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CURSO DE BACHAREL EM EDUCAÇÃO FÍSICA CLEBER MOREIRA RA 1144720 PORTFÓLIO – CICLO 2 Atividade apresentado ao Claretiano Centro Universitário, para a disciplina de Anatomia Humana, como requisito parcial a verificação do desempenho na disciplina e obtenção de nota. Edson Donizetti Verri 2022 1) Definir anatomia, anatomia sistemática ou sistêmica, anatomia segmentar, anatomia de superfície, anatomia funcional, anatomia aplicada, anatomia radiológica e anatomia comparada. • A anatomia é o estudo detalhado do corpo humano, macro e microscopicamente. • A anatomia sistemática ou sistêmica é o estudo detalhado da estrutura e função de cada órgão nos sistemas orgânicos. • A anatomia segmentar é a organização do corpo humano, não pela forma detalhada, mas sim por segmentos das partes principais (cabeça, pescoço, tronco “subdividido”, membros superiores, membros inferiores). • A anatomia de superfície é o estudo do corpo humano somente na forma visual, sem o uso da dissecação. • A anatomia funcional é o estudo que estabelece relações semelhantes funcionais entre as estruturas de vários sistemas. • A anatomia aplicada é o estudo da estrutura de cada parte do corpo para sê- la aplicada na área medicinal, clinica, cirúrgica, e artística. • A anatomia radiológica faz o uso de aparelhos de Raios-X para o estudo das estruturas anatômicas. • A anatomia comparada estuda de modo comparativo a forma e estrutura de diferentes organismos (de animais de habitats diferentes, por exemplo), de modo a estabelecer as semelhanças entre elas. 2) Conceituar nomenclatura anatômica. A nomenclatura anatômica deve ser feita da seguinte forma: • Lista oficial em latim; • Termos com algum valor informativo ou descritivo; • Um único termo para designação de cada estrutura; 3) Termos que indica forma, posição, trajeto, função, inter-relações com esqueleto e critérios mistos. Definir a posição anatômica de estudo. Para definir a posição anatômica, o indivíduo deverá estar em posição ortostática, ou seja, em pé, superiores e inferiores estendidos, palmas das mãos voltadas para frente, assim como os dedos dos pés. 4) Explicar os planos de delimitação e os planos de secção do corpo humano. Os planos de delimitação são: • Plano ventral ou anterior: presente junto à porção anterior do corpo humano; • Plano dorsal, ou posterior: presente junto à porção posterior do corpo humano; • Planos laterais: presente junto às porções laterais (direita e esquerda) do corpo humano; • Plano cranial, ou superior: presente junto à porção superior do corpo humano (cabeça); • Plano caudal, ou inferior: presente junto à porção inferior do corpo humano (planta do pé). Os planos de secção do corpo humano são: Longitudinais e transversais, sendo paralelos aos planos delimitantes. Eles dividem um corpo por diversas partes e maneiras, como em plano mediano: divide um corpo em duas metades iguais (direita e esquerda); plano sagital: passa, paralelamente, ao plano mediano, o eixo que compõe é o eixo látero- lateral ou transversal que passa de um lado ao outro com movimentos de flexão e extensão (movimentos articulares); plano coronal, ou plano frontal: divide o corpo nas partes anterior (ventral) e posterior (dorsal). Passa, paralelamente, aos planos ventrais e dorsais, o eixo anteroposterior ou sagital que passa da porção anterior até a porção posterior com movimentos articulares de abdução e adução e plano transversal, ou horizontal: divide o corpo nas partes superior (cranial) e inferior (caudal). Passa paralelamente aos planos craniais e caudais. O eixo compõe longitudinal, ou craniocaudal, que passa da porção superior de um corpo (crânio) até a porção inferior (caudal) com movimentos articulares de rotações laterais e mediais, pronação e supinação do antebraço. 5) Explicar os eixos anatômicos. São linhas imaginarias traçadas no individuo, considerando-o incluído no paralelepípedo. Os eixos principais seguem três direções ortogonais: 1. Plano Sagital/ Eixo látero- lateral: Linha imaginaria tracejada da direita para esquerda, ou vice-versa; 2. Plano Frontal/ Eixo antero- posterior: Linha imaginaria tracejada da parte anterior para a posterior do corpo; 3. Plano Transversal/ Eixo longitudinal: Linha imaginaria tracejada longitudinalmente, de cima para baixo. 6) Estabelecer as relações entre os eixos e os planos de secção. O corpo humano é dotado de inúmeras articulações que permitem movimentos corporais podem ocorrer nos planos sagital, frontal, transversal e em torno de um eixo, semelhante ao eixo de uma roda. O eixo é perpendicular ao plano do movimento. Assim, temos os seguintes movimentos corporais, relacionados com os planos e eixos: Flexão/ extensão: São movimentos angulares; na flexão, ocorre a diminuição do angulo entre as partes do corpo (nas articulações) e, na extensão, ocorre o aumento (a extensão) desses mesmos ângulos. Ocorrem no plano sagital e seu eixo é látero- lateral (transversal). Esses movimentos podem ser realizados pelas seguintes articulações: punho, cotovelo, punho e entre os dedos da mão, quadril, joelho e entre os dedos do pé, além da coluna vertebral. No tornozelo, esses movimentos são denominados de dorsiflexão e flexão plantar. Abdução/ adução: são movimentos de afastamento ou aproximação do plano mediano. Na abdução, ocorre o afastamento dos membros superior e inferior do plano mediano no corpo, enquanto, na adução, ocorre a aproximação. Ocorrem no plano frontal e no eixo anteroposterior (sagital). Esses movimentos podem ser realizados pelas articulações do ombro, do quadril e entre os dedos. Rotação interna (medial) / rotação externa (lateral): São movimentos que ocorrem ao redor de um eixo longitudinal. Na rotação interna (medial), a porção anterior do membro vira-se para o lado interno (para dentro), e, na rotação lateral (externa), a porção anterior vira-se para o lado externo do corpo (para fora). Ocorrem no plano transversal (horizontal) e seu eixo é longitudinal. No antebraço, esses movimentos recebem o nome de pronação quando a palma da mão se volta para trás, e supinação quando a palma da mão se volta para frente. Na posição anatômica o corpo humano pode ser delimitado por tangentes a sua superfície, os quais, com suas intersecções, determinam a formação de um sólido geométrico, um paralelepípedo. Têm-se assim os seguintes planos de delimitação: • Dois planos verticais, unidos em seu centro pelo eixo sagital (ou anteroposterior): plano ventral ou anterior e plano dorsal ou posterior. • Dois planos verticais tangentes aos lados do corpo, unidos pelo eixo transversal (ou látero- lateral): plano lateral direito e plano lateral esquerdo • Dois planos horizontais tangentes a cabeça e pés, unidos pelo eixo longitudinal (ou crânio- caudal): plano superior ou cranial e plano inferior ou podólico (de podos= pés). • Conhecendo os planos de delimitação e eixos possíveis, podem ser agora os planos de secção, e seus cortes: Secção Sagital (em dois tipos): • Sagital mediano: plano que divide o corpo humano em duas metades iguais (direita e esquerda). • Para sagital: planos paralelos ao mediano que dividem o corpo humano em partes desiguais;(direita e esquerda). • Secção Frontal: paralelo aos planos ventral e dorsal é dito frontais, porque é tangentes a fronte do indivíduo. Divide o corpo humano em partes anterior e posterior. • Secção Transversal: que divide o corpo humano em partes superior e inferior. 7) Definir os termos de posição e direção: superior ou cranial, inferior, caudal ou pododáctilo, anterior ou ventral, posterior ou dorsal, lateral, medial, intermédio, Mediano, médio, proximal, distal, palmar ou volar, plantar, interno, externo, superficial, profundo, radial, ulnar, tibial,fibular, ântero-posterior ou dorsoventral, látero-lateral e longitudinal ou crânio- caudal ou súpero-inferior. a) superior ou cranial: Próximo a parte superior do corpo, ou uma estrutura sobre a outra b) inferior ou caudal ou pododáctilo: Próximo a parte inferior do corpo, ou uma estrutura abaixo da outra. c) anterior ou ventral: Parte da frente do corpo humano, segundo os critérios da anatomia. d) posterior ou dorsal: Parte de trás do corpo humano, segundo os critérios da anatomia. (região das costas do corpo). e) lateral: Mais afastado ou longe do plano sagital mediano (linha sagital mediana). f) medial: Região localizada próxima ao plano sagital mediano g) intermédio: Região localizada entre medial e lateral h) mediano: Área localizada em cima do eixo sagital mediano. i) médio: Área, órgão ou estrutura localizados entre outro superior e um inferior, ou entre um anterior e outro posterior. j) proximal e distal: Proximal: próximo à raiz do membro- do ponto de ligação entre o membro e o tronco; Distal: distante da raiz do membro- do ponto de ligação entre o membro e o tronco. l) palmar ou volar: Face anterior da mão. m) plantar: Face inferior do pé. n) interno: parte interior de um órgão ou uma cavidade o) externo: parte exterior de um órgão ou de uma cavidade p) superficial: mais perto da superfície do corpo; próximo, ou na superfície q) profundo: mais distante da superfície do corpo, distante da superfície, na parte interna r) radial: mais próximo do osso rádio s) ulnar: mais próximo do osso ulna t) tibial: mais próximo da tíbia u) fibular: mais próximo da fíbula v) anteroposterior ou dorso ventral: Eixo que une o plano anterior com o plano interior (região localizada da frente para trás) w) látero lateral e longitudinal: eixo perpendicular ao plano sagital, indo de um lado a outro; de cima para baixo (ou vice e versa) x) craniocaudal ou súpero- inferior: eixo que toca a parte superior e inferior do corpo humano (eixo que vai desde a cabeça até o pé). 8) Conceituar: esqueleto, esqueleto axial e esqueleto apendicular. O esqueleto humano é formado pelos ossos e tem como função principal proteger determinados órgãos vitais como encéfalo, que é protegido pelo crânio, e também os pulmões e o coração, que são protegidos pelas costelas e pelo esterno, e servem também para armazenar gordura e minerais, ajudar com os movimentos do corpo e sustentar o organismo. Os ossos também realizam a produção das células sanguínea. Ele constitui- se de peças ósseas (ao todo 206 ossos no individuo adulto) e cartilaginosas articuladas, que formam um sistema de alavancas movimentado pelos músculos. O esqueleto humano pode ser dividido em duas partes: Esqueleto Axial: compreende os ossos que formam a cabeça, a coluna vertebral e o tórax. Esta porção do esqueleto forma o eixo principal de suporte do corpo e protege o sistema nervoso central (SNC) e os órgãos do tórax. Sendo assim, os ossos do esqueleto axial são os ossos do crânio e face, as vértebras, o osso sacro, o cóccix, as costelas e o osso esterno. Esqueleto Apendicular: inclui os ossos dos membros superiores (MMSS) e os membros inferiores (MMII) e os ossos pelos quais esses membros se articulam como esqueleto axial, isto é, a cintura escapular e a cintura pélvica. 9) Conceituar o tecido ósseo compacto e esponjoso. Tecido ósseo esponjoso: é assim denominado por apresentar um conjunto de pequenas e finas traves ósseo, formando um emaranhado que em muito lembram uma esponja. No interior dos espaços encontramos a medula óssea vermelha- tecido hemocitopoético, esse tecido localiza-se no interior dos ossos chatos e nas extremidades dos ossos longos, “cabeça” as epífises. Tecido ósseo compacto: consiste em toda estrutura que visualizamos ao observarmos um osso, sua “casca” ou parede. Aparentemente ele não apresenta poros ou canais, daí a justificativa para a expressão compacto quando, no entanto, analisamos sua estrutura ao microscópio, constatamos a presença de uma vasta rede de canalículos. 10) Citar as funções do esqueleto. Proteção: para órgãos como o coração e os pulmões, e as estruturas nervosas do encéfalo e a medula espinhal; Sustentação: de todas as partes moles, possibilitando a modelagem do corpo; Sistema de alavancas: as massas musculares inserem-se em sua superfície possibilitando o deslocamento do corpo; armazenamento de íons: CA+ e P+; Hematopoiética: produção de células especifica do sangue; Armazenamento de tutano: gordura armazenada nos ossos longos. 11) Classificar e definir os ossos segundo suas dimensões: Longo, curto e laminar (ou chato ou plano). Ossos longos: Tem comprimento maior que a largura e são constituídos por um corpo e duas extremidades. Eles são um pouco encurvados, o que lhe garante maior resistência. O osso um pouco encurvado absorve o estresse mecânico do peso do corpo em vários pontos, de tal forma que há melhor distribuição do mesmo. Os ossos longos têm suas diáfises formadas por tecido ósseo compacto e apresentam grande quantidade de tecido ósseo esponjosos em suas epífises. Exemplo: Fêmur. Ossos curtos: São parecidos com um cubo, tendo seus comprimentos praticamente iguais às suas larguras. Eles são compostos por osso esponjoso, exceto na superfície, onde há fina camada de tecido ósseo compacto. Exemplo: Ossos do Carpo. Ossos Laminares (Planos) São ossos finos que possuem duas lâminas paralelas de tecido ósseo compacto, com camada de osso esponjoso entre elas. Os ossos planos garantem considerável proteção e geram grandes áreas para inserção de músculos. Exemplos: Frontal e Parietal. 12) Definir no osso longo: diáfise (ou corpo), epífise (ou extremidade) e canal medular. Diáfise: é a haste longa do osso. Ele é constituído principalmente de tecido ósseo compacto, proporcionando, considerável resistência ao nosso longo. Epífise: as extremidades alargadas de um osso longo. A epífise de um osso articula, ou une, a um segundo osso, em uma articulação. Cada epífise consiste de uma fina camada de osso esponjosa e recoberta por cartilagem. Canal medular: (também conhecido como canal vertebral, canal espinhal ou cavidade medular). Localiza-se nos ossos na parte da Diáfise e é onde se encontra a medula óssea (popularmente conhecida como Tutano). 13) Classificar e definir: osso irregular, osso pneumático, osso sesamóide e osso supranumerário (acessório ou extranumerário). Ossos Irregulares: Apresentam formas complexas e não podem ser agrupados em nenhuma das categorias prévias. Eles têm quantidades variáveis de osso esponjoso e de osso compacto. Exemplo: Vértebras. Osso Pneumático: São ossos “ocos” que apresentam cavidades cheias de ar e revestidas por mucosa (seios), apresentando pequeno peso em relação ao seu volume. Exemplo: Esfenóide. Ossos Sesamóide: Estão presentes no interior de alguns tendões em que há considerável fricção, tensão e estresse físico, como as palmas e plantas. Eles podem variar de tamanho e número, de pessoa para pessoa, não são sempre completamente ossificados, normalmente, medem apenas alguns milímetros de diâmetro. Exceção: patelas. Ossos supranumerários: São ossos que excedem a condição de normalidade, ou seja, ossos em excesso no corpo humano. 14) Descreva o que é uma juntura sinovial e cite os elementos básicos desta juntura. São articulações do tipo mais comum, apresentam cavidades e os elementos que se interpõem entre os ossos, é o liquido sinovial. Os ossos desta juntura são unidos por uma cápsula articular. Apresentam grande mobilidade e são bastante complexas. Os elementos básicos dessa juntura são cápsula articular, cavidade articular, líquido sinovial e membrana sinovial. 15) Dê a classificação morfológica das articulações do ombro, punho e joelho. Qual é a importância parasua atuação profissional? Ombro- morfologia: Articulação móvel, do tipo sinovial. Na articulação estemoclavicular anatomicamente sela/ funcionalmente esferóide (enartrose). Na articulação acromioclavicular: plana. Na articulação glenoumeral: esferóide. Superfície articulares: Cavidade glenóide, Cabeça úmero, Debrum glenóide, Faceta acromial, Faceta clavicular, Faceta esternal, Faceta articular para a clavícula. Punho- Morfologia: Articulação móvel, do tipo sinovial trocoide (na articulação rádio-ulnar distal) e sinovial condilar (na articulação rádio- cárpica). Superfície articulares: Na articulação radio-cárpica tem-se: cavidade articular para o côndilo cárpico, ligamento triangular, côndilo cárpico (escafóide+semilunar=piramidal). Na articulação rádio-ulnar distal tem-se Cabeça do cúbito e Cavidade sigmoide do rádio. Joelho- Morfologia: Existe uma articulação sinovial plana entre fêmur e a patela (articulação femoropatelar). Outra sinovial do tipo gínglimo entre os côndilos do fêmur e os côndilos da tíbia. Moldando as superfícies articulares da articulação femurotibial encontramos dois meniscos (fibrocartilagens semilunares) que agem como corpo articulares móveis para possibilitar uma melhor transposição do esforço para os côndilos da tíbia. Por essas características podemos acionar mais duas articulações nervosas grandes e complexas articulação que é o joelho. A articulação miscofemural e meniscotibial. Essa articulação permite movimentos em um único plano articular, com movimentos angulares de abertura e fechamento similares aos de uma dobradiça. A importância para profissional conhecer mais o corpo humano que pode ser visto através de toda segmentação do corpo, determinando formação de várias estruturas de um corpo humano. 16) Descreva o que é uma articulação fibroso e cartilaginosa. Dê os seus tipos. Articulação Sinartrose ou fibrose: é formada por um tecido fibroso, que unidos ou mais ossos. Pelo fato de ser uma união feita por tecido fibroso, ela não permite movimento pelas peças ósseas. Seus dois tipos são: suturas (crânio), sindesmoses (rádio e ulna, tíbia e fíbula). Articulação Anfiartrose ou cartilaginosa: é formada por um tecido cartilaginoso como também, pode ser formado por um tecido fibrocartilaginoso, unido dois ou mais ossos. Permite pouco movimento e não apresenta cavidade articular. Seus dois tipos são: as sincondroses, e as sínfises. 17) Quais são os tipos de tecido muscular que formam o corpo humano? Qual é a importância destes tecidos? Possuímos três tipos musculares: 1. Tecido muscular estriado cardíaco: Como o nome diz, encontrado somente no coração. Importante para uma contração rítmica e vigorosa, mantendo a circulação de sangue no corpo. 2. Tecido muscular liso: Forma a musculatura dos órgãos viscerais internos como na bexiga, estomago... Está presente em vísceras, artérias. É responsável pelo peristaltismo. 3. Tecido muscular estriado esquelético: Tracionam os ossos nos movimentos voluntários. Com a capacidade de contrair e alongar, estes tecidos são muito importantes, pois dão movimentos ao corpo como um todo (órgão e sistema locomotor). A importância destes tecidos é: • Sustentação do corpo; • Estabilização e postura; • Regulação de volume dos órgãos; • Responsáveis pelo processo de movimentação; • Bombeamento do sangue (coração); • Regulação térmica do organismo. 18) Quais são os componentes anatômicos do músculo esquelético? Classifique estes músculos quanto à forma, sua origem, sua inserção e quanto ao ventre muscular. Os componentes são: os tendões, as extremidades, as aponeuroses, e os ventres musculares. A porção média e carnosa do músculo, chamada de ventre muscular, é formada predominantemente por fibras musculares e possui a propriedade de contração. As extremidades do músculo podem ser formadas por tendões ou aponeuroses (fixação do músculo). Quanto à extremidade é cilindróide ou então, possui uma forma de fita, recebe o nome de tendão; quando é laminar, recebe o nome de aponeurose. Os tendões e as aponeuroses são compostos de tecido conjuntivo denso, modelado e servem principalmente, para fixar os músculos aos ossos. Entretanto, os tendões e as aponeuroses também podem fixar os ossos, a cartilagens, cápsulas articulares, septos intermusculares, derme, tendão de outro músculo, etc. Origem: (ponto fixo) - extremidade do músculo presa a peça óssea que não se desloca. (estrutura óssea mantém fixa). Inserção: (ponto móvel) - extremidade do músculo presa a peça óssea que se desloca. (estrutura óssea que se movimenta). Ventre muscular: são os corpos dos músculos e a porção contrátil da musculatura. 19) Explicar a localização do coração na caixa torácica. Explicar os aspectos anátomo funcionais do miocárdio e endocárdio. Explicar a posição anatômica e o tamanho do coração. O coração é um órgão muscular, oco, localizado entre os pulmões, no chamado mediastino médio, posterior ao esterno, ligeiramente deslocado para a esquerda. É um órgão central do sistema circulatório que bombeia o sangue, permitido sua circulação pelo corpo por intermédio das artérias e das veias. O coração e os grandes vasos da base estão localizados no interior do saco pericárdio e posteriormente ao esterno, cartilagens costais e extremidades anteriores da terceira a quinta costela do hemicorpo esquerdo. Essas estruturas estão situadas de forma obliqua a dois terços para o lado esquerdo e um terço do plano mediano. O coração é do tamanho aproximado de um punho fechado e com peso em média de 400g, tem cerca de 10 cm de comprimento por 8 a 9 cm de largura. O músculo do coração é chamado de miocárdio e representa a porção media do coração. O miocárdio é um conjunto muscular intermediário, logo após a segunda camada do pericárdio; possui funcionamento autônomo e involuntário, responsável pelo bombeamento sanguíneo. O endocárdio reveste o interior do miocárdio e limita as cavidades cardíacas. É nesta cama que fazem parte as válvulas cardíacas bicúspide (ventrículo esquerdo para o átrio esquerdo) e tricúspide (átrio direito e ventrículo direito). Externamente ao miocárdio está o epicárdico, formando pela lâmina visceral do pericárdio seroso, e, inteiramente está o endocárdio, uma lâmina endotelial fina que também recobre suas valvas. 20) Descreva a grande e pequena circulação do corpo humano. O sistema circulatório consiste de dois circuitos, ou tipos de circulação: a circulação pulmonar ou pequena circulação e a circulação sistêmica ou grande circulação. Circulação pulmonar: também conhecida como pequena circulação (coração- pulmão- coração), inicia no ventrículo direito, por onde o sangue venoso (rico em CO2) passa através no tronco pulmonar, que, em seguida, se divide em artérias pulmonares, direita e esquerda, em direção ao seu respectivo pulmão. Logo após a hematose (trocas gasosas), o sangue arterial (rico em O2) retorna para o coração através das veias pulmonares, desembocando no átrio esquerdo e daí para o ventrículo esquerdo após abertura da valva mitral. Aqui termina a circulação pulmonar e inicia-se a circulação sistêmica. Circulação sistêmica: também conhecida por grande circulação (coração- tecido- orgânicos- coração), inicia-se no ventrículo esquerdo, que impulsiona o sangue para artéria aorta durante a sístole, que através de suas sucessivas divisões, levará o sangue arterial e rico em nutrientes para todos os tecidos do corpo humano. Depois das trocas, os resíduos metabólicos e o CO2 são recolhidos dos membros superiores e da cabeça pela veia cava superior e dos membros inferiores e do tronco pela veia cava inferior, e levada por esses vasos até o átrio direito e daí para o ventrículo direito, após abertura da valva tricúspide, terminando a circulação sistêmica e iniciando a circulaçãopulmonar, sucessivamente. Resumo: A pequena circulação liga o coração aos pulmões. É por onde é levado cheio de CO2 e retorna o sangue com O2. Já a grande circulação, é a que ligam o coração as demais partes do corpo. 21) Explicar a anatomia interna do coração e suas estruturas. Descreva o automatismo cardíaco. O coração é dividido em quatro cavidades: Superiores: Átrio esquerdo, Átrio direito. Inferiores: Ventrículo esquerdo; Ventrículo direito. O lado esquerdo e o lado direito do coração são separados por um septo. A parte superior pelo septo atrial e a parte inferior pelo septo interventricular, que é uma parede muscular que impede a comunicação entre os lados, Entre o átrio direito e o ventrículo esquerdo, temos a valva tricúspide, que impede que o sangue que passa do átrio para o ventrículo, acaba voltando do ventrículo para o átrio. Entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo, temos a valva bicúspide, que impede que o sangue bombeado para o ventrículo, volte para o átrio. Também possuímos as valvas semilunares, que controlam o fluxo sanguíneo dos ventrículos para as artérias. O nervo simpático instiga as batidas do coração, o nervo parassimpático reduz cardíaco, estes dois nervos formam o sistema nervoso autônomo, e fiscalizam os batimentos cardíacos humanos. O nervo vago iniciado no crânio é responsável pela distribuição dos nervos com a função parassimpática, como ele tem a função de reduzir o ritmo cardíaco se houver uma intensidade ocorrera à parada dos batimentos do coração (parada cardíaca). O nervo simpático tem como função instigar os batimentos do coração, caso haja uma intensidade maior do que a considerada normal ocorre a taquicardia (aceleração do coração). 22) Quais são as artérias do membro superior e inferior e qual é a sua importância para as estruturas que formam o membro superior e inferior? Artérias dos membros superiores: 1. Subclávia; 2. Axilar; 3. Braquial; 4. Radial; 5. Ulnar; 6. Arco superficial palmar. Artérias dos membros inferiores: 1. Ilíaca Comum; 2. Ilíaca Interna; 3. Ilíaca Externa; 4. Femoral; 5. Poplítea; 6. Tibial Anterior; 7. Tibial Posterior; 8. Fibular; 9. Dorsal do Pé; 10. 10.Plantar Lateral; 11. 11.Plantar Medial. Das artérias subclávias, direita e esquerda, originam-se os ramos que fazem a irrigação de todo o membro superior. A artéria subclávia localiza abaixo da clavícula e, após a sua passagem pela primeira costela, entra na região da axila e passa a ser chamada de artéria axilar, que, logo abaixo da prega inferior da axila, continua como artéria braquial. Ao nível de cotovelo, divide- se em dois ramos terminais conhecidos por artéria ulnar e artéria radial, cujas anastomoses na palma e no dorso da mão fazem a sua irrigação (arco palmar superficial, arco palmar profundo, e rede dorsal do carpo). A aorta descendente passa pelo tórax (aorta torácica), pelo abdômen (aorta abdominal) e ao chegar à cavidade pélvica divide-se em dois ramos terminais, as artérias ilíacas comum, direita e esquerda. As artérias ilíacas, após curto trajeto, dividem-se em artéria ilíaca interna e externa, a direita e a esquerda, A ilíaca interna faz irrigação dos órgãos pélvicos, da parede cavidade pélvica e alguns músculos da região do quadril, enquanto a artéria ilíaca externa é responsável pela irrigação do membro inferior. A artéria ilíaca externa, ao entrar na região inguinal (virilha), passa a ser chamada de artéria femoral, a principal artéria do membro inferior. Ela tem um trajeto descendente, medial, posterior, e, ao chegar à fossa poplítea (posterior ao joelho), continua com artéria poplítea. Logo após originar ramos para o joelho, artéria poplítea divide-se em dois ramos: artéria tibial anterior e tronca tibiofibular que em seguida se divide artéria posterior e artéria fibular. Esses ramos além de serem responsáveis pela irrigação da porção anterior e posterior da perna, respectivamente, também originam ramos para irrigação da planta (artéria plantar medial e lateral-ramos da artéria tibial posterior) e do dorso do pé (artéria dorsal do pé- ramo da artéria tibial anterior). Todas estas artérias, como a sua artéria comum de origem (aorta). São de suma importância para o sistema circulatório, pois são as responsáveis por levar o sangue até as estruturas corporais. 23) Quais seriam as veias superficiais e profundas do membro superior e inferior e qual é a sua importância para as estruturas que formam este membro? Membro inferior: 1- Superficiais: a) Veias parvas; b) Veias magnas; 2- Profundas: a) Veia tibial posterior; b) Veia tibial anterior; c) Veia poplítea; d) Veia femoral; e) Veia ilíaca externa; f) Veia ilíaca interna; g) Veia ilíaca comum; h) Veia cava inferir. Membro superior: 3- Superficiais: a) Veias cefálicas; b) Veias basílica; c) Veias medianas. 4- Profundas: a) Veia braquial; b) Veia axilar; c) Veia subclávia. Toda a drenagem venosa do membro superior é feita veia axilar, que recebe todo o sangue do membro superior. Ela continua com a veia subclávia que se anastomose com a veia jugular interna para formar a veia braquiocefálica. As veias braquiocefáfalica direita e esquerda se juntam para formar a veia cava superior, responsável pela drenagem na cabeça e do membro superior. A veia jugular interna recebe a veia jugular externa as duas juntam fazem drenagem da cabeça e do encéfalo. Essas são veias profundas, mas existem ainda veias superficiais e as veias satélites. A drenagem começa nas extremidades do membro inferior por numerosas veias digitais palmares e dorsais que desembocam no arco venoso dorsal, onde se originam as duas principais e mais calibrosas veias superficiais do membro superior, a veia cefálica e a veia basílica. As veias cefálicas e basílicas recebem ao longo do seu trajeto, muitas tributarias comunicam-se entre si através da veia intermediaria do antebraço, local onde são feitas as injeções endovenosas. Profundamente, a drenagem venosa do membro superior é feita veias satélites, sendo duas veias ulnares, duas veias radias e duas veias braquiais. A drenagem venosa superficial do membro superior inicia-se em numerosas veias metatarsais dorsais que si confluem para formar o arco venoso dorsal do pé. Deste arco partem as duas principais veias superficiais do membro inferior, a veia safena magna e a veia safena parva. A veia safena magna origina-se do lado medial do arco dorsal do pé, anterior ao maléolo medial, e tem um trajeto ascendente na face medial da perna e da coxa, onde perfura a fáscia muscular e desemboca na veia femoral. A veia safena parva nasce do lado lateral do arco venoso dorsal do pé, posterior ao maléolo lateral e um trajeto ascendente na face posterior na perna e, ao nível da fossa poplítea (face posterior do joelho) perfura a fáscia profunda e desemboca na veia poplítea, uma veia profunda. As veias profundas acompanham artérias e tem origem nas veias digitais plantares do pé, que se juntam para formar as veias tibial posterior, tibial anterior e fibulares, que acompanham as artérias como mesmo nome, Essas veias se unem para formar a veia poplítea, que continua com a veia femoral. A veia femoral, por sua vez continua com a veia ilíaca externa, na região inguinal, que, em seguida se une com a veia ilíaca interna para formar a veia ilíaca comum. As veias ilíacas comuns direitas e esquerdas unem-se para formar a veia cava inferior, que desemboca no átrio direito, trazendo o sangue venoso provenientes dos membros inferiores e do tronco, finalizando a drenagem venosa. As veias têm um papel muito importante na transmissão do sangue venoso para o coração, salvo as veias pulmonares que levam sangue oxigenado ao coração. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRANDÃO, M.C.S. Anatomia sistêmica. Rio de Janeiro:Guanabara koogan 2004; DANGELO, J. G; FATTINI, C.A. Anatomia humana sistêmica e segmentar, 2ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2007. MOORE, K.L; AGUR, A.M.R. Fundamento de anatomia clínica. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. SNELL, R.S. Anatomia clínica para estudantes de medicina. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2011. TORTORA, G.J; GRABOWSKI, S.R. Corpo humano: Fundamentos de anatomia e fisiologia. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
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