Projeto de intervenção 1

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Nome do estudante: 
Matéria: Atletismo 
 
 
 
PROJETO DE INTERVENÇÃO 
 
Etapa 1: Entender. 
 
Região carente e com população de baixa renda os distritos que formam 
a Capela do Socorro, região Sul da Capital Paulista, sempre receberam atenção 
especial de entidades filantrópicas e assistenciais ao longo dos últimos anos. 
 
Muitas destas instituições se tornaram parcerias da prefeitura em 
programas sociais e de educação. São várias as instituições que se destacam 
nesta valorosa função de ajudar o próximo e como forma de reconhecer este 
trabalho vamos trazer um pouco da história de uma importante instituição que 
colabora com o desenvolvimento social em nossa região. Vamos conhecer um 
pouco da SOBEI - Sociedade Beneficente Equilíbrio de Interlagos. 
 
Fundada em 31 de março de 1984 por membros das Lojas Maçônicas Fé 
e Equilíbrio a SOBEI passou a desenvolver trabalhos filantrópicos com o intuito 
de auxiliar crianças carentes. Em seguida passou a desenvolver atividades na 
área de Educação Infantil, atendendo prioritariamente crianças de famílias da 
região do Distrito de Cidade Dutra. 
 
Por meio de convênios firmados com a Prefeitura de São Paulo, a SOBEI 
pôde ampliar suas atividades passando a administrar novos CEIs (Centros de 
Educação Infantil). 
 
Em maio de 1988, a SOBEI assumiu a administração do CEI Jardim 
Leblon, na Cidade Dutra e em março de 1999 ela passou a administração 
também o CEI Jardim das Imbuias. A partir daí foram várias as instituições que 
passaram a formar a rede de proteção social e educação da SOBEI. Em 2000 
iniciou as atividades do NIC - Núcleo Intergeracional de Convivência, com 
atendimento de adolescentes e idosos. Em 2005 inaugurou o CEI Jardim Bela 
Vista, em 2006 assumiu a administração do CEI Jardim dos Sabiás, em 
Parelheiros. Em 2007 inaugurou o CEI Jardim das Acácias, no Grajaú e em 2008 
inaugurou o CEI Jardim das Orquídeas, em Vargem Grande, região de 
Parelheiros. 
 
Atualmente a SOBEI conta com oito unidades de trabalho, atendendo 
cerca de 4300 crianças, 120 adolescentes e 220 idosos. Todos os assistidos 
recebem atendimento médico e odontológico emergenciais, por meio de 
 
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voluntários. As crianças recebem ainda uniformes escolares: composto por 
calça, bermuda, camiseta e blusa e tênis. 
 
Seu Departamento Feminino e corpo de voluntárias têm e desempenhado 
um papel muito importante na entidade, organizando eventos, bazares, chás 
além de trabalharem assiduamente na confecção de roupas de cama, e outros 
itens são utilizados para o bem-estar das crianças atendidas na instituição. 
 
Com uma metodologia de trabalho focada nas necessidades de cada 
público atendido, a organização procura contribuir para a construção de vidas 
com mais qualidade e perspectivas. Oferece equipe profissional qualificada, 
estrutura apropriada e uma filosofia de trabalho que preza o desenvolvimento de 
seus beneficiários. 
 
Além dos projetos fixos em sua grade de atendimento, a SOBEI promove 
churrascos, bazares, chás e jantares beneficentes para a captação de outros 
recursos financeiros, objetivando a continuidade de seus trabalhos. 
 
A unidade da SOBEI do jardim Regis, zona sul de São Paulo, fica 
localizada ao entorno de favelas como a “Favela da Cheba”. A anos a região 
sofre com a falta de saneamento básico, evasão escolar, além de problemas 
com a Prefeitura e o Governo do Estado de São Paulo, devido desapropriação 
de um terreno para a construção de uma linha de trem da CPTM. 
 
Como se não bastasse todas as dificuldades que a região sofre, a 
pandemia causada pelo novo Coronavírus, ajudou a aumentar os números de 
evasão escolar. 
 
Na semana em que comemoramos a independência do Brasil, a entidade 
promoveu uma atividade voltada para crianças com o objetivo de ampliar o 
conhecimento quanto a história do Brasil. As atividades, foram divididas em 
contação de história, artesanato e esportes. 
 
Em um ano tão movimentado para o nosso país, em que comemoramos 
o bicentenário da Independência, os 522 anos da chegada dos portugueses ao 
Brasil e um dos eventos mais marcantes para os brasileiros, a copa do mundo. 
O tema futebol não poderia ficar de fora dessa festa. 
 
A SOBEI, com a ajuda de voluntários e professores, promove eventos de 
reintegração das crianças nas escolas. As ações do evento na semana de 
comemoração do bicentenário da independência, além de toda a festividade, tem 
o intuito de trazer os jovens novamente para o ambiente escolar. 
 
Sabemos que a prática de atividades esportivas, é um grande aliado 
nessa missão de reintegração. Quando falamos em esporte, estamos 
denominando um tipo específico de atividade física que possui características 
 
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como competição, institucionalização, esforço físico e habilidades motoras 
específicas, padronização de espaços e regras, além da formação dos grupos. 
Quando analisamos o esporte em suas especificidades, podemos perceber por 
que ele é tão importante no desenvolvimento infantil. 
 
O esporte, enquanto atividade física organizada, é importante não apenas 
para o desenvolvimento físico e motor, mas também para o desenvolvimento 
social das crianças. A partir de suas regras e condições, as crianças conseguem 
compreender formas de relacionarem-se com os outros, trocando experiências, 
competindo e ajudando uns aos outros. 
 
Etapa 2: Explorar. 
 
No Brasil, já não é novidade que o futebol passa ou deveria passar a ser 
cada vez mais visto sob a ótica do fenômeno social e cultural que ele é. 
 
Diante do fato de que a parcela de jovens que efetivamente convertem-se 
em jogadores profissionais é minoritária. No Brasil, temos um problema que 
extrapola o futebol que é a desigualdade, a pobreza. E não é o futebol que 
resolverá esse problema estrutural. Ele é uma das possibilidades, mas no fim 
das contas, quando analisamos números mais friamente, descobrimos que essa 
possibilidade apresentada pelo futebol é muito mais imaginária. 
 
O intuito de desenvolver pessoas antes de profissionais, parece ser uma 
das principais premissas de projetos sociais voltados ao esporte no Brasil. A 
maioria dos projetos voltados a esse setor é feita de forma voluntária, sem cobrar 
nada dos alunos. 
 
Os materiais esportivos e alimentação ficam por conta de doações. E é 
justamente pela falta de recursos que esses projetos são vistos muitas vezes 
como risco, inclusive dentro das comunidades. 
 
Uma solução seria a montagem de mais centros de referência por parte 
do governo, que, ao espalharem-se pelas mais diversas regiões das cidades 
brasileiras, poderiam impactar a vida de mais crianças e jovens. Outra 
possibilidade, seria um envolvimento maior por parte dos clubes brasileiros, que 
são quem futuramente se beneficiarão do surgimento de novos craques, ou até 
mesmo de profissionais de outros setores como: fisioterapia, logística, 
manutenção entre outras áreas. 
 
Diante desse cenário, a SOBEI, junto de professores e voluntários, se 
torna uma grande agente de projetos sociais, principalmente a região Sul da 
Capital Paulista. 
 
 
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Com o intuito de promover saúde, educação e inclusão social, as 
atividades da semana em que se comemora o bicentenário do nosso país, foram 
direcionadas às crianças das favelas da região. 
 
O núcleo de esportes e recreação, foi formado por 2 professores de 
educação física e 4 voluntários. As atividades de recreação foram desenvolvidas 
exclusivamente para o evento. 
 
Anteriormente ao evento, esse núcleo selecionou 30 crianças inscritas, 
entre 10 e 14 anos, para formarem a primeira turma do time de futsal, que 
iniciaram os treinamentos na mesma data do evento. 
 
Junto do Professor Bruno Rodrigues, ficamos responsáveis por 
desenvolver os planos de aula, organização do ambiente e apresentação da 
turma ao público. 
 
O ensino de futsal requer o desenvolvimento de habilidades básicas, 
domínio do corpo, manipulação da bola, recepção, passe, drible, controle,chute, 
condução, cabeceio, finta, antecipação, marcação e proteção da bola. 
 
Contudo, para um primeiro contato com a nova equipe, os treinos foram 
desenvolvidos de forma a conhecer as habilidades de cada um, dificuldades e 
desenvolver atividades motoras e cognitivas. 
 
No primeiro ciclo de ensino do futsal, as atividades devem proporcionar 
ao aluno o desenvolvimento das habilidades básicas de todos os esportes 
coletivos, como correr, saltar, arremessar, receber, conduzir etc. Nesse 
momento, optamos por atividades mais recreativas, que aproximem a criança do 
futsal, como o pega-pega congela com condução; jogo dos 5 passes e balizas. 
 
O pega-pega congela com condução, foi a atividade que escolhi para 
realizar. Selecionei um aluno para ser o pegador. Os demais se espalharam pela 
quadra. Os participantes fogem e o aluno selecionado vai atrás deles conduzindo 
a bola com os pés. Quando os fugitivos forem pegos, eles precisam parar com 
as pernas abertas e só podem ser salvos quando um colega conduzir a outra 
bola com os pés e passá-la entre as pernas do companheiro paralisado. 
 
O objetivo dessa brincadeira é desenvolver habilidades básicas e domínio 
do corpo. 
 
Etapa 3: Materializar. 
 
Plano de aula. O presente plano de aula teve como objetivo apresentar uma 
aula de Educação Física para o público alvo da Educação Infantil. Este plano de 
aula foi dividido em alguns tópicos, como o tema da aula; público alvo; objetivo 
 
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da aula; materiais necessário; local em que ocorrerá a aula e o passo a passo 
da atividade. 
 
 
Tema da aula. Pega-pega congela com condução. 
 
Público alvo: Crianças de 10 a 14 anos. 
 
Objetivos da aula: O objetivo dessa brincadeira é desenvolver habilidades 
básicas e domínio do corpo. 
 
Materiais necessário: Coletes para divisão das equipes e bolas de futsal. 
 
Local em que a aula ocorrerá: Quadra Poliesportiva 
 
Passo à passo, com descrição detalhada, das atividades que serão 
desenvolvidas. 
 
1. No centro da quadra reúna todos os participantes. 
2. Sorteie um competidor para ser o pegador 
3. Ao todo serão utilizadas 2 bolas. 
4. O pegador deverá correr atrás dos demais competidores conduzindo uma 
bola com os pés. 
5. O participante que for pego deverá ficar imóvel no local a partir do 
momento que for tocado pelo pegador. Além disso, deverá ficar com as pernas 
abertas. 
6. Os demais participantes são responsáveis por libertar o integrante que foi 
pego, passando a outra bola entre as pernas dele. 
7. A primeira rodada tem uma duração de 2 min. 
8. Ao término, o competidor que estiver congelado será o pegador da 
próxima rodada. 
9. Havendo mais de um participante congelado, deverá ser o pegador aquele 
que tiver sido pego primeiro. 
 
Fotos e/ou filme do ambiente organizado para a aula. 
 
Coletes foram utilizados para as atividades que houve divisões de equipes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Bolas. 
 
 
Quadra Poliesportiva. 
 
 
 
 
 
 
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Avaliação. 
A avaliação foi feita no final da aula, através da observação dos alunos. O 
professor e os voluntários, observaram se os alunos participaram ativamente da 
aula, se estavam se divertindo e se estavam se socializando. Também foram 
observados os aspectos físicos, como a coordenação motora e o 
condicionamento físico dos alunos. 
 
Algumas dificuldades ainda persistem nas rotinas de aula. Inicialmente, 
foram pontuadas possíveis situações as quais os professores enfrentam 
diariamente nas aulas, assim, foram repassadas para os voluntários de forma 
que todos soubessem conduzir nas devidas ocasiões. 
 
Alunos mais tímidos. Para lidar com essa situação, tratamos da importância da 
comunicação que também está entre os principais desafios na sala de aula, 
porque ela é importante não somente na escola, mas em qualquer ambiente. 
 
Indisciplina. A indisciplina é uma questão que sempre fez parte da educação e 
para lidarmos com esse tipo de situação devemos conquistar a autoridade. Nas 
relações atuais entre as pessoas não cabe mais o autoritarismo, mas também 
não podemos extinguir a autoridade, devemos inicialmente explicar as regras, 
pois, não existe disciplina sem regras, agir com calma e firmeza. 
 
Distrações. O professor e voluntários, puderam envolver e motivar mais os 
participantes na aula, ao trabalhar competências socioemocionais, além de 
utilizar a gamificação para promover o protagonismo. Todos os participantes 
colocaram a mão na massa para participar das atividades práticas, pois elas 
ajudam bastante a ampliar o interesse deles pela aula. 
 
Conclusão. 
 Por fim, o objetivo do projeto proposto pela SOBEI, junto de seus 
professores e voluntários, foi atingido com sucesso. As comemorações do 
bicentenário da Independência do País, tornou-se em mais uma oportunidade 
https://educacao.imaginie.com.br/gamificacao-na-educacao/
 
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para aproximar a sociedade do ambiente escolar por meio de atividades culturais 
e esportivas. 
 
 Ainda assim, foi possível extrair uma ótima experiência da vivência de um 
professor, podendo aplicar conceitos próprios, interagir com alunos e 
desenvolver meu próprio plano de aula. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
 
BNCC (2018). Educação Infantil: Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: 
MEC/SEESP. 
 
https://www.sobei.org.br/