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DRENAGEM - EDUARDO LIMA DE SOUZA

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APM
 II
Bairro: Airton Senna
N
S
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APM
 III
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PV03
03
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PV09
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9
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m
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5
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4
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m
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5
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,
4
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m
Rede de Drenagem
esc 1.750
PV02
PV06 - A
1
6
5
,
3
0
 
m
LIGAÇÃO COM A REDE MUNICIPAL DE DRENAGEM
1010 m
1005 m
1000 m
995 m
990 m
985 m
980 m
980 m
1000 m
1010 m
985 m
995 m
1005 m
990 m
Projeto de Implantação
Granville
Parque Brasília
VERSÃO: ESCALADATA:
VERSAO 1
FOLHA:
01/01
16.888.315/0001-57
PROPRIETÁRIO: CNPJ
ARQUIVO: AIRTON SENNA
EDUARDO LIMA DE SOUZA
AUTOR(A) PROJETO 
PROJETO REDE DE DRENAGEM - BAIRRO AIRTON SENNA
FASE:
OBSERVAÇÕES
UNIVERSIDADE ESTDUAL DE GOIÁS -
CCET
21.09.2021
Br 153; Km 99 Zona Rural, Anápolis - GO; CEP 75132-903
CAMPUS CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS
1 : 750
C α β γ δ B1 B2 b c
0,7 0,1471 0,22 0,09 0,6274 42,4964 48,116 0,92278 20,91
POÇO DE 
VISITA
Comp. (m)
Tempo 
de 
concentraç
ão (min)
Intensid
ade
da chuva 
(mm/min
)
Vazão 
(L/s)
Cota 
Terreno 
Montante
Cota 
Terreno 
Jusante
Declividade 
do terreno 
(m/m)
Declividade 
mínima 
(m/m)
Declividade
máxima 
(m/m)
Declividade
utilizada 
(m/m)
Fator 
hidráulico 
1 - 2 1 37,755 15,000 2,194 429,511 1008,5 1005,5 0,079 0,0006 0,0939 0,16 0,3322
2 - 3 2 45,72 15,107 2,188 859,358 1005,5 1003,6 0,042 0,0004 0,0591 0,10 0,3322
3 - 4 3 48,015 15,237 2,181 1107,230 1003,6 1001,7 0,040 0,0003 0,0499 0,07 0,3322
4 - 5 4 48,69 15,383 2,172 1430,038 1001,7 998,8 0,060 0,0003 0,0421 0,06 0,3322
5 - 6 5 43,425 15,531 2,164 1660,772 998,8 997,5 0,030 0,0002 0,0381 0,05 0,3322
6A - 7 6 112,45 12,684 2,161 1677,888 999,0 997,4 0,021 0,0002 0,038 0,050 0,332
6 - 7 6 17,955 15,667 2,157 1695,003 997,5 997,3 0,011 0,0002 0,0376 0,05 0,3322
7 - 8 7 43,695 15,723 2,154 1787,347 997,3 996,4 0,021 0,0002 0,0363 0,05 0,3322
8 - 9 8 18,405 15,857 2,147 1925,148 996,4 995,9 0,027 0,0002 0,0345 0,05 0,3322
9 - 10 9 47,97 15,912 2,144 2235,734 995,9 994,2 0,035 0,0002 0,0312 0,04 0,3322
10 - 11 10 45,135 16,064 2,136 2472,002 994,2 992,7 0,033 0,0002 0,0292 0,04 0,3322
11 - 12 11 45,9 16,203 2,128 2734,787 992,7 990,4 0,050 0,0002 0,0273 0,04 0,3322
12 - 13 12 70,965 16,340 2,121 2960,050 990,4 990 0,006 0,0002 0,0259 0,04 0,3322
13 - 14 13 48,96 16,549 2,110 3550,141 990 988 0,041 0,0001 0,0230 0,04 0,3322
14 - 15 14 90 16,687 2,103 3801,595 989 986 0,033 0,0001 0,0219 0,03 0,3322
TRECHO
Tempo de retorno (T)
5 anos
Acadêmico: Eduardo Lima de Souza
C α β γ δ B1 B2 b c
0,7 0,1471 0,22 0,09 0,6274 42,4964 48,116 0,92278 20,91
POÇO DE 
VISITA
Comp. (m)
Diâmetro 
calculad
o (m)
Diâmetro 
utilizado 
(m)
Espessura 
do tubo (m)
Rh/D
Raio 
hidráulico 
(m)
Velocidade 
(m/s)
Tempo para o 
trecho (min)
Profundi
dade (m)
Cota Coletor 
Montante
Cota Coletor 
Jusante
1 - 2 1 37,755 0,313 0,4 0,040 0,2980 0,0933 5,8792 0,1070 1,393 1007,107 1001,066
2 - 3 2 45,72 0,444 0,6 0,055 0,2980 0,1322 5,8624 0,1300 1,554 1003,946 999,374
3 - 4 3 48,015 0,522 0,6 0,055 0,2980 0,1555 5,4639 0,1465 1,632 1001,968 998,607
4 - 5 4 48,69 0,591 0,6 0,055 0,2980 0,1761 5,4976 0,1476 1,701 999,999 997,078
5 - 6 5 43,425 0,647 0,8 0,065 0,2980 0,1928 5,3299 0,1358 1,777 997,023 994,852
6A - 7 6 112,45 0,562 0,6 0,055 0,2894 0,1935 5,3436 0,0958 1,7794 996,3706 994,8361
6 - 7 6 17,955 0,652 0,8 0,065 0,2980 0,1943 5,3572 0,0559 1,782 995,718 994,820
7 - 8 7 43,695 0,665 0,8 0,065 0,2980 0,1982 5,4287 0,1341 1,795 995,505 993,320
8 - 9 8 18,405 0,684 0,8 0,065 0,2980 0,2038 5,5305 0,0555 1,814 994,586 993,666
9 - 10 9 47,97 0,754 0,8 0,065 0,2980 0,2247 5,2803 0,1514 1,884 994,016 992,097
10 - 11 10 45,135 0,783 0,8 0,065 0,2980 0,2333 5,4146 0,1389 1,913 992,287 990,482
11 - 12 11 45,9 0,813 100 0,065 0,2980 0,2424 5,5531 0,1378 1,943 990,757 988,921
12 - 13 12 70,965 0,838 100 0,065 0,2980 0,2497 5,6641 0,2088 1,968 988,432 985,594
13 - 14 13 48,96 0,897 100 0,065 0,2980 0,2673 5,9274 0,1377 2,027 987,973 986,015
14 - 15 14 90 0,971 100,0 0,065 0,2980 0,2894 5,4131 0,2771 2,101 986,899 984,199
TRECHO
5 anos
Tempo de retorno (T)
Acadêmico: Eduardo Lima de Souza
 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS – UEG 
UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS E TECNOLÓGICAS 
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 
 
 
DRENAGEM URBANA 
 
EDUARDO LIMA DE SOUZA 
 
 
 
 
DRENAGEM URBANA – BAIRRO AIRTON SENNA 
 
Projeto para complementação da 1ª VA da Disciplina de Drenagem Urbana, no 
curso de Engenharia Civil da Universidade Estadual de Goiás. 
 
 
 
 
 
 
Anápolis – GO 
Setembro / 2021 
MEMORIAL DE PROJETO 
 
1. INTRODUÇÃO 
A drenagem urbana que segue os princípios colocados no capítulo anterior une, 
de maneira indissociável, os dispositivos de controle dimensionados pela engenharia com 
o arranjo urbanístico da área. Isto rompe com a prática usual de os projetos arquitetônicos 
e urbanísticos considerarem a drenagem ou controle das águas pluviais como um projeto 
acessório para dar um destino a essas águas sem nenhuma interferência ou retro-
alimentação com os primeiros. 
A drenagem pluvial deve ser um elemento essencial de um projeto arquitetônico 
ou urbanístico porque ela condiciona o funcionamento urbano e exige espaço, justamente 
a matéria prima da arquitetura. Como hoje não é mais admissível o livrar-se da chuva o 
mais rapidamente possível, sob pena de provocar inundações a jusante, o leque de obras 
de engenharia de controle pluvial se amplia com a incorporação de dispositivos de 
infiltração e armazenamento. 
Estes dispositivos atuam muitas vezes em conjunto e a sua conveniente locação 
no espaço são fatores que maximizam sua eficiência, o que só será atingido com a 
engenharia e arquitetura caminhando juntas. E isto é válido em todas as escalas espaciais, 
do lote à bacia hidrográfica, passando pelos loteamentos individuais. 
O divórcio entre o urbanismo e a drenagem pluvial levou muitas cidades a terem 
problemas críticos de inundações internas e agravamento de enchentes e níveis de 
poluição nos corpos receptores. É interessante notar que as soluções alternativas de 
drenagem, que fogem do receituário tradicional de transporte rápido por condutos 
enterrados, são geralmente vistas nos países em desenvolvimento, de forma equivocada, 
como soluções custosas e complexas, 
dificultando o desenvolvimento da moderna drenagem urbana. 
O ideal é que a integração do urbanismo e sistema pluvial para controle da 
drenagem urbana seja feita de modo preventivo, isto é, na hora do projeto, mas o passivo 
do passado conduz a muitas situações de remediação,ou seja, muitas vezes, são 
necessárias intervenções de natureza corretiva. Ressalte-seque o ideal é sempre atuar de 
modo preventivo pois há vantagens de custo, técnicas e de melhoria do meio ambiente 
urbano. 
 
 
2. PROJETO DE DRENAGEM 
 
Um projeto de drenagem urbana possui os seguintes componentes principais: 
 Projeto Urbanístico, paisagístico e do sistema viário da área, envolvendo o 
planejamento da ocupação da área em estudo. 
 Definição das alternativas de drenagem e das medidas de controle para 
manutenção das condições de pré-desenvolvimento quanto à vazão máxima de 
saída do empreendimento. As alternativas propostas devem ser realizadas em 
conjunto com a atividade anterior, buscando tirar partido dos condicionantes de 
ocupação. 
 Determinação das variáveis de projeto para as alternativas de drenagem em cada 
cenário: pré-desenvolvimento e após a implantação do projeto. O projeto dentro 
destes cenários varia com a magnitude da área e do tipo de sistema (fonte, micro 
ou macrodrenagem). As variáveis de projeto são a vazão máxima ou hidrograma 
dos dois cenários, as características básicas do dispositivos de controle e a carga 
de qualidade da água resultante do projeto. 
 
3. PARÂMETROS HIDROLÓGICOS 
 Para a concepção do projeto de drenagem existe a necessidade de definir alguns 
parâmetros para os cálculos hidráulicos. A seguir, estão determinados esses parâmetros. 
 
3.1 COEFICIENTE DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL 
O coeficiente de escoamento superficial ou coeficiente de run-off adotado para o 
calculo das vazões é determinado com base na tipologia da área de drenagem. Esse 
coeficiente leva em conta características como tipo de ocupação da área, densidade da 
vegetação, tipo e uso do solo da área em questão. 
 
3.2 TEMPO DE CONCENTRAÇÃO 
O tempo de concentração é o tempo necessário para que toda a bacia Hidrográfica 
esteja contribuindo com a água sobre ela precipitada, desde o início da Chuva. Para efeitos 
de cálculo será utilizado o tempo de concentração padrão determinado para cálculo de 
redes de microdrenagem em áreas urbanas pela Rio-Águas, que é de 10min. Os demais 
tempos de concentração serão calculados somando-se os tempos de percursos nos trechos 
de rede com esse tempo de concentração inicial. 
 
3.3 TEMPO DE RECORRÊNCIA 
 
O tempo de recorrência ou período de retorno a ser adotado na determinação da 
vazão de projeto e, consequentemente, no dimensionamento dos Dispositivos de 
drenagem, deverá ser considerado em conformidade ao alcance de Projeto. Dessa forma, 
como o projeto refere-se a uma rede de Microdrenagem, será adotado o tempo de 
recorrência de 10 anos. 
 
3.4 INTENSIDADE PLUVIOMÉTRICA 
Para o cálculo da precipitação no loteamento em questão, foi utilizado a seguinte 
equação e os dados relativos à cidade de Anápolis: 
𝒊 =
𝑩𝟏 ∗ (𝑻𝜶
𝜷
𝑻𝜸
)
(𝒕 + 𝒄)𝒃
 
 Onde: 
 α,β,γ – Parâmetros regionais constantes, 0.14710, 0.22, 0.09, respectivamente; 
 B1, b, c – Parâmetros de características locais, 42.4964, 0.92278, 20.91, 
respectivamente; 
 i – Intensidade da chuva em mm/min; 
 t – Duração da chuva, adotada de 15 min; 
 T – Período de retorno da chuva, adotado de 5anos; 
Os valores dos coeficientes a, b, c e d são determinados com base nas áreas de 
influencias nas quais o município está dividido. Esses valores estão apresentados na 
tabela 3 do anexo 1. Nessas áreas estão instalados pluviógrafos que fazem o 
monitoramento dos índices pluviométricos. Os valores dos coeficientes foram obtidos 
com base nas observações dos dados obtidos por esses aparelhos de medição. 
 O valor encontrado para a intensidade da chuva na cidade de Anápolis foi de 2,27 
mm/min. 
 
4 MÉTODO RACIONAL 
A estimativa da vazão do escoamento produzido pelas chuvas em determinada 
área é fundamental para o dimensionamento dos canais coletores, interceptores ou 
drenos. Existem várias equações para estimar esta vazão, sendo muito conhecido o uso 
da equação racional. Método desenvolvido pelo irlandês Thomas Mulvaney, 1851. Seu 
uso é limitado a pequenas áreas (até 80 ha). 
Para o caçulo das vazões em cada bueiro foi utilizado o método racional, esta equação 
expressa o máximo caudal ou a maior vazão em uma seção da bacia contribuinte dada, 
em função das características da própria bacia e da quantidade de chuva precipitada. 
 O coeficiente de runoff adotado é de 0,7, pois de acordo com o plano diretor da 
cidade de Anápolis, todo lote deve ter no máximo 70% de sua área impermeabilizada. 
Para encontrar a área relativa a cada bueiro, foi utilizado das ferramentas 
disponíveis pelo programa AutoCAD, e foi feita a seguinte consideração: considerou-se 
que todos os lotes seriam inclinados para a rua, de forma que toda a água que cai em seu 
território escoe para a rua, dessa forma, foi considerada a área dos lotes, vias de 
pedestres e vias transitáveis para encontrar a área que cada bueiro suporta. 
Este método é utilizado quando se tem muitos dados de chuva e poucos dados de 
vazão. A equação racional estima a vazão máxima de escoamento de uma determinada 
área sujeita a uma intensidade máxima de precipitação, com um determinado tempo de 
concentração, a qual é assim representada: 
Q  C. i . A 
 Onde: 
 Q = vazão superficial local (m³/s); 
C = coeficiente de escoamento superficial; 
i = intensidade da chuva (m/s); 
A = área da bacia contribuinte local (m²). 
Obs.: Limitações e premissas da fórmula racional. 
 Não considera o tempo para as perdas iniciais. 
 Não considera a distribuição espacial da chuva. 
 Não considera a distribuição temporal da chuva. 
 Não considera o efeito da intensidade da chuva no coeficiente C. 
 Não considera o efeito da variação do armazenamento da chuva. 
 Não considera a umidade antecedente no solo. 
 Não considera que as chuvas mais curtas eventuais podem dar maior 
pico. 
 A fórmula racional só pode ser aplicada para áreas até 80 ha. 
 
5 DISPOSITIVOS DE DRENAGEM 
5.1 GALERIAS 
 As galerias são condutos destinados ao transporte das águas pluviais até o ponto 
de deságue determinado. O escoamento se dá de forma gravitária e a galeria funciona 
como conduto livre. Não são admitidas galerias pressurizadas nos projetos a serem 
provados na Rio-Águas. 
As galerias enterradas podem ser retangulares ou circulares. Os Materiais mais 
utilizados são concreto armado e PVC. Para diâmetros maiores normalmente é utilizado 
o concreto armado , que apresenta maior resistência aos esforços aplicados na galeria. 
Atualmente, um material que também está sendo implementado no mercado é o 
PEAD (Polietileno de Alta Resistência). Nos projetos de drenagem urbana não são 
admitidas galerias com diâmetro menor que 0,40m. 
 
5.2 POÇOS DE VISITA 
Os poços de visita são câmaras visitáveis que tem as funções de possibilitar 
mudanças de direção da tubulação, mudanças de declividades, mudanças de seção e 
confluência de uma ou mais galerias. Essas câmaras possibilitam também a limpeza e 
desobstrução das redes. Recomenda-se que os poços de visita sejam instalados em 
intervalos de no máximo 100m de distância. 
O acesso se dá através dos tampões de ferro fundido instalados no topo dos PV's. 
Esses tampões devem ter um diâmetro mínimo de 0,60m para possibilitar a entrada de 
uma pessoa para realizar a limpeza ou manutenção. 
Os PV's de drenagem são usualmente construídos em concreto armado ou 
alvenaria e moldados in-loco. Mas estes podem ser também executados com a utilização 
de peças pré-moldadas em concreto. 
Os poços de visita foram enumerados da montante para jusante, de modo que o 
primeiro poço está localizado na cota mais alta, e o último na cota mais baixa, e os bueiros 
foram enumerados no sentido horário. 
 O poço de visita de número 32 é o bueiro que recebe toda a rede de drenagem, 
sendo necessário que o descarte de toda a água pluvial do loteamento seja feito a partir 
deste PV. Considerou-se também que um poçode visita e suas galerias deve ser 
dimensionados para suportar todas as galerias que vêem a montante do mesmo. 
 
6 DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO DOS DISPOSITIVOS DE 
DRENAGEM 
 
6.1 Coeficientes de Rugosidade (Manning) 
Para as galerias tubulares de concreto armado que serão utilizadas no projeto, foi 
utilizado o coeficiente de rugosidade de 0,013 conforme a tabela 03 do anexo I. 
 
6.2 Velocidades Admissíveis 
Os valores de velocidade para galerias fechadas deverão estar entre os valores 
descritos abaixo: 
 
 Velocidade máxima = 5,0 m/s 
 Velocidade mínima = 0,8 m/s 
 
Esses valores devem ser respeitados para que sejam evitados os problemas de 
assoreamento dos tubos quando as velocidades são muito baixas e problemas de erosão 
das tubulações quando as velocidades estão acima dos limites máximos determinados. 
 
6.3 Relação de enchimento (Y/D) 
Os dispositivos de drenagem deverão respeitar a relação de enchimento máximo de 
acordo com 90% de enchimento do diâmetro, respeitando esse limite do nível de água. 
Todos os dispositivos de drenagem serão projetados como condutos livres, ou seja, todo 
o escoamento deverá se dar por gravidade. Em hipótese nenhuma as redes de drenagem 
poderão ser concebidas prevendo a utilização de bombas. No caso de galerias fechadas 
deverá ser respeitado o limite de enchimento de 85% e para as canaletas será respeitado 
o limite de enchimento de 80%. 
 
6.4 Roteiro de Cálculo 
 Para o calculo das inclinações (I) dos trechos foi utilizada da seguinte fórmula: 
 
𝐼 = 
𝐶𝑜𝑡𝑎𝑚𝑜𝑛𝑡 − 𝐶𝑜𝑡𝑎𝑗𝑢𝑠
𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑜 𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜
 
 
 Após calculado a inclinação das galerias, foi chutado um valor paro o raio, a fim 
de encontrar o fator hidráulico ( FH) para cada tubulação foi utilizada a seguinte fórmula: 
 
Fh =
Q ∗ n
D / ∗ I /
 
Onde: 
 Q – é a vazão no trecho, em m³/s; 
 n – é o coeficiente de Manning, que é 0,014 para tubos de concreto; 
 D – é p diâmetro, em metros; 
 I – é a inclinação da galeria; 
 
 Após encontrar o FH, foi-se encontrado o Raio Hidráulico de cada tubulação 
equivalente ao seu FH, através de tabelas, e a partir deste, verificou-se se a água escoaria 
como um conduto livre dentro das tubulações. 
 Encontrado o RH, calculou-se a velocidade (V), em m/s, dentro das galerias 
através da seguinte fórmula: 
V =
1
n
∗ Rh / ∗ I / 
Onde, 
Q= Vazão (m³/s); 
A= Área da seção (m²); 
Rh= Raio hidráulico (m); 
I= Declividade da galeria (m/m); 
n= Coeficiente de Manning (adimensional) 
 As cotas das galerias foram encontradas diminuindo o diâmetro do tubo e o 
cobrmento mínimo que é de 1 metro, da cota do greide natural. 
 
 
 
 
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