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Investigação forense pater e mater

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1 MORFO 8 MÓD 3 – TRG 2022/2 
INVESTIGAÇÃO FORENSE: PATER E MATERNIDADE 
- HISTÓRICO: 1984: PCR (Karry Murris); RFLP (polimorfismo de fragmentos de restrição); 1989: STR (vários loci) 
Inicialmente, usava-se tipo sanguíneo ABO e Rh. Não dá para determinar a paternidade, mas para excluir (EX: Filho tipo B 
não pode ser filho de um pai tipo O) 
- AMOSTRAS: Sangue (leuco); Swab mucosa oral (pouco invasiva); Leito subungueal (briga, trauma); Pele, ossos, dentes; 
Bulbo capilar 
- CASOS ESPECIAIS: Cromossomo X; Cromossomo Y (uso mais restrito, pois só consegue falar que uma pessoa pertence à 
um núcleo familiar, ou seja, não permite a identificação de paternidade); DNA mitocondrial (vem só da mãe; Bom para 
amostrar muito antigas e degradadas) 
- EXAMES: preferencialmente são em trio (mãe, filho e suposto pai) 
- ANÁLISE ESTATÍSTICA: Índice de paternidade; Probabilidade de paternidade; Exclusão de paternidade 
 CONSIDERAÇÕES DO QUIZ: 
1) Uma probabilidade de vínculo genético (paternidade ou maternidade) é obtida a partir de cálculos realizados para cada 
locus estudado, sendo a frequência do alelo compartilhado entre as partes, obtido de estudos populacionais preferivelmente realizados com a população na qual os investigados 
estejam inseridos 
2) Foi realizado um estudo de microssatélites, obtidos do DNA mitocondrial de dois indivíduos, supostamente filhos da mesma mãe, tendo esse estudo apresentado resultados 
idênticos para os marcadores estudados. Não podemos afirmar que eles tem a mesma mãe, mas podemos afirmar que eles tem um ancestral do sexo feminino em comum 
3) P/ o estudo de marcadores moleculares, c/ objetivo de estudar vínculo genético, a técnica mais utilizada, atualmente, é baseada na reação em cadeia da polimerase (PCR) 
4) Material genético pode ser colhido de amostras distintas (ex: sangue do filho e bulbo capilar do suposto pai). A coleta de material genético dos envolvidos pode ocorrer em 
momentos distintos 
5) Quando observamos que os alelos compartilhados entre dois indivíduos são muito frequentes na população, a força estatística desses loci é muito baixa, sendo necessário 
aumentar o número de loci, para que se tenha resultados com maior índice de vínculo genético (paternidade ou maternidade) 
6) V ou F: Foi realizado o estudo de vínculo genético entre dois indivíduos e o resultado preliminar de alguns loci está disponibilizado, a seguir: 
Loci estudados do probando (suposto filho): TPOX 10/15; TH01 9/9; D1S80 13/19; vWA 8/16; CSF1PO 11/16 
Loci estudados do suposto pai: TPOX 9/15; TH01 9/9.3; D1S80 13/16; vWA 16/16; CSF1PO 11/20 
Pela análise desses cinco loci, já podemos concluir que os indivíduos estudados são pai e filho, confirmando assim o vínculo genético por parte de pai. A resposta é “FALSO”  A 
confirmação de vínculo genético depende da análise dos índices de paternidade e o cálculo da probabilidade de paternidade, onde se conclui o vínculo ou não dos pacientes 
analisados 
7) Quando observamos que os alelos compartilhados entre dois indivíduos são muito frequentes na população, a força estatística desses loci é muito baixa, sendo necessário 
aumentar o número de loci, para que se tenha resultados com maior índice de vínculo genético (paternidade ou maternidade) 
8) Minissatélites e microssatélites são citados como fragmentos gênicos utilizados na análise de vínculo genéticos. Os minissatélites apresentam cernes com mais de 10 
nucleotídeos, enquanto os microssatélites são menores de 10 nucleotídeos 
9) A análise alélica do cromossomo Y não permite a identificação de paternidade, apenas afirmar que pertencem a um mesmo núcleo familiar 
10) Para que um vínculo genético seja estabelecido, NÃO necessariamente precisa ter uma concordância entre todos os alelos do probando em relação ao suposto genitor 
estudado  Podem haver mutações, o que não excluiria o vínculo genético.

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