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1 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO AULA PRÁTICA ECOSSISTEMAS AQUATICOS Professor Sidney CURSO:42503 CIÊNCIAS BIOLOGICAS (BACHARELADO) MELISSA NIWA HABU CASTRO R.A: 0426723 SANTOS-RANGEL – POLO PRÓPIO ANO DE 2022 2 1- INTRODUÇÃO Nessa matéria vamos estudar sobre os ecossistemas aquáticos e suas biodiversidades. Os ecossistemas aquáticos são os que abrangem os ambientes de água. Eles incluem desde um pequeno corpo de água até os oceanos. Da mesma forma como ocorre em ecossistemas terrestres, os aquáticos também apresentam diversos tipos de relações ecológicas e interação entre os fatores bióticos e abióticos. Os ecossistemas aquáticos estão divididos em pântanos, lagos, lagoas, mangues, estuários, rios, córregos, mares, geleiras, lençóis freáticos, restingas, entre outros. Cada um com suas particularidades. Os ecossistemas aquáticos representam grande extensão no planeta Terra, e abrigam uma variedade enorme de espécies, de habitats e de fontes de alimento e água. Os ecossistemas marinhos incluem: a planície abissal (áreas como corais do mar profundo, quedas de baleias e piscinas de salmoura), regiões polares como a Antártica e o Ártico, recifes de coral, o mar profundo (como a comunidade encontrada na coluna de água abissal), fontes hidrotermais, florestas de algas, manguezais. FIGURA 1 https://lereaprender.com.br/o-que-e-ecossistema/ 3 Os ecossistemas de água doce englobam os córregos, lagos, lagoas, geleiras, reservatórios subterrâneos e rios. FIGURA 2 https://www.todamateria.com.br/ecossistema-aquatico/ De toda a água existente no planeta, 97,5% equivalem a água salgada e, portanto, apenas 2,5% representam a água doce. FIGURA 3 https://escolakids.uol.com.br/ciencias/a-agua.htm 4 2- Caracterização geral dos ecossistemas aquáticos e do ambiente do entorno Para essa aula fomos em um grupo de 4 pessoas até a Ilha de Urubuqueçaba e no emissário submarino no canal 1 para podermos coletar amostras a serem analisadas por nos no laboratório da Unip. 2.1- Ilha de Urubuqueçaba A Ilha Urubuqueçaba é uma ilha pertencente a cidade de Santos. Ela se localiza a leste da Praia de Itararé e a oeste da Praia José Menino. Ela é um dos pontos de referência e observação da divisa de Santos com a cidade de São Vicente. A Ilha é cercada por rochas de diferentes tamanhos por todos os lados de seus 2 mil metros de terreno. A Ilha passou por um aumento na diversidade de algas e briófitas, plantas que vivem e fazem suas raízes nas rochas elas são fontes de alimentos para siris e mariscos que habitam as águas da Baia de São Vicente, no demais a fauna local é composta por Urubus, Gaivotas, Atobás e Biguás. A ilha faz parte do arquipélago que faz parte das Ilhas de São Vicente e a Ilha de Santo Amaro além de outras também tão pequenas quanto como a Ilha das Palmas e a Ilha Porchat. Localizada entre as Praias do Itararé e José Menino, um dos pontos turísticos próximos a Ilha é a Pedra da Feiticeira. Dados geográficos: • 23° 58′ 25,67″ S , 46° 21′ 10,02″ W • Chuva: 25% • Umidade: 70% • Vento: 15 km/h • 21º A mare estava baixa as 13:00hrs assim que chegamos para realizar a coleta, estava com uma leve garoa e com ventos fortes, mais com o passar das horas em torno das 14:30 o tempo começou mudar, aparecendo o sol, e a mare começou a subir impedindo de ficarmos mais tempo no local, e nos dirigimos https://pt.wikipedia.org/wiki/Santos https://pt.wikipedia.org/wiki/Praia_do_Itararé https://pt.wikipedia.org/wiki/José_Menino https://pt.wikipedia.org/wiki/São_Vicente_(São_Paulo) https://pt.wikipedia.org/wiki/Alga https://pt.wikipedia.org/wiki/Briófitas https://pt.wikipedia.org/wiki/Raiz https://pt.wikipedia.org/wiki/Fruto_do_mar https://pt.wikipedia.org/wiki/Cathartidae https://pt.wikipedia.org/wiki/Gaivota https://pt.wikipedia.org/wiki/Patola-de-pés-azuis https://pt.wikipedia.org/wiki/Biguá https://pt.wikipedia.org/wiki/Arquipélago https://pt.wikipedia.org/wiki/Ilha_de_São_Vicente https://pt.wikipedia.org/wiki/Ilha_de_Santo_Amaro https://pt.wikipedia.org/wiki/Ilha_de_Santo_Amaro https://pt.wikipedia.org/wiki/Ilha_das_Palmas https://pt.wikipedia.org/wiki/Ilha_das_Palmas https://pt.wikipedia.org/wiki/Ilha_Porchat https://pt.wikipedia.org/wiki/Praia_do_Itararé https://pt.wikipedia.org/wiki/José_Menino https://pt.wikipedia.org/wiki/Pedra_da_Feiticeira 5 para o píer local próximo a ilha uns 450m onde coletamos o restante das amostras que usaremos para estudar o ecossistema aquáticos de Santos. A Ilha de Urubuqueçaba próxima a praia de José Menino, localizada a leste da Ilha de São Vicente, junto a divisa com o município de São Vicente. Considerando o aumento nos impactos causados a esse ecossistema e a preocupação com a sua preservação, evidencia-se a importância da intensificação de estudos sobre padrões de distribuição de organismos ao longo de gradientes ambientais naturais de grande escala, bem como a análise de mudanças na estrutura de comunidades bentônicas visando ao monitoramento diante de mudanças climáticas e dos efeitos biológicos da poluição marinha, e a detecção precoce de espécies introduzidas. FIGURAS 4 , 5 , 6 FONTE PROPRIA 3- Caracterização dos ambientes aquáticos e de seus componentes bióticos 6 Um ecossistema se caracteriza por representar determinado ambiente, onde organismos irão interagir entre si, sendo eles dependentes uns dos outros, assim mantem-se o equilíbrio e a continuidade da vida. Os dois principais ecossistemas aquáticos são o marinho e o de água doce. Os ecossistemas aquáticos representam a interação entre organismos com os corpos d’água. Sendo o maior dos ecossistemas existentes, compondo pouco mais de 70% da superfície da terra, onde apenas 1% é potável. Os corpos d’água irão apresentar dois padrões, onde haverá ou não movimentação e fluxo das águas. Para essa aula nos coletamos amostras do ecossistema aquático da praia do José Menino, no emissário submarino e na ilha de urubuqueçaba, próximo ao local do emissário. 3.1- Materiais • Termômetro; • Potes de vidro • Espátula • Fitas de ph; • Medidor de ph digital; • Medidor de ph, mv, temperatura; • Medidor de temperatura digital; • Densímetro. 3.3- Ficha de campo Nome do observador: Melissa Data :12/11/2022 3.4- Localização e caracterização da área a) Área de estudo: Ilha de Urubuqueçaba e emissário submarino https://www.infoescola.com/biologia/ecossistema/ 7 b) Cidade mais próxima: Santos e São Vicente c) Ilha de urubuqueçaba: Latitude 23º58’25.67” e Longitude 46º 21’10.02” d) Emissário submarino: Latitude: 23º58’14..16” e Longitude: 46º 21’0.97” Altitude: 34m e) Tipo de fluxo lótico: velocidade: 10 km/h f) Tipo de sedimento arenoso muito rico em matéria orgânica g) Temperatura 26º h) Temperatura da água 22.6º i) Umidade relativa do ar 77% j) Ph da água 8,3 k) Caracterização das comunidades: I. Nécton: apesar de não conseguir fotografar foi avistado siri azul e peixes. FIGURA 7 https://topbiologia.com/siri-azul/ O siri-azul (Callinectes sapidus), conhecido também como siri-tinga, é um crustáceo encontrado em águas costeiras do Oceano Atlântico e Golfo do 8 México. O siri azul é omnívoro e consome tipicamente bivalves, anelídeos, peixes e quase tudo que puderem colocar na boca, incluindo animais em decomposição. É um dos maiores siris do litoral brasileiro, chegando a termais de 15 centímetros de envergadura. A fêmea é menor do que o macho e o último par de patas locomotoras de ambos é modificado, funcionando como remos. II- Plâncton: copepodo FIGURA 8, 9, 10 FONTE PRÓPRIA Os copépodes (subclasse Copepoda) são um grupo de crustáceos muito importante na composição da fauna de invertebrados aquáticos. Há cerca de 12000 espécies conhecidas; dessas, 7500 são de vida livre, sendo 1200 próprias de águas continentais. III - Bentos: ulvas, craca, anêmonas, ostras, brachidontes e caramujos e caranguejos 9 Foram observados uma fauna muito grande de crustáceos e seres do reino protista como algas verdes e algas marrom, vimos muitas cracas, avistamos caranguejos nas pedras, muitos moluscos, anêmonas, uma grande quantidade de ostras fixadas nas pedras. FIGURAS 11,12.13,14 FONTE PRÓPRIA 4- Estudos dos organismos aquáticos em laboratório 4.1 – Análise da macrofauna bentônica Podemos analisar o material coletado na ilha e no emissário submarino e separamos os grupos seguindo a sua origem, analisando cada espécie. 10 4..2 – Grupos de animais comuns na macrofauna bentônica (ambientes lenticos e lóticos) Crustácea: Cracas, siri, caranguejos, Lygia FIGURA 15, 16, 17 FONTE PROPRIA Molusca: Ostras, caramujos e mariscos FIGURA 18 FONTE PROPRIA 11 4.3 Grupos de organismo mais comuns com hábito planctónico Clorofíceas Alface do mar, ulvas FIGURAS 19, 20 21 FONTE PROPRIA Copepodas FIGURAS 22, 23 FONTE PROPRIA 12 5- Estudo da morfologia dos fundos oceânicos. Não chegamos a ver nada dessa matéria em aula com o professor Sidney, tirei as conclusões de materiais da internet MORFODINÂMICA E SEDIMENTAÇÃO EM AMBIENTE MARINHO O substrato oceânico é constituído, fundamentalmente, pela extensão submersa dos continentes, por rochas vulcânicas decorrentes do processo de abertura e separação dos continentes e, secundariamente, pela sedimentação em mar aber- to (PRESS et al., 2006). O efeito conjugado desses fatores gerou no assoalho oceânico uma série de fei- ções fisiográficas e morfológicas que refletem os processos evolutivos a que foi submetido ao longo do tempo, principalmente relacionados à variação do nível dos mares durante o Quaternário. FIGURA 24 https://www.researchgate.net/figure/Figura-29-Morfologia-do-fundo-oceanico-com- visualizacao-das-colinas-abissais-Modificado_fig6_352227157 O quadro morfológico e fisiográfico do assoalho oceânico atual é resultado da evolução tectônica global atuante desde a fragmentação do supercontinente Pangeia e de agentes modificadores, associados a processos de erosão e sedimentação nas margens continentais e bacias oceânicas (BATISTA NETO; 13 SILVA, 2004). Segundo os seus autores, o aperfeiçoamento de dados eco batimétricos, após a Segunda Guerra Mundial, possibilitou a análise mais detalhada da morfologia dos fundos oceânicos, com a definição de três províncias fisiográficas distintas, definidas por Heezen et al. (1959) em margens continentais, bacias oceânicas e cordilheiras Meso-Oceânicas. FIGURA 25 https://www.passeidireto.com/arquivo/46434969/2-oceanografia-geologica Os ambientes marinhos geralmente subdivididos de acordo com as profundidades da água, que tem ligação direta com a dinâmica de correntes atuante no local. Outra forma de classificação é através da distância até a margem continental. 14 FIGURA 26 https://alemdasaulas.wordpress.com/2015/03/11/morfologia-dos-fundos-oceanicos/ Os fundos dos oceanos, assim como as porções continentais do planeta, também possuem irregularidades na sua composição, fenômeno classificado como relevo submarino. O relevo é caracterizado como a forma da superfície terrestre, apresentando aspectos distintos conforme cada localidade. FIGURA 27https://avidaeciencia.wordpress.com/2017/01/23/morfologia-dos-fundos-oceanicos/ FIGURA28https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/218121/001122775.pdf 15 Plataforma continental é porção dos fundos marinhos que começa na linha de costa e desce com um declive suave até a talude continental (onde o declive é muito mais pronunciado). Em média, a plataforma continental desce até uma profundidade de 200 metros É uma região de intensos processos de sedimentação e erosão relacionados às oscilações do nível do mar ao longo do Quaternário. Segundo Suguio (1992), essa porção da margem continental esteve quase totalmente emersa durante o clímax da última glaciação pleistocênica há cerca de 18.000 anos antes do presente. A sedimentação é predominante mente continental, podendo ocorrer intensa atividade biológica. Registram-se, ainda, desníveis no terreno sob a forma de terraços de abrasão e pequenas elevações carbonáticas, vales e ravinamentos Extensão submersa dos continentes, localizada entre a linha de costa e a quebra da plataforma continental, localizada, em média, a cerca de 180-240 m de profundidade. Apresenta relevo predominantemente plano, com variações inferiores a 20 m, gradientes suaves (1:1.000 ou 0°03,44’) e largura variando entre 8 km (Bahia) e 350 km (foz do rio Amazonas), com média em torno de 65 km. FIGURA 29https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/218121/001122775.pdf 16 Talude continental Zona de transição entre a plataforma e o sopé continental. Apresenta gradiente topográfico acentuado (3° a 26°), profundidade variando de 100 -200 m a 1.300 - 3.500 m e largura variando de 10 a200 km. Ocasionalmente, os taludes são interrompidos por platôs e terraços marginais que são gerados por processos erosivos ou por influência estrutural. A sedimentação é espessa, associada, principalmente, a processos de deslocamento descendente de material. Constitui-se como área de maior instabilidade do fundo, favorável a deslizamentos e outros movimentos de massa, sendo comum a ocorrência de cânions e incisões submarinas que atuam como canais de transporte de sedimentos e materiais terrígenos para regiões mais profundas do oceano, por meio das correntes de turbidez. FIGURA 30 http://www.cprm.gov.br/publique/SGB-Divulga/Canal-Escola/Relevo-Oceanico- 2624.html Sopé ou elevação continental Região de difícil caracterização, localiza da entre a base do talude continental e as planícies abissais. Apresenta largura variando de 100 a 1.000 km, com profundidade entre 1.300 e 4.000 m, gradientes suaves (1°25,93’a 0°04,40’) e formas de relevo com baixa amplitude (< 40 m). Como o limite externo do sopé é de difícil delimitação, em geral, convenciona-se delimitá-lo a partir de gradientes de declividade acima de 1:1.000 (0°03,44’). Abaixo desse gradiente estipulam-se as bacias oceânicas. Registram-se espessos depósitos sedimentares de origem continental, transportados por fluxo gravitacional de massa, por meio do talude e de cânions, sob a 17 forma de leques submarinos. É comum a presença de canais submarinos escavados e montes submarinos que se elevam do assoalho oceânico, por vezes chegando à superfície. FIGURA 31 https://www.momentumsaga.com/2012/01/o-relevo-oceanico-brasileiro.html Planície Abissal é o termo utilizado para designar a parte mais profunda do oceano. São extensas áreas que variam entre2.000 a 6.000 metros de profundidade. Estas áreas entendem -se desde o talude continental até as encostas das cordilheiras oceânicas. Por vezes, essa planície é interrompida por montes submarinos (com alturas entre 200 metros e 1.000 metros) ou mesmo por montanhas submarinas, de origem vulcânica com elevações superiores a 1.000 metros, dando origem por vezes a ilhas oceânicas FIGURA 32 http://www.laifi.com/laifi.php?id_laifi=2435&idC=47231# 18 Monte submarino Um monte submarino é uma montanha que se eleva do fundo do oceano sem atingir a sua superfície, isto é sem atingir o nível médio do mar. Como norma, os oceanógrafos apenas consideram como montes submarinos as elevações que atingem pelo menos 1000 m acima dos fundos marinhos circundantes. A maioria dos montes submarinos são vulcões extintos que se elevam abruptamente acima dos fundos circunvizinhos a partir de profundidades da ordem dos 1000 m a 4000 m abaixo da superfície das águas. Apesar da sua grande altura, os cumes dos montes submarinos podem situar-se a profundidades que vão de alguns metros (constituindo recifes ou bancos submarinos) até alguns milhares de metros abaixo do nível médio das águas (constituindo nesse caso parte do oceano profundo). Estima-se que existam mais de 30 000 montes submarinos no oceano global, tendo apenas sido explorados algumas centenas. O mais recente mapa da margem continental brasileira – o prolongamento submerso do continente – expõe a diversidade de formas do relevo submarino e revela dezenas de montanhas, identificadas pela primeira vez ou pouco caracterizadas em trabalhos anteriores. Elaborado pela equipe do programa Levantamento da Plataforma Continental Brasileira (Leplac), da Marinha do Brasil, o estudo também detectou dezenas de canais rasos ou profundos que possivelmente abrigaram rios, quando o nível do mar era mais baixo, e agora cortam o fundo marinho. O mapeamento expõe o fundo submarino a até 1.100 quilômetros (km) da costa do Nordeste e a 2.800 km da do Sudeste. FIGURA 33https://revistapesquisa.fapesp.br/as-montanhas-submersas-do-brasil/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Montanha https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%ADvel_m%C3%A9dio_do_mar https://pt.wikipedia.org/wiki/Oceanografia https://pt.wikipedia.org/wiki/Metro https://pt.wikipedia.org/wiki/Vulc%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Arrecife https://pt.wikipedia.org/wiki/Banco_submarino https://pt.wikipedia.org/wiki/Oceano_profundo https://pt.wikipedia.org/wiki/Oceano_global 19 Cordilheira oceânica Dorsal oceânica (também chamada dorsal submarina ou dorsal meso-oceânica é o nome dado a grandes cadeias de montanhas submersas no oceano. Estas cadeias originaram-se do afastamento das placas tectônicas e formam o maior agrupamento de montanhas do mundo, chegando a 65.000 quilômetros de extensão. As dorsais oceânicas são separadas pelas bacias oceânicas. Sua origem é dada pelo movimento das placas tectônicas que formam a crosta terrestre. Os sedimentos que se acumulam nas cordilheiras submarinas são pelo menos dez vezes mais grossos do que os do continente. FIGURA 34https://pt.wikipedia.org/wiki/Dorsal_oce%C3%A2nica Fossas oceânicas As fossas oceânicas são grandes depressões que se formaram em consequência dos movimentos convergentes das placas tectônicas (encontro entre diferentes placas). Nessas regiões há uma grande pressão atmosférica, pouca quantidade de vegetais, ausência total de luz e baixas temperaturas. O local mais profundo do Atlântico fica na Fossa de Porto Rico, um local denominado Depressão Brownson, a 8.378 m. A expedição também confirmou os 10.924 m da Depressão Challenger, na Fossa das Marianas, como o ponto mais profundo do Pacífico à frente da Depressão Horizon (10.816 m), na Fossa Tonga. No planeta existem cerca de vinte fossas oceânicas Principais fossas oceânicas, em ordem de grandeza: • Fossa das Marianas - 11033 m • Fossa de Tonga - 10882 m https://www.infoescola.com/oceanografia/fossa-das-marianas/ 20 • Fossa das Kurilas - 10542 m • Fossa das Filipinas -10540 m • Fossa de Kermadec -10047 m • Fossa de Izu-Bonin (também chamada fossa de Izu Ogasawara) -9780 m • Fossa do Japão - 9000 m • Fossa de Porto Rico -8605 m • Fossa do Atacama (também chamada fossa do Peru-Chile) -8065 m FIGURA 35https://www.infoescola.com/oceanografia/fossas-abissais/ Cordilheira dos andes Os Andes, que contornam o lado ocidental da América do Sul, estão entre as mais extensas cordilheiras do mundo. Seu relevo variado abrange geleiras, vulcões, pradarias, desertos, lagos e florestas. As montanhas abrigam sítios arqueológicos pré-colombianos e vida selvagem, como chinchilas e condores. Da Venezuela, no Norte, a cordilheira passa por Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Argentina e Chile. 21 FIGURA 36https://www.cnnbrasil.com.br/tecnologia/cordilheira-dos-andes-perde-quase-metade- das-geleiras-em-30-anos-aponta-estudo/ A origem da Cordilheira dos Andes se deu através do movimento de placas tectônicas, esse tipo de evento acontece desde o Período Mesozoico. Ela se formou por meio do movimento de sugação que a placa de Nazca realizou sob a placa Sul-americana. Planicie pantanera A mais típica das planícies brasileiras é a Planície do Pantanal, constituída por terrenos do quaternário, situada na porção oeste de Mato Grosso do Sul e pequena extensão do sudoeste de Mato Grosso, entre os planaltos Central e Meridional. Planícies são originárias de regiões de bacias sedimentares recentes, portanto, possuem origem sedimentar. Essa localização indica que esse tipo de relevo se origina por meio de processos de acúmulo de sedimentos (detritos originados por processos de desgaste das rochas). FIGURA 37https://www.theguardian.com/global-development-professionals- network/2016/nov/12/pantanal-conservacao-planicie-alagavel-paraguai-bolivia 22 Serra do Mar Serra do Mar é uma cadeia montanhosa do relevo brasileiro que se estende por aproximadamente 1 500 km, ao longo do litoral leste/sul, indo desde o estado do Rio de Janeiro até o norte do estado do Rio Grande do Sul. A origem da Serra do Mar está relacionada à separação continental entre a América do Sul e África iniciada há 150 milhões de anos com o surgimento do Oceano Atlântico. No processo de separação continental ocorreu um amplo soerguimento em toda a borda leste do continente sul americano no sudeste do Brasil. FIGURA 38https://guiadeareasprotegidas.sp.gov.br/ap/area-de-protecao-ambiental-serra-do-mar/ Região entremarés Zona Mesolitoral (ou Entremarés) – região que diariamente sofre com a variação do nível do oceano (variação da maré). A ação da Lua e dos ventos faz com que o nível do mar suba e desça duas vezes ao dia, expondo e cobrindo essa faixa com a água salgada. É a região mais exposta ao movimento das ondas, o que torna o ambiente extremamente agitado. Seus habitantes mais frequentes são caranguejos, caramujos, moluscos bivalves, pequenos crustáceos e diversos outros animais que vivem enterrados na areia próxima da água. Diversas aves marinhas se alimentam desses pequenos animais e frequentam a praia em busca de alimento. Ela é a faixa de areia constantemente molhada, mais escura e firme ao pisar. Um dos animais mais frequentes nessa região é o caranguejo maria- farinha, sempre em busca de umidade e alimentos trazidos pelas ondas. Caranguejo maria-farinha, habitante da praia arenosa, área entremarés 23 FIGURA 39 https://chc.org.br/artigo/maria-farinha-em-apuros/ Zona nerítica E região que atinge, aproximadamente,200 metros de profundidade, estendendo-se cerca de 50 a 60 km da margem litorânea. Representa o limite com maior biomassa e produtividade aquática, abrigando um grande número de organismos. Em oceanografia chama-se zona nerítica ou província nerítica à região dos oceanos que corresponde ao relevo da plataforma continental e à camada de água situada sobre ela e que não sofre a influência das marés. É adjacente à zona litoral. O relevo é recoberto de sedimentos oriundos dos continentes por meio da ação dos ventos, rios, enxurradas e geleiras. As águas que recobrem o fundo pertencem à zona eufótica, permitindo a fotossíntese. Em decorrência desses fatos apresenta muitos cardumes, sendo a região mais explorada pelas pescas e mais importante economicamente. Por extensão, denominam-se organismos neríticos os organismos vivos, animais ou vegetais, que vivem naquele habitat. O termo aplica-se aos seres que passam todo o seu ciclo de vida na zona nerítica, principalmente as espécies sésseis, como algumas macroalgas, os corais, os invertebrados que pertencem à meio fauna, ou seja, que vivem normalmente enterrados na areia, mas também aos representantes do nécton (peixes, crustáceos ou moluscos) que não executam migrações para fora deste habitat. https://pt.wikipedia.org/wiki/Oceanografia https://pt.wikipedia.org/wiki/Oceano https://pt.wikipedia.org/wiki/Plataforma_continental https://pt.wikipedia.org/wiki/Mar%C3%A9 https://pt.wikipedia.org/wiki/Litoral https://pt.wikipedia.org/wiki/Relevo https://pt.wikipedia.org/wiki/Sedimento https://pt.wikipedia.org/wiki/Vento https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio https://pt.wikipedia.org/wiki/Geleira https://pt.wikipedia.org/wiki/Fotoss%C3%ADntese https://pt.wikipedia.org/wiki/Cardume https://pt.wikipedia.org/wiki/Pesca https://pt.wikipedia.org/wiki/Organismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Animalia https://pt.wikipedia.org/wiki/Plantae https://pt.wikipedia.org/wiki/Habitat https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_de_vida https://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%A9cie https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9ssil https://pt.wikipedia.org/wiki/Macroalga https://pt.wikipedia.org/wiki/Coral https://pt.wikipedia.org/wiki/Invertebrado https://pt.wikipedia.org/wiki/Areia https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%A9cton https://pt.wikipedia.org/wiki/Peixe https://pt.wikipedia.org/wiki/Crust%C3%A1ceo https://pt.wikipedia.org/wiki/Molusco https://pt.wikipedia.org/wiki/Migra%C3%A7%C3%A3o_de_animais https://pt.wikipedia.org/wiki/Habitat 24 FIGURA 40https://revistailhabela.com.br/algas-marinhas-do-brasil-e-do-mundo/ Os oceanos podem ser subdivididos de acordo com diferentes critérios. Sob o ponto de vista ecológico, os cientistas dividem os oceanos em duas zonas: pelágica e bentônica. Pelágico se refere a tudo que se encontra na coluna d'água, abrangendo desde a superfície até áreas próximas ao fundo. Já o ambiente bentônico corresponde ao fundo dos oceanos e abrange costas, áreas litorâneas e recifes de corais. FIGURA41https://sigam.ambiente.sp.gov.br/sigam3/Repositorio/511/Documentos/APAM_LC/APA MLC_Bentos.pdf 25 Podemos dividir o ambiente bentônico de acordo com a variação de maré e a morfologia do fundo: Supralitoral, Litoral, Sublitoral, batial, abissal, hadal; e o ambiente pelágico quanto a profundidade do oceano: Epipelágica (0 – 200m), Mesopelágica (200 – 1000m), Batipelágica (1000 – 4000m), Abissopelágica (4000 – 6000m), Hadopelágica (> 6000m). FIGURA42https://sigam.ambiente.sp.gov.br/sigam3/Repositorio/511/Documentos/APAM_LC/APA MLC_Bentos.pdf FIGURA43https://sigam.ambiente.sp.gov.br/sigam3/Repositorio/511/Documentos/APAM_LC/APA MLC_Bentos.pdf 26 Os organismos que habitam os oceanos também são classificados de acordo com cada ambiente, bem como por sua mobilidade, tamanho e modo de alimentação. Nos ambientes bentônicos vivem plantas e animais associados ao fundo do mar, como por exemplo as cracas, esponjas e estrelas-do-mar. Já o ambiente pelágico compreende o plâncton, que são organismos com locomoção limitada, que não conseguem vencer as correntes marinhas, e o nécton, que compreende os organismos com maior capacidade de locomoção, como peixes, baleias e golfinhos. FIGURA 44Algumas espécies de animais bentônicos e pelágicos (que incluem o plâncton e o nécton). A) Baleias (nectônicos; ambiente pelágico). B) Esponja (ambiente bentônico). C) Copépodes (planctônicos, ambiente pelágico). D) Ouriço-do-mar (ambiente bentônico). 27 CONCLUSÃO E DISCUSSÃO Com a aumento das temperaturas e com a movimentação das placas dos continentes, isso está influenciando negativamente o nosso planeta, causando um desastre ecológico muito grande, pois está afetando o nosso clima e causando muitos problemas. BIBLIOGRAFIA Artigos científicos ALBERONI, A. A. L. et al. The new Digital Terrain Model (DTM) of the Brazilian Continental Margin: Detailed morphology and revised undersea feature names. Geo-Marine Letters. v. 11, p. 1-16. 26 nov. 2019. MALY, M. et al. The Alpha Crucis Carbonate Ridge (ACCR): Discovery of a giant ring-shaped carbonate complex on the SW Atlantic margin. Scientific Reports. v. 9, 18697. 10 dez. 2019. Livro DIAS, M. S.; BASTOS, A. C.; VITAL, H. Plataforma continental brasileira: Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. 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