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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO AULA PRÁTICA 
ECOSSISTEMAS AQUATICOS 
Professor Sidney 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO:42503 CIÊNCIAS BIOLOGICAS (BACHARELADO) 
MELISSA NIWA HABU CASTRO 
R.A: 0426723 SANTOS-RANGEL – POLO PRÓPIO 
ANO DE 2022 
 
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1- INTRODUÇÃO 
 
Nessa matéria vamos estudar sobre os ecossistemas aquáticos e suas 
biodiversidades. 
Os ecossistemas aquáticos são os que abrangem os ambientes de água. Eles 
incluem desde um pequeno corpo de água até os oceanos. Da mesma forma 
como ocorre em ecossistemas terrestres, os aquáticos também apresentam 
diversos tipos de relações ecológicas e interação entre os fatores bióticos e 
abióticos. 
Os ecossistemas aquáticos estão divididos em pântanos, lagos, lagoas, 
mangues, estuários, rios, córregos, mares, geleiras, lençóis freáticos, restingas, 
entre outros. Cada um com suas particularidades. 
Os ecossistemas aquáticos representam grande extensão no planeta Terra, e 
abrigam uma variedade enorme de espécies, de habitats e de fontes de alimento 
e água. 
Os ecossistemas marinhos incluem: a planície abissal (áreas como corais do mar 
profundo, quedas de baleias e piscinas de salmoura), regiões polares como a 
Antártica e o Ártico, recifes de coral, o mar profundo (como a comunidade 
encontrada na coluna de água abissal), fontes hidrotermais, florestas de algas, 
manguezais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 FIGURA 1 https://lereaprender.com.br/o-que-e-ecossistema/ 
 
 
 
3 
Os ecossistemas de água doce englobam os córregos, lagos, lagoas, geleiras, 
reservatórios subterrâneos e rios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 FIGURA 2 https://www.todamateria.com.br/ecossistema-aquatico/ 
 
 
De toda a água existente no planeta, 97,5% equivalem a água salgada e, 
portanto, apenas 2,5% representam a água doce. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 FIGURA 3 https://escolakids.uol.com.br/ciencias/a-agua.htm 
 
 
 
 
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2- Caracterização geral dos ecossistemas aquáticos e do ambiente do 
entorno 
 
Para essa aula fomos em um grupo de 4 pessoas até a Ilha de Urubuqueçaba e 
no emissário submarino no canal 1 para podermos coletar amostras a serem 
analisadas por nos no laboratório da Unip. 
 
2.1- Ilha de Urubuqueçaba 
 
A Ilha Urubuqueçaba é uma ilha pertencente a cidade de Santos. Ela se localiza 
a leste da Praia de Itararé e a oeste da Praia José Menino. Ela é um dos pontos 
de referência e observação da divisa de Santos com a cidade de São Vicente. 
A Ilha é cercada por rochas de diferentes tamanhos por todos os lados de seus 2 
mil metros de terreno. 
A Ilha passou por um aumento na diversidade de algas e briófitas, plantas que 
vivem e fazem suas raízes nas rochas elas são fontes de alimentos para siris 
e mariscos que habitam as águas da Baia de São Vicente, no demais a fauna 
local é composta por Urubus, Gaivotas, Atobás e Biguás. 
A ilha faz parte do arquipélago que faz parte das Ilhas de São Vicente e a Ilha de 
Santo Amaro além de outras também tão pequenas quanto como a Ilha das 
Palmas e a Ilha Porchat. 
Localizada entre as Praias do Itararé e José Menino, um dos pontos turísticos 
próximos a Ilha é a Pedra da Feiticeira. 
Dados geográficos: 
• 23° 58′ 25,67″ S , 46° 21′ 10,02″ W 
• Chuva: 25% 
• Umidade: 70% 
• Vento: 15 km/h 
• 21º 
A mare estava baixa as 13:00hrs assim que chegamos para realizar a coleta, 
estava com uma leve garoa e com ventos fortes, mais com o passar das horas 
em torno das 14:30 o tempo começou mudar, aparecendo o sol, e a mare 
começou a subir impedindo de ficarmos mais tempo no local, e nos dirigimos 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Santos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Praia_do_Itararé
https://pt.wikipedia.org/wiki/José_Menino
https://pt.wikipedia.org/wiki/São_Vicente_(São_Paulo)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alga
https://pt.wikipedia.org/wiki/Briófitas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Raiz
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fruto_do_mar
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cathartidae
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gaivota
https://pt.wikipedia.org/wiki/Patola-de-pés-azuis
https://pt.wikipedia.org/wiki/Biguá
https://pt.wikipedia.org/wiki/Arquipélago
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ilha_de_São_Vicente
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ilha_de_Santo_Amaro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ilha_de_Santo_Amaro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ilha_das_Palmas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ilha_das_Palmas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ilha_Porchat
https://pt.wikipedia.org/wiki/Praia_do_Itararé
https://pt.wikipedia.org/wiki/José_Menino
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pedra_da_Feiticeira
 
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para o píer local próximo a ilha uns 450m onde coletamos o restante das 
amostras que usaremos para estudar o ecossistema aquáticos de Santos. 
A Ilha de Urubuqueçaba próxima a praia de José Menino, localizada a leste da 
Ilha de São Vicente, junto a divisa com o município de São Vicente. 
Considerando o aumento nos impactos causados a esse ecossistema e a 
preocupação com a sua preservação, evidencia-se a importância da 
intensificação de estudos sobre padrões de distribuição de organismos ao longo 
de gradientes ambientais naturais de grande escala, bem como a análise de 
mudanças na estrutura de comunidades bentônicas visando ao monitoramento 
diante de mudanças climáticas e dos efeitos biológicos da poluição marinha, e a 
detecção precoce de espécies introduzidas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 FIGURAS 4 , 5 , 6 FONTE PROPRIA 
 
3- Caracterização dos ambientes aquáticos e de seus componentes 
bióticos 
 
 
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Um ecossistema se caracteriza por representar determinado ambiente, onde 
organismos irão interagir entre si, sendo eles dependentes uns dos outros, assim 
mantem-se o equilíbrio e a continuidade da vida. Os dois principais ecossistemas 
aquáticos são o marinho e o de água doce. Os ecossistemas aquáticos 
representam a interação entre organismos com os corpos d’água. Sendo o maior 
dos ecossistemas existentes, compondo pouco mais de 70% da superfície da 
terra, onde apenas 1% é potável. Os corpos d’água irão apresentar dois padrões, 
onde haverá ou não movimentação e fluxo das águas. 
Para essa aula nos coletamos amostras do ecossistema aquático da praia do 
José Menino, no emissário submarino e na ilha de urubuqueçaba, próximo ao 
local do emissário. 
 
3.1- Materiais 
 
• Termômetro; 
• Potes de vidro 
• Espátula 
• Fitas de ph; 
• Medidor de ph digital; 
• Medidor de ph, mv, temperatura; 
• Medidor de temperatura digital; 
• Densímetro. 
 
3.3- Ficha de campo 
 
Nome do observador: Melissa 
Data :12/11/2022 
3.4- Localização e caracterização da área 
a) Área de estudo: Ilha de Urubuqueçaba e emissário submarino 
https://www.infoescola.com/biologia/ecossistema/
 
7 
b) Cidade mais próxima: Santos e São Vicente 
c) Ilha de urubuqueçaba: Latitude 23º58’25.67” e Longitude 46º 
21’10.02” 
d) Emissário submarino: Latitude: 23º58’14..16” e Longitude: 46º 
21’0.97” Altitude: 34m 
e) Tipo de fluxo lótico: velocidade: 10 km/h 
f) Tipo de sedimento arenoso muito rico em matéria orgânica 
g) Temperatura 26º 
h) Temperatura da água 22.6º 
i) Umidade relativa do ar 77% 
j) Ph da água 8,3 
k) Caracterização das comunidades: 
 
I. Nécton: apesar de não conseguir fotografar foi avistado siri azul e 
peixes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 FIGURA 7 https://topbiologia.com/siri-azul/ 
 
 
O siri-azul (Callinectes sapidus), conhecido também como siri-tinga, é um 
crustáceo encontrado em águas costeiras do Oceano Atlântico e Golfo do 
 
8 
México. O siri azul é omnívoro e consome tipicamente bivalves, anelídeos, peixes 
e quase tudo que puderem colocar na boca, incluindo animais em decomposição. 
É um dos maiores siris do litoral brasileiro, chegando a termais de 15 
centímetros de envergadura. A fêmea é menor do que o macho e o último par de 
patas locomotoras de ambos é modificado, funcionando como remos. 
 
 II- Plâncton: copepodo 
 
 
 
 
 
 
 
 FIGURA 8, 9, 10 FONTE PRÓPRIA 
 
 
Os copépodes (subclasse Copepoda) são um grupo de crustáceos muito 
importante na composição da fauna de invertebrados aquáticos. Há cerca de 
12000 espécies conhecidas; dessas, 7500 são de vida livre, sendo 1200 próprias 
de águas continentais. 
 
 
 
 
III - Bentos: ulvas, craca, anêmonas, ostras, brachidontes e caramujos e 
caranguejos 
 
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Foram observados uma fauna muito grande de crustáceos e seres do reino 
protista como algas verdes e algas marrom, vimos muitas cracas, avistamos 
caranguejos nas pedras, muitos moluscos, anêmonas, uma grande quantidade 
de ostras fixadas nas pedras. 
 
 
 
 
 
 
 
 FIGURAS 11,12.13,14 FONTE PRÓPRIA 
 
 
4- Estudos dos organismos aquáticos em laboratório 
 
4.1 – Análise da macrofauna bentônica 
 
Podemos analisar o material coletado na ilha e no emissário submarino e 
separamos os grupos seguindo a sua origem, analisando cada espécie. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4..2 – Grupos de animais comuns na macrofauna bentônica (ambientes 
lenticos e lóticos) 
 
Crustácea: 
Cracas, siri, caranguejos, Lygia 
 
 
 FIGURA 15, 16, 17 FONTE PROPRIA 
 
Molusca: 
Ostras, caramujos e mariscos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 FIGURA 18 FONTE PROPRIA 
 
 
 
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4.3 Grupos de organismo mais comuns com hábito planctónico 
 
Clorofíceas 
Alface do mar, ulvas 
 
 
 FIGURAS 19, 20 21 FONTE PROPRIA 
 
Copepodas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 FIGURAS 22, 23 FONTE PROPRIA 
 
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5- Estudo da morfologia dos fundos oceânicos. 
 
Não chegamos a ver nada dessa matéria em aula com o professor Sidney, tirei 
as conclusões de materiais da internet 
 
MORFODINÂMICA E SEDIMENTAÇÃO EM AMBIENTE MARINHO 
 
O substrato oceânico é constituído, fundamentalmente, pela extensão submersa 
dos continentes, por rochas vulcânicas decorrentes do processo de abertura e 
separação dos continentes e, secundariamente, pela sedimentação em mar aber-
to (PRESS et al., 2006). 
O efeito conjugado desses fatores gerou no assoalho oceânico uma série de fei-
ções fisiográficas e morfológicas que refletem os processos evolutivos a que foi 
submetido ao longo do tempo, principalmente relacionados à variação do nível 
dos mares durante o Quaternário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIGURA 24 https://www.researchgate.net/figure/Figura-29-Morfologia-do-fundo-oceanico-com-
visualizacao-das-colinas-abissais-Modificado_fig6_352227157 
 
O quadro morfológico e fisiográfico do assoalho oceânico atual é resultado da 
evolução tectônica global atuante desde a fragmentação do supercontinente 
Pangeia e de agentes modificadores, associados a processos de erosão e 
sedimentação nas margens continentais e bacias oceânicas (BATISTA NETO; 
 
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SILVA, 2004). 
Segundo os seus autores, o aperfeiçoamento de dados eco batimétricos, após a 
Segunda Guerra Mundial, possibilitou a análise mais detalhada da morfologia dos 
fundos oceânicos, com a definição de três províncias fisiográficas distintas, 
definidas por Heezen et al. (1959) em margens continentais, bacias oceânicas e 
cordilheiras Meso-Oceânicas. 
 
 
 FIGURA 25 https://www.passeidireto.com/arquivo/46434969/2-oceanografia-geologica 
 
Os ambientes marinhos geralmente subdivididos de acordo com as 
profundidades da água, que tem ligação direta com a dinâmica de correntes 
atuante no local. 
Outra forma de classificação é através da distância até a margem continental. 
 
 
 
 
 
 
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FIGURA 26 https://alemdasaulas.wordpress.com/2015/03/11/morfologia-dos-fundos-oceanicos/ 
 
Os fundos dos oceanos, assim como as porções continentais do planeta, também 
possuem irregularidades na sua composição, fenômeno classificado como relevo 
submarino. O relevo é caracterizado como a forma da superfície terrestre, 
apresentando aspectos distintos conforme cada localidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIGURA 27https://avidaeciencia.wordpress.com/2017/01/23/morfologia-dos-fundos-oceanicos/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIGURA28https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/218121/001122775.pdf 
 
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Plataforma continental é porção dos fundos marinhos que começa na linha de 
costa e desce com um declive suave até a talude continental (onde o declive é 
muito mais pronunciado). 
Em média, a plataforma continental desce até uma profundidade de 200 metros 
É uma região de intensos processos de sedimentação e erosão relacionados às 
oscilações do nível do mar ao longo do Quaternário. 
Segundo Suguio (1992), essa porção da margem continental esteve quase 
totalmente emersa durante o clímax da última glaciação pleistocênica há cerca de 
18.000 anos antes do presente. 
A sedimentação é predominante mente continental, podendo ocorrer intensa 
atividade biológica. Registram-se, ainda, desníveis no terreno sob a forma de 
terraços de abrasão e pequenas elevações carbonáticas, vales e ravinamentos 
Extensão submersa dos continentes, localizada entre a linha de costa e a quebra 
da plataforma continental, localizada, em média, a cerca de 180-240 m de 
profundidade. 
Apresenta relevo predominantemente plano, com variações inferiores a 20 m, 
gradientes suaves (1:1.000 ou 0°03,44’) e largura variando entre 8 km (Bahia) e 
350 km (foz do rio Amazonas), com média em torno de 65 km. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 FIGURA 29https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/218121/001122775.pdf 
 
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Talude continental 
Zona de transição entre a plataforma e o sopé continental. Apresenta gradiente 
topográfico acentuado (3° a 26°), profundidade variando de 100 -200 m a 1.300 - 
3.500 m e largura variando de 10 a200 km. 
Ocasionalmente, os taludes são interrompidos por platôs e terraços marginais 
que são gerados por processos erosivos ou por influência estrutural. A 
sedimentação é espessa, associada, principalmente, a processos de 
deslocamento descendente de material. 
Constitui-se como área de maior instabilidade do fundo, favorável a 
deslizamentos e outros movimentos de massa, sendo comum a ocorrência de 
cânions e incisões submarinas que atuam como canais de transporte de 
sedimentos e materiais terrígenos para regiões mais profundas do oceano, por 
meio das correntes de turbidez. 
 
 
 
 
 
 
FIGURA 30 http://www.cprm.gov.br/publique/SGB-Divulga/Canal-Escola/Relevo-Oceanico-
2624.html 
 
Sopé ou elevação continental 
Região de difícil caracterização, localiza da entre a base do talude 
continental e as planícies abissais. Apresenta largura variando de 100 a 
1.000 km, com profundidade entre 1.300 e 4.000 m, gradientes suaves 
(1°25,93’a 0°04,40’) e formas de relevo com baixa amplitude (< 40 m). 
Como o limite externo do sopé é de difícil delimitação, em geral, 
convenciona-se delimitá-lo a partir de gradientes de declividade acima de 
1:1.000 (0°03,44’). 
Abaixo desse gradiente estipulam-se as bacias oceânicas. Registram-se 
espessos depósitos sedimentares de origem continental, transportados 
por fluxo gravitacional de massa, por meio do talude e de cânions, sob a 
 
17 
forma de leques submarinos. É comum a presença de canais submarinos 
escavados e montes submarinos que se elevam do assoalho oceânico, por 
vezes chegando à superfície. 
 
 
 
 
 
 
FIGURA 31 https://www.momentumsaga.com/2012/01/o-relevo-oceanico-brasileiro.html 
 
Planície Abissal 
é o termo utilizado para designar a parte mais profunda do oceano. São 
extensas áreas que variam entre2.000 a 6.000 metros de profundidade. 
Estas áreas entendem -se desde o talude continental até as encostas das 
cordilheiras oceânicas. Por vezes, essa planície é interrompida por montes 
submarinos (com alturas entre 200 metros e 1.000 metros) ou mesmo por 
montanhas submarinas, de origem vulcânica com elevações superiores a 
1.000 metros, dando origem por vezes a ilhas oceânicas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 FIGURA 32 http://www.laifi.com/laifi.php?id_laifi=2435&idC=47231# 
 
 
 
 
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Monte submarino 
Um monte submarino é uma montanha que se eleva do fundo do oceano sem 
atingir a sua superfície, isto é sem atingir o nível médio do mar. Como norma, 
os oceanógrafos apenas consideram como montes submarinos as elevações que 
atingem pelo menos 1000 m acima dos fundos marinhos circundantes. A maioria 
dos montes submarinos são vulcões extintos que se elevam abruptamente acima 
dos fundos circunvizinhos a partir de profundidades da ordem dos 1000 m a 
4000 m abaixo da superfície das águas. Apesar da sua grande altura, os cumes 
dos montes submarinos podem situar-se a profundidades que vão de alguns 
metros (constituindo recifes ou bancos submarinos) até alguns milhares de 
metros abaixo do nível médio das águas (constituindo nesse caso parte 
do oceano profundo). Estima-se que existam mais de 30 000 montes submarinos 
no oceano global, tendo apenas sido explorados algumas centenas. 
O mais recente mapa da margem continental brasileira – o prolongamento 
submerso do continente – expõe a diversidade de formas do relevo submarino e 
revela dezenas de montanhas, identificadas pela primeira vez ou pouco 
caracterizadas em trabalhos anteriores. Elaborado pela equipe do programa 
Levantamento da Plataforma Continental Brasileira (Leplac), da Marinha do 
Brasil, o estudo também detectou dezenas de canais rasos ou profundos que 
possivelmente abrigaram rios, quando o nível do mar era mais baixo, e agora 
cortam o fundo marinho. O mapeamento expõe o fundo submarino a até 1.100 
quilômetros (km) da costa do Nordeste e a 2.800 km da do Sudeste. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 FIGURA 33https://revistapesquisa.fapesp.br/as-montanhas-submersas-do-brasil/ 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Montanha
https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%ADvel_m%C3%A9dio_do_mar
https://pt.wikipedia.org/wiki/Oceanografia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Metro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vulc%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Arrecife
https://pt.wikipedia.org/wiki/Banco_submarino
https://pt.wikipedia.org/wiki/Oceano_profundo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Oceano_global
 
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Cordilheira oceânica 
Dorsal oceânica (também chamada dorsal submarina ou dorsal meso-oceânica é 
o nome dado a grandes cadeias de montanhas submersas no oceano. Estas 
cadeias originaram-se do afastamento das placas tectônicas e formam o maior 
agrupamento de montanhas do mundo, chegando a 65.000 quilômetros de 
extensão. 
As dorsais oceânicas são separadas pelas bacias oceânicas. Sua origem é dada 
pelo movimento das placas tectônicas que formam a crosta terrestre. Os 
sedimentos que se acumulam nas cordilheiras submarinas são pelo menos dez 
vezes mais grossos do que os do continente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 FIGURA 34https://pt.wikipedia.org/wiki/Dorsal_oce%C3%A2nica 
 
Fossas oceânicas 
As fossas oceânicas são grandes depressões que se formaram em consequência 
dos movimentos convergentes das placas tectônicas (encontro entre diferentes 
placas). Nessas regiões há uma grande pressão atmosférica, pouca quantidade 
de vegetais, ausência total de luz e baixas temperaturas. 
O local mais profundo do Atlântico fica na Fossa de Porto Rico, um local 
denominado Depressão Brownson, a 8.378 m. A expedição também confirmou os 
10.924 m da Depressão Challenger, na Fossa das Marianas, como o ponto mais 
profundo do Pacífico à frente da Depressão Horizon (10.816 m), na Fossa Tonga. 
No planeta existem cerca de vinte fossas oceânicas 
Principais fossas oceânicas, em ordem de grandeza: 
• Fossa das Marianas - 11033 m 
• Fossa de Tonga - 10882 m 
https://www.infoescola.com/oceanografia/fossa-das-marianas/
 
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• Fossa das Kurilas - 10542 m 
• Fossa das Filipinas -10540 m 
• Fossa de Kermadec -10047 m 
• Fossa de Izu-Bonin (também chamada fossa de Izu Ogasawara) -9780 m 
• Fossa do Japão - 9000 m 
• Fossa de Porto Rico -8605 m 
• Fossa do Atacama (também chamada fossa do Peru-Chile) -8065 m 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIGURA 35https://www.infoescola.com/oceanografia/fossas-abissais/ 
 
 
Cordilheira dos andes 
Os Andes, que contornam o lado ocidental da América do Sul, estão entre as 
mais extensas cordilheiras do mundo. Seu relevo variado abrange geleiras, 
vulcões, pradarias, desertos, lagos e florestas. As montanhas abrigam sítios 
arqueológicos pré-colombianos e vida selvagem, como chinchilas e condores. Da 
Venezuela, no Norte, a cordilheira passa por Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, 
Argentina e Chile. 
 
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FIGURA 36https://www.cnnbrasil.com.br/tecnologia/cordilheira-dos-andes-perde-quase-metade-
das-geleiras-em-30-anos-aponta-estudo/ 
 
A origem da Cordilheira dos Andes se deu através do movimento de placas 
tectônicas, esse tipo de evento acontece desde o Período Mesozoico. Ela se 
formou por meio do movimento de sugação que a placa de Nazca realizou sob a 
placa Sul-americana. 
 
Planicie pantanera 
A mais típica das planícies brasileiras é a Planície do Pantanal, constituída por 
terrenos do quaternário, situada na porção oeste de Mato Grosso do Sul e 
pequena extensão do sudoeste de Mato Grosso, entre os planaltos Central e 
Meridional. 
Planícies são originárias de regiões de bacias sedimentares recentes, portanto, 
possuem origem sedimentar. Essa localização indica que esse tipo de relevo se 
origina por meio de processos de acúmulo de sedimentos (detritos originados por 
processos de desgaste das rochas). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIGURA 37https://www.theguardian.com/global-development-professionals-
network/2016/nov/12/pantanal-conservacao-planicie-alagavel-paraguai-bolivia 
 
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Serra do Mar 
Serra do Mar é uma cadeia montanhosa do relevo brasileiro que se estende por 
aproximadamente 1 500 km, ao longo do litoral leste/sul, indo desde o estado do 
Rio de Janeiro até o norte do estado do Rio Grande do Sul. 
A origem da Serra do Mar está relacionada à separação continental entre a 
América do Sul e África iniciada há 150 milhões de anos com o surgimento do 
Oceano Atlântico. No processo de separação continental ocorreu um amplo 
soerguimento em toda a borda leste do continente sul americano no sudeste do 
Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
FIGURA 38https://guiadeareasprotegidas.sp.gov.br/ap/area-de-protecao-ambiental-serra-do-mar/ 
 
Região entremarés 
Zona Mesolitoral (ou Entremarés) – região que diariamente sofre com a variação 
do nível do oceano (variação da maré). A ação da Lua e dos ventos faz com que 
o nível do mar suba e desça duas vezes ao dia, expondo e cobrindo essa faixa 
com a água salgada. É a região mais exposta ao movimento das ondas, o que 
torna o ambiente extremamente agitado. Seus habitantes mais frequentes são 
caranguejos, caramujos, moluscos bivalves, pequenos crustáceos e diversos 
outros animais que vivem enterrados na areia próxima da água. Diversas aves 
marinhas se alimentam desses pequenos animais e frequentam a praia em busca 
de alimento. Ela é a faixa de areia constantemente molhada, mais escura e firme 
ao pisar. Um dos animais mais frequentes nessa região é o caranguejo maria-
farinha, sempre em busca de umidade e alimentos trazidos pelas ondas. 
Caranguejo maria-farinha, habitante da praia arenosa, área entremarés 
 
 
 
 
23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 FIGURA 39 https://chc.org.br/artigo/maria-farinha-em-apuros/ 
 
Zona nerítica 
 E região que atinge, aproximadamente,200 metros de profundidade, 
estendendo-se cerca de 50 a 60 km da margem litorânea. Representa o limite 
com maior biomassa e produtividade aquática, abrigando um grande número de 
organismos. 
Em oceanografia chama-se zona nerítica ou província nerítica à região 
dos oceanos que corresponde ao relevo da plataforma continental e à camada de 
água situada sobre ela e que não sofre a influência das marés. É adjacente à 
zona litoral. 
O relevo é recoberto de sedimentos oriundos dos continentes por meio da ação 
dos ventos, rios, enxurradas e geleiras. As águas que recobrem o fundo 
pertencem à zona eufótica, permitindo a fotossíntese. Em decorrência desses 
fatos apresenta muitos cardumes, sendo a região mais explorada pelas pescas e 
mais importante economicamente. 
Por extensão, denominam-se organismos neríticos 
os organismos vivos, animais ou vegetais, que vivem naquele habitat. 
O termo aplica-se aos seres que passam todo o seu ciclo de vida na zona 
nerítica, principalmente as espécies sésseis, como algumas macroalgas, 
os corais, os invertebrados que pertencem à meio fauna, ou seja, que vivem 
normalmente enterrados na areia, mas também aos representantes 
do nécton (peixes, crustáceos ou moluscos) que não executam migrações para 
fora deste habitat. 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Oceanografia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Oceano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Plataforma_continental
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mar%C3%A9
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Areia
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Molusco
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Habitat
 
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 FIGURA 40https://revistailhabela.com.br/algas-marinhas-do-brasil-e-do-mundo/ 
 
Os oceanos podem ser subdivididos de acordo com diferentes critérios. Sob o 
ponto de vista ecológico, os cientistas dividem os oceanos em duas zonas: 
pelágica e bentônica. Pelágico se refere a tudo que se encontra na coluna 
d'água, abrangendo desde a superfície até áreas próximas ao fundo. Já o 
ambiente bentônico corresponde ao fundo dos oceanos e abrange costas, áreas 
litorâneas e recifes de corais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIGURA41https://sigam.ambiente.sp.gov.br/sigam3/Repositorio/511/Documentos/APAM_LC/APA
MLC_Bentos.pdf 
 
 
 
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Podemos dividir o ambiente bentônico de acordo com a variação de maré e a 
morfologia do fundo: Supralitoral, Litoral, Sublitoral, batial, abissal, hadal; e o 
ambiente pelágico quanto a profundidade do oceano: Epipelágica (0 – 200m), 
Mesopelágica (200 – 1000m), Batipelágica (1000 – 4000m), Abissopelágica 
(4000 – 6000m), Hadopelágica (> 6000m). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIGURA42https://sigam.ambiente.sp.gov.br/sigam3/Repositorio/511/Documentos/APAM_LC/APA
MLC_Bentos.pdf 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIGURA43https://sigam.ambiente.sp.gov.br/sigam3/Repositorio/511/Documentos/APAM_LC/APA
MLC_Bentos.pdf 
 
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Os organismos que habitam os oceanos também são classificados de acordo 
com cada ambiente, bem como por sua mobilidade, tamanho e modo de 
alimentação. Nos ambientes bentônicos vivem plantas e animais associados ao 
fundo do mar, como por exemplo as cracas, esponjas e estrelas-do-mar. Já o 
ambiente pelágico compreende o plâncton, que são organismos com locomoção 
limitada, que não conseguem vencer as correntes marinhas, e o nécton, que 
compreende os organismos com maior capacidade de locomoção, como peixes, 
baleias e golfinhos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIGURA 44Algumas espécies de animais bentônicos e pelágicos (que incluem o plâncton e o 
nécton). A) Baleias (nectônicos; ambiente pelágico). B) Esponja (ambiente bentônico). C) 
Copépodes (planctônicos, ambiente pelágico). D) Ouriço-do-mar (ambiente bentônico). 
 
 
 
 
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CONCLUSÃO E DISCUSSÃO 
 
Com a aumento das temperaturas e com a movimentação das placas dos 
continentes, isso está influenciando negativamente o nosso planeta, causando 
um desastre ecológico muito grande, pois está afetando o nosso clima e 
causando muitos problemas. 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
Artigos científicos 
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https://www.habitatalgas.com/post/o-que-s%C3%A3o-macroalgas
https://sigam.ambiente.sp.gov.br/sigam3/Repositorio/511/Documentos/APAM_LC/APAMLC_Bentos.pdf
https://sigam.ambiente.sp.gov.br/sigam3/Repositorio/511/Documentos/APAM_LC/APAMLC_Bentos.pdf

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