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SISTEMAS DE TRANSPORTE

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SISTEMAS DE TRANSPORTE | 1 
 
 
01. INTRODUÇÃO 
É o componente da logística responsável pelo deslocamento de cargas em geral e pessoas, 
através dos vários modais existentes. Modais de Transporte são os tipos/meios de transporte. 
São eles, ferroviário (feito por ferrovias), rodoviário (feito por rodovias), hidroviário (feito pela 
água), dutoviário (feito pelos dutos) e aeroviário (feito de forma aérea). 
02. CARACTERIZAÇÃO DO TRANSPORTE 
O sistema de transporte no Brasil é majoritariamente rodoviário. Ou seja, ele fica responsável 
por praticamente toda distribuição de produtos no nosso país. Estima-se que pelo menos 75% 
das mercadorias que circulam pelo Brasil, passem por alguma rodovia. 
Os transportes são classificados de acordo com a modalidade em: 
→ Terrestre: rodoviário, ferroviário e dutoviário; 
→ Aquaviário: marítimo, fluvial e lacustre; 
→ Aéreo. 
 
03. SUBSISTEMAS 
O sistema de transporte é constituído por um conjunto de partes ou subsistemas que interagem 
para atingir um determinado fim, de acordo com um planejamento determinado. 
04. VIAS 
São os locais pelos quais transitam veículos e usuários: ruas, avenidas, rodovias, passeios, 
estradas, hidrovias, ferrovias, rotas aéreas, tubos, esteiras, etc. 
05. VEÍCULOS 
São os elementos que promovem o deslocamento: automóveis, caminhões, motocicletas, 
bicicletas, elevadores, navios, aviões, helicópteros, trens, cavalos, etc. 
06. USUÁRIOS 
Somos todos nós, nas mais diferentes configurações: pedestres, motoristas, passageiros, 
motocicletas, ciclistas, transportadores e etc... 
 
SISTEMAS DE TRANSPORTE | 2 
 
 
07. TERMINAIS 
São os locais destinados para realização das operações de carga, descarga e armazenamento de 
mercadorias. 
08. ESTAÇÕES 
São os locais que atendem às necessidades de embarque e de desembarque de passageiros, 
bem como de integração entre diferentes modalidades de transportes. 
09. OPERAÇÃO DO SISTEMA 
É a forma como os veículos e usuários utilizam uma rede de transportes, atendendo às condições 
de conforto e de segurança e às regras estabelecidas. 
10. MEIO AMBIENTE 
Meio ambiente é tudo que envolve, cerca e afeta os componentes do sistema: chuva, sol, 
neblina, neve, noite, dia, vento, fumaça, poluição, ruídos, congestionamentos, acidentes, etc. 
11. MODAIS DE TRANSPORTE 
Os transportes de cargas possuem diferentes tipos de modais, cada um com custos e 
características operacionais próprias, que os tornam mais adequados para certos tipos de 
operações e produtos. Todas as modalidades têm suas vantagens e desvantagens. 
Algumas são adequadas para determinados tipos de mercadorias e outras não. A escolha pela 
melhor opção, deverá ser realizada através de análise relacionada aos custos, características de 
serviços, rotas possíveis, capacidade de transporte, versatilidade, segurança e rapidez. 
12. INFLUÊNCIA DO TRANSPORTE DE CARGAS NA ECONOMIA 
No cenário atual, onde a globalização acelera a velocidade dos processos, percebe-se que o 
Brasil possui diferentes tipos de transporte que colaboram com o crescimento econômico e a 
conexão entre os diversos estados, e até mesmo com outros países. 
Os transportes têm a função de proporcionar elevação na disponibilidade de bens permitindo 
acesso aos produtos que de outra maneira não estariam disponíveis para a sociedade. 
O Transporte é um dos principais fatores de produção na economia. O principal modal para 
escoamento da produção é o rodoviário, mas observa-se um crescimento na escolha de outros 
SISTEMAS DE TRANSPORTE | 3 
 
modais. Entretanto, assim como no caso do modal rodoviário, o setor como um todo é 
prejudicado pela falta de investimentos. 
13. ESTRADAS 
No Brasil, grande parte das rodovias ainda apresentam estado de conservação ruim, 
aumentando os custos com manutenção dos veículos. Além disso, a frota é antiga e devido a 
falta de um efetivo policial nas rodovias, está altamente sujeita a roubo de cargas. 
As rodovias do Brasil tiveram uma grande queda de qualidade. Pesquisa da CNT de Rodovias 
2021, revela que 61,8% das rodovias pavimentadas do Brasil têm algum tipo de problema. Dos 
109.103 quilômetros avaliados, cerca de 67. 400 Km, receberam classificação regular, ruim e 
péssimo. Além disso, 91% são estradas não privatizadas. 
14. ROUBOS DE CARGAS 
O alto índice de roubo de carga encarece o transporte no país. Mais de 60% das transportadoras 
relatam já terem sido vítimas deste tipo de crime. O dado é de uma pesquisa da Confederação 
Nacional dos Transportes, sobre o perfil empresarial das transportadoras do país, onde 62,5% 
das empresas entrevistadas informaram que seus veículos já foram alvo de roubos de carga. 
Para se prevenir do crime, 74,8% das empresas contratam seguro para toda a sua frota. As 
regiões Sul e Sudeste foram apontadas como aquelas com o maior número de ocorrências. 
Um levantamento, da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), 
aponta que os roubos de carga tiveram aumento de 1,7% no país em 2021. Foi a primeira alta 
desde 2017. No total, o prejuízo financeiro chega a R$ 1,27 bilhão. 
15. ACIDENTES 
Pelos dados do Ministério da Saúde, antes do início da crise econômica brasileira de 2015-2016, 
morriam no Brasil cerca de 40 mil pessoas por ano vítimas de acidentes por transporte terrestre 
(ATT), com mais de 300 mil pessoas com lesões graves anualmente. 
Durante a pandemia, esses números caíram para próximo de 30 mil mortes por ano. Isso ocorreu 
em função das medidas de isolamento social, que suprimiram muitas viagens de transportes 
motorizado e também do próprio efeito da crise econômica. 
Com números pré-pandemia, o Brasil ocupava a quinta posição no ranking mundial de vítimas 
de trânsito, atrás de Índia, China, Estados Unidos e Rússia. Pouco dantes da pandemia, a taxa de 
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mortalidade por ATT no Brasil (cerca de 22 mortes por 100 mil habitantes) era maior do que a 
média mundial (18) e o dobro dos países desenvolvidos. 
16. PROBLEMAS QUE ATINGEM OS SISTEMAS DE TRANSPORTE 
Os problemas que atingem os sistemas de transporte são chamados de gargalos, uma vez que 
reduzem a fluidez do território, tornando-se menos dinâmico. Esses problemas apresentam 
origens diversas, envolvendo desde a negligência das autoridades ou entidades responsáveis 
pelas normas e pela infraestrutura física até o mau uso. 
Dentre os problemas que podem atingir os sistemas de transportes, podemos citar: 
- Falta de investimentos; 
- Falta de fiscalização; 
- Precariedade das vias; 
- Ausência de manutenção ou manutenção realizada de forma inadequada; 
- Utilização de materiais inadequados na constituição ou de baixa qualidade; 
- Alta no preço dos combustíveis, encarecendo o transporte; 
- Valores de frete elevados; 
- Frotas de veículos muito antigas aliadas à falta de manutenção. 
17. CARACTERÍSTICAS DOS TRANSPORTES NO BRASIL 
Há um predomínio da utilização das rodovias, apesar da relativa importância das ferrovias e das 
hidrovias para os meios de transporte do Brasil. O Brasil é um país com dimensões continentes, 
apresentando uma larga extensão norte-sul, além de uma grande distância no sentido Leste-
Oeste. 
18. TRANSPORTE AÉREO 
O transporte aéreo é o modal de transportes que consiste em transportar mercadorias (cargas) 
e/ou pessoas através de aeronaves (tráfego aéreo). E baseado em normas da Associação de 
Transporte Aéreo Internacional, tendo como referência no país a Infraero. 
19. CARACTERÍSTICAS DO TRANSPORTE AÉREO 
- Ideal para o envio de mercadorias com pouco peso e volume; 
SISTEMAS DE TRANSPORTE | 5 
 
- Eficácia comprovada nas entregas urgentes; 
- Acesso a mercados difíceis de serem alcançados por outros meios de transporte; 
- Redução dos gastos de armazenagem; 
- Agilidade no descolamento de cargas; 
- Maior rapidez; 
- Facilidade e segurança no deslocamento de pequenos volumes; 
- Diminuição de custos das embalagens; 
- Crescente aumentode frotas e rotas. 
20. VANTAGENS DO TRANSPORTE AÉREO 
O transporte aéreo, por sua agilidade é recomendado para mercadorias de alto valor agregado, 
pequenos volumes e encomendas urgentes. É adequado para viagens de longas distâncias e 
intercontinentais. 
- Os fretes internos são normalmente menores pela localização dos aeroportos; 
- Ideal para transporte de produtos perecíveis, de validade curta, moda, etc.; 
- Redução de custos de embalagem; 
- O seguro de transporte aéreo e mais baixo em relação ao marítimo, variando de 30% a 50% a 
menos, dependendo da mercadoria; 
- Trata-se do modal de transporte mais veloz, permitindo uma resposta rápida do exportador 
as demandas dos clientes; 
- Menor custo de reposição de estoques por parte dos importadores devido a rapidez do 
atendimento; 
- Atendimento a praticamente todas as regiões do mundo. 
O transporte aéreo possui algumas vantagens sobre os demais modais, pois é mais rápido e 
seguro e são menores os custos com seguro, estocagem e embalagem, além de ser amis viável 
para remessa de amostras, brindes, partes e peças de reposição, mercadorias perecível, animais 
e etc. 
 
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21. DESVANTAGENS DO TRANSPORTE AÉREO 
- Restrições a grandes quantidades de cargas em termos de volume ou de peso. 
- Frete mais caro relativamente aos demais modais de transportes, inviabilizando o transporte 
de cargas de baixo valor agregado. 
- Menor capacidade de carga e limitações e cargas perigosas. 
- Conjugação com outros modais de transporte para alcançar o destino final da mercadoria. 
22. TRANSPORTE FERROVIÁRIO 
O transporte ferroviário é realizado sobre linhas férreas, as mercadorias transportadas neste 
modal são geralmente de baixo valor agregado e em grandes quantidades como o minério, 
produtos agrícolas, fertilizantes, carvão e derivados do petróleo. 
Grande parte da malha ferroviária do Brasil está concentrada nas regiões Sul e Sudeste em três 
estados: São Paulo, Mias Gerais e Rio Grande do Sul, com predominância para o transporte de 
cargas. 
23. CARACTERÍSTICAS DO TRANSPORTE FERROVIÁRIO 
A característica principal é o atendimento as longas distâncias e grandes quantidades de carga 
com menor custo de seguro e frete. Porém, a flexibilidade no trajeto é limitada tornando-o mais 
demorado. O Brasil tem apenas a décima maior extensão em trilhos, um total aproximado de 
29.000 Km. 
Além da grande capacidade de cargas deste modal, ele possui um baixo consumo energético por 
unidade transportada, um menor índice de roubos/furtos e acidentes em relação ao transporte 
rodoviário. 
24. VANTAGENS DO TRANSPORTE FERROVIÁRIO 
- Menos poluição do meio ambiente; 
- Adequação para grandes distâncias; 
- Baixo custo operacional; 
- Alta eficiência energética; 
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- Grandes quantidades transportadas; 
- Inexistência de pedágios; 
- Baixíssimo nível de acidentes; 
- Melhores condições de segurança da carga; 
- Baixo índice de roubos e perdas. 
25. DESVANTAGENS DO TRANSPORTE FERROVIÁRIO 
- Tráfego limitado aos trilhos; 
- Sistema de bitolas inconsistentes; 
- Malha ferroviária insuficiente; 
- Malha ferroviária sucateada; 
- Necessita de entrepostos especializados; 
- Nem sempre chega ao destino final, dependendo de outros modais; 
- Pouca flexibilidade de equipamentos; 
- Alto custo de implantação; 
- Transporte lento; 
- Baixa flexibilidade; 
- Baixa integração. 
26. RECURSOS DO TRANSPORTE FERROVIÁRIO (LOCOMOTIVAS) 
São classificadas de acordo com o combustível que utilizam: 
- Locomotiva a Vapor; 
- Locomotiva Elétrica; 
- Locomotiva Diesel Elétrica. 
27. RECURSOS DO TRANSPORTE FERROVIÁRIO (VAGÕES) 
Têm capacidades de cargas diferentes entre si, dependendo do seu tamanho e da sua carga para 
a qual foram desenvolvidos, isto é, dependendo da sua configuração. 
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Vagão Plataforma: transporte de veículos, containers, máquinas, produtos siderúrgicos e outros 
volumes pesados; 
Vagão Fechado de Descarga Lateral: produtos ensacados e agregados de cereais; 
Vagão Gôndola Abertos: transporte de carga geral e granéis sólidos; 
Vagão Tanque: transporte de grandes líquidos; 
Vagão Hopper: transporte de grandes sólidos, com melhor geometria. 
28. CUSTOS DO TRANSPORTE FERROVIÁRIO 
Assim como todo setor de atuação o transporte ferroviário possui os seus custos para se manter 
em operações e eles são representados por três quesitos: 
I. As mercadorias e os materiais de reposição da malha ferroviária representam cerca de 
7,4% do seu custo operacional; 
II. Os combustíveis lubrificantes utilizados como insumos representam um custo de 21,8%; 
III. A mão-de-obra predomina esse percentual de custos, chegando a atingir cerca de 70,8% 
do total de gastos operacionais do setor ferroviário. 
 
29. AS EMPRESAS QUE OPERAM A MALHA FERROVIÁRIA BRASILEIRA 
 
• ALL – América Latina Logística; 
• CFN – Cia Ferroviária do Nordeste; 
• CVRD/EFC – Cia, Vale do Rio Doce Estrada de Ferro Carajás; 
• CVRD/EFVM – Cia, Vale do Rio Doce – Estrada de Ferro Vitória Minas; 
• FCA – Ferrovia Centro Atlântica; 
• Ferroban – Ferrovia Bandeirantes; 
• Ferronorte – Ferrovias Norte Brasil; 
• Ferropar – Ferrovia do Paraná; 
• FTC – Ferrovia Tereza Cristina; 
• MRS Logística; 
• Ferrovia Novoeste; 
• Ferrovia Norte-Sul; 
• Portofer* 
 
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30. TRANSPORTE DUTOVIÁRIO 
O transporte dutoviário é feito através de tubos (dutos), os principais produtos que se utilizam 
do transporte dutoviário são os materiais fluídos (substâncias capazes de escoar e que se 
deformam com facilidade) tais como gases, líquidos e sólidos granulares. 
31. CARACTERÍSTICAS DO MODAL DUTOVIÁRIO 
Além de transportar esses elementos em longas distâncias por meio de dutos, o modal 
dutoviário também pode ser utilizado para movimentação em pequenas e médias distâncias. 
Ele pode ser utilizado, por exemplo, dentro de uma planta industrial para transporte interno. 
O sistema apresenta elevado custo de implantação e baixo custo operacional. Possui pequena 
flexibilidade, operando apenas entre pontos fixos, que são as estações de bombeamento e 
recalque. No entanto, o transporte dutoviário registra muita competitividade para o transporte 
em alta velocidade de grandes quantidades de fluídos. 
32. CLASSIFICAÇÃO DOS DUTOS 
A classificação dos dutos é feita segundo sua construção, sendo estruturada da seguinte forma: 
Dutos submarinos: tipo de duto comum em plataformas marítimas que se conectam com o 
continente para levar petróleo extraído. 
Dutos aéreos: dutos suspensos, construídos sobre rios e relevos acidentados. 
Dutos aparentes: dutos visíveis, comuns em centrais de abastecimento. 
Dutos subterrâneos: dutos não visíveis, normalmente utilizados para transporte de gases. 
Existe uma outra classificação, que leva em consideração o tipo de material nos dutos. Essa 
classificação é feita da seguinte forma: 
Gasodutos: movimentação de gases, como gás natural e propano. 
Oleodutos: transporte de derivados do petróleo, como o óleo diesel e gasolina. 
Polidutos: movimentação de produtos variados, incluídos água, cerveja e vinho. 
Minerodutos: movimentação de minério de ferro e outros produtos, como cimento e sal-gema. 
Cabordutos: transporte de carvão mineral e derivados. 
 
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33. VANTAGENS DO MODAL DUTOVIÁRIO 
- Baixa necessidade de manutenção; 
- Indicado para trânsito de gases e líquidos; 
- Indicado para longas distâncias e com grandes volumes de mercadoria. 
34. DESVANTAGENS DO MODAL DUTOVIÁRIO 
- Alto custo de instalação; 
- Riscos de acidentes ambientais em grande escala; 
- Pouca flexibilidade (limitado ao trajeto fixo dos canos). 
35. MODAL DUTOVIÁRIO (Representatividade) 
Por ser um meio de transporte muito restrito a algumas operações o modal dutoviário não tem 
muita representatividade na matriz logística de transportes brasileira. 
36. MODAL RODOVIÁRIOO transporte rodoviário é o mais conhecido, sendo o modal de transporte mais utilizado no Brasil 
em toda a extensão do território nacional. Aliás, desde a década de 50, com a implantação da 
indústria automobilística no Brasil, há um crescimento na distribuição por meio de caminhões e 
carretas nas rodovias brasileiras. 
37. CARACTERÍSTICAS DO MODAL RODOVIÁRIO 
Esse modal de transporte permite a criação de rotas mais flexíveis, viabilizando diversos tipos 
de cargas. Ele é aconselhável para transporte a curta distância de produtos acabados ou 
semiacabados, com alto valor agregado, como eletrônicos e também perecíveis, como grãos, 
laticínios e carnes. 
O transporte rodoviário é feito a partir de caminhões e carrinhos por meio de vias, como: 
- Estradas; 
- Rodovias; 
- Ruas. 
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A malha rodoviária do país tem uma infraestrutura melhor distribuída se comparada com outros 
modais de transporte. Apesar disso, as estradas do Brasil não estão em bom estado, o que 
prejudica bastante as viagens. 
38. VANTAGENS DO MODAL RODOVIÁRIO 
- Adequado para curtas e médias distâncias; 
- Simplicidade no atendimento das demandas e agilidade no acesso às cargas; 
- Menor manuseio da carga e menor exigência de embalagem; 
- O desembaraço na alfândega pode ser feito pela própria empresa transportadora; 
- Acessibilidade, pois a malha rodoviária abrange quase todos os lugares do território brasileira; 
- Facilidade para contratar ou organizar o transporte; 
- Pouca burocracia quanto à documentação necessária para o transporte; 
- Maior investimento do governo na infraestrutura das rodovias, se comparada aos outros 
modais. 
39. DESVANTAGENS DO MODAL RODOVIÁRIO 
- Custo de fretes mais elevados em alguns casos; 
- Menor capacidade de carga entre todos os outros modais; 
- Menos competitivo para longas distâncias; 
- A malha rodoviária pode ser muito afetada pelas condições de tráfego. 
- Alto custo de carregamento por causa do impacto direto que pedágios e alto valor do 
combustível geram; 
- Menor distância alcançada com relação ao tempo utilizado para o transporte; 
- Maiores chances de a carga ser extraviada, por causa de roubos e acidentes. 
Com relação à segurança no transporte rodoviário de cargas, tecnologias com rastreamento de 
veículos por satélite, bloqueio remoto de combustível, entre outras tecnologias, estão sendo 
utilizadas por empresas do setor de transporte, visando reduzir os riscos de transporte. 
 
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40. O FUTURO DO MODAL RODOVIÁRIO 
Entre as inovações neste tipo de modal, os caminhões movidos a energia elétrica podem ser 
uma tendência no mercado. Essa inovação permite a redução da emissão de gases nocivos na 
natureza, uma questão preocupante em relação ao meio ambiente. 
O transporte rodoviário elétrico ainda está bem distante de se tornar algo comum em nossas 
rodovias, pois apresenta algumas desvantagens como alto custo, tempo de recarga de bateria 
extenso e baixa durabilidade de suas cargas. Atualmente, esse tipo de transporte seria ideal 
apenas para curtas e médias distâncias. 
Outra tecnologia que tem sido bem discutido e já testada nos Estados Unidos com sucesso é o 
uso de caminhões autônomos, ou seja, caminhões sem manobrista. 
41. CLASSIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DE CARGAS 
Uma carga, ou seja, algo que transportamos, pode ser movimentada de várias formas, por meio 
de diversos equipamentos, pelos mais diferentes modais de transporte, como aéreo, ferroviário 
e marítimo. 
As principais características das cargas são: 
Peso: Determina o tipo e a capacidade dos equipamentos adequados a sua movimentação. 
Volume: Determina o espaço ocupado nos armazéns, pátios ou equipamentos de transporte. 
Dimensões: Por inúmeras razões, principalmente devido ao excessivo comprimento, podem 
exigir cuidados especiais em sua movimentação, tais como equipamentos especiais ou 
implementos. 
Valor: Determina o limite de responsabilidade pela incidência de faltas e/ou avarias. 
Fragilidade: Possibilidade de deterioração e/ou contaminação, exigindo cuidados especiais no 
manuseio, transporte, armazenagem e estocagem. 
 
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42. RISCOS SOFRIDOS PELAS CARGAS 
Os principais tipos de riscos sofridos pelas cargas durante os procedimentos de movimentação, 
transporte e armazenagem são as seguintes: 
Riscos Mecânicos: vibração, trepidação, frenagens, compressão, oscilações, atritos e impactos. 
Riscos Químicos: combustão espontânea., baixo ponto de fulgor, oxidação, incompatibilidade, 
combinação e manchas. 
Riscos Climáticos: calor, frio, condensação, salinidade, umidade e mofo. 
Riscos Contaminantes: deterioração, manchas, odores e infestações por vetores. 
Riscos Humanos: embalagem insuficiente ou inadequada, imperícia, negligência no manuseio, 
roubos e furtos. 
Riscos Imponderáveis: acidentes fortuitos. 
Riscos Físicos: manuseio, uso de equipamentos e/ou implementos inadequados, empilhamento 
e armazenagem errados. 
 
43. TIPOS DE CARGAS 
 
Carga Geral: é a carga embarcada e transportada com acondicionamento (embalagem de 
transporte ou unitização), com marca de identificação e contagem de unidades. 
Carga Solta: inclui os volumes acondicionados, sob dimensões e formas diversas, ou seja, 
sacarias, fardos, caixas de papelão e madeira, engradados, tambores etc. 
Carga Unitizada: é uma carga constituída de materiais (embalados ou não) arranjados e 
acondicionados de modo a possibilitar a movimentação e armazenagem por meios mecanizados 
como uma única unidade. 
Carga a Granel: é carga líquida ou seca embarcada e transportada sem acondicionamento, sem 
marca de identificação e sem contagem de unidades, tais como petróleo, trigo e etc. 
Carga Perigosa: é a carga que, em virtude de sua natureza, pode provocar acidentes, danificando 
outras cargas ou os meios de transporte e colocando em risco as pessoas que a manipulam. 
Neo-Granel: corresponde ao carregamento formado por aglomerados homogêneos de 
mercadorias, de carga geral, sem acondicionamento específico, cujo volume ou quantidade 
possibilita o transporte em lotes, em um único embarque. 
 
44. CARACTERÍSTICAS DE ROTAS 
 
A roteirização é o processo de definição de trajetos (rotas) para que as entregas ou coletas sejam 
realizadas e os serviços, prestados. O roteirizador é uma ferramenta usada para redução de 
custos operacionais logísticos ligados à rota, podendo ser atrelados a tempo, distância 
percorrida ou qualidade das vias. 
→ Estratégia de distribuição; 
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→ Distâncias entre os pontos de origem e destino; 
→ Tipos de entrada (pavimento e trânsito) especificar se trata-se de estrada de terra, 
cascalho, areia, pista simples, trecho urbano e etc; 
→ Topografia (rampa máxima e altitude); 
→ Pesos máximos permitidos em pontes e viadutos; 
→ Vãos Livres; 
→ Legislação de trânsito (federal, estadual, municipal) 
→ Distâncias entre postos de abastecimentos; 
 
45. FORMAS DE TRANSPORTE 
 
Modal ou Unimodal: envolve apenas uma modalidade; 
Intermodal: envolve mais de uma modalidade e para cada trecho/ modal é realizado um 
contrato; 
Multimodal: envolve mais de uma modalidade, porém regido por um único contrato; 
Segmentados: envolve diversos contratos para diversos modais; 
Sucessivos: quando a mercadoria, para alcançar o destino final, precisa ser transportada para 
prosseguimento em veículo da mesma modalidade de transporte (regido por um único 
contrato). 
 
46. FATORES IMPORTANTES NA DETERMINAÇÃO DO TIPO DE MODAL 
 
Os critérios para escolha de modais devem sempre levar em consideração aspectos de custos 
por um lado, características de serviços por outro. 
Para se escolher o modal certo para o transporte do produto que se deseja entregar, deve-se 
observar as características operacionais relativas por modal de transporte: velocidade, 
disponibilidade, confiabilidade, capacidade e frequência. 
Velocidade – É o tempodecorrido em uma rota, sendo o modal aéreo o mais rápido de todos. 
Já a disponibilidade é a capacidade que cada modal tem de atender às entregas, sendo melhor 
representado pelo transporte rodoviário, que permite o serviço porta a porta. 
Disponibilidade – Refere-se ao número de localidades, onde o modal se encontra presente. 
Aqui, aparece a grande vantagem do rodoviário, que quase não tem limites de onde pode 
chegar. 
Disponibilidade 2 – Teoricamente, o segundo em disponibilidade é o ferroviário, mas isto 
depende da extensão da malha em um país. No Brasil, nossa malha de apenas 29 mil 
quilômetros, tem baixa disponibilidade fora das regiões Sul e Sudeste, fazendo com que o modal 
aéreo ofereça maior disponibilidade em muitas regiões. 
SISTEMAS DE TRANSPORTE | 15 
 
Disponibilidade 3 – O modal aquaviário, embora, ofereça potencial de alta disponibilidade 
devido à nossa costa de 8 mil quilômetros, e nossos 50 mil quilômetros de rios navegáveis, 
apresenta de fato, uma baixa disponibilidade, função da escassez de infraestrutura portuária, 
de terminais e de sinalização. 
Confiabilidade – reflete a habilidade de entregar consistentemente no tempo declarado em 
uma condição satisfatória. Nesta característica, os dutos ocupam lugar de destaque. A 
capacidade é a possibilidade do modal de transporte lidar com qualquer requisito de transporte, 
como tamanho e tipo de carga. 
Capacidade – Está relacionada à possibilidade de um modal trabalhar com diferentes volumes 
e variedades de produtos. Nesta dimensão, o destaque de desempenho é o modal aquaviário, 
que praticamente não tem limites sobre o tipo de produto que pode transportar assim como do 
volume, que pode atingir centenas de milhares de toneladas. 
Capacidade 2 – O duto e o aéreo apresentam sérias restrições em relação a esta dimensão. O 
primeiro é muito limitado em termos de produtos, pois só trabalha com líquidos e gazes, e o 
segundo possui limitações em termos de produtos, pois só trabalha com líquidos e gazes, e o 
segundo possui limitações em termos de volume e tipos de produtos. 
Frequência 1 – Sobre o número de vezes em que o modal pode ser utilizado em um dado 
horizonte de tempo, o duto é o que apresenta o melhor desempenho. Por trabalhar 24h por dia, 
7 dias por semana, e ser acionado a qualquer momento, desde que esteja disponível no local 
desejado. 
Frequência 2 – Seguem pela ordem de desempenho, o rodoviário, ferroviário, aéreo e 
hidroviário. A baixa frequência do hidroviário resulta dos grandes volumes envolvidos na 
operação, o que obriga a trabalhar com carga consolidada, diminuindo desta maneira a 
frequência. 
A combinação de preço/custo com o desempenho operacional nestas cinco dimensões de 
serviços, resulta na escolha do modal mais adequado para uma dada situação de origem, do 
destino e tipo de produto. 
No quadro abaixo, observamos estas características, sendo que a pontuação menor, significa 
que o modal possui excelência naquela característica. 
 
 
 
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47. TEMPO DE VIAGEM E TEMPO DE TRANSPORTE 
É um fator muito importante na escolha de um determinado meio de transporte por um usuário. 
É fundamental que a estrada dê condições para que os usuários possam desenvolver, de forma 
segura, velocidades compatíveis com suas expectativas. 
 
48. CUBAGEM 
 
Na logística a cubagem é uma medida relacionada ao peso de uma carga e o espaço que essa 
carga vai ocupar no meio de transporte (ou seja, seu volume). 
O objetivo é que, por meio da cubagem, as empresas entendam qual a quantidade de 
mercadorias que podem ser carregadas em um veículo de transporte e com isso, o preço do 
frete praticado ser o mais adequado. 
Desta forma, as empresas não correm o risco de prejudicar suas gestões de frotas, enviando 
veículos com espaços vazios ou mesmo que excedam o peso de carga, o que representa riscos 
no transporte. Dentro do universo do cálculo da cubagem, existem dois termos relacionados: 
fator de cubagem e peso cubado. 
CÁLCULO DE CUBAGEM 
A cubagem é uma lei da física em que o volume de um objeto é constatado por meio da fórmula 
– comprimento x altura x largura. A cubagem indica o volume que uma determinada carga terá 
dentro do caminhão. 
Exemplo: 
- Se uma caixa tem 5 metros de altura, 3 m de largura e 2 m de comprimento; 
- Seguindo a fórmula, temos 2,00 m x 5,00 m x 3 m + 30 m³; 
- Dessa maneira, 30 m³ é o volume da mercadoria e a superfície total que ocupará em um 
caminhão. 
FATOR DE CUBAGEM 
É outra fórmula para mostrar a relação entre o peso e volume de uma carga. O valor é um 
metro cúbico (1 m³) do espaço da carroceria do caminhão que levará a mercadoria. 
Cada modal tem cargas e capacidades distintas, sendo o fator base: Aéreo: 166,7 Kg; 
Marítimo: 1.000 kg; Rodoviário: 300 kg. 
A cubagem de carga é representada pela fórmula peso kg/ volume m³. 
PESO CUBADO DA CARGA 
O peso cubado determina o espaço concreto que a carga ocupará dentro do caminhão ou em 
outro modal. Para fazer seu cálculo de cubagem, é preciso multiplicar o comprimento x largura 
x altura x fator da cubagem no modal correspondente, como: 
90 cm x 50 cm x 30 cm x 30 cm x 300 – transforme estes valores em metros; 
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0,90 m x 0,50 m x 0,30 m x 300 = 40,5 kg - para o transporte rodoviário. 
 
49. TRANSPORTE DE CARGAS RODOVIÁRIOS 
TIPOS DE VEÍCULOS 
 
 
Van & Vuc: São veículos para transportar produtos de pequenos e médios volumes. A 
capacidade de uma Van é de até 1,5 tonelada enquanto que a do Vuc (Veículo Urbano de Carga) 
é de até 3 toneladas. 
 
 
 
Caminhões: São veículos fixos, monoblocos, constituindo-se de uma única parte que incorpora 
a cabine, com motor, e a unidade de carga (carroceria). Podem apresentar os mais variados 
tamanhos ter 2 ou 3 eixos, podendo atingir a capacidade de carga (payload) de até cerca de 23 
toneladas. 
Caminhão Toco: Essa categoria de veículo possui dois eixos, um frontal e um traseiro, com 
uma capacidade máxima de carga de 6.000 kg com PBT de 16t. 
As carrocerias mais utilizadas no caminhão Toco são o baú e a grade baixa, sendo bastante 
indicado na distribuição de produtos não perecíveis, tais como: açúcar, óleo, arroz, grãos, 
entre outros. 
Truck: Separado em três eixos e com capacidade máxima de 14.000 kg com PBT de 23t, o 
caminhão truck é um dos mais utilizados em operações logísticas para transportar cargas como 
açúcar e soja. 
As carrocerias mais comuns nesses veículos de carga são: baú, grade baixa, sider e graneleira. 
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Carretas: São veículos articulados, que possuem unidades de tração e de carga em módulos 
separados. Estas duas unidades são denominadas cavalos mecânicos e semi-reboques. 
 
 
 
 
Semi-reboques: São equipamentos (conforme imagens acima) que não apresentam qualquer 
eixo na dianteira, mas tão-somente na traseira, devendo ser acoplados aos cavalos mecânicos. 
Eles podem ser dos mais diversos tipos como abertos, em forma de gaiolas, plataformas, 
cegonheiras, tanques ou fechados (baús), cada qual apropriado a uma determinada carga. 
 
 
Boogies/Trailers/Chassis: São as carretas plataforma, apropriadas para o transporte de 
containers. Podem comportar containers de 20′ e 40′ (vinte e quarenta pés). 
Outros veículos: 
 
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DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA 
- Autorização, Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação, válidos exclusivamente no 
original. 
- Certificado de Registro e Licenciamento Anual (CRVL), no original, ou cópia autenticada pela 
repartição de trânsito que o expediu. 
- Comprovante do pagamento atualizado do Imposto sobre Propriedade de Veículos 
Automotores (IPVA), conforme normas estaduais, inclusive do Distrito Federal. 
- Comprovante de pagamento do Seguro obrigatório de Danos Pessoais causados por Veículos 
Automotores de Vias Terrestres (DPVAT), no original, ou cópia autenticada. 
- Registro Nacional do TransportadorRodoviário de Cargas. 
 
50. TRANSPORTE DE CARGAS FERROVIÁRIO 
TIPOS DE VEÍCULOS 
Locomotivas 
 
Locomotivas: A locomotiva é uma das partes da composição dos trens ferroviários, e 
desempenha um papel fundamental para o funcionamento dos veículos ferroviários. 
De modo geral, as locomotivas são os veículos ferroviários que têm o papel de fornecer energia 
para o restante do comboio ou trem. É o primeiro “vagão” dessa composição, ficando a cargo 
de puxar o restante da estrutura do veículo, permitindo que eles possam se movimentar. 
 
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Locomotivas de Manobra 
 
Locomotivas de Manobra: Uma locomotiva de manobra é uma locomotiva destinada a fazer 
manobras de veículos individuais ou composições completas. É comumente referido como uma 
“máquina de manobra”. 
Trens de Passageiros 
 
 
Trens de Passageiros: Também são conhecidos como carros de passageiros. No Brasil, esses 
veículos ferroviários são principalmente utilizados para transportes em algumas capitais do país, 
através do sistema de metrô, como em São Paulo e no Rio de Janeiro, em linhas de trens 
intermunicipais e existem também algumas viagens longas distâncias. 
 
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Trens de Cargas 
 
 
Trens de Cargas: Os veículos ferroviários de operações com cargas, possuem bastante variações 
nos tipos e modelos, especialmente nos vagões. A atividade de transporte de mercadorias pelas 
ferrovias exige que cada um dos veículos ferroviários sejam construídos para se adaptar ao tipo 
de carga que será transportada. 
A forma como os veículos são carregados e descarregados também varia bastante de acordo 
com o tipo de mercadoria transportada. 
Dessa maneira, os veículos ferroviários que irão transportar as mercadorias, seja para os 
municípios brasileiros, ou para os portos de exportação, podem possuir vagões nos diferentes 
tipos, se adaptando às necessidades. 
PRINCIPAIS TIPOS DE VAGÕES 
- Plataforma ou Prancha; 
- Fechado; 
- Hopper; 
- Gôndola; 
- Frigorifico; 
- Tanque; 
- Gaiola. 
 
Conforme o tipo de vagão que é utilizado, as cargas são posicionadas de maneira segura, a fim 
de evitar desperdícios importantes para as empresas envolvidas. Essas cargas precisam ser 
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pesadas em balanças ferroviárias durante o processo, identificando se os valores estão 
adequados para a via em que o trem está viajando. 
CARGAS CARACTERÍSTICAS 
- Carvão; 
- Grãos; 
- Calcário; 
- Minério; 
- Produtos siderúrgicos; 
- Derivados de petróleo; 
- Ferro. 
 
DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA 
 
- Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas; 
- Nota Fiscal de Serviço de Transporte Ferroviário de Cargas; 
- Nota Fiscal de Serviço de Transportes;

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