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Cenografia Responsável pelo Conteúdo: Prof.ª M.ª Ana Cristina Gentile Ferreira Revisão Textual: Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin História da Cenografia História Da Cenografia • Ao longo da História, a Cenografia passou por grande evolução, até a concepção atual, apli- cada em diferentes ambientes; • Conhecer tais referências e sua evolução na História é importante para o desenvolvimento profissional e sua aplicação no Design de Interiores. OBJETIVOS DE APRENDIZADO • Teatros e Espetáculos; • Teatro Grego; • Teatro Romano; • Idade Média; • O Renascimento; • Barroco; • Inglaterra; • Italiano; • Século XIX e XX. UNIDADE História Da Cenografia Teatros e Espetáculos Cada um dos espetáculos mencionados – cinema, ópera, balé etc. – é dife- rente, tem proposta e objetivo diferentes, possui uma linguagem específica. Assim, como elemento desses espetáculos, a Cenografia também tem pro- postas e objetivos adequados a cada espetáculo. (MANTOVANI, 1989, p. 6) Estudar a História permite entender o presente. A construção de memórias e as refe- rências nos conduzem a buscar respostas para as soluções e as aplicações atuais. No caso da Cenografia, o Teatro é a principal referência. A Arte da Cenografia se desenvolveu a partir das transformações dos Espaços Teatrais, como Espaços de Mani- festações e Entretenimento. A partir disso, usaremos a História do Teatro como referência para a Cenografia, con- siderando, principalmente, seus espaços físicos e os elementos de composição dos palcos: A Cenografia, o figurino, a luz e, de certa forma, o ator são elementos vi- suais do espetáculo. A Cenografia pode ser considerada uma composição em um espaço tridimensional – o lugar teatral. Utiliza-se de elementos bá- sicos, como cor, luz, formas, volumes e linhas. Sendo uma composição, tem peso, tensões, equilíbrio ou desequilíbrio, movimento e contrastes. (MANTOVANI, 1989, p. 6) Todos os elementos citados por Mantovani afirmam a importância da Cenografia no Design de Interiores e, portanto, a forma como os elementos de composição foi sendo criada e aplicada nos espaços deve ser referencial importante no conhecimento do tema. Aqui, dividiremos a História da Cenografia da seguinte maneira: Grécia, Roma, Me- dieval, Renascimento, Barroco, Inglaterra, Italiano e Teatro no Brasil. Antes dos exemplos citados, as manifestações eram ligadas ao Sagrado. Invocar deu- ses por meio de cantos, danças e encenações era o mais próximo do uso da Cenografia, ainda que sem espaços físicos construídos. Aqui, veremos os exemplos com foco nos Espaços. Teatro Grego Quanto ao Teatro grego: Na Sociedade grega antiga, os espetáculos ocupavam uma posição de destaque no cotidiano da sociedade. Os jogos esportivos, as disputas dra- máticas e líricas, os rituais, as disputas políticas e praticamente todos os elementos importantes da sociabilidade grega estavam subordinados à esfera espetacular. Dentre esses espetáculos, um dos mais grandiosos era também o mais funesto: a guerra. (BOURSCHEID, 2008, p. 1) 8 9 O Teatro grego foi marcado pelas celebrações ao deus Dionísio, deus do vinho, do entusiasmo e da procriação e, então, deus do Teatro. No início, os Teatros na Grécia aconteciam ao ar livre, e os primeiros tinham a madeira como principal material de construção, mas com a consolidação do uso do edifício, a partir do século V, as construções passaram a usar pedra. Como podemos observar nas imagens a seguir, o Teatro grego tinha formato con- cêntrico e circular, com arquibancadas cavadas no chão, construídas em pedra e escalo- nadas, que permitiam a visão do palco por toda a plateia. Não existia divisão de classes na Plateia, algo que com o tempo sofreu modificações. Os principais espaços do Teatro grego eram: orkêstra, kôilon, proskênion e a skéne. Eisodos Temple 0 10 40m. Theater of Dionysus Mechane Retaining wall Eisodos Orchestra Theatron Skene Figura 1 – Planta Teatro Dionísio Figura 2 – Teatro grego Fonte: Getty Images 9 UNIDADE História Da Cenografia No início, as Representações Teatrais na Grécia eram ao ar livre. Os primeiros Teatros foram construídos em madeira, e só no século V passaram a ser construídos em pedra. Eram concêntricos e circulares. O Teatro tinha caráter religioso e, no edifício, não havia divisões classes sociais para o público em. A estrutura era orkêstra, o círculo central em que atuava o coro. O kôilon, lugar do espectador, um anfiteatro em degrau que envolvia o círculo central. O proskênion, lugar em que atuavam os atores, situado dentro do círculo central, e a skéne, uma parede maior que o diâmetro do círculo central, com entradas e saídas para os atores (MAN- TOVANI, 1989, p. 8). De acordo com Mantovani, os principais espaços do Teatro grego são: • Theatron: degraus construídos em semicírculo que utilizavam as encostas das co- linas. O Teatro Dionísio, maior símbolo do Teatro grego, tinha capacidade para 17.000 lugares; • Orkhestra: era o círculo central no qual aconteciam as apresentações. O material utilizado era terra batida ou pedras, para compor a laje; • Skéne: espaço localizado atrás do Palco, que funcionava como camarim e cenário, uma parede maior que o diâmetro do círculo central, com entradas e saídas para os atores. Parte essencial para o desenvolvimento da Cenografia; • Proskénion: lugar onde atuavam os atores, situado dentro do círculo central; • Kôilon: conjunto de escadas de um anfiteatro que envolvia o círculo central e onde ficavam os espectadores para comparecer a performances. Figura 3 – Teatro grego Dionísio Fonte: Getty Images A skéne, como princípio da Cenografia, foi citada no Artigo de Ramos: No teatro grego, a cena, que correspondia a skènè, era constituída por uma parede ou às vezes até grandes panos que separavam a cena dos bastidores. Nesse momento, o cenário passou a ser reconhecido, pois foram criadas novas formas e estilos decorativos, como grandes painéis 10 11 pintados à mão, que passaram a complementar não somente a cena, mas a fazerem parte da própria encenação. A partir deste processo, surgiu a importância de um cenário que auxiliasse no desenvolvimento da ação teatral, e consequentemente da Cenografia. (RAMOS, 2015, p. 1) Assista ao vídeo Teatro Epidauro. Disponível em: https://youtu.be/9JjEoNo11XQ Com destaque para a Cenografia, o Teatro grego criou a ekiclema, tipo de dispo- sitivo para troca de cenários que, mesmo com variações e Novas Tecnologias, tem a mesma funcionalidade. Plataformas de madeiras e rodas possibilitavam a entrada de personagens e cenários, bem como de pisos circulares com telas pintadas reproduzindo diferentes cenários: Outro tipo de maquinaria existente na Grécia antiga é bem mais sofistica- do que o periacto e é denominado ekiclema. Deve datar do século V a. C. e uma de suas possibilidades era revelar o interior do palácio, gruta ou um templo. Era feito de um carro e uma plataforma rolante que avançava de uma porta. (CARVALHO; MALANGA, 2013, p. 6) A Figura a seguir mostra as possibilidades de uso da ekiclema. Podemos observar quão inovadoras eram as mudanças de cenários que estavam presentes. No primeiro caso, a base circular e giratória, e nos outros casos, as plataformas com rodas. Figura 4 – Ekiclema Fonte: Adaptado de CARVALHO; MALANGA, 2013, p. 6 Teatro Romano Apesar da grande influência do Teatro grego, o Teatro romano tinha características próprias e diferentes. Os Espaços de Espectadores passam a ser divididos por classes sociais, definindo lugares para a população mais privilegiada e, além disso, o Teatro passa a ter o entrete- nimento como principal função, perdendo o caráter religioso. 11 UNIDADE História Da Cenografia O Teatro grego era um lugar de reunião de uma Comunidade, enquanto o Teatro ro- mano era um edifício fechado para oferecer diversão a um grande público (MANTOVANI, 1989, p. 8). O Teatro romano também foi desenhado com arquibancadas inclinadas, possibili- tando a construção de váriospavimentos, e foi referência para edifícios importantes de Anfiteatros, como o Coliseu, por exemplo. O Teatro Marcello, umas das principais referências, foi construído com pedra e con- creto e tinha capacidade para até 20.000 espectadores. As Figuras a seguir mostram uma Planta Esquemática dos Teatros Romanos e do Teatro Marcello. Figura 5 – Planta Esquemática de Teatros Romanos Fonte: Wikimedia Commons Figura 6 – Teatro Marcello Fonte: Getty Images Idade Média Durante a Idade Média, os locais de celebração e entretenimento não eram construí- dos. As praças eram o local teatral. O Teatro oficial era o religioso, no qual se represen- tavam os Ministérios (MANTOVANI, 1989, p. 8) e as apresentações eram normalmente realizadas nas Igrejas. O Teatro era dividido em sacro – relacionado à Religião, e profano – com caracterís- ticas cômicas e populares. 12 13 Figura 7 – Apresentação teatral medieval Fonte: Wikimedia Commons Na imagem, nota-se que, mesmo discretamente, a reprodução do cotidiano ou de paisagem que retratasse a Peça Teatral – a Cenografia – já estava presente, desenvol- vendo-se até os dias atuais: “Na Idade Média não se construíram edifícios. O lugar teatral era a praça. O público passeava à frente dos palcos – mansion. A representação era um acontecimento na cidade e todos participavam” (MANTOVANI, 1989, p. 8). O Renascimento O Renascimento foi um período de grandes transformações na História, consideran- do a passagem para a Idade Moderna. No Edifício Teatral do período, novamente, o caráter religioso deixa de ser o foco principal, e o entretenimento dos Salões dos Palácios dividem a Corte com os Teatros, que passam novamente a dividir seus espectadores por sua condição social: O edifício também foi pensado a partir do modelo greco-romano e era entendido como um lugar de abrigo para um povo ideal, com divisões hierárquicas, onde se pudesse celebrar seus faustos. Por isso foi pensado com lugares definidos para cada classe social. Entre as propostas teóricas e a construção dos edifícios, se passaram muitos anos. (MANTOVANI, 1989, p. 9) A principal referência do período, o Teatro Olímpico de Veneza, foi construído em 1580, pelo arquiteto italiano Andrea Palladio. Sua importância é destacada não apenas na História do Teatro e da Arquitetura, mas também na Cenografia. 13 UNIDADE História Da Cenografia Com o falecimento de Palladio, quem assume o término do Projeto para o Teatro é o seu discípulo Vincenzo Scamozzi (1548-1616), que foi além ao que mencionou Vitrúvio, relacionado às questões da perspectiva, transformando as vistas pintadas do Projeto ori- ginal em vielas praticáveis, com as quais conseguiu tridimensionalizar a cena e o palco (RAMOS, 2015, p. 3), portanto, a perspectiva utilizada no Período do Renascimento será amplamente difundida em Períodos posteriores. A riqueza de detalhes e a tridimensionalidade utilizada no Período pode ser observa- da na Figura a seguir. Figura 8 – Teatro Olímpico de Veneza Fonte: Wikimedia Commons Barroco Entre os séculos 17 e 18, o Teatro Barroco foi presente na Europa. As peças, assim como outros Movimentos, tinham foco nas interações e no cotidiano das pessoas. Nos Espaços Teatrais, era possível ver cenários mais elaborados, assim como trajes e, inclusive, efeitos. Você Sabia? O Teatro Barroco foi responsável pela descoberta de nomes importantes da Dramaturgia, como Willian Shakespeare e Jean Baptiste Poquelin Molière. 14 15 Figura 9 – Teatro Barroco Fonte: Getty Images Uma das principais referências do Estilo Barroco foi o Teatro Alla Scala, localizado em Milão, criado pelo arquiteto Giuseppe Piermarin, em 1778. O papel do Edifício Teatral na cidade continua sendo importante, e se destaca pela gran- diosidade e pela riqueza de detalhes. Nas imagens a seguir, podemos observar como a plateia ficava livre próximo ao pal- co, e a divisão social acontecia nos lugares definidos para os espectadores: A Cenografia acontecia por painéis pintados e mudanças de cenários. Giocomo Torelli é referência na evolução tecnológica da Cenografia. (...) o grande mágico do barroco multiplicou as possibilidades de metamorfos cênica à representação lírica, criou um sistema de alavancas e contrape- sos que permitia a mudança de cenário instantânea ultrapassando for- malmente o sistema inventado por Aleotti e desenvolvido por Sabbatino. (URSSI, 2006, p. 40) Figura 10 – Teatro Alla Scala Giuseppe Piermarin Fonte: picryl.com Figura 11 – Teatro Alla Scala Giuseppe Piermarin Fonte: Getty Images 15 UNIDADE História Da Cenografia Inglaterra O Teatro Elisabetano surgiu na Inglaterra, e aconteceu entre os anos de 1558 e 1603, e William Shakespeare foi seu personagem principal. Com influência renascentista, como já vimos nesta Unidade, o Movimento Teatral é referência importante. Mesmo com espaços definidos, o Teatro Elisabetano juntava nobres e camponeses no mesmo espaço. No início, os Teatros aconteciam de maneira improvisada ao ar livre, e com sua po- pularidade foram construídos Teatros, na maioria circulares ou hexagonais. A maior referência do Teatro Elisabetano foi o The Globe, projetado por Peter Street com supervisão de Shakespeare, em Londres, em 1599, e reconstruído em 1613, de- pois de um incêndio: A cobertura do edifício era a palha, com a parte central aberta. Três andares de galeria para os mais abastados formavam a composição do local. O palco interno de forma retangular ou trapezoidal tinha de 7 a 10m de profundidade, ocupando parte da plateia, que ficava em pé. Em uma pequena torre, era colocada a bandeira com o emblema do teatro. (MANTOVANI, 1989, p. 10) Figura 12 – Corte do Teatro Elisabetano Fonte: Wikimedia Commons Italiano O Teatro italiano tem sua estrutura parecida com os Teatros mais tradicionais. São referências conhecidas hoje como um “Teatro ou Palco à italiana”. Os espectadores 16 17 assistem pela frente, e grandes cortinas são fechadas para mudanças de cenário. No Te- atro à italiana, há a separação entre: palco (lugar cênico) e plateia (lugar do espectador). A representação é na caixa ótica – o palco fica distante do público como se fosse uma janela aberta para um “outro mundo” (MANTOVANI, 1989, p. 10). Os espaços são separados por grandes salões luxuosos e grandes escadarias. A di- mensão do palco permite apresentações de grande porte, como a Ópera, por exemplo: “Balões e camarotes divididos em andares ou ordens; galerias (a galeria da última ordem é chamada também de galinheiro ou poleiro, e é o lugar onde o ingresso é mais módico” (MANTOVANI, 1989, p. 10). A Ópera de Paris, construída em 1875, e projetada pelo arquiteto Charles Garnier, é o principal exemplo do Teatro à italiana, considerado uma obra prima de Arquitetura do seu Período, e tem capacidade para 1979 espectadores. Figura 13 – Ópera de Paris Charles Garnier Fonte: Wikimedia Commons Figura 14 – Ópera de Paris Charles Garnier Fonte: Getty Images Enfim, as modificações estruturais dos espaços dos Teatros e, portanto, da Cenogra- fia, foram acontecendo assim, como o uso dos espaços internos, a forma de utilização do palco, os materiais de construção, a setorização dos espaços e a divisão dos especta- dores, que foram alguns itens citados aqui. A imagem a seguir resume a evolução dos Espaços Teatrais nos primeiros períodos estudados, e nos mostra como o espaço definido para Cenografia foi ganhando lugar e papel de destaque: 17 UNIDADE História Da Cenografia Figura 15 – Teatro Barroco Fonte: Adaptado de MANTOVANI, 1989, p. 15 Além dos exemplos citados na Figura 13, explore outras características da Evolução dos Es- paços Cênicos. Disponível em: https://bit.ly/3vzIWU9 Século XIX e XX A Cenografia, por séculos, foi sinônimo de representação pictórica. Com a urgência dos acontecimentos do século XX, transformou-se silenciosa e radicalmente a ponto de mudar seu escopo conceitual sem que se perce- besse isso claramente. (ROSSINI, 2012, p. 158) Com a Revolução Industrial,a Sociedade sofreu grandes transformações. Novas Tec- nologias e os Novos Processos das Indústrias e do Capitalismo foram responsáveis por modificações importantes em todas as Áreas. No Teatro e na Cenografia não foi diferente, e se tornou um ato criativo ligado a Teo- rias e a Técnicas específicas, que pretendem organizar, visualmente, o lugar para estabe- lecer a relação cena-público. A plateia é um grande anfiteatro em forma de trapézio. São eliminados os balcões, as galerias etc. Cria-se o vão para a orquestra, que sai do palco. A intenção de ir ao Teatro não é mais social, mas ver o espetáculo (MANTOVANI, 1989). A mudança do espaço cênico foi bastante marcada no início do século XX: “A pa- lavra de ordem era o progresso exaltando a máquina, a fotografia, o carro e o avião. Os meios de comunicação ganharam espaço no cotidiano” (URSSI, 2006, p. 49). 18 19 Além das modificações nos espaços físicos das construções dos Teatros, a Cenografia com novas técnicas nos usos de painéis e Tecnologias inovadoras para o período permi- tiram experiências artísticas importantes. Luzes, cores, sons e outros elementos de composição surgem para a elaboração dos novos cenários. Tais transformações serão referências para o que entendemos de Ceno- grafia Teatral hoje, e que é aplicada em outros locais, além dos espaços teatrais. Enfim, resgatar parte da história dos Teatros, nos quais a Arte da Cenografia se de- senvolveu, será capaz de nos permitir análises coerentes da Cenografia atual e suas dife- rentes aplicações. 19 UNIDADE História Da Cenografia Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Vídeos A Evolução do Espaço Cênico https://youtu.be/-S4qjTIA95s Diferencias arquitectónicas entre el Teatro griego y el Teatro romano https://youtu.be/-u4OyQLta6A As tendências para a Cenografia teatral https://youtu.be/F7-yEcYyKLk Teatro e Figurino https://youtu.be/MlB9cev8kLc 20 21 Referências ALMEIDA, A. D. S. O Cenógrafo e o Designer de Interiores, Revista Científica Se- mana Acadêmica, Fortaleza, ano MMXII, n. 000007, 10/07/2013. Disponível em: <https://semanaacademica.com.br/artigo/o-cenografo-e-o-designer-de-interiores>. Acesso em: 29/01/2021. ARISTÓTELES. Poética. Tradução de Eudoro de Souza. São Paulo: Abril Cultural, 1979. BOURSCHEID, M. Encenação e Performance no Teatro Grego Antigo. 2008. 48f. Monografia (Bacharelado em Estudos Literários) – Universidade Federal do Para- ná. Curitiba, 2008. CARVALHO, A. S.; MALANGA, E. B. Cenografia: uma história em construção, ARTE REVISTA, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 1-25, jan./jun. 2013. MANTOVANI, A. Cenografia. São Paulo: Ática, 1989. 96p. Série princípios. RAMOS, T. Desenhos que revolucionaram a cena teatral. Arquitextos, São Paulo, ano 15, n. 180.00, Vitruvius, maio 2015. Disponível em: <https://vitruvius.com.br/revis- tas/read/arquitextos/15.180/5548>. ROSSINI, E. Cenografia no teatro e nos espaços expositivos: uma abordagem além da representação, TransInformação, Campinas, v. 24, n. 3, p. 157-164, set./dez. 2012. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0103-37862012000300001>. URSSI, J. N. A linguagem cenográfica. 2006. 122f. Dissertação (Mestrado em Artes) – Departamento de Artes Cênicas/Escola de Comunicações e Artes/Universidade de São Paulo. São Paulo, 2006. 21