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Revisao_COVID-19(2)

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1
Revisão COVID-19: 
Medidas de precaução e uso de 
EPIs no contexto da Pandemia
Profª. Rebeca Rocha
2
Todos os 
pacientes 
Infecções na 
pele ou 
Patógenos 
MDR
Padrão Contato Gotícula Aerossóis
Transmissão
respiratória.
Partículas ≤ 5 
micra
Transmissão
respiratória.
Partículas > 5 
micra
Higienização das mãos Máscara PFF2 (N-95)
(Profissional)
Máscara cirúrgicaLuvas e avental
Precauções a serem implementadas no contexto da COVID-19
Precauções a serem implementadas no contexto da COVID-19
Precauções 
padrão
Precauções 
para contato
Precauções 
para gotícula
Precauções 
para aerossóis
3
Fonte: Organização Pan-Americana da Saúde - OPAS
Precaução de gotícula
Máscara
Máscara cirúrgica durante atendimento
direto ao paciente (< 1 metro de distância).
Garantir o correto ajuste da máscara ao
rosto.
Fonte: Organização Pan-Americana da Saúde - OPAS
• Quarto privativo, se possível.
• Quarto compartilhado em coorte
com um metro de distância entre
os leitos.
• Manter a porta sempre fechada.
Precaução de gotícula
4
Fonte: Organização Pan-Americana da Saúde - OPAS
• Evitar transportar o paciente para
outras áreas do hospital.
• Caso seja necessário transportá-lo, o
paciente deverá colocar máscara
cirúrgica e deverá permanecer com ela
o tempo todo, enquanto estiver fora de
seu quarto.
Precaução de gotícula
Precauções para aerossóis
Os aerossóis são partículas menores e mais leves que as gotículas, que 
permanecem suspensas no ar por longos períodos de tempo e, quando 
inaladas, podem penetrar mais profundamente no trato respiratório.
Alguns procedimentos realizados em pacientes com infecção pelo SARS-
CoV-2, podem gerar aerossóis, como por exemplo, intubação ou 
aspiração traqueal, ventilação mecânica não invasiva, ressuscitação 
cardiopulmonar, ventilação manual antes da intubação, coletas de 
amostras nasotraqueais, broncoscopias, etc. 
5
Fonte: Organização Pan-Americana da Saúde - OPAS
Precaução de aerossóis
Máscara
Colocá-la antes de entrar no quarto.
Respirador de alta eficiência (n95; pff2
ou equivalente).
Garantir o correto ajuste da máscara ao
rosto.
Fonte: Organização Pan-Americana da Saúde - OPAS
• Evitar transportar o paciente para
outras áreas do hospital.
• Caso seja necessário transportá-lo, o
paciente deverá colocar máscara
cirúrgica e deverá permanecer com ela
o tempo todo, enquanto estiver fora de
seu quarto.
Precaução de aerossóis
6
Fonte: Organização Pan-Americana da Saúde - OPAS
Precaução de contato
Avental
Em caso de riscos de respingos e contato
com secreções.
Eventual uso de protetor impermeável,
caso esteja previsto grande contato com
secreções.
Fonte: Organização Pan-Americana da Saúde - OPAS
Precaução de contato
Descartáveis, para serem usadas em caso
de risco de respingos ou contatos com
secreções.
Luvas
7
Fonte: Organização Pan-Americana da Saúde - OPAS
Precaução padrão
Óculos
Durante a assistência ao paciente 
suspeito ou confirmado de COVID-19.
Podem ser substituídos por protetor de 
face.
Fonte: Organização Pan-Americana da Saúde - OPAS
Higiene das mãos antes e depois de ter
contato com o paciente.
Precaução padrão
8
Fonte: ANVISA, 2020.
Os 5 momentos de higienização das mãos da OMS
Fonte: ANVISA, 2020.
Os 5 momentos de higienização das mãos da OMS
Antes de tocar um paciente.
Antes dos procedimentos limpos/ assépticos.
Após risco de exposição à fluidos corporais.
Após tocar um paciente.
Após tocar o ambiente do paciente.
1
2
3
4
5
9
Fonte: OPAS. Folha informativa – COVID-19
Duração do procedimento: 40 a 60 seg
Como higienizar as mãos com água e sabonete?
Duração do procedimento: 40 a 60 seg
Como higienizar as mãos com água e sabonete?
Fonte: OPAS. Folha informativa – COVID-19
10
Duração do procedimento: 40 a 60 seg
Como higienizar as mãos com água e sabonete?
Fonte: OPAS. Folha informativa – COVID-19
Duração do procedimento: 40 a 60 seg
Como higienizar as mãos com água e sabonete?
Fonte: OPAS. Folha informativa – COVID-19
11
Fonte: OPAS. Folha informativa – COVID-19
Duração do procedimento: 20 a 30 seg
Como higienizar as mãos com álcool em gel?
Fonte: OPAS. Folha informativa – COVID-19
Duração do procedimento: 20 a 30 seg
Como higienizar as mãos com álcool em gel?
12
ATENÇÃO
Fonte: BRASIL, 2020. 
Garantir o acesso aos EPIs recomendados a todos os trabalhadores é
responsabilidade do EMPREGADOR, o qual tem a OBRIGAÇÃO de fornecer
treinamento adequado, a supervisão do uso, a manutenção e reposição necessária
segundo o fabricante.
O uso de EPI’s é imprescindível para minimizar os riscos de contato de
trabalhadores de saúde com o vírus SARS-CoV-2.
Uso de EPI’s no contexto da COVID-19
Fonte: BRASIL, 2020. 
Os tipos de EPIs necessários para a prevenção do COVID-19 nos 
serviços de saúde são baseados nas tarefas executadas e devem 
Ser selecionados com base no risco biológico 
a que os trabalhadores estão expostos.
Estarem regularizados junto aos órgãos certificadores e à Anvisa.
Ser usados adequadamente; higienizados e/ou descartados 
periodicamente, conforme recomendações técnicas.
13
Os EPIs que devem ser disponibilizados pelos serviços e utilizados pelos 
profissionais de saúde responsáveis pelo atendimento de casos 
suspeitos ou confirmados de COVID-19 são
Gorro
Avental impermeável de 
mangas compridas
Óculos de proteção ou 
protetor facial
Luvas de procedimento Máscara
Fonte: BRASIL, 2020. 
Fonte: GVIMS/GGTES/ANVISA e COFEN
Fonte: BRASIL, 2020. 
• O gorro está indicado para a proteção dos
cabelos e cabeça dos profissionais em
procedimentos que podem gerar aerossóis.
• Deve ser de material descartável e removido
após o uso. O seu descarte deve ser
realizado como resíduo infectante.
Gorro
14
Fonte: GVIMS/GGTES/ANVISA e COFEN
Óculos de proteção ou protetor facial
Fonte: BRASIL, 2020. 
Óculos de proteção ou protetor facial
Devem ser utilizados quando houver risco de exposição do profissional a 
respingos de sangue, secreções corporais, excreções, etc.
É de uso exclusivos de cada profissional, devendo, imediatamente após o 
uso realizar a limpeza e posterior desinfecção com álcool líquido a 70%, 
hipoclorito de sódio ou outro desinfetante. 
Caso tenha sujidade visível, deve ser lavado com água e sabão/detergente e 
só depois dessa limpeza, passar pelo processo de desinfecção. 
15
Procedimentos 
geradores de gotículas
Procedimentos 
geradores de aerossóis
Máscara cirúrgica
Máscara de 
proteção respiratória
Fonte: BRASIL, 2020. 
Máscara
Fonte: BRASIL, 2020. 
Devem ser utilizadas para evitar a contaminação do
nariz e boca do profissional por gotículas
respiratórias, quando este atuar a uma distância
inferior a 1 metro do paciente suspeito ou
confirmado de infecção pelo SARSCoV-2.
Máscara Cirúrgica
São descartáveis e não podem ser limpas ou
desinfectadas para uso posterior e quando úmidas,
perdem a sua capacidade de filtração.
16
Fonte: BRASIL, 2020. 
São máscaras com eficácia mínima na filtração de
95% de partículas de até 0,3μ (tipo N95, N99, N100,
PFF2 ou PFF3).
Devem ser utilizadas pelos profissionais quando em
procedimentos com risco de geração de aerossóis:
intubação ou aspiração traqueal, ventilação não
invasiva, ressuscitação cardiopulmonar, ventilação
manual antes da intubação, coletas de secreções
nasotraqueais, broncoscopias, etc.
Máscara de proteção respiratória - PFF2 (n-95)
Fonte: BRASIL, 2020. 
O capote ou avental para uso na assistência ao paciente
suspeito ou confirmado e infecção pelo SARS-CoV-2 deve
possuir gramatura mínima de 30g/m2 e deve ser utilizado
para evitar a contaminação da pele e roupa do
profissional.
O capote ou avental deve ser de mangas longas, punho de
malha ou elástico e abertura posterior.
Quando sujo, deve ser removido e descartado como
resíduo infectante.
Avental/Capote
17
Fonte: BRASIL, 2020. 
As luvas de procedimentos não cirúrgicos devem
ser utilizadas, no contexto da epidemia da
COVID-19, em qualquer contato com o paciente
ou seu entorno (precauçãode contato).
Quando o procedimento a ser realizado no
paciente exigir técnica asséptica, devem ser
utilizadas luvas estéreis (de procedimento
cirúrgico).
Luvas de procedimento
Fonte: BRASIL, 2020. 
ATENÇÃO
Paramentação e desparamentação
• Antes de iniciar a paramentação, lave as mãos com água e sabão ou higienize
com solução alcoólica a 70%.
• Exceto pela máscara, remova o EPI ainda no quarto, próximo à saída, ou na
antessala. Remova a máscara somente após deixar o quarto do paciente e fechar
a porta.
18
Fonte: COFEN, 2020. 
Ordem de colocação dos EPI’s
Precauções padrão, precauções de 
contato e precauções de gotícula
Avental ou capote1.
Máscara cirúrgica2.
Óculos ou protetor facial3.
Luvas4.
Fonte: COFEN, 2020. 
Ordem de colocação dos EPI’s
Precauções 
de aerossóis
1 Avental ou capote.
2 Máscara de proteção respiratória.
3 Óculos ou protetor facial.
4 Gorro ou touca.
5 Luvas.
19
Fonte: COFEN, 2020. 
Avental ou Capote
Fonte: COFEN, 2020. 
Máscara cirúrgica
20
Fonte: COFEN, 2020. 
Máscara de proteção respiratória
Fonte: COFEN, 2020. 
21
Fonte: COFEN, 2020. 
Óculos de proteção ou protetor facial
Fonte: COFEN, 2020. 
Gorro ou touca
22
Fonte: COFEN, 2020. 
Luvas
Fonte: COFEN, 2020. 
Ordem de retirada dos EPI’s
Precauções padrão, 
precauções de contato e 
precauções de gotícula
1. Luvas. 
2. Avental ou capote.
3. Óculos ou protetor facial.
4. Máscara cirúrgica.
23
Fonte: COFEN, 2020. 
Ordem de retirada dos EPI’s
Precauções de aerossóis
1. Luvas.
2. Avental ou capote.
3. Gorro ou touca.
4. Óculos ou protetor facial.
5. Máscara de proteção respiratória.
Fonte: COFEN, 2020. 
Luvas
24
Fonte: COFEN, 2020. 
Avental ou Capote
Fonte: COFEN, 2020. 
Gorro ou touca
25
Fonte: COFEN, 2020. 
Óculos de proteção ou protetor facial
Fonte: COFEN, 2020. 
Máscara cirúrgica
26
Máscara de proteção respiratória
Fonte: COFEN, 2020. 
(Questão Inédita/Editora BP/2020) Julgue o item seguinte.
5. O uso da máscara N95/PFF2 ou equivalente com válvula expiratória pode
ser utilizada em qualquer circunstância que dela necessite.
( ) Certo
( ) Errado
27
(Questão Inédita/Editora BP/2020) O Equipamento de Proteção Individual
(EPI) é usado para proteger o profissional de indivíduos infectados,
materiais, superfícies e produtos potencialmente infecciosos,
medicamentos tóxicos e outras substâncias perigosas usadas na assistência
à saúde. Nesse sentido, o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN)
lançou em 2020 uma cartilha com orientações para os seus profissionais
sobre a colocação e a retirada dos EPIs nos casos de assistência ao paciente
com SARS-COV-2.
(Questão Inédita/Editora BP/2020) Julgue o item seguinte acerca dessas
orientações quanto a retirada dos EPIs .
6. Quanto a retirada dos EPIs ainda no quarto, próximo à saída, ou na
antessala, os profissionais da Enfermagem devem seguir a ordem: retirar
primeiro as luvas; depois o avental ou capote; depois os óculos ou protetor
facial e por último a máscara cirúrgica após deixar o quarto do paciente e
fechar a porta. No entanto, nos casos de procedimentos geradores de
aerossóis, o que vai ser implementado na sequência anterior é que depois
da retirada do avental ou do capote o profissional irá retirar o gorro ou toca
e por último a máscara de proteção respiratória.
( ) Certo
( ) Errado
28
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (Brasília). NOTA TÉCNICA GVIMS/GGTES/ANVISA
Nº 07/2020. Orientações para prevenção e vigilância epidemiológica das infecções por sars-cov-2
(covid-19) dentro dos serviços de saúde. Brasília: ANVISA, 2020.
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (Brasília). NOTA TÉCNICA GVIMS/GGTES/ANVISA Nº
04/2020. Orientações para serviços de saúde: medidas de prevenção e controle que devem ser
adotadas durante a assistência aos casos suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo
coronavírus (sars-cov-2). Brasília: ANVISA, 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Recomendações de proteção aos trabalhadores dos serviços de
saúde no atendimento de COVID-19 e outras síndromes gripais. Brasília: Ministério da Saúde,
2020.
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (Brasília). Orientações sobre a colocação e retirada dos
equipamentos de proteção individual (EPIs). Brasília: COFEN/COREN, 2020.
OPAS. Folha informativa – COVID-19 (doença causada pelo novo Coronavírus).
Referências
29
Revisão COVID-19: 
Guia de Vigilância Epidemiológica: 
Síndromes Respiratórias Agudas
Profª. Kelly Coelho
30
Características Gerais Sobre a Doença 
pelo Coronavírus 2019 (COVID-19)
Infecção respiratória aguda causada pelo coronavírus SARS-CoV-2,
potencialmente grave, de elevada transmissibilidade e de distribuição global.
Fonte: BRASIL, 2020.
AGENTE 
ETIOLÓGICO
O SARS-CoV-2, betacoronavírus, 
pertencente ao subgênero Sarbecovírus
da família Coronaviridae.
MODO DE 
TRANSMISSÃO
Por meio de gotículas respiratórias ou contato 
com objetos e superfícies contaminados.
Modo de Transmissão do SARS-COV-2 
É transmitido 
principalmente 
por gotículas 
respiratórias
expelidas durante 
a fala, tosse ou 
espirro. 
de pessoas sintomáticas 
para outras ou por 
contato com objetos e 
superfícies contaminadas.
Há evidências, que o vírus da COVID-19 também pode ser de transmissão por
inalação do vírus através de partículas de aerossóis (partículas menores e mais
leves que as gotículas), especialmente a curtas e médias distâncias.
Fonte: Morawaska; Milton, 2020.
31
Fonte: BRASIL, 2020.
Período de 
incubação
Estimado entre 1 a 14 dias, com mediana de 5 a 6 dias.
Período de 
transmissibilidade
A maioria das transmissões ocorre de pessoas 
sintomáticas para outras. 
Sabe-se que alguns pacientes podem transmitir a 
doença durante o período de incubação, geralmente 
1 a 3 dias antes do início dos sintomas, e existe a 
possibilidade de transmissão por pessoas que estão 
infectadas e eliminando vírus, mas estão assintomáticas.
Fonte: BRASIL, 2020.
Manifestações clínicas Diagnóstico
Varia de casos assintomáticos e 
manifestações clínicas leves, até quadros 
de insuficiência respiratória, choque e 
disfunção de múltiplos órgãos.
Clínico
Laboratorial
Exames de imagem
32
Condições e fatores de risco a serem considerados 
para possíveis complicações da COVID-19
Idade = ou > 60 anos Pneumopatias graves 
ou descompensados 
Tabagismo Imunodepressão e 
imunossupressão
Doenças renais crônicas 
em estágio avançado
Diabetes
Neoplasia maligna 
Hipertensão arterial
Miocardiopatias
Obesidade
Doenças cromossômicas 
com estado de 
fragilidade imunológica
Algumas doenças 
hematológicas
Gestação
Fonte: BRASIL, 2020.
Fonte: BRASIL, 2020.
Vigilância epidemiológica
No Brasil, a vigilância dos vírus respiratórios de importância em saúde 
pública é desenvolvida por meio de uma Rede de Vigilância Sentinela de 
Síndrome Gripal (SG) e de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), 
conjuntamente articulada com Laboratórios de Saúde Pública.
O monitoramento dos casos de SG das unidades sentinelas e dos casos de 
SRAG hospitalizados e/ou óbitos por SRAG são feitos através de coleta de 
amostras clínicas (nasofaringe) e encaminhamento aos laboratórios de 
referência para pesquisa de vírus respiratórios e da notificação/registro 
desses casos no sistema de informação SIVEP-Gripe.
33
O
b
je
ti
vo
s 
d
a 
vi
gi
lâ
n
ci
a
Identificar precocemente a ocorrência de casos da COVID-19.
Estabelecer os procedimentos para investigação laboratorial.
Monitorar e descrever o padrão de morbidade e mortalidade por COVID-19.
Monitorar as características clínicas e epidemiológicas do vírus SARS-CoV-2.
Estabelecer as medidas de prevenção e controle.
Realizar a comunicação oportuna e transparente 
da situação epidemiológica no Brasil.
Estabelecer critérios para a notificação e registro de casos 
suspeitos em serviços de saúde, públicos e privados.
Fonte: BRASIL, 2020.
Criada em 2000 para monitoramento da influenza.
Vigilância Sentinela de Síndrome Gripal (SG)
Fortalecer a vigilância epidemiológica de vírusrespiratórios,
por meio da identificação da circulação dos mesmos, de
acordo com a patogenicidade, virulência em cada período
sazonal, existência de situações inusitadas ou o surgimento
de novo subtipo viral.
Objetivo
Rede composta por unidades de saúde
definidas pelos gestores dos Municípios,
Estados e Distrito Federal.
Devem ser estabelecimentos
de atendimento 24 horas.
Fonte: BRASIL, 2020.
34
Vigilância de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
Fonte: BRASIL, 2020.
Implantada no Brasil em 2009, em decorrência da
pandemia de Influenza A(H1N1)pdm09.
Devem ser realizadas a coleta e a notificação de todos
os casos de SRAG hospitalizados e/ou óbitos por SRAG,
causados por vírus respiratórios de importância em
saúde pública.
A vigilância de SRAG é realizada em todos os hospitais
do país que possuem capacidade de assistência aos
casos de SRAG, da rede pública ou privada.
Definições operacionais – casos suspeitos
Definição 1: Síndrome Gripal (SG)
Fonte: BRASIL, 2020.
Indivíduo com quadro respiratório agudo, caracterizado 
por pelo menos dois dos seguintes sinais e sintomas
Febre (mesmo 
que referida)
Calafrios
Dor de 
garganta
Dor de cabeça
Tosse Coriza
Distúrbios 
olfativos 
Distúrbios 
gustativos
35
Crianças
Considerar também 
obstrução nasal, na 
ausência de outro 
diagnóstico específico.
Idosos
Considerar também 
critérios específicos de 
agravamento como 
sincope, confusão mental, 
sonolência excessiva, 
irritabilidade e inapetência.
Atenção
Febre pode estar 
ausente e sintomas 
gastrointestinais 
(diarreia) podem 
estar presentes.
Definições operacionais – casos suspeitos
Fonte: BRASIL, 2020.
Indivíduo com SG que apresente: dispneia/desconforto respiratório OU pressão
ou dor persistente no tórax OU saturação de O2 menor que 95% em ar
ambiente OU coloração azulada (cianose) dos lábios ou rosto.
Definição 2: Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
Definições operacionais – casos suspeitos
Fonte: BRASIL, 2020.
Crianças
Observar os batimentos de asa de 
nariz, cianose, tiragem intercostal, 
desidratação e inapetência.
Para notificação no 
Sivep-gripe, considerar
Casos de SRAG hospitalizados OU 
óbitos por SRAG independente de 
hospitalização.
Fonte: BRASIL, 2020.
36
Caso de SG ou SRAG associado a anosmia OU 
ageusia aguda sem outra causa pregressa.
Caso de SG ou SRAG com histórico de contato próximo ou 
domiciliar, nos 14 dias anteriores ao aparecimento dos 
sinais e sintomas com caso confirmado para COVID-19.
Critério Clínico
Critério Clínico -
Epidemiológico
Definições operacionais – casos confirmados
Fonte: BRASIL, 2020.
Periférico, bilateral, com ou sem consolidação ou linhas 
intralobulares visíveis (“pavimentação”), OU
Multifocal de morfologia arredondada com ou sem consolidação 
ou linhas intralobulares visíveis (“pavimentação”), OU
Ou outros achados de pneumonia em organização 
(observados posteriormente na doença).
Opacidade em 
vidro fosco
Opacidade em 
vidro fosco
Sinal de halo 
reverso
Critério Clínico - Imagem
Caso de SG ou SRAG ou óbito por SRAG que não foi possível confirmar por
critério laboratorial E que apresente pelo menos uma (1) das seguintes
alterações tomográficas:
Fonte: BRASIL, 2020.
37
• Farias LPG
Fonte: ARAUJO-FILHO, 2020. Fonte: FARIAS et al., 2020.
Resultado DETECTÁVEL para SARS-CoV-2 realizado 
pelo método RT-qPCR em tempo real.
Resultado REAGENTE para IgM, IgA e/ou IgG*.
Resultado REAGENTE para SARS-CoV-2 pelo método 
de Imunocromatografia para detecção de antígeno.
Biologia molecular
Imunológico
Pesquisa de 
antígeno
Critério Laboratorial
Caso de SG ou SRAG com teste de:
Fonte: BRASIL, 2020.
38
Resultado DETECTÁVEL para SARS-CoV-2 realizado 
pelo método RT-qPCR em tempo real.
Resultado REAGENTE para SARS-CoV-2 pelo método 
de Imunocromatografia para detecção de antígeno.
Biologia molecular
Pesquisa de 
antígeno
Critério Laboratorial em indivíduos assintomáticos 
Fonte: BRASIL, 2020.
Definições operacionais – casos descartados
Caso de SG para o qual houve identificação de outro agente etiológico confirmado
por método laboratorial específico, excluindo-se a possibilidade de uma co-
infecção, OU confirmação por causa não infecciosa, atestada pelo médico
responsável.
Fonte: BRASIL, 2020.
39
O que notificar
Casos de SG, de SRAG hospitalizado e óbito por 
SRAG, independente da hospitalização, que 
atendam à definição de caso.
Indivíduos assintomáticos com confirmação 
laboratorial por biologia molecular ou 
imunológico de infecção recente por COVID-19.
Notificação e registro
Fonte: BRASIL, 2020.
Quem deve 
notificar
Profissionais e instituições de saúde do setor público 
ou privado, em todo o território nacional.
Todos os laboratórios em território nacional devem 
notificar os resultados de testes diagnóstico para 
detecção da COVID-19.
Quando 
notificar
Notificar dentro do prazo de 24 horas a partir 
da suspeita inicial do caso ou óbito.
A notificação dos laboratórios deve ser realizada no prazo 
de até 24 horas contado da data do resultado do teste.
Notificação e registro
Fonte: BRASIL, 2020.
40
Onde notificar 
Fonte: BRASIL, 2020.
Em casos de óbito
Fonte: BRASIL, 2020.
41
Investigação de casos e monitoramento de contatos de covid-19
Fonte: BRASIL, 2020.
Após a identificação de um caso suspeito de COVID-19, deve 
ser iniciada a investigação epidemiológica, o que inclui
Levantamento de dados em diversas fontes, como prontuários e fichas de 
atendimento, laudos de laboratório, profissionais de saúde, dentre outros.
Coleta de informações com o próprio caso e/ou seus familiares, que pode 
ser realizada inclusive por contato telefônico.
Orientações para isolamento
• Indivíduos com quadro de Síndrome Gripal (SG) com confirmação,
recomenda-se o isolamento, suspendendo-o após 10 dias do início dos
sintomas, desde que passe 24 horas de resolução de febre sem uso de
medicamentos antitérmicos e remissão dos sintomas respiratórios.
• Indivíduos com quadro de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) com
confirmação, recomenda-se o isolamento, suspendendo-o após 20 dias do
início dos sintomas OU após 10 dias com resultado RT-qPCR negativo, desde
que passe 24 horas de resolução de febre sem uso de medicamentos
antitérmicos e remissão dos sintomas respiratórios, mediante avaliação
médica.
Fonte: BRASIL, 2020.
42
• Indivíduos com quadro de SG para os quais não foi possível a confirmação e
que apresentem resultado de exame laboratorial não reagente ou não
detectável pelo método RT-qPCR ou teste rápido para detecção de antígeno
para SARS-CoV-2, o isolamento poderá ser suspenso, desde que passe 24
horas de resolução de febre sem uso de medicamentos antitérmicos e
remissão dos sintomas respiratórios.
• Para indivíduos assintomáticos confirmados laboratorialmente (resultado
detectável pelo método RT-qPCR ou teste rápido para detecção de antígeno
para SARS-CoV-2), deve-se manter isolamento, suspendendo-o após 10 dias
da data de coleta da amostra.
Fonte: BRASIL, 2020.
• Para indivíduos hospitalizados com quadro de SRAG para os quais não foi
possível a confirmação, caso um primeiro teste de RT-qPCR venha com
resultado negativo, um segundo teste na mesma metodologia,
preferencialmente com material de via aérea baixa, deve ser realizado 48
horas após o primeiro. Sendo os dois negativos, o paciente poderá ser
retirado da precaução para COVID-19 (atentar para o diagnóstico de outros
vírus respiratórios, como influenza).
• Ao receber alta hospitalar antes do período de 20 dias, o paciente deve
cumprir o restante do período em isolamento OU após 10 dias com dois
resultados RT-qPCR negativo, desde que passe 24 horas de resolução de
febre sem uso de medicamentos antitérmicos e remissão dos sintomas
respiratórios, mediante avaliação médica.
Fonte: BRASIL, 2020.
43
Objetivos
Identificar e monitorar os contatos próximos de 
casos confirmados de COVID-19.
Identificar oportunamente possíveis casos em 
indivíduos assintomáticos.
Interromper as cadeias de transmissão,diminuindo 
o número de casos novos de COVID-19.
Rastreamento e monitoramento de contatos de casos covid-19
É uma medida de saúde pública que visa diminuir a propagação de doenças
infectocontagiosas a partir da identificação de novas infecções resultantes da
exposição a um caso conhecido.
Fonte: BRASIL, 2020.
Fonte: BRASIL, 2020.
Definição de contato
É qualquer pessoa que esteve em 
contato próximo a um caso 
confirmado de COVID-19 durante o 
seu período de transmissibilidade.
Entre 02 dias antes e 10 dias após a 
data de início dos sinais e/ou 
sintomas do caso confirmado.
44
Considera-se 
contato próximo
Esteve a menos de um metro de distância, por 
um período mínimo de 15 minutos.
Teve um contato físico direto.
É profissional de saúde que prestou assistência em 
saúde ao caso de COVID-19 sem utilizar equipamentos 
de proteção individual (EPI), conforme preconizado, 
ou com EPIs danificados.
Seja contato domiciliar ou residente na mesma 
casa/ambiente (dormitórios, creche, alojamento, 
dentre outros) de um caso confirmado.
Fonte: BRASIL, 2020.
Rastreamento de contatos próximos segundo 
cenários epidemiológicos da covid-19
Fonte: BRASIL, 2020.
45
Realizar uma investigação detalhada dos casos de COVID-19 que são captados
pelos sistemas de informação e-SUS Notifica ou SIVEPGripe.
Utilizar a ficha para Rastreamento de Contatos com o objetivo de identificar as
pessoas que estiveram em contato com um caso confirmado no período de
transmissibilidade.
Rastreamento e monitoramento de contatos de casos covid-19
Até 48 horas antes do início dos sintomas.Sintomáticos
Até 48 horas antes da data da coleta.Assintomáticos
Fonte: BRASIL, 2020.
Fonte: BRASIL, 2020.
46
Rastreamento de contatos
Fonte: BRASIL, 2020.
A equipe de investigação deverá acionar os contatos identificados, 
preferencialmente nas primeiras 48 horas após a notificação do caso.
O contato pode ser feito pessoalmente ou por telefone.1.
Confirmar se atendem às definições de contato.2.
Incluir nas estratégias de monitoramento.3.
Monitoramento de contatos
Devem ser monitorados diariamente quanto ao aparecimento de sinais e
sintomas por um período de até 14 dias após a data do último contato com o
caso confirmado, permanecendo em isolamento durante todo o período.
Fonte: BRASIL, 2020.
47
Estratégias para o monitoramento de contatos
Fonte: BRASIL, 2020.
Força de trabalho
Fonte: BRASIL, 2020.
Rastreamento de contatos é uma atividade multidisciplinar e uma oportunidade 
de integração entre a vigilância e a atenção primária à saúde.
Sugere-se que a equipe de investigadores seja mista, composta por, pelo menos, 
um técnico da vigilância e outro da atenção primária, que pode ser, inclusive, um 
agente comunitário de saúde (ACS).
A distribuição das entrevistas por equipe de investigadores pode ser realizada por 
proximidade espacial (visitas domiciliares), ou por turnos (telefone ou e-mail).
48
Fluxograma de avaliação de casos e monitoramento de contatos
Fonte: BRASIL, 2020.
Fonte: BRASIL, 2020.
49
O diagnóstico laboratorial se 
destacou como uma importante 
ferramenta para confirmar os casos 
e, principalmente, para orientar 
estratégias de atenção à saúde, 
isolamento e biossegurança para 
profissionais de saúde.
A Rede Nacional de Laboratórios de 
Saúde Pública (RNLSP) é de suma 
importância na identificação do 
agente etiológico, análise antigênica 
e genética.
Investigação laboratorial do coronavírus
Fonte: BRASIL, 2020.
As padronizações do diagnóstico, fluxos e prazos permitem 
comparação de resultados e a operacionalização de um 
monitoramento sistemático dos dados gerados pela RNLSP.
• Subsidiar a tomada de decisão e de resposta em saúde
pública referentes às ações de vigilância à COVID-19.
Objetivo
Fonte: BRASIL, 2020.
50
TESTE MOLECULAR: 
RT-PCR em tempo 
real (RT-qPCR).
A OMS recomenda que o diagnóstico laboratorial seja 
realizado utilizando testes moleculares, que visam a 
detecção do RNA do SARS-CoV-2 em amostras do 
trato respiratório por RT-PCR em tempo real.
Tipos de testes laboratoriária para vírus respiratórios
Fonte: BRASIL, 2020.
Resumo das etapas para realização do rt-pcr
em tempo real e recomendações técnicas
Fonte: BRASIL, 2020.
51
Testes imunológicos: teste rápido ou sorologia 
clássica para detecção de anticorpos.
• Imunocromatografia (teste rápido).
• Ensaio imunoenzimático (ELISA).
• Quimioluminescência (CLIA).
• Eletroquimioluminescência (ECLIA).
• Imunofluorescência direta e indireta.
Atualmente, podem 
ser realizados por 
vários tipos de 
metodologias.
Fonte: BRASIL, 2020.
Indicado 
para indivíduos
SINTOMÁTICOS: na fase convalescente da doença, com 
coleta da amostra recomendada a partirdo 8° dia de 
início dos sintomas, por meio de coleta de sangue 
(gota de sangue ou soro).
ASSINTOMÁTICOS: pode ser utilizado em toda população, 
a depender do objetivo da ação de cada município 
e/ou estado, sob supervisão das equipes de vigilância 
epidemiológica local, como por exemplo, na realização de 
inquéritos sorológicos para avaliar produção de anticorpos.
Fonte: BRASIL, 2020.
52
• No SUS, toda cadeia de requisição do exame, processamento da amostra e
liberação do resultado é realizado por meio do sistema Gerenciador de
Ambiente Laboratorial (GAL), permitindo a rastreabilidade da amostra e
facilitando a consulta pela vigilância municipal.
Fonte: BRASIL, 2020.
1. (EXÉRCITO/VUNESP/2020) Leia atentamente a notícia a seguir.
Empresário que levou coronavírus para Trancoso vira alvo de inquérito policial
Homem ignorou quarentena e infectou três pessoas
Um empresário cearense (Ec), apontado pelo governo da Bahia como
transmissor do novo coronavírus em Trancoso, distrito de Porto Seguro,
extremo sul do estado, virou alvo de um inquérito policial.
A investigação foi aberta a pedido do Ministério Público da Bahia (MP). O
órgão entende que o empresário ignorou recomendações de quarentena
quando estava em São Paulo e viajou para Trancoso, mesmo sob suspeita de
estar com a Covid-19. A viagem ocorreu no dia 12 de março e o teste positivo
foi divulgado no sábado passado, dia 14.
53
1. (EXÉRCITO/VUNESP/2020)
Ao partir para Trancoso, o empresário espalhou o vírus para três pessoas: sua
esposa (E), uma amiga (A) e o cozinheiro (Co) que trabalha para ele no distrito
baiano.
Antes de viajar para a Bahia, o empresário cearense (Ec) esteve num
casamento em Itacaré, no sul do estado, dia 7 de março. Na cerimônia
realizada em um resort de luxo, havia entre os 500 convidados um homem (H)
de 26 anos de São Paulo que estava com Covid-19. Dias após a cerimônia,
outros convidados do casamento também testaram positivo para o vírus.
Segundo o promotor de justiça Thomás Raimundo Brito, hóspedes que
estiveram no evento contraíram coronavírus, conforme exames realizados e
cujos resultados foram divulgados posteriormente.
No ofício, o MP solicita ainda que o hotel informe se os trabalhadores foram
submetidos a exames.
1. (EXÉRCITO/VUNESP/2020)
Frente a essa situação, considerando os aspectos relacionados à vigilância
epidemiológica, é correto afirmar que
a) considerando que H havia viajado para Aspen, nos Estados Unidos, durante
o carnaval, se caracteriza como um caso autóctone.
b) o cozinheiro (Co), que contraiu o vírus de Ec, caracteriza-se como um caso
alóctone.
c) a realização de exames de testagem para Covid-19 e a divulgação dos
resultados caracterizam a etapa “de campo” da investigação epidemiológica.
d) nessa situação, Ec é caso índice.
e) a recomendação de manutenção de familiares, amigos e funcionários de Ec
em isolamento consiste em um dos principais momentos da investigação
clínico-laboratorial para a Covid-19.
54
2. (EXÉRCITO/VUNESP/2020) De acordo com o Plano de Contingência
Nacional para Infecção Humana pelo novo Coronavírus (COVID-19), a partir do
registro de 100 casos positivos do novo coronavírus (COVID-19), devem ser
adotadas as medidas recomendadas para o nível de resposta:
a) alerta.
b) emergência de saúde públicade importância nacional: fase de mitigação.
c) emergência de saúde pública de importância nacional: fase de contenção.
d) pandêmico: fase perigo iminente.
e) perigo iminente: fase de contenção.
ARAUJO-FILHO, J. A. B. et al . Pneumonia por COVID-19: qual o papel da imagem no diagnóstico?. J.
bras. pneumol., São Paulo , v. 46, n. 2, e20200114, 2020 .
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em saúde. Guia de Vigilância Epidemiológica:
Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional pela Doença pelo Coronavírus 2019.
Brasília: Ministério da Saúde, 2020.
FARIAS, L. P. G. et al. O sinal do halo como apresentação tomográfica pulmonar na COVID-19. 
Einstein, São Paulo, v. 18, eAI5742, abr. 2020. Disponível em: 
https://doi.org/10.31744/einstein_journal/2020AI5742. Acesso em 16 set. 2020.
MORAWSKA, L.; Milton DK. It is Time to Address Airborne Transmission of COVID-19. 
ClinicalInfectious Diseases, ciaa939, https://doi.org/10.1093/cid/ciaa939 Published: 06 July 2020.
Referências
55
Como funciona a preparação completa do site Rômulo Passos
Curso Completo de 
Enfermagem
Planos de Estudos para 
Concursos e Residências
Coleção 2100 Questões 
Comentadas de Enfermagem
Mentorias para 
Concursos e Residências
Livro do SUS Videoaulas
+
+
+
Livro do Português Videoaulas+
Livro de RL Videoaulas+
56
Revisão COVID-19: 
Guia de Vigilância Epidemiológica: 
Síndromes Respiratórias Agudas
Profª. Ana Caroline Oliveira
Para a detecção do vírus SARS-CoV-2 por RT-PCR em tempo real, a coleta de 
amostras deve ser realizada quando o paciente está na fase aguda da infecção
Preferencialmente do 3º ao 7º dia após o início dos sintomas, podendo ser 
realizada até o 8º dia.
O RT-PCT é o teste padrão ouro para o diagnóstico laboratorial de casos de SG e 
SRAG suspeitos de COVID-19.
Orientações para coleta do material
57
Sintomáticos, na fase aguda da doença.
Assintomáticos, prioritariamente para os profissionais 
da saúde e segurança pública.
Contatos de casos confirmados, para identificar casos assintomáticos 
e evitar a transmissibilidade da doença.
Quem pode realizar a coleta do rt-pcr? 
Orientações para coleta de amostras respiratórias para teste 
molecular nos diversos serviços de saúde e o público-alvo
58
Constitui a primeira 
linha de proteção, os 
equipamentos de 
proteção individual 
(EPI)
Gorro descartável
Óculos de proteção ou protetor facial total
Máscara do tipo PFF2 (N95 ou equivalente)
Luva de procedimento
Avental de mangas compridas
Calçados fechados
Biossegurança
Amostras clínicas do trato respiratório 
superior, coletadas por meio de swabs de
NASOFARINGEOROFARINGE
Amostras preconizadas para rt-qpcr
Para coleta de amostras de trato respiratório 
superior devem ser utilizados swabs de fibra
sintética (rayon) com haste de plástico.
59
Examinar a fossa nasal do paciente com o 
intuito de verificar a presença de 
secreções.
O swab deve atingir uma profundidade 
próxima à distância entre a abertura da 
narina anterior e parte anterior da 
abertura da orelha. 
Esta distância varia entre 8 a 10 cm para 
adultos.
Coleta de secreção em nasofaringe
Coleta de secreção em nasofaringe
Inserir com rotação suave o swab em uma 
narina, aralelamente ao palato e 
assoalho nasal até encontrar uma 
resistência que corresponde à parede 
posterior da nasofaringe.
Não inserir paralelamente à mesma 
orientação do dorso nasal. 
Não inclinar a ponta do swab para cima 
ou para baixo.
Prosseguir sempre horizontalmente. 
60
Após atingir a nasofaringe, realizar alguns movimentos suaves de fricção e 
rotação. Deixar o swab imóvel por 10 segundos na nasofaringe. Retirar devagar, 
fazendo movimentos suaves de rotação. Repita o procedimento na outra 
narina utilizando o mesmo swab.
Em caso de obstrução por desvio de septo nasal ou outro tipo de bloqueio, 
usar o mesmo swab para colher na outra narina.
Após a coleta, introduzir o swab, imediatamente, no tubo com solução 
fisiológica 0,9% ou meio de transporte viral, fazendo um movimento de 
rotação por alguns segundos.
Importante
A região de escolha para coleta de secreção do trato 
respiratório superior é a nasofaringe.
A coleta pela orofaringe só deve ser realizada havendo 
impedimento objetivo de acesso pelo nariz.
Coleta de secreção em orofaringe
61
Com um novo swab, após exposição /
abertura da cavidade oral, friccione o swab
na parede posterior da faringe e regiões
amigdalianas direita e esquerda.
Se as amígdalas foram removidas ou não 
estão visíveis, friccione na loja amigdaliana. 
Evite contato da ponta do swab com a língua, 
dentes e gengivas.
Observação
Em pacientes hospitalizados o Ministério da Saúde recomenda a 
coleta de lavado broncoalveolar como amostra preferencial ao 
swab.
O processo de coleta dessa amostra é menos passível de erros 
que a coleta de swab favorecendo assim, resultados com maior 
acurácia para RT-qPCR.
Por se tratar de procedimento delicado, que requer utilização de 
equipamentos específicos a coleta deve ser realizada por 
médicos e outros profissionais da saúde devidamente treinados 
e qualificados.
62
Acondicionamento e transporte das amostras
Devem ser mantidas refrigeradas (2 a 8°C) até o processamento.
O processamento não deve ultrapassar 72 horas após a coleta.
Na impossibilidade de processamento dentro desse período, recomenda-se 
congelar as amostras a - 70°C.
Esses testes moleculares 
baseiam-se na detecção de 
sequências únicas de RNA viral, 
com confirmação por 
sequenciamento de ácidos 
nucleicos, quando necessário.
Para o diagnóstico molecular de 
COVID-19, até o momento, os 
genes virais alvo do SARS-CoV-2 
são: N, E, S e RdRP.
Processamento das amostras
63
Resumo das etapas para realização do rt-pcr em tempo real e 
recomendações técnicas
64
Observação
As amostras negativas para COVID-19 por teste 
molecular e que sejam de casos ou óbitos de Síndrome 
Respiratória Aguda Grave (SRAG) deve-se aproveitar o 
material já com RNA extraído e realizar amplificação 
para detecção de Influenza e outros vírus respiratórios.
Em áreas onde a COVID-19 está amplamente 
disseminada, um ou mais resultados negativos de um 
mesmo caso ou óbito não descartam a possibilidade de 
infecção pelo vírus SARSCoV- 2.
65
Amostra de má qualidade, contendo pouco material do paciente.
Amostra coletada em uma fase muito precoce ou tardia da infecção.
Manuseio e envio inadequados da amostra.
Razões técnicas inerentes ao teste como, por exemplo, mutação do vírus ou 
inibição de PCR.
Fatores que podem levar a um resultado negativo em um indivíduo 
infectado
Orientações
Estar qualificado para realizar os testes pretendidos, empregando
medidas de controle de riscos apropriadas.
Cumprir as diretrizes locais de processamento de material
potencialmente infeccioso.
A manipulação de amostras de casos suspeitos de SARS-CoV-2 deve
ser realizada em Laboratório de nível de biossegurança II (NB2).
O processamento inicial (antes da inativação do vírus) de todas as
amostras, inclusive aquelaspara sequenciamento genético, deve
ocorrer em uma cabine de segurança biológica (CSB), classe II.
Biossegurança laboratorial para covid-19
66
Orientações
O trabalho propagativo que requer a manipulação de materiais com
altas concentrações de vírus vivo ou grandes volumes de materiais
infecciosos deve ser realizado apenas por profissionais devidamente
treinados e qualificados, em laboratórios equipados de Nível de
Biossegurança 3 (NB-3).
Devem ser usados desinfetantes apropriados, com eficácia contra
vírus envelopados, como hipoclorito (água sanitária), álcool, peróxido
de hidrogênio (água oxigenada).
Todos os procedimentos técnicos devem ser realizados de modo a
minimizar a geração de aerossóis e gotículas.
Profissionais devem fazer uso dos equipamentos de proteção
individual (EPI) apropriados.
Laboratórios Centrais de Saúde Pública - LACEN
As amostras recebidas pelo LACEN devem ser testadas 
primeiramente para SARS-CoV-2 por RT-Qpcr.O LACEN deve manter a rotina da vigilância de Influenza e outros vírus 
respiratórios para casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e casos de 
Síndrome Gripal (SG) das unidades sentinelas de Influenza.
Fluxos laboratoriais 
67
Laboratórios 
de saúde 
suplementar
Cadastramento prévio do laboratório privado no 
LACEN de seu Estado, informando metodologia, 
responsáveis pela execução do exame, unidade de 
execução, insumos utilizados e outras informações que 
sejam de interesse epidemiológico nacional e/ou local.
Realização da metodologia de RT-PCR em tempo real 
para detecção de SARS-CoV-2.
Envio de alíquota da primeira amostra com resultado 
positivo para SARS-CoV-2 para realização de contra-
prova do resultado no LACEN e notificação.
Centros Nacionais de Influenza - NIC
Os Centros Nacionais de Influenza ou Laboratórios de Referência Nacional, são
responsáveis pelas análises complementares dos vírus respiratórios, às
realizadas pelos LACEN, pela caracterização antigênica e genética dos vírus
circulantes e identificação de novos subtipos.
68
Laboratório Público Parceiro
Laboratórios que oferecem apoio ao MS para realização do diagnóstico 
laboratorial pela técnica de biologia molecular (Rt-qPCR)
É necessário atender às recomendações quanto a Biossegurança e dispor de 
recursos humanos suficientes.
Entrar em contato com a Secretaria de Estado de Saúde, juntamente com o 
Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN) para apresentação da proposta 
de apoio no diagnóstico laboratorial da COVID-19.
Plataformas de alta testagem
Com vistas a auxiliar na crescente demanda pelo diagnóstico da COVID-19, o
Ministério da Saúde e a Fundação Oswaldo Cruz criaram plataformas
tecnológicas que irão aumentar a capacidade de realização dos testes
moleculares para detecção de SARS-CoV-2.
69
Resultados laboratoriais 
Para garantir o fluxo de informações epidemiológicas produzidas pela rede de
laboratórios públicos e privados e agilizar o envio e recebimento das amostras,
os Centros Nacionais de Influenza e os LACEN deverão inserir os resultados no
sistema Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL).
Notificação de Resultados de Exames Laboratoriais para a Rede 
Nacional de Dados para a Saúde (RNDS)
Portaria Nº 1.792 de 17 de 
julho de 2020
Torna obrigatória a notificação ao 
Ministério da Saúde de todos os 
resultados de testes diagnóstico 
para detecção da Covid-19.
A notificação deverá ser 
realizada no prazo de até 24 
horas a partir do resultado do 
teste.
70
Deverão ser notificados ao Ministério da Saúde TODOS os 
resultados de testes diagnóstico realizados, sejam positivos, 
negativos, inconclusivos e correlatos, em qualquer que seja a 
metodologia de testagem utilizada.
Atenção
Para pacientes que 
evoluíram à óbito 
deverá ser realizada a 
coleta das seguintes 
amostras para o 
diagnóstico viral e 
histopatológico
Tecido da região central dos brônquios (hilar), dos 
brônquios direito e esquerdo e da traqueia proximal e 
distal.
Tecido do parênquima pulmonar direito e esquerdo.
Tecido das tonsilas e mucosa nasal.
Indicação para a coleta de amostras em situação de óbito
71
1
• Distanciamento social
2
• Higienização das mãos
3
• Etiqueta respiratória
4
• Uso de máscara
Medidas de prevenção e controle
3. (EXÉRCITO/VUNESP/2020) A obtenção de resultados fidedignos depende,
entre outros fatores, do correto acondicionamento, transporte e conservação
de amostras respiratórias coletadas para o diagnóstico laboratorial da COVID-
19. Considerando que seu processamento ocorrerá em até 72 horas, o
enfermeiro deve providenciar que sejam mantidas em temperatura
a) -4 a 0 °C.
b) +4 a +10 °C.
c) ambiente.
d) +4 a +8 °C.
e) de -18 °C.
72
(Questão Inédita/Editora Brasileiro e Passos/2020) O reconhecimento
precoce e o diagnóstico rápido nos casos de infecção pelo novo coronavírus
são essenciais para impedir sua transmissão e prestar cuidados de suporte em
tempo hábil ao paciente. O quadro clínico inicial da doença é caracterizado
como síndrome gripal, em que o paciente pode apresentar febre e/ou
sintomas respiratórios. O diagnóstico pode ser feito por investigação clínico-
epidemiológica a partir dos sinais e sintomas característicos da COVID-19,
anamnese e exame físico adequado. Julgue o item seguinte acerca do RT-PCR.
(Questão Inédita/Editora Brasileiro e Passos/2020)
4. O exame RT-PCR permite identificar a presença do vírus SARS-CoV-2 em
amostras coletadas da nasofaringe até o 8º dia de início dos sintomas. A
amostra deve ser coletada, no paciente, de preferência, entre o 3º e o 7º dia
do início dos sintomas. Portanto, o RT-PCR tem por objetivo diagnosticar casos
graves internados e casos leves em unidades sentinela para monitoramento
da epidemia.
( ) CERTO
( ) ERRADO
73
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em saúde. Guia de Vigilância Epidemiológica:
Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional pela Doença pelo Coronavírus 2019. Brasília:
Ministério da Saúde, 2020.
Referência
74
Revisão COVID-19: 
Oxigenioterapia no 
contexto da COVID-19
Profª. Tila Viana
Oxigenioterapia
Tratamento cujo objetivo é aumentar a concentração do oxigênio no
sangue, com intuito de manter os níveis de oxigenação adequados para evitar
a hipoxemia.
75
Fonte: GUIMARÃES et al., 2020
Oxigenioterapia x COVID-19
A hipoxemia é um marcador importante da doença COVID-19, a
despeito disto, a oferta de oxigênio a estes pacientes passa por discussão de
limitações sobre como ofertá-lo, uma vez que as formas de oxigenioterapia
devem evitar a maior disseminação da doença, sobretudo entre os
profissionais de saúde e demais pacientes não suspeitos, que porventura
compartilhem espaço do Departamento de Emergência. Portanto, entender o
dimensionamento da oxigenioterapia é fundamental.
Fonte: Protocolo de Manejo Clínico da Covid-19 na Atenção Especializada, 2020.
Oxigenioterapia no contexto da COVID-19
Embora a maioria das pessoas com Covid-19 tenha doença leve ou não
complicada, algumas desenvolverão doença grave que requer oxigenioterapia
(14%), e aproximadamente 5% necessitarão de tratamento em uma unidade
de terapia intensiva (UTI).
76
Todo paciente
Fonte: GUIMARÃES et al., 2020
*Existem relatos de casos de pacientes com FR muito elevadas, acima de 30
irpm, que se encontram hipoxêmicos, porém sem sinais de esforço
respiratório. Nesses casos esses pacientes devem ser suplementados com O2 e
reavaliados precocemente.
Suplementação de Oxigênio
Mesmo com uma saturação acima de 94%.
Que estão sob maior risco de descompensação
clínica, requerendo monitorização.
FR ≥ 24irpm* 
Fonte: GUIMARÃES et al., 2020
*Saturação de O2 abaixo de 90% em ar ambiente (ou PaO2< 63 OU P/F < 200) E
Rebaixamento do Nível de consciência. OU incapacidade de falar frases
completas E sinais de esforço ventilatório importante (FR > 30 E utilização de
musculatura acessória OU batimento de asa de nariz) . OU Hipoxemia severa (P/F
< 100). Os pacientes com insuficiência respiratória deverão ser prontamente pré-
oxigenados e intubados.
Define-se insuficiência respiratória como
77
Fonte: Protocolo de Manejo Clínico da Covid-19 na Atenção Especializada, 2020.
Manejo clínico de síndrome respiratória pelo novo coronavírus
SARS-COV-2
Administrar oxigenioterapia suplementar imediatamente a pacientes
com SRAG e dificuldade respiratória, hipoxemia ou choque com alvo
em SpO2 > 94%.
Fonte: GUIMARÃES et al., 2020
Devido aos riscos de aerosolização, as alternativas para suplementação de O2
em pacientes com suspeita ou confirmação de COVID-19 são limitadas ao
cateter nasal de O2 (cateter óculos), máscara com reservatório não reinalante e
cateter nasal de alto fluxo (Figura 1 e 2).
78
Cateter nasal 
com extensor 
Máscara 
reservatório com 
extensor 
Fluxômetro
de oxigênio 
Todos os outros dispositivos: máscara de Hudson ou Venturi ou nebulizador
estão contraindicados e devem ser evitados, considerando o alto risco da
disseminação de aerossóis.
Fonte: GUIMARÃES et al.,2020
Materiais de oxigenioterapia indicados no contexto da COVID-19
Copo umidificador
(vazio)
Recomendações sobre Oxigenioterapia - ABRAMEDE 
Versão 3; atualizada em 01/06/2020
• Recomenda-se colocar uma máscara cirúrgica por cima do dispositivo de suplementação
de O2, sobretudo cateter óculos nasal como forma de evitar aerosolização.
• Recomenda-se não colocar água ou soro no umidificador quando suplementar O2 no
Departamento de Emergência para evitar aerosolização; utilizar os menores fluxos
possíveis para manter a satO2 > 94 % ou uma FR < 24.
• Quanto maior o fluxo utilizado, maior o risco de aerosolização e potencial de
contaminação dos profissionais de saúde e dos pacientes, portanto o fluxo acima de 6
l/min é considerado alto. Adicionalmente, pacientes que demandam altos fluxos (acima
de 10 l/min em máscara com reservatório não reinalante) estão sob maior risco de
descompensação clínica abrupta e evolução para necessidade de ventilação mecânica
invasiva.
Fonte: GUIMARÃES et al., 2020
79
Fonte: GUIMARÃES et al., 2020
• O cateter nasal de O2 (cateter óculos) pode ser utilizado com fluxos de até 6 l/min, mas
habitualmente deve se estar atento a necessidade de fluxos superiores a 3 l/min para
oferta de O2 sobre melhor fluxo e necessidade de admissão em unidade de terapia
intensiva ou semi-intensiva.
• A máscara com reservatório idealmente deve ser utilizada com o menor fluxo possível para
manter insuflada a bolsa reservatória de O2 em acordo ao volume minuto do paciente; em
necessidades de O2 maiores a 10 l/min, o paciente deve haver vigilância escalonada ou
definição outras estratégias, incluindo VNI e IOT. Recomenda-se avaliação da relação
PaO2/FiO2 do paciente para definição de gravidade com suplementação de O2.
Recomendações sobre Oxigenioterapia - ABRAMEDE 
Versão 3; atualizada em 01/06/2020
Fonte: Protocolo de Manejo Clínico da Covid-19 na Atenção Especializada, 2020.
Crianças com sinais de emergência 
(obstrução ou ausência de respiração, 
desconforto respiratório grave, cianose 
central, choque, coma ou convulsões) 
devem receber manejo das vias aéreas 
e oxigenioterapia durante a 
reanimação para atingir SpO2 ≥ 94%; 
caso contrário, a meta é SpO2 ≥ 90%. O 
uso de cânula nasal é preferível em 
crianças pequenas, pois podem ser 
melhor toleradas.
Crianças
Adultos com sinais de emergência 
(obstrução ou ausência de respiração, 
desconforto respiratório grave, cianose 
central, choque, coma ou convulsões) 
devem receber manejo das vias aéreas 
e oxigenioterapia durante a 
reanimação para atingir SpO2 ≥ 94%.
Adultos
80
Fonte: ABRAMEDE, AMIB, AMB, 2020.
Protocolo suplementação de oxigênio em paciente com suspeita ou 
confirmação de infecção por COVID-19
(Questão inédita/Editora BP/2020) Um homem de 35 anos de idade diagnosticado
com COVID-19 há 5 dias chega em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h)
com presença de dispneia, diminuição da perfusão tecidual avaliada clinicamente,
aumento do tempo de enchimento capilar, palidez cutânea, alteração do nível de
consciência e SpO2 < que 94% em ar ambiente. Diante dos sinais clínicos o
paciente evoluiu para uma síndrome respiratória aguda grave (SRAG). Julgue o
item a seguir, a respeito das técnicas fundamentais de enfermagem no contexto
da COVID-19.
7. Nos casos de pacientes diagnosticados com COVID-19 recomenda-se iniciar a
suplementação de O2 para todos esses que apresentarem uma satO2 em ar
ambiente menor ou igual a 94%. E aqueles que evoluírem para insuficiência
respiratória deverão ser prontamente pré-oxigenados e intubados.
( ) Certo
( ) Errado
81
(Questão inédita/Editora BP/2020) Um paciente com doença pulmonar obstrutiva
crônica (DPOC) está internado em uma Unidade de terapia intensiva (UTI) em
tratamento para COVID-19. Para ele está sendo ofertado a suplementação de oxigênio
para o alívio ou a prevenção da hipóxia com cateter nasal até 5 l/min sem umidificação.
Julgue o item a seguir, a respeito do tratamento com oxigenioterapia no contexto da
COVID-19.
8. O cateter nasal de O2 (cateter óculos) pode ser utilizado com fluxos de até 10 l/min,
mas habitualmente deve se estar atento a necessidade de fluxos superiores a 6 l/min
para oferta de O2 sobre melhor fluxo e necessidade de admissão em unidade de terapia
intensiva ou semi-intensiva.
( ) Certo
( ) Errado
Fonte: http://saude.df.gov.br/posicao-prona-ajuda-no-tratamento-precoce-da-covid-19/
A COVID-19 pode desencadear complicações
como sepse, insuficiência renal aguda,
disfunção cardíaca aguda e síndrome do
desconforto respiratório agudo (SDRA). No
tratamento de pacientes com SDRA, uma
estratégia que se destaca é a posição prona.
Posição prona no tratamento da insuficiência respiratória
aguda na COVID-19
Fonte: ASSOBRAFIR, 2020.
82
Posição prona no tratamento da insuficiência respiratória
aguda na COVID-19
Fonte: ASSOBRAFIR, 2020.
Fonte: MIURA, 2020.
Considerações importantes:
1- Equipe treinada e preparada;
2- Realizada em 6 profissionais: 05 
para manobra e 01 para checklist e 
auxílio;
3 - Se paciente obeso auxílio de 
mais 02 profissionais.
Posição prona no tratamento da insuficiência respiratória
aguda na COVID-19
Fonte: MIURA, 2020.
83
Posição prona no tratamento da insuficiência 
Respiratória aguda na COVID-19
Fonte: MIURA, 2020.
Posição prona no tratamento da insuficiência 
Respiratória aguda na COVID-19
Fonte: MIURA, 2020.
84
Posição prona no tratamento da insuficiência respiratória
aguda na COVID-19
Fonte: MIURA, 2020.
Posição prona no tratamento da insuficiência respiratória
aguda na COVID-19
Fonte: MIURA, 2020.
85
Posição prona no tratamento da insuficiência respiratória
aguda na COVID-19
Fonte: MIURA, 2020.
Principais contraindicações para realização da posição prona 
Fonte: ASSOBRAFIR, 2020.
Absolutas
Arritmias graves agudas.
Fraturas pélvicas.
Fraturas pélvicas.
Pressão intracraniana não 
monitorada ou significativamente
aumentada.
Fraturas vertebrais instáveis.
Esternotomia recente.
Peritoneostomia.
Relativas
Difícil manejo das vias aéreas.
Cirurgia traqueal ou esternotomia nos 
últimos 15 dias.
Traqueostomia há menos de 24 horas.
Dreno torácico anterior com vazamento 
de ar.
Trauma ou ferimentos faciais graves ou 
cirurgia facial nos últimos 15 dias.
86
Fluxo de assistência para posição prona 
Fonte: ASSOBRAFIR, 2020.
Colher gasometria arterial antes da prona e 1 hora após prona;
Retitular a PEEP em prona;
Respondedor : PaO2 /FiO2 > 20 mmHg do basal / PaO2 > 10 
mmHg do basal;
Manter 16 a 20 horas;
Supinar e retitular PEEP ( reavaliar com gaso em 4h);
Se PaO2 /FiO2 < 150 mmHg realizar nova prona.
• Paciente bem sedado e bloqueador neuromuscular se necessário para RASS 5;
• Parar dieta 1 hora antes e aguardar 1 hora para reiniciar após pronar;
• Dieta enteral reduzida 20 ml/h;
• Trendelemburg reverso 100 ;
• Pré oxigenar FiO2 100% por 2 minutos antes do posicionamento;
• Proteção pele olhos;
• Fixação tubo sonda catéter acesso;
• Ver a extensão de todos os acessos
• Monitorização na região dorsal;
• Coxins e posicionadores;
• Alternar MMSS e rotação cabeça a cada 2 horas (nadador).
Cuidados com o posicionamento em prona 
Fonte: ASSOBRAFIR, 2020.
87
Referências
ABRAMEDE; AMIB; AMB. Protocolo de Suplementação de oxigênio em paciente com suspeita ou confirmação de
infecção por COVID-19. 2020.
ASSOBRAFIR. Comunicado Oficial. Posição prona no tratamento da insuficiência respiratória aguda na COVID-19. São
Paulo: ASSOBRAFIR, 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo de manejo clínico da Covid-19 na Atenção Especializada. Ministério da Saúde,
Secretaria de Atenção Especializada à Saúde, Departamento de Atenção Hospitalar, Domiciliar e de Urgência. 1. ed. rev.
Brasília : Ministério da Saúde, 2020.
GUIMARÃES, H. P. et al. Recomendações sobre Oxigenioterapia no Departamento de Emergência para Pacientes
Suspeitos ou Confirmados de COVID-19. Associação Brasileira de Medicina de Emergência – ABRAMEDE. Versão 3;
atualizada em 01/06/2020.
MIURA, C.M. Laboratóriode Implementação do Conhecimento em Saúde – LICS. Serviço de Fisioterapia Hospitalar.
Posição Prona. São Paulo: HCor, 2020.
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+
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Livro do Português Videoaulas+
Livro de RL Videoaulas+
88
Revisão Geral
COVID-19 
Profª. Rebeca Rocha
89
1. (Editora BP/2020) O agente etiológico da COVID-19 é o SARS-CoV-2,
betacoronavírus, pertencente ao subgênero Sarbecovírus da família
Coronaviridae, e o modo de transmissão é por meio de gotículas respiratórias
ou contato com objetos e superfícies contaminados.
( ) Certo
( ) Errado
2. (Editora BP/2020) Ainda não há evidências, que o vírus da COVID-19
também pode ser de transmissão por inalação do vírus através de partículas
de aerossóis (partículas menores e mais leves que as gotículas), especialmente
a curtas e médias distâncias.
( ) Certo
( ) Errado
90
3. (Editora BP/2020) O Período de incubação do vírus da COVID-19 é estimado
entre 1 a 14 dias, com mediana de 5 a 6 dias.
( ) Certo
( ) Errado
4. (Editora BP/2020) Não há evidência de que a transmissão da doença possa
ocorrer durante o período de incubação, geralmente 1 a 3 dias antes do início
dos sintomas.
( ) Certo
( ) Errado
91
5. (Editora BP/2020) Existe a possibilidade de transmissão por pessoas que
estão infectadas e eliminando vírus, mas estão assintomáticas.
( ) Certo
( ) Errado
6. (Editora BP/2020) Devem ser realizadas a coleta e a notificação de todos os
casos de SRAG hospitalizados e/ou óbitos por SRAG, causados por vírus
respiratórios de importância em saúde pública. A vigilância de SRAG é
realizada em todos os hospitais do país que possuem capacidade de
assistência aos casos de SRAG, da rede pública ou privada.
( ) Certo
( ) Errado
92
7. (Editora BP/2020) Considera-se o indivíduo com Síndrome Gripal (SG)
aqueles com quadro respiratório agudo, caracterizado por pelo menos um dos
seguintes sinais e sintomas: febre (mesmo que referida), calafrios, dor de
garganta, dor de cabeça, tosse, coriza, distúrbios olfativos e distúrbios
gustativos.
( ) Certo
( ) Errado
8. (Editora BP/2020) Considera-se o indivíduo com Síndrome Respiratória
Aguda Grave (SRAG), aqueles com SG que apresente: dispneia/desconforto
respiratório OU pressão ou dor persistente no tórax OU saturação de O2
menor que 95% em ar ambiente OU coloração azulada (cianose) dos lábios ou
rosto. Em crianças, observar os batimentos de asa de nariz, cianose, tiragem
intercostal, desidratação e inapetência.
( ) Certo
( ) Errado
93
9. (Editora BP/2020) Devem ser notificados todos os casos de SG, de SRAG
hospitalizado e óbito por SRAG, independente da hospitalização, que atendam
à definição de caso, bem como indivíduos assintomáticos com confirmação
laboratorial por biologia molecular ou imunológico de infecção recente por
COVID-19.
( ) Certo
( ) Errado
10. (Editora BP/2020) Os aerossóis são partículas menores e mais leves que as
gotículas, que permanecem suspensas no ar por longos períodos de tempo e,
quando inaladas, podem penetrar superficialmente no trato respiratório.
( ) Certo
( ) Errado
94
11. (Editora BP/2020) Alguns procedimentos realizados em pacientes com
infecção pelo SARS-CoV-2, podem gerar aerossóis, como por exemplo,
intubação ou aspiração traqueal, ventilação mecânica não invasiva,
ressuscitação cardiopulmonar, ventilação manual antes da intubação, coletas
de amostras nasotraqueais, broncoscopias, etc.
( ) Certo
( ) Errado
12. (Editora BP/2020) As máscaras cirúrgicas devem ser utilizadas para evitar a
contaminação do nariz e boca do profissional por gotículas respiratórias,
quando este atuar a uma distância inferior a 1 metro do paciente suspeito ou
confirmado de infecção pelo SARSCoV-2. São descartáveis e não podem ser
limpas ou desinfetadas para uso posterior e quando úmidas, perdem a sua
capacidade de filtração.
( ) Certo
( ) Errado
95
13. (Editora BP/2020) Máscara de proteção respiratória - PFF2 – N-95 ou
equivalente tem eficácia mínima na filtração de 95% de partículas de até 0,3μ.
Devem ser utilizadas pelos profissionais quando em procedimentos com risco
de geração de aerossóis.
( ) Certo
( ) Errado
14. (Editora BP/2020) Antes de iniciar a paramentação, lave as mãos com água
e sabão ou higienize com solução alcoólica a 70%. Exceto pela máscara,
remova o EPI ainda no quarto, próximo à saída, ou na antessala. Remova a
máscara somente após deixar o quarto do paciente e fechar a porta.
( ) Certo
( ) Errado
96
15. (Editora BP/2020) A ordem de colocação dos EPI’s para precauções
padrão, precauções de contato e precauções de gotícula é a seguinte: 1.
Máscara cirúrgica ; 2. Avental ou capote; 3. Óculos ou protetor facial; e 4.
Luvas.
( ) Certo
( ) Errado
16. (Editora BP/2020) A ordem de colocação dos EPI’s para precauções de
aerossóis é a seguinte: 1. Máscara de proteção respiratória; 2. Avental ou
capote; 3. Óculos ou protetor facial; e 4. Gorro ou touca. Luvas.
( ) Certo
( ) Errado
97
17. (Editora BP/2020) A ordem de retirada dos EPI’s para precauções padrão,
precauções de contato e precauções de gotícula é a seguinte: 1. Luvas; 2.
Avental ou capote; 3. Óculos ou protetor facial; e 4. Máscara cirúrgica.
( ) Certo
( ) Errado
18. (Editora BP/2020) A ordem de retirada dos EPI’s para precauções de
aerossóis é a seguinte: 1. Luvas; 2. Avental ou capote; 3. Gorro ou touca; 4.
Óculos ou protetor facial; e 5. Máscara de proteção respiratória.
( ) Certo
( ) Errado
98
19. (Editora BP/2020) Para a detecção do vírus SARS-CoV-2 por RT-PCR em
tempo real, a coleta de amostras deve ser realizada quando o paciente está na
fase aguda da infecção, preferencialmente após 7º dia do início dos sintomas,
podendo ser realizada até o 8º dia.
( ) Certo
( ) Errado
20. (Editora BP/2020) O RT-PCT é o teste padrão ouro para o diagnóstico
laboratorial de casos de SG e SRAG suspeitos de COVID-19.
( ) Certo
( ) Errado
99
21. (Editora BP/2020) A região de escolha para coleta de secreção do trato
respiratório superior é a nasofaringe. A coleta pela orofaringe só deve ser
realizada havendo impedimento objetivo de acesso pelo nariz.
( ) Certo
( ) Errado
22. (Editora BP/2020) Em pacientes hospitalizados o Ministério da Saúde
recomenda a coleta de lavado broncoalveolar como amostra preferencial ao
swab. O processo de coleta dessa amostra é menos passível de erros que a
coleta de swab favorecendo assim, resultados com maior acurácia para RT-
qPCR.
( ) Certo
( ) Errado
100
23. (Editora BP/2020) Quanto ao acondicionamento e ao transporte das
amostras, deve-se mantê-las refrigeradas (2 a 8°C) até o processamento O
processamento não deve ultrapassar 24 horas após a coleta. Na
impossibilidade de processamento dentro desse período, recomenda-se
congelar as amostras a - 70°C.
( ) Certo
( ) Errado
24. (Editora BP/2020) A portaria nº 1.792 de 17 de julho de 2020 tornou
obrigatória a notificação ao Ministério da Saúde de todos os resultados de
testes diagnóstico para detecção da Covid-19. A notificação deverá ser
realizada no prazo de até 72 horas a partir do resultado do teste.
( ) Certo
( ) Errado
101
25. (Editora BP/2020) Deverão ser notificados ao Ministério da Saúde TODOS
os resultados de testes diagnóstico realizados, sejam positivos, negativos,
inconclusivos e correlatos, em qualquer que seja a metodologia de testagem
utilizada.
( ) Certo
( ) Errado
26. (Editora BP/2020) As principais medidas de prevenção e controle da
COVID-19 são distanciamento social, a higienização das mãos, a etiqueta
respiratória e o uso de máscara.
( ) Certo
( ) Errado
102
27. (IDIB/2020) Considerando que o isolamento é fundamental como medida
necessária de contenção da transmissão do novo coronavírus, seguindo se os
princípios norteadores da assistência do enfermeiro em doenças infecciosas,
considere as alternativasa seguir:
I. Humanizar a Assistência de Enfermagem nesse novo cenário é um desafio
viável e fundamental a ser enfrentado pela equipe, tendo a humanização
como uma política que visa traduzir os princípios do Sistema Único de Saúde,
oferecendo uma atenção de qualidade, combinando tecnologia com
acolhimento, com ambientes de cuidado e com condições de trabalho
favoráveis para o profissional.
II. Cabe ressaltar a importância da conscientização dos profissionais sobre a
valorização do paciente, além da educação permanente em saúde para que
eles adquiram uma aprendizagem significativa, possibilitando a transformação
27. (IDIB/2020)
da assistência segundo os princípios da humanização do cuidado, através de
novas atitudes por parte dos trabalhadores de saúde.
III. As medidas de prevenção e controle de infecção devem ser implementadas
pelos profissionais que atuam nos serviços de saúde para evitar a transmissão
de microrganismos durante qualquer assistência à saúde realizada. Nesse
sentido, componentes de precaução e proteção profissional devem estar
alinhados ao tipo de contato e procedimento a ser realizado e à paramentação
para assistência ao paciente suspeito/portador da Covid-19 e incluem o uso de
luvas, capote/avental, óculos de proteção ou protetor facial, gorro e avental.
IV. A máscara de tecido não é um EPI, por isso ela não deve ser usada por
profissionais de saúde, somente pelo pessoal de apoio. Sendo que a máscara
cirúrgica deve ser usada durante a assistência ou contato direto, a menos de 1
103
27. (IDIB/2020)
metro de pacientes, enquanto a máscara N95/PFF2 ou equivalente deve ser
usada durante a realização de procedimentos potencialmente geradores de
aerossóis.
Está correto o que se afirma:
a) apenas em I, III e IV.
b) apenas em I e II.
c) apenas em II e IV.
d) apenas em I, II e III.
104
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