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Auditoria - Formação de Opinião e Relatórios

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Aula 08
SEFAZ-PA (Auditor Fiscal) Auditoria -
2022 - (Pós-Edital)
Autor:
Guilherme Sant Anna, Tonyvan de
Carvalho Oliveira
01 de Fevereiro de 2022
39124916900 - rafaela fias badblda
 
 
 
 
 1 
 
Sumário 
MOTIVAÇÃO DA AULA ..................................................................................................................... 2 
1. CONTEXTUALIZAÇÃO .................................................................................................................. 3 
2. FORMAÇÃO DA OPINIÃO E EMISSÃO DO RELATÓRIO ................................................................ 6 
3. OPINIÃO MODIFICADA ............................................................................................................. 19 
4. PARÁGRAFO DE ÊNFASE E DE OUTROS ASSUNTOS .................................................................. 29 
4.1 Parágrafo de Ênfase .......................................................................................................... 30 
4.2 Parágrafo de Outros Assuntos ......................................................................................... 34 
5. NOVIDADES SOBRE A OPINIÃO DO AUDITOR ........................................................................... 39 
6. NBC T 11 – PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES 
CONTÁBEIS .................................................................................................................................... 41 
Generalidades .......................................................................................................................... 41 
Estrutura do Parecer ................................................................................................................ 41 
Reponsabilidades ..................................................................................................................... 42 
Parecer sem Ressalvas ............................................................................................................. 42 
Circunstâncias que impedem a emissão do Parecer sem Ressalva: ..................................................... 43 
Parecer com Ressalvas ............................................................................................................. 44 
Parecer Adverso ....................................................................................................................... 44 
Parecer com Abstenção de Opinião ...................................................................................... 44 
Parecer com Abstenção de Opinião por Limitação na Extensão ........................................................ 44 
Parecer com Abstenção de Opinião por Incertezas .......................................................................... 45 
7. LISTA DE QUESTÕES .................................................................................................................. 50 
8. GABARITO ................................................................................................................................. 74 
9. QUESTÕES RESOLVIDAS E COMENTADAS ................................................................................ 75 
10. RESPOSTAS DAS QUESTÕES SUBJETIVAS .............................................................................. 140 
11. RESUMO EM MAPAS E ESQUEMAS ........................................................................................ 143 
12. BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................ 148 
 
Guilherme Sant Anna, Tonyvan de Carvalho Oliveira
Aula 08
SEFAZ-PA (Auditor Fiscal) Auditoria - 2022 - (Pós-Edital)
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MOTIVAÇÃO DA AULA 
Vamos pensar um pouco no tema da aula de hoje? Tente responder as perguntas a seguir. 
LISTA DE PERGUNTAS 
1) O que é e como é formada a opinião do auditor? 
2) Em que circunstâncias o auditor deve emitir um relatório com opinião não modificada? 
3) Em que circunstâncias o auditor deve emitir um relatório com opinião modificada? 
4) Quais os tipos de opinião modificada? 
5) Quando deve ser emitida opinião com ressalva? 
6) Quando deve ser emitida opinião adversa? 
7) Quando deve ser emitido relatório com abstenção de opinião? 
8) Qual deve ser a data do relatório de auditoria? 
9) Qual a atitude a ser tomada pelo auditor se as demonstrações elaboradas de acordo com os 
requisitos de estrutura de apresentação adequada não atingem uma apresentação adequada? 
10) Qual a atitude a ser tomada pelo auditor quando as demonstrações são elaboradas de 
acordo com a estrutura de conformidade? E no caso dessas demonstrações serem enganosas? 
11) Qual deve ser a atitude do auditor no caso de limitação ao alcance da auditoria imposta 
pela administração após a aceitação dos trabalhos? 
12) O que é e quando se aplica o Parágrafo de ênfase? 
13) O que é quando se aplica o Parágrafo de Outros Assuntos? 
14) Cite exemplos de situações que ensejam o uso do parágrafo de ênfase. 
Se você não tem certeza de uma ou algumas das respostas a esses questionamentos, não se 
preocupe. Fique atento que esses temas serão abordados ao longo da aula de hoje! 
Guilherme Sant Anna, Tonyvan de Carvalho Oliveira
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1. CONTEXTUALIZAÇÃO 
De acordo com as normas de auditora, são objetivos gerais do auditor: 
✓ Expressar sua opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os 
aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável; 
✓ Apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e comunicar-se como exigido pelas 
NBC TA, em conformidade com as suas constatações. 
Percebam que a emissão de opinião sobre a adequação das demonstrações contábeis à estrutura 
aplicável é objetivo fundamental da auditoria e do auditor independente. E por qual meio o 
auditor expressa sua opinião? Por meio do Relatório de Auditoria – nosso tema de hoje. 
Relatório de auditoria, anteriormente denominado parecer de auditoria, é a nova expressão 
atribuída pelas normas internacionais de auditoria ao instrumento por meio do qual o auditor 
apresenta a conclusão de seus trabalhos, na forma de uma opinião. (LONGO, 2011). 
Opinião é a conclusão apresentada no relatório de auditoria, que pode ser uma opinião não 
modificada (também referida como sem modificações ou “opinião limpa”) ou uma opinião 
modificada. 
A opinião não modificada é expressa pelo auditor quando ele conclui que as demonstrações 
financeiras foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de 
relatório financeiro aplicável; enquanto a opinião modificada compreende a opinião com 
ressalva, adversa ou a abstenção de opinião. (LONGO, 2011). 
Para formar a opinião de auditoria, o auditor deve concluir se obteve segurança razoável de que as 
demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, não apresentam distorções relevantes, sejam 
elas decorrentes de fraude ou erro. Essa conclusão deve levar em consideração se: 
a) foi obtida evidência de auditoria apropriada e suficiente; 
b) as distorções não corrigidas, individualmente ou em conjunto, são relevantes; 
c) as demonstrações financeiras divulgam adequadamente as práticas contábeis selecionadas e 
aplicadas; 
d) as práticas contábeis selecionadas e aplicadas são consistentes com a estrutura de relatório 
financeiro aplicável e são apropriadas; 
e) as estimativas contábeis feitas pela administração são razoáveis; 
f) as informações apresentadas nas demonstrações financeiras são relevantes, confiáveis, 
comparáveis e compreensíveis; 
g) as demonstrações financeiras fornecem divulgações adequadas para permitir que os usuários 
previstos entendam o efeito de transações e eventos relevantes sobreas informações incluídas nas 
demonstrações financeiras; e 
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h) a terminologia usada nas demonstrações financeiras, incluindo o título de cada demonstração 
financeira, é apropriada; e 
i) se as demonstrações financeiras propiciam uma apresentação adequada especialmente: 
I) quanto à apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras; e 
II) se as demonstrações financeiras, incluindo as notas explicativas, representam as transações e 
eventos subjacentes de modo a alcançar uma apresentação adequada. 
O auditor deve emitir um relatório de auditoria com opinião não modificada quando ele não tiver 
tido qualquer limitação ao alcance de seu trabalho e puder concluir que as demonstrações 
financeiras foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de 
relatório financeiro aplicável. 
Por outro lado, o relatório de auditoria deve conter opinião modificada quando o auditor: 
a) concluir, com base na evidência de auditoria obtida, que as demonstrações financeiras 
apresentam distorções relevantes; ou 
b) não conseguir obter evidência de auditoria suficiente e apropriada para concluir que as 
demonstrações financeiras não apresentam distorções relevantes. 
O esquema a seguir apresenta as linhas gerais sobre a forma de opinião de auditoria a ser emitida. 
Veja: 
 
 
Ao formar sua opinião sobre as demonstrações financeiras, o auditor pode concluir que é 
necessário emitir um relatório diferente do padrão (ou seja, um relatório diferente do “limpo”). 
Nesse caso, serão incluídas modificações, seja por meio de ressalvas ou outras modificações, e o 
relatório de auditoria conterá uma opinião modificada. A opinião modificada pode ser uma: 
opinião com ressalva (ou qualificada), opinião adversa ou abstenção de opinião. 
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Tipos de opinião modificada:
Com ressalva
Opinião Adversa
Abstenção de opinião
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2. FORMAÇÃO DA OPINIÃO E EMISSÃO DO RELATÓRIO 
A NBC TA 700 - Formação da Opinião e Emissão do Relatório do Auditor Independente sobre as 
Demonstrações Contábeis trata da responsabilidade do auditor independente para formar uma 
opinião sobre as demonstrações contábeis e da forma e do conteúdo do relatório emitido como 
resultado da auditoria. 
Os objetivos específicos do auditor são: 
(a) formar uma opinião sobre as demonstrações contábeis com base na avaliação das conclusões 
alcançadas pela evidência de auditoria obtida; e 
(b) expressar claramente essa opinião por meio de relatório por escrito. 
Em linhas gerais, a NBC TA 700 apresenta as circunstâncias em que o auditor deve emitir uma 
opinião não modificada ou modificada (com ressalva, adversa e abstenção de opinião) – vistas na 
Contextualização; expõe o formato e a composição do relatório, ou seja, as seções que dele fazem 
parte (destaque para a seção “Responsabilidades do auditor independente pela auditoria das 
demonstrações contábeis” – a mais cobrada em provas); bem como traz alguns detalhes 
importantes, como por exemplo, a data do relatório do auditor. 
Apresentaremos a seguir – “na veia” – um extrato dos principais tópicos da NBC TA 700, sempre 
destacando aqueles cobrados em prova de forma recorrente com nossas “corujinhas”. Cada 
“corujinha” faz menção ao item da norma que aparece na sequência. Ao resolvermos questões, 
você perceberá claramente que as bancas dão preferência a um grupo “restrito” de itens. 
 
7. Para fins das normas de auditoria, os termos a seguir têm os seguintes significados: 
[...] 
Estrutura de relatório financeiro para fins gerais é a estrutura de relatório financeiro elaborada para 
satisfazer às necessidades de informações financeiras comuns de ampla gama de usuários. A 
estrutura de relatório financeiro pode ser uma estrutura de apresentação adequada ou uma estrutura 
de conformidade. 
 
Opinião não modificada é a opinião expressa pelo auditor quando ele conclui que as demonstrações 
contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório 
financeiro aplicável. 
[...] 
Observação: a opinião não modificada também é chamada de opinião “limpa”, ou ainda “sem 
ressalvas”. 
 
Formação da opinião sobre as demonstrações contábeis 
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10. O auditor deve formar sua opinião sobre se as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos 
os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. 
11. Para formar essa opinião, o auditor deve concluir se obteve segurança razoável de que as 
demonstrações contábeis tomadas em conjunto estão livres de distorção relevante, 
independentemente se causada por fraude ou erro. Essa conclusão deve levar em consideração: 
(a) se, na conclusão do auditor, foi obtida evidência de auditoria apropriada e suficiente; 
(b) se, na conclusão do auditor, distorções não corrigidas são relevantes, individualmente ou em 
conjunto; e [...] 
 
Forma da opinião 
16. O auditor deve expressar uma opinião não modificada quando concluir que as demonstrações 
contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório 
financeiro aplicável. 
 
17. O auditor deve modificar a opinião no seu relatório de auditoria de acordo com a NBC TA 705 se: 
(a) concluir, com base em evidência de auditoria obtida, que as demonstrações contábeis tomadas 
em conjunto apresentam distorções relevantes; ou 
(b) não conseguir obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para concluir se as 
demonstrações contábeis tomadas em conjunto não apresentam distorções relevantes. 
Observação: reparem que a letra “b” acima traz uma dupla negação (auditor NÃO consegue 
evidências de que as demonstrações NÃO contêm distorções relevantes) – temos, portanto, 
sentenças equivalentes! 
 
18. Se as demonstrações contábeis elaboradas de acordo com os requisitos de uma estrutura de 
apresentação adequada não atingem uma apresentação adequada, o auditor deve discutir o 
assunto com a administração e, dependendo dos requisitos da estrutura de relatório financeiro 
aplicável e como o assunto é resolvido, deve determinar se é necessário modificar a opinião no seu 
relatório de auditoria de acordo com a NBC TA 705. 
Observação: o item acima noz diz que o auditor deve discutir com a administração, ou ainda verificar 
se é necessário modificar sua opinião, quando concluir que as demonstrações – ainda que elaboradas 
conforme os requisitos aplicáveis – não atingem uma apresentação adequada. 
 
19. Quando as demonstrações contábeis são elaboradas de acordo com a estrutura de conformidade, 
o auditor não precisa avaliar se as demonstrações contábeis atingem uma apresentação adequada. 
Entretanto, se, em circunstâncias extremamente raras, o auditor concluir que essas demonstrações 
contábeis são enganosas, ele deve discutir o assunto com a administração e, dependendo de como o 
assunto for resolvido, ele deve determinar a necessidade e a forma de comunicar isso no seu relatório. 
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 8Relatório do auditor independente 
20. O relatório do auditor deve ser por escrito. 
Observação: a informação acima nos parece óbvia, mas ainda assim as bancas tentarão confundi-los, 
afirmando que o relatório pode ser produzido de outra maneira (verbal ou oral, por exemplo). 
 
 
Observação: os itens a seguir não costumam cair tanto em provas. Trouxemo-nos nesse momento 
mais a título ilustrativo. Desse tema (formato do relatório), o que mais aparece em provas é a seção 
Responsabilidade do Auditor, especialmente o item 38. 
 
Relatório do auditor para auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria 
Título 
21. O relatório do auditor deve ter título que indique claramente que é o relatório do auditor 
independente. 
 
Destinatário 
22. O relatório do auditor deve ser endereçado conforme exigido pelas circunstâncias do trabalho. 
Esclarecendo: em regra, o relatório é endereçado às pessoas para quem é elaborado, ou seja, 
acionistas, responsáveis pela governança, etc. Eventualmente, caso não proibido por lei ou 
regulamento, o relatório PODE especificar para quem o ele deve ser endereçado. 
 
Opinião do auditor 
23. A primeira seção do relatório do auditor deve incluir a opinião do auditor independente e deve ter 
“Opinião” como título. 
 
24. A seção “Opinião” do relatório do auditor também deve: 
(a) identificar a entidade cujas demonstrações contábeis foram auditadas; 
(b) afirmar que as demonstrações contábeis foram auditadas; 
(c) identificar o título de cada demonstração que compõe as demonstrações contábeis; 
(d) fazer referência às notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis; e 
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(e) especificar a data ou o período de cada demonstração que compõe as demonstrações contábeis. 
25. Ao expressar uma opinião não modificada sobre demonstrações contábeis elaboradas de acordo 
com a estrutura de apresentação adequada, a opinião do auditor deve utilizar uma das seguintes 
frases, que são consideradas equivalentes: 
(a) “Em nossa opinião, as demonstrações contábeis apresentam adequadamente, em todos os 
aspectos relevantes,… de acordo com [a estrutura de relatório financeiro aplicável]”; ou 
(b)“Em nossa opinião, as demonstrações contábeis apresentam uma visão verdadeira e justa… de 
acordo com [a estrutura de relatório financeiro aplicável]”. 
[...] 
Observação: antes da atualização da NBC TA 700 (ocorrida em 2016), utilizava-se para essa primeira 
parte do relatório a denominação “parágrafo introdutório”. Como vimos acima, hoje dá-se o nome de 
seção “Opinião”. 
 
Base para opinião 
 
28. O relatório do auditor deve incluir uma seção, logo após a seção “Opinião”, com o título “Base 
para opinião”, que: 
(a) declare que a auditoria foi conduzida em conformidade com as normas de auditoria; 
(b) referencie a seção que descreve as responsabilidades do auditor, segundo as normas de auditoria; 
(c) inclua a declaração de que o auditor é independente da entidade de acordo com as exigências 
éticas relevantes relacionadas com a auditoria e que ele atendeu às outras responsabilidades éticas 
do auditor de acordo com essas exigências. A declaração deve identificar a jurisdição de origem das 
exigências éticas relevantes ou referir-se ao Código de Ética do International Ethics Standards Board 
for Accountants (Iesba) da Federação Internacional de Contadores (Ifac); e 
(d) declare se o auditor acredita que a evidência de auditoria obtida por ele é suficiente e apropriada 
para fundamentar sua opinião. 
Observação: antes da atualização da NBC TA 700 (ocorrida em 2016), a declaração de que a auditoria 
é conduzida de acordo com as normas (alínea “a” acima) fazia parte da seção “Responsabilidade do 
Auditor”. Outro ponto de destaque é que a seção Base para opinião deve vir logo após a seção 
Opinião. 
[...] 
 
Responsabilidades pelas demonstrações contábeis 
33. O relatório do auditor deve incluir uma seção com o título “Responsabilidades da administração 
pelas demonstrações contábeis”. O relatório do auditor não precisa referir-se especificamente à 
“administração”, mas deve usar o termo que é apropriado no contexto da estrutura legal. Em 
algumas jurisdições, a referência apropriada pode ser os responsáveis pela governança. 
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34. Essa seção do relatório do auditor deve explicar a responsabilidade da administração pela: 
(a) elaboração das demonstrações contábeis, de acordo com a estrutura de relatório financeiro 
aplicável e pelos controles internos que a administração determinar que sejam necessários para 
permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente 
se causada por fraude ou erro; e 
(b) avaliação da capacidade da entidade de manter a continuidade operacional (...), e se o uso da 
base contábil de continuidade operacional é apropriado, assim como divulgar, se aplicável, questões 
relacionadas com a continuidade operacional (...). 
[...] 
 
Responsabilidades do auditor independente pela auditoria das demonstrações contábeis 
37. O relatório do auditor deve incluir uma seção com o título “Responsabilidades do auditor pela 
auditoria das demonstrações contábeis”. 
 
38. Essa seção do relatório do auditor deve declarar que: 
(a) os objetivos do auditor são: 
 (i) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis tomadas em conjunto estão livres 
de distorção relevante, independentemente de se causada por fraude ou erro; e 
 (ii) emitir um relatório que inclua a opinião do auditor; 
(b) segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não é uma garantia de que uma auditoria 
conduzida, de acordo com as normas de auditoria sempre detectará uma distorção relevante, 
quando ela existir; e 
(c) as distorções podem decorrer de fraude ou erro, e: 
 (i) descrever que elas são consideradas relevantes se, individualmente ou em conjunto, pudesse ser 
razoavelmente esperado que elas influenciassem as decisões econômicas de usuários tomadas com 
base nas demonstrações contábeis; ou 
 (ii) fornecer uma definição ou descrição da materialidade de acordo com a estrutura de relatório 
financeiro aplicável. 
Esclarecendo: várias declarações que devem estar presentes nesta seção se relacionam com os 
objetivos gerais da auditoria e do auditor, ou mesmo com o conceito de materialidade/relevância – 
tópicos estudados em outras aulas de nossos cursos. 
 
39. A seção “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis” do relatório 
do auditor deve também: 
(a) declarar que, como parte da auditoria de acordo com as normas de auditoria, o auditor exerce o 
julgamento profissional e mantém o ceticismo profissional durante toda a auditoria; e 
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(b) descrever a auditoria especificando que as responsabilidades do auditor são: 
 (i) identificar e avaliar os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, 
independentemente se causada por fraude ou erro, planejar e executar procedimentos de auditoria 
que respondam a esses riscos e obter evidência de auditoria que seja suficiente e apropriada para 
fornecer uma base para a opinião do auditor. O risco de não se detectar uma distorção relevante 
resultante de fraude é maior que aquele de se detectar uma distorção relevante resultante de erro, 
uma vez que a fraude pode envolver conluio, falsificação, omissões intencionais, falsas declarações 
ou transgressãodos controles internos; 
 (ii) obter entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejar 
procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de 
expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos da entidade. [...] 
 (iii) avaliar a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas 
contábeis e das respectivas divulgações feitas pela administração; 
 (iv) concluir quanto à adequação do uso, pela entidade, da base contábil de continuidade 
operacional e, com base na evidência de auditoria obtida, se existe incerteza relevante relacionada 
com eventos ou condições que podem levantar dúvida significativa quanto à capacidade de 
continuidade da entidade. Se o auditor concluir que existe incerteza relevante, ele deve chamar 
atenção no seu relatório para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou, se 
essas divulgações forem inadequadas, modificar a opinião. As conclusões do auditor se baseiam 
na evidência de auditoria obtida até a data do seu relatório. Contudo, eventos ou condições 
futuras podem fazer com que a entidade interrompa a sua continuidade operacional; 
 (v) quando as demonstrações contábeis são elaboradas de acordo com uma estrutura de 
apresentação adequada, avaliar a apresentação geral, estrutura e conteúdo das demonstrações 
contábeis, incluindo as divulgações, e se elas representam as transações e eventos subjacentes de 
forma a alcançar a apresentação adequada; 
(c) quando a NBC TA 600 – Considerações Especiais – Auditorias de Demonstrações Contábeis de 
Grupos, Incluindo o Trabalho dos Auditores dos Componentes se aplicar, explicar ainda a 
responsabilidade do auditor em trabalhos de auditoria de grupo, especificando que: 
 (i) as responsabilidades do auditor são as de obter evidência de auditoria apropriada e suficiente 
com relação às informações financeiras das entidades ou atividades de negócio do grupo para 
expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis do grupo; 
 (ii) o auditor é responsável pela direção, supervisão e desempenho da auditoria do grupo; e 
 (iii) o auditor continua sendo o único responsável pela sua opinião. 
40. A seção “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis” do relatório 
do auditor deve também: 
(a) declarar que o auditor se comunica com os responsáveis pela governança com relação, entre 
outras questões, ao alcance e à época planejados da auditoria e às descobertas significativas de 
auditoria, incluindo quaisquer deficiências significativas nos controles internos que ele venha a 
identificar durante a auditoria; 
(b) declarar, para a auditoria das demonstrações contábeis de entidades listadas, que o auditor 
independente fornece para os responsáveis pela governança uma declaração de que ele cumpriu com 
as exigências éticas relevantes relacionadas à independência e que comunicou a eles todos os 
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relacionamentos e outras questões que podem, de forma razoável, gerar ameaça à independência do 
auditor e, quando aplicável, as respectivas salvaguardas; e 
(c) para a auditoria das demonstrações contábeis das entidades listadas e quaisquer outras entidades 
para as quais os principais assuntos de auditoria são comunicados, de acordo com a NBC TA 701, 
especificar que, com base nesses assuntos comunicados para os responsáveis pela governança, o 
auditor determina aqueles que são mais relevantes na auditoria das demonstrações contábeis do 
período atual e que são, portanto, os principais assuntos de auditoria. O auditor deve explicar esses 
assuntos no seu relatório, salvo se alguma lei ou regulamento impedir divulgações públicas sobre o 
assunto ou quando, em circunstâncias extremamente raras, o auditor determinar que o assunto não 
deve ser comunicado no seu relatório porque as consequências adversas de tal ato podem, de forma 
razoável, ser mais importantes que os benefícios de interesse público de tal comunicação. 
[...] 
Data do relatório do auditor 
 
49. O relatório do auditor não pode ter data anterior à data em que ele obteve evidência de 
auditoria apropriada e suficiente para fundamentar a sua opinião sobre as demonstrações 
contábeis, incluindo evidência de que: 
(a) todas as demonstrações e divulgações que compõem as demonstrações contábeis foram 
elaboradas e divulgadas; e 
(b) as pessoas com autoridade reconhecida afirmam que assumem a responsabilidade sobre essas 
demonstrações contábeis. 
Esclarecendo: pelo item acima, a data do relatório deve ser posterior à data em que o auditor obteve 
evidência apropriada e suficiente para fundamentar sua opinião. 
 
Fique atento, mais uma vez, à definição de opinião não modificada, limpa ou sem ressalvas: 
 
Opinião não modificada é a opinião expressa pelo auditor quando ele conclui que as 
demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a 
estrutura de relatório financeiro aplicável. 
Se o auditor, por exigência de lei ou regulamento, for requerido a utilizar uma forma ou um texto 
específico para elaborar o seu relatório, ele só pode se referir às normas de auditoria brasileiras ou 
internacionais se incluir, no mínimo, cada um dos seguintes elementos: 
 
 
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Elementos mínimos que devem estar contidos no 
Relatório de Auditoria: 
(a) título; 
(b) destinatário, conforme exigido pelas circunstâncias da contratação; 
(c) parágrafo da opinião contendo a opinião expressa sobre as demonstrações contábeis 
e referência à estrutura de relatório financeiro aplicável utilizada para elaborar as 
demonstrações contábeis. 
d) identificação de que as demonstrações contábeis da entidade foram auditadas; 
(e) declaração de que o auditor é independente da entidade, de acordo com as 
exigências éticas relevantes relacionadas com a auditoria, e que ele atendeu às outras 
responsabilidades éticas do auditor, de acordo com essas exigências. 
[...] 
(j) descrição das responsabilidades da administração pela elaboração das 
demonstrações contábeis e identificação dos responsáveis pela supervisão do processo 
de apresentação de relatórios financeiros; 
(k) referência às normas brasileiras e internacionais de auditoria e à lei ou regulamento 
e descrição da responsabilidade do auditor pela auditoria das demonstrações 
contábeis; 
(l) nome do sócio ou técnico responsável e seu número de registro no CRC; 
(m) assinatura do auditor; 
(n) localidade em que o relatório foi emitido; 
(o) data do relatório do auditor. 
 
 
 
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(FCC / Analista Judiciário (TRT 20ª Região) – Contabilidade – 2016) Contratado para realizar a 
auditoria das demonstrações contábeis do exercício de 2015, da Companhia de Limpeza Urbana e 
Higienização, o auditor independente deve expressar uma opinião não modificada quando 
a) tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, 
individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstrações 
contábeis. 
b) concluir com base em evidência de auditoria obtida, que as demonstrações contábeis tomadas 
em conjunto apresentam distorçõesrelevantes. 
c) tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, 
individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações 
contábeis. 
d) concluir que as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de 
acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. 
e) não conseguir obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para concluir se as 
demonstrações contábeis tomadas em conjunto não apresentam distorções relevantes. 
Comentários 
Nos termos da NBC TA 701, o auditor deve expressar uma opinião não modificada quando 
concluir que as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de 
acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. 
Gabarito: D. 
 
(CESPE – Auditor Fiscal/SEFAZ RS – 2019) Considerando que, no relatório de auditoria, o auditor 
independente deve emitir opinião acerca da análise realizada das demonstrações contábeis, 
assinale a opção que apresenta situação que, encontrada durante auditoria independente em 
sociedade anônima, permita ao auditor manter o relatório de auditoria sem mudança de opinião. 
a) existência de nota explicativa às demonstrações financeiras que descreva incerteza relacionada 
ao resultado de ação judicial trabalhista movida contra a empresa auditada 
b) avaliação de investimento relevante em sociedade controlada pelo custo histórico de aquisição 
c) adoção do método de avaliação de estoques último que entra primeiro que sai (UEPS) 
d) impossibilidade de obtenção de evidência de auditoria acerca das contas a pagar e a receber da 
entidade examinada, com efeitos generalizados nas demonstrações financeiras 
e) existência de registro de item de despesa como ativo, cujo impacto tenha sido considerado em 
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parcela substancial das demonstrações financeiras 
Comentários 
Para emitir uma opinião não modificada (relatório “sem mudança de opinião”), o auditor deve 
obter evidência suficiente para concluir que as demonstrações são elaboradas de acordo com 
estrutura aplicável. 
Analisando as assertivas, percebemos que apenas no caso da letra A temos situação que foi 
refletida normalmente nas demonstrações (inclusão de nota explicativa relacionada ao resultado 
de demanda judicial). Nas demais, temos algumas inconsistências relevantes nas demonstrações 
(avaliação de investimento pelo custo histórico, quando deveria ser utilizado o método da 
equivalência patrimonial; adoção de método UEPS para avaliação dos estoques – proibido por lei; 
registro de item de despesa como ativo) ou impossibilidade de obtenção de evidência (letra D). 
De acordo com a NBC TA 700: 
Opinião não modificada é a opinião expressa pelo auditor quando ele conclui que as 
demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a 
estrutura de relatório financeiro aplicável. 
Gabarito: A 
 
(CESPE- Analista Judiciário (STM) / Contabilidade / Apoio Especializado - 2018) À luz das Normas 
Brasileiras de Contabilidade do Conselho Federal de Contabilidade que tratam do auditor 
independente e da auditoria independente de informação contábil histórica, julgue o item 
subsequente. 
O relatório do auditor deve conter seção em que fiquem registradas as suas responsabilidades, 
indicando, entre outros, que o termo segurança razoável não significa que auditoria executada 
segundo as normas irá sempre detectar distorção relevante. 
Comentários 
Questão versa sobre uma das seções (ou parágrafos) que devem compor o relatório de auditoria – 
“responsabilidades do auditor independente pela auditoria das demonstrações contábeis”. 
Após atualização da NBC TA 700, ocorrida em 2016, há necessidade de que esta seção contenha, 
além das declarações já previstas no modelo anterior, afirmação dos auditores de que “segurança 
razoável é um alto nível de segurança”. Essa expressão, que pode até parecer pouco importante, 
dá uma ênfase maior ao termo “razoável”. Veja: 
Responsabilidades do auditor independente pela auditoria das demonstrações contábeis 
38. Essa seção do relatório do auditor deve declarar que: 
(a) os objetivos do auditor são: 
(i) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis tomadas em conjunto estão livres 
de distorção relevante, independentemente de se causada por fraude ou erro; e 
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(ii) emitir um relatório que inclua a opinião do auditor; 
(b) segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não é uma garantia de que uma 
auditoria conduzida, de acordo com as normas de auditoria sempre detectará uma distorção 
relevante, quando ela existir; e 
(c) as distorções podem decorrer de fraude e erro, e: 
[...] [Grifo nosso] 
Gabarito: “CERTO”. 
 
(NUCEPE (UESPI) - Perito (PC PI)/Contabilidade/Criminal - 2018) Considerando as normas de 
auditoria vigentes, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa INCORRETA. 
a) Asseguração razoável é um nível elevado de segurança, porém não é um nível absoluto porque 
há limitações inerentes em uma auditoria, as quais resultam do fato de que a maioria das 
evidências de auditoria em que o auditor baseia suas conclusões e sua opinião é conclusiva. 
b) Risco de auditoria é o risco de que o auditor expresse uma opinião inadequada, quando as 
demonstrações contábeis contiverem distorção relevante. 
c) O relatório do auditor deve incluir uma seção com o título “Responsabilidades da administração 
pelas demonstrações contábeis”. O relatório do auditor não precisa referir-se especificamente à 
“administração”, mas deve usar o termo que é apropriado no contexto da estrutura legal. 
d) O relatório do auditor não pode ter data anterior à data em que ele obteve evidência de 
auditoria apropriada e suficiente para fundamentar a sua opinião sobre as demonstrações 
contábeis. 
e) O relatório do auditor deve afirmar que o auditor examinou as demonstrações contábeis da 
entidade, especificando o título de cada demonstração contábil que compõe o conjunto completo 
das demonstrações contábeis requeridas pela estrutura de relatório financeiro aplicável, 
especificando a data ou período coberto por cada demonstração contábil e as notas explicativas 
às demonstrações contábeis, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. 
Comentários: 
Questão aborda aspectos gerais de auditoria independente, segundo as NBC TA. 
Analisando cada alternativa: 
Letra A) INCORRETA. Segundo a NBC TA 200(R1), “asseguração razoável não é um nível absoluto 
de segurança porque há limitações inerentes em uma auditoria, as quais resultam do fato de que 
a maioria das evidências de auditoria em que o auditor baseia suas conclusões e sua opinião, é 
persuasiva e não conclusiva”. 
Letra B) CORRETA. Essa é a definição de risco de auditoria disposta na NBC TA 200(R1). 
Letra C) CORRETA. Ela está aninhada à NBC TA 700(R1): 
Responsabilidades pelas demonstrações contábeis 
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33. O relatório do auditor deve incluir uma seção com o título “Responsabilidades da 
administração pelas demonstrações contábeis”. O relatório do auditor não precisa referir-se 
especificamente à “administração”, mas deve usar o termo que é apropriado no contexto da 
estrutura legal. Em algumas jurisdições, a referência apropriada pode ser os responsáveis pela 
governança. 
Letra D) CORRETA. A data do relatório deve ser, no mínimo, concomitantementeà data de 
obtenção da evidência de auditoria, mas nunca anterior. 
Letra E) CORRETA. Ela está aninhada à NBC TA 700(R1): 
24. A seção “Opinião” do relatório do auditor também deve: 
(a) identificar a entidade cujas demonstrações contábeis foram auditadas; 
(b) afirmar que as demonstrações contábeis foram auditadas; 
(c) identificar o título de cada demonstração que compõe as demonstrações contábeis; 
(d) fazer referência às notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis; e 
(e) especificar a data ou o período de cada demonstração que compõe as demonstrações 
contábeis. 
Gabarito: A 
 
 
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3. OPINIÃO MODIFICADA 
A NBC TA 705 – Modificações na Opinião do Auditor Independente trata da responsabilidade do 
auditor de emitir um relatório apropriado nas circunstâncias em que, ao formar uma opinião sobre 
as demonstrações contábeis, conclui que é necessária uma modificação em sua opinião. 
Nesse contexto, o objetivo do auditor é expressar claramente uma “Opinião modificada” de forma 
apropriada sobre as demonstrações contábeis, que é necessária quando ele: 
(a) conclui, com base em evidência de auditoria obtida, que as demonstrações contábeis como 
um todo apresentam distorções relevantes; ou 
(b) não consegue obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para concluir que as 
demonstrações contábeis como um todo não apresentam distorções relevantes. 
As sentenças acima (letras “a” e “b”) são equivalentes do ponto de vista lógico. A letra “b” traz 
uma dupla negação (auditor NÃO consegue evidências de que as demonstrações NÃO contêm 
distorções relevantes). 
São 3 (três) os tipos de opinião modificada: 
 
A decisão sobre qual tipo de opinião modificada é apropriada em cada caso depende de 02 (dois) 
fatores. O primeiro se relaciona à obtenção ou não de evidência de auditoria apropriada e 
suficiente de que as demonstrações contábeis apresentam distorção relevante. O segundo se 
relaciona aos efeitos (no caso de se obter evidência) ou possíveis efeitos (quando há 
impossibilidade de se obter evidência) da disseminação da distorção, ou seja, se tal efeito é 
relevante e generalizado ou relevante e não generalizado. 
A quase totalidade das questões desse tópico é resolvida com a correta interpretação e aplicação 
da tabela a seguir: 
 
Tipos de opinião modificada:
Com ressalva
Opinião Adversa
Abstenção de opinião
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Natureza do assunto que gerou a 
modificação 
Julgamento do auditor sobre a disseminação de forma 
generalizada dos efeitos ou possíveis efeitos sobre as 
demonstrações contábeis 
Relevante, mas não 
generalizado 
Relevante e generalizado 
Demonstrações contábeis 
apresentam distorções relevantes 
Opinião com ressalva 
 
Opinião adversa 
 
Impossibilidade de se obter 
evidência de auditoria apropriada e 
suficiente 
Opinião com ressalva 
 
Abstenção de opinião 
 
 
No sentido das linhas (horizontal), encontram-se as variáveis referentes à obtenção ou não de 
evidência de que as demonstrações apresentam distorções. Na primeira linha do quadrante, o 
auditor consegue obter evidências, e na segunda linha há impossibilidade de se obter evidência 
apropriada e suficiente. 
No sentido das colunas (vertical), estão presentes as variáveis quanto à disseminação dos efeitos 
ou possíveis efeitos das distorções sobre as demonstrações contábeis. Na primeira coluna do 
quadrante, os efeitos são relevantes e não generalizados, enquanto que na segunda coluna os 
efeitos são relevantes e generalizados. 
Vejamos exemplos: 
1) Auditor consegue obter evidência de que as demonstrações contêm distorções relevantes e não 
generalizadas -> estamos então na primeira linha (foi obtida evidência) e na primeira coluna (não 
generalizadas) da nossa tabelinha. Logo, deve ser emitida opinião COM RESSALVA. 
Com ressalva 
 
2) Auditor consegue obter evidência de que as demonstrações contêm distorções relevantes e 
generalizadas -> estamos na primeira linha (foi obtida evidência) e na segunda coluna 
(generalizadas) de nossa tabelinha. Logo, deve ser emitida opinião ADVERSA. 
 Adversa 
 
3) Auditor não consegue obter evidência de que as demonstrações contêm distorções relevantes e 
os possíveis efeitos desses distorções são relevantes e não generalizados -> estamos na segunda 
linha (impossibilidade de se obter evidência) e na primeira coluna (não generalizados) de nossa 
tabelinha. Logo, deve ser emitida opinião COM RESSALVA. 
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Com ressalva 
4) Auditor não consegue obter evidência de que as demonstrações contêm distorções relevantes e 
os possíveis efeitos desses distorções são relevantes e generalizados -> estamos então na segunda 
linha (impossibilidade de se obter evidência) e na segunda coluna (generalizados) da nossa 
tabelinha. Logo, o auditor deve ABSTER-SE DE EXPRESSAR OPINIÃO. 
 
 Abstenção de opinião 
Dica: sempre que for mencionado efeito relevante e NÃO GENERALIZADO, estamos diante da 
opinião COM RESSALVA, independentemente de se conseguir ou não evidência apropriada e 
suficiente. 
Apresentaremos a seguir – “na veia” – um extrato dos principais tópicos da NBC TA 705. Saibam, 
porém, que os itens referentes às definições de cada tipo de opinião modificada podem ser lidos a 
título ilustrativo. Como dissemos, com a adequada interpretação e aplicação da tabela acima 
apresentada, é possível resolver praticamente todas as questões deste tema. 
 
Tipos de opinião modificada 
2. Esta norma estabelece três tipos de opiniões modificadas, a saber: “Opinião com ressalva”, 
“Opinião adversa” e “Abstenção de opinião”. A decisão sobre que tipo de opinião modificada é 
apropriada depende: 
(a) da natureza do assunto que deu origem à modificação, ou seja, se as demonstrações contábeis 
apresentam distorção relevante ou, no caso de impossibilidade de se obter evidência de auditoria 
apropriada e suficiente, podem apresentar distorção relevante; e 
(b) do julgamento do auditor sobre a disseminação de forma generalizada dos efeitos ou possíveis 
efeitos do assunto nas demonstrações contábeis. 
 
5. Para os fins das normas de auditoria, os termos a seguir têm os significados atribuídos abaixo: 
Generalizado é o termo usado, no contexto de distorções, para descrever os efeitos disseminados de 
distorções sobre as demonstrações contábeis ou os possíveis efeitos de distorções sobre as 
demonstrações contábeis que não são detectados, se houver, devido à impossibilidade de obter 
evidência de auditoria apropriada e suficiente. Efeitos generalizados sobre as demonstrações 
contábeis são aqueles que, no julgamento do auditor: 
 
(i) não estão restritos aos elementos, contas ou itens específicos das demonstrações contábeis; 
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(ii) se estiverem restritos, representam ou poderiam representar uma parcela substancial das 
demonstrações contábeis; ou 
(iii) em relação às divulgações, são fundamentais para o entendimento das demonstrações 
contábeis pelos usuários. 
 
Opinião com ressalva 
7. O auditor deve expressar uma opinião com ressalva quando: 
(a) ele, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, 
individualmenteou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações 
contábeis; ou 
(b) ele não consegue obter evidência apropriada e suficiente de auditoria para suportar sua opinião, 
mas ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as 
demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, mas não generalizados. 
Observação: reparem que, em qualquer caso, deve-se emitir opinião COM RESSALVA quando os 
efeitos (ou possíveis efeitos) das distorções são NÃO GENERALIZADOS. 
 
Opinião adversa 
8. O auditor deve expressar uma opinião adversa quando, tendo obtido evidência de auditoria 
apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e 
generalizadas para as demonstrações contábeis. 
 
Abstenção de opinião 
9. O auditor deve abster-se de expressar uma opinião quando não consegue obter evidência de 
auditoria apropriada e suficiente para suportar sua opinião e ele conclui que os possíveis efeitos de 
distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes e 
generalizadas. 
 
10. O auditor deve abster-se de expressar uma opinião quando, em circunstâncias extremamente 
raras envolvendo diversas incertezas, o auditor conclui que, independentemente de ter obtido 
evidência de auditoria apropriada e suficiente sobre cada uma das incertezas, não é possível 
expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis devido à possível interação das 
incertezas e seu possível efeito cumulativo sobre essas demonstrações contábeis. 
Observação: chamamos atenção do item 10 acima, por nos apresentar o caso “especial” da 
abstenção de opinião. Trata-se de cenário pouco usual, que ocorre em raras circunstâncias, quando o 
auditor – independente de conseguir ou não evidência – julga não ser possível expressar uma opinião 
em virtude da possível interação das incertezas e seu possível efeito cumulativo. O item 9 traz o caso 
geral (impossibilidade de se obter evidência + possíveis efeitos das distorções relevantes e 
generalizados). 
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7
 
 
 
 
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Consequência da impossibilidade de obter evidência de auditoria apropriada e suficiente devido a 
uma limitação imposta pela administração depois da aceitação do trabalho pelo auditor 
 
11. Se, depois de aceitar o trabalho, o auditor tomar conhecimento que a administração impôs uma 
limitação ao alcance da auditoria que tem, segundo ele, probabilidade de resultar na necessidade 
de expressar uma opinião com ressalva ou abster-se de expressar uma opinião sobre as 
demonstrações contábeis, o auditor deve solicitar que a administração retire a limitação. 
12. No caso de a administração se recusar a retirar a limitação mencionada no item 11, o auditor 
deve comunicar o assunto aos responsáveis pela governança, a menos que todos aqueles 
responsáveis pela governança estejam envolvidos na administração da entidade, assim como 
determinar se é possível executar procedimentos alternativos para obter evidência de auditoria 
apropriada e suficiente. 
13. Se o auditor não conseguir obter evidência apropriada e suficiente de auditoria, o auditor deve 
determinar as implicações como segue: 
(a) se ele concluir que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as 
demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, mas não generalizados, o auditor deve emitir uma 
opinião com ressalva; ou 
(b) se ele concluir que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as 
demonstrações contábeis poderiam ser relevantes e generalizados de modo que uma ressalva na 
opinião seria não adequada para comunicar a gravidade da situação, o auditor deve: 
(i) renunciar ao trabalho de auditoria, quando praticável e possível de acordo com as leis ou 
regulamentos aplicáveis; ou 
(ii) se a renúncia ao trabalho de auditoria antes da emissão do seu relatório de auditoria 
independente não for viável ou possível, abster-se de expressar uma opinião sobre as demonstrações 
contábeis. 
Observação: chamamos atenção para os 03 (três itens acima), pois eles costumam aparecer em 
provas (especialmente o item 11). Reparem que há uma sequência de ações a serem tomadas no 
caso da administração impor uma limitação ao alcance da auditoria após a aceitação dos trabalhos. 
Primeiro, o auditor deve solicitar que a administração retire a limitação. Em seguida – caso haja 
recusa em retirar a limitação – o auditor comunica o assunto à governança da entidade e busca 
executar procedimentos alternativos para obtenção de evidência apropriada e suficiente. Finalmente, 
caso não seja possível obter evidência, o auditor deve, conforme o caso, emitir uma opinião com 
ressalva, abster-se de emitir uma opinião ou até renunciar ao trabalho. 
 
Opinião com ressalva 
17. Quando o auditor expressa uma “Opinião com ressalva” devido à distorção relevante nas 
demonstrações contábeis, ele deve especificar que, em sua opinião, exceto pelos efeitos dos 
assuntos descritos na seção “Opinião com ressalva”: 
(a) as demonstrações contábeis estão apresentadas adequadamente, em todos os aspectos 
relevantes (ou apresentam uma visão verdadeira e justa) [...], de acordo com [a estrutura de relatório 
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b
 
 
 
 
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financeiro aplicável], quando o relatório é emitido de acordo com uma estrutura de apresentação 
adequada; ou 
(b) as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com 
a estrutura de relatório financeiro aplicável, quando o relatório é emitido de acordo com uma 
estrutura de conformidade. 
Quando a modificação é decorrente da impossibilidade de se obter evidência de auditoria apropriada 
e suficiente, o auditor deve usar a correspondente frase “exceto pelos possíveis efeitos dos 
assuntos...” para a opinião modificada. 
 
Opinião adversa 
18. Quando o auditor expressa uma “Opinião adversa”, ele deve especificar que, em sua opinião, 
devido à relevância dos assuntos descritos na seção “Base para opinião adversa”: 
(a) as demonstrações contábeis não estão apresentadas adequadamente (ou não apresentam uma 
visão verdadeira e justa) [...], de acordo com [a estrutura de relatório financeiro aplicável], quando o 
relatório é emitido de acordo com uma estrutura de apresentação adequada; ou 
(b) as demonstrações contábeis não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo 
com [a estrutura de relatório financeiro aplicável], quando o relatório é emitido de acordo com uma 
estrutura de conformidade. 
 
Abstenção de opinião 
19. Quando o auditor se abstém de expressar uma opinião devido à impossibilidade de se obter 
evidência de auditoria apropriada e suficiente, ele deve: 
(a) especificar que ele não expressa opinião sobre as demonstrações contábeis; 
(b) especificar que, devido à relevância dos assuntos descritos na seção “Base para abstenção de 
opinião”, o auditor não conseguiu obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para 
fundamentar sua opinião de auditoria sobre as demonstrações contábeis; e 
[...] 
 
Base para opinião 
20. Quando o auditor modifica a opinião sobre as demonstrações contábeis, ele deve, além dos 
elementos específicos requeridos pela NBC TA 700: 
(a) alterar o título “Base para opinião” requerido pelo item 28 da NBC TA 700 para “Base para opinião 
com ressalva”, “Base para opinião adversa” ou “Base para abstenção de opinião”, conforme 
apropriado; e 
(b) nessa seção, incluir a descrição do assunto que deu origem à modificação. 
[...] 
Descrição da responsabilidade pela auditoria das demonstrações contábeis quando o auditor se 
abstém de expressaruma opinião 
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b
 
 
 
 
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28. Quando o auditor se abstém de expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis devido 
à impossibilidade de se obter evidência de auditoria apropriada e suficiente, ele deve alterar a 
descrição das responsabilidades do auditor requerida pelos itens 39 a 41 da NBC TA 700 para incluir 
apenas declaração: 
(a) de que a sua responsabilidade é a de conduzir uma auditoria das demonstrações contábeis da 
entidade de acordo com as normas de auditoria e a de emitir um relatório de auditoria; 
(b) de que, em decorrência dos assuntos descritos na seção “Base para a abstenção de opinião”, não 
foi possível obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar uma opinião de 
auditoria sobre as demonstrações contábeis; e 
[...] 
Comunicação com os responsáveis pela governança 
30. Quando o auditor prevê modificar a opinião no seu relatório, ele deve comunicar aos responsáveis 
pela governança as circunstâncias que levaram à modificação prevista e o texto proposto da 
modificação. 
 
Natureza da impossibilidade de se obter evidência de auditoria apropriada e suficiente 
A8. A impossibilidade do auditor de se obter evidência de auditoria apropriada e suficiente (também 
denominada limitação no alcance da auditoria) pode ser decorrente de: 
(a) circunstâncias que estão fora do controle da entidade; 
(b) circunstâncias relacionadas com a natureza ou a época do trabalho do auditor; ou 
(c) limitações impostas pela administração. 
[...] 
A10. Exemplos de circunstâncias que estão fora do controle da entidade incluem: 
• registros contábeis da entidade que tenham sido destruídos; 
•registros contábeis de componente significativo que tenham sido apreendidos indefinidamente por 
autoridades governamentais. 
 
 
A Tabela a seguir mostra como o julgamento do auditor sobre a natureza do assunto que dá 
origem à modificação e à disseminação de forma generalizada dos seus efeitos ou possíveis 
efeitos sobre as demonstrações contábeis afeta o tipo de opinião a ser expressa. 
 
 
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Natureza do assunto que gerou a 
modificação 
Julgamento do auditor sobre a disseminação de forma 
generalizada dos efeitos ou possíveis efeitos sobre as 
demonstrações contábeis 
Relevante, mas não 
generalizado 
Relevante e generalizado 
Demonstrações contábeis 
apresentam distorções relevantes 
Opinião com ressalva 
 
Opinião adversa 
 
Impossibilidade de se obter 
evidência de auditoria apropriada e 
suficiente 
Opinião com ressalva 
 
Abstenção de opinião 
 
 
 
(FCC/ COPERGAS – Analista – Contador – 2016) Na auditoria independente das demonstrações 
contábeis do exercício de 2015 de determinada empresa estatal do Governo do Estado, o auditor 
constatou que na conta de “Duplicatas a Receber”, há uma diferença de R$ 2.596.000,00 a maior 
no saldo contábil. A diferença refere-se a duas duplicatas pagas, mediante cheques, por 
determinado cliente no mês de dezembro e depositado no mês fevereiro do ano subsequente. Em 
seu julgamento o Auditor considerou que as demonstrações contábeis apresentam distorções 
relevantes, mas não generalizadas. Assim, segundo as NBC 705, deve o Auditor 
a) emitir uma opinião adversa. 
b) abster-se de emitir uma opinião. 
c) emitir uma opinião pela regularidade, com recomendação. 
d) emitir uma opinião com ressalva. 
e) considerar o saldo da conta “Duplicatas a Receber” irregular no exercício de 2015. 
Comentários: 
Para resolver esse tipo de questão, basta identificar no enunciado as palavras-chave: “auditor 
considerou que as demonstrações apresentam distorções relevantes, mas não generalizadas”, ou 
seja, foi obtida evidência apropriada e suficiente e o efeito das distorções é não generalizado. 
Portanto, estamos na primeira linha e na primeira coluna de nossa tabelinha (abaixo apresentada), 
ou seja, temos uma opinião com ressalva. Podemos ser mais enfáticos ainda, no sentido de que se 
o enunciado traz a expressão “não generalizadas”, isso é suficiente para fecharmos o gabarito 
“opinião com ressalva”. 
 
 
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Natureza do assunto que gerou a 
modificação 
Julgamento do auditor sobre a disseminação de forma 
generalizada dos efeitos ou possíveis efeitos sobre as 
demonstrações contábeis 
Relevante, mas não 
generalizado 
Relevante e generalizado 
Demonstrações contábeis 
apresentam distorções relevantes 
Opinião com ressalva 
 
Opinião adversa 
 
Impossibilidade de se obter 
evidência de auditoria apropriada e 
suficiente 
Opinião com ressalva 
 
Abstenção de opinião 
 
Portanto, alternativa correta é D. 
 
(CESPE – CAGE RS – Auditor do Estado – 2018) Denominam-se efeitos generalizados de distorções 
nas demonstrações financeiras os efeitos que 
a) são secundários para o entendimento dos usuários quanto às divulgações. 
b) apresentam divergência em um grupo específico de contas do ativo. 
c) decorrem de ausência de evidências apropriadas para transações específicas da receita. 
d) são restritos a uma parte das demonstrações e as afetam de maneira superficial. 
e) se encontram disseminados em vários elementos, contas ou itens da demonstração financeira. 
Comentários 
Segundo a NBC TA 705(R1): 
5. Para fins das normas de auditoria, os termos a seguir têm os seguintes significados a eles 
atribuídos: 
(a) Generalizado é o termo usado, no contexto de distorções, para descrever os efeitos de 
distorções sobre as demonstrações contábeis ou os possíveis efeitos de distorções sobre as 
demonstrações contábeis, se houver, que não são detectados devido à impossibilidade de se obter 
evidência de auditoria apropriada e suficiente. Efeitos generalizados sobre as demonstrações 
contábeis são aqueles que, no julgamento do auditor: 
(i) não estão restritos aos elementos, contas ou itens específicos das demonstrações contábeis; 
(ii) se estiverem restritos, representam ou poderiam representar parcela substancial das 
demonstrações contábeis; ou 
(iii) em relação às divulgações, são fundamentais para o entendimento das demonstrações 
contábeis pelos usuários; [grifo nosso] 
Assim, efeitos generalizados de distorções nas demonstrações financeiras são diferenças de 
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valores ou informações, encontrados de forma “espalhada” (não pontual ou não restrito e 
elementos e contas específicas) nas demonstrações contábeis. 
Gabarito: “E”. 
 
(CESPE – Auditor Estadual (TCM-BA) / Controle Externo – 2018) Se, depois de aceitar o trabalho, o 
auditor tomar conhecimento de que a administração impôs uma limitação ao alcance da auditoria, 
o auditor, imediatamente, deve 
a) emitir relatório com opinião adversa. 
b) solicitar que a administração retire a limitação. 
c) emitir relatório com ressalva. 
d) comunicar o assunto aos responsáveis pela governança. 
e) renunciar ao trabalho de auditoria. 
Comentários 
Segundo a NBC TA 705: 
11. Se, depois de aceitar o trabalho, o auditor tomar conhecimento que a administração impôs uma 
limitação ao alcance da auditoria que tem, segundo ele, probabilidade de resultar na necessidade 
de expressar uma opinião com ressalva ou abster-se de expressar uma opinião sobre as 
demonstrações contábeis, o auditor deve solicitarque a administração retire a limitação. [Grifo 
nosso] 
Posteriormente, caso a administração se recuse a retirar essa limitação, então o auditor deve 
comunicar o assunto aos responsáveis pela governança, a menos que todos os responsáveis pela 
governança estejam envolvidos na administração da entidade. Adicionalmente, deve o auditor 
determinar se é possível executar procedimentos alternativos para obter evidência de auditoria 
apropriada e suficiente. Se, ainda assim, o auditor não conseguir obter evidência apropriada e 
suficiente, deve emitir opinião com ressalva (se os possíveis efeitos de distorções não detectadas 
forem relevantes e não generalizados), ou abster-se de emitir uma opinião (se os possíveis efeitos 
das distorções forem relevantes e generalizados e a renúncia ao trabalho não for praticável ou 
possível), ou ainda renunciar ao trabalho (quando praticável e permitido por lei ou regulamento) 
Vejam que o enunciado pede a ação imediata, ou a primeira providência que se deve tomar. Pelo 
exposto, primeiramente o auditor deve solicitar que a administração retire a limitação (gabarito B). 
Após isso, há diversos cenários possíveis, como emitir opinião com ressalva, renunciar aos 
trabalhos ou mesmo abster-se de expressar uma opinião. 
Gabarito: B. 
 
 
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4. PARÁGRAFO DE ÊNFASE E DE OUTROS ASSUNTOS 
A NBC TA 706 trata das comunicações adicionais incluídas no relatório do auditor, quando este as 
considerar necessário para: 
(a) chamar a atenção dos usuários para assuntos apresentados ou divulgados nas demonstrações 
contábeis, de tal importância que sejam fundamentais para seu entendimento; ou 
(b) chamar a atenção dos usuários para quaisquer assuntos que não os apresentados ou divulgados 
nas demonstrações contábeis e que sejam relevantes para os usuários entenderem a auditoria, a 
responsabilidade do auditor ou o seu relatório. 
Os parágrafos de ênfase e de outros assuntos são os meios pelos quais o auditor efetua essas 
comunicações adicionais. A diferença entre ambos é bem clara. 
No parágrafo de ênfase, é comunicado assunto que já foi apresentado ou divulgado nas 
demonstrações, mas que é de tal importância que se justifica um destaque com intuito de chamar 
a atenção dos usuários das demonstrações contábeis. 
Importante ressaltar, de pronto, que a inclusão de parágrafo de ênfase no relatório do auditor não 
afeta a sua opinião, ou seja, um parágrafo de ênfase não substitui uma opinião modificada. A 
natureza das circunstâncias que podem levar a inclusão do parágrafo de ênfase não se relaciona 
àquela que poderia levar o auditor a modificar sua opinião. 
Já o parágrafo de outros assuntos é utilizado para destacar assunto não originalmente 
apresentado ou divulgado nas demonstrações, mas que é relevante para que os usuários 
compreendam a auditoria, as responsabilidades do auditor ou o próprio relatório. 
 
 
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Se o auditor espera incluir um parágrafo de ênfase ou parágrafo de outros assuntos no seu 
relatório, ele deve comunicar-se com os responsáveis pela governança no que se refere a essa 
expectativa e à redação proposta desse parágrafo. Essa comunicação possibilita aos responsáveis 
pela governança tomarem ciência da natureza de quaisquer assuntos específicos que o auditor 
pretenda destacar no seu relatório e fornecer-lhes a oportunidade de obter esclarecimento 
adicional do auditor, quando necessário. 
4.1 Parágrafo de Ênfase 
Se o auditor considera necessário chamar a atenção dos usuários para um assunto apresentado ou 
divulgado nas demonstrações contábeis que, segundo seu julgamento, é de tal importância que é 
fundamental para o entendimento desses usuários, ele deve incluir parágrafo de ênfase no seu 
relatório, desde que: 
(a) como resultado desse assunto, não fosse exigido que o auditor modificasse a opinião; e 
(b) o assunto não tenha sido determinado como um principal assunto de auditoria a ser 
comunicado no relatório do auditor. 
Como dissemos anteriormente, o assunto destacado por meio do parágrafo de ênfase não poderia 
ter como resultado uma modificação na opinião do auditor. 
Principais assuntos de auditoria são aqueles que, no julgamento profissional do auditor, foram os 
mais significativos na auditoria das demonstrações contábeis do período corrente. Não podemos 
confundir, portanto, um “principal assunto de auditoria” com um assunto incluído em parágrafo de 
ênfase. 
Quando o auditor incluir um parágrafo de ênfase no seu relatório, ele deve: 
(a) incluir o parágrafo em seção separada do relatório do auditor, com título apropriado que 
inclua o termo “Ênfase” (antes da atualização da NBC TA 706, ocorrida em 2016, dizia-se que o 
parágrafo de ênfase deveria ser incluído imediatamente após o parágrafo de opinião); 
(b) incluir no parágrafo uma referência clara ao assunto enfatizado e à nota explicativa que 
descreva de forma completa o assunto nas demonstrações contábeis. Tal parágrafo deve referir-
se apenas a informações apresentadas ou divulgadas nas demonstrações contábeis; e 
(c) indicar que a opinião do auditor não se modifica no que diz respeito ao assunto enfatizado. 
A NBC TA 706 descreve alguns exemplos de circunstâncias em que o auditor pode considerar 
necessário incluir parágrafo de ênfase. São elas: 
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O Apêndice 1 do normativo supramencionado apresenta ainda uma lista de outras normas de 
auditoria que contêm exigências para inclusão de parágrafo de ênfase. São elas: 
1) NBC TA 210 – Concordância com os Termos do Trabalho de Auditoria, item 19(b) 
*o item 19 (b) exige que seja incluído parágrafo de ênfase quando, no contexto de aceitação do 
trabalho de auditoria, o auditor determina que a estrutura de relatório financeiro prevista em lei ou 
regulamento não seria aceitável, exceto pelo fato de ser prevista em lei ou regulamento. 
2) NBC TA 560 – Eventos Subsequentes, itens 12(b) e 16 
*o item 16 da NBC TA 560 exige que seja incluído parágrafo de ênfase quando há alteração das 
demonstrações contábeis devido a fato que chega ao conhecimento do auditor após a divulgação das 
demonstrações contábeis. 
3) NBC TA 800 – Considerações Especiais – Auditorias de Demonstrações Contábeis Elaboradas de 
Acordo com Estruturas Conceituais de Contabilidade para Propósitos Especiais, item 14 
*o item 14 da NBC TA 800 exige que seja incluído parágrafo de ênfase para alertar os usuários que 
demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com a estrutura de relatório financeiro para 
propósitos especiais e que, consequentemente, as demonstrações contábeis podem não ser adequadas 
para outro fim. 
Podemos resumir as informações apresentadas acima, referentes a circunstâncias previstas em 
outras normas e que demandam a inclusão de parágrafo de ênfase, na lista a seguir: 
✓ Quando a estrutura de relatório financeiro aplicável prevista por lei ou regulamento seria 
inaceitável exceto (justamente) pelo fato de ser prevista por lei ou regulamento; 
✓ Alertar os usuários de que as demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com 
estrutura de relatório financeiro para propósitos especiais; 
Exemplos de circunstâncias em que o auditor pode considerar necessário incluir um
parágrafo de ênfase são:
Existência de incerteza relativa ao desfecho futuro de litígio excepcional ou
ação regulatória.
Evento subsequente significativo ocorrido entre a data das demonstraçõescontábeis e a data do relatório do auditor .
Aplicação antecipada (quando permitida) de nova norma contábil com efeito
relevante sobre as demonstrações contábeis.
Grande catástrofe que tenha tido, ou continue a ter, efeito significativo sobre a
posição patrimonial e financeira da entidade.
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✓ Quando fatos chegam ao conhecimento do auditor após a data do seu relatório e o auditor 
fornece um relatório novo ou modificado (ou seja, eventos subsequentes) 
Com relação aos exemplos e circunstâncias apresentados acima, as normas nos alertam que o uso 
generalizado de parágrafos de ênfase diminui a eficácia da comunicação de tais assuntos. 
Reparem que não se impede a utilização da ênfase, no entanto é feita ressalva quanto a seu uso de 
forma disseminada. 
Finalmente, frisamos que a inclusão de parágrafo de ênfase no relatório do auditor não afeta a sua 
opinião. Nesse sentido, um parágrafo de ênfase não substitui: 
(a) uma opinião modificada, quando exigido pelas circunstâncias de trabalho de auditoria 
específico; 
(b) as divulgações nas demonstrações contábeis exigidas da administração de acordo com a 
estrutura de relatório financeiro aplicável ou que são, de outra forma, necessárias para alcançar 
uma apresentação adequada; ou 
(c) a apresentação de relatório quando existe incerteza relevante em relação a eventos ou 
condições que podem levantar dúvida significativa quanto à capacidade da entidade de manter 
sua continuidade operacional. 
 
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4.2 Parágrafo de Outros Assuntos 
Se o auditor considera necessário comunicar outro assunto, não apresentado nem divulgado nas 
demonstrações contábeis, e que de acordo com seu julgamento é relevante para o 
entendimento, pelos usuários, da auditoria, das responsabilidades do auditor ou do seu relatório, 
o auditor deve incluir um parágrafo de outros assuntos no seu relatório, desde que: 
(a) não seja proibido por lei ou regulamento; e 
(b) o assunto não tenha sido determinado como um principal assunto de auditoria a ser 
comunicado no relatório do auditor. 
Assim como no parágrafo de ênfase, o assunto destacado no parágrafo de outros assuntos não 
pode fazer parte dos “principais assuntos de auditoria”. 
O parágrafo de outros assuntos, quando incluído pelo auditor, deve ficar em seção separada do 
relatório com o título “Outros assuntos” ou outro título apropriado. A localização do parágrafo de 
ênfase ou do parágrafo de outros assuntos no relatório do auditor depende da natureza das 
informações a serem comunicadas e do julgamento do auditor sobre a relevância dessas 
informações para os usuários previstos em comparação com outros elementos que devam ser 
incluídos no relatório 
A NBC TA 706 apresenta uma série de circunstâncias em que o parágrafo de outros assuntos pode 
ser necessário. São elas, de forma resumida: 
✓ Quando relevante para o entendimento da auditoria pelos usuários; 
o Nas raras circunstâncias em que não é possível ao auditor renunciar ao trabalho, embora 
o possível efeito da incapacidade de obter evidência de auditoria apropriada e suficiente 
esteja disseminado de forma generalizada, devido à limitação ao alcance da auditoria 
imposta pela administração, o auditor pode considerar necessário incluir um parágrafo de 
outros assuntos no seu relatório para explicar por que não é possível renunciar ao 
trabalho. 
✓ Assuntos relevantes para o entendimento pelos usuários das responsabilidades do auditor 
ou do seu relatório. 
o Quando a seção “Outros assuntos” inclui mais de um assunto que, de acordo com o 
julgamento do auditor, são relevantes para os usuários entenderem a auditoria, as 
responsabilidades do auditor ou o seu relatório, pode ser útil usar subtítulos diferentes 
para cada assunto. 
✓ Emissão de relatório sobre mais de um conjunto de demonstrações contábeis 
o Se o auditor determinou que as estruturas de relatório financeiro são aceitáveis nas 
respectivas circunstâncias, ele pode incluir um parágrafo de outros assuntos no relatório, 
referindo-se ao fato de que outro conjunto de demonstrações contábeis foi elaborado 
pela mesma entidade de acordo com outra estrutura de relatório e que emitiu um 
relatório de auditoria sobre essas demonstrações contábeis. 
✓ Restrição à distribuição ou ao uso do relatório do auditor. 
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o No caso de demonstrações contábeis elaboradas para uma finalidade específica, como o 
relatório do auditor destina-se a usuários específicos, o auditor pode considerar 
necessário, nas circunstâncias, incluir um parágrafo de outros assuntos, declarando que o 
relatório do auditor destina-se unicamente aos usuários previstos e não deve ser 
distribuído ou utilizado por outras partes. 
O Apêndice 2 da NBC TA 706 apresenta ainda uma lista de outras normas de auditoria que contêm 
exigências para inclusão de parágrafo de outros assuntos. São elas: 
1) NBC TA 560 – Eventos Subsequentes, itens 12(b) e 16 
*o item 16 da NBC TA 560 exige que seja incluído parágrafo de ênfase quando há alteração das 
demonstrações contábeis devido a fato que chega ao conhecimento do auditor após a divulgação das 
demonstrações contábeis. 
2) NBC TA 710 – Informações Comparativas, itens 13, 14, 16, 17 e 19 
3) NBC TA 720 – Responsabilidade do Auditor em Relação a Outras Informações, item 10(a). 
Ainda, de acordo com o CTA 02 (comunicado técnico de auditoria – emissão do relatório sobre 
demonstrações consolidadas e individuais) – a Demonstração de Valor Adicionado (DVA) deve ser 
tratada no parágrafo de outros assuntos, e não de opinião. Vejamos: 
Item 17. É importante destacar que a demonstração do valor adicionado (DVA) é obrigatória, 
segundo a legislação societária brasileira, somente para as companhias abertas, enquanto que de 
acordo com as IFRS, por não ser uma demonstração obrigatória no conjunto de demonstrações 
contábeis, deve ser considerada uma informação suplementar. Para simplificar a redação e o 
entendimento do relatório do auditor independente, a DVA deve ser tratada em parágrafo de 
outros assuntos, após o parágrafo da opinião, observando os exemplos apresentados nos Anexos II 
e III. Para manter a uniformidade dos relatórios de auditoria, a referência à DVA deve seguir essa 
disposição para todas as entidades. 
 
(FGV – Técnico de Nível Superior (Pref. Salvador) / Ciências Contábeis – 2017) Um auditor 
independente concluiu que o uso do pressuposto de continuidade operacional, em determinada 
empresa auditada, é apropriado, mas que há incerteza significativa. 
Ele verificou que as demonstrações contábeis descrevem adequadamente os principais eventos 
que podem levantar dúvida quanto à capacidade de continuidade; avaliou os planos da 
administração para esses eventos e que há divulgação clara sobre essa incerteza. 
Em seu relatório o auditor deve 
a) expressar uma opinião sem ressalva e sem parágrafo de ênfase. 
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b) expressar uma opinião sem ressalva e com parágrafo de ênfase. 
c) expressar uma opiniãocom ressalva. 
d) expressar uma opinião adversa. 
e) abster-se de expressar sua opinião. 
Comentários: 
Questão aborda uma situação cuja opinião do auditor será não modificada (sem ressalvas), uma 
vez que, mesmo havendo incerteza significativa quanto à continuidade operacional, verificou-se 
que as demonstrações contábeis foram adequadamente divulgadas em relação aos principais 
eventos que podem levantar dúvidas relacionadas à capacidade de continuidade. 
Segundo a NBC TA 570: 
Uso da base contábil de continuidade operacional é apropriado, mas existe incerteza 
significativa 
É feita divulgação adequada da incerteza significativa nas demonstrações contábeis 
22. Se for feita divulgação adequada da incerteza significativa nas demonstrações contábeis, o 
auditor deve expressar uma opinião não modificada e o relatório do auditor deve incluir uma 
seção separada sob o título “Incerteza significativa relacionada com a continuidade operacional” 
para: 
(a) chamar a atenção para a nota explicativa às demonstrações contábeis que divulga os 
assuntos especificados no item 19; e 
(b) declarar que esses eventos ou condições indicam que existe incerteza significativa que pode 
levantar dúvida significativa quanto à capacidade de continuidade operacional da entidade e que 
a opinião do auditor não está ressalvada em relação a esse assunto. [Grifo nosso] 
Só com essa informação já eliminaríamos três alternativas – “c”, “d” e “e”. 
Como a inteligência do item acima ressalta que há a necessidade de chamar à atenção desse 
fato, então o auditor utilizará um Parágrafo de Ênfase. Vejam que a norma também destaca que 
“a opinião do auditor não estará ressalvada em relação a esse assunto” – é exatamente isso que 
o Parágrafo de ênfase faz (destaca um assunto apropriadamente divulgado nas demonstrações, 
sem modificar sua opinião). 
Portanto, alternativa correta é B. 
 
(FCC/ Pref. São Paulo – Auditor Fiscal de Tributos Municipal – 2012) A empresa brasileira 
Torucha S.A. elaborou as demonstrações contábeis de 2011, consolidadas e individuais, de 
acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil para avaliação dos investimentos em 
controladas, coligadas, usando o método de equivalência patrimonial. Dessa forma, o auditor ao 
emitir seu relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis deve 
a) emitir um parecer adverso, ressalvando que as demonstrações contábeis não atendem às 
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normas internacionais de contabilidade: IFRS, de acordo com as práticas contábeis adotadas no 
Brasil. 
b) elaborar parágrafo de ênfase, evidenciando que as demonstrações financeiras individuais 
foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, ressalvando que neste 
aspecto não atendem às normas internacionais de contabilidade: IFRS. 
c) emitir parecer sem ressalva, uma vez que as demonstrações foram elaboradas de acordo com 
as práticas contábeis adotadas no Brasil; como essas práticas refletem os pronunciamentos do 
CPC − Comitê de Pronunciamentos Contábeis, estão em conformidade com as normas 
internacionais de contabilidade: IFRS. 
d) abster-se de opinar em seu relatório de auditoria, uma vez que as práticas adotadas no Brasil 
divergem dos pronunciamentos emanados pelas normas internacionais de contabilidade: IFRS. 
e) emitir um relatório de auditoria, com limitação de escopo, uma vez que as práticas contábeis 
adotadas no Brasil divergem dos pronunciamentos emanados pelas normas internacionais de 
contabilidade: IFRS. 
Comentários: 
Para resolver essa questão, teríamos que saber que – à época da questão – havia divergência 
entre as práticas contábeis adotadas no Brasil e os pronunciamentos emanados pelas normas 
internacionais de contabilidade (IFRS) no que tange às demonstrações contábeis individuais de 
entidade que tenha investimento em controlada. 
Pois bem, reparem o próprio enunciado menciona que as demonstrações foram elaboradas de 
acordo com as práticas adotadas no Brasil, o que já nos faz descartar qualquer tipo de opinião 
modificada. A letra E apresenta um tipo de relatório sem previsão normativa (com limitação de 
escopo). Nos sobra as alternativas B e C. A assertiva C peca ao dizer que a prática (avaliação pelo 
MEP) está de acordo com as IFRS (à época da questão, isso não ocorria), só nos restando como 
gabarito a letra B (elaboração de parágrafo de ênfase). 
Ressaltamos que o parágrafo de ênfase é utilizado para dar destaque a assunto 
APROPRIADAMENTE divulgado, mas que o auditor julga ser importante e fundamental para 
entendimento dos usuários das demonstrações contábeis (justamente o caso do enunciado). 
Gabarito: B. 
 
(CESPE – Auditor Fiscal/SEFAZ RS – 2019) Assinale a opção que apresenta circunstância que 
justifique a inclusão de um parágrafo de ênfase no relatório de determinado auditor. 
A) sinistro em uma das unidades de armazenamento da empresa auditada que já tenha sido 
relatado em notas explicativas e que tenha ocasionado perda de estoques 
B) apreensão, por autoridade governamental, de todos os registros contábeis objeto dos exames 
da auditoria, por tempo indeterminado. 
C) negativa, pela administração, de acesso aos relatórios de auditoria referentes a investimentos 
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realizados em controlada e não consolidados nas demonstrações contábeis. 
D) ausência de registro a valor presente de parcela relevante da conta fornecedores, com 
consequente efeito generalizado nas demonstrações contábeis 
E) aplicação antecipada e sem autorização legal — já relatada em notas explicativas — de nova 
norma contábil, com efeito disseminado de forma generalizada nas demonstrações contábeis. 
Comentários: 
Segundo a NBC TA 706, “Parágrafo de ênfase é o parágrafo incluído no relatório do auditor 
referente a um assunto apropriadamente apresentado ou divulgado nas demonstrações 
contábeis que, de acordo com o julgamento do auditor, é de tal importância que é fundamental 
para o entendimento pelos usuários das demonstrações contábeis”. Além disso, a utilização de 
parágrafo de ênfase não implica modificação de opinião em relação ao assunto tratado. 
Devemos, portanto, selecionar a assertiva que apresenta situação que não implica modificação 
de opinião e que esteja apropriadamente divulgada nas demonstrações. 
Analisando cada alternativa: 
Letra A) CORRETA. Percebam que o fato – sinistro com perda estoques – foi devidamente 
relatado (divulgado/apresentado) em notas explicativas. Dessa forma é a situação mais indicada 
ao uso de um parágrafo de ênfase. 
Letra B) ERRADA. Não há necessidade de enfatizar algo que sequer foi analisado e tampouco 
divulgado. 
Letra C) ERRADA. Fato configura uma limitação ao alcance da auditoria. Ademais, não foi 
mencionada divulgação apropriada do assunto em questão. O caso apresentado seria mais de 
opinião modificada. 
Letra D) ERRADA. Se há distorção com efeito generalizado, haveria necessidade de uma opinião 
modificada (especificamente, adversa ou abstenção de opinião). 
Letra E) ERRADA. Apesar de divulgado em notas explicativas, estamos diante de uma aplicação 
que não possui autorização legal e que ocasiona efeito disseminado e de forma generalizada nas 
demonstrações (seria, portanto, caso de opinião adversa ou abstenção de opinião). 
 
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5. NOVIDADES SOBRE A OPINIÃO DO AUDITOR 
Apresentaremos, nesta seção, a consolidação das principais modificações normativas acercada 
opinião do auditor sofridas e/ou incluídas, recentemente, nas normas de auditoria. 
As normas do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), que determinam a emissão do Relatório 
dos Auditores Independentes em um novo formato, já se encontram em vigor. O formato atual do 
relatório está mais descritivo e menos sintético. 
Os tópicos relacionados à forma de apresentação do relatório não costumam ser muito cobrados 
em provas, no entanto achamos válido destacá-los – mais a título ilustrativo – por se tratarem de 
“novidades” normativas. 
Principais modificações na estrutura de relatório: 
a) Opinião deve vir no início do relatório (e não mais no final). 
b) Base para opinião, seja ela não modificada, com ressalva, opinião adversa ou 
abstenção de opinião: o parágrafo sobre essas circunstâncias deve vir logo após a 
opinião. 
c) Principais assuntos de auditoria: essa é outra grande mudança, mas somente será 
exigida para as empresas listadas em Bolsa de Valores, podendo ser adotada para 
outras sociedades, opcionalmente. Por ser um tema integralmente novo em relação ao 
relatório dos auditores, foi necessária a emissão de uma norma específica sobre isso, 
que é a NBC TA 701. Segundo essa norma: 
“O auditor deve descrever cada um dos principais assuntos de auditoria, utilizando um 
subtítulo adequado para cada um deles, em seção separada do relatório, sob o título de 
Principais assuntos de auditoria.” 
“O texto de introdução dessa seção do relatório deve afirmar que: os principais 
assuntos de auditoria são aqueles que, segundo o julgamento profissional do auditor, 
foram os mais significativos na auditoria das demonstrações contábeis do período 
corrente.” 
d) Outras informações que acompanham as Demonstrações Financeiras: via de regra, 
no Brasil, as informações adicionais contidas no conjunto de demonstrações contábeis 
estão contidas no Relatório da Administração, mas podem incluir outras informações 
além dessa. Atualmente, o auditor tem a obrigação de ler estes documentos e verificar 
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se não há nenhuma inconsistência de dados em relação ao conteúdo do conjunto das 
demonstrações contábeis sobre a qual emite sua opinião. No novo formato, o auditor 
não emitirá opinião sobre estas “Outras Informações”, no entanto deverá revelar no seu 
relatório, que estas informações são de responsabilidade da Administração da 
Companhia, devendo incluir no seu relatório o seguinte texto: 
“Em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis, nossa responsabilidade é a 
de ler o relatório da administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de 
forma relevante, inconsistente com as demonstrações contábeis ou com nosso 
conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de 
forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção 
relevante no relatório da administração somos requeridos a comunicar esse fato. Não 
temos nada a relatar a este respeito.” 
e) Parágrafo sobre responsabilidade da administração: neste parágrafo a administração, 
além das declarações já contidas no modelo anterior de relatório, deverá, também, 
declarar que ela é responsável pela avaliação da continuidade operacional da 
Companhia e pelo uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis. 
f) Parágrafo sobre a responsabilidade dos auditores: neste parágrafo, além das 
declarações já contidas no modelo anterior de relatório, os auditores afirmarão que 
“segurança razoável é um alto nível de segurança”; essa expressão que pode parecer 
pouco importante dá um peso maior ao termo “razoável.” Além disso, esse parágrafo é 
bem mais detalhado do que o modelo anterior. 
g) Continuidade operacional: outro ponto importante é que o auditor conclui sobre a 
adequação do uso, pela administração, da base contábil da continuidade – o auditor 
não opina sobre a continuidade, que continua sendo uma responsabilidade da 
Administração, mas diz que concorda com a avaliação da Administração sobre esse 
assunto. No caso de empresas não listadas, a norma prevê a possibilidade de que as 
informações sobre a responsabilidade dos auditores (que é um texto mais detalhado) 
possa ser suprimida do relatório e apresentada no site da Cia. 
 
 
 
 
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6. NBC T 11 – PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES 
SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
Nesta seção, apresentaremos alguns dos principais trechos previstos na NBC T 11 e na NBC T 11 IT 
05 - Parecer dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Contábeis. Frisamos que 
esses normativos foram revogados com a entrada em vigor da NBC TA 200 (R1), o que ocorreu em 
01/01/2010. Não obstante, algumas questões de concursos ainda exigem conhecimento de tais 
normas. Infelizmente, essa é uma prática comum em nossa disciplina. Em parte, isso ocorre porque 
a doutrina veio reproduzindo, ao longo do tempo, diversos trechos das normas atualmente 
revogadas. 
Generalidades 
O “Parecer dos Auditores Independentes”, ou o “Parecer do Auditor Independente”, é o 
documento mediante o qual o auditor expressa sua opinião, de forma clara e objetiva, sobre as 
demonstrações contábeis nele indicadas. 
O parecer classifica-se, segundo a natureza da opinião que contém, em: 
a) parecer sem ressalva; 
b) parecer com ressalva; 
c) parecer adverso; e 
d) parecer com abstenção de opinião. 
Estrutura do Parecer 
 
O parecer emitido pelo auditor independente compõe-se, basicamente, de três 
parágrafos: 
a) o referente à identificação das demonstrações contábeis e à definição das 
responsabilidades da administração e dos auditores; 
b) o relativo à extensão dos trabalhos; e 
c) o que expressa a opinião sobre as demonstrações contábeis. 
Em condições normais, o parecer é dirigido aos acionistas, cotistas ou sócios, ao conselho de 
administração ou à diretoria da entidade, ou outro órgão equivalente, segundo a natureza desta. 
Em circunstâncias próprias, o parecer é dirigido ao contratante dos serviços. 
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O parecer deve identificar as demonstrações contábeis sobre as quais o auditor está expressando 
sua opinião, indicando, outrossim, o nome da entidade, as datas e os períodos a que 
correspondem. 
Reponsabilidades 
Esta seção da extinta NBC T 11 inicia mencionando as responsabilidades da administração e do 
auditor em relação à elaboração (preparação) e opinião pelas demonstrações. Nesse ponto, não há 
diferenças com as normas atualmente em vigor. A responsabilidade pela elaboração e 
apresentação das demonstrações contábeis sempre é da administração da entidade (em conjunto 
com os responsáveis pela governança) e a responsabilidade do auditor é justamente emitir uma 
opinião sobre a adequação dessas demonstrações à estrutura de relatório aplicável. 
Segundo a NBC T 11: 
O auditor deve mencionar, no seu parecer, as responsabilidades da administração e as 
suas, evidenciando que: 
a) a administração é responsável pela preparação e pelo conteúdo das demonstrações 
contábeis, cabendo ao contabilista que as assina a responsabilidade técnica; e 
b) o auditor é responsável pela opinião que expressa sobre as demonstrações contábeis 
objeto dos seus exames. 
Ainda de acordo com o normativo, o auditor deve, no seu parecer, declarar se o exame foi 
efetuado de acordo com as normas de auditoria. O parecer deve, ainda, conter a descrição concisa 
dos trabalhos executadospelo auditor, compreendendo: planejamento dos trabalhos, 
considerando a relevância dos saldos; o volume de transações e o sistema contábil e de controle 
interno da entidade; execução dos procedimentos com base em teses; avaliação das práticas e das 
estimativas contábeis adotadas, bem como da apresentação das demonstrações contábeis 
tomadas em conjunto. 
O parecer deve expressar, clara e objetivamente, se as demonstrações contábeis auditadas, em 
todos os aspectos relevantes, na opinião do auditor, estão adequadamente representadas ou não, 
consoante as disposições contidas nas normas de auditoria. 
Parecer sem Ressalvas 
O parecer sem ressalva é emitido quando o auditor conclui, sobre todos os aspectos 
relevantes, que: 
a) as demonstrações contábeis foram preparadas de acordo com os Princípios 
Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade; e 
b) há apropriada divulgação de todos os assuntos relevantes às demonstrações 
contábeis. 
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Em outros termos, o auditor está convencido de que as demonstrações contábeis foram 
elaboradas de forma adequada, segundo os princípios fundamentais de contabilidade, as normas 
brasileiras de contabilidade e, no que for pertinente, a legislação específica. 
Pelo exposto, concluímos que o chamado “parecer sem ressalva” se assemelha ao que hoje se 
denomina “opinião não modificada”. Em ambos os casos, o auditor consegue concluir que as 
demonstrações contábeis foram elaboradas de forma adequada. 
Adicionalmente, o parecer sem ressalva implica afirmação de que, tendo havido alterações em 
procedimentos contábeis, os efeitos delas foram adequadamente determinados e revelados nas 
demonstrações contábeis. Nesses casos, não é requerida nenhuma referência no parecer. 
Circunstâncias que impedem a emissão do Parecer sem Ressalva: 
 
O auditor não deve emitir parecer sem ressalva quando existir qualquer uma das 
circunstâncias seguintes, que, na sua opinião, tenham efeitos relevantes para as 
demonstrações contábeis: 
a) discordância com a administração da entidade a respeito do conteúdo e/ou forma de 
apresentação das demonstrações contábeis (o que inclui as práticas contábeis utilizadas 
ou a forma de aplicação dessas práticas); ou 
b) limitação na extensão do seu trabalho. 
Os casos acima apresentados (alíneas “a” e “b”), todos com efeitos relevantes para as 
demonstrações, podem conduzir à opinião com ressalva ou adversa ou ainda abstenção de 
opinião, conforme disposto a seguir: 
• A discordância com a administração da entidade a respeito do conteúdo e forma de 
apresentação das demonstrações contábeis deve conduzir à opinião com ressalva ou à 
opinião adversa, com os esclarecimentos que permitam a correta interpretação dessas 
demonstrações. 
• A limitação na extensão do trabalho deve conduzir à opinião com ressalva ou à abstenção 
de opinião. 
Reparem que a opinião com ressalva aparece em todos os cenários listados acima. A variável que 
definirá o parecer adequado a cada caso é a “magnitude” da discordância ou limitação na extensão 
do trabalho. O parecer com ressalva deve ser emitido quando o efeito da circunstância que impede 
a emissão do parecer sem ressalva é relevante, porém não é de magnitude tal que exija parecer 
adverso ou abstenção de opinião. 
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Parecer com Ressalvas 
O parecer com ressalva é emitido quando o auditor conclui que o efeito de qualquer discordância 
ou restrição na extensão de um trabalho não é de tal magnitude que requeira parecer adverso ou 
abstenção de opinião. 
Percebam que o chamado “parecer com ressalva” deve ser emitido quando: 1) há discordâncias ou 
restrições na extensão do trabalho; 2) tais discordâncias ou restrições não exigem parecer adverso 
ou abstenção de opinião. 
O parecer com ressalva deve obedecer ao modelo do parecer sem ressalva, modificado no 
parágrafo de opinião, com a utilização das expressões “exceto por”, “exceto quanto” ou “com 
exceção de”, referindo-se aos efeitos do assunto objeto da ressalva. Não é aceitável nenhuma 
outra expressão na redação desse tipo de parecer. No caso de limitação na extensão do trabalho, o 
parágrafo referente à extensão também será modificado, para refletir tal circunstância. 
Parecer Adverso 
Quando o auditor verificar a existência de efeitos que, isolada ou conjuntamente, forem de tal 
relevância que comprometam o conjunto das demonstrações contábeis, deve emitir parecer 
adverso. No seu julgamento, deve considerar tanto as distorções provocadas, quanto a 
apresentação inadequada ou substancialmente incompleta das demonstrações contábeis. 
Em outros termos, o auditor emite opinião de que as demonstrações contábeis não estão 
adequadamente representadas, nas datas e períodos indicados, de acordo com as disposições 
normativas. 
O auditor deve emitir parecer adverso quando verificar que as demonstrações contábeis estão 
incorretas ou incompletas, em tal magnitude que impossibilite a emissão do parecer com 
ressalva. 
Parecer com Abstenção de Opinião 
O parecer com a abstenção de opinião é aquele em que o auditor deixa de emitir opinião sobre as 
demonstrações contábeis, por não ter obtido comprovação suficiente para fundamentá-la. 
A abstenção de opinião em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto não elimina 
a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer, qualquer desvio relevante que possa 
influenciar a decisão do usuário dessas demonstrações. 
Parecer com Abstenção de Opinião por Limitação na Extensão 
O parecer com abstenção de opinião por limitação na extensão é emitido quando houver limitação 
significativa na extensão do exame que impossibilite o auditor de formar opinião sobre as 
demonstrações contábeis, por não ter obtido comprovação suficiente para fundamentá-la, ou 
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pela existência de múltiplas e complexas incertezas que afetem um número significativo de 
rubricas das demonstrações contábeis. 
Parecer com Abstenção de Opinião por Incertezas 
Quando a abstenção de opinião decorrer de incertezas relevantes, o auditor deve expressar, no 
parágrafo de opinião, que, devido à relevância das incertezas descritas em parágrafos 
intermediários específicos, não está em condições de emitir opinião sobre as demonstrações 
contábeis. Novamente, a abstenção de opinião não elimina a responsabilidade do auditor de 
mencionar, no parecer, os desvios relevantes que normalmente seriam incluídos como ressalvas. 
 
(FCC / TRT 2ª Região – 2018) No que diz respeito ao Parecer do Auditor Independente, é 
correto afirmar que o Parecer 
a) do Auditor Independente compõe-se de três parágrafos, sendo que o primeiro diz respeito 
à identificação das demonstrações contábeis e à definição das responsabilidades da 
Administração e dos auditores. 
b) do Auditor Independente compõe-se de três parágrafos, sendo que o segundo determina o 
alcance da análise comparativa entre Balanços emitidos pela organização auditada, nos 
últimos dois anos. 
c) do Auditor Independente compõe-se de três parágrafos, sendo que o último evidencia o 
limite para análise das contas contábeis componentes do balanço emitido pela organização 
auditada. 
d) de Auditoria Independente pode ser classificado em 5 tipos distintos, sendo que o mais 
importante deles é o Parecer com Negativa de Alcance. 
e) com Abstenção de Opinião deve ser emitido quando o Auditor não puder comparecer 
presencialmente parasupervisionar os trabalhos de campo, onde são coletados os dados 
necessários para fundamentar a sua opinião. 
Comentários: 
Como vimos, nos termos das normas de auditoria já revogadas (NBC T 11 e NBC T 11 IT 05), o 
parecer emitido pelo auditor independente compõe-se, basicamente, de três parágrafos, 
como se segue: 
a) o referente à identificação das demonstrações contábeis e à definição das 
responsabilidades da administração e dos auditores; 
b) o relativo à extensão dos trabalhos; e 
c) o que expressa a opinião sobre as demonstrações contábeis. 
Pelo exposto, nosso gabarito é a letra A. Consequentemente, as letras B e C estão erradas. 
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A letra D também está errada, pois – de acordo com as normas antigas, são 4 (quatro) os 
tipos de parecer: sem ressalva; com ressalva, adverso e com abstenção de opinião. 
A letra E define de forma incorreta o parecer com abstenção de opinião. 
Gabarito: A 
 
(FEPESE / CIASC – 2017) Qual é o parecer emitido quando o auditor conclui que o efeito de 
qualquer discordância ou restrição na extensão de um trabalho não é de tal magnitude que 
requeira parecer adverso ou abstenção de opinião? 
a) Parecer adverso 
b) Parecer sem ressalva 
c) Parecer com ressalva 
d) Parecer inadequado 
e) Parecer incorreto 
Comentários: 
O enunciado apresenta o caso de emissão de parecer com ressalva. É possível, 
tranquilamente, compreender essa situação sem necessidade de decorar. Como há 
discordância ou restrição na extensão do trabalho, já eliminamos a possibilidade de emissão 
de parecer sem ressalva. Adicionalmente, é dito que a magnitude de tais discordâncias ou 
restrições na extensão do trabalho não requer parecer adverso e nem tampouco abstenção 
de opinião. Portanto, só nos resta o parecer com ressalva! 
Gabarito: C 
 
(FEPESE / CM São José – 2016) De acordo com a natureza da opinião numa auditoria externa, 
o parecer dos auditores pode assumir posições ou variações distintas. 
Por exemplo, caso haja discordância com a administração da organização quanto ao 
conteúdo e apresentação das demonstrações financeiras, a auditoria deve prescrever um 
parecer: 
a) Adverso. 
b) Incompleto. 
c) Com abstenção de opinião. 
d) Inconclusivo. 
e) Inválido. 
Comentários: 
A discordância com a administração quanto ao conteúdo e apresentação das demonstrações 
é uma circunstância que impede a emissão de um parecer sem ressalva. Nesse caso, pode ser 
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emitido tanto um parecer com ressalva quanto um parecer adverso. O que vai definir se é um 
ou outro caso é a magnitude dos efeitos dessa circunstância. Como o enunciado não 
menciona nada a esse respeito, a princípio poderíamos ficar na dúvida. Ocorre que o parecer 
com ressalva não aparece entre as assertivas, de maneira que o gabarito só pode ser a letra A 
(parecer adverso). 
Gabarito: A 
 
(FEPESE / CM Palhoça – 2015) Os tipos de pareceres emitidos pelo auditor são, exceto: 
a) Parecer Limpo: emitido quando o auditor concorda com a situação apresentada. 
b) Parecer com Ressalva: emitido quando o auditor identifica situações que comprometem a 
emissão de uma opinião limpa. 
c) Parecer Adverso: quando o auditor identifica situações que comprometem a adequação 
das demonstrações contábeis e discorda da posição adotada pela administração. 
d) Parecer Adverso com ênfase: quando o auditor, além identificar situações que 
comprometem a adequação das demonstrações contábeis, identifica situações que 
comprometem a emissão de uma opinião limpa. 
e) Negativa ou Abstenção de Opinião: o auditor não emite opinião quando, por qualquer 
motivo, não puder realizar seus exames, ou seja, identificar uma limitação significativa à 
realização de seu trabalho. 
Comentários: 
O parecer classifica-se, segundo a natureza da opinião que contém, em: 
a) parecer sem ressalva; 
b) parecer com ressalva; 
c) parecer adverso; e 
d) parecer com abstenção de opinião. 
O parecer sem ressalva também é conhecido como parecer limpo. Dessa maneira, a única 
assertiva que não conta com previsão normativa é a letra D. 
Gabarito: D 
 
(FEPESE / CM Balneário Camboriú – 2015) Assinale a alternativa que apresenta a definição 
do parecer com abstenção de opinião. 
a) É emitido quando o auditor verificar que as demonstrações contábeis estão incorretas ou 
incompletas, em tal magnitude que impossibilite a emissão do parecer com ressalva. 
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b) É emitido quando houver limitação significativa na extensão de seus exames que 
impossibilitem o auditor expressar opinião sobre as demonstrações contábeis por não ter 
obtido comprovação suficiente para fundamentá-la. 
c) É emitido quando o auditor conclui que o efeito de qualquer discordância ou restrição na 
extensão de um trabalho não é de tal magnitude que requeira parecer adverso ou abstenção 
de opinião. 
d) É emitido quando o auditor está convencido sobre todos os aspectos relevantes dos 
assuntos tratados no âmbito de auditoria. O parecer do auditor independente deve expressar 
essa convicção de forma clara e objetiva. 
e) É emitido quando o parecer expressa claramente a opinião do auditor sobre se as 
demonstrações contábeis da entidade representam aspectos relevantes. 
Comentários: 
O parecer com a abstenção de opinião é aquele em que o auditor deixa de emitir opinião 
sobre as demonstrações contábeis, por não ter obtido comprovação suficiente para 
fundamentá-la. 
A letra A apresenta um caso de parecer adverso. A letra C é caso de parecer com ressalva. As 
letras D e E remetem ao parecer sem ressalva. 
Gabarito: B 
 
(FEPESE / MPE SC – 2014) Relacione corretamente as colunas 1 e 2 abaixo: 
Coluna 1 Parecer do auditor 
1. parecer adverso. 
2. parecer com abstenção de opinião. 
3. parecer com ressalva. 
4. parecer sem ressalva. 
Coluna 2 Natureza da opinião 
( ) Indica que o auditor está convencido de que as demonstrações contábeis foram 
elaboradas consoante as disposições. 
( ) É emitido quando o auditor conclui que o efeito de qualquer discordância ou restrição na 
extensão de um trabalho não é de tal magnitude que requeira parecer adverso ou abstenção 
de opinião. 
( ) O auditor emite opinião de que as demonstrações contábeis não estão adequadamente 
representadas, nas datas e nos períodos indicados. 
( ) É aquele em que o auditor deixa de emitir opinião sobre as demonstrações contábeis, por 
não ter obtido comprovação suficiente para fundamentá-la. 
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Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo. 
a) 1 – 2 – 3 – 4 
b) 2 – 3 – 4 – 1 
c) 3 – 1 – 4 – 2 
d) 4 – 3 – 1 – 2 
e) 4 – 3 – 2 – 1 
Comentários: 
Parecer sem ressalva deve ser emitido quando o auditor está convencido de que as 
demonstrações contábeis foram elaboradas de forma adequada, segundo os princípios 
fundamentais de contabilidade, as normas brasileiras de contabilidade e, no que for 
pertinente, a legislação específica. 
Parecer com ressalva é emitido quando o auditor conclui que o efeito de qualquer 
discordância ou restrição na extensão de um trabalho não é de tal magnitude que requeira 
parecer adverso ou abstenção de opinião. 
Parecer adverso é emitido quando as demonstrações contábeis não estão adequadamenterepresentadas, nas datas e períodos indicados, de acordo com as disposições normativas. 
O parecer com a abstenção de opinião é aquele em que o auditor deixa de emitir opinião 
sobre as demonstrações contábeis, por não ter obtido comprovação suficiente para 
fundamentá-la. 
Gabarito: D 
 
 
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7. LISTA DE QUESTÕES 
 
1. (FGV / SEFIN RO – Auditor Fiscal de Tributos Estaduais – 2018) 
Ao auditar uma sociedade empresária, o auditor independente concluiu que os estoques 
estão superavaliados. A distorção é considerada relevante, no entanto não é generalizada 
para as demonstrações contábeis. 
Nesse caso, o auditor independente deve emitir um relatório com 
a) opinião sem ressalva. 
b) opinião com ressalva. 
c) opinião adversa. 
d) abstenção de opinião. 
e) parágrafo de ênfase. 
2. (FGV / ALERO – Consultor Legislativo – 2018) 
A Cia. Vermelha é controladora da Cia. Preta. A Cia. Vermelha é auditada pela Cia. V e a Cia. 
Preta é auditada pela Cia. P. 
Acerca do relatório do auditor em relação ao fato, assinale a afirmativa correta. 
a) O relatório da Cia. Vermelha deve trazer uma ressalva. 
b) O relatório da Cia. Preta deve trazer uma ressalva. 
c) O relatório da Cia. Vermelha deve conter um parágrafo de ênfase. 
d) O relatório da Cia. Preta deve conter um parágrafo de ênfase. 
e) O auditor da Cia. Vermelha deve abster-se de dar uma opinião, a menos que a controlada e 
a controladora sejam auditadas pela mesma empresa de auditoria. 
3. (FGV / ALERO – Consultor Legislativo – 2018) 
Assinale a opção que indica uma circunstância em que o auditor pode considerar necessário 
incluir uma ressalva em seu relatório. 
a) Existência de incerteza relativa ao desfecho futuro de ação regulatória. 
b) Catástrofe que tenha tido efeito significativo sobre a posição patrimonial e financeira da 
entidade. 
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c) Constituição da conta “perdas estimadas para crédito de liquidação duvidosa” com saldo 
julgado insuficiente. 
d) Evento subsequente significativo ocorrido entre a data das demonstrações contábeis e a 
data do relatório do auditor. 
e) Aplicação antecipada (quando permitida) de nova norma contábil com efeito relevante 
sobre as demonstrações contábeis. 
4. (FGV - Analista de Planejamento e Finanças (SEPOG RO) - 2017) 
No relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis, a ordem de 
apresentação de cada assunto na seção dos “Principais Assuntos de Auditoria” deve ser 
determinada de acordo com 
a) a liquidez das transações. 
b) o julgamento do auditor. 
c) os montantes envolvidos. 
d) a ordem cronológica dos fatos de origem. 
e) a ordem como estão divulgados os fatos nas demonstrações contábeis. 
5. (FGV - Analista de Planejamento e Finanças (SEPOG RO) - 2017) 
As situações a seguir são exemplos de circunstâncias em que o auditor, de acordo com as 
normas vigentes, considera necessário incluir um parágrafo de ênfase, à exceção de uma. 
Assinale-a. 
a) Existência de incerteza relativa ao desfecho futuro de litígio excepcional. 
b) Existência de incerteza relativa ao desfecho futuro de ação regulatória. 
c) Aplicação antecipada de nova norma contábil com efeito disseminado de forma 
generalizada nas demonstrações contábeis, antes da sua data de vigência, quando permitido. 
d) Grande catástrofe que tenha tido, ou continue a ter, efeito significativo sobre a posição 
patrimonial e financeira da entidade. 
e) Descumprimento de norma contábil com efeito relevante no resultado. 
6. (FGV / Pref. Salvador – Técnico de Nível Superior – Ciências Contábeis – 2017) 
Um auditor independente concluiu que o uso do pressuposto de continuidade operacional, 
em determinada empresa auditada, é apropriado, mas que há incerteza significativa. 
Ele verificou que as demonstrações contábeis descrevem adequadamente os principais 
eventos que podem levantar dúvida quanto à capacidade de continuidade; avaliou os planos 
da administração para esses eventos e que há divulgação clara sobre essa incerteza. 
Em seu relatório o auditor deve 
a) expressar uma opinião sem ressalva e sem parágrafo de ênfase. 
b) expressar uma opinião sem ressalva e com parágrafo de ênfase. 
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c) expressar uma opinião com ressalva. 
d) expressar uma opinião adversa. 
e) abster-se de expressar sua opinião. 
7. (FGV - Auditor Fiscal Tributário da Receita Municipal (Cuiabá) - 2014) 
Em 31/12/2013, uma empresa de patrimônio líquido de R$ 400.000,00 possuía 
financiamentos no valor de R$ 500.000,00. Estes tinham como data de vencimento 
31/12/2012, mas a empresa não tinha saldo para pagar os financiamentos e não conseguiu 
renegociá-los. Por isso, estava considerando declarar falência. 
As notas explicativas e as demonstrações contábeis não refletiam a incerteza em relação à 
capacidade de funcionamento da empresa. 
Na data, o auditor deve 
a) apresentar um relatório com opinião com ressalva. 
b) apresentar um relatório com opinião adversa. 
c) expressar uma opinião sem ressalvas e incluir um parágrafo de ênfase em seu relatório. 
d) abster-se de emitir sua opinião. 
e) denunciar a empresa ao órgão regulador. 
8. (FGV - Consultor Legislativo Especial (ALEMA)/Orçamento Público - 2013) 
O tipo de parecer de auditoria que se refere à opinião do auditor sobre os valores 
apresentados pelas demonstrações contábeis auditadas e que expressa um procedimento de 
classificação de recebíveis, não refletiu com precisão, de acordo com os princípios de 
contabilidade, a posição patrimonial, mas não representa um erro significativo a ponto de 
distorcer os valores dos resultados apresentados. 
Esse tipo de parecer é denominado 
a) adverso. 
b) negativa de opinião. 
c) abstenção de opinião. 
d) com ressalva. 
e) sem ressalva. 
9. (CESPE – TCE RJ – 2021) 
Com relação aos relatórios de auditoria, julgue os itens a seguir. 
O auditor deve modificar a opinião em seu relatório se não conseguir obter evidência 
apropriada e suficiente para concluir, por exemplo, que as demonstrações contábeis, 
tomadas em conjunto, não apresentam distorções relevantes. 
10. (CESPE – TCE RJ – 2021) 
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Com relação aos relatórios de auditoria, julgue os itens a seguir. 
Caso tenha dúvida quanto à continuidade operacional da empresa, o auditor deve inclui-la, 
em seu relatório, no parágrafo de opinião com ressalva. 
11. (CESPE – TCE RJ – 2021) 
Com relação aos relatórios de auditoria, julgue os itens a seguir. 
Efeitos generalizados sobre demonstrações contábeis são aqueles que não se restringem a 
elementos, contas ou itens específicos das demonstrações. 
12. (CESPE – CODEVASF – 2021) 
Em determinado trabalho, o auditor recebeu carta de responsabilidade da administração, a 
qual afirmava que todos os documentos que tinham sido gerados e recebidos dos 
fornecedores estavam revestidos de total idoneidade e haviam sido encaminhados para a 
elaboração da escrituração contábil. Considerando essa situação hipotética, julgue os 
próximos itens, a respeito do relatório de auditoria e dos aspectos técnicos e legais a ele 
relacionados. 
Caso o auditor identifique evidências de perda de um fornecedor essencial e conclua que há 
evidências de riscos na continuidade normal dasatividades da entidade, o relatório de 
auditoria deverá ser emitido com ressalva, devido a esse achado. 
13. (CESPE – CODEVASF – 2021) 
Em determinado trabalho, o auditor recebeu carta de responsabilidade da administração, a 
qual afirmava que todos os documentos que tinham sido gerados e recebidos dos 
fornecedores estavam revestidos de total idoneidade e haviam sido encaminhados para a 
elaboração da escrituração contábil. Considerando essa situação hipotética, julgue os 
próximos itens, a respeito do relatório de auditoria e dos aspectos técnicos e legais a ele 
relacionados. 
Não é possível afirmar que o auditor deverá modificar sua opinião no relatório de auditoria 
caso ele encontre evidência de uma despesa não contabilizada. 
14. (CESPE – Auditor Fiscal/SEFAZ RS – 2019) 
Considerando que, no relatório de auditoria, o auditor independente deve emitir opinião 
acerca da análise realizada das demonstrações contábeis, assinale a opção que apresenta 
situação que, encontrada durante auditoria independente em sociedade anônima, permita 
ao auditor manter o relatório de auditoria sem mudança de opinião. 
a) existência de nota explicativa às demonstrações financeiras que descreva incerteza 
relacionada ao resultado de ação judicial trabalhista movida contra a empresa auditada 
b) avaliação de investimento relevante em sociedade controlada pelo custo histórico de 
aquisição 
c) adoção do método de avaliação de estoques último que entra primeiro que sai (UEPS) 
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d) impossibilidade de obtenção de evidência de auditoria acerca das contas a pagar e a 
receber da entidade examinada, com efeitos generalizados nas demonstrações financeiras 
e) existência de registro de item de despesa como ativo, cujo impacto tenha sido considerado 
em parcela substancial das demonstrações financeiras 
15. (CESPE – Auditor Fiscal/SEFAZ RS – 2019) 
Determinada entidade, no exercício de 20X7, passou por duas gestões: uma no período de 
janeiro a maio, e a outra no restante do exercício financeiro. Na auditoria das demonstrações 
contábeis do exercício de 20X7, o auditor independente aplicou os procedimentos de 
auditoria na extensão julgada necessária e não encontrou fatos que implicassem modificação 
de opinião. Entretanto, a administração responsável pelo período de janeiro a maio negou-se 
a fornecer representação formal, declarando que haviam sido fornecidas todas as 
informações e permitidos os acessos necessários, bem como que todas as transações tinham 
sido registradas e estavam refletidas nas demonstrações contábeis. 
Na situação hipotética, o relatório de auditoria, conforme as normas de auditoria vigentes, 
deverá ser registrado com 
A) opinião adversa. 
B) opinião não modificada. 
C) abstenção de opinião. 
D) opinião com ressalva. 
E) opinião limpa e parágrafo de ênfase. 
16. (CESPE – Auditor Fiscal/SEFAZ RS – 2019) 
Assinale a opção que apresenta circunstância que justifique a inclusão de um parágrafo de 
ênfase no relatório de determinado auditor. 
A) sinistro em uma das unidades de armazenamento da empresa auditada que já tenha sido 
relatado em notas explicativas e que tenha ocasionado perda de estoques 
B) apreensão, por autoridade governamental, de todos os registros contábeis objeto dos 
exames da auditoria, por tempo indeterminado. 
C) negativa, pela administração, de acesso aos relatórios de auditoria referentes a 
investimentos realizados em controlada e não consolidados nas demonstrações contábeis 
D) ausência de registro a valor presente de parcela relevante da conta fornecedores, com 
consequente efeito generalizado nas demonstrações contábeis 
E) aplicação antecipada e sem autorização legal — já relatada em notas explicativas — de 
nova norma contábil, com efeito disseminado de forma generalizada nas demonstrações 
contábeis. 
17. (CESPE / CGE CE – Auditor de Controle Interno – 2019) 
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Auditor independente considera necessário destacar em seu relatório assunto que tenha sido 
divulgado ou apresentado nas demonstrações contábeis e que seja relevante para o melhor 
entendimento da auditoria pelos usuários. Caso o tópico não tenha sido destacado como 
principal assunto de auditoria nem se tenha exigido modificação de opinião, o auditor deverá 
incluir em seu relatório um(a) 
a) parágrafo de outros assuntos. 
b) parágrafo de ênfase. 
c) parágrafo de opinião. 
d) seção de incerteza relevante. 
e) seção de responsabilidade do auditor. 
18. (CESPE– Auditor Estadual (TCM-BA)/Controle Externo - 2018) 
Se, depois de aceitar o trabalho, o auditor tomar conhecimento de que a administração 
impôs uma limitação ao alcance da auditoria, o auditor, imediatamente, deve 
a) emitir relatório com opinião adversa. 
b) solicitar que a administração retire a limitação. 
c) emitir relatório com ressalva. 
d) comunicar o assunto aos responsáveis pela governança. 
e) renunciar ao trabalho de auditoria. 
19. (CESPE- Analista Judiciário (STM) / Contabilidade / Apoio Especializado - 2018) 
À luz das Normas Brasileiras de Contabilidade do Conselho Federal de Contabilidade que 
tratam do auditor independente e da auditoria independente de informação contábil 
histórica, julgue o item subsequente. 
O relatório do auditor deve conter seção em que fiquem registradas as suas 
responsabilidades, indicando, entre outros, que o termo segurança razoável não significa que 
auditoria executada segundo as normas irá sempre detectar distorção relevante. 
20. (CESPE - Auditor do Estado (CAGE RS) – 2018) 
No relatório de auditoria, o parágrafo de ênfase deve ser incluído quando o auditor 
a) identificar limitação do escopo na fase de execução ou planejamento da auditoria. 
b) emitir opinião adversa ou abstiver-se de emitir opinião em função das evidências. 
c) considerar necessário complementar as informações da nota explicativa. 
d) identificar distorção relevante e generalizada nas demonstrações financeiras. 
e) estiver satisfeito com seu trabalho e não identificar qualquer limitação a ele. 
21. (CESPE - Auditor do Estado (CAGE RS) -2018) 
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Denominam-se efeitos generalizados de distorções nas demonstrações financeiras os efeitos 
que 
a) são secundários para o entendimento dos usuários quanto às divulgações. 
b) apresentam divergência em um grupo específico de contas do ativo. 
c) decorrem de ausência de evidências apropriadas para transações específicas da receita. 
d) são restritos a uma parte das demonstrações e as afetam de maneira superficial. 
e) se encontram disseminados em vários elementos, contas ou itens da demonstração 
financeira. 
22. (CESPE – Auditor do Estado (CAGE RS) – 2018) 
Opinião adversa aplica-se 
a) quando a obtenção de auditoria apropriada e suficiente for possível. 
b) às demonstrações contábeis que apresentam distorções relevantes, mas não 
generalizadas. 
c) às demonstrações contábeis que apresentam distorções relevantes e generalizadas. 
d) às demonstrações contábeis que apresentam distorções generalizadas, mas não 
relevantes. 
e) quando a obtenção de evidência de auditoria apropriada e suficiente for impossível. 
23. (CESPE – Auditor do Estado (CAGE RS) – 2018) 
Caso não consiga obter evidência apropriada e suficiente para assegurar a existência física de 
saldo inicial de estoques, o auditor deve, no que se refere ao desempenho e aos fluxos de 
caixa, fazer constar no relatório as expressões 
a)opinião com ressalva ou opinião adversa. 
b) opinião sem ressalva ou opinião adversa. 
c) opinião com ressalva ou abstenção de opinião. 
d) opinião sem ressalva ou abstenção de opinião. 
e) opinião adversa ou abstenção de opinião. 
24. (CESPE - Auditor do Estado (CAGE RS)- 2018) 
Quando do início de sua primeira auditoria em determinada empresa, o auditor deve ter 
como objetivo primordial 
a) aplicar os procedimentos de auditoria para as demonstrações contábeis do ano corrente e 
do ano anterior. 
b) examinar as demonstrações financeiras do ano anterior, sem emitir opinião sobre seus 
saldos finais. 
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c) aplicar os procedimentos de auditoria sobre as demonstrações financeiras do ano corrente 
a partir dos saldos iniciais, sem emitir opinião sobre eles. 
d) realizar a circularização dos saldos iniciais a fim de emitir a sua opinião. 
e) emitir sua opinião sobre as demonstrações contábeis do ano anterior, considerando os 
seus saldos finais. 
25. (CESPE - Analista de Controle Externo/Todas as especialidades (exceto Contador)/TCE MG - 
2018) 
A respeito da formação da opinião do auditor e da emissão do relatório de auditoria, assinale 
a opção correta. 
a) A conclusão do auditor deve restringir-se à obtenção de evidência de auditoria apropriada. 
b) A avaliação da adequação da apresentação das demonstrações contábeis é obrigatória. 
c) O parágrafo introdutório do relatório deve fazer referência ao resumo das principais 
práticas contábeis. 
d) O relatório do auditor independente pode ser emitido por escrito ou oralmente. 
e) O relatório do auditor independente deve ser endereçado com exclusividade à 
administração da entidade auditada 
26. (CESPE - Analista de Controle Externo/Contador/TCE MG - 2018) 
O auditor independente que, ao realizar trabalho de asseguração em determinada entidade, 
verificar que os efeitos ou possíveis efeitos de distorções são relevantes, mas não 
generalizados, deverá emitir conclusão 
a) Com ressalvas 
b) Pela abstenção 
c) Adversa 
d) Favorável 
e) Pela retirada do trabalho 
27. (CESPE - Analista de Controle Externo/Contador/TCE MG - 2018) 
Se determinado auditor examinar demonstrações contábeis que, em sua opinião, não atinjam 
uma apresentação adequada, embora estejam de acordo com os requisitos de apresentação 
das normas técnicas, ele deverá 
a) Ignorar a forma de apresentação 
b) Abster-se de emitir sua opinião 
c) Expressar opinião não modificada 
d) Concluir pela existência de distorções relevantes 
e) Consultar a administração da entidade e, se necessário, modificar sua opinião. 
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28. (CESPE - Analista Portuário II (EMAP)/Financeira e Auditoria Interna - 2018) 
No que se refere ao relatório de auditoria, julgue o próximo item. 
Antes da publicação do relatório de auditoria, o auditor deve certificar-se de que nele não 
haja informações submetidas a sigilo por meio de legislação específica. 
29. (CESPE - Analista Portuário II (EMAP)/Financeira e Auditoria Interna - 2018) 
No que se refere ao relatório de auditoria, julgue o próximo item. 
O relatório de auditoria inclui introdução, objetivo, escopo, achados, manifestação da área 
auditada, conclusão e recomendações. 
30. (CESPE - Auditor de Controle Externo (TCE-PA)/Ciências Contábeis / Fiscalização - 2016) 
De acordo com as Normas Técnicas de Auditoria (NBC TA) estabelecidas pelo Conselho 
Federal de Contabilidade (CFC), julgue o item a seguir. 
A opinião do auditor deve fundamentar-se em demonstrações contábeis examinadas de 
acordo com as NBC TA, devendo esse profissional emitir opinião não modificada quando as 
demonstrações contábeis forem compatíveis com a estrutura dos relatórios financeiros 
aplicável. 
31. (CESPE - Auditor Fiscal de Controle Externo (TCE-SC)/ Contabilidade/Controle Externo - 
2016) 
Julgue o item a seguir, a respeito de normas técnicas de auditoria. 
Embora a opinião do auditor independente a respeito das demonstrações contábeis 
geralmente não modifique as decisões gerenciais, pode haver situações específicas em que 
ele deve expressar a sua opinião a respeito de outros temas que sejam relevantes para o 
alcance dos objetivos gerais do seu trabalho. 
32. (CESPE / TCU – Auditor Federal de Controle Externo– 2015) 
Com relação às características e à forma de apresentação das demonstrações contábeis, 
julgue o item a seguir. 
Situação hipotética: Os seguintes parágrafos fazem parte de um relatório de auditores 
independentes: 
I Conforme mencionado na nota explicativa n.º 3, em decorrência das reclassificações nela 
descritas, os valores correspondentes referentes à demonstração do fluxo de caixa 
consolidado para o exercício findo em 31 de dezembro de 2013, apresentados para fins de 
comparação, foram ajustados e estão sendo reapresentados como previsto no CPC 23 – 
Políticas Contábeis, Mudanças de Estimativa e Retificação de Erro e CPC 26(R1) – 
Apresentação das Demonstrações Contábeis. Nossa opinião não contém modificação 
relacionada a esse assunto. 
II Examinamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado 
(DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, elaboradas sob a 
responsabilidade da administração da Companhia, e cuja apresentação é requerida pela 
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legislação societária brasileira para companhias abertas. Essas demonstrações foram 
submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa 
opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em 
relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. 
Assertiva: Nesse caso, considerando-se a estrutura do relatório dos auditores independentes 
sobre as demonstrações financeiras (parecer dos auditores independentes), é correto afirmar 
que o parágrafo I é um parágrafo de ênfase e o parágrafo II é um parágrafo de opinião. 
33. (CESPE – Analista de Controle (TCE-PR)/Contábil – 2016) 
No relatório, o auditor deverá especificar, em determinada seção, que a auditoria foi 
conduzida em conformidade com as normas vigentes e indicar a origem dessas normas. Essa 
declaração de conformidade normativa deverá constar da seção do relatório de auditoria 
intitulada 
a) parágrafo de opinião. 
b) outras responsabilidades. 
c) responsabilidades do auditor. 
d) parágrafo introdutório. 
e) responsabilidades da administração. 
34. (CESPE – Analista Administrativo (ANP)/Área II – 2013) 
No que se refere a controle interno, parecer de auditoria e normas gerais de auditoria 
governamental, julgue o item seguinte. 
Na emissão do parecer de auditoria, o auditor independente deve fazer referência do 
trabalho de especialistas contratados para auxiliar a execução dos trabalhos. 
35. (CESPE - Auditor do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte - 2015) 
De acordo com as normas técnicas de auditoria estabelecidas nas normas brasileiras de 
contabilidade (NBC–TA), julgue o item seguinte. 
Se o auditor não obtiver evidência de auditoria apropriada e suficiente para concluir que 
inexistem distorções relevantes nas demonstrações contábeis tomadas em conjunto, ele não 
deverá modificar sua opinião no relatório de auditoria. 
36. (CESPE - Auditor do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte - 2015) 
No que se refere às normas e procedimento de auditorias, julgue o seguinte item. 
Na impossibilidade de emissão de parecer com ressalva,é facultado ao auditor emitir parecer 
adverso caso verifique que as demonstrações contábeis estejam incompletas. 
37. (CESPE - Analista em Ciência e Tecnologia Júnior (CNPq) - 2011) 
Com base nas normas aplicáveis à auditoria independente, julgue o item que se segue. 
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Ao emitir parecer, o auditor torna-se responsável pela detecção das distorções ocorridas na 
demonstração contábil, sejam elas relevantes ou irrelevantes para a demonstração 
considerada como um todo. 
38. (FCC/ Metrô SP – 2019) 
Suponha que um auditor independente esteja auditando uma empresa e se depare com uma 
das seguintes situações: 
I. Obteve evidência de auditoria apropriada e suficiente, e concluiu que as distorções, 
individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações 
contábeis; ou 
II. Não consegue obter evidência apropriada e suficiente de auditoria para suportar sua 
opinião, mas conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre 
as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, mas não generalizados. 
Em ambos os casos, deve expressar no relatório de auditoria sua opinião 
a) com abstenção. 
b) adversa. 
c) com ressalva. 
d) com parágrafo de ênfase. 
e) apenas com os principais assuntos de auditoria. 
39. (FCC/ ISS Manaus – 2019) 
O auditor independente responsável por auditoria de demonstrações contábeis: 
a) está impedido de emitir o seu relatório se ele não tiver algumas das informações 
financeiras e não financeiras ou todas elas. 
b) que concluir pela existência de distorção relevante em informações financeiras ou não 
financeiras incluídas no relatório anual da entidade, deve requerer a sua correção aos 
responsáveis pela governança e, se não atendido, solicitar à administração. 
c) na excepcionalidade de informações financeiras e não financeiras incluídas no relatório 
anual da entidade se tornarem disponíveis subsequentemente ao relatório do auditor, tem 
que atualizar os procedimentos realizados. 
d) ao identificar que parece existir inconsistência relevante, deve discutir a questão com a 
administração e, se necessário, realizar outros procedimentos. 
e) ao avaliar a consistência dos valores ou outros itens selecionados das outras informações 
com as demonstrações contábeis, tem que comparar todos os valores, que devem ser os 
mesmos, de forma detalhada, com os valores ou outros itens das demonstrações contábeis. 
40. (FCC/ AFAP – Contador – 2019) 
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A empresa Controla tudo S.A., detentora de 100% do total das ações da empresa Controlada 
S.A., decidiu por publicar somente as demonstrações individuais das empresas. Nesse caso, o 
Auditor 
a) está obrigado a não emitir opinião, exigindo que o conglomerado publique as 
demonstrações consolidadas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 
b) deve emitir relatório de auditoria com opinião restrita e exigindo a publicação das 
demonstrações consolidadas. 
c) deve emitir relatório de auditoria sem ressalvas, identificando que as demonstrações que 
estão sendo apresentadas referem-se a demonstrações separadas e que estão em 
conformidade com as normas contábeis brasileiras. 
d) fica impossibilitado de emitir uma opinião sem ressalvas sobre as demonstrações 
individuais, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 
e) estabelece limite de escopo e emite relatório de auditoria sem ressalvas, identificando que 
as demonstrações contábeis não atendem às normas contábeis brasileiras vigentes. 
41. (FCC / Analista (DPE RS) – Contabilidade - 2017) 
Durante os trabalhos, um auditor independente concluiu que não seria possível obter 
segurança razoável, bem como que uma opinião com ressalva no relatório seria insuficiente 
nas circunstâncias para atender aos usuários previstos nas demonstrações contábeis. Nesse 
caso, a NBC TA 200 requer que o auditor 
a) amplie a amostragem inicial. 
b) interrompa os trabalhos e faça um novo planejamento da auditoria. 
c) faça uma revisão das anotações dos papéis de trabalho. 
d) solicite mais auditores para auxiliar os trabalhos. 
e) se abstenha de emitir sua opinião ou renuncie ao trabalho, quando a renúncia for possível 
de acordo com lei ou regulamentação aplicável. 
42. (FCC / Analista Judiciário (TRT 20ª Região) – Contabilidade – 2016) 
Contratado para realizar a auditoria das demonstrações contábeis do exercício de 2015, da 
Companhia de Limpeza Urbana e Higienização, o auditor independente deve expressar uma 
opinião não modificada quando 
a) tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, 
individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstrações 
contábeis. 
b) concluir com base em evidência de auditoria obtida, que as demonstrações contábeis 
tomadas em conjunto apresentam distorções relevantes. 
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c) tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, 
individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações 
contábeis. 
d) concluir que as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, 
de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. 
e) não conseguir obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para concluir se as 
demonstrações contábeis tomadas em conjunto não apresentam distorções relevantes. 
43. (FCC/ COPERGAS – Analista – Contador – 2016) 
Na auditoria independente das demonstrações contábeis do exercício de 2015 de 
determinada empresa estatal do Governo do Estado, o auditor constatou que na conta de 
“Duplicatas a Receber”, há uma diferença de R$ 2.596.000,00 a maior no saldo contábil. A 
diferença refere-se a duas duplicatas pagas, mediante cheques, por determinado cliente no 
mês de dezembro e depositado no mês fevereiro do ano subsequente. Em seu julgamento o 
Auditor considerou que as demonstrações contábeis apresentam distorções relevantes, mas 
não generalizadas. Assim, segundo as NBC 705, deve o Auditor 
a) emitir uma opinião adversa. 
b) abster-se de emitir uma opinião. 
c) emitir uma opinião pela regularidade, com recomendação. 
d) emitir uma opinião com ressalva. 
e) considerar o saldo da conta “Duplicatas a Receber” irregular no exercício de 2015. 
44. (FCC/ SEFAZ MA – Auditor Fiscal – 2016) 
Determinada empresa de economia mista do Estado fez o seguro do ativo imobilizado, junto 
à seguradora Martelo, para o período de 24 meses: 01/10/2015 a 30/09/2017. 
− O prêmio de seguro foi de R$ 600.000,00, pago 40% no ato e o restante 30 e 60 dias. 
− A empresa encerra seu exercício social em 31 de dezembro de cada ano. 
− O lucro do exercício de 2015 foi de R$ 1.390.000,00. 
O auditor independente no exame dos registros contábeis da apólice do seguro contratado 
constatou que: 
− 300.000,00 – foram contabilizados (apropriados) como despesas de seguro do exercício de 
2015, e que o valor da apropriação do seguro está incorreto. 
− 300.000,00 – foram contabilizados na conta “Seguros a Vencer” classificada no realizável de 
curto prazo. 
O auditor considerou que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas 
não generalizadas nas demonstrações contábeis. Nestas condições, o auditor deve 
 a) expressar uma opinião pela regularidade, com ressalvas. 
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 b) considerar as demonstrações contábeis regulares, após ajustes. 
 c) expressar uma opinião adversa. 
 d) considerar as demonstrações contábeis regulares, com recomendação. 
 e) expressar uma opinião com ressalvas. 
45. (FCC - Contador (ALMS) - 2016) 
A empresa pública de transportes intermunicipais do Estado contratou a firma Tradição e 
Consultoria para realizar auditoria das demonstrações contábeis do exercício de 2015. 
Concluído os trabalhos de auditoria, a opinião do auditor trata de determinar se 
a) o sistema de controle interno é eficiente de modo a proteger a entidade dos riscos de 
distorções relevantes causadas por fraudes ou erros. 
b) as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em 
conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável. 
c) a Administração conduz os negócios da entidade com eficiência e eficácia, viabilizando o 
futuro da entidade. 
d) as demonstrações contábeis são elaboradas por profissionais devidamente habilitados e 
representam adequadamente a posição patrimonial e a capacidade financeira da empresa 
frente as suas obrigações. 
e) as demonstrações contábeis do exercício são elaboradas de acordo com as práticas usuais 
para o ramo de atividade da entidade e estão livres de irregularidades causadas por atos 
intencionais. 
46. (FCC - Contador (ALMS) - 2016) 
Concluída a auditoria das demonstrações contábeis, caso o auditor não esteja convencido de 
que a entidade elaborou as demonstrações contábeis de acordo com as normas de auditoria 
aplicável, na emissão do relatório deverá expressar uma opinião modificada. Segundo a NBC 
TA 705, a opinião modificada compreende: 
a) opinião com ressalva, opinião adversa ou abstenção de opinião. 
b) opinião sem ressalva, opinião com ressalva ou opinião adversa. 
c) opinião com ressalva, opinião pela irregularidade com recomendação ou abstenção de 
opinião. 
d) opinião com recomendação, opinião pela irregularidade ou abstenção de opinião. 
e) opinião com ressalva, opinião adversa ou opinião pela irregularidade. 
47. (FCC - Analista (PGE MT) / Contador - 2016) 
De acordo com a Norma Brasileira de Contabilidade do Trabalho de Auditoria (NBC TA 701), 
os principais assuntos de auditoria são aqueles que 
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a) foram abordados no contexto da auditoria das demonstrações contábeis tomadas em 
conjunto e, ao formar sua opinião sobre elas, o auditor não fornece uma opinião separada 
sobre os referidos assuntos. 
b) devem ser destacados no relatório final de seu trabalho, indicando aos acionistas da 
empresa auditada se devem ou não continuar investindo em seu capital, segundo a formação 
profissional do auditor. 
c) devem ser tratados de forma extraordinária nos relatórios da empresa de auditoria, 
impondo os riscos ao Estado em permitir que as empresas continuem operando, em 
conformidade com a Legislação Societária em vigor. 
d) devem ser considerados no relatório do auditor por terem tomado mais o seu tempo de 
trabalho ou aqueles que lhes exigiram maior grau de conhecimento técnico na identificação e 
elaboração das provas de auditoria. 
e) permitem aos gestores da companhia avaliar os riscos econômicos do negócio que 
gerenciam e permitem fazer a melhor escolha quanto aos caminhos estratégicos que devem 
empreender. 
48. (FCC/ SEFAZ PA – Auditor Fiscal – 2015) 
O auditor, quando, não consegue obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para 
suportar sua opinião, concluindo que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se 
houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes e generalizadas, deverá 
expressar sua opinião por meio de 
a) Parecer Adverso. 
b) Parecer Limpo com parágrafo de ênfase. 
c) Certificado de Regularidade. 
d) Relatório com Abstenção de opinião. 
e) Certificado de Regularidade com Ressalva. 
49. (FCC – Auditor Conselheiro Substituto (TCM-GO) – 2015) 
O auditor, quando obtida evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as 
distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as 
demonstrações contábeis, deve expressar-se por meio de 
a) opinião sem ressalva. 
b) renúncia do trabalho. 
c) opinião com parágrafo de ênfase. 
d) abstenção de opinião. 
e) opinião adversa. 
50. (FCC/ SEFAZ PE – Auditor Fiscal – 2014) 
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O relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis deve especificar que 
a auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. O 
relatório deve explicar, também, que essas normas requerem o cumprimento de exigências 
éticas pelo auditor e que 
 a) os procedimentos de auditoria sejam elaborados com o objetivo de solucionar e prevenir 
fraudes e erros. 
 b) o programa de auditoria seja aprovado pela administração da entidade. 
 c) a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que 
as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. 
 d) a aprovação e a divulgação das demonstrações contábeis sejam de responsabilidade do 
sistema de controle interno da entidade. 
 e) a avaliação do controle interno seja executada pela auditoria interna. 
51. (FCC/ DPE SP – Agente/Contador – 2013) 
Com relação aos tipos de Parecer de Auditoria, considere: 
I. Na impossibilidade de manifestar-se sobre os conjuntos das demonstrações financeiras 
examinadas, nada impede que o Auditor emita seu parecer apenas sobre uma parte delas, 
desde que sobre essa parte tenha ele obtido as comprovações necessárias. 
II. Quando o Auditor não obtém comprovação suficiente para fundamentar seu parecer sobre 
as demonstrações financeiras em conjunto, deve ele declarar expressamente que está 
impossibilitado de emitir parecer sobre essas demonstrações. 
III. Quando o Auditor verificar efeitos que, no seu julgamento, comprometem 
substancialmente as demonstrações financeiras por ele examinadas, deve declarar 
expressamente que as referidas demonstrações não representam, adequadamente e em 
todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira ou os resultados das 
operações da entidade. 
Os trechos I, II e III, respectivamente, referem-se a pareceres 
a) com negativa de opinião, com ressalva e adverso. 
b) com ressalva, com negativa de opinião e adverso. 
c) adverso, parcial e com ressalva. 
d) parcial, com negativa de opinião e adverso. 
e) adverso, com negativa de opinião e com ressalva. 
52. (FCC/ Pref. São Paulo – Auditor Fiscal de Tributos Municipal – 2012) 
A empresa brasileira Torucha S.A. elaborou as demonstrações contábeis de 2011, 
consolidadas e individuais, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil para 
avaliação dos investimentos em controladas, coligadas, usando o método de equivalência 
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patrimonial. Dessa forma, o auditor ao emitir seu relatório de auditoria sobre as 
demonstrações contábeis deve 
a) emitir um parecer adverso, ressalvando que as demonstrações contábeis não atendem às 
normas internacionais de contabilidade: IFRS, de acordo com as práticas contábeis adotadas 
no Brasil. 
b) elaborar parágrafo de ênfase, evidenciando que as demonstrações financeiras individuais 
foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadasno Brasil, ressalvando que 
neste aspecto não atendem às normas internacionais de contabilidade: IFRS. 
c) emitir parecer sem ressalva, uma vez que as demonstrações foram elaboradas de acordo 
com as práticas contábeis adotadas no Brasil; como essas práticas refletem os 
pronunciamentos do CPC − Comitê de Pronunciamentos Contábeis, estão em conformidade 
com as normas internacionais de contabilidade: IFRS. 
d) abster-se de opinar em seu relatório de auditoria, uma vez que as práticas adotadas no 
Brasil divergem dos pronunciamentos emanados pelas normas internacionais de 
contabilidade: IFRS. 
e) emitir um relatório de auditoria, com limitação de escopo, uma vez que as práticas 
contábeis adotadas no Brasil divergem dos pronunciamentos emanados pelas normas 
internacionais de contabilidade: IFRS. 
53. (VUNESP/ Analista Técnico Científico – Contador – MPE SP – 2019) 
Assinale a alternativa correta a respeito do parecer que deve ser emitido pelo auditor 
externo, após finalizado o trabalho de auditoria. 
a) Cabe ao profissional responsável pela auditoria redigir esse parecer de acordo com uma 
redação própria, sem levar em conta um modelo pré- fixado. 
b) O parecer emitido pelo auditor independente estrutura- se em três pontos: identificação 
das demonstrações contábeis e definição das responsabilidades da administração e dos 
auditores; extensão dos trabalhos; e a opinião sobre as demonstrações contábeis. 
c) O parecer deve abordar o aspecto tridimensional da gestão: adequação à teoria contábil; 
conformação com a legislação vigente; e qualidade dos controles internos da entidade. 
d) O parecer deve abordar: previsões de fluxos de caixa para a entidade, considerando-se 
uma razoável dose de incerteza; probabilidade de continuidade da entidade para o próximo 
período; cenários econômicos para o ramo de negócios da entidade auditada. 
e) O parecer emitido pelo auditor é uma etapa de um trabalho que é realizado para as 
empresas de capital aberto. Nesse contexto, deve abordar: cenários econômicos para o ramo 
de negócios; previsão de fluxos de caixa para a entidade e sua probabilidade de ocorrência; 
aspectos de governança corporativa relacionados. 
54. (VUNESP/ Analista Técnico Científico – Contador – MPE SP – 2019) 
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O parecer de auditoria pode configurar-se como parecer sem ressalva; parecer com ressalva; 
parecer adverso; e parecer com abstenção de opinião. Considerada essa classificação, 
assinale a alternativa correta. 
a) O parecer com ressalva implica a total rejeição das demonstrações contábeis e tem essa 
situação confirmada pelo parecer com abstenção de opinião, na revisão pelos pares. 
b) O parecer com abstenção de opinião busca manter a objetividade do trabalho de auditoria 
empreendido e implica a ausência de aspectos de controles internos a ressaltar. 
c) O parecer sem ressalvas implica que a entidade está em conformidade com as normas 
internacionais de controles internos, como, por exemplo, as emitidas pelo COSO, e apresenta 
um cenário econômico adequado para investimento. 
d) O parecer adverso deve ser redigido quando o auditor verificar a existência de efeitos, do 
ponto de vista de distorções provocadas, ou apresentação incompleta que sejam de tal 
relevância que comprometam o conjunto das demonstrações contábeis. 
e) O parecer adverso pode ser redigido com ressalvas, que se classificam em: com abstenção 
por limitação de extensão; ou por incertezas quanto às práticas contábeis adotadas pela 
entidade. 
55. (VUNESP/ CM 2 Córregos – Diretor – Contábil – 2018) 
Durante a execução dos testes e procedimentos de auditoria em uma determinada entidade, 
o auditor não conseguiu verificar os saldos de determinadas contas contábeis. Assim, ele não 
obteve evidência apropriada e suficiente de auditoria para fundamentar sua opinião, mas 
concluiu que os possíveis efeitos de distorções não detectadas sobre as demonstrações 
contábeis, se existirem, poderiam ser relevantes, mas não generalizados. Assim, de acordo 
com as determinações da Norma Brasileira de Contabilidade – NBC TA 705, o auditor deve 
emitir o relatório do auditor independente, apresentando na seção “Opinião”, o seguinte 
título: 
a) Opinião não Modificada. 
b) Opinião com Ênfase. 
c) Opinião com Ressalva. 
d) Opinião Adversa. 
e) Abstenção de Opinião. 
56. (VUNESP/ CM 2 Córregos – Diretor – Contábil – 2018) 
De acordo com a Norma Brasileira de Contabilidade – NBC TA 701, a comunicação dos 
principais assuntos de auditoria no relatório do auditor 
a) substitui a divulgação nas demonstrações contábeis que a estrutura aplicável de relatórios 
financeiros exige que a administração faça ou que são necessárias para atingir o objetivo de 
apresentação adequada. 
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b) substitui a apresentação de relatório, quando existe incerteza relevante em relação a fatos 
ou condições que podem levantar dúvida significativa quanto à capacidade de continuidade 
operacional da entidade. 
c) substitui a emissão de opinião modificada por parte do auditor, quando exigida nas 
circunstâncias de trabalho de auditoria. 
d) corresponde a uma opinião separada sobre os assuntos tomados individualmente. 
e) ocorre no contexto em que o auditor formou sua opinião sobre as demonstrações 
contábeis tomadas em conjunto. 
57. (VUNESP/ PAULIPREV – Controlador Interno – 2018) 
A respeito do relatório do auditor independente, assinale a alternativa correta. 
a) São formas de expressão da opinião do auditor independente no relatório de auditoria: (i) 
opinião não modificada; (ii) opinião com ressalva; (iii) opinião adversativa nominal; (iv) 
abstenção de opinião; e (v) opinião de ênfase. 
b) O auditor deve expressar uma opinião adversa quando, tendo obtido evidência de 
auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, 
são relevantes, mas não generalizadas para as demonstrações contábeis. 
c) O auditor deve se abster de expressar uma opinião quando não é possível obter evidência 
apropriada e suficiente de auditoria para fundamentar sua opinião, mas ele conclui que os 
possíveis efeitos de distorções não detectadas sobre as demonstrações contábeis, se houver, 
poderiam ser relevantes, mas não generalizados. 
d) O auditor deve expressar uma opinião com ressalva quando não consegue obter evidência 
de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar sua opinião e ele concluir que os 
possíveis efeitos de distorções não detectadas sobre as demonstrações contábeis, se houver, 
poderiam ser relevantes e generalizados. 
e) Se o auditor considera necessário chamar a atenção dos usuários para um assunto 
apresentado ou divulgado nas demonstrações contábeis que, segundo seu julgamento, é 
fundamental para o entendimento pelos usuários das demonstrações contábeis, ele deve 
incluir parágrafo de ênfase. 
58. (VUNESP/ CMSJC – Analista Legislativo – 2018) 
Em relação à auditoria independente, é correto afirmar que 
a) a abstenção de opinião é dada quando o auditor obtém evidências apropriadas e 
suficientes de distorções relevantes e generalizadas nas demonstrações contábeis. 
b) a opinião sem ressalva é dada quando o auditor, tendo obtido evidências apropriadas e 
suficientes, conclui que distorções não detectadas podem ser relevantes, mas não 
generalizáveis. 
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c) a opinião com ressalva é expressa pelo auditor quando evidências apropriadas esuficientes 
suportam que as distorções, quando relevantes, não são generalizadas nas demonstrações 
contábeis. 
d) a opinião adversa se dá quando o auditor não consegue ter evidências apropriadas e 
suficientes para suportar sua opinião. 
e) o relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis deve especificar 
que a responsabilidade do auditor é expressar opinião sobre possíveis fraudes e desvios. 
59. (VUNESP/ Pref. Nova Odessa – Contador – 2018) 
De acordo com a NBC TA 705, quando o auditor independente tiver obtido uma evidência 
apropriada e suficiente e concluir que as distorções, individualmente ou em conjunto, são 
relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis, ele deve emitir um relatório 
(atual denominação do parecer de auditoria) 
a) com abstenção de opinião. 
b) sem ressalvas. 
c) com ressalvas. 
d) adverso. 
e) renunciando ao trabalho de auditoria. 
60. (VUNESP/ Pref. SP – An. Planej. Desenv. Organizacional – Ciências Contábeis – 2018) 
O parágrafo de ênfase pode ser incluído no relatório do auditor independente, quando 
a) o fluxo de caixa das atividades de investimento indicar consumo de recursos. 
b) houver reserva de incentivos fiscais no patrimônio líquido. 
c) forem encontradas fraudes e erros que comprometem o relatório da administração. 
d) existir capital a integralizar pelo sócios da companhia. 
e) houver uma incerteza relativa ao desfecho futuro de ação regulatória ou litigiosa. 
61. (VUNESP/ Pref. S. José Rio Preto – Auditor Fiscal – 2014) 
Em relação à elaboração do relatório do auditor independente sobre as demonstrações 
contábeis, está correto afirmar que 
a) um dos aspectos que o auditor deve levar em consideração para formar uma opinião sobre 
as demonstrações contábeis da entidade é se as distorções não corrigidas pela administração 
são relevantes, individualmente ou em conjunto. 
b) o parágrafo introdutório do relatório consiste na afirmação de a administração da 
Companhia ser responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações 
contábeis de acordo com as normas brasileiras de contabilidade. 
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c) se o auditor concluir que as demonstrações contábeis apresentam distorções relevantes e 
generalizadas, ele deve emitir um relatório com ressalva, incluindo um parágrafo em que 
contenha a base para essa opinião. 
d) o parágrafo de ênfase normalmente é utilizado quando há incerteza em relação ao 
resultado de contingências judiciais da entidade, sobre as quais o auditor tenha ressalvas em 
relação à descrição apropriada do assunto nas demonstrações contábeis. 
e) caso as notas explicativas contenham informações não contábeis, tais como o conceito de 
LAJIDA (lucro antes dos juros, impostos e da depreciação), o auditor não precisa solicitar que 
a administração coloque na nota que essa informação não foi auditada. 
62. (VUNESP/ TJ SP – Contador Judiciário – 2015) 
A opinião de um auditor no Relatório de Auditoria pode ser 
a) adversa, quando não é possível obter evidência apropriada para suportar a opinião da 
auditoria. 
b) com ressalva, quando as distorções existentes são relevantes e generalizadas para as 
demonstrações contábeis. 
c) adversa, quando as distorções existentes são relevantes e generalizadas para as 
demonstrações contábeis. 
d) sem ressalva, quando não é possível obter evidência apropriada para suportar a opinião da 
auditoria. 
e) com ressalva, quando as demonstrações contábeis estão elaboradas de acordo com a 
estrutura do relatório financeiro. 
63. (VUNESP/ Pref. Atibaia – Auditor – 2014) 
O parecer de um auditor sobre demonstração contábil é assim categorizado como: 
a) com ressalva, com abstenção, negativa e sem abstenção. 
b) com ressalva, sem ressalva, com abstenção e adverso. 
c) com qualificação, sem qualificação, com ressalva e sem ressalva. 
d) com ressalva, qualificado, inverso e negativo. 
e) ressalvado, não ressalvado, sem abstenção e com positiva de opinião. 
64. (FEPESE / MPE SC – 2014) 
Analise as informações listadas abaixo: 
• Identificar a entidade cujas demonstrações contábeis foram auditadas. 
• Afirmar que as demonstrações contábeis foram auditadas. 
• Identificar o título de cada demonstração que compõe as demonstrações contábeis. 
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• Fazer referência ao resumo das principais práticas contábeis e demais notas 
explicativas. 
• Especificar a data ou o período de cada demonstração que compõe as demonstrações 
contábeis. 
Assinale a alternativa que apresenta o requisito do relatório do auditor independente de 
acordo com as informações listadas. 
a) Destinatário 
b) Opinião do auditor 
c) Parágrafo introdutório 
d) Responsabilidade do auditor 
e) Outras responsabilidades relativas à emissão do relatório de auditoria 
65. (CONSULPLAN/ Exame CFC – 2018) 
A NBC TA 705 – Modificações na Opinião do Auditor Independente apresenta a determinação 
do tipo de modificação na opinião do auditor. Sobre este assunto, analise as afirmativas, 
marque V para as verdadeiras e F para as falsas. 
( ) O auditor deve expressar uma opinião com ressalva quando, tendo obtido evidência de 
auditoria apropriada e suficiente, concluir que as distorções, individualmente ou em 
conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis. 
( ) O auditor deve se abster de expressar uma opinião quando, em circunstâncias 
extremamente raras envolvendo diversas incertezas, concluir que, independentemente de 
ter obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente sobre cada uma das incertezas, não 
é possível expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis devido à possível 
interação das incertezas e seu possível efeito cumulativo sobre essas demonstrações 
contábeis. 
( ) O auditor deve expressar uma opinião adversa quando, tendo obtido evidência de 
auditoria apropriada e suficiente, concluir que as distorções, individualmente ou em 
conjunto, são relevantes e generalizadas nas demonstrações contábeis; ou não é possível 
para ele obter evidência apropriada e suficiente de auditoria para fundamentar sua opinião, 
mas ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas sobre as 
demonstrações contábeis, se houver, poderiam ser relevantes, mas não generalizados. 
A sequência está correta em 
a) F, V, F. 
b) V, F, V. 
c) F, F, V. 
d) V, V, F. 
66. (CONSULPLAN/ CBTU – 2014) 
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O relatório é o coroamento do trabalho de auditoria, pois é por meio dele que o auditor 
informa às pessoas a quem se dirige as seguintes informações, EXCETO: 
a) O trabalho que realizou. 
b) A forma como o realizou. 
c) Os fatos relevantes observados, os quais ele julga que devem ser divulgados. 
d) O alcance abrangido pelo trabalho, tornando-se irrelevante as normas de auditoria 
existentes. 
67. (AOCP / ISS Cariacica – 2020) 
Referente à formação e à modificação da opinião e emissão do relatório do auditor 
independente sobre as demonstrações contábeis, analise as assertivas e assinale a alternativa 
que aponta a(s) correta(s). 
I. O relatório do auditor não pode ter data anterior à data em que ele obteve evidência de 
auditoria apropriada e suficiente para fundamentar a sua opinião sobre as demonstrações 
contábeis. 
II. Quando o auditor prevê modificar a opinião no seu relatório, ele deve comunicar aos 
responsáveis pela governança as circunstâncias que levaram à modificação previstae o texto 
proposto da modificação. 
III. Quando o auditor se abstém de expressar uma opinião devido à impossibilidade de se 
obter evidência de auditoria apropriada e suficiente, ele deve especificar sua opinião sobre as 
demonstrações contábeis no relatório de auditoria. 
(A) Apenas I e II. 
(B) Apenas I e III. 
(C) Apenas II. 
(D) I, II e III. 
68. (AOCP / ISS Cariacica – 2020) 
O parágrafo incluído no relatório do auditor referente a um assunto apropriadamente 
apresentado ou divulgado nas demonstrações contábeis que, de acordo com o julgamento do 
auditor, é de tal importância e fundamental para o entendimento pelos usuários das 
demonstrações contábeis denomina-se 
(A) parágrafo de outros assuntos. 
(B) parágrafo de ênfase. 
(C) parágrafo introdutório de auditoria. 
(D) parágrafo de evidências de auditoria. 
69. (AOCP / SUSIPE – 2018) 
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 73 
 
“Devido à relevância do assunto descrito no parágrafo base para abstenção de opinião, não 
foi possível obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa 
opinião de auditoria. Consequentemente, não expressamos uma opinião sobre as 
demonstrações contábeis referidas”. Essa opinião do auditor é do tipo 
a) opinião sem ressalva. 
b) opinião com ressalva. 
c) opinião adversa. 
d) opinião com abstenção de opinião. 
e) opinião induzida. 
70. (AOCP / ISS Juiz de Fora – 2016) 
Em uma empresa auditada, foram encontrados alguns fatos contábeis, dos quais o auditor 
independente julga importante e fundamental ressaltar e/ ou chamar a atenção dos usuários 
das demonstrações contábeis. Nesse caso, assinale a alternativa que apresenta corretamente 
qual parecer deve ser emitido pelo auditor independente. 
a) Outros assuntos. 
b) Adverso. 
c) Riscos de auditoria. 
d) Com ressalvas. 
e) Parágrafo de ênfase. 
71. (AOCP / ISS Juiz de Fora – 2016) 
Um auditor independente, durante a execução dos seus serviços em uma empresa auditada, 
encontrou vários fatos contábeis errôneos, os quais o auditor independente julgou 
importante, mas não relevantes e foram, acompanhado pela equipe de auditoria, ajustados 
pela empresa auditada. Nesse caso, o auditor independente deverá emitir qual tipo de 
relatório de opinião? 
a) Sem ressalva. 
b) Adverso. 
c) Outros assuntos. 
d) Com ressalvas. 
e) Parágrafo de ênfase. 
 
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 74 
 
8. GABARITO 
 
1. B 
2. C 
3. C 
4. B 
5. E 
6. B 
7. B 
8. D 
9. CERTO 
10. ERRADO 
11. CERTO 
12. ERRADO 
13. CERTO 
14. A 
15. C 
16. A 
17. B 
18. B 
19. CERTO 
20. E 
21. E 
22. C 
23. C 
24. C 
25. C 
26. A 
27. E 
28. CERTO 
29. CERTO 
30. CERTO 
31. CERTO 
32. ERRADO 
33. C 
34. ERRADO 
35. ERRADO 
36. ERRADO 
37. ERRADO 
38. C 
39. D 
40. D 
41. E 
42. D 
43. D 
44. E 
45. B 
46. A 
47. A 
48. D 
49. E 
50. C 
51. D 
52. B 
53. B 
54. D 
55. C 
56. E 
57. E 
58. C 
59. C 
60. E 
61. A 
62. C 
63. B 
64. C 
65. A 
66. D 
67. A 
68. B 
69. D 
70. E 
71. A 
 
 
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9. QUESTÕES RESOLVIDAS E COMENTADAS 
1. (FGV / SEFIN RO – Auditor Fiscal de Tributos Estaduais – 2018) 
Ao auditar uma sociedade empresária, o auditor independente concluiu que os estoques 
estão superavaliados. A distorção é considerada relevante, no entanto não é generalizada 
para as demonstrações contábeis. 
Nesse caso, o auditor independente deve emitir um relatório com 
a) opinião sem ressalva. 
b) opinião com ressalva. 
c) opinião adversa. 
d) abstenção de opinião. 
e) parágrafo de ênfase. 
Comentários 
Bateu o olho na expressão do enunciado “não é generalizada”, já pode “cravar” o gabarito 
opinião com ressalva. Analisando a questão de forma completa, o enunciado nos diz que o 
“auditor concluiu que os estoques estão superavaliados” (ou seja, obteve evidência 
apropriada e suficiente). Diz ainda que as distorções são “relevantes e não generalizadas”. 
Pelo exposto, estamos na primeira linha e na primeira coluna de nossa tabelinha (opinião 
com ressalva). Veja: 
 
 
Gabarito: “B”. 
2. (FGV / ALERO – Consultor Legislativo – 2018) 
A Cia. Vermelha é controladora da Cia. Preta. A Cia. Vermelha é auditada pela Cia. V e a Cia. 
Preta é auditada pela Cia. P. 
Natureza do assunto que gerou a 
modificação 
Julgamento do auditor sobre a disseminação de 
forma generalizada dos efeitos ou possíveis efeitos 
sobre as demonstrações contábeis 
Relevante, mas não 
generalizado 
Relevante e 
generalizado 
Demonstrações contábeis 
apresentam distorções relevantes 
Opinião com ressalva Opinião adversa 
Impossib. de se obter evidência 
apropriada e suficiente 
Opinião com ressalva Abstenção de opinião 
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Acerca do relatório do auditor em relação ao fato, assinale a afirmativa correta. 
a) O relatório da Cia. Vermelha deve trazer uma ressalva. 
b) O relatório da Cia. Preta deve trazer uma ressalva. 
c) O relatório da Cia. Vermelha deve conter um parágrafo de ênfase. 
d) O relatório da Cia. Preta deve conter um parágrafo de ênfase. 
e) O auditor da Cia. Vermelha deve abster-se de dar uma opinião, a menos que a controlada e 
a controladora sejam auditadas pela mesma empresa de auditoria. 
Comentários 
Antes de entrar no mérito da questão, vamos esclarecer cada nome de companhia previsto 
no enunciado. 
Cia. Vermelha: controla a Cia. Preta – a Cia. Vermelha é a controladora. 
Cia. Preta: é controlada pela Cia. Vermelha. 
Cia. V: firma de auditoria que audita a Cia. Vermelha. 
Cia. P: firma que audita a Cia. Preta. 
Das informações acima, nos interessa o fato de que as demonstrações da empresa controlada 
(Cia. Preta) são auditadas por uma firma (Cia. P), enquanto as demonstrações da 
controladora (Cia. Vermelha) são auditadas por firma distinta (Cia. V). 
A NBC T 11 previa que, nesses casos, o auditor da controladora (Cia. Vermelha) deve destacar 
esse fato em seu parecer. Veja o que diz a norma: 
11.3.9 – PARECER QUANDO DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DE CONTROLADAS E/OU 
COLIGADAS SÃO AUDITADAS POR OUTROS AUDITORES 
11.3.9.1 – O auditor deve assegurar-se de que as demonstrações contábeis das controladas 
e/ou coligadas, relevantes, utilizadas para fins de consolidação ou contabilização dos 
investimentos pelo valor do patrimônio líquido na controladora e/ou investidora, estão de 
acordo com as disposições contidas no item 11.1.1.1. 
11.3.9.2 – Quando houver participação de outros auditores independentes no exame das 
demonstrações contábeis das controladas e/ ou coligadas, relevantes, o auditor da 
controladora e/ou investidora deve destacar esse fato no seu parecer. 
11.3.9.3 – Nessas circunstâncias, o auditor da controladora e/ou investidora deve expressar 
sua opinião sobre as demonstrações contábeis como um todo, baseando-se exclusivamente 
no parecer de outro auditor com respeito às demonstrações contábeis de controladas e/ou 
coligadas. Esse fato deve ser destacado no parecer, indicando os valores envolvidos. 
Como vimos, o instrumento adequado para se destacar assunto divulgado de forma 
apropriada nas demonstrações é o Parágrafo de Ênfase. 
Logo, o auditor da Cia. Vermelha (controladora) deve emitir um Parágrafo de Ênfase. 
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Não há previsão normativa para modificação de opinião nesses casos. 
Frisamos que a NBC T 11 foi revogada pela primeira versão da NBC TA 200, a partir de 
01/01/2010. Não obstante, não é incomum as bancas cobrarem alguns entendimentos desse, 
e outros, normativos revogados. 
Gabarito: “C”. 
3. (FGV / ALERO – Consultor Legislativo – 2018) 
Assinale a opção que indica uma circunstância em que o auditor pode considerar necessário 
incluir uma ressalva em seu relatório. 
a) Existência de incerteza relativa ao desfecho futuro de ação regulatória. 
b) Catástrofe que tenha tido efeito significativo sobre a posição patrimonial e financeira da 
entidade. 
c) Constituição da conta “perdas estimadas para crédito de liquidação duvidosa” com saldo 
julgado insuficiente. 
d) Evento subsequente significativo ocorrido entre a data das demonstrações contábeis e a 
data do relatório do auditor. 
e) Aplicação antecipada (quando permitida) de nova norma contábil com efeito relevante 
sobre as demonstrações contábeis. 
Comentários 
Questão tenta confundir os exemplos de situações que podem ocasionar Parágrafo de Ênfase 
com situações que demandam Opinião com Ressalva. Vejam que todas assertivas, com 
exceção da letra C (nosso gabarito), referem-se a casos que podem originar Parágrafo de 
Ênfase. 
Exemplos de circunstâncias em que o auditor pode considerar necessário incluir parágrafo de 
ênfase (item A5 – NBC TA 706): 
• Existência de incerteza relativa ao desfecho futuro de litígio excepcional ou ação 
regulatória – letra A; 
• Evento subsequente significativo ocorrido entre a data das demonstrações contábeis e a 
data do relatório do auditor (NBC TA 560, item 6) – letra C; 
• Aplicação antecipada (quando permitida) de nova norma contábil com efeito relevante 
sobre as demonstrações contábeis – letra E; 
• Grande catástrofe que tenha tido, ou continue a ter, efeito significativo sobre a posição 
patrimonial e financeira da entidade – letra B. 
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Logo, por eliminação podemos “cravar” o gabarito letra C. Entendemos que o examinador 
considerou a constituição da conta “perdas estimadas para crédito de liquidação duvidosa 
com saldo insuficiente” como uma distorção relevante, mas não generalizada. 
Gabarito: “C”. 
4. (FGV - Analista de Planejamento e Finanças (SEPOG RO) - 2017) 
No relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis, a ordem de 
apresentação de cada assunto na seção dos “Principais Assuntos de Auditoria” deve ser 
determinada de acordo com 
a) a liquidez das transações. 
b) o julgamento do auditor. 
c) os montantes envolvidos. 
d) a ordem cronológica dos fatos de origem. 
e) a ordem como estão divulgados os fatos nas demonstrações contábeis. 
Comentários 
Principais assuntos de auditoria são assuntos que, segundo o julgamento profissional do 
auditor, foram os mais significativos na auditoria das demonstrações contábeis do período 
corrente. Os principais assuntos de auditoria são selecionados entre os assuntos 
comunicados aos responsáveis pela governança. 
A ordem de apresentação de cada assunto na seção dos “Principais assuntos de auditoria” é 
questão de julgamento profissional. Para exemplificar, essas informações podem ser 
organizadas por ordem de importância, de acordo com o julgamento do auditor, ou podem 
corresponder à maneira como esses assuntos são divulgados nas demonstrações contábeis. 
Gabarito: “B”. 
5. (FGV - Analista de Planejamento e Finanças (SEPOG RO) - 2017) 
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As situações a seguir são exemplos de circunstâncias em que o auditor, de acordo com as 
normas vigentes, considera necessário incluir um parágrafo de ênfase, à exceção de uma. 
Assinale-a. 
a) Existência de incerteza relativa ao desfecho futuro de litígio excepcional. 
b) Existência de incerteza relativa ao desfecho futuro de ação regulatória. 
c) Aplicação antecipada de nova norma contábil com efeito disseminado de forma 
generalizada nas demonstrações contábeis, antes da sua data de vigência, quando permitido. 
d) Grande catástrofe que tenha tido, ou continue a ter, efeito significativo sobre a posição 
patrimonial e financeira da entidade. 
e) Descumprimento de norma contábil com efeito relevante no resultado. 
Comentários 
Exemplos de circunstâncias em que o auditor pode considerar necessário incluir parágrafo de 
ênfase (item A5 – NBC TA 706): 
• Existência de incerteza relativa ao desfecho futuro de litígio excepcional ou ação 
regulatória – letras A e B; 
• Evento subsequente significativo ocorrido entre a data das demonstrações contábeis e a 
data do relatório do auditor (NBC TA 560, item 6) – letra C; 
• Aplicação antecipada (quando permitida) de nova norma contábil com efeito relevante 
sobre as demonstrações contábeis – letra C; 
• Grande catástrofe que tenha tido, ou continue a ter, efeito significativo sobre a posição 
patrimonial e financeira da entidade – letra D. 
A única assertiva que não se configura como um exemplo de circunstância que demanda 
inclusão de parágrafo de ênfase é a letra E. Um descumprimento de norma contábil (seja ele 
intencional ou não) deve ser considerado como evidência de distorção. Se há distorção com 
efeito relevante no resultado, estamos diante de um caso de modificação de opinião (e não 
Parágrafo de Ênfase). 
Gabarito: “E” 
6. (FGV / Pref. Salvador – Técnico de Nível Superior – Ciências Contábeis – 2017) 
Um auditor independente concluiu que o uso do pressuposto de continuidade operacional, 
em determinada empresa auditada, é apropriado, mas que há incerteza significativa. 
Ele verificou que as demonstrações contábeis descrevem adequadamente os principais 
eventos que podem levantar dúvida quanto à capacidade de continuidade; avaliou os planos 
da administração para esses eventos e que há divulgação clara sobre essa incerteza. 
Em seu relatório o auditor deve 
a) expressar uma opinião sem ressalva e sem parágrafo de ênfase. 
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b) expressar uma opinião sem ressalva e com parágrafo de ênfase. 
c) expressar uma opinião com ressalva. 
d) expressar uma opinião adversa. 
e) abster-se de expressar sua opinião. 
Comentários 
O auditor deve avaliar e concluir se foi obtida evidência de auditoria suficiente e apropriada 
com relação à adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade 
operacional na elaboração das demonstrações contábeis. 
A partir das conclusões a que o auditor chega a esse respeito, há uma série de implicações 
para o seu relatório. 
A NBC TA 570 detalha essas implicações ao relatório de acordo com a propriedade ou 
impropriedade do uso da base contábil de continuidade operacional na elaboração das 
demonstrações contábeis. Em resumo, temos que: 
1) Uso inapropriado da base contábil de continuidade operacional => opinião adversa; 
2) Uso da base contábil de continuidade operacional é apropriado, mas existe incerteza 
relevante: 
2.1) A incerteza é divulgada nas demonstrações contábeis => opinião não modificada (sem 
ressalva) + inclusão de seção separada no relatório sob o título “Incerteza relevante 
relacionada com a continuidade operacional” para chamar atenção para a nota explicativa às 
demonstrações contábeis que divulga os assuntos que levantam dúvida – antes da 
atualização da NBC TA 570, a previsão nesse caso era de opinião sem ressalva e inclusão deparágrafo de ênfase. Tal entendimento ainda é cobrado em algumas provas – como é o caso 
dessa questão; 
2.2) Não é feita divulgação adequada da incerteza => opinião com ressalva ou adversa, 
conforme apropriado + na seção Base para Opinião com ressalva (ou adversa) do relatório, 
declarar que existe incerteza relevante que pode levantar dúvida significativa quanto à 
capacidade de continuidade operacional da entidade e que as demonstrações contábeis não 
divulgam esse assunto de forma adequada. 
O enunciado descreve caso em que há incerteza relevante apropriadamente divulgada. 
Temos então uma opinião não modificada (sem ressalva) + parágrafo de ênfase. 
Gabarito: “B”. 
7. (FGV - Auditor Fiscal Tributário da Receita Municipal (Cuiabá) - 2014) 
Em 31/12/2013, uma empresa de patrimônio líquido de R$ 400.000,00 possuía 
financiamentos no valor de R$ 500.000,00. Estes tinham como data de vencimento 
31/12/2012, mas a empresa não tinha saldo para pagar os financiamentos e não conseguiu 
renegociá-los. Por isso, estava considerando declarar falência. 
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As notas explicativas e as demonstrações contábeis não refletiam a incerteza em relação à 
capacidade de funcionamento da empresa. 
Na data, o auditor deve 
a) apresentar um relatório com opinião com ressalva. 
b) apresentar um relatório com opinião adversa. 
c) expressar uma opinião sem ressalvas e incluir um parágrafo de ênfase em seu relatório. 
d) abster-se de emitir sua opinião. 
e) denunciar a empresa ao órgão regulador. 
Comentários 
No caso do enunciado, podemos interpretar que o auditor conclui que houve uso 
inapropriado da base da continuidade operacional pela administração. Vejam que é dito que 
as demonstrações não refletem a incerteza em relação à capacidade de funcionamento da 
empresa. 
Nesses casos, como explicado na questão anterior, o auditor deve emitir uma opinião 
adversa. 
Como o enunciado diz que a empresa não possui capacidade de financiamento (saldo de 
financiamentos maior que o patrimônio líquido) e a renegociação não é possível, o 
examinador entendeu que os efeitos das distorções são relevantes e generalizados, sendo 
caso – portanto – de opinião adversa. 
Gabarito: “B”. 
8. (FGV - Consultor Legislativo Especial (ALEMA)/Orçamento Público - 2013) 
O tipo de parecer de auditoria que se refere à opinião do auditor sobre os valores 
apresentados pelas demonstrações contábeis auditadas e que expressa um procedimento de 
classificação de recebíveis, não refletiu com precisão, de acordo com os princípios de 
contabilidade, a posição patrimonial, mas não representa um erro significativo a ponto de 
distorcer os valores dos resultados apresentados. 
Esse tipo de parecer é denominado 
a) adverso. 
b) negativa de opinião. 
c) abstenção de opinião. 
d) com ressalva. 
e) sem ressalva. 
Comentários 
Temos, no enunciado, um exemplo em que há distorções (procedimento adotado não refletiu 
de forma precisa os princípios contábeis) cujos efeitos são relevantes e NÃO 
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GENERALIZADOS. Vejam o trecho do enunciado que diz "não representa um erro significativo 
a ponto de distorcer os valores dos resultados apresentados”. 
Estamos diante, portanto, de uma opinião COM RESSALVA. 
Gabarito: “D”. 
9. (CESPE – TCE RJ – 2021) 
Com relação aos relatórios de auditoria, julgue os itens a seguir. 
O auditor deve modificar a opinião em seu relatório se não conseguir obter evidência 
apropriada e suficiente para concluir, por exemplo, que as demonstrações contábeis, 
tomadas em conjunto, não apresentam distorções relevantes. 
Comentários 
Esse é, de fato, um dos cenários para a modificação de opinião. O auditor NÃO consegue 
evidências de que NÃO há distorções relevantes nas demonstrações contábeis. 
O outro cenário é quando o auditor consegue concluir, com base em evidências, que as 
demonstrações apresentam distorções relevantes. 
Gabarito: “CERTO”. 
10. (CESPE – TCE RJ – 2021) 
Com relação aos relatórios de auditoria, julgue os itens a seguir. 
Caso tenha dúvida quanto à continuidade operacional da empresa, o auditor deve inclui-la, 
em seu relatório, no parágrafo de opinião com ressalva. 
Comentários 
Aspectos relacionados à continuidade operacional podem influenciar o relatório, ou a 
opinião, do auditor. Ocorre que, para avaliar essa influência, o auditor precisa considerar se a 
entidade utiliza de forma apropriada ou não a base contábil (ou pressuposto) da continuidade 
operacional. Em outros termos, não bastaria identificar uma evidência de risco (ou incerteza 
significativa) à capacidade da entidade continuar operando para alterar sua opinião. Seria 
necessário, em conjunto, considerar se esse risco está ou não refletido (divulgado) nas 
demonstrações contábeis. Estudamos esse tema com mais detalhe em aulas que tratam da 
Continuidade Operacional. Em resumo, temos o seguinte: 
1) Uso inapropriado da base contábil de continuidade operacional => opinião adversa; 
2) Uso da base contábil de continuidade operacional é apropriado, mas existe incerteza 
relevante: 
2.1) A incerteza é divulgada nas demonstrações contábeis => opinião não modificada (sem 
ressalva) + inclusão de seção separada no relatório sob o título “Incerteza relevante 
relacionada com a continuidade operacional”; 
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2.2) Não é feita divulgação adequada da incerteza => opinião com ressalva ou adversa, 
conforme apropriado + na seção Base para Opinião com ressalva (ou adversa) do relatório, 
declarar que existe incerteza relevante. 
Pelo exposto, só temos informação de que há dúvida (ou seja, há uma incerteza relevante) 
quanto à capacidade da entidade continuar operando. Nesse caso, o tipo de opinião vai 
depender se o fato está ou não divulgado nas demonstrações contábeis. 
Gabarito: “ERRADO”. 
11. (CESPE – TCE RJ – 2021) 
Com relação aos relatórios de auditoria, julgue os itens a seguir. 
Efeitos generalizados sobre demonstrações contábeis são aqueles que não se restringem a 
elementos, contas ou itens específicos das demonstrações. 
Comentários 
Esse é um dos casos em que o auditor deve considerar que os efeitos das distorções 
relevantes sobre as demonstrações contáveis são relevantes. Vamos relembrar o que diz a 
norma: 
Efeitos generalizados sobre as demonstrações contábeis são aqueles que, no julgamento do auditor: 
(i) não estão restritos aos elementos, contas ou itens específicos das demonstrações contábeis; 
(ii) se estiverem restritos, representam ou poderiam representar uma parcela substancial das 
demonstrações contábeis; ou 
(iii) em relação às divulgações, são fundamentais para o entendimento das demonstrações contábeis 
pelos usuários. 
Gabarito: “CERTO”. 
12. (CESPE – CODEVASF – 2021) 
Em determinado trabalho, o auditor recebeu carta de responsabilidade da administração, a 
qual afirmava que todos os documentos que tinham sido gerados e recebidos dos 
fornecedores estavam revestidos de total idoneidade e haviam sido encaminhados para a 
elaboração da escrituração contábil. Considerando essa situação hipotética, julgue os 
próximos itens, a respeito do relatório de auditoria e dos aspectos técnicos e legais a ele 
relacionados. 
Caso o auditor identifique evidências de perda de um fornecedor essencial e conclua que há 
evidências de riscos na continuidade normal das atividades da entidade, o relatório de 
auditoria deverá ser emitido com ressalva, devido a esseachado. 
Comentários 
Aspectos relacionados à continuidade operacional podem influenciar o relatório, ou a 
opinião, do auditor. Ocorre que, para avaliar essa influência, o auditor precisa considerar se a 
entidade utiliza de forma apropriada ou não a base contábil (ou pressuposto) da continuidade 
operacional. Em outros termos, não bastaria identificar uma evidência de risco (ou incerteza 
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significativa) à capacidade da entidade continuar operando para alterar sua opinião. Seria 
necessário, em conjunto, considerar se esse risco está ou não refletido (divulgado) nas 
demonstrações contábeis. Estudamos esse tema com mais detalhe em aulas que tratam da 
Continuidade Operacional. Em resumo, temos o seguinte: 
3) Uso inapropriado da base contábil de continuidade operacional => opinião adversa; 
4) Uso da base contábil de continuidade operacional é apropriado, mas existe incerteza 
relevante: 
2.1) A incerteza é divulgada nas demonstrações contábeis => opinião não modificada (sem 
ressalva) + inclusão de seção separada no relatório sob o título “Incerteza relevante 
relacionada com a continuidade operacional”; 
2.2) Não é feita divulgação adequada da incerteza => opinião com ressalva ou adversa, 
conforme apropriado + na seção Base para Opinião com ressalva (ou adversa) do relatório, 
declarar que existe incerteza relevante. 
Pelo exposto, não é possível “cravar”, apenas com as informações do enunciado, que 
estaríamos diante de um caso de opinião com ressalva. 
Gabarito: “ERRADO”. 
13. (CESPE – CODEVASF – 2021) 
Em determinado trabalho, o auditor recebeu carta de responsabilidade da administração, a 
qual afirmava que todos os documentos que tinham sido gerados e recebidos dos 
fornecedores estavam revestidos de total idoneidade e haviam sido encaminhados para a 
elaboração da escrituração contábil. Considerando essa situação hipotética, julgue os 
próximos itens, a respeito do relatório de auditoria e dos aspectos técnicos e legais a ele 
relacionados. 
Não é possível afirmar que o auditor deverá modificar sua opinião no relatório de auditoria 
caso ele encontre evidência de uma despesa não contabilizada. 
Comentários 
A opinião modificada deve ser emitida em 2 cenários: 
1) auditor obtém evidência para concluir que existem distorções relevantes. 
2) auditor não consegue evidências, e por isso não consegue concluir, que não existem 
distorções relevantes. 
No caso em tela, o auditor encontrou evidências que apontam uma distorção (despesas não 
contabilizadas). Para se modificar a opinião, essa distorção teria que ser relevante – o que 
não é mencionado em nenhum momento. 
Em auditoria, distorções são consideradas relevantes quando, no julgamento do auditor, são 
capazes de influenciar as decisões econômicas de usuários tomadas com base nas 
demonstrações contábeis. 
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Pelo exposto, apenas com os elementos do enunciado, não se pode afirmar que estejamos 
diante de um caso de modificação de opinião. 
Gabarito: “CERTO”. 
14. (CESPE – Auditor Fiscal/SEFAZ RS – 2019) 
Considerando que, no relatório de auditoria, o auditor independente deve emitir opinião 
acerca da análise realizada das demonstrações contábeis, assinale a opção que apresenta 
situação que, encontrada durante auditoria independente em sociedade anônima, permita 
ao auditor manter o relatório de auditoria sem mudança de opinião. 
a) existência de nota explicativa às demonstrações financeiras que descreva incerteza 
relacionada ao resultado de ação judicial trabalhista movida contra a empresa auditada 
b) avaliação de investimento relevante em sociedade controlada pelo custo histórico de 
aquisição 
c) adoção do método de avaliação de estoques último que entra primeiro que sai (UEPS) 
d) impossibilidade de obtenção de evidência de auditoria acerca das contas a pagar e a 
receber da entidade examinada, com efeitos generalizados nas demonstrações financeiras 
e) existência de registro de item de despesa como ativo, cujo impacto tenha sido considerado 
em parcela substancial das demonstrações financeiras 
Comentários 
Para emitir uma opinião não modificada (relatório “sem mudança de opinião”), o auditor 
deve obter evidência suficiente para concluir que as demonstrações são elaboradas de 
acordo com estrutura aplicável. 
Analisando as assertivas, percebemos que apenas no caso da letra “A” temos situação que foi 
refletida normalmente nas demonstrações (inclusão de nota explicativa relacionada ao 
resultado de demanda judicial). Nas demais, temos algumas inconsistências relevantes nas 
demonstrações (avaliação de investimento pelo custo histórico, quando deveria ser utilizado o 
método da equivalência patrimonial; adoção de método UEPS para avaliação dos estoques – 
proibido por lei; registro de item de despesa como ativo) ou impossibilidade de obtenção de 
evidência (letra D). 
De acordo com a NBC TA 700: 
16. O auditor deve expressar uma opinião não modificada quando concluir que as 
demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com 
a estrutura de relatório financeiro aplicável. 
Gabarito: “A”. 
15. (CESPE – Auditor Fiscal/SEFAZ RS – 2019) 
Determinada entidade, no exercício de 20X7, passou por duas gestões: uma no período de 
janeiro a maio, e a outra no restante do exercício financeiro. Na auditoria das demonstrações 
contábeis do exercício de 20X7, o auditor independente aplicou os procedimentos de 
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auditoria na extensão julgada necessária e não encontrou fatos que implicassem modificação 
de opinião. Entretanto, a administração responsável pelo período de janeiro a maio negou-se 
a fornecer representação formal, declarando que haviam sido fornecidas todas as 
informações e permitidos os acessos necessários, bem como que todas as transações tinham 
sido registradas e estavam refletidas nas demonstrações contábeis. 
Na situação hipotética, o relatório de auditoria, conforme as normas de auditoria vigentes, 
deverá ser registrado com 
A) opinião adversa. 
B) opinião não modificada. 
C) abstenção de opinião. 
D) opinião com ressalva. 
E) opinião limpa e parágrafo de ênfase. 
Comentários 
Questão trata de uma situação específica que tem uma implicação no relatório de auditoria: a 
recusa da administração em fornecer representações formais. 
Nos termos da NBC TA 580(R1) – Representações Formais: 
20. O auditor deve abster-se de emitir opinião no relatório sobre as demonstrações contábeis 
em conformidade com a NBC TA 705 se: 
(a) o auditor concluir que há dúvida suficiente a respeito da integridade da administração, de 
tal modo que as representações formais exigidas pelos itens 10 e 11 não sejam confiáveis; ou 
(b) a administração não fornecer as representações formais exigidas pelos itens 10 e 11. 
Portanto, no caso apresentado, diante da recusa da administração em fornecer as 
representações formais exigidas, deve o auditor abster-se de emitir uma opinião. 
Gabarito: “C”. 
16. (CESPE – Auditor Fiscal/SEFAZ RS – 2019) 
Assinale a opção que apresenta circunstância que justifique a inclusão de um parágrafo de 
ênfase no relatório de determinado auditor. 
A) sinistro em uma das unidades de armazenamento da empresa auditada que já tenha sido 
relatado em notas explicativas e que tenha ocasionado perda de estoques 
B) apreensão, por autoridade governamental, de todos os registros contábeis objeto dos 
examesda auditoria, por tempo indeterminado. 
C) negativa, pela administração, de acesso aos relatórios de auditoria referentes a 
investimentos realizados em controlada e não consolidados nas demonstrações contábeis 
D) ausência de registro a valor presente de parcela relevante da conta fornecedores, com 
consequente efeito generalizado nas demonstrações contábeis 
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E) aplicação antecipada e sem autorização legal — já relatada em notas explicativas — de 
nova norma contábil, com efeito disseminado de forma generalizada nas demonstrações 
contábeis. 
Comentários 
Segundo a NBC TA 706, “Parágrafo de ênfase é o parágrafo incluído no relatório do auditor 
referente a um assunto apropriadamente apresentado ou divulgado nas demonstrações 
contábeis que, de acordo com o julgamento do auditor, é de tal importância que é 
fundamental para o entendimento pelos usuários das demonstrações contábeis”. Além disso, 
a utilização de parágrafo de ênfase não implica em modificação de opinião em relação ao 
assunto tratado. 
Devemos, portanto, selecionar a assertiva que apresenta situação que não implica 
modificação de opinião e que esteja apropriadamente divulgada nas demonstrações. 
Analisando cada alternativa: 
Letra A) CORRETA. Percebam que o fato – sinistro com perda estoques – foi devidamente 
relatado (divulgado/apresentado) em notas explicativas. Dessa forma é a situação mais 
indicada ao uso de um parágrafo de ênfase. 
Letra B) ERRADA. Não há necessidade de enfatizar algo que sequer foi analisado e tampouco 
divulgado. 
Letra C) ERRADA. Não foi mencionada divulgação apropriada do assunto em questão. O caso 
apresentado seria mais de opinião modificada. 
Letra D) ERRADA. Se há distorção com efeito generalizado, haveria necessidade de uma 
opinião modificada (especificamente, adversa ou abstenção de opinião). 
Letra E) ERRADA. Apesar de divulgado em notas explicativas, estamos diante de uma 
aplicação que não possui autorização legal e que ocasiona efeito disseminado e de forma 
generalizada nas demonstrações (seria, portanto, caso de opinião adversa ou abstenção de 
opinião). 
Gabarito: “A”. 
17. (CESPE / CGE CE – Auditor de Controle Interno – 2019) 
Auditor independente considera necessário destacar em seu relatório assunto que tenha sido 
divulgado ou apresentado nas demonstrações contábeis e que seja relevante para o melhor 
entendimento da auditoria pelos usuários. Caso o tópico não tenha sido destacado como 
principal assunto de auditoria nem se tenha exigido modificação de opinião, o auditor deverá 
incluir em seu relatório um(a) 
a) parágrafo de outros assuntos. 
b) parágrafo de ênfase. 
c) parágrafo de opinião. 
d) seção de incerteza relevante. 
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e) seção de responsabilidade do auditor. 
Comentários 
Como vimos, caso o auditor queira destacar (ou enfatizar) determinado assunto que tenha 
sido apropriadamente divulgado ou apresentado nas demonstrações, mas que – no seu 
entendimento – é fundamental para o entendimento dos usuários, deve utilizar um Parágrafo 
de Ênfase. Isso é possível, desde que o assunto não esteja entre os principais assuntos de 
auditoria, e desde que sua natureza não levasse o auditor a modificar sua opinião. 
Gabarito: “B”. 
18. (CESPE– Auditor Estadual (TCM-BA)/Controle Externo - 2018) 
Se, depois de aceitar o trabalho, o auditor tomar conhecimento de que a administração 
impôs uma limitação ao alcance da auditoria, o auditor, imediatamente, deve 
a) emitir relatório com opinião adversa. 
b) solicitar que a administração retire a limitação. 
c) emitir relatório com ressalva. 
d) comunicar o assunto aos responsáveis pela governança. 
e) renunciar ao trabalho de auditoria. 
Comentários 
Questão aborda a providência imediata a ser adotada pelo auditor quando da 
impossibilidade de obter evidência de auditoria apropriada e suficiente devido a uma 
limitação ao alcance do trabalho imposta pela administração. Segundo a NBC TA 705: 
Consequência da impossibilidade de se obter evidência de auditoria apropriada e suficiente 
devido à limitação imposta pela administração depois da aceitação do trabalho pelo 
auditor 
11. Se, depois de aceitar o trabalho, o auditor tomar conhecimento que a administração 
impôs uma limitação ao alcance da auditoria que tem, segundo ele, probabilidade de 
resultar na necessidade de expressar uma opinião com ressalva ou abster-se de expressar 
uma opinião sobre as demonstrações contábeis, o auditor deve solicitar que a administração 
retire a limitação. [Grifo nosso] 
Posteriormente, caso a administração se recuse a retirar essa limitação, então o auditor deve 
comunicar o assunto aos responsáveis pela governança, a menos que todos os responsáveis 
pela governança estejam envolvidos na administração da entidade. Adicionalmente, deve o 
auditor determinar se é possível executar procedimentos alternativos para obter evidência de 
auditoria apropriada e suficiente. Se, ainda assim, o auditor não conseguir obter evidência 
apropriada e suficiente, deve emitir opinião com ressalva (se os possíveis efeitos de 
distorções não detectadas forem relevantes e não generalizados), ou abster-se de emitir uma 
opinião (se os possíveis efeitos das distorções forem relevantes e generalizados e a renúncia 
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ao trabalho não for praticável ou possível), ou ainda renunciar ao trabalho (quando praticável 
e permitido por lei ou regulamento) 
Ressalte-se que a condição básica para emissão da opinião do auditor é que haja segurança 
razoável de que as demonstrações contábeis da entidade auditada estão livres de distorções 
relevantes. Caso essa condição não seja atendida ou haja ameaça à sua independência, o 
auditor deve renunciar ao trabalho ou se abster de emitir opinião. Vamos relembrar os 
ensinamentos da NBC TA 200(R1): 
12. Em todos os casos em que não for possível obter segurança razoável e a opinião com 
ressalva no relatório do auditor for insuficiente nas circunstâncias para atender aos 
usuários previstos das demonstrações contábeis, as NBCs TA requerem que o auditor se 
abstenha de emitir sua opinião ou renuncie ao trabalho, quando a renúncia for possível de 
acordo com lei ou regulamentação aplicável. [Grifo nosso] 
Vejam que o enunciado pede a ação imediata, ou a primeira providência que se deve tomar. 
De acordo com o exposto, primeiramente o auditor deve solicitar que a administração retire 
a limitação (gabarito B). Após isso, há diversos cenários possíveis, como emitir opinião com 
ressalva, renunciar aos trabalhos ou mesmo abster-se de expressar uma opinião. 
Gabarito: “B”. 
19. (CESPE- Analista Judiciário (STM) / Contabilidade / Apoio Especializado - 2018) 
À luz das Normas Brasileiras de Contabilidade do Conselho Federal de Contabilidade que 
tratam do auditor independente e da auditoria independente de informação contábil 
histórica, julgue o item subsequente. 
O relatório do auditor deve conter seção em que fiquem registradas as suas 
responsabilidades, indicando, entre outros, que o termo segurança razoável não significa que 
auditoria executada segundo as normas irá sempre detectar distorção relevante. 
Comentários 
Questão versa sobre uma das seções (ou parágrafos) que devem compor o relatório de 
auditoria – “responsabilidades do auditor independente pela auditoria das demonstrações 
contábeis”. 
Após atualização da NBC TA 700, ocorrida em 2016, há necessidadede que esta seção 
contenha, além das declarações já previstas no modelo anterior, afirmação dos auditores de 
que “segurança razoável é um alto nível de segurança”. Essa expressão, que pode até parecer 
pouco importante, dá uma ênfase maior ao termo “razoável”. Veja: 
Responsabilidades do auditor independente pela auditoria das demonstrações contábeis 
37. O relatório do auditor deve incluir uma seção com o título “Responsabilidades do auditor 
pela auditoria das demonstrações contábeis”. 
38. Essa seção do relatório do auditor deve declarar que: 
(a) os objetivos do auditor são: 
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 (i) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis tomadas em conjunto 
estão livres de distorção relevante, independentemente de se causada por fraude ou 
erro; e 
 (ii) emitir um relatório que inclua a opinião do auditor; 
(b) segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não é uma garantia de que uma 
auditoria conduzida, de acordo com as normas de auditoria sempre detectará uma 
distorção relevante, quando ela existir; e 
(c) as distorções podem decorrer de fraude e erro, e: 
(i) descrever que elas são consideradas relevantes se, individualmente ou em conjunto, 
pudesse ser razoavelmente esperado que elas influenciassem as decisões econômicas de 
usuários tomadas com base nas demonstrações contábeis; ou 
(ii) fornecer uma definição ou descrição da materialidade de acordo com a estrutura de 
relatório financeiro aplicável. [Grifo nosso] 
Gabarito: “CERTO”. 
20. (CESPE - Auditor do Estado (CAGE RS) – 2018) 
No relatório de auditoria, o parágrafo de ênfase deve ser incluído quando o auditor 
a) identificar limitação do escopo na fase de execução ou planejamento da auditoria. 
b) emitir opinião adversa ou abstiver-se de emitir opinião em função das evidências. 
c) considerar necessário complementar as informações da nota explicativa. 
d) identificar distorção relevante e generalizada nas demonstrações financeiras. 
e) estiver satisfeito com seu trabalho e não identificar qualquer limitação a ele. 
Comentários 
Questão polêmica que abre margem para anulação – o que não aconteceu no caso concreto. 
O Apêndice 1 da NBC TA 706 (abaixo transcrito) traz a lista de outras normas de auditoria que 
contêm exigências para parágrafo de ênfase. 
1) NBC TA 210 – Concordância com os Termos do Trabalho de Auditoria, item 19(b) 
*o item 19 (b) exige que seja incluído parágrafo de ênfase quando, no contexto de aceitação 
do trabalho de auditoria, o auditor determina que a estrutura de relatório financeiro prevista 
em lei ou regulamento não seria aceitável, exceto pelo fato de ser prevista em lei ou 
regulamento. 
2) NBC TA 560 – Eventos Subsequentes, itens 12(b) e 16 
*o item 16 da NBC TA 560 exige que seja incluído parágrafo de ênfase quando há alteração 
das demonstrações contábeis devido a fato que chega ao conhecimento do auditor após a 
divulgação das demonstrações contábeis. 
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3) NBC TA 800 – Considerações Especiais – Auditorias de Demonstrações Contábeis 
Elaboradas de Acordo com Estruturas Conceituais de Contabilidade para Propósitos Especiais, 
item 14 
*o item 14 da NBC TA 800 exige que seja incluído parágrafo de ênfase para alertar os usuários 
demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com a estrutura de relatório financeiro 
para propósitos especiais e que, consequentemente, as demonstrações contábeis podem não 
ser adequadas para outro fim. 
O item A4 da NBC TA 706 nos ajuda ao fazer um compilado da lista presente no apêndice 1 e 
acima apresentada. 
A4. O Apêndice 1 identifica as normas de auditoria que contêm exigências específicas para o 
auditor incluir parágrafos de ênfase no seu relatório em certas circunstâncias. Essas 
circunstâncias incluem: 
• Quando a estrutura de relatório financeiro aplicável prevista por lei ou regulamento seria 
inaceitável exceto pelo fato de ser prevista por lei ou regulamento; 
• Alertar os usuários de que as demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com 
estrutura de relatório financeiro para propósitos especiais; 
• Quando fatos chegam ao conhecimento do auditor após a data do seu relatório e o 
auditor fornece um relatório novo ou modificado (ou seja, eventos subsequentes) 
Há ainda, na NBC TA 706, outras exemplos de circunstâncias em que o auditor pode 
considerar necessário incluir parágrafo de ênfase (item A5). São elas: 
• Existência de incerteza relativa ao desfecho futuro de litígio excepcional ou ação 
regulatória; 
• Evento subsequente significativo ocorrido entre a data das demonstrações contábeis e a 
data do relatório do auditor (NBC TA 560, item 6); 
• Aplicação antecipada (quando permitida) de nova norma contábil com efeito relevante 
sobre as demonstrações contábeis; 
• Grande catástrofe que tenha tido, ou continue a ter, efeito significativo sobre a posição 
patrimonial e financeira da entidade. 
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Analisando as assertivas: 
Letra A) ERRADA. Nesse caso, a opinião do auditor será modificada – abstenção de opinião. 
Letra B) ERRADA. A inclusão de parágrafo de ênfase no parecer de auditoria o classifica como 
um parecer sem ressalvas (limpo). Segundo a NBC 706: 
A7. A inclusão de parágrafo de ênfase no relatório do auditor não afeta a sua opinião. 
Um parágrafo de ênfase não substitui: 
(a) uma opinião modificada, de acordo com a NBC TA 705, quando exigido pelas 
circunstâncias de trabalho de auditoria específico. [...] [grifo nosso] 
Letra C) Nesse caso, se o auditor verifica que há necessidade de complementar informações 
presentes em nota explicativa, é porque as informações foram divulgadas nas demonstrações 
contábeis, mas de forma incompleta, o que PODERIA gerar um parágrafo de ênfase para 
chamar à atenção desse fato. A banca, no entanto, considerou essa assertiva como 
INCORRETA. Discordamos de tal posicionamento! 
Letra D) ERRADA. Esse seria o caso de uma opinião modificada – adversa ou abstenção de 
opinião. 
Letra E) Se o auditor estiver satisfeito e não houve qualquer limitação ao seu trabalho, então 
não haveria necessidade de chamar a atenção a um assunto complementar, tomando por 
base a própria NBC TA 706. Essa norma enfatiza, no item A5, as situações que podem levar a 
inclusão de um parágrafo de ênfase e o motivo exposto na alternativa não faz parte desse rol. 
Esse, no entanto, foi o gabarito definitivo. Imaginamos que a banca priorizou, neste caso, o 
fato de que a ênfase não modifica a opinião do auditor. 
Gabarito: “E”. 
21. (CESPE - Auditor do Estado (CAGE RS) -2018) 
Denominam-se efeitos generalizados de distorções nas demonstrações financeiras os efeitos 
que 
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a) são secundários para o entendimento dos usuários quanto às divulgações. 
b) apresentam divergência em um grupo específico de contas do ativo. 
c) decorrem de ausência de evidências apropriadas para transações específicas da receita. 
d) são restritos a uma parte das demonstrações e as afetam de maneira superficial. 
e) se encontram disseminados em vários elementos, contas ou itens da demonstração 
financeira. 
Comentários 
Questão aborda a definição de efeitos generalizados sobre as distorções nas demonstrações 
financeiras. “Distorçãoé a diferença entre o valor, a classificação, a apresentação ou a 
divulgação de uma demonstração contábil relatada e o valor, a classificação, a apresentação 
ou a divulgação que é exigida para que o item esteja de acordo com a estrutura de relatório 
financeiro aplicável”. 
Segundo a NBC TA 705(R1): 
5. Para fins das normas de auditoria, os termos a seguir têm os seguintes significados a eles 
atribuídos: 
(a) Generalizado é o termo usado, no contexto de distorções, para descrever os efeitos de 
distorções sobre as demonstrações contábeis ou os possíveis efeitos de distorções sobre as 
demonstrações contábeis, se houver, que não são detectados devido à impossibilidade de se 
obter evidência de auditoria apropriada e suficiente. Efeitos generalizados sobre as 
demonstrações contábeis são aqueles que, no julgamento do auditor: 
(i) não estão restritos aos elementos, contas ou itens específicos das demonstrações 
contábeis; 
(ii) se estiverem restritos, representam ou poderiam representar parcela substancial das 
demonstrações contábeis; ou 
(iii) em relação às divulgações, são fundamentais para o entendimento das demonstrações 
contábeis pelos usuários; [grifo nosso] 
Assim, efeitos generalizados de distorções nas demonstrações financeiras são diferenças de 
valores ou informações, encontrados de forma “espalhada” (não pontual ou não restrito e 
elementos e contas específicas) nas demonstrações contábeis. 
Gabarito: “E”. 
22. (CESPE – Auditor do Estado (CAGE RS) – 2018) 
Opinião adversa aplica-se 
a) quando a obtenção de auditoria apropriada e suficiente for possível. 
b) às demonstrações contábeis que apresentam distorções relevantes, mas não 
generalizadas. 
c) às demonstrações contábeis que apresentam distorções relevantes e generalizadas. 
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d) às demonstrações contábeis que apresentam distorções generalizadas, mas não 
relevantes. 
e) quando a obtenção de evidência de auditoria apropriada e suficiente for impossível. 
Comentários 
Vimos que a opinião adversa deve ser emitida quando o auditor consegue obter evidência de 
auditoria de que as demonstrações apresentam distorções relevantes; e os efeitos dessas 
distorções sobre as demonstrações são relevantes e generalizados. Veja: 
 
 
 
Demais assertivas: 
A: Não há elementos para concluirmos sobre o tipo de opinião a ser emitida. 
B: Opinião com ressalva. 
D: Alternativa absurda, uma vez que é dito que não há distorções relevantes, mas elas seriam 
generalizadas. Não há tal previsão normativa. 
E: opinião com ressalva (se os possíveis efeitos forem não generalizados) ou abstenção de 
opinião (possíveis efeitos generalizados). 
Gabarito: “C”. 
23. (CESPE – Auditor do Estado (CAGE RS) – 2018) 
Caso não consiga obter evidência apropriada e suficiente para assegurar a existência física de 
saldo inicial de estoques, o auditor deve, no que se refere ao desempenho e aos fluxos de 
caixa, fazer constar no relatório as expressões 
a) opinião com ressalva ou opinião adversa. 
b) opinião sem ressalva ou opinião adversa. 
c) opinião com ressalva ou abstenção de opinião. 
d) opinião sem ressalva ou abstenção de opinião. 
e) opinião adversa ou abstenção de opinião. 
Natureza do assunto que gerou a 
modificação 
Julgamento do auditor sobre a disseminação de 
forma generalizada dos efeitos ou possíveis efeitos 
sobre as demonstrações contábeis 
Relevante, mas não 
generalizado 
Relevante e 
generalizado 
Demonstrações contábeis 
apresentam distorções relevantes 
Opinião com ressalva Opinião adversa 
Impossibilidade de se obter 
evidência de auditoria apropriada 
e suficiente 
Opinião com ressalva Abstenção de opinião 
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Comentários 
Diante da impossibilidade de obtenção de evidência apropriada e suficiente, o auditor pode 
emitir uma opinião com ressalva (se os possíveis efeitos forem não generalizados) ou abster-
se de opinar (se os possíveis efeitos forem generalizados). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gabarito: “C”. 
24. (CESPE - Auditor do Estado (CAGE RS)- 2018) 
Quando do início de sua primeira auditoria em determinada empresa, o auditor deve ter 
como objetivo primordial 
a) aplicar os procedimentos de auditoria para as demonstrações contábeis do ano corrente e 
do ano anterior. 
b) examinar as demonstrações financeiras do ano anterior, sem emitir opinião sobre seus 
saldos finais. 
c) aplicar os procedimentos de auditoria sobre as demonstrações financeiras do ano corrente 
a partir dos saldos iniciais, sem emitir opinião sobre eles. 
d) realizar a circularização dos saldos iniciais a fim de emitir a sua opinião. 
e) emitir sua opinião sobre as demonstrações contábeis do ano anterior, considerando os 
seus saldos finais. 
Comentários 
Questão difícil que não diz respeito diretamente ao tema relatório de auditoria, mas o aborda 
de forma secundária (motivo pelo qual trouxemos à aula). 
Segundo a NBC TA 510 - Trabalhos Iniciais – Saldos Iniciais, quando o auditor conduz uma 
auditoria inicial (primeira auditoria), ele quer saber – de maneira geral – se existem 
distorções relevantes nos saldos iniciais que afetem as demonstrações contábeis do período 
corrente. Veja: 
3. Ao conduzir um trabalho de auditoria inicial, o objetivo do auditor com relação a saldos 
iniciais é obter evidência de auditoria apropriada e suficiente sobre se: 
Natureza do assunto que gerou a 
modificação 
Julgamento do auditor sobre a disseminação de 
forma generalizada dos efeitos ou possíveis efeitos 
sobre as demonstrações contábeis 
Relevante, mas não 
generalizado 
Relevante e 
generalizado 
Demonstrações contábeis 
apresentam distorções relevantes 
Opinião com ressalva Opinião adversa 
Impossibilidade de se obter 
evidência de auditoria apropriada 
e suficiente 
Opinião com ressalva Abstenção de opinião 
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(a) os saldos iniciais contêm distorções que afetam de forma relevante as 
demonstrações contábeis do período corrente; e 
(b) as políticas contábeis apropriadas refletidas nos saldos iniciais foram aplicadas de 
maneira uniforme nas demonstrações contábeis do período corrente, ou as mudanças nessas 
políticas contábeis estão devidamente registradas e adequadamente apresentadas e 
divulgadas de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. [grifo nosso] 
Lembrando que: 
“Saldos iniciais são os saldos contábeis existentes no início do período e baseiam-se nos saldos 
finais do período anterior e refletem os efeitos de transações e eventos de períodos anteriores 
e políticas contábeis aplicadas no período anterior”. 
Como o exercício de referência da auditoria inicial é o ano corrente, já eliminaríamos três 
alternativas, quais sejam: 
a) aplicar os procedimentos de auditoria para as demonstrações contábeis do ano corrente e 
do ano anterior. 
b) examinar as demonstrações financeiras do ano anterior, sem emitir opinião sobre seus 
saldos finais. 
e) emitir sua opinião sobre as demonstrações contábeis do ano anterior, considerando os 
seus saldos finais. 
Em relação à alternativa “d”, realizar a circularização dos saldos iniciais é um dos 
procedimentos de auditoria utilizados pelo auditor para obtenção de evidência apropriada e 
suficiente. Nesse contexto, o auditor emitirá sua opinião caso os saldos iniciais contenham 
distorções que afetam de forma relevante as demonstrações contábeis do período corrente. 
A alternativa “C” está alinhada ao entendimentodoutrinário de Claudio Gonçalo Longo, bem 
como ao item 3 da NBC TA 510 (acima apresentado). Longo explicita o objetivo do auditor em 
relação aos saldos iniciais de uma primeira auditoria: 
“O objetivo do auditor em relação aos saldos iniciais é o de que as demonstrações 
financeiras do ano corrente, cuja auditoria está sob sua responsabilidade, não sejam 
afetadas pelo efeito que deve ser reconhecido em anos anteriores em decorrência da correção 
de erros ou mudanças de práticas contábeis. Esse objetivo não requer que o auditor examine 
as demonstrações financeiras do ano anterior nem emita opinião sobre elas.” 
Portanto, gabarito é a letra C (o auditor não deve emitir opinião sobre os saldos iniciais). 
Gabarito: “C”. 
25. (CESPE - Analista de Controle Externo/Todas as especialidades (exceto Contador)/TCE MG - 
2018) 
A respeito da formação da opinião do auditor e da emissão do relatório de auditoria, assinale 
a opção correta. 
a) A conclusão do auditor deve restringir-se à obtenção de evidência de auditoria apropriada. 
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b) A avaliação da adequação da apresentação das demonstrações contábeis é obrigatória. 
c) O parágrafo introdutório do relatório deve fazer referência ao resumo das principais 
práticas contábeis. 
d) O relatório do auditor independente pode ser emitido por escrito ou oralmente. 
e) O relatório do auditor independente deve ser endereçado com exclusividade à 
administração da entidade auditada 
Comentários 
Letra A) ERRADA. A evidência de auditoria deve ser apropriada e suficiente. Além disso, a 
conclusão do auditor se baseia nas evidências obtidas e vai além, ao expressar opinião acerca 
da adequação das demonstrações contábeis à estrutura de relatório financeiro aplicável. 
Letra B) ERRADA. A questão acabou redigindo uma informação equivocada. O correto seria, 
segundo a NBC TA 200(R1), “a maior parte do trabalho do auditor na formação de sua opinião 
consiste na obtenção e avaliação da evidência de auditoria”. A adequação é a medida da 
qualidade da evidência de auditoria, isto é, a sua relevância e confiabilidade no suporte das 
conclusões em que se baseia a opinião do auditor. Dessa forma, o que é obrigatório é 
avaliação das caracteristicas da evidência – suficiência e adequação. 
Letra C) CORRETA. A banca acabou se baseando na versão antiga da NBC TA 700 (antes da 
atualização ocorrida em 2016). O item 23, da versão pré-atualização da norma, enumera os 
itens que devem estar presentes no parágrafo introdutório. Veja: 
Parágrafo introdutório 
23. O parágrafo introdutório do relatório do auditor independente deve: 
(a) identificar a entidade cujas demonstrações contábeis foram auditadas; integralidade 
(b) afirmar que as demonstrações contábeis foram auditadas; 
(c) identificar o título de cada demonstração que compõe as demonstrações contábeis; 
(d) fazer referência ao resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas; 
e 
(e) especificar a data ou o período de cada demonstração que compõe as demonstrações 
contábeis. [Grifo nosso] 
Ressalte-se que, na versão atual da NBC TA 700, há previsão para uma “primeira seção do 
relatório”, chamada de seção “Opinião” (podemos fazer uma analogia deste ponto com o que 
antes era chamado “parágrafo introdutório”). Veja: 
Opinião do auditor 
23. A primeira seção do relatório do auditor deve incluir a opinião do auditor independente e 
deve ter “Opinião” como título. 
24. A seção “Opinião” do relatório do auditor também deve: 
(a) identificar a entidade cujas demonstrações contábeis foram auditadas; 
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(b) afirmar que as demonstrações contábeis foram auditadas; 
(c) identificar o título de cada demonstração que compõe as demonstrações contábeis; 
(d) fazer referência às notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas 
contábeis; e 
(e) especificar a data ou o período de cada demonstração que compõe as demonstrações 
contábeis. 
Letra D) ERRADA. O relatório do auditor independente sempre deve ser preparado por 
escrito. Veja: 
Relatório do auditor independente 
20. O relatório do auditor deve ser por escrito. 
Letra E) ERRADA. Em regra, o relatório é endereçado às pessoas para quem é elaborado, ou 
seja, acionistas, responsáveis pela governança, etc. Eventualmente, caso não proibido por lei 
ou regulamento, o relatório PODE especificar para quem o relatório deve ser endereçado. 
Veja: 
Destinatário 
A21. Lei, regulamento ou termos da contratação podem especificar para quem o relatório 
do auditor deve ser endereçado naquela jurisdição específica. O relatório do auditor é 
normalmente endereçado às pessoas para quem o relatório do auditor é elaborado, 
frequentemente para os acionistas ou para os responsáveis pela governança da entidade, 
cujas demonstrações contábeis estão sendo auditadas. [Grifo nosso] 
Gabarito: “C”. 
26. (CESPE - Analista de Controle Externo/Contador/TCE MG - 2018) 
O auditor independente que, ao realizar trabalho de asseguração em determinada entidade, 
verificar que os efeitos ou possíveis efeitos de distorções são relevantes, mas não 
generalizados, deverá emitir conclusão 
a) Com ressalvas 
b) Pela abstenção 
c) Adversa 
d) Favorável 
e) Pela retirada do trabalho 
Comentários 
Chave para o gabarito: “relevantes, mas não generalizados”. Em todo caso, havendo efeitos 
não generalizados estamos diante da opinião com ressalva. Veja: 
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Gabarito: “A”. 
27. (CESPE - Analista de Controle Externo/Contador/TCE MG - 2018) 
Se determinado auditor examinar demonstrações contábeis que, em sua opinião, não atinjam 
uma apresentação adequada, embora estejam de acordo com os requisitos de apresentação 
das normas técnicas, ele deverá 
a) Ignorar a forma de apresentação 
b) Abster-se de emitir sua opinião 
c) Expressar opinião não modificada 
d) Concluir pela existência de distorções relevantes 
e) Consultar a administração da entidade e, se necessário, modificar sua opinião. 
Comentários 
Questão aborda a atitude do auditor quando as demonstrações contábeis elaboradas de 
acordo com os requisitos de uma estrutura de apresentação adequada não atingem uma 
apresentação adequada. 
Nos termos da NBC TA 700: 
18. Se as demonstrações contábeis elaboradas de acordo com os requisitos de estrutura de 
apresentação adequada não atingem uma apresentação adequada, o auditor deve discutir 
o assunto com a administração e, dependendo dos requisitos da estrutura de relatório 
financeiro aplicável e de como o assunto for resolvido, ele deve determinar se é necessário 
modificar a opinião no seu relatório, de acordo com a NBC TA 705. 
Gabarito: “E”. 
28. (CESPE - Analista Portuário II (EMAP)/Financeira e Auditoria Interna - 2018) 
No que se refere ao relatório de auditoria, julgue o próximo item. 
Antes da publicação do relatório de auditoria, o auditor deve certificar-se de que nele não 
haja informações submetidas a sigilo por meio de legislação específica. 
Natureza do assunto que gerou a 
modificação 
Julgamento do auditor sobre a disseminação de 
forma generalizada dos efeitos ou possíveis efeitos 
sobre as demonstrações contábeis 
Relevante, mas não 
generalizado 
Relevante e 
generalizado 
Demonstrações contábeis 
apresentam distorções relevantes 
Opinião com ressalva Opinião adversa 
Impossibilidade de se obter 
evidência de auditoria apropriada 
e suficienteOpinião com ressalva Abstenção de opinião 
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Comentários 
O Manual de orientações técnicas de atividade de auditoria governamental do poder 
executivo federal (2017, p.117) ratifica a necessidade do cuidado na comunicação dos 
resultados quanto às informações sigilosas dispostas no item da questão: 
6.7 DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS 
A UAIG (unidade de auditoria interna governamental) deve estabelecer mecanismos que 
garantam a divulgação dos resultados dos trabalhos na internet, mais especificamente no 
sítio eletrônico da organização à qual a UAIG pertencer. Essa obrigatoriedade, contudo, não 
se aplica aos trabalhos realizados sob segredo de justiça e àqueles realizados pelas auditorias 
internas singulares (Audin) que atuam em órgãos ou entidades que desempenham atividades 
econômicas, comerciais ou regulatórias. 
Antes da publicação, o responsável pela Unidade Auditada deve ser consultado sobre a 
existência, na comunicação final dos resultados, de informação sigilosa e de informações 
pessoais, classificadas nos termos da Lei nº 12.527, de 2011 (Lei de Acesso à Informação), e 
também de informações submetidas a sigilo por meio de legislação específica. [grifo nosso] 
Gabarito: “CERTO”. 
29. (CESPE - Analista Portuário II (EMAP)/Financeira e Auditoria Interna - 2018) 
No que se refere ao relatório de auditoria, julgue o próximo item. 
O relatório de auditoria inclui introdução, objetivo, escopo, achados, manifestação da área 
auditada, conclusão e recomendações. 
Comentários 
O Manual de orientações técnicas de atividade de auditoria governamental do poder 
executivo federal (2017, p.114) ratifica as informações que devem estar contidas no relatório 
de auditoria. Veja: 
6.5.2 COMPONENTES DO RELATÓRIO 
Embora o conteúdo dos relatórios possa variar entre as UAIG, os seguintes componentes são 
esperados dessa forma de comunicação. 
Introdução: fornece informações básicas sobre a Unidade Auditada, a atividade ou o processo 
auditado, o tipo de auditoria realizada, riscos específicos, sistemas relevantes e / ou 
departamentos ou funções avaliados. O objetivo, o escopo, o histórico e a metodologia, por 
constituírem partes que dizem respeito ao relatório como um todo, podem ser registrados na 
introdução do relatório. 
Objetivo: descreve o que a auditoria buscou realizar. Normalmente são traduzidos por verbos 
no infinitivo. Exemplo: avaliar, determinar. 
Escopo: determina os limites da auditoria, ou seja, descreve tanto o que foi incluído na 
auditoria quanto o que foi excluído e que o leitor poderia esperar que fosse abordado. Nesses 
casos, é necessário explicar os motivos da exclusão. 
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Achados de auditoria: são os registros que respondem aos objetivos do trabalho, ou seja, às 
questões de auditoria, conforme esclarecido na seção 5.4. São compostos por: critério, 
condição, causa e consequência. Podem ser fundamentados com exemplos, dados, análises, 
tabelas ou gráficos relevantes. Ao compor o achado, a equipe deve dar destaque ao que é 
mais importante, portanto, o que é principal deve ser incluído no início do texto. Os achados 
devem ser apresentados de forma organizada, de acordo com um critério preestabelecido 
como ordem cronológica, relevância, tema, causa, efeito ou risco. 
Conclusão: consiste na emissão da opinião final da equipe de auditoria sobre o objeto 
auditado. Pode envolver algum tipo de classificação. Costuma decorrer dos muitos fatores e 
informações a que a equipe teve acesso durante o trabalho, principalmente dos achados. Na 
conclusão, podem ser apresentados os achados de auditoria de forma sintética, explicitando-
se o vínculo entre eles e as questões de auditoria propostas. Podem também ser apresentados 
os benefícios decorrentes da auditoria realizada, inclusive os financeiros, quando houver, e a 
causa raiz, quando esta for identificada. Da mesma maneira, quando forem identificadas boas 
práticas relevantes, essas poderão ser registradas nesse espaço. A abordagem apresentada 
nesse campo deve ter caráter gerencial, ou seja: abordar aspectos que estejam na alçada da 
alta administração da unidade. 
Recomendações e planos de ação: As recomendações e os planos de ação (estes últimos 
elaborados pela Unidade Auditada) constituem alguns dos conteúdos principais do relatório 
de auditoria. É principalmente por meio deles que a UAIG agrega valor, indicando soluções 
práticas e viáveis para mitigar os riscos identificados. Pode-se mesmo afirmar que um 
trabalho de auditoria só é concluído após o atendimento às recomendações que dele 
decorreram. As recomendações e os planos de ação devem, preferencialmente, ser 
elaborados com base na causa raiz, para evitar novas ocorrências, mas também podem ter o 
foco na correção da condição ou até das consequências. Juntamente com os achados, 
constituem o núcleo do relatório de auditoria. 
Os planos de ação, que devem estar em harmonia com as recomendações emitidas pelos 
auditores, trazem normalmente as seguintes informações: objetivo geral que se busca 
alcançar por meio das ações; ações que serão realizadas e seus objetivos; cronograma para 
desenvolvimento das ações; responsável pela execução de cada ação. 
[...] 
Gabarito: “CERTO”. 
30. (CESPE - Auditor de Controle Externo (TCE-PA)/Ciências Contábeis / Fiscalização - 2016) 
De acordo com as Normas Técnicas de Auditoria (NBC TA) estabelecidas pelo Conselho 
Federal de Contabilidade (CFC), julgue o item a seguir. 
A opinião do auditor deve fundamentar-se em demonstrações contábeis examinadas de 
acordo com as NBC TA, devendo esse profissional emitir opinião não modificada quando as 
demonstrações contábeis forem compatíveis com a estrutura dos relatórios financeiros 
aplicável. 
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Comentários 
O auditor emite uma opinião sem ressalvas (não modificada) exatamente quando as 
demonstrações contábeis estão em conformidade com estrutura de relatório aplicável. 
A NBC TA 700 explicita que: 
Opinião não modificada é a opinião expressa pelo auditor quando ele conclui que as 
demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a 
estrutura de relatório financeiro aplicável (...). [grifo nosso] 
Gabarito: “CERTO”. 
31. (CESPE - Auditor Fiscal de Controle Externo (TCE-SC)/ Contabilidade/Controle Externo - 
2016) 
Julgue o item a seguir, a respeito de normas técnicas de auditoria. 
Embora a opinião do auditor independente a respeito das demonstrações contábeis 
geralmente não modifique as decisões gerenciais, pode haver situações específicas em que 
ele deve expressar a sua opinião a respeito de outros temas que sejam relevantes para o 
alcance dos objetivos gerais do seu trabalho. 
Comentários 
De fato, a opinião do auditor independente geralmente não tem o objetivo de modificar as 
decisões gerenciais, mas apenas apontar as desconformidade das demonstrações contábeis 
com a estrutura de relatório aplicável. Por outro lado, “em algumas situações, porém, lei e 
regulamento aplicáveis podem exigir que o auditor forneça opinião sobre outros assuntos 
específicos, tais como a eficácia do controle interno ou a compatibilidade de um relatório 
separado da administração junto com as demonstrações contábeis”, conforme inteligência do 
item A1, da NBC TA 200(R1). Veja: 
A1. A opinião do auditor sobre as demonstrações contábeis trata de determinar se as 
demonstrações contábeis são elaboradas,em todos os aspectos relevantes, em 
conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável. Tal opinião é comum a todas 
as auditorias de demonstrações contábeis. A opinião do auditor, portanto, não assegura, por 
exemplo, a viabilidade futura da entidade nem a eficiência ou eficácia com a qual a 
administração conduziu os negócios da entidade. Em algumas situações, porém, lei e 
regulamento aplicáveis podem exigir que o auditor forneça opinião sobre outros assuntos 
específicos, tais como a eficácia do controle interno ou a compatibilidade de um relatório 
separado da administração junto com as demonstrações contábeis. [...] [grifo nosso] 
Gabarito: “CERTO”. 
32. (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo TCU/ Auditoria Governamental / Controle 
Externo – 2015) 
Com relação às características e à forma de apresentação das demonstrações contábeis, 
julgue o item a seguir. 
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Situação hipotética: Os seguintes parágrafos fazem parte de um relatório de auditores 
independentes: 
I Conforme mencionado na nota explicativa n.º 3, em decorrência das reclassificações nela 
descritas, os valores correspondentes referentes à demonstração do fluxo de caixa 
consolidado para o exercício findo em 31 de dezembro de 2013, apresentados para fins de 
comparação, foram ajustados e estão sendo reapresentados como previsto no CPC 23 – 
Políticas Contábeis, Mudanças de Estimativa e Retificação de Erro e CPC 26(R1) – 
Apresentação das Demonstrações Contábeis. Nossa opinião não contém modificação 
relacionada a esse assunto. 
II Examinamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado 
(DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, elaboradas sob a 
responsabilidade da administração da Companhia, e cuja apresentação é requerida pela 
legislação societária brasileira para companhias abertas. Essas demonstrações foram 
submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa 
opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em 
relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. 
Assertiva: Nesse caso, considerando-se a estrutura do relatório dos auditores independentes 
sobre as demonstrações financeiras (parecer dos auditores independentes), é correto afirmar 
que o parágrafo I é um parágrafo de ênfase e o parágrafo II é um parágrafo de opinião. 
Comentários 
Item errado. A primeira parte da questão está correta, pois trata-se de uma situação que 
enseja apenas uma ênfase (não há modificação de opinião, mas apenas se deseja chamar à 
atenção de um assunto apropriadamente divulgado nas demonstrações contábeis). Segundo 
a NBC TA 706, “parágrafo de ênfase é o parágrafo incluído no relatório de auditoria referente 
a um assunto apropriadamente apresentado ou divulgado nas demonstrações contábeis que, 
de acordo com o julgamento do auditor, é de tal importância, que é fundamental para o 
entendimento pelos usuários das demonstrações contábeis”. Logo, a auditor seguiu as normas 
de auditoria ao colocar esse parágrafo. 
O erro está na segunda parte, já que – de acordo com o item 17 do CTA 02 (comunicado 
técnico de auditoria – emissão do relatório sobre demonstrações consolidadas e individuais) 
– a DVA deve ser tratada no parágrafo de outros assuntos, e não de opinião. Vejamos: 
Item 17. É importante destacar que a demonstração do valor adicionado (DVA) é obrigatória, 
segundo a legislação societária brasileira, somente para as companhias abertas, enquanto 
que de acordo com as IFRS, por não ser uma demonstração obrigatória no conjunto de 
demonstrações contábeis, deve ser considerada uma informação suplementar. Para 
simplificar a redação e o entendimento do relatório do auditor independente, a DVA deve 
ser tratada em parágrafo de outros assuntos, após o parágrafo da opinião, observando os 
exemplos apresentados nos Anexos II e III. Para manter a uniformidade dos relatórios de 
auditoria, a referência à DVA deve seguir essa disposição para todas as entidades. 
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Como vimos, “Parágrafo de outros assuntos é o parágrafo incluído no relatório do auditor 
que se refere a um assunto não apresentado ou não divulgado nas demonstrações contábeis e 
que, de acordo com o julgamento do auditor, é relevante para os usuários entenderem a 
auditoria, as responsabilidades do auditor ou o seu relatório” (item 7 “b” da NBC TA 706). 
Gabarito: “ERRADO”. 
33. (CESPE – Analista de Controle (TCE-PR)/Contábil – 2016) 
No relatório, o auditor deverá especificar, em determinada seção, que a auditoria foi 
conduzida em conformidade com as normas vigentes e indicar a origem dessas normas. Essa 
declaração de conformidade normativa deverá constar da seção do relatório de auditoria 
intitulada 
a) parágrafo de opinião. 
b) outras responsabilidades. 
c) responsabilidades do auditor. 
d) parágrafo introdutório. 
e) responsabilidades da administração. 
Comentários 
Antes da atualização da NBC TA 700 (publicada no DOU de 04/07/2016), a indicação de que a 
auditoria foi conduzida em conformidade com as normas deveria constar na seção 
“Responsabilidades do auditor”. Atualmente, essa indicação deve estar presente na seção 
“Base para opinião”. 
Como a questão não traz a “base para opinião” nas assertivas, nosso gabarito só pode ser a 
letra “c”. 
Antes da atualização (2016): 
Responsabilidade do auditor 
28. O relatório do auditor independente deve incluir uma seção com o título 
“Responsabilidade do auditor”. 
29. O relatório do auditor independente deve especificar que a responsabilidade do auditor é 
expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis com base na auditoria. 
30. O relatório do auditor independente deve especificar que a auditoria foi conduzida em 
conformidade com as normas de auditoria indicando sempre a nacionalidade das mesmas. 
Após atualização (2016): 
Base para opinião 
28. O relatório do auditor deve incluir uma seção, logo após a seção “Opinião”, com o título 
“Base para opinião”, que: 
(a) declare que a auditoria foi conduzida em conformidade com as normas de auditoria; 
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(b) referencie a seção que descreve as responsabilidades do auditor, segundo as normas de 
auditoria; 
(c) inclua a declaração de que o auditor é independente da entidade de acordo com as 
exigências éticas relevantes relacionadas com a auditoria e que ele atendeu às outras 
responsabilidades éticas do auditor de acordo com essas exigências. A declaração deve 
identificar a jurisdição de origem das exigências éticas relevantes ou referir-se ao Código de 
Ética do International Ethics Standards Board for Accountants (Iesba) da Federação 
Internacional de Contadores (Ifac); e 
(d) declare se o auditor acredita que a evidência de auditoria obtida por ele é suficiente e 
apropriada para fundamentar sua opinião. 
Gabarito: “C”. 
34. (CESPE – Analista Administrativo (ANP)/Área II – 2013) 
No que se refere a controle interno, parecer de auditoria e normas gerais de auditoria 
governamental, julgue o item seguinte. 
Na emissão do parecer de auditoria, o auditor independente deve fazer referência do 
trabalho de especialistas contratados para auxiliar a execução dos trabalhos. 
Comentários 
O erro da questão está na expressão “deve fazer referência”. Tal referência será feita, 
dependendo da circunstância (especificamente do tipo de opinião a ser emitida). A basenormativa encontra-se nos itens 14 e 15, da NBC TA 620 - Utilização do Trabalho de 
Especialistas. Veja: 
Referência ao especialista do auditor no relatório do auditor independente 
14. O auditor não deve fazer referência ao trabalho do especialista do auditor em seu 
relatório que contenha opinião não modificada. 
15. Se o auditor fizer referência ao trabalho de especialista do auditor em seu relatório 
porque essa referência é relevante para o entendimento de ressalva ou outra modificação na 
sua opinião, o auditor deve indicar no relatório que essa referência não reduz a sua 
responsabilidade por essa opinião. [Grifo nosso] 
Gabarito: “ERRADO”. 
35. (CESPE - Auditor do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte - 2015) 
De acordo com as normas técnicas de auditoria estabelecidas nas normas brasileiras de 
contabilidade (NBC–TA), julgue o item seguinte. 
Se o auditor não obtiver evidência de auditoria apropriada e suficiente para concluir que 
inexistem distorções relevantes nas demonstrações contábeis tomadas em conjunto, ele não 
deverá modificar sua opinião no relatório de auditoria. 
Comentários 
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 106 
 
Esse é justamente um dos casos em que o auditor deve modificar sua opinião. Veja o que diz 
a NBC TA 700: 
17. O auditor deve modificar sua opinião, de acordo com a NBC TA 705, se: 
(a) concluir, com base em evidência de auditoria obtida, que as demonstrações contábeis 
tomadas em conjunto apresentam distorções relevantes; ou 
(b) não conseguir obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para concluir que as 
demonstrações contábeis tomadas em conjunto não apresentam distorções relevantes. 
Reparam que, nesse caso, temos uma dupla negação (auditor não consegue evidências de 
que as demonstrações não contém distorções relevantes). 
Gabarito: “ERRADO”. 
36. (CESPE - Auditor do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte - 2015) 
No que se refere às normas e procedimento de auditorias, julgue o seguinte item. 
Na impossibilidade de emissão de parecer com ressalva, é facultado ao auditor emitir parecer 
adverso caso verifique que as demonstrações contábeis estejam incompletas. 
Comentários 
O auditor emite uma opinião modificada devido à natureza do assunto que gerou a 
modificação (relevância e generalização, por exemplo), à relevância das distorções e à 
obtenção de evidência apropriada e suficiente. Quando as demonstrações contábeis estão 
incompletas, o auditor deve avaliar os efeitos que a ausência dessas informações causam no 
contexto geral das demonstrações para saber qual o tipo de opinião modificada será emitida. 
Dessa maneira, não existe a faculdade de emitir uma opinião (parecer) adversa(o). Emitir um 
parecer adverso, segundo esquema abaixo, é aplicável somente quando foi obtida evidência 
de distorção relevante nas demonstrações, e o efeito dessas distorções sobre as 
demonstrações contábeis é relevante e generalizado. Veja: 
 
 
 
Gabarito: “ERRADO”. 
37. (CESPE - Analista em Ciência e Tecnologia Júnior (CNPq) - 2011) 
Natureza do assunto que gerou a 
modificação 
Julgamento do auditor sobre a disseminação de 
forma generalizada dos efeitos ou possíveis efeitos 
sobre as demonstrações contábeis 
Relevante, mas não 
generalizado 
Relevante e 
generalizado 
Demonstrações contábeis 
apresentam distorções relevantes 
Opinião com ressalva Opinião adversa 
Impossibilidade de se obter 
evidência de auditoria apropriada 
e suficiente 
Opinião com ressalva Abstenção de opinião 
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Com base nas normas aplicáveis à auditoria independente, julgue o item que se segue. 
Ao emitir parecer, o auditor torna-se responsável pela detecção das distorções ocorridas na 
demonstração contábil, sejam elas relevantes ou irrelevantes para a demonstração 
considerada como um todo. 
Comentários 
As responsabilidades do auditor são: identificar e avaliar os riscos de distorção relevante nas 
demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro; planejar e 
executar procedimentos de auditoria que respondam a esses riscos; e obter evidência de 
auditoria que seja suficiente e apropriada para fornecer uma base para a opinião do auditor. 
Não há, como diz o enunciado, responsabilidade sobre distorções “irrelevantes”. 
Gabarito: “ERRADO”. 
38. (FCC/ Metrô SP – 2019) 
Suponha que um auditor independente esteja auditando uma empresa e se depare com uma 
das seguintes situações: 
I. Obteve evidência de auditoria apropriada e suficiente, e concluiu que as distorções, 
individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações 
contábeis; ou 
II. Não consegue obter evidência apropriada e suficiente de auditoria para suportar sua 
opinião, mas conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre 
as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, mas não generalizados. 
Em ambos os casos, deve expressar no relatório de auditoria sua opinião 
a) com abstenção. 
b) adversa. 
c) com ressalva. 
d) com parágrafo de ênfase. 
e) apenas com os principais assuntos de auditoria. 
Comentários 
Em ambos os cenários, basta identificar as variáveis que determinam qual o tipo de opinião 
modificada aplicável. Vejamos: 
I: Obteve evidência + efeitos NÃO generalizados -> opinão com ressalva 
II: Não obteve evidência + possíveis efeitos NÃO generalizados -> opinião com ressalva 
Dica: sempre que for mencionado efeito (ou possíveis efeitos) relevante e NÃO 
GENERALIZADO, estamos diante da opinião COM RESSALVA, independentemente de se o 
auditor conseguiu ou não evidência apropriada e suficiente. 
Gabarito: “C”. 
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39. (FCC/ ISS Manaus – 2019) 
O auditor independente responsável por auditoria de demonstrações contábeis: 
a) está impedido de emitir o seu relatório se ele não tiver algumas das informações 
financeiras e não financeiras ou todas elas. 
b) que concluir pela existência de distorção relevante em informações financeiras ou não 
financeiras incluídas no relatório anual da entidade, deve requerer a sua correção aos 
responsáveis pela governança e, se não atendido, solicitar à administração. 
c) na excepcionalidade de informações financeiras e não financeiras incluídas no relatório 
anual da entidade se tornarem disponíveis subsequentemente ao relatório do auditor, tem 
que atualizar os procedimentos realizados. 
d) ao identificar que parece existir inconsistência relevante, deve discutir a questão com a 
administração e, se necessário, realizar outros procedimentos. 
e) ao avaliar a consistência dos valores ou outros itens selecionados das outras informações 
com as demonstrações contábeis, tem que comparar todos os valores, que devem ser os 
mesmos, de forma detalhada, com os valores ou outros itens das demonstrações contábeis. 
Comentários 
Questão atípica e difícil cobrada pela FCC! Ela aborda aspectos gerais da NBC TA 720, norma 
que trata das responsabilidades do auditor relacionadas com as outras informações. Vamos 
aproveitar a questão para tecer alguns comentários sobre essas chamadas “outras 
informações”. 
De início, saibamos que outras informações são informações financeiras e não financeiras – 
que não as demonstrações contábeis e o relatório do auditor independente –, incluídas no 
relatório anual da entidade. 
Para compreender o que são outras informações, é preciso saber que relatório anual é um 
documento,ou um conjunto de documentos, geralmente elaborado anualmente pela 
administração ou pelos responsáveis pela governança de acordo com leis, regulamentos ou 
práticas, cuja finalidade é a de fornecer para os proprietários (ou partes interessadas 
semelhantes) informações sobre as operações da entidade e sobre os resultados financeiros 
e a posição patrimonial e financeira da entidade, conforme apresentadas nas demonstrações 
contábeis – exemplos de documentos que podem fazer parte do relatório anual: relatório da 
administração, mensagem do presidente, mensagem da governança corporativa, relatórios 
de controle interno e de avaliação de risco. 
Existe distorção das outras informações quando elas estão apresentadas de maneira 
incorreta ou são, de outra forma, enganosas (inclusive porque omitem ou ocultam 
informações necessárias para o entendimento adequado da questão divulgada). 
Ressalte-se que o auditor não está impedido de datar ou emitir o seu relatório, se ele não 
tiver obtido algumas das outras informações ou todas elas. 
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==2267bb==
 
 
 
 
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Muito importante não confundir relatório anual com o relatório do auditor sobre as 
demonstrações contábeis. O relatório anual é emitido pelo corpo diretivo da entidade 
(administração e governanças), contém ou acompanha as demonstrações contábeis e o 
relatório do auditor, e inclui informações sobre o desenvolvimento da entidade, sua 
perspectiva futura e os riscos e as incertezas, uma declaração do órgão administrativo da 
entidade e relatórios sobre questões de governança. 
Nesse contexto, os objetivos do auditor, após ter lido essas outras informações, são: 
(a) considerar se há inconsistência relevante entre as outras informações e as demonstrações 
contábeis; 
(b) considerar se há inconsistência relevante entre as outras informações e o seu 
conhecimento obtido na auditoria; 
(c) responder apropriadamente quando identificar a existência de inconsistências relevantes 
ou quando, de outra forma, tomar conhecimento de que as outras informações parecem 
apresentar distorções relevantes; e 
(d) apresentar o relatório de acordo com esta norma. 
Há, basicamente, 2 tipos de respostas a serem adotadas pelo auditor quando há “problemas” 
com as outras informações. 
No primeiro cenário, se o auditor identificar que parece existir inconsistência relevante (ou 
tomar conhecimento de que as outras informações parecem apresentar distorção relevante), 
o auditor deve discutir a questão com a administração e, se necessário, realizar outros 
procedimentos para concluir se existe distorção relevante nas outras informações; existe 
distorção relevante nas demonstrações contábeis; ou o entendimento do auditor sobre a 
entidade e seu ambiente precisa ser atualizado. 
No segundo cenário, se o auditor concluir que existe distorção relevante nas outras 
informações, o auditor deve requerer à administração a sua correção. Se a administração 
concordar em fazer a correção, o auditor deve verificar se a correção foi feita; se a 
administração se recusar em fazer a correção, o auditor deve comunicar o assunto aos 
responsáveis pela governança e solicitar a sua correção. Adicionalmente, se o auditor 
concluir que existe distorção relevante nas outras informações obtidas após a data do seu 
relatório, ele deve: (a) executar procedimentos necessários às circunstâncias, se as outras 
informações tiverem sido corrigidas; ou (b) tomar ação apropriada para, apropriadamente, 
levar ao conhecimento dos usuários do seu relatório, se as outras informações não tiverem 
sido corrigidas após a comunicação aos responsáveis pela governança. 
A norma prevê, ainda, uma resposta a ser adotada pelo auditor quando há “problemas” com 
as demonstrações contábeis ou o entendimento que o auditor tem sobre a entidade precisa 
ser atualizado. Vejamos: quando o auditor concluir que existe distorção relevante ou que o 
seu entendimento sobre a entidade e seu ambiente precisa ser atualizado, ele deve 
responder apropriadamente de acordo com outras normas de auditoria (percebam que, nesse 
caso, temos uma resposta genérica, ou seja, deve-se agir de acordo com as normas). 
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Analisando as alternativas: 
Letra A. Alternativa errada. Segundo a NBC TA 720, o auditor não está impedido de datar ou 
emitir o seu relatório, se ele não tiver obtido algumas das outras informações ou todas elas. 
Nesse caso, vale a regra geral, segundo a qual pode-se emitir uma opinião modificada diante 
da ausência da possibilidade de obtenção de evidência suficiente e apropriada. 
Letra B. Alternativa errada. A correção deve ser requerida, em princípio, diretamente à 
administração (e só depois, em caso de recusa da administração em efetuar a correção, deve-
se comunicar o assunto aos responsáveis pela governança e solicitar sua correção). Veja: 
Resposta quando o auditor concluir que existe distorção relevante nas outras informações 
17. Se o auditor concluir que existe distorção relevante nas outras informações, o auditor 
deve requerer à administração a sua correção. Se a administração: 
(a) concordar em fazer a correção, o auditor deve verificar se a correção foi feita; ou 
(b) recusar em fazer a correção, o auditor deve comunicar o assunto aos responsáveis pela 
governança e solicitar a sua correção. [grifos não constantes no original] 
Letra C. Alternativa errada. Nesse caso, o auditor deve executar procedimentos necessários 
às circunstâncias (e não “atualizar os procedimentos realizados”). Veja: 
19.Se o auditor concluir que existe distorção relevante nas outras informações obtidas após a 
data do seu relatório, ele deve: 
(a) executar procedimentos necessários às circunstâncias, se as outras informações tiverem 
sido corrigidas; ou 
(b) tomar ação apropriada considerando os seus direitos e obrigações, para, 
apropriadamente, levar ao conhecimento dos usuários do seu relatório, se as outras 
informações não tiverem sido corrigidas após a comunicação aos responsáveis pela 
governança. 
Letra D. Alternativa correta. Essa atitude está em conformidade com a norma supracitada. 
Vejamos: 
16 Se o auditor identificar que parece existir inconsistência relevante (ou tomar conhecimento 
de que as outras informações parecem apresentar distorção relevante), o auditor deve 
discutir a questão com a administração e, se necessário, realizar outros procedimentos para 
concluir se: (a) existe distorção relevante nas outras informações; (b) existe distorção 
relevante nas demonstrações contábeis; ou (c) o entendimento do auditor sobre a entidade e 
seu ambiente precisa ser atualizado. 
Letra E. Alternativa errada. Erro sutil – trocou a palavra “resumida” por “detalhada”. 
Segundo a NBC TA 720: 
14. O auditor deve ler as outras informações e, ao fazê-lo, ele deve: 
(a) considerar se há inconsistência relevante entre as outras informações e as 
demonstrações contábeis. Como base para essa consideração, o auditor deve, para avaliar 
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 111 
 
sua consistência, comparar os valores ou outros itens selecionados das outras informações 
(que devem ser os mesmos que os valores ou outros itens das demonstrações contábeis, de 
forma resumida ou fornecendo detalhes adicionais a respeito deles) com os valores ou outros 
itens das demonstrações contábeis; e 
(b) considerar se há inconsistência relevante entre as outras informações e o conhecimento do 
auditor obtido na auditoria no contexto da evidênciade auditoria obtida e das conclusões 
alcançadas na auditoria. 
A26. Ao avaliar a consistência dos valores ou outros itens selecionados das outras 
informações com as demonstrações contábeis, o auditor não é exigido a comparar todos os 
valores ou outros itens das outras informações, que devem ser os mesmos, de forma resumida 
ou de forma mais detalhada, com os valores ou outros itens das demonstrações contábeis. 
Gabarito: “D”. 
40. (FCC/ AFAP – Contador – 2019) 
A empresa Controla tudo S.A., detentora de 100% do total das ações da empresa Controlada 
S.A., decidiu por publicar somente as demonstrações individuais das empresas. Nesse caso, o 
Auditor 
a) está obrigado a não emitir opinião, exigindo que o conglomerado publique as 
demonstrações consolidadas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 
b) deve emitir relatório de auditoria com opinião restrita e exigindo a publicação das 
demonstrações consolidadas. 
c) deve emitir relatório de auditoria sem ressalvas, identificando que as demonstrações que 
estão sendo apresentadas referem-se a demonstrações separadas e que estão em 
conformidade com as normas contábeis brasileiras. 
d) fica impossibilitado de emitir uma opinião sem ressalvas sobre as demonstrações 
individuais, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 
e) estabelece limite de escopo e emite relatório de auditoria sem ressalvas, identificando que 
as demonstrações contábeis não atendem às normas contábeis brasileiras vigentes. 
Comentários 
Questão dificílima e sem precedentes. Foi exigido conhecimento do CTA 12 – Relatório do 
Auditor Independente sobre as Demonstrações Contábeis de Grupo Econômico (atualizado 
em 2018). CTAs são comunicados técnicos de auditoria. Há um total de 23 CTAs, a grande 
maioria versando sobre questões ligadas a relatórios de auditoria a serem emitidos em 
determinados tipos específicos de demonstrações contábeis. Pois bem, vejamos o que diz o 
normativo que serve de base para nosso gabarito: 
6. Tendo em vista a literatura contábil trazida pela NBC TG 36, as demonstrações contábeis 
consolidadas de grupo econômico de entidades sob o controle da controladora (seja esse 
grupo de capital aberto, fechado, ou sociedade limitada) passaram a ser requeridas, exceto 
se as situações previstas pelo item 4 da NBC TG 36 forem aplicáveis. 
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 112 
 
7. As demonstrações contábeis individuais de entidades que têm investimentos em 
controladas continuam a ser divulgadas, por força da legislação societária brasileira, 
obrigatoriamente com as demonstrações contábeis consolidadas. 
8. Desde 1976, com a edição da Lei n.º 6.404/1976, tem sido prática no Brasil apresentar 
demonstrações contábeis individuais da controladora e demonstrações contábeis 
consolidadas, lado a lado, em um único conjunto de demonstrações contábeis. Nada impede, 
entretanto, que sejam elaborados dois conjuntos de demonstrações contábeis (um individual 
e outro consolidado), desde que a administração declare na demonstração contábil individual 
a existência de demonstrações contábeis consolidadas. A ausência de demonstrações 
contábeis consolidadas, quando da emissão das demonstrações contábeis individuais, impede 
que essa declaração seja efetuada. O CTA 25 apresenta exemplo de parágrafo de outros 
assuntos a ser incluído no relatório do auditor das demonstrações contábeis individuais, 
quando são elaborados dois conjuntos de demonstrações contábeis. 
9. Portanto, a não apresentação de demonstrações contábeis consolidadas por grupo de 
entidades sob o controle da controladora, que não se enquadre na exceção prevista pelo 
item 4 da NBC TG 36, lado a lado com as demonstrações individuais ou em conjunto 
separado, impossibilita, ao auditor, emitir uma opinião sem ressalvas sobre as 
demonstrações individuais, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com 
as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting 
Standards Board (Iasb), quando os efeitos da não apresentação das demonstrações contábeis 
consolidadas forem relevantes, generalizados ou quando o auditor não consegue obter 
evidência apropriada e suficiente de auditoria para suportar sua opinião, mas ele conclui que 
os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações 
contábeis poderiam ser relevantes ou generalizados, em conformidade com a NBC TA 705 – 
Modificações na Opinião do Auditor Independente. [...]. 
Veremos na sequência que esse não é o tipo de questão a se esperar em uma prova da 
banca. De qualquer maneira, sempre bom ficarmos atentos a qualquer conteúdo 
“extravagante” cobrado recentemente. 
Gabarito: “D”. 
41. (FCC / Analista (DPE RS) – Contabilidade - 2017) 
Durante os trabalhos, um auditor independente concluiu que não seria possível obter 
segurança razoável, bem como que uma opinião com ressalva no relatório seria insuficiente 
nas circunstâncias para atender aos usuários previstos nas demonstrações contábeis. Nesse 
caso, a NBC TA 200 requer que o auditor 
a) amplie a amostragem inicial. 
b) interrompa os trabalhos e faça um novo planejamento da auditoria. 
c) faça uma revisão das anotações dos papéis de trabalho. 
d) solicite mais auditores para auxiliar os trabalhos. 
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e) se abstenha de emitir sua opinião ou renuncie ao trabalho, quando a renúncia for possível 
de acordo com lei ou regulamentação aplicável. 
Comentários 
Vamos relembrar os ensinamentos da nossa norma mãe – a NBC TA 200(R1). 
12. Em todos os casos em que não for possível obter segurança razoável e a opinião com 
ressalva no relatório do auditor for insuficiente nas circunstâncias para atender aos usuários 
previstos das demonstrações contábeis, as NBCs TA requerem que o auditor se abstenha de 
emitir sua opinião ou renuncie ao trabalho, quando a renúncia for possível de acordo com 
lei ou regulamentação aplicável. [Grifo nosso] 
As atitudes presentes nas demais assertivas até poderiam ser válidas, o que eventualmente 
levaria à obtenção de evidência apropriada e suficiente, evitando assim a abstenção de 
opinião. Ocorre que a questão pede a atitude a ser tomada de acordo com a NBC TA 200, o 
que nos leva ao gabarito pela literalidade do item acima apresentado. 
Gabarito: “E”. 
42. (FCC / Analista Judiciário (TRT 20ª Região) – Contabilidade – 2016) 
Contratado para realizar a auditoria das demonstrações contábeis do exercício de 2015, da 
Companhia de Limpeza Urbana e Higienização, o auditor independente deve expressar uma 
opinião não modificada quando 
a) tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, 
individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstrações 
contábeis. 
b) concluir com base em evidência de auditoria obtida, que as demonstrações contábeis 
tomadas em conjunto apresentam distorções relevantes. 
c) tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, 
individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações 
contábeis. 
d) concluir que as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, 
de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. 
e) não conseguir obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para concluir se as 
demonstrações contábeis tomadas em conjunto não apresentam distorções relevantes. 
Comentários 
Nos termos da NBC TA 701, o auditor deve expressar uma opinião não modificada quando 
concluir que as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes,de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. 
Gabarito: “D”. 
43. (FCC/ COPERGAS – Analista – Contador – 2016) 
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Na auditoria independente das demonstrações contábeis do exercício de 2015 de 
determinada empresa estatal do Governo do Estado, o auditor constatou que na conta de 
“Duplicatas a Receber”, há uma diferença de R$ 2.596.000,00 a maior no saldo contábil. A 
diferença refere-se a duas duplicatas pagas, mediante cheques, por determinado cliente no 
mês de dezembro e depositado no mês fevereiro do ano subsequente. Em seu julgamento o 
Auditor considerou que as demonstrações contábeis apresentam distorções relevantes, mas 
não generalizadas. Assim, segundo as NBC 705, deve o Auditor 
a) emitir uma opinião adversa. 
b) abster-se de emitir uma opinião. 
c) emitir uma opinião pela regularidade, com recomendação. 
d) emitir uma opinião com ressalva. 
e) considerar o saldo da conta “Duplicatas a Receber” irregular no exercício de 2015. 
Comentários 
Para resolver esse tipo de questão, basta identificar no enunciado as palavras-chave: “auditor 
considerou que as demonstrações apresentam distorções relevantes, mas não generalizadas”, 
ou seja, foi obtida evidência apropriada e suficiente e o efeito das distorções é não 
generalizado. Portanto, estamos na primeira linha e na primeira coluna de nossa tabelinha 
(abaixo apresentada), ou seja, temos uma opinião com ressalva. Podemos ser mais enfáticos 
ainda, no sentido de que se o enunciado traz a expressão “não generalizadas”, isso é 
suficiente para fecharmos o gabarito “opinião com ressalva”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gabarito: “D”. 
44. (FCC/ SEFAZ MA – Auditor Fiscal – 2016) 
Determinada empresa de economia mista do Estado fez o seguro do ativo imobilizado, junto 
à seguradora Martelo, para o período de 24 meses: 01/10/2015 a 30/09/2017. 
− O prêmio de seguro foi de R$ 600.000,00, pago 40% no ato e o restante 30 e 60 dias. 
− A empresa encerra seu exercício social em 31 de dezembro de cada ano. 
Natureza do assunto que gerou a 
modificação 
Julgamento do auditor sobre a disseminação de 
forma generalizada dos efeitos ou possíveis efeitos 
sobre as demonstrações contábeis 
Relevante, mas não 
generalizado 
Relevante e 
generalizado 
Demonstrações contábeis 
apresentam distorções relevantes 
Opinião com ressalva Opinião adversa 
Impossibilidade de se obter 
evidência de auditoria apropriada 
e suficiente 
Opinião com ressalva Abstenção de opinião 
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− O lucro do exercício de 2015 foi de R$ 1.390.000,00. 
O auditor independente no exame dos registros contábeis da apólice do seguro contratado 
constatou que: 
− 300.000,00 – foram contabilizados (apropriados) como despesas de seguro do exercício de 
2015, e que o valor da apropriação do seguro está incorreto. 
− 300.000,00 – foram contabilizados na conta “Seguros a Vencer” classificada no realizável de 
curto prazo. 
O auditor considerou que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas 
não generalizadas nas demonstrações contábeis. Nestas condições, o auditor deve 
 a) expressar uma opinião pela regularidade, com ressalvas. 
 b) considerar as demonstrações contábeis regulares, após ajustes. 
 c) expressar uma opinião adversa. 
 d) considerar as demonstrações contábeis regulares, com recomendação. 
 e) expressar uma opinião com ressalvas. 
Comentários 
O enunciado é enorme e de pouca valia para o gabarito. Ora, meus amigos, bastava bater o 
olho no último parágrafo do enunciado, em especial na expressão “relevantes, mas não 
generalizadas” para fechar o gabarito letra E (opinião com ressalva). Vimos que, na opinião 
com ressalva, o efeito ou possível efeito das distorções sobre a demonstrações é sempre não 
generalizado. 
Analisando com mais detalhe o enunciado, percebemos que foi obtida evidência de auditoria 
a respeito de distorções, cujo efeito é não generalizado. Portanto, estamos na primeira linha 
e na primeira coluna de nossa tabelinha (abaixo apresentada), ou seja, temos uma opinião 
com ressalva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Natureza do assunto que gerou a 
modificação 
Julgamento do auditor sobre a disseminação de 
forma generalizada dos efeitos ou possíveis efeitos 
sobre as demonstrações contábeis 
Relevante, mas não 
generalizado 
Relevante e 
generalizado 
Demonstrações contábeis 
apresentam distorções relevantes 
Opinião com ressalva Opinião adversa 
Impossibilidade de se obter 
evidência de auditoria apropriada 
e suficiente 
Opinião com ressalva Abstenção de opinião 
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Pessoal, vejam que essa questão é muito parecida com a anterior (para não dizer igual). Não 
trouxemos mais desse tipo para a aula não ficar repetitiva. De 2013 pra cá, identificamos 8 
(oito) questões semelhantes da banca, cujo gabarito era “opinião com ressalva”, nas quais 
bastava localizar no enunciado a expressão “não generalizado(a)”. 
Gabarito: “E”. 
45. (FCC - Contador (ALMS) - 2016) 
A empresa pública de transportes intermunicipais do Estado contratou a firma Tradição e 
Consultoria para realizar auditoria das demonstrações contábeis do exercício de 2015. 
Concluído os trabalhos de auditoria, a opinião do auditor trata de determinar se 
a) o sistema de controle interno é eficiente de modo a proteger a entidade dos riscos de 
distorções relevantes causadas por fraudes ou erros. 
b) as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em 
conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável. 
c) a Administração conduz os negócios da entidade com eficiência e eficácia, viabilizando o 
futuro da entidade. 
d) as demonstrações contábeis são elaboradas por profissionais devidamente habilitados e 
representam adequadamente a posição patrimonial e a capacidade financeira da empresa 
frente as suas obrigações. 
e) as demonstrações contábeis do exercício são elaboradas de acordo com as práticas usuais 
para o ramo de atividade da entidade e estão livres de irregularidades causadas por atos 
intencionais. 
Comentários 
Questão aborda os objetivos gerais do auditor, segundo a NBC TA 200(R1). Veja: 
3. O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por 
parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor 
sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, 
em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável. No caso da maioria 
das estruturas conceituais para fins gerais, essa opinião expressa se as demonstrações 
contábeis estão apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, em 
conformidade com a estrutura de relatório financeiro. [...] [grifo nosso] 
Portanto, alternativa correta é a letra B. 
Ressalte-se que, segundo a norma supracitada, “a opinião do auditor sobre as demonstrações 
contábeis trata de determinar se as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os 
aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável. A 
opinião do auditor, portanto, não assegura, por exemplo, a viabilidade futura da entidade 
nem a eficiência ou eficácia com a qual a administração conduziu os negócios da entidade. 
Em algumas situações, porém, lei e regulamento aplicáveis podem exigir que o auditor 
forneça opinião sobre outros assuntos específicos, tais como a eficácia docontrole interno 
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 117 
 
ou a compatibilidade de um relatório separado da administração junto com as 
demonstrações contábeis. Embora as NBC TAs incluam exigências e orientação em relação a 
tais assuntos na medida em que sejam relevantes para a formação de uma opinião sobre as 
demonstrações contábeis, seria exigido que o auditor empreendesse trabalho adicional se 
tivesse responsabilidades adicionais no fornecimento de tais opiniões”. 
Gabarito: “B”. 
46. (FCC - Contador (ALMS) - 2016) 
Concluída a auditoria das demonstrações contábeis, caso o auditor não esteja convencido de 
que a entidade elaborou as demonstrações contábeis de acordo com as normas de auditoria 
aplicável, na emissão do relatório deverá expressar uma opinião modificada. Segundo a NBC 
TA 705, a opinião modificada compreende: 
a) opinião com ressalva, opinião adversa ou abstenção de opinião. 
b) opinião sem ressalva, opinião com ressalva ou opinião adversa. 
c) opinião com ressalva, opinião pela irregularidade com recomendação ou abstenção de 
opinião. 
d) opinião com recomendação, opinião pela irregularidade ou abstenção de opinião. 
e) opinião com ressalva, opinião adversa ou opinião pela irregularidade. 
Comentários 
Nos termos do item 2 da NBC TA 705, são 3 os tipos de opinião modificada, a saber: “Opinião 
com ressalva”, “Opinião adversa” e “Abstenção de opinião”. 
Gabarito: “A”. 
47. (FCC - Analista (PGE MT) / Contador - 2016) 
De acordo com a Norma Brasileira de Contabilidade do Trabalho de Auditoria (NBC TA 701), 
os principais assuntos de auditoria são aqueles que 
a) foram abordados no contexto da auditoria das demonstrações contábeis tomadas em 
conjunto e, ao formar sua opinião sobre elas, o auditor não fornece uma opinião separada 
sobre os referidos assuntos. 
b) devem ser destacados no relatório final de seu trabalho, indicando aos acionistas da 
empresa auditada se devem ou não continuar investindo em seu capital, segundo a formação 
profissional do auditor. 
c) devem ser tratados de forma extraordinária nos relatórios da empresa de auditoria, 
impondo os riscos ao Estado em permitir que as empresas continuem operando, em 
conformidade com a Legislação Societária em vigor. 
d) devem ser considerados no relatório do auditor por terem tomado mais o seu tempo de 
trabalho ou aqueles que lhes exigiram maior grau de conhecimento técnico na identificação e 
elaboração das provas de auditoria. 
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e) permitem aos gestores da companhia avaliar os riscos econômicos do negócio que 
gerenciam e permitem fazer a melhor escolha quanto aos caminhos estratégicos que devem 
empreender. 
Comentários 
De acordo com a NBC TA 701, principais assuntos de auditoria são aqueles que, no 
julgamento profissional do auditor, foram os mais significativos na auditoria das 
demonstrações contábeis do período corrente. Os principais assuntos de auditoria são 
selecionados entre os assuntos comunicados aos responsáveis pela governança. 
A comunicação dos principais assuntos de auditoria no relatório do auditor ocorre no 
contexto em que o auditor formou sua opinião sobre as demonstrações contábeis tomadas 
em conjunto. A comunicação dos principais assuntos de auditoria no relatório do auditor: 
(a) não substitui a divulgação, nas demonstrações contábeis, que a estrutura aplicável de 
relatórios financeiros exige que a administração faça ou que são necessárias para atingir o 
objetivo de apresentação adequada; 
(b) não substitui a emissão de opinião modificada por parte do auditor, quando exigido nas 
circunstâncias de trabalho de auditoria; 
(c) não substitui a apresentação de relatório, quando existe incerteza relevante em relação a 
fatos ou condições que podem levantar dúvida significativa quanto à capacidade de 
continuidade operacional da entidade; ou 
(d) não é uma opinião separada sobre os assuntos tomados individualmente. 
Pelo exposto, em especial trechos destacados em negrito acima, nosso gabarito é a letra A. 
Gabarito: “A”. 
48. (FCC/ SEFAZ PA – Auditor Fiscal – 2015) 
O auditor, quando, não consegue obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para 
suportar sua opinião, concluindo que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se 
houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes e generalizadas, deverá 
expressar sua opinião por meio de 
a) Parecer Adverso. 
b) Parecer Limpo com parágrafo de ênfase. 
c) Certificado de Regularidade. 
d) Relatório com Abstenção de opinião. 
e) Certificado de Regularidade com Ressalva. 
Comentários 
Reparem que o enunciado nos diz que não foi possível obter evidência apropriada e 
suficiente, e que os possíveis efeitos de distorções não detectadas seriam relevantes e 
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generalizados. Assim sendo, estamos na segunda linha e na segunda coluna da nossa 
tabelinha (a seguir apresentada). Logo, deve ser emitido relatório com abstenção de opinião. 
 
 
Gabarito: “D”. 
49. (FCC – Auditor Conselheiro Substituto (TCM-GO) – 2015) 
O auditor, quando obtida evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as 
distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as 
demonstrações contábeis, deve expressar-se por meio de 
a) opinião sem ressalva. 
b) renúncia do trabalho. 
c) opinião com parágrafo de ênfase. 
d) abstenção de opinião. 
e) opinião adversa. 
Comentários 
Vamos procurar no enunciado as informações que nos interessam: 
- “obtida evidência...” 
- “as distorções...são relevantes e generalizadas...” 
Portanto, estamos na primeira linha e na segunda coluna da nossa tabelinha, donde se 
conclui que deve ser emitida uma Opinião Adversa. 
Natureza do assunto que gerou a 
modificação 
Julgamento do auditor sobre a disseminação de 
forma generalizada dos efeitos ou possíveis efeitos 
sobre as demonstrações contábeis 
Relevante, mas não 
generalizado 
Relevante e 
generalizado 
Demonstrações contábeis 
apresentam distorções relevantes 
Opinião com ressalva Opinião adversa 
Impossibilidade de se obter 
evidência de auditoria apropriada e 
suficiente 
Opinião com ressalva Abstenção de opinião 
Natureza do assunto que gerou a 
modificação 
Julgamento do auditor sobre a disseminação de 
forma generalizada dos efeitos ou possíveis efeitos 
sobre as demonstrações contábeis 
Relevante, mas não 
generalizado 
Relevante e 
generalizado 
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Gabarito: “E”. 
50. (FCC/ SEFAZ PE – Auditor Fiscal – 2014) 
O relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis deve especificar que 
a auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. O 
relatório deve explicar, também, que essas normas requerem o cumprimento de exigências 
éticas pelo auditor e que 
 a) os procedimentos de auditoria sejam elaborados com o objetivo de solucionar e prevenir 
fraudes e erros. 
 b) o programa de auditoria seja aprovado pela administração da entidade. 
 c) a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que 
as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. 
 d) a aprovação e a divulgação das demonstrações contábeis sejamde responsabilidade do 
sistema de controle interno da entidade. 
 e) a avaliação do controle interno seja executada pela auditoria interna. 
Comentários 
De acordo com a NBC TA 700, “O relatório do auditor deve incluir uma seção com o título 
“Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis””. Diz a norma: 
Item 38. Essa seção do relatório do auditor deve declarar que: 
(a) os objetivos do auditor são: 
(i) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis tomadas em conjunto estão 
livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro (...) 
Apenas com o conhecimento acima (diga-se de passagem, um conhecimento muito básico em 
nossa queridíssima Auditoria), é possível chegar ao gabarito letra C. 
A versão anterior da NBC TA 700 (anterior à atualização ocorrida em 2016) trazia a base para 
o gabarito de forma expressa. Veja: 
Responsabilidade do auditor 
[...] 
30. O relatório do auditor independente deve especificar que a auditoria foi conduzida em 
conformidade com as normas de auditoria indicando sempre a nacionalidade das mesmas. 
Como no Brasil as normas de auditoria estão sendo integralmente convergidas com as 
normas internacionais de auditoria emitidas pela Federação Internacional de Contadores, a 
Demonstrações contábeis 
apresentam distorções relevantes 
Opinião com ressalva Opinião adversa 
Impossibilidade de se obter 
evidência de auditoria apropriada e 
suficiente 
Opinião com ressalva Abstenção de opinião 
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referência deve ser às normas brasileiras e internacionais de auditoria. O relatório do auditor 
independente deve explicar, também, que essas normas requerem que o auditor cumpra as 
exigências éticas, planeje e realize a auditoria para obter segurança razoável de que as 
demonstrações contábeis não apresentem distorção relevante. 
Gabarito: “C”. 
51. (FCC/ DPE SP – Agente/Contador – 2013) 
Com relação aos tipos de Parecer de Auditoria, considere: 
I. Na impossibilidade de manifestar-se sobre os conjuntos das demonstrações financeiras 
examinadas, nada impede que o Auditor emita seu parecer apenas sobre uma parte delas, 
desde que sobre essa parte tenha ele obtido as comprovações necessárias. 
II. Quando o Auditor não obtém comprovação suficiente para fundamentar seu parecer sobre 
as demonstrações financeiras em conjunto, deve ele declarar expressamente que está 
impossibilitado de emitir parecer sobre essas demonstrações. 
III. Quando o Auditor verificar efeitos que, no seu julgamento, comprometem 
substancialmente as demonstrações financeiras por ele examinadas, deve declarar 
expressamente que as referidas demonstrações não representam, adequadamente e em 
todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira ou os resultados das 
operações da entidade. 
Os trechos I, II e III, respectivamente, referem-se a pareceres 
a) com negativa de opinião, com ressalva e adverso. 
b) com ressalva, com negativa de opinião e adverso. 
c) adverso, parcial e com ressalva. 
d) parcial, com negativa de opinião e adverso. 
e) adverso, com negativa de opinião e com ressalva. 
Comentários 
Item I. Não há, nas normas de Auditoria Independente, previsão para emissão de relatório 
parcial. No entanto, vimos que há tal previsão para Relatório da Auditoria Interna. De acordo 
com a NBC TI 01, “a Auditoria Interna deve avaliar a necessidade de emissão de relatório 
parcial, na hipótese de constatar impropriedades /irregularidades/ ilegalidades que 
necessitem providências imediatas da administração da entidade, e que não possam 
aguardar o final dos exames”. A doutrina também prevê a emissão de relatório parcial em 
circunstâncias parecidas com a trazida nas normas de Auditoria Interna. Lembramos que não 
é incomum as questões cobrarem indistintamente conceitos (não conflitantes, por óbvio) da 
Auditoria Interna e Independente, ainda mais quando há algum respaldo por parte da 
doutrina. 
Item II. É dito que o auditor não obteve comprovação suficiente, ou sejam não obteve 
evidência de auditoria. Nesses casos, só é possível emitir opinião com ressalva (se as possíveis 
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distorções não são generalizadas) ou com abstenção de opinião (se as possíveis distorções 
são generalizadas). O enunciado diz ainda que o auditor está impossibilitado de emitir 
parecer. Lembramos que parecer é termo sinônimo para relatório. Ora, esse é o caso especial 
da abstenção de opinião (também chamado “negativa de opinião”) trazido no item 10 na 
NBC TA 705 (abaixo transcrito). 
Item 10. O auditor deve se abster de expressar uma opinião quando, em circunstâncias 
extremamente raras envolvendo diversas incertezas, concluir que, independentemente de ter 
obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente sobre cada uma das incertezas, não é 
possível expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis devido à possível 
interação das incertezas e seu possível efeito cumulativo sobre essas demonstrações 
contábeis. 
Item III. Ora, nos parece claramente caso em que o auditor conseguiu evidência de auditoria 
(“verificou efeitos...”) e as distorções eram relevantes e generalizadas (“comprometem 
substancialmente as demonstrações financeiras examinadas”). Logo, estamos diante de 
relatório com opinião adversa. 
Gabarito: “D”. 
52. (FCC/ Pref. São Paulo – Auditor Fiscal de Tributos Municipal – 2012) 
A empresa brasileira Torucha S.A. elaborou as demonstrações contábeis de 2011, 
consolidadas e individuais, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil para 
avaliação dos investimentos em controladas, coligadas, usando o método de equivalência 
patrimonial. Dessa forma, o auditor ao emitir seu relatório de auditoria sobre as 
demonstrações contábeis deve 
a) emitir um parecer adverso, ressalvando que as demonstrações contábeis não atendem às 
normas internacionais de contabilidade: IFRS, de acordo com as práticas contábeis adotadas 
no Brasil. 
b) elaborar parágrafo de ênfase, evidenciando que as demonstrações financeiras individuais 
foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, ressalvando que 
neste aspecto não atendem às normas internacionais de contabilidade: IFRS. 
c) emitir parecer sem ressalva, uma vez que as demonstrações foram elaboradas de acordo 
com as práticas contábeis adotadas no Brasil; como essas práticas refletem os 
pronunciamentos do CPC − Comitê de Pronunciamentos Contábeis, estão em conformidade 
com as normas internacionais de contabilidade: IFRS. 
d) abster-se de opinar em seu relatório de auditoria, uma vez que as práticas adotadas no 
Brasil divergem dos pronunciamentos emanados pelas normas internacionais de 
contabilidade: IFRS. 
e) emitir um relatório de auditoria, com limitação de escopo, uma vez que as práticas 
contábeis adotadas no Brasil divergem dos pronunciamentos emanados pelas normas 
internacionais de contabilidade: IFRS. 
Comentários 
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Antes de mais nada, para resolver essa questão teríamos que saber que há divergência entre 
as práticas contábeis adotadas no Brasil e os pronunciamentos emanados pelas normas 
internacionais de contabilidade (IFRS) no que tange às demonstrações contábeis individuais 
de entidade que tenha investimento em controlada. No Brasil é adotado o método de 
equivalência patrimonial (MEP), enquanto que nas IFRS é adotado método da consolidação 
de balanços. 
Poisbem, reparem o próprio enunciado menciona que as demonstrações foram elaboradas 
de acordo com as práticas adotadas no Brasil, o que já nos faz descartar qualquer tipo de 
opinião modificada. A letra E apresenta um tipo de relatório sem previsão normativa (com 
limitação de escopo). Nos sobra as alternativas B e C. A assertiva C peca ao dizer que a prática 
(avaliação pelo MEP) está de acordo com as IFRS, só nos restando como gabarito a letra B 
(elaboração de parágrafo de ênfase). 
Ressaltamos que o parágrafo de ênfase é utilizado para dar destaque a assunto 
APROPRIADAMENTE divulgado, mas que o auditor julga ser importante e fundamental para 
entendimento dos usuários das demonstrações contábeis (justamente o caso do enunciado). 
Gabarito: “B”. 
53. (VUNESP/ Analista Técnico Científico – Contador – MPE SP – 2019) 
Assinale a alternativa correta a respeito do parecer que deve ser emitido pelo auditor 
externo, após finalizado o trabalho de auditoria. 
a) Cabe ao profissional responsável pela auditoria redigir esse parecer de acordo com uma 
redação própria, sem levar em conta um modelo pré- fixado. 
b) O parecer emitido pelo auditor independente estrutura- se em três pontos: identificação 
das demonstrações contábeis e definição das responsabilidades da administração e dos 
auditores; extensão dos trabalhos; e a opinião sobre as demonstrações contábeis. 
c) O parecer deve abordar o aspecto tridimensional da gestão: adequação à teoria contábil; 
conformação com a legislação vigente; e qualidade dos controles internos da entidade. 
d) O parecer deve abordar: previsões de fluxos de caixa para a entidade, considerando-se 
uma razoável dose de incerteza; probabilidade de continuidade da entidade para o próximo 
período; cenários econômicos para o ramo de negócios da entidade auditada. 
e) O parecer emitido pelo auditor é uma etapa de um trabalho que é realizado para as 
empresas de capital aberto. Nesse contexto, deve abordar: cenários econômicos para o ramo 
de negócios; previsão de fluxos de caixa para a entidade e sua probabilidade de ocorrência; 
aspectos de governança corporativa relacionados. 
Comentários 
Questão bem recente da VUNESP, baseada nas normas já revogadas. De acordo com as 
normas antigas: 
O parecer emitido pelo auditor independente compõe-se, basicamente, de três parágrafos: 
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a) o referente à identificação das demonstrações contábeis e à definição das 
responsabilidades da administração e dos auditores; 
b) o relativo à extensão dos trabalhos; e 
c) o que expressa a opinião sobre as demonstrações contábeis. 
Gabarito, portanto, é a letra B. 
As normas antigas (e as atuais) trazem um modelo de relatório para cada tipo de opinião, o 
que torna a letra A errada. As demais assertivas carecem totalmente de previsão normativa, 
sendo – em certa medida – absurdas. Devemos relembrar que o objetivo do auditor é emitir 
opinião sobre a adequação das demonstrações contábeis à estrutura de relatório financeiro 
aplicável. 
Gabarito: “B”. 
54. (VUNESP/ Analista Técnico Científico – Contador – MPE SP – 2019) 
O parecer de auditoria pode configurar-se como parecer sem ressalva; parecer com ressalva; 
parecer adverso; e parecer com abstenção de opinião. Considerada essa classificação, 
assinale a alternativa correta. 
a) O parecer com ressalva implica a total rejeição das demonstrações contábeis e tem essa 
situação confirmada pelo parecer com abstenção de opinião, na revisão pelos pares. 
b) O parecer com abstenção de opinião busca manter a objetividade do trabalho de auditoria 
empreendido e implica a ausência de aspectos de controles internos a ressaltar. 
c) O parecer sem ressalvas implica que a entidade está em conformidade com as normas 
internacionais de controles internos, como, por exemplo, as emitidas pelo COSO, e apresenta 
um cenário econômico adequado para investimento. 
d) O parecer adverso deve ser redigido quando o auditor verificar a existência de efeitos, do 
ponto de vista de distorções provocadas, ou apresentação incompleta que sejam de tal 
relevância que comprometam o conjunto das demonstrações contábeis. 
e) O parecer adverso pode ser redigido com ressalvas, que se classificam em: com abstenção 
por limitação de extensão; ou por incertezas quanto às práticas contábeis adotadas pela 
entidade. 
Comentários 
Mais uma que toma por base norma já revogada: a NBC T 11 – IT 5 – Parecer dos Auditores 
Independentes sobre as Demonstrações Contábeis (revogada pela primeira versão da NBC TA 
200, publicada no D.O.U. em 2009). Vejamos os pontos principais desse normativo: 
PARECER SEM RESSALVA 
12. O parecer sem ressalva é emitido quando o auditor conclui, sobre todos os aspectos 
relevantes, que: 
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a) as demonstrações contábeis foram preparadas de acordo com os Princípios Fundamentais 
de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade; e 
b) há apropriada divulgação de todos os assuntos relevantes às demonstrações contábeis. 
PARECER COM RESSALVA 
15. O parecer com ressalva deve obedecer ao modelo do parecer sem ressalva, modificado no 
parágrafo de opinião, com a utilização das expressões “exceto por”, “exceto quanto” ou “com 
exceção de”, referindo-se aos efeitos do assunto objeto da ressalva. Não é aceitável nenhuma 
outra expressão na redação desse tipo de parecer. No caso de limitação na extensão do 
trabalho, o parágrafo referente à extensão também será modificado, para refletir tal 
circunstância. 
PARECER ADVERSO 
18. Quando o auditor verificar a existência de efeitos que, isolada ou conjugadamente, 
forem de tal relevância que comprometam o conjunto das demonstrações contábeis, deve 
emitir parecer adverso. No seu julgamento deve considerar, tanto as distorções provocadas, 
quanto a apresentação inadequada ou substancialmente incompleta das demonstrações 
contábeis. 
PARECER COM ABSTENÇÃO DE OPINIÃO POR LIMITAÇÃO NA EXTENSÃO 
21. O parecer com abstenção de opinião por limitação na extensão é emitido quando houver 
limitação significativa na extensão do exame que impossibilite o auditor de formar opinião 
sobre as demonstrações contábeis, por não ter obtido comprovação suficiente para 
fundamentá-la, ou pela existência de múltiplas e complexas incertezas que afetem um 
número significativo de rubricas das demonstrações contábeis. 
PARECER COM ABSTENÇÃO DE OPINIÃO, POR INCERTEZAS 
24. Quando a abstenção de opinião decorrer de incertezas relevantes, o auditor deve 
expressar, no parágrafo de opinião, que, devido à relevância das incertezas descritas em 
parágrafos intermediários específicos, não está em condições de emitir opinião sobre as 
demonstrações contábeis. Novamente, a abstenção de opinião não elimina a 
responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer, os desvios relevantes que 
normalmente seriam incluídos como ressalvas. 
Pelo exposto, especialmente trecho em negrito acima destacado, nosso gabarito só pode ser 
a letra D. As demais assertivas não contam com nenhum respaldo normativo. 
Gabarito: “D”. 
55. (VUNESP/ CM 2 Córregos – Diretor – Contábil – 2018) 
Durante a execução dos testes e procedimentos de auditoria em uma determinada entidade, 
o auditor não conseguiu verificar os saldos de determinadas contas contábeis. Assim, ele não 
obteve evidência apropriada e suficiente de auditoria para fundamentar sua opinião, mas 
concluiu que os possíveis efeitos de distorções não detectadas sobre as demonstrações 
contábeis, se existirem, poderiam ser relevantes, mas não generalizados. Assim, de acordo 
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com as determinações da Norma Brasileira de Contabilidade – NBC TA 705, o auditor deve 
emitir o relatório do auditor independente, apresentando na seção “Opinião”, o seguinte 
título: 
a) Opinião não Modificada. 
b) Opinião com Ênfase. 
c) Opinião com Ressalva. 
d) Opinião Adversa. 
e) Abstenção de Opinião. 
Comentários 
Pontos-chave do enunciado a observar: 
-- não obteve evidência apropriada e suficiente; 
-- os possíveis efeitos de distorções (...) poderiam ser relevantes, mas não generalizados. 
Portanto, estamos na segunda linha e na primeira coluna de nossa tabelinha (abaixo 
apresentada), ou seja, temos uma opinião com ressalva. Podemos ser mais enfáticos ainda, 
no sentido de que se o enunciado traz a expressão “não generalizadas”, isso é suficiente para 
fecharmos o gabarito “opinião com ressalva”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gabarito: “C”. 
56. (VUNESP/ CM 2 Córregos – Diretor – Contábil – 2018) 
De acordo com a Norma Brasileira de Contabilidade – NBC TA 701, a comunicação dos 
principais assuntos de auditoria no relatório do auditor 
a) substitui a divulgação nas demonstrações contábeis que a estrutura aplicável de relatórios 
financeiros exige que a administração faça ou que são necessárias para atingir o objetivo de 
apresentação adequada. 
Natureza do assunto que gerou a 
modificação 
Julgamento do auditor sobre a disseminação de 
forma generalizada dos efeitos ou possíveis efeitos 
sobre as demonstrações contábeis 
Relevante, mas não 
generalizado 
Relevante e 
generalizado 
Demonstrações contábeis 
apresentam distorções relevantes 
Opinião com ressalva Opinião adversa 
Impossibilidade de se obter 
evidência de auditoria apropriada 
e suficiente 
Opinião com ressalva Abstenção de opinião 
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b) substitui a apresentação de relatório, quando existe incerteza relevante em relação a fatos 
ou condições que podem levantar dúvida significativa quanto à capacidade de continuidade 
operacional da entidade. 
c) substitui a emissão de opinião modificada por parte do auditor, quando exigida nas 
circunstâncias de trabalho de auditoria. 
d) corresponde a uma opinião separada sobre os assuntos tomados individualmente. 
e) ocorre no contexto em que o auditor formou sua opinião sobre as demonstrações 
contábeis tomadas em conjunto. 
Comentários 
De acordo com a NBC TA 701, principais assuntos de auditoria são aqueles que, no 
julgamento profissional do auditor, foram os mais significativos na auditoria das 
demonstrações contábeis do período corrente. Os principais assuntos de auditoria são 
selecionados entre os assuntos comunicados aos responsáveis pela governança. 
A comunicação dos principais assuntos de auditoria no relatório do auditor ocorre no 
contexto em que o auditor formou sua opinião sobre as demonstrações contábeis tomadas 
em conjunto (gabarito, portanto, letra E). A comunicação dos principais assuntos de 
auditoria no relatório do auditor: 
(a) não substitui a divulgação, nas demonstrações contábeis, que a estrutura aplicável de 
relatórios financeiros exige que a administração faça ou que são necessárias para atingir o 
objetivo de apresentação adequada – letra A errada; 
(b) não substitui a emissão de opinião modificada por parte do auditor, quando exigido nas 
circunstâncias de trabalho de auditoria – letra C errada; 
(c) não substitui a apresentação de relatório, quando existe incerteza relevante em relação a 
fatos ou condições que podem levantar dúvida significativa quanto à capacidade de 
continuidade operacional da entidade – letra B errada; ou 
(d) não é uma opinião separada sobre os assuntos tomados individualmente – letra D errada. 
Gabarito: “E”. 
57. (VUNESP/ PAULIPREV – Controlador Interno – 2018) 
A respeito do relatório do auditor independente, assinale a alternativa correta. 
a) São formas de expressão da opinião do auditor independente no relatório de auditoria: (i) 
opinião não modificada; (ii) opinião com ressalva; (iii) opinião adversativa nominal; (iv) 
abstenção de opinião; e (v) opinião de ênfase. 
b) O auditor deve expressar uma opinião adversa quando, tendo obtido evidência de 
auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, 
são relevantes, mas não generalizadas para as demonstrações contábeis. 
c) O auditor deve se abster de expressar uma opinião quando não é possível obter evidência 
apropriada e suficiente de auditoria para fundamentar sua opinião, mas ele conclui que os 
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possíveis efeitos de distorções não detectadas sobre as demonstrações contábeis, se houver, 
poderiam ser relevantes, mas não generalizados. 
d) O auditor deve expressar uma opinião com ressalva quando não consegue obter evidência 
de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar sua opinião e ele concluir que os 
possíveis efeitos de distorções não detectadas sobre as demonstrações contábeis, se houver, 
poderiam ser relevantes e generalizados. 
e) Se o auditor considera necessário chamar a atenção dos usuários para um assunto 
apresentado ou divulgado nas demonstrações contábeis que, segundo seu julgamento, é 
fundamental para o entendimento pelos usuários das demonstrações contábeis, ele deve 
incluir parágrafo de ênfase. 
Comentários 
O parágrafo de ênfase no relatório de auditoria é utilizado para dar destaque a assunto 
apropriadamente apresentado ou divulgado, mas que o auditor julga ser importante e 
fundamental para entendimento dos usuários das demonstrações contábeis. Por isso nosso 
gabarito é a letra E. 
A: ERRADA. Não existe tipo de opinião adversativa nomina. 
B: ERRADA. Olhou a expressão “não generalizada” já pode associar com a opinião com 
ressalva. Opinião adversa deve ser emitida quando é conseguida evidência apropriada e 
suficiente e os efeitos das distorções são relevantes e generalizados. 
C: ERRADA. Mais uma vez, se deparou com a expressão “não generalizados” pode associar 
com opinião com ressalva. 
D: ERRADO. Esse seria um caso de abstenção de opinião (não consegue evidência + possíveis 
efeitos relevantes e generalizados). 
Gabarito: “E”. 
58. (VUNESP/ CMSJC – Analista Legislativo – 2018) 
Em relação à auditoria independente, é correto afirmar que 
a) a abstenção de opinião é dada quando o auditor obtém evidências apropriadas e 
suficientes de distorções relevantes e generalizadas nas demonstrações contábeis. 
b) a opinião sem ressalva é dada quando o auditor, tendo obtido evidências apropriadas e 
suficientes, conclui que distorções não detectadas podem ser relevantes, mas não 
generalizáveis. 
c) a opinião com ressalva é expressa pelo auditor quando evidências apropriadas e suficientes 
suportam que as distorções, quando relevantes, não são generalizadas nas demonstrações 
contábeis. 
d) a opinião adversa se dá quando o auditor não consegue ter evidências apropriadas e 
suficientes para suportar sua opinião. 
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e) o relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis deve especificar 
que a responsabilidade do auditor é expressar opinião sobre possíveis fraudes e desvios. 
Comentários 
A: ERRADA. Esse seria um caso de opinião adversa (são obtidas evidências + efeitos 
relevantes e generalizados). 
B: ERRADA. Para emitir uma opinião nãomodificada (“opinião sem ressalva”), o auditor deve 
obter evidência suficiente para concluir que as demonstrações são elaboradas de acordo com 
estrutura aplicável. 
C: CORRETA. Esse é um dos casos em que se deve emitir opinião com ressalva. 
D: ERRADA. Na opinião adversa, o auditor consegue obter evidência de auditoria apropriada e 
suficiente, e os efeitos das distorções são relevantes e generalizados. 
E: ERRADA. De acordo com o item 38 da NBC TA 700, “...relatório do auditor deve declarar 
que: 
(a) os objetivos do auditor são: 
 (i) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis tomadas em conjunto estão 
livres de distorção relevante, independentemente de se causada por fraude ou erro; e 
 (ii) emitir um relatório que inclua a opinião do auditor; 
(b) segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não é uma garantia de que uma 
auditoria conduzida, de acordo com as normas de auditoria sempre detectará uma distorção 
relevante, quando ela existir; e 
(c) as distorções podem decorrer de fraude ou erro, e: 
 (i) descrever que elas são consideradas relevantes se, individualmente ou em conjunto, 
pudesse ser razoavelmente esperado que elas influenciassem as decisões econômicas de 
usuários tomadas com base nas demonstrações contábeis; ou 
 (ii) fornecer uma definição ou descrição da materialidade de acordo com a estrutura de 
relatório financeiro aplicável. 
Gabarito: “C”. 
59. (VUNESP/ Pref. Nova Odessa – Contador – 2018) 
De acordo com a NBC TA 705, quando o auditor independente tiver obtido uma evidência 
apropriada e suficiente e concluir que as distorções, individualmente ou em conjunto, são 
relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis, ele deve emitir um relatório 
(atual denominação do parecer de auditoria) 
a) com abstenção de opinião. 
b) sem ressalvas. 
c) com ressalvas. 
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d) adverso. 
e) renunciando ao trabalho de auditoria. 
Comentários 
Pontos-chave do enunciado a observar: 
-- tiver obtido uma evidência apropriada e suficiente; 
-- relevantes, mas não generalizadas. 
Portanto, estamos diante de uma opinião com ressalva. Podemos ser mais enfáticos ainda, 
no sentido de que se o enunciado traz a expressão “não generalizadas”, isso é suficiente para 
fecharmos o gabarito “opinião com ressalva”. 
Gabarito: “C”. 
60. (VUNESP/ Pref. SP – An. Planej. Desenv. Organizacional – Ciências Contábeis – 2018) 
O parágrafo de ênfase pode ser incluído no relatório do auditor independente, quando 
a) o fluxo de caixa das atividades de investimento indicar consumo de recursos. 
b) houver reserva de incentivos fiscais no patrimônio líquido. 
c) forem encontradas fraudes e erros que comprometem o relatório da administração. 
d) existir capital a integralizar pelo sócios da companhia. 
e) houver uma incerteza relativa ao desfecho futuro de ação regulatória ou litigiosa. 
Comentários 
Vamos relembrar o esquema apresentado ao longo da aula: 
 
Portanto, a única assertiva que se enquadra nos exemplos acima é a letra E. Em questões 
como essa devemos priorizar o item que possui previsão normativa expressa – como é o caso 
da letra E. 
Gabarito: “E”. 
Exemplos de circunstâncias em que o auditor pode considerar necessário
incluir um parágrafo de ênfase são:
Existência de incerteza relativa ao desfecho futuro de litígio
excepcional ou ação regulatória.
Evento subsequente significativo ocorrido entre a data das
demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor .
Aplicação antecipada (quando permitida) de nova norma contábil
com efeito relevante sobre as demonstrações contábeis.
Grande catástrofe que tenha tido, ou continue a ter, efeito
significativo sobre a posição patrimonial e financeira da entidade.
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61. (VUNESP/ Pref. S. José Rio Preto – Auditor Fiscal – 2014) 
Em relação à elaboração do relatório do auditor independente sobre as demonstrações 
contábeis, está correto afirmar que 
a) um dos aspectos que o auditor deve levar em consideração para formar uma opinião sobre 
as demonstrações contábeis da entidade é se as distorções não corrigidas pela administração 
são relevantes, individualmente ou em conjunto. 
b) o parágrafo introdutório do relatório consiste na afirmação de a administração da 
Companhia ser responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações 
contábeis de acordo com as normas brasileiras de contabilidade. 
c) se o auditor concluir que as demonstrações contábeis apresentam distorções relevantes e 
generalizadas, ele deve emitir um relatório com ressalva, incluindo um parágrafo em que 
contenha a base para essa opinião. 
d) o parágrafo de ênfase normalmente é utilizado quando há incerteza em relação ao 
resultado de contingências judiciais da entidade, sobre as quais o auditor tenha ressalvas em 
relação à descrição apropriada do assunto nas demonstrações contábeis. 
e) caso as notas explicativas contenham informações não contábeis, tais como o conceito de 
LAJIDA (lucro antes dos juros, impostos e da depreciação), o auditor não precisa solicitar que 
a administração coloque na nota que essa informação não foi auditada. 
Comentários 
De acordo com a NBC TA 700, para formar sua opinião sobre as demonstrações contábeis, o 
auditor deve concluir se obteve segurança razoável de que as demonstrações tomadas em 
conjunto estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou 
erro. Essa conclusão deve levar em consideração: (a) se, na conclusão do auditor, foi obtida 
evidência de auditoria apropriada e suficiente; (b) se, na conclusão do auditor, distorções 
não corrigidas são relevantes, individualmente ou em conjunto; e (c) outras avaliações 
exigidas. 
Pelo exposto, especialmente trecho em negrito, nosso gabarito é a letra A. 
B: ERRADA. Antes da atualização da NBC TA 700 (ocorrida em 2016), utilizava-se para a seção 
“Opinião” a denominação “parágrafo introdutório”. O item 23, da versão pré-atualização da 
norma, enumera os itens que devem estar presentes no parágrafo introdutório. Veja: 
Parágrafo introdutório 
23. O parágrafo introdutório do relatório do auditor independente deve: 
(a) identificar a entidade cujas demonstrações contábeis foram auditadas; integralidade 
(b) afirmar que as demonstrações contábeis foram auditadas; 
(c) identificar o título de cada demonstração que compõe as demonstrações contábeis; 
(d) fazer referência ao resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas; 
e 
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(e) especificar a data ou o período de cada demonstração que compõe as demonstrações 
contábeis. [Grifo nosso] 
A descrição da responsabilidade da administração pela elaboração das demonstrações 
contábeis não se encontra no rol acima apresentado. 
C: ERRADA. Distorções relevantes e generalizadas podem sugerir opinião adversa ou 
abstenção de opinião, conforme o caso. 
D: ERRADA. A parte inicial está correta (esse é um dos exemplos para uso do parágrafo de 
ênfase). A parte final, no entanto, está errada. O assunto destacado por meio do parágrafo de 
ênfase não poderia ter como resultado uma modificação na opinião do auditor. Logo, não há 
que se falar em ressalvas na opinião. 
E: ERRADA. Nesse caso, deve-se mencionar que a informação não foi auditada. 
Gabarito: “A”. 
62. (VUNESP/ TJ SP – Contador Judiciário – 2015) 
A opinião de um auditor no Relatório de Auditoria pode sera) adversa, quando não é possível obter evidência apropriada para suportar a opinião da 
auditoria. 
b) com ressalva, quando as distorções existentes são relevantes e generalizadas para as 
demonstrações contábeis. 
c) adversa, quando as distorções existentes são relevantes e generalizadas para as 
demonstrações contábeis. 
d) sem ressalva, quando não é possível obter evidência apropriada para suportar a opinião da 
auditoria. 
e) com ressalva, quando as demonstrações contábeis estão elaboradas de acordo com a 
estrutura do relatório financeiro. 
Comentários 
A: ERRADA. A opinião adversa deve ser emitida quando é conseguida evidência de auditoria 
apropriada e suficiente a respeito de distorções cujos efeitos são relevantes e generalizados. 
B: ERRADA. Independentemente de se conseguir ou não evidência apropriada e suficiente, a 
opinião com ressalva é emitida quando os efeitos (ou possíveis efeitos) das distorções são 
relevantes e não generalizados. 
C: CORRETA. Assertiva está incompleta, porém a “mais correta”. Faltou mencionar que, ao 
emitir opinião adversa, o auditor consegue obter evidência de auditoria apropriada e 
suficiente. 
D: ERRADA. Se não é possível obter evidência, a opinião só pode ser com ressalva ou 
abstenção de opinião, a depender dos efeitos (ou possíveis efeitos) das distorções sobre as 
demonstrações contábeis. 
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E: ERRADA. Esse seria o caso de uma opinião não modificada (ou “sem ressalva”). 
Gabarito: “C”. 
63. (VUNESP/ Pref. Atibaia – Auditor – 2014) 
O parecer de um auditor sobre demonstração contábil é assim categorizado como: 
a) com ressalva, com abstenção, negativa e sem abstenção. 
b) com ressalva, sem ressalva, com abstenção e adverso. 
c) com qualificação, sem qualificação, com ressalva e sem ressalva. 
d) com ressalva, qualificado, inverso e negativo. 
e) ressalvado, não ressalvado, sem abstenção e com positiva de opinião. 
Comentários 
A opinião do auditor pode ser modificada ou não modificada (também chamada de sem 
ressalvas). A opinião modificada pode ser de 3 (três) tipos: com ressalva, adversa ou com 
abstenção de opinião. 
Gabarito: “B”. 
64. (FEPESE / MPE SC – 2014) 
Analise as informações listadas abaixo: 
• Identificar a entidade cujas demonstrações contábeis foram auditadas. 
• Afirmar que as demonstrações contábeis foram auditadas. 
• Identificar o título de cada demonstração que compõe as demonstrações contábeis. 
• Fazer referência ao resumo das principais práticas contábeis e demais notas 
explicativas. 
• Especificar a data ou o período de cada demonstração que compõe as demonstrações 
contábeis. 
Assinale a alternativa que apresenta o requisito do relatório do auditor independente de 
acordo com as informações listadas. 
a) Destinatário 
b) Opinião do auditor 
c) Parágrafo introdutório 
d) Responsabilidade do auditor 
e) Outras responsabilidades relativas à emissão do relatório de auditoria 
Comentários 
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Questão toma por base versão antiga da NBC TA 700 (antes da atualização ocorrida em 
2016). O item 23 da versão pré-atualização da norma enumera os itens que devem estar 
presentes no parágrafo introdutório. Veja: 
Parágrafo introdutório 
23. O parágrafo introdutório do relatório do auditor independente deve: 
(a) identificar a entidade cujas demonstrações contábeis foram auditadas; integralidade 
(b) afirmar que as demonstrações contábeis foram auditadas; 
(c) identificar o título de cada demonstração que compõe as demonstrações contábeis; 
(d) fazer referência ao resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas; e 
(e) especificar a data ou o período de cada demonstração que compõe as demonstrações 
contábeis. [Grifo nosso] 
Ressalte-se que, na versão atual da NBC TA 700, há previsão para uma “primeira seção do 
relatório”, chamada de seção “Opinião” (podemos fazer uma analogia deste ponto com o 
que antes era chamado “parágrafo introdutório”). Veja: 
Opinião do auditor 
23. A primeira seção do relatório do auditor deve incluir a opinião do auditor independente e 
deve ter “Opinião” como título. 
24. A seção “Opinião” do relatório do auditor também deve: 
(a) identificar a entidade cujas demonstrações contábeis foram auditadas; 
(b) afirmar que as demonstrações contábeis foram auditadas; 
(c) identificar o título de cada demonstração que compõe as demonstrações contábeis; 
(d) fazer referência às notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas 
contábeis; e 
(e) especificar a data ou o período de cada demonstração que compõe as demonstrações 
contábeis. 
Gabarito: “C”. 
65. (CONSULPLAN/ Exame CFC – 2018) 
A NBC TA 705 – Modificações na Opinião do Auditor Independente apresenta a determinação 
do tipo de modificação na opinião do auditor. Sobre este assunto, analise as afirmativas, 
marque V para as verdadeiras e F para as falsas. 
( ) O auditor deve expressar uma opinião com ressalva quando, tendo obtido evidência de 
auditoria apropriada e suficiente, concluir que as distorções, individualmente ou em 
conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis. 
( ) O auditor deve se abster de expressar uma opinião quando, em circunstâncias 
extremamente raras envolvendo diversas incertezas, concluir que, independentemente de 
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ter obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente sobre cada uma das incertezas, não 
é possível expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis devido à possível 
interação das incertezas e seu possível efeito cumulativo sobre essas demonstrações 
contábeis. 
( ) O auditor deve expressar uma opinião adversa quando, tendo obtido evidência de 
auditoria apropriada e suficiente, concluir que as distorções, individualmente ou em 
conjunto, são relevantes e generalizadas nas demonstrações contábeis; ou não é possível 
para ele obter evidência apropriada e suficiente de auditoria para fundamentar sua opinião, 
mas ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas sobre as 
demonstrações contábeis, se houver, poderiam ser relevantes, mas não generalizados. 
A sequência está correta em 
a) F, V, F. 
b) V, F, V. 
c) F, F, V. 
d) V, V, F. 
Comentários 
Item I – FALSO. O caso apresentado é de opinião adversa (há evidência e as distorções são 
relevantes e generalizadas). A opinião com ressalva se dá nos casos em que, havendo ou não 
evidência, as distorções são relevantes e NÃO generalizadas. 
Item II – VERDADEIRO. O item em análise traz o caso especial da Abstenção de Opinião (item 
10 da NBC TA 705). Vejamos: 
10. O auditor deve se abster de expressar uma opinião quando, em circunstâncias 
extremamente raras envolvendo diversas incertezas, concluir que, independentemente de ter 
obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente sobre cada uma das incertezas, não é 
possível expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis devido à possível 
interação das incertezas e seu possível efeito cumulativo sobre essas demonstrações 
contábeis. 
Item III – FALSO. A primeira parte está correta (opinião adversa = há evidência + distorção 
relevante e generalizada). Já a segunda parte é um caso de opinião com ressalva (não há 
evidência + distorções relevantes e NÃO generalizadas). 
Gabarito: “A”. 
66. (CONSULPLAN/ CBTU – 2014) 
O relatório é o coroamento do trabalho de auditoria, pois é por meio dele que o auditor 
informaàs pessoas a quem se dirige as seguintes informações, EXCETO: 
a) O trabalho que realizou. 
b) A forma como o realizou. 
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c) Os fatos relevantes observados, os quais ele julga que devem ser divulgados. 
d) O alcance abrangido pelo trabalho, tornando-se irrelevante as normas de auditoria 
existentes. 
Comentários 
Questão aborda aspecto doutrinário acerca das informações contidas no relatório de 
auditoria. Segundo Sérgio Jund (Auditoria – conceitos, normas, técnicas e procedimentos, 
2007, p.585): 
O relatório é o coroamento do trabalho de auditoria, pois é por meio dele que o auditor 
informa às pessoas a quem se dirige, o seguinte: 
a) O trabalho que realizou. [Alternativa “a”] 
b) O alcance abrangido pelo trabalho 
c) A forma como o realizou. [Alternativa “b”] 
d) Os fatos relevantes observados, os quais ele julga que devem ser divulgados. [Alternativa 
“c”] 
e) As conclusões a que chegou, as quais culminarão com sua opinião ou parecer sobre as 
demonstrações contábeis ou outras peças examinadas. [Grifo nosso] 
Ao comparar o posicionamento doutrinário acerca da matéria com as alternativas, 
concluímos que a única que apresenta erro é a D, uma vez que a parte final (“tornando-se 
irrelevante as normas de auditoria existentes” não consta no trabalho mencionado, e nem 
tampouco é razoável...ora, as normas de auditoria não podem jamais ser consideradas 
irrelevantes na elaboração do relatório). 
Gabarito: “D”. 
67. (AOCP / ISS Cariacica – 2020) 
Referente à formação e à modificação da opinião e emissão do relatório do auditor 
independente sobre as demonstrações contábeis, analise as assertivas e assinale a alternativa 
que aponta a(s) correta(s). 
I. O relatório do auditor não pode ter data anterior à data em que ele obteve evidência de 
auditoria apropriada e suficiente para fundamentar a sua opinião sobre as demonstrações 
contábeis. 
II. Quando o auditor prevê modificar a opinião no seu relatório, ele deve comunicar aos 
responsáveis pela governança as circunstâncias que levaram à modificação prevista e o texto 
proposto da modificação. 
III. Quando o auditor se abstém de expressar uma opinião devido à impossibilidade de se 
obter evidência de auditoria apropriada e suficiente, ele deve especificar sua opinião sobre as 
demonstrações contábeis no relatório de auditoria. 
(A) Apenas I e II. 
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(B) Apenas I e III. 
(C) Apenas II. 
(D) I, II e III. 
Comentários 
Item I CERTO (item 49 da NBC TA 700); 
Item II CERTO (item 30 da NBC TA 705); 
Item III ERRADO (quando o auditor se abstém de expressar uma opinião devido à 
impossibilidade de se obter evidência de auditoria apropriada e suficiente, ele deve 
especificar que não expressa opinião sobre as demonstrações contábeis). 
Gabarito: “A”. 
68. (AOCP / ISS Cariacica – 2020) 
O parágrafo incluído no relatório do auditor referente a um assunto apropriadamente 
apresentado ou divulgado nas demonstrações contábeis que, de acordo com o julgamento do 
auditor, é de tal importância e fundamental para o entendimento pelos usuários das 
demonstrações contábeis denomina-se 
(A) parágrafo de outros assuntos. 
(B) parágrafo de ênfase. 
(C) parágrafo introdutório de auditoria. 
(D) parágrafo de evidências de auditoria. 
Comentários 
Enunciado traz o conceito do Parágrafo de ênfase (item 7, “a”, da NBC TA 706). Vamos 
recordar: 
No parágrafo de ênfase, é comunicado assunto que já foi apresentado ou divulgado nas 
demonstrações, mas que é de tal importância que se justifica um destaque com intuito de 
chamar a atenção dos usuários das demonstrações contábeis. 
Gabarito: “B”. 
69. (AOCP / SUSIPE – 2018) 
“Devido à relevância do assunto descrito no parágrafo base para abstenção de opinião, não 
foi possível obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa 
opinião de auditoria. Consequentemente, não expressamos uma opinião sobre as 
demonstrações contábeis referidas”. Essa opinião do auditor é do tipo 
a) opinião sem ressalva. 
b) opinião com ressalva. 
c) opinião adversa. 
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d) opinião com abstenção de opinião. 
e) opinião induzida. 
Comentários 
Questão fácil. Reparem que é mencionado o parágrafo de base para abstenção de opinião 
(donde já podemos compreender, por óbvio, que a opinião propriamente dita também será 
abstenção). O enunciado fala ainda “não expressamos uma opinião...”, o que só reforça nosso 
entendimento inicial de que estamos diante de uma Abstenção de Opinião. 
Gabarito: “D”. 
70. (AOCP / ISS Juiz de Fora – 2016) 
Em uma empresa auditada, foram encontrados alguns fatos contábeis, dos quais o auditor 
independente julga importante e fundamental ressaltar e/ ou chamar a atenção dos usuários 
das demonstrações contábeis. Nesse caso, assinale a alternativa que apresenta corretamente 
qual parecer deve ser emitido pelo auditor independente. 
a) Outros assuntos. 
b) Adverso. 
c) Riscos de auditoria. 
d) Com ressalvas. 
e) Parágrafo de ênfase. 
Comentários 
Há 2 tipos de parágrafos que o auditor pode utilizar para destacar, chamar atenção, ou ainda 
enfatizar determinados assuntos: o parágrafo de ênfase e o parágrafo de outros assuntos. 
A diferença entre ambos é bem clara. 
No parágrafo de ênfase, é comunicado assunto que já foi apresentado ou divulgado nas 
demonstrações, mas que é de tal importância que se justifica um destaque com intuito de 
chamar a atenção dos usuários das demonstrações contábeis. 
Já o parágrafo de outros assuntos é utilizado para destacar assunto não originalmente 
apresentado ou divulgado nas demonstrações, mas que é relevante para que os usuários 
compreendam a auditoria, as responsabilidades do auditor ou o próprio relatório. 
O enunciado, apesar de não deixar claro, dá a entender que o assunto que se destacar foi 
apresentado corretamente nas demonstrações (afinal, os fatos contábeis a destacar foram 
encontrados na auditoria das demonstrações contábeis). 
Estamos diante, portanto, de um caso de Parágrafo de ênfase. 
Gabarito: “E”. 
71. (AOCP / ISS Juiz de Fora – 2016) 
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 139 
 
Um auditor independente, durante a execução dos seus serviços em uma empresa auditada, 
encontrou vários fatos contábeis errôneos, os quais o auditor independente julgou 
importante, mas não relevantes e foram, acompanhado pela equipe de auditoria, ajustados 
pela empresa auditada. Nesse caso, o auditor independente deverá emitir qual tipo de 
relatório de opinião? 
a) Sem ressalva. 
b) Adverso. 
c) Outros assuntos. 
d) Com ressalvas. 
e) Parágrafo de ênfase. 
Comentários 
Questão interessante, que começa dando a entender que estamos diante de uma opinião 
modificada (“encontrou fatos contábeis errôneos...”), mas depois deixa claro o auditor não se 
deparou com distorções relevantes (“julgou importante, mas não relevante...foram ajustados 
pela empresa...”). 
Ora, se há evidências de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de 
distorção relevante, ou seja, se o auditor conclui que as demonstrações foram elaboradas, 
em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável, 
estamos diante de uma opinião não modificada (ou limpa ou sem ressalva).Gabarito: “A”. 
 
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10. RESPOSTAS DAS QUESTÕES SUBJETIVAS 
1) O que é e como é formada a opinião do auditor? 
Resposta: O auditor deve formar sua opinião sobre se as demonstrações contábeis são elaboradas, 
em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. Para 
formar essa opinião, o auditor deve concluir se obteve segurança razoável de que as 
demonstrações contábeis tomadas em conjunto estão livres de distorção relevante, 
independentemente se causada por fraude ou erro. 
 
2) Em que circunstâncias o auditor deve emitir um relatório com opinião não modificada? 
Resposta: Quando ele conclui que as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os 
aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. 
 
3) Em que circunstâncias o auditor deve emitir um relatório com opinião modificada? 
Resposta: Quando concluir, com base em evidência de auditoria obtida, que as demonstrações 
contábeis tomadas em conjunto apresentam distorções relevantes; ou quando não conseguir 
obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para concluir que as demonstrações contábeis 
tomadas em conjunto não apresentam distorções relevantes. 
 
4) Quais os tipos de opinião modificada? 
Resposta: “Opinião com ressalva”, “Opinião adversa” ou “Abstenção de opinião”. 
 
5) Quando deve ser emitida opinião com ressalva? 
Resposta: Quando, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, o auditor conclui 
que as distorções são relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis; ou quando 
não é possível para ele obter evidência apropriada e suficiente de auditoria para fundamentar sua 
opinião, mas ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas sobre as 
demonstrações contábeis, se houver, poderiam ser relevantes, mas não generalizados. 
 
6) Quando deve ser emitida opinião adversa? 
Resposta: Quando, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, o auditor conclui 
que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as 
demonstrações contábeis. 
 
7) Quando deve ser emitido relatório com abstenção de opinião? 
Resposta: Quando o auditor não consegue obter evidência de auditoria apropriada e suficiente 
para fundamentar sua opinião e ele concluir que os possíveis efeitos de distorções não detectadas 
sobre as demonstrações contábeis, se houver, poderiam ser relevantes e generalizados; ou ainda 
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quando há incertezas relevantes que o levam a crer que não é possível expressar uma opinião 
independente de ter obtido evidência de auditoria. 
 
8) Qual deve ser a data do relatório de auditoria? 
Resposta: O relatório do auditor não pode ter data anterior à data em que ele obteve evidência de 
auditoria apropriada e suficiente para fundamentar a sua opinião sobre as demonstrações 
contábeis. 
 
9) Qual a atitude a ser tomada pelo auditor se as demonstrações elaboradas de acordo com os 
requisitos de estrutura de apresentação adequada não atingem uma apresentação adequada? 
Resposta: Se as demonstrações contábeis elaboradas de acordo com os requisitos de estrutura de 
apresentação adequada não atingem uma apresentação adequada, o auditor deve discutir o 
assunto com a administração e, dependendo dos requisitos da estrutura de relatório financeiro 
aplicável e de como o assunto for resolvido, ele deve determinar se é necessário modificar a 
opinião no seu relatório. 
 
10) Qual a atitude a ser tomada pelo auditor quando as demonstrações são elaboradas de 
acordo com a estrutura de conformidade? E no caso dessas demonstrações serem enganosas? 
Resposta: Quando as demonstrações contábeis são elaboradas de acordo com a estrutura de 
conformidade, o auditor não precisa avaliar se as demonstrações contábeis atingem uma 
apresentação adequada. Entretanto, se, em circunstâncias extremamente raras, o auditor concluir 
que essas demonstrações contábeis são enganosas, ele deve discutir o assunto com a 
administração e, dependendo de como o assunto for resolvido, ele deve determinar a necessidade 
e a forma de comunicar isso no seu relatório. 
 
11) Qual deve ser a atitude do auditor no caso de limitação ao alcance da auditoria imposta pela 
administração após a aceitação dos trabalhos? 
Resposta: Se, depois de aceitar o trabalho, o auditor tomar conhecimento de que a administração 
impôs uma limitação ao alcance da auditoria que tem, segundo ele, probabilidade de resultar na 
necessidade de expressar uma “Opinião com ressalva” ou abster-se de expressar uma opinião 
sobre as demonstrações contábeis, o auditor deve solicitar que a administração retire a limitação. 
Em seguida – caso haja recusa em retirar a limitação – o auditor comunica o assunto à governança 
da entidade e busca executar procedimentos alternativos para obtenção de evidência apropriada e 
suficiente. Finalmente, caso não seja possível obter evidência, o auditor deve, conforme o caso, 
emitir uma opinião com ressalva, abster-se de emitir uma opinião ou até renunciar ao trabalho. 
 
12) O que é e quando se aplica o Parágrafo de ênfase? 
Resposta: é o parágrafo incluído no relatório do auditor referente a um assunto apropriadamente 
apresentado ou divulgado nas demonstrações contábeis que, de acordo com o julgamento do 
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auditor, é de tal importância que é fundamental para o entendimento pelos usuários das 
demonstrações contábeis. 
 
13) O que é quando se aplica o Parágrafo de Outros Assuntos? 
Resposta: é o parágrafo incluído no relatório do auditor que se refere a um assunto não 
apresentado ou não divulgado nas demonstrações contábeis e que, de acordo com o julgamento 
do auditor, é relevante para os usuários entenderem a auditoria, as responsabilidades do auditor 
ou o seu relatório. 
 
14) Cite exemplos de situações que ensejam o uso do parágrafo de ênfase. 
Resposta: Exemplos de circunstâncias em que o auditor pode considerar necessário incluir um 
parágrafo de ênfase são: 
• existência de incerteza relativa ao desfecho futuro de litígio excepcional ou ação regulatória; 
• evento subsequente significativo ocorrido entre a data das demonstrações contábeis e a data do 
relatório do auditor; 
• aplicação antecipada (quando permitida) de nova norma contábil com efeito relevante sobre as 
demonstrações contábeis; 
• grande catástrofe que tenha tido, ou continue a ter, efeito significativo sobre a posição 
patrimonial e financeira da entidade. 
 
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11. RESUMO EM MAPAS E ESQUEMAS 
1. 
 
2. 
 
 
Tipos de opinião modifica:
Com ressalvas
Adversa
Abstenção de opinião
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 144 
 
3. 
Elementos mínimos que devem estar contidos no 
Relatório de Auditoria: 
(a) título; 
(b) destinatário, conforme exigido pelas circunstâncias da contratação; 
(c) parágrafo da opinião contendo a opinião expressa sobre as demonstrações contábeis 
e referência à estrutura de relatório financeiro aplicável utilizada para elaboraras 
demonstrações contábeis. 
d) identificação de que as demonstrações contábeis da entidade foram auditadas; 
(e) declaração de que o auditor é independente da entidade, de acordo com as 
exigências éticas relevantes relacionadas com a auditoria, e que ele atendeu às outras 
responsabilidades éticas do auditor, de acordo com essas exigências. 
[...] 
(j) descrição das responsabilidades da administração pela elaboração das 
demonstrações contábeis e identificação dos responsáveis pela supervisão do processo 
de apresentação de relatórios financeiros; 
(k) referência às normas brasileiras e internacionais de auditoria e à lei ou regulamento 
e descrição da responsabilidade do auditor pela auditoria das demonstrações 
contábeis; 
(l) nome do sócio ou técnico responsável e seu número de registro no CRC; 
(m) assinatura do auditor; 
(n) localidade em que o relatório foi emitido; 
(o) data do relatório do auditor. 
 
 
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4. 
 
 
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5. 
 
6. 
 
 
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7. 
 
8. 
 
Exemplos de circunstâncias em que o auditor pode considerar necessário incluir um
parágrafo de ênfase são:
existência de incerteza relativa ao desfecho futuro de litígio excepcional ou
ação regulatória.
evento subsequente significativo ocorrido entre a data das demonstrações
contábeis e a data do relatório do auditor .
aplicação antecipada (quando permitida) de nova norma contábil com efeito
relevante sobre as demonstrações contábeis.
grande catástrofe que tenha tido, ou continue a ter, efeito significativo sobre a
posição patrimonial e financeira da entidade.
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 148 
 
12. BIBLIOGRAFIA 
BRASIL. Conselho Federal de Contabilidade. NBC TA – de Auditoria Independente de Informação 
Contábil Histórica. NBC TA 700(R1) – Formação da Opinião e Emissão do Relatório do Auditor 
Independente sobre as Demonstrações Contábeis. Disponível em: < 
http://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2016/NBCTA700&arquivo=NBCTA7
00.doc>. 
 
_______. Conselho Federal de Contabilidade. NBC TA – de Auditoria Independente de Informação 
Contábil Histórica. NBC TA 701(R1) – Comunicação dos Principais Assuntos de Auditoria no 
Relatório do Auditor Independente. Disponível em: < 
http://www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/NBCTA701.pdf>. 
 
_______. Conselho Federal de Contabilidade. NBC TA – de Auditoria Independente de Informação 
Contábil Histórica. NBC TA 705(R1) – Modificações na Opinião do Auditor Independente. Disponível 
em: < 
http://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2016/NBCTA705&arquivo=NBCTA7
05.doc>. 
 
_______. Conselho Federal de Contabilidade. NBC TA – de Auditoria Independente de Informação 
Contábil Histórica. NBC TA 706(R1) – Parágrafos de Ênfase e Parágrafos de Outros Assuntos no 
Relatório do Auditor Independente. Disponível em: < 
http://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2016/NBCTA706&arquivo=NBCTA7
06.doc >. 
 
_______. Novo relatório de auditoria. Madeira, Clóvis. Disponível em: 
http://www.grantthornton.com.br/insights/articles-and-publications/novo-relatorio-do-auditor/. 
 
ATTIE, William. Auditoria: conceitos e aplicações. 5ª edição. São Paulo: Atlas, 2010. 
 
CREPALDI, Sílvio Aparecido. Auditoria contábil: teoria e prática. 10ª edição. São Paulo: Atlas, 2016. 
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