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E-Book-Delegado-PCMG-3-Rodada-de-Questoes-Constitucional-e-Administrativo-Prof-Renato-Borelli (1)

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Direito Constitucional e Direito Administrativo
3ª RODADA DE QUESTÕES – DELEGADO PCMG
Renato Borelli
Juiz Federal do TRF1. Foi Juiz Federal do TRF5. Exerceu a advocacia privada e pública. Foi servidor público 
e assessorou Desembargador Federal (TRF1) e Ministro (STJ). Atuou no CARF/Ministério da Fazenda como 
Conselheiro (antigo Conselho de Contribuintes). É formado em Direito e Economia, com especialização em 
Direito Público, Direito Tributário e Sociologia Jurídica.
Disciplinas: Direito Constitucional e Direito Administrativo
Cargo: Delegado de Polícia de Minas Gerais
Banca organizadora: FUMARC
DIREITO CONSTITUCIONAL
1. (PC/PE/2021/NC-UFPR/DELEGADO DE POLÍCIA) São dois princípios que regem as 
relações internacionais do Brasil, de acordo com a Constituição Federal brasileira (1988):
a. prevalência dos direitos humanos e intervenção.
b. defesa da guerra e prevalência dos direitos humanos.
c. indeterminação dos povos e igualdade entre os Estados.
d. defesa do armamento e cooperação entre os povos para o progresso da humanidade.
e. solução pacífica dos conflitos e repúdio ao terrorismo e ao racismo.
2. (PC/GO/2018/UEG/DELEGADO DE POLÍCIA) O racismo e os crimes hediondos consti-
tuem, segundo a Constituição (CRFB),
a. ambos crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia.
b. crime inafiançável e insuscetível de graça ou anistia, o primeiro; e crimes inafiançáveis 
e imprescritíveis, os segundos.
c. ambos crimes inafiançáveis e imprescritíveis.
d. crime inafiançável e imprescritível, o primeiro; e crimes inafiançáveis e insuscetíveis de 
graça ou anistia, os segundos.
e. ambos crimes inafiançáveis, mas prescritíveis, pois o ordenamento constitucional não 
admite a ideia de imprescritibilidade.
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Direito Constitucional e Direito Administrativo
3ª RODADA DE QUESTÕES – DELEGADO PCMG
3. (PC/SP/2018/VUNESP/DELEGADO DE POLÍCIA) Suponha que o Presidente da Repú-
blica, depois de ouvir o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decre-
tou estado de defesa para restabelecer a paz social ameaçada por grave e iminente 
instabilidade institucional no local X.
Nesse caso, é certo assinalar que
a. o estado de defesa poderá ser instituído pelo prazo máximo de 45 dias, prorrogado 
uma única vez por mais 45 dias.
b. o decreto poderá restringir tanto o sigilo de comunicação telegráfica como telefônica.
c. o decreto que instituir o estado de defesa poderá se dar por prazo indeterminado em 
casos de grave violação da ordem pública.
d. na vigência do estado de defesa a prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá 
ser superior a 30 dias, salvo quando autorizada pelo Poder Judiciário.
e. o direito de reunião poderá ser restringido, excetuando-se naquelas exercidas no seio 
das associações.
4. (PC/SP/2018/VUNESP/DELEGADO DE POLÍCIA) Supondo que o Senador Y deixe de 
comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias do Senado 
Federal, é correto assinalar que
a. perderá o seu mandato automaticamente, mediante decisão constitutiva por maioria 
simples do Senado Federal.
b. perderá o seu mandato automaticamente, mediante decisão declaratória por maioria 
absoluta do Senado Federal.
c. perderá o seu mandato, mediante decisão constitutiva do Congresso Nacional, asse-
gurando-se contraditório e ampla defesa.
d. perderá o seu mandato automaticamente, mediante decisão constitutiva por maioria 
absoluta do Senado Federal, independentemente de que lhe seja assegurado contra-
ditório e ampla defesa.
e. perderá o seu mandato, mediante decisão declaratória do Senado Federal, salvo se a 
ausência decorra de licença ou missão autorizada pela Casa legislativa.
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Direito Constitucional e Direito Administrativo
3ª RODADA DE QUESTÕES – DELEGADO PCMG
5. (PC/SP/2018/VUNESP/DELEGADO DE POLÍCIA) Considere que o Estado X, em função 
da diversidade cultural constatada em sua região, decida desmembrar-se para formação 
de dois novos Estados. Nessa hipótese, é correto afirmar que tal desmembramento
a. será constitucional desde que a proposta seja aprovada pela população diretamente 
interessada, por meio de plebiscito, e, cumulativamente, pelo Congresso Nacional, por 
lei complementar.
b. será constitucional se aprovada diretamente pela população interessada, por meio de 
referendo, e do Congresso Nacional, por meio de lei ordinária.
c. é automaticamente inconstitucional, pois a unidade federativa é cláusula pétrea imutá-
vel nos termos da Constituição.
d. é automaticamente inconstitucional, uma vez que a Constituição Federal veda tanto a 
separação como a criação de novos Estados-membros, ante a já estabelecida sime-
tria federal.
e. será constitucional desde que aprovada pela Assembleia do Estado mediante lei esta-
dual e, cumulativamente, pelo Congresso Nacional, por meio de lei complementar.
DIREITO ADMINISTRATIVO
1. (PC/SP/2018/VUNESP/DELEGADO DE POLÍCIA) É exemplo de ato de improbidade 
administrativa que causa prejuízo ao erário:
a. perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba 
pública de qualquer natureza.
b. praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto na 
regra de competência.
c. conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais 
ou regulamentares aplicáveis à espécie.
d. perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta 
ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço 
inferior ao valor de mercado.
e. receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra 
vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão de quem tenha interesse, 
direto ou indireto, que possa ser atingido por ação ou omissão decorrente das atribui-
ções do agente público.
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3ª RODADA DE QUESTÕES – DELEGADO PCMG
2. (PC/SE/2018/CEBRASPE/Delegado) No que se refere aos institutos da centralização, 
da descentralização e da desconcentração, julgue o item a seguir.
A centralização consiste na execução de tarefas administrativas pelo próprio Estado, por 
meio de órgãos internos e integrantes da administração pública direta.
( ) � �Certo
( ) � �Errado
3. (PC/SE/2018/CEBRASPE/DELEGADO DE POLÍCIA) A respeito da extinção de atos 
administrativos, julgue o próximo item.
A anulação de ato administrativo fundamenta-se na ilegalidade do ato, enquanto a revo-
gação funciona como uma espécie de sanção para aqueles que deixaram de cumprir as 
condições determinadas pelo ato.
( ) � �Certo
( ) � �Errado
4. (PC/SP/ 2014/VUNESP/DELEGADO DE POLÍCIA) Poder Público firma com entidades 
públicas ou privadas uma associação visando ao atingimento de interesses comuns, 
caracterizado o ajuste de vontades por (i) interesses não conflitantes; (ii) mútua cola-
boração entre os partícipes do acordo; e (iii) pagamentos voltados integralmente para a 
consecução do objetivo expresso no instrumento e não como remuneração. Trata-se de
a. concessão.
b. consórcio.
c. consórcio público.
d. convênio.
e. parceria público-privada.
5. (POLÍCIA FEDERAL/2021/CEBRASPE/DELEGADO DE POLÍCIA) No que concerne ao 
controle da administração pública, julgue o item subsequente.
A reclamação para anular ato administrativo que confronte súmula vinculante é uma mo-
dalidade de controle externo da atividade administrativa.
( ) � �Certo
( ) � �Errado
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GABARITO
DIREITO CONSTITUCIONAL
1. E
2. D
3. B
4. E
5. A 
DIREITO ADMINISTRATIVO
1. C
2. C
3. E
4. D
5. C 
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GABARITO COMENTADO
DIREITO CONSTITUCIONAL
1. (PC/PE/2021/NC-UFPR/DELEGADO DE POLÍCIA) São dois princípios que regem as 
relações internacionais do Brasil,de acordo com a Constituição Federal brasileira (1988):
a. prevalência dos direitos humanos e intervenção.
b. defesa da guerra e prevalência dos direitos humanos.
c. indeterminação dos povos e igualdade entre os Estados.
d. defesa do armamento e cooperação entre os povos para o progresso da humanidade.
e. solução pacífica dos conflitos e repúdio ao terrorismo e ao racismo.
Letra e.
Questão tranquila.
Conforme o art. 4º da CF/88:
Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos 
seguintes princípios:
I - independência nacional;
II - prevalência dos direitos humanos;
III - autodeterminação dos povos;
IV - não-intervenção;
V - igualdade entre os Estados;
VI - defesa da paz;
VII - solução pacífica dos conflitos;
VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;
IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
X - concessão de asilo político.
Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, po-
lítica, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comuni-
dade latino-americana de nações.
Assim, com fundamento nos incisos VII e VIII, correto o item E.
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2. (PC/GO/2018/UEG/DELEGADO DE POLÍCIA) O racismo e os crimes hediondos consti-
tuem, segundo a Constituição (CRFB),
a. ambos crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia.
b. crime inafiançável e insuscetível de graça ou anistia, o primeiro; e crimes inafiançáveis 
e imprescritíveis, os segundos.
c. ambos crimes inafiançáveis e imprescritíveis.
d. crime inafiançável e imprescritível, o primeiro; e crimes inafiançáveis e insuscetíveis de 
graça ou anistia, os segundos.
e. ambos crimes inafiançáveis, mas prescritíveis, pois o ordenamento constitucional não 
admite a ideia de imprescritibilidade.
Letra d.
Está correta a alternativa “D”!
A Constituição de 1988 definiu, em seu art. 5º, XLII, ser o racismo um crime inafiançável e 
imprescritível.
Art. 5º. (...)
XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena 
de reclusão, nos termos da lei;
Por seu turno, consagrou no art. 5º, XLIII, que os crimes hediondos representam ilícitos ina-
fiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia.
Art. 5º. (...)
XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prá-
tica da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos 
como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, 
podendo evitá-los, se omitirem;. 
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3. (PC/SP/2018/VUNESP/DELEGADO DE POLÍCIA) Suponha que o Presidente da Repú-
blica, depois de ouvir o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decre-
tou estado de defesa para restabelecer a paz social ameaçada por grave e iminente 
instabilidade institucional no local X.
Nesse caso, é certo assinalar que
a. o estado de defesa poderá ser instituído pelo prazo máximo de 45 dias, prorrogado 
uma única vez por mais 45 dias.
b. o decreto poderá restringir tanto o sigilo de comunicação telegráfica como telefônica.
c. o decreto que instituir o estado de defesa poderá se dar por prazo indeterminado em 
casos de grave violação da ordem pública.
d. na vigência do estado de defesa a prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá 
ser superior a 30 dias, salvo quando autorizada pelo Poder Judiciário.
e. o direito de reunião poderá ser restringido, excetuando-se naquelas exercidas no seio 
das associações.
Letra b.
a. Errada! O estado de defesa poderá ser instituído pelo prazo máximo de 30 dias (e não de 
45 dias!), prorrogado uma única vez por mais 30 dias.
É o que prevê o art. 136, §2º, da CF:
Art. 136. (...)
§2º O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo 
ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a 
sua decretação.
b. Certa! Trata-se de medida permitida no art. 136, §1º, I, “c”, da CF. Vejamos:
Art. 136. (...)
§ 1º O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, es-
pecificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas 
coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes:
I - restrições aos direitos de:
a. reunião, ainda que exercida no seio das associações;
b. sigilo de correspondência;
c. sigilo de comunicação telegráfica e telefônica;
c. Errada! O decreto que instituir o estado de defesa tem prazo determinado. Como visto, 
há no art. 136, §2º, da CF, a previsão de que:
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§ 2º O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo 
ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a 
sua decretação.
d. Errada. Na vigência do estado de defesa, a prisão ou detenção de qualquer pessoa não 
poderá ser superior a 10 dias (e não a 30 dias!), salvo quando autorizada pelo Poder Judi-
ciário. É o que define o art. 136, §3º, III, da CF:
Art. 136. (...)
§ 3º Na vigência do estado de defesa:
III - a prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá ser superior a dez dias, salvo 
quando autorizada pelo Poder Judiciário;
e. Errada! O decreto que instituir o estado de defesa poderá restringir o direito de reunião, 
mesmo aquelas exercidas no seio das associações.
Nesse sentido está o art. 136, §1º, I, “a”, da CF.
Art. 136. (...)
§ 1º O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, es-
pecificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas 
coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes:
I - restrições aos direitos de:
a. reunião, ainda que exercida no seio das associações;
b. sigilo de correspondência;
c. sigilo de comunicação telegráfica e telefônica.
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4. (PC/SP/2018 /VUNESP/DELEGADO DE POLÍCIA) Supondo que o Senador Y deixe de 
comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias do Senado 
Federal, é correto assinalar que
a. perderá o seu mandato automaticamente, mediante decisão constitutiva por maioria 
simples do Senado Federal.
b. perderá o seu mandato automaticamente, mediante decisão declaratória por maioria 
absoluta do Senado Federal.
c. perderá o seu mandato, mediante decisão constitutiva do Congresso Nacional, asse-
gurando-se contraditório e ampla defesa.
d. perderá o seu mandato automaticamente, mediante decisão constitutiva por maioria 
absoluta do Senado Federal, independentemente de que lhe seja assegurado contra-
ditório e ampla defesa.
e. perderá o seu mandato, mediante decisão declaratória do Senado Federal, salvo se a 
ausência decorra de licença ou missão autorizada pela Casa legislativa.
Letra e.
A questão exigia conhecimento sobre o art. 55, inciso III e §3º, da CF, que assim determina:
Art. 55. Perderá o mandato o Deputado ou Senador:
III - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões or-
dinárias da Casa a que pertencer, salvo licença ou missão por esta autorizada;
§ 3º Nos casos previstos nos incisos III a V, a perda será declarada pela Mesa da Casa 
respectiva, de ofício ou mediante provocação de qualquer de seus membros, ou de par-
tido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa.
Portanto, no caso de um Senador deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à 
terça parte das sessões ordinárias do Senado Federal, perderá o seu mandato, mediante 
decisão declaratória do próprio Senado Federal (Casa a que pertence), salvo se a ausência 
decorra de licença ou missão autorizada pela Casa Legislativa.
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5. (PC/SP/2018/VUNESP/DELEGADO DE POLÍCIA) Considere que o Estado X, em função 
da diversidade cultural constatada em sua região, decida desmembrar-se para formação 
de dois novos Estados. Nessa hipótese, é correto afirmar que tal desmembramento
a. será constitucional desde que a proposta seja aprovada pela população diretamente 
interessada, por meio de plebiscito, e, cumulativamente, pelo Congresso Nacional, por 
lei complementar.
b. será constitucional se aprovada diretamente pela população interessada, por meio de 
referendo, e do Congresso Nacional, por meio de lei ordinária.
c. é automaticamente inconstitucional, pois a unidade federativa é cláusula pétrea imutá-
vel nos termos da Constituição.
d. é automaticamente inconstitucional, uma vez que a Constituição Federal veda tanto a 
separação como a criação de novos Estados-membros, ante a já estabelecida sime-
tria federal.
e. será constitucional desde que aprovada pela Assembleia do Estado mediante lei esta-
dual e, cumulativamente, pelo Congresso Nacional, por meio de lei complementar.
Letra a.
O desmembramento do Estado X para formar dois novos Estados será constitucional desde 
que a proposta seja aprovada pela população diretamente interessada, por meio de plebis-
cito, e, cumulativamente, pelo Congresso Nacional, por lei complementar. 
Nesse sentido está o art. 18, §3º, da CF. Vejamos:
Art. 18. (...)
§ 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se 
anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante apro-
vação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Na-
cional, por lei complementar.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
1. (PC/SP/2018/VUNESP/DELEGADO DE POLÍCIA) É exemplo de ato de improbidade 
administrativa que causa prejuízo ao erário:
a. perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba 
pública de qualquer natureza.
b. praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto na 
regra de competência.
c. conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais 
ou regulamentares aplicáveis à espécie.
d. perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta 
ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço 
inferior ao valor de mercado.
e. receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra 
vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão de quem tenha interesse, 
direto ou indireto, que possa ser atingido por ação ou omissão decorrente das atribui-
ções do agente público.
Letra c.
É exemplo de ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário a situação 
narrada na alternativa “C” (conceder benefício administrativo ou fiscal sem a obser-
vância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie).
É o que se extrai do art. 10, VII, da Lei n. 8.429/1992:
Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer 
ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, 
malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º 
desta lei, e notadamente:
VII - conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades le-
gais ou regulamentares aplicáveis à espécie.
a, d, e: Erradas! Correspondem a atos que provocam enriquecimento ilícito, na forma do 
art. 9º, I, III e IX e da Lei n. 8.429/1992:
Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito au-
ferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, 
mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, 
e notadamente:
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3ª RODADA DE QUESTÕES – DELEGADO PCMG
I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra van-
tagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou 
presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado 
por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público; (Alternativa e)
III - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta 
ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço inferior 
ao valor de mercado; (Alternativa d)
IX - perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba 
pública de qualquer natureza. (Alternativa a)
b. Errada! Trata-se de ato que atenta contra os princípios da administração pública (art. 
11, I, Lei n. 8.429/1992).
Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da 
administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, 
imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:
I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na 
regra de competência.
2. (PC/SE/2018/CEBRASPE/Delegado) No que se refere aos institutos da centralização, 
da descentralização e da desconcentração, julgue o item a seguir.
A centralização consiste na execução de tarefas administrativas pelo próprio Estado, por 
meio de órgãos internos e integrantes da administração pública direta.
( ) � �Certo
( ) � �Errado
Certo.
O Estado pode exercer as competências administrativas de duas formas distintas:
a. Centralizada: quando executa as tarefas administrativas diretamente por meio dos ór-
gãos e agentes integrantes da administração pública direta (União, Estados, Distrito Federal 
ou municípios);
b. Descentralizada: quando desempenha algumas tarefas administrativas por meio de ou-
tras pessoas e não de forma direta. A descentralização pressupõe duas pessoas distin-
tas: o Estado (a União, o Distrito Federal, um Estado-membro ou um município) e a pessoa 
que executará o serviço, por ter recebido do Estado essa atribuição.
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3. (PC/SE/2018/CEBRASPE/DELEGADO DE POLÍCIA) A respeito da extinção de atos 
administrativos, julgue o próximo item.
A anulação de ato administrativo fundamenta-se na ilegalidade do ato, enquanto a revo-
gação funciona como uma espécie de sanção para aqueles que deixaram de cumprir as 
condições determinadas pelo ato.
( ) � �Certo
( ) � �Errado
Errado.
De fato, a anulação de ato administrativo fundamenta-se na ilegalidade do ato. A revoga-
ção, porém, é modalidade de extinção do ato administrativo lícito por motivos de oportuni-
dade e conveniência.
Por seu turno, destaca-se ser a cassação o meio de extinção dos atos administrativos que 
funciona como uma espécie de sanção para aqueles que deixarem de cumprir as condições 
inicialmente fixadas pela Administração Pública.
4. (PC/SP/2014/VUNESP/DELEGADO DE POLÍCIA) Poder Público firma com entidades 
públicas ou privadas uma associação visando ao atingimento de interesses comuns, 
caracterizado o ajuste de vontades por (i) interesses não conflitantes; (ii) mútua cola-
boração entre os partícipes do acordo; e (iii) pagamentos voltados integralmente para a 
consecução do objetivo expresso no instrumento e não como remuneração. Trata-se de
a. concessão.
b. consórcio.
c. consórcio público.
d. convênio.
e. parceria público-privada.
Letra d.
De acordo com o exposto no enunciado, pretende-se realizar uma união para atender inte-
resses comuns entre Estado e entidades públicas ou privadas. Neste caso, não se firma 
um contrato, pois neste deve haver interesses opostos, mas sim o chamado convênio, ins-
trumento que pressupõe interesses convergentes entre todos os que oaderem, mediante 
colaboração entre os participantes e pagamentos voltados integralmente para a consecu-
ção do interesse comum que se pretende atingir.
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3ª RODADA DE QUESTÕES – DELEGADO PCMG
5. (POLÍCIA FEDERAL/2021/CEBRASPE/DELEGADO DE POLÍCIA) No que concerne ao 
controle da administração pública, julgue o item subsequente.
A reclamação para anular ato administrativo que confronte súmula vinculante é uma mo-
dalidade de controle externo da atividade administrativa.
( ) � �Certo
( ) � �Errado
Certo.
De fato, a reclamação para anular ato administrativo que confronte súmula vinculante é uma 
modalidade de controle externo da atividade administrativa exercida pelo Poder Judiciário. 
Di Pietro explica que:
O artigo 103-A da Constituição Federal, introduzido pela Emenda Constitucional n. 45/2004 
e regulamentado pela Lei n. 11.417, de 19/12/06, criou novo instrumento de controle do 
Poder Judiciário sobre os atos da Administração Pública. Trata-se da reclamação admi-
nistrativa contra decisão que contrarie ou aplique indevidamente uma súmula vinculante 
editada pelo Supremo Tribunal Federal. Nesse caso, independentemente de ação judicial, 
o Supremo Tribunal Federal, se acolher a reclamação, anulará o ato administrativo e de-
terminará que outro seja praticado. 1
Com efeito, é modalidade de controle externo à medida que é exercida pelo Poder Judiciário 
em face de atos administrativos praticados por Poder distinto.
Vejam a explicação da citada autora:
O controle ainda pode ser interno ou externo, consoante decorra de órgão integrante ou 
não da própria estrutura em que se insere o órgão controlado. É interno o controle que 
cada um dos Poderes exerce sobre seu próprios atos e agentes. É externo o controle 
exercido por um dos Poderes sobre o outro; como também o controle da Administração 
Direta sobre a Indireta.2
1 PIETRO. Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 32. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019.
2 PIETRO. Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 32. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019.
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