulação de habilidades a serem desenvolvidas ao longo do Ensino Fundamental II (anos finais). 
Neste sentido a educação em Geografia pode ser um campo bastante contextualizado com o cotidiano, isso permite que os alunos tenham maior facilidade em compreender o conteúdo, dessa forma o professor pode-se utilizar de ferramentas em que os alunos sejam capazes de construir conjecturas, levantar hipóteses, fazer demonstrações e, contudo desenvolver as habilidades, que tem como objetivo de fazer com que os alunos compreendam a geografia como atividade humana, sujeita a acertos e erros, como um processo de buscas, questionamentos.
Assim sento este projeto é muito relevante para os dias atuais pois ele possibilita ao educador promover uma educação a respeito do Cuidado Com o nosso meio ambiente trazendo aspectos que envolvem a natureza e algumas das suas transformações.
 Portanto ao se trababalhar com projetos deve ser perceber que a aprendizagem é algo mais significativa, pois promove uma sequencia didática possibilitando uma maior compreensão do que está sendo ensinado. Deixano assim claro que para o Ensino Fundamental é muito  relevante  para essa modalidade que se aprende desde cedo como contribuir para com uma educação ambiental onde todos compreendam seus aspectos. 
 Fazendo com que a escolha por esta temática seja por   perceber que as crianças precisam cada dia mais contribuir para que nós possamos conviver em paz com o nosso meio ambiente.
PARTICIPANTES
Os participantes deste projeto de ensino serão os alunos do Ensino Fundamental, juntamente com o professor. Com a participação deles poderão ser realizadas as etapas tanto teórica, como prática. 
OBJETIVOS
Objetivo geral: 
Fazer um levantamento bibliográfico sobre a importância da Educação Ambiental no Ensino Fundamental voltado para a Geografia Escolar. 
Objetivos específicos
 - Definir Educação Ambiental. 
 - Ressaltar as legislações que fornecem suporte para a Educação Ambiental nas escolas. 
 - Evidenciar os desafios para o ensino da Educação Ambiental na Geografia. 
 - Trabalhar por meio de aulas práticas sobre transformações da natureza e trabalhar sobre paisagens e processos do ciclo da água. 
PROBLEMATIZAÇÃO
	
No Brasil foi a partir da década de setenta que a educação ambiental começoua se estabelecer nos meios educacionais com a criação dos primeiros cursos de pós-graduação em ecologia. Este processo foi se intensificando por meios legais, de modo que instituíram a necessidade de incluir conteúdos ecológicos nos diversos níveis de formação educacional, proporcionando a criação de vários cursos universitários e passaram a incluir a educação ambiental em seus currículos (BRASIL, 2007).
A educação ambiental é algo que precisa ser ensinado a cada dia no âmbito escolar, pois através dela, além dos conteúdos estruturados e dos fundamentos da educação ambiental podem ser trabalhados aspectos que faz com que o aluno compreenda conteúdos concernentes aos ensinos de Geografia. 
Ressaltando assim que a Educação Ambiental procura despertar, nos seres humanos, a consciência que estes são parte integrada do meio ambiente, consequentemente, tentando superar a ideia que antropocêntrica. Nesta visão, o homem se coloca como o centro, esquecendo-se que é parte integrada da natureza.
Existe algo muito importante atualmente que são os grandes temas da atualidade, e que mudam com o passar do tempo, por exemplo, muito recentemente eclodiu o tema da mudança climática, do aquecimento global, assim como a educação ambiental podem ser tratados de diversos temas importantes como, a sustentabilidade e a preservação do nosso meio ambiente.
Neste sentido ao se trabalhar com temáticas voltada para a educação ambiental é preciso entender que todo o processo de ensino aprendizagem deve estar em constante transformação, a fim de se alcançar os objetivos da melhor maneira possível.
 Desta maneira, diante de proposições supracitadas, o problema da presente pesquisa é: Qual a importância do ensino da Educação Ambiental no Ensino Fundamental?
REFERENCIAL TEÓRICO
6.1 educação ambiental e seus conceitos 
Segundo Dias (1998), até a década de 1970 os conceitos em educação ambiental foram vinculados basicamente aos conceitos de meio ambiente, tendo como exclusividade apenas, aspectos naturais, ou seja, abordando os aspectos naturalistas, não permitindo a contribuição das ciências sociais à compreensão e à melhoria do meio ambiente humano. 
Dias (op. cit.) propõe o seguinte diagrama (figura 1) para considerar os diversos aspectos que compõem a educação ambiental, não contemplando apenas os aspectos físico/naturais, mas um mosaico de componentes em movimento que irá formar a educação ambiental.
Neste diagrama quadridimensional, os volumes multifacetados são variáveis, ou seja, dependendo do caso, um aspecto pode ter preponderância sobre os outros e dinamicamente variar com o tempo. Na verdade, a figura poderia apresentar apenas um dado momento da questão, como se fora a sua imagem congelada, uma vez que cada parcela estaria pulsando, contorcendo-se sofrendo dilatações e contrações contínuas, como células vivas em um tecido (DIAS, 1994, p. 26)
Figura 1. O ambiente total e seus aspectos (o modelo do tecido celular).
Fonte: DIAS (1994)
Tratar a questão ambiental abordando apenas um dos seus aspectos, o ecológico, seria praticar o mais ingênuo e primário reducionismo. Seria adotar o verde pelo verde, e desconsiderar de forma lamentável as raízes profundas das mazelas ambientais, resultados dos modelos de desenvolvimento dos países ricos que financiam os países em desenvolvimento (DIAS, op. cit.). 
De acordo com Dias (1998), em 1970, a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), definiu educação ambiental como o processo de reconhecimento de valores e de esclarecimentos de conceitos que permitam o desenvolvimento de habilidades e atitudes necessárias para entender e apreciar as interrelações entre o homem, sua cultura e seu ambiente biofísico circundante. 
O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) define a educação ambiental como “processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade” (BRASIL, 1999, art. 1)
Para Cascino (2003), a educação ambiental busca uma compreensão dos ecossistemas de maneira integrada e não excludente, privilegiando as relações de igualdade e respeito entre os indivíduos e os grupos no combate aos conflitos através do diálogo. Santos (2009) assegura a educação ambiental como a própria educação de caráter interdisciplinar e de cunho político vinculado à quebra de paradigmas, e através de uma nova concepção de pedagogia propõe a educação como forma de participação e reapropriação da natureza. 
Carvalho (2012), por sua vez, afirma que a educação ambiental faz parte do movimento ecológico, pois agrega a preocupação da qualidade de vida dos presentes e futuras gerações. Além disso, cabe destacar o pensamento de Leff (2012), o qual compreende a educação ambiental como um processo de conscientização socioambiental, capaz de mobilizar os cidadãos na tomada de decisões e nas transformações a partir de uma visão holística e interdisciplinar. 
Assim, segundo Oliveira (2007), conceituar a educação ambiental remete à necessária reflexão sobre os desafios que estão colocados para mudar formas de pensar e de comportamentos sobre a questão ambiental numa perspectiva contemporânea dentro do ambiente escolar.
6.2 o papel da educação ambiental dentro do ensino de geografia 
A educação ambiental é um ramo da educação cujo objetivo é adquirir conhecimento que esteja relacionando ao meio ambiente, a fim de ajudar e colocar à disposição à utilização sustentável dos seus recursos. Desse modo, Silva (2016) afirma que pode ser compreendida como um processo em que tanto o indivíduo como a comunidade desenvolver a consciência do conceito de meio ambiente e sua importância, passando a adotar conhecimentos, habilidades, experiências e valores para buscar e aplicar soluções para os problemas ambientais. 
No ano de 1988, na Constituição Federal foi incluído um capítulo muito importante sobre a importância do meio ambiente. Como se sabe, bem comum do povo e essencial para a qualidade de vida e saúde da população. Depois, já no ano de 1997, o Ministério da Educação realizou uma proposta que colocava o meio ambiente como um tema transversal, através dos PCN’s, no entanto, somente em 1999, a lei nº 9795/99 reconheceu a importância da educação ambiental como essencial e permanente em todo o processo educacional. 
A educação para a cidadania requer que questões sociais sejam apresentadas para a para aprendizagem e a reflexão dos alunos , buscando um tratamento didático que contemple sua complexidade e sua dinâmica, dando-lhes a mesma importância das áreas convencionais.Com isso o currículo ganha em flexibilidade e abertura, uma vez que os temas podem ser priorizados e contextualizados de acordo com as diferentes realidades locais e regionais e que novos temas sempre podem ser incluídos (BRASIL, 1998) 
Nesse contexto, cabe destacar que a ciência geográfica tem um papel importante na promoção de uma educação ambiental, pois ela é uma das ciências mais especificamente voltada para a problemática ambiental. E a geografia escolar nos dias atuais é a que pode ser mais engajada, pois, se no ensino forem utilizadas metodologias específicas leva ao aluno à conscientização ambiental. Ao abordar a promoção da Educação Ambiental na sociedade, a geografia tem um papel relevante. Desde sua origem como ciência tendo em sua linha de pesquisa a preocupação com o meio ambiente (ADNRADE, 2008). 
A chamada geografia ambientalista, isto é, com um forte engajamento com as transformações no meio ambiente ganha força principalmente no Brasil no final dos anos de 1980, com a promulgação da constituição de 1988, onde se iniciam atividades relacionadas aos impactos ambientais. Tais atividades buscam a elaboração de estudos acerca dos danos causados ao meio ambiente, sendo o geógrafo um dos profissionais habilitados acerca dessa discussão (MENDONÇA, 2008). 
Na construção da Educação Ambiental, o Ensino de Geografia trazuma forma de pensar bastante relevante, pois na ciência geográfica, existe uma preocupação de forma mais expressiva com a problemática social, a vista que, a indústria passou a exercer grandes impactos na natureza e na sociedade, ocorrendo degradação aos recursos naturais (ANDRADE, 2006). No ensino de geografia se observa uma contribuição muito expressiva na construção de uma sociedade com cidadãos que cuidem do meio ambiente. 
Para Anjos, Almeida e Negreiros (2013, p. 65), “cabe à educação a função de conscientizar e sensibilizar o aluno quanto aos problemas ambientais, bem como, desenvolver conhecimentos, valores e ações que promovam mudanças de comportamentos humanos no espaço que ocupam”. E nesse intuito, mudanças podem ser promovidas pela educação ambiental, a começar nas escolas que é bastante eficaz na preservação do meio ambiente, favorecendo a preservação dos recursos naturais hoje e nas gerações futuras. 
Além disso, Anjos, Almeida e Negreiros (2013) pontuam que a Educação Ambiental transforma hábitos firmados na sociedade preservando recursos naturais que estão à disposição na atualidade. E nesse sentido pode-se afirmar que a educação ambiental nas aulas de Geografia tem a relevância de promover aprendizados aos alunos em todos os aspectos de suas vidas, preservando os recursos naturais e adquirindo hábitos sustentáveis que favorecem o respeito para com o meio onde eles estão inseridos
No tocante a escola, observa-se dificuldades na promoção da Educação Ambiental. De acordo com Araújo e Sousa (2011, p. 979), “inserir a Educação Ambiental na escola não é uma tarefa fácil. Existem grandes dificuldades em introduzir atividades de sensibilização e formação, na implantação de projetos, e, sobretudo, na manutenção e continuidade dos já existentes”. Nesse contexto, o autor defende que a Educação Ambiental deve ser contínua, contudo, esse processo pode ser afetado por falta de recursos financeiros e até políticos, como é o exemplo dos governos municipais que quando muda a gestão, os projetos para a educação são modificados podendo mitigar os incentivos.
Como já foi relatado, a Geografia sempre se preocupou em abordar os temas relacionados com o meio ambiente, procurando sempre analisar a relação sociedade/natureza. Consoante a isto, Mendonça (2002, p. 22) pontua que
Os princípios básicos e objetivos principais, assim como o objeto de estudo da geografia, desde a sua origem como ciência, são de caráter eminentemente ambientalista. A geografia é, sem sombra de dúvida, a única ciência que desde a sua formação se propôs o estudo da relação entre os homens e o meio natural do planeta – o meio ambiente atualmente me voga é propalado na perspectiva que engloba o meio natural e social. [...]
Portanto, a Geografia como disciplina escolar, passou a se constituir em um dos principais meios de acesso ao pensamento ambiental pelos alunos, e também a mesma é indispensável no que se refere ao desenvolvimento da EA nas escolas. Desse modo, a Geografia Escolar se propõe, por meio do professor de Geografia, a contribuir para a conscientização da sociedade nas questões ambientais, mediando de forma crítica a concepção dos alunos da Educação Básica mediante a Educação Ambiental (ANJOS; ALMEIDA; NEGREIROS, 2013). 
Em concordância com Fracalanza (2004), os professores, em sua maioria, acabam por simplificar suas propostas e não se dão conta de que, de um ou de outro modo, reforçam e sedimentam um dado estereótipo de Educação Ambiental, em espaços ou atividades para além da sala de aula ou além dos materiais didáticos formais. É importante para a EA desenvolver pensamento crítico na sociedade, mas também é fundamental usar do conhecimento prévio dos indivíduos que serão parte da mediação no processo de ensino e aprendizagem (FRACALANZA, 2004). 
De fato, a análise da questão ambiental está intimamente ligada ao ensino de Geografia, pois a mesma, enquanto ciência busca estudar a relação entre sociedade e natureza, e, portanto, as transformações ocorridas no espaço geográfico. E tudo isso, certamente, perpassa os temas discutidos pela educação ambiental. Sobre a importância da abordagem da Educação Ambiental no ensino de Geografia, Meneguzzo e Meneguzzo (2014, p. 77) afirma que: 
(...), no próprio ensino da Geografia já está implícita a abordagem da EA, pois a sociedade vive no espaço geográfico, no qual estão impressas as ações humanas realizadas há séculos, materializando-se neste espaço as relações que os homens mantêm entre si e com a natureza, as quais são determinadas pelo modo de produção capitalista e, mais recentemente numa fase denominada de globalização. 
Nesse contexto, Soares (2012) explica que no ambiente escolar deve ser mostrado aos alunos o meio ambiente sua degradação causada pelo homem com abordagens e com projeções para o futuro e também possíveis soluções para problemas na natureza, isto é, mostrando aos alunos que pode acontecer se o mundo continuar no atual ritmo de degradação e não ocorrer mudanças de hábitos. Porém, geralmente o que se tem é questionamentos interligados a alguns conteúdos. Além disso, a maioria dos livros didáticos traz informações defasadas, confundindo a EA com o conteúdo de ecologia, dando enfoque utilitarista da natureza e abordando os problemas ambientais de forma fragmentada, dando mais ênfase a seus sintomas do que as suas causas e possíveis soluções (SOARES, 2012).
Com base nesses pontos, Soares (2012) defende que é necessário que seja inserida uma Educação Ambiental no ensino de Geografia, sendo o papel da escola formar pessoas com consciência do uso dos recursos naturais, principalmente quando se trata da relação com a água.
 Apesar dos desafios supramencionados, Soares (2012) defende que uma Educação Ambiental por meio da Geografia é possível, utilizando a divulgação de informações para a conscientização dos alunos acerca das ações do homem sobre a natureza, buscando a preservação e a conservação dos recursos naturais.
METODOLOGIA
Aula 1
 Essa aula será realizada demonstrando os aspectos que envolvem o ciclo da aula. O ciclo da água, também conhecido como ciclo hidrológico, refere-se ao movimento contínuo que a água faz pelo meio físico e pelos seres vivos do ecossistema, passando através da atmosfera, hidrosfera, litosfera e biosfera. Trata-se, portanto, de um importante ciclo biogeoquímico que faz com que esse indispensável recurso natural esteja constantemente no ambiente.
A proposta prática será uma roda de conversa sobre o ciclo da água com exposição de imagens. 
 Aula 2 
Essa aula irá tratar sobre partes do ciclo da água. O vapor de água sobe para camadas mais altas da atmosfera e condensa-se, formando nuvens, que são pequenas gotículas de água no estado líquido. Quando essas nuvens ficam carregadas, ocorre a precipitação (chuva), que pode ocorrer na forma líquida ou nas formas de granizo e neve. A água da chuva, então, retorna para a Terra, podendo seguir diferentes caminhos, como voltar para lagos e rios ou infiltrar-se no solo. A proposta prática dessa aula será uma exibição das fases do estado líquido para o sólido. 
Aula 3 
Essa aula irá falar sobre as formas e relevos e suas transformações. Relevo são as diferentes formas encontradas na superfície terrestre. As formas de relevo são ocasionadas devido à ação de agentes naturais conhecidos como agentes internos e agentes externos. Os agentes internos são responsáveis pela estrutura do relevo, já os externos modelam a superfície. Os agentes internos ou endógenos de transformação do relevo são aqueles que surgem ou agem de dentro da Terra, ou seja, abaixo da superfície. São os terremotos, os vulcanismos e o tectonismo. A proposta prática dessa aula será a confecção de um mural com variações de relevos. 
Aula 4 
Dando continuidade sobre formas e relevos. Os agentes externos ou exógenos, por outro lado, são aqueles que agem acima do relevo, ou seja, sobre a superfície. São as ações dos ventos, das águas, do intemperismo e dos seres vivos. A proposta prática dessaaula será a montagem de um cenário com superfícies variáveis. 
Aula 5 
Nesta aula será finalizado o trabalho sobre relevo. O relevo também pode ser alterado pela ação do ser humano, nesse caso pode-se denominar como agente antrópico. Desta forma, considera-se que a paisagem, ou seja, a superfície terrestre está em constante transformação. A proposta prática desta aula será montar uma paisagem bem criativa demonstrando assim as transformações da natureza. 
CRONOGRAMA
	Etapas do Projeto
	Período
	1. Planejamento 
	02/08/2022
	2. Execução
	03/08 a 12/08
	3. Avaliação
	14/08/2022
RECURSOS 
Imagens diversas sobre o ciclo da água e relevo
Cartolina
Lápis de cor
Giz de cera
Cola 
Vídeos sobre a temática trabalhada
Canetinhas
Tesoura
Água
Formas de gelo
Copos descartáveis
AVALIAÇÃO
A avaliação é uma das importantes fases do processo de ensino e aprendizagem dos alunos, pois por meio dela poderá ser observado e analisado o grau de desenvolvimento do aluno, e assim permitir que o professor faça as devidas adequações nos métodos de ensino. 
Neste sentido a avaliação deste projeto será a avaliação formativa que faz com que se tenha um olhar para o desenvolvimento de maneira mais significativa trazendo inúmeros benefícios para o aluno e também para o professor. 
Portanto no decorrer das etapas realizadas pelos alunos poderá ser feito um registro para perceber o comportamento e interesse da turma tanto nas aulas teóricas quanto nas atividades práticas. Se houver necessidade pode ser inserida na avaliação um questionário para colher informações sobre o que foi compreendido e o que ficou sem total conhecimento por parte dos alunos. 
 Avaliação desse projeto deverá ser realizada durante todas as etapas, desde o momento do planejamento, passando para execução, onde deverá ser observado o comportamento dos alunos e interesse durante a aula teórica e as aulas práticas. Para que dessa maneira seja possível observar o desenvolvimento individua de cada aluno, a fim de encontrar a melhor maneira para trabalhar com o combate a obesidade e o sobrepeso dentro e fora do ambiente escolar. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por meio deste projeto de ensino pode-se analisar a Educação Ambiental no Ensino de Geografia e realizar discussões que abordam aspectos das origens até a Geografia atual, podendo perceber que a ciência geográfica é ambientalista desde sua origem. 
Notou-se que a Geografia é uma das ciências com mais engajamento e preocupações acerca dos impactos negativos ao meio ambiente, inclusive nos dias atuais, que com o desenvolvimento da humanidade acarretam inúmeros problemas ao meio ambiente.
Evidenciou-se que é necessário que a educação ambiental seja abordada de forma integrada sempre para que assim, a perspectiva da transversalidade seja alcançada. 
Cabe ao professor de geografia e a escolar dotar uma abordagem holística dos temas tratados por esta ciência durante as aulas de geografia no ensino fundamental, como forma de abordar a educação ambiental de maneira plena e eficiente, no intuito maior de formar cidadãos conscientes de seu papel social e ambiental no planeta. 
Já em se tratando da metodologia na aplicação do projeto vale ressaltar que falar de educação ambiental, é algo que deve ser trabalhado em diferentes datas no decorrer do ano, principalmente em determinadas regiões, quando se é necessário economizar mais água, devido à falta de chuva, dessa maneira os alunos adquirem uma maior compreensão a respeito do racionamento de água, percebendo com o trabalho do ciclo da água muitos outros ensinamentos além do processo em si da água, mas também sobre a importância dela para o nosso meio ambiente. 
Enfim a confecção deste projeto trouxe um aprendizado muito significativo para compreender a importância do trabalho em sala de aula com atividade prática e mais inovadoras. 
REFERÊNCIAS
ANDRADE, M. C. Geografia, ciência da sociedade. 2. ed. Recife, PE: UFPE, 2006.
ANJOS, Edenilza Serafim; ALMEIDA, Ednea Barbosa de; NEGREIROS, André Batista de. O papel do ensino de geografia na educação socioambiental no município de Pau Brasil-Bahia. Revista ensino de Geografia, Uberlândia, MG, dez. 2013. Disponível em: http://www.revistaensinogeografia.ig.ufu.br/N.7/ANJOS_ALMEIDA_NEGREIROS_ART_4.pdf. Acesso em: 23 jun. 2022.
ARAÚJO, Cristina de Sousa Felizola; SOUSA, Antonio Nóbrega de. Estudo do processo de desertificação na caatinga: uma proposta de educação ambiental. Ciência & Educação, Campina Grande, PB, v. 17, n. 4, p. 975-986, 2011. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/ciedu/v17n4/a13v17n4.pdf>. Acesso em: 23 jun. 2022.
BRASIL. Casa Civil. Lei n. 9725 de 27 abril de 1999. Institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Brasília, DF: Casa Civil, 1999. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm#:~:text=1o%20Entendem-se%20por,Art. Acesso em: 23 jun. 2022.
CARVALHO, I. G de. M. Educação ambiental: A formação do sujeito ecológico. São Paulo: Cortez, 2009. 
CASCINO, F. Educação ambiental: princípios, história, formação de professores. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2012.
DIAS, G. F. Educação ambiental: princípios e práticas. 5. ed. São Paulo: Global, 1998.
FRACALANZA, H. As pesquisas sobre educação ambiental no Brasil e as escolas: alguns comentários preliminares. In: TAGLIEBER, J.E.; GUERRA, A.F.S. (Org.). Pesquisa em educação ambiental: pensamentos e reflexões de pesquisadores em educação ambiental. Pelotas: Universitária, 2004
LEFF, E. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. 9ª ed. Petrópolis: Vozes, 2012.
MENDONÇA, Francisco. Geografia e meio ambiente. 8. ed. São Paulo: Contexto, 2008.
MENDONÇA, Francisco. Elementos de Epistemologia da Geografia Contemporânea. Paraná: Editora UFPR, 2002.
MENEGUZZO, Isonel Sandino; MENEGUZZO, Paula Mariele. Educação Ambiental: possibilidades e desafios no processo ensino-aprendizagem da geografia escolar. Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA), v. 8, n. 2, p. 10-19, 2014. Disponível em: https://periodicos.unifesp.br/index.php/revbea/article/view/1805#:~:text=O%20objetivo%20deste%20texto%20%C3%A9,aspectos%20envolvendo%20a%20educa%C3%A7%C3%A3o%20ambiental. Acesso em: 23 jun. 2022. 
OLIVEIRA, W. C. de. A contribuição da geografia para a educação ambiental: as relações entre a sociedade e a natureza no Distrito Federal. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Departamento de Geografia do Instituto de Ciências Humanas, Universidade de Brasília, Brasília, 2007. 
REIGOTA, M. A floresta e a escola: por uma educação ambiental pós-moderna. São Paulo: Cortez, 1999.
REIGOTA, Marcos. O que é educação ambiental. 2. ed. Revista e ampliada: São Paulo: Brasiliense, 2009 (Coleção primeiros passos).
SANTOS, E. da. C. (Org). Geografia e educação ambiental: reflexões epistemológicas. Manaus: EDUA, 2009.
SILVA, I. P. Educação ambiental no processo de sustentabilidade e responsabilidade social. In: CARVALHÊDO, J.L.P.; PORTALA, J.L. (orgs). Educação Ambiental: ensino, formação e práticas educativas. Teresina: EDUFPI, 2016, p. 56-64.
SOARES, Maria do Carmo dos Anjos. Educação ambiental na escola. 2012. 13 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Biológicas) - Universidade de Brasília, Brasília, DF, 2012. Disponível em: https://bdm.unb.br/handle/10483/4392. Acesso em: 23 jun. 2022.
TOZONI-REIS, M. Educação ambiental: natureza, razão e história. Campinas: Autores Associados, 2004
 
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