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PORTIFOLIO ANATOMIA - CICLO 2

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CURSO DE BACHAREL EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
CLEBER MOREIRA 
RA 1144720 
 
PORTFÓLIO – CICLO 2 
 
 
 
Atividade apresentado ao Claretiano 
Centro Universitário, para a disciplina de Anatomia 
Humana, como requisito parcial a verificação do 
desempenho na disciplina e obtenção de nota. 
Edson Donizetti Verri 
 
 
 
 
 
2022 
1) Definir anatomia, anatomia sistemática ou sistêmica, anatomia 
segmentar, anatomia de superfície, anatomia funcional, anatomia 
aplicada, anatomia radiológica e anatomia comparada. 
 
• A anatomia é o estudo detalhado do corpo humano, macro e 
microscopicamente. 
• A anatomia sistemática ou sistêmica é o estudo detalhado da estrutura e 
função de cada órgão nos sistemas orgânicos. 
• A anatomia segmentar é a organização do corpo humano, não pela forma 
detalhada, mas sim por segmentos das partes principais (cabeça, pescoço, 
tronco “subdividido”, membros superiores, membros inferiores). 
• A anatomia de superfície é o estudo do corpo humano somente na forma 
visual, sem o uso da dissecação. 
• A anatomia funcional é o estudo que estabelece relações semelhantes 
funcionais entre as estruturas de vários sistemas. 
• A anatomia aplicada é o estudo da estrutura de cada parte do corpo para sê-
la aplicada na área medicinal, clinica, cirúrgica, e artística. 
• A anatomia radiológica faz o uso de aparelhos de Raios-X para o estudo das 
estruturas anatômicas. 
• A anatomia comparada estuda de modo comparativo a forma e estrutura de 
diferentes organismos (de animais de habitats diferentes, por exemplo), de 
modo a estabelecer as semelhanças entre elas. 
 
 
2) Conceituar nomenclatura anatômica. 
 
A nomenclatura anatômica deve ser feita da seguinte forma: 
 
• Lista oficial em latim; 
• Termos com algum valor informativo ou descritivo; 
• Um único termo para designação de cada estrutura; 
 
3) Termos que indica forma, posição, trajeto, função, inter-relações com 
esqueleto e critérios mistos. 
 
Definir a posição anatômica de estudo. 
Para definir a posição anatômica, o indivíduo deverá estar em posição ortostática, 
ou seja, em pé, superiores e inferiores estendidos, palmas das mãos voltadas para 
frente, assim como os dedos dos pés. 
4) Explicar os planos de delimitação e os planos de secção do corpo 
humano. 
Os planos de delimitação são: 
 
• Plano ventral ou anterior: presente junto à porção anterior do corpo humano; 
• Plano dorsal, ou posterior: presente junto à porção posterior do corpo 
humano; 
• Planos laterais: presente junto às porções laterais (direita e esquerda) do 
corpo humano; 
• Plano cranial, ou superior: presente junto à porção superior do corpo humano 
(cabeça); 
• Plano caudal, ou inferior: presente junto à porção inferior do corpo humano 
(planta do pé). 
 
Os planos de secção do corpo humano são: 
 
Longitudinais e transversais, sendo paralelos aos planos delimitantes. Eles 
dividem um corpo por diversas partes e maneiras, como em plano mediano: 
divide um corpo em duas metades iguais (direita e esquerda); plano sagital: 
passa, paralelamente, ao plano mediano, o eixo que compõe é o eixo látero-
lateral ou transversal que passa de um lado ao outro com movimentos de 
flexão e extensão (movimentos articulares); plano coronal, ou plano frontal: 
divide o corpo nas partes anterior (ventral) e posterior (dorsal). Passa, 
paralelamente, aos planos ventrais e dorsais, o eixo anteroposterior ou sagital 
que passa da porção anterior até a porção posterior com movimentos 
articulares de abdução e adução e plano transversal, ou horizontal: divide o 
corpo nas partes superior (cranial) e inferior (caudal). Passa paralelamente 
aos planos craniais e caudais. O eixo compõe longitudinal, ou craniocaudal, 
que passa da porção superior de um corpo (crânio) até a porção inferior 
(caudal) com movimentos articulares de rotações laterais e mediais, pronação 
e supinação do antebraço. 
 
5) Explicar os eixos anatômicos. 
 
São linhas imaginarias traçadas no individuo, considerando-o incluído no 
paralelepípedo. Os eixos principais seguem três direções ortogonais: 
1. Plano Sagital/ Eixo látero- lateral: Linha imaginaria tracejada da 
direita para esquerda, ou vice-versa; 
2. Plano Frontal/ Eixo antero- posterior: Linha imaginaria tracejada da 
parte anterior para a posterior do corpo; 
3. Plano Transversal/ Eixo longitudinal: Linha imaginaria
 tracejada longitudinalmente, de cima para baixo. 
 
6) Estabelecer as relações entre os eixos e os planos de secção. 
 
O corpo humano é dotado de inúmeras articulações que permitem 
movimentos corporais podem ocorrer nos planos sagital, frontal, transversal e 
em torno de um eixo, semelhante ao eixo de uma roda. O eixo é perpendicular 
ao plano do movimento. Assim, temos os seguintes movimentos corporais, 
relacionados com os planos e eixos: 
Flexão/ extensão: São movimentos angulares; na flexão, ocorre a diminuição 
do angulo entre as partes do corpo (nas articulações) e, na extensão, ocorre 
o aumento (a extensão) desses mesmos ângulos. Ocorrem no plano sagital 
e seu eixo é látero- lateral (transversal). Esses movimentos podem ser 
realizados pelas seguintes articulações: punho, cotovelo, punho e entre os 
dedos da mão, quadril, joelho e entre os dedos do pé, além da coluna 
vertebral. No tornozelo, esses movimentos são denominados de dorsiflexão e 
flexão plantar. 
Abdução/ adução: são movimentos de afastamento ou aproximação do plano 
mediano. Na abdução, ocorre o afastamento dos membros superior e inferior 
do plano mediano no corpo, enquanto, na adução, ocorre a aproximação. 
Ocorrem no plano frontal e no eixo anteroposterior (sagital). Esses 
movimentos podem ser realizados pelas articulações do ombro, do quadril e 
entre os dedos. Rotação interna (medial) / rotação externa (lateral): São 
movimentos que ocorrem ao redor de um eixo longitudinal. Na rotação interna 
(medial), a porção anterior do membro vira-se para o lado interno (para dentro), 
e, na rotação lateral (externa), a porção anterior vira-se para o lado externo do 
corpo (para fora). Ocorrem no plano transversal (horizontal) e seu eixo é 
longitudinal. No antebraço, esses movimentos recebem o nome de pronação 
quando a palma da mão se volta para trás, e supinação quando a palma da 
mão se volta para frente. 
Na posição anatômica o corpo humano pode ser delimitado por 
tangentes a sua superfície, os quais, com suas intersecções, determinam a 
formação de um sólido geométrico, um paralelepípedo. Têm-se assim os 
seguintes planos de delimitação: 
• Dois planos verticais, unidos em seu centro pelo eixo sagital (ou 
anteroposterior): plano ventral ou anterior e plano dorsal ou posterior. 
• Dois planos verticais tangentes aos lados do corpo, unidos pelo eixo 
transversal (ou látero- lateral): plano lateral direito e plano lateral 
esquerdo 
• Dois planos horizontais tangentes a cabeça e pés, unidos pelo eixo 
longitudinal (ou crânio- caudal): plano superior ou cranial e plano inferior ou 
podólico (de podos= pés). 
• Conhecendo os planos de delimitação e eixos possíveis, podem ser agora 
os planos de secção, e seus cortes: 
Secção Sagital (em dois tipos): 
 
• Sagital mediano: plano que divide o corpo humano em duas metades 
iguais (direita e esquerda). 
• Para sagital: planos paralelos ao mediano que dividem o corpo humano 
em partes desiguais;(direita e esquerda). 
• Secção Frontal: paralelo aos planos ventral e dorsal é dito frontais, 
porque é tangentes a fronte do indivíduo. Divide o corpo humano em 
partes anterior e posterior. 
• Secção Transversal: que divide o corpo humano em partes superior e 
inferior. 
 
7) Definir os termos de posição e direção: superior ou cranial, inferior, 
caudal ou pododáctilo, anterior ou ventral, posterior ou dorsal, 
lateral, medial, intermédio, Mediano, médio, proximal, distal, palmar 
ou volar, plantar, interno, externo, superficial, profundo, radial, 
ulnar, tibial,fibular, ântero-posterior ou dorsoventral, látero-lateral 
e longitudinal ou crânio- caudal ou súpero-inferior. 
 
a) superior ou cranial: Próximo a parte superior do corpo, ou uma estrutura 
sobre a outra 
b) inferior ou caudal ou pododáctilo: Próximo a parte inferior do corpo, ou uma 
estrutura abaixo da outra. 
c) anterior ou ventral: Parte da frente do corpo humano, segundo os critérios da 
anatomia. 
d) posterior ou dorsal: Parte de trás do corpo humano, segundo os critérios da 
anatomia. (região das costas do corpo). 
e) lateral: Mais afastado ou longe do plano sagital mediano (linha sagital 
mediana). 
f) medial: Região localizada próxima ao plano sagital mediano 
g) intermédio: Região localizada entre medial e lateral 
h) mediano: Área localizada em cima do eixo sagital mediano. 
i) médio: Área, órgão ou estrutura localizados entre outro superior e um inferior, 
ou entre um anterior e outro posterior. 
j) proximal e distal: Proximal: próximo à raiz do membro- do ponto de ligação 
entre o membro e o tronco; 
Distal: distante da raiz do membro- do ponto de ligação entre o membro e o 
tronco. 
l) palmar ou volar: Face anterior da mão. 
 
m) plantar: Face inferior do pé. 
 
n) interno: parte interior de um órgão ou uma cavidade 
 
o) externo: parte exterior de um órgão ou de uma cavidade 
 
p) superficial: mais perto da superfície do corpo; próximo, ou na superfície 
 
q) profundo: mais distante da superfície do corpo, distante da superfície, na parte 
interna 
 
r) radial: mais próximo do osso rádio 
 
s) ulnar: mais próximo do osso ulna 
 
t) tibial: mais próximo da tíbia 
 
u) fibular: mais próximo da fíbula 
 
v) anteroposterior ou dorso ventral: Eixo que une o plano anterior com o plano interior 
(região localizada da frente para trás) 
 
w) látero lateral e longitudinal: eixo perpendicular ao plano sagital, indo de um lado 
a outro; de cima para baixo (ou vice e versa) 
 
x) craniocaudal ou súpero- inferior: eixo que toca a parte superior e inferior do corpo 
humano (eixo que vai desde a cabeça até o pé). 
 
8) Conceituar: esqueleto, esqueleto axial e esqueleto apendicular. 
 
O esqueleto humano é formado pelos ossos e tem como função principal 
proteger determinados órgãos vitais como encéfalo, que é protegido pelo 
crânio, e também os pulmões e o coração, que são protegidos pelas costelas 
e pelo esterno, e servem também para armazenar gordura e minerais, 
ajudar com os movimentos do corpo e sustentar o organismo. 
Os ossos também realizam a produção das células sanguínea. Ele constitui-
se de peças ósseas (ao todo 206 ossos no individuo adulto) e cartilaginosas 
articuladas, que formam um sistema de alavancas movimentado pelos 
músculos. 
O esqueleto humano pode ser dividido em duas partes: 
 
Esqueleto Axial: compreende os ossos que formam a cabeça, a coluna 
vertebral e o tórax. Esta porção do esqueleto forma o eixo principal de 
suporte do corpo e protege o sistema nervoso central (SNC) e os órgãos do 
tórax. Sendo assim, os ossos do esqueleto axial são os ossos do crânio e 
face, as vértebras, o osso sacro, o cóccix, as costelas e o osso esterno. 
Esqueleto Apendicular: inclui os ossos dos membros superiores (MMSS) 
e os membros inferiores (MMII) e os ossos pelos quais esses membros se 
articulam como esqueleto axial, isto é, a cintura escapular e a cintura pélvica. 
 
9) Conceituar o tecido ósseo compacto e esponjoso. 
 
Tecido ósseo esponjoso: é assim denominado por apresentar um conjunto 
de pequenas e finas traves ósseo, formando um emaranhado que em muito 
lembram uma esponja. No interior dos espaços encontramos a medula óssea 
vermelha- tecido hemocitopoético, esse tecido localiza-se no interior dos 
ossos chatos e nas extremidades dos ossos longos, “cabeça” as epífises. 
 
Tecido ósseo compacto: consiste em toda estrutura que visualizamos ao 
observarmos um osso, sua “casca” ou parede. Aparentemente ele não 
apresenta poros ou canais, daí a justificativa para a expressão compacto 
quando, no entanto, analisamos sua estrutura ao microscópio, constatamos a 
presença de uma vasta rede de canalículos. 
 
10) Citar as funções do esqueleto. 
 
Proteção: para órgãos como o coração e os pulmões, e as estruturas nervosas 
do encéfalo e a medula espinhal; 
Sustentação: de todas as partes moles, possibilitando a modelagem do corpo; 
Sistema de alavancas: as massas musculares inserem-se em sua superfície 
possibilitando o deslocamento do corpo; armazenamento de íons: CA+ e P+; 
Hematopoiética: produção de células especifica do sangue; 
Armazenamento de tutano: gordura armazenada nos ossos longos. 
 
11) Classificar e definir os ossos segundo suas dimensões: Longo, 
curto e laminar (ou chato ou plano). 
 
Ossos longos: Tem comprimento maior que a largura e são constituídos por 
um corpo e duas extremidades. Eles são um pouco encurvados, o que lhe 
garante maior resistência. O osso um pouco encurvado absorve o estresse 
mecânico do peso do corpo em vários pontos, de tal forma que há melhor 
distribuição do mesmo. Os ossos longos têm suas diáfises formadas por tecido 
ósseo compacto e apresentam grande quantidade de tecido ósseo esponjosos 
em suas epífises. Exemplo: Fêmur. 
Ossos curtos: São parecidos com um cubo, tendo seus comprimentos 
praticamente iguais às suas larguras. Eles são compostos por osso esponjoso, 
exceto na superfície, onde há fina camada de tecido ósseo compacto. 
Exemplo: Ossos do Carpo. 
Ossos Laminares (Planos) São ossos finos que possuem duas lâminas 
paralelas de tecido ósseo compacto, com camada de osso esponjoso entre 
elas. Os ossos planos garantem considerável proteção e geram grandes áreas 
para inserção de músculos. Exemplos: Frontal e Parietal. 
 
12) Definir no osso longo: diáfise (ou corpo), epífise (ou extremidade) 
e canal medular. 
Diáfise: é a haste longa do osso. Ele é constituído principalmente de tecido 
ósseo compacto, proporcionando, considerável resistência ao nosso longo. 
Epífise: as extremidades alargadas de um osso longo. A epífise de um osso 
articula, ou une, a um segundo osso, em uma articulação. Cada epífise 
consiste de uma fina camada de osso esponjosa e recoberta por cartilagem. 
Canal medular: (também conhecido como canal vertebral, canal espinhal 
ou cavidade medular). Localiza-se nos ossos na parte da Diáfise e é onde 
se encontra a medula óssea (popularmente conhecida como Tutano). 
 
13) Classificar e definir: osso irregular, osso pneumático, osso 
sesamóide e osso supranumerário (acessório ou extranumerário). 
 
Ossos Irregulares: Apresentam formas complexas e não podem ser 
agrupados em nenhuma das categorias prévias. Eles têm quantidades 
variáveis de osso esponjoso e de osso compacto. Exemplo: Vértebras. 
Osso Pneumático: São ossos “ocos” que apresentam cavidades cheias de 
ar e revestidas por mucosa (seios), apresentando pequeno peso em relação 
ao seu volume. Exemplo: Esfenóide. 
Ossos Sesamóide: Estão presentes no interior de alguns tendões em que há 
considerável fricção, tensão e estresse físico, como as palmas e plantas. Eles 
podem variar de tamanho e número, de pessoa para pessoa, não são sempre 
completamente ossificados, normalmente, medem apenas alguns milímetros 
de diâmetro. Exceção: patelas. 
Ossos supranumerários: São ossos que excedem a condição de 
normalidade, ou seja, ossos em excesso no corpo humano. 
 
14) Descreva o que é uma juntura sinovial e cite os elementos 
básicos desta juntura. 
 
São articulações do tipo mais comum, apresentam cavidades e os elementos que 
se interpõem entre os ossos, é o liquido sinovial. Os ossos desta juntura são 
unidos por uma cápsula articular. Apresentam grande mobilidade e são bastante 
complexas. Os elementos básicos dessa juntura são cápsula articular, cavidade 
articular, líquido sinovial e membrana sinovial. 
 
15) Dê a classificação morfológica das articulações do ombro, punho 
e joelho. Qual é a importância parasua atuação profissional? 
 
Ombro- morfologia: Articulação móvel, do tipo sinovial. Na articulação 
estemoclavicular anatomicamente sela/ funcionalmente esferóide (enartrose). 
Na articulação acromioclavicular: plana. Na articulação glenoumeral: esferóide. 
Superfície articulares: Cavidade glenóide, Cabeça úmero, Debrum glenóide, 
Faceta acromial, Faceta clavicular, Faceta esternal, Faceta articular para a 
clavícula. 
Punho- Morfologia: Articulação móvel, do tipo sinovial trocoide (na 
articulação rádio-ulnar distal) e sinovial condilar (na articulação rádio- cárpica). 
Superfície articulares: Na articulação radio-cárpica tem-se: cavidade articular 
para o côndilo cárpico, ligamento triangular, côndilo cárpico 
(escafóide+semilunar=piramidal). Na articulação rádio-ulnar distal tem-se 
Cabeça do cúbito e Cavidade sigmoide do rádio. 
Joelho- Morfologia: Existe uma articulação sinovial plana entre fêmur 
e a patela (articulação femoropatelar). Outra sinovial do tipo gínglimo entre os 
côndilos do fêmur e os côndilos da tíbia. Moldando as superfícies articulares 
da articulação femurotibial encontramos dois meniscos (fibrocartilagens 
semilunares) que agem como corpo articulares móveis para possibilitar uma 
melhor transposição do esforço para os côndilos da tíbia. Por essas 
características podemos acionar mais duas articulações nervosas grandes e 
complexas articulação que é o joelho. A articulação miscofemural e 
meniscotibial. Essa articulação permite movimentos em um único plano 
articular, com movimentos angulares de abertura e fechamento similares aos 
de uma dobradiça. 
A importância para profissional conhecer mais o corpo humano que 
pode ser visto através de toda segmentação do corpo, determinando formação 
de várias estruturas de um corpo humano. 
 
16) Descreva o que é uma articulação fibroso e cartilaginosa. Dê os 
seus tipos. 
 
Articulação Sinartrose ou fibrose: é formada por um tecido fibroso, que 
unidos ou mais ossos. Pelo fato de ser uma união feita por tecido fibroso, ela 
não permite movimento pelas peças ósseas. 
Seus dois tipos são: suturas (crânio), sindesmoses (rádio e ulna, tíbia e 
fíbula). 
Articulação Anfiartrose ou cartilaginosa: é formada por um tecido 
cartilaginoso como também, pode ser formado por um tecido 
fibrocartilaginoso, unido dois ou mais ossos. Permite pouco movimento e não 
apresenta cavidade articular. 
Seus dois tipos são: as sincondroses, e as sínfises. 
17) Quais são os tipos de tecido muscular que formam o corpo 
humano? Qual é a importância destes tecidos? 
 
Possuímos três tipos musculares: 
1. Tecido muscular estriado cardíaco: Como o nome diz, encontrado 
somente no coração. Importante para uma contração rítmica e 
vigorosa, mantendo a circulação de sangue no corpo. 
2. Tecido muscular liso: Forma a musculatura dos órgãos viscerais 
internos como na bexiga, estomago... Está presente em vísceras, 
artérias. É responsável pelo peristaltismo. 
3. Tecido muscular estriado esquelético: Tracionam os ossos nos 
movimentos voluntários. Com a capacidade de contrair e alongar, estes 
tecidos são muito importantes, pois dão movimentos ao corpo como um 
todo (órgão e sistema locomotor). 
A importância destes tecidos é: 
• Sustentação do corpo; 
• Estabilização e postura; 
• Regulação de volume dos órgãos; 
• Responsáveis pelo processo de movimentação; 
• Bombeamento do sangue (coração); 
• Regulação térmica do organismo. 
 
18) Quais são os componentes anatômicos do músculo esquelético? 
Classifique estes músculos quanto à forma, sua origem, sua 
inserção e quanto ao ventre muscular. 
 
Os componentes são: os tendões, as extremidades, as aponeuroses, e os 
ventres musculares. 
A porção média e carnosa do músculo, chamada de ventre muscular, é 
formada predominantemente por fibras musculares e possui a propriedade de 
contração. 
As extremidades do músculo podem ser formadas por tendões ou 
aponeuroses (fixação do músculo). Quanto à extremidade é cilindróide ou 
então, possui uma forma de fita, recebe o nome de tendão; quando é laminar, 
recebe o nome de aponeurose. Os tendões e as aponeuroses são compostos 
de tecido conjuntivo denso, modelado e servem principalmente, para fixar os 
músculos aos ossos. Entretanto, os tendões e as aponeuroses também 
podem fixar os ossos, a cartilagens, cápsulas articulares, septos 
intermusculares, derme, tendão de outro músculo, etc. 
Origem: (ponto fixo) - extremidade do músculo presa a peça óssea que 
não se desloca. (estrutura óssea mantém fixa). 
Inserção: (ponto móvel) - extremidade do músculo presa a peça óssea que 
se desloca. (estrutura óssea que se movimenta). 
Ventre muscular: são os corpos dos músculos e a porção contrátil da 
musculatura. 
 
 
 
19) Explicar a localização do coração na caixa torácica. Explicar os 
aspectos anátomo funcionais do miocárdio e endocárdio. Explicar 
a posição anatômica e o tamanho do coração. 
 
O coração é um órgão muscular, oco, localizado entre os pulmões, no 
chamado mediastino médio, posterior ao esterno, ligeiramente deslocado 
para a esquerda. É um órgão central do sistema circulatório que bombeia o 
sangue, permitido sua circulação pelo corpo por intermédio das artérias e das 
veias. O coração e os grandes vasos da base estão localizados no interior do 
saco pericárdio e posteriormente ao esterno, cartilagens costais e 
extremidades anteriores da terceira a quinta costela do hemicorpo esquerdo. 
Essas estruturas estão situadas de forma obliqua a dois terços para o lado 
esquerdo e um terço do plano mediano. O coração é do tamanho aproximado 
de um punho fechado e com peso em média de 400g, tem cerca de 10 cm de 
comprimento por 8 a 9 cm de largura. 
O músculo do coração é chamado de miocárdio e representa a porção 
media do coração. 
O miocárdio é um conjunto muscular intermediário, logo após a 
segunda camada do pericárdio; possui funcionamento autônomo e 
involuntário, responsável pelo bombeamento sanguíneo. 
O endocárdio reveste o interior do miocárdio e limita as cavidades 
cardíacas. É nesta cama que fazem parte as válvulas cardíacas bicúspide 
(ventrículo esquerdo para o átrio esquerdo) e tricúspide (átrio direito e 
ventrículo direito). 
Externamente ao miocárdio está o epicárdico, formando pela lâmina 
visceral do pericárdio seroso, e, inteiramente está o endocárdio, uma lâmina 
endotelial fina que também recobre suas valvas. 
 
20) Descreva a grande e pequena circulação do corpo humano. 
 
O sistema circulatório consiste de dois circuitos, ou tipos de circulação: 
a circulação pulmonar ou pequena circulação e a circulação sistêmica ou 
grande circulação. 
 
Circulação pulmonar: também conhecida como pequena circulação 
(coração- pulmão- coração), inicia no ventrículo direito, por onde o sangue 
venoso (rico em CO2) passa através no tronco pulmonar, que, em seguida, se 
divide em artérias pulmonares, direita e esquerda, em direção ao seu 
respectivo pulmão. Logo após a hematose (trocas gasosas), o sangue arterial 
(rico em O2) retorna para o coração através das veias pulmonares, 
desembocando no átrio esquerdo e daí para o ventrículo esquerdo após 
abertura da valva mitral. Aqui termina a circulação pulmonar e inicia-se a 
circulação sistêmica. 
Circulação sistêmica: também conhecida por grande circulação (coração- 
tecido- orgânicos- coração), inicia-se no ventrículo esquerdo, que impulsiona 
o sangue para artéria aorta durante a sístole, que através de suas sucessivas 
divisões, levará o sangue arterial e rico em nutrientes para todos os tecidos do 
corpo humano. Depois das trocas, os resíduos metabólicos e o CO2 são 
recolhidos dos membros superiores e da cabeça pela veia cava superior e dos 
membros inferiores e do tronco pela veia cava inferior, e levada por esses 
vasos até o átrio direito e daí para o ventrículo direito, após abertura da valva 
tricúspide, terminando a circulação sistêmica e iniciando a circulaçãopulmonar, sucessivamente. 
 
Resumo: A pequena circulação liga o coração aos pulmões. É por onde é 
levado cheio de CO2 e retorna o sangue com O2. Já a grande circulação, é a 
que ligam o coração as demais partes do corpo. 
 
21) Explicar a anatomia interna do coração e suas estruturas. Descreva o 
automatismo cardíaco. 
O coração é dividido em quatro cavidades: 
 
Superiores: Átrio esquerdo, Átrio direito. 
Inferiores: Ventrículo esquerdo; Ventrículo direito. O lado esquerdo e o lado 
direito do coração são separados por um septo. A parte superior pelo septo 
atrial e a parte inferior pelo septo interventricular, que é uma parede muscular 
que impede a comunicação entre os lados, Entre o átrio direito e o ventrículo 
esquerdo, temos a valva tricúspide, que impede que o sangue que passa do 
átrio para o ventrículo, acaba voltando do ventrículo para o átrio. Entre o átrio 
esquerdo e o ventrículo esquerdo, temos a valva bicúspide, que impede que 
o sangue bombeado para o ventrículo, volte para o átrio. 
Também possuímos as valvas semilunares, que controlam o fluxo 
sanguíneo dos ventrículos para as artérias. O nervo simpático instiga as 
batidas do coração, o nervo parassimpático reduz cardíaco, estes dois nervos 
formam o sistema nervoso autônomo, e fiscalizam os batimentos cardíacos 
humanos. 
O nervo vago iniciado no crânio é responsável pela distribuição dos 
nervos com a função parassimpática, como ele tem a função de reduzir o ritmo 
cardíaco se houver uma intensidade ocorrera à parada dos batimentos do 
coração (parada cardíaca). O nervo simpático tem como função instigar os 
batimentos do coração, caso haja uma intensidade maior do que a 
considerada normal ocorre a taquicardia (aceleração do coração). 
 
22) Quais são as artérias do membro superior e inferior e qual 
é a sua importância para as estruturas que formam o membro superior e 
inferior? 
 
Artérias dos membros superiores: 
1. Subclávia; 
2. Axilar; 
3. Braquial; 
4. Radial; 
5. Ulnar; 
6. Arco superficial palmar. 
Artérias dos membros inferiores: 
1. Ilíaca Comum; 
2. Ilíaca Interna; 
3. Ilíaca Externa; 
4. Femoral; 
5. Poplítea; 
6. Tibial Anterior; 
7. Tibial Posterior; 
8. Fibular; 
9. Dorsal do Pé; 
10. 10.Plantar Lateral; 
11. 11.Plantar Medial. 
 
Das artérias subclávias, direita e esquerda, originam-se os ramos que fazem 
a irrigação de todo o membro superior. A artéria subclávia localiza abaixo da 
clavícula e, após a sua passagem pela primeira costela, entra na região da 
axila e passa a ser chamada de artéria axilar, que, logo abaixo da prega 
inferior da axila, continua como artéria braquial. Ao nível de cotovelo, divide- 
se em dois ramos terminais conhecidos por artéria ulnar e artéria radial, cujas 
anastomoses na palma e no dorso da mão fazem a sua irrigação (arco palmar 
superficial, arco palmar profundo, e rede dorsal do carpo). A aorta 
descendente passa pelo tórax (aorta torácica), pelo abdômen (aorta 
abdominal) e ao chegar à cavidade pélvica divide-se em dois ramos terminais, 
as artérias ilíacas comum, direita e esquerda. As artérias ilíacas, após curto 
trajeto, dividem-se em artéria ilíaca interna e externa, a direita e a esquerda, 
A ilíaca interna faz irrigação dos órgãos pélvicos, da parede cavidade pélvica 
e alguns músculos da região do quadril, enquanto a artéria ilíaca externa é 
responsável pela irrigação do membro inferior. A artéria ilíaca externa, ao 
entrar na região inguinal (virilha), passa a ser chamada de artéria femoral, a 
principal artéria do membro inferior. Ela tem um trajeto descendente, medial, 
posterior, e, ao chegar à fossa poplítea (posterior ao joelho), continua com 
artéria poplítea. Logo após originar ramos para o joelho, artéria poplítea 
divide-se em dois ramos: artéria tibial anterior e tronca tibiofibular que em 
seguida se divide artéria posterior e artéria fibular. Esses ramos além de 
serem responsáveis pela irrigação da porção anterior e posterior da perna, 
respectivamente, também originam ramos para irrigação da planta (artéria 
plantar medial e lateral-ramos da artéria tibial posterior) e do dorso do pé 
(artéria dorsal do pé- ramo da artéria tibial anterior). 
Todas estas artérias, como a sua artéria comum de origem (aorta). São 
de suma importância para o sistema circulatório, pois são as responsáveis por 
levar o sangue até as estruturas corporais. 
 
 
23) Quais seriam as veias superficiais e profundas do membro superior e 
inferior e qual é a sua importância para as estruturas que formam este 
membro? 
 
Membro inferior: 
1- Superficiais: 
a) Veias parvas; 
b) Veias magnas; 
2- Profundas: 
a) Veia tibial posterior; 
b) Veia tibial anterior; 
c) Veia poplítea; 
d) Veia femoral; 
e) Veia ilíaca externa; 
f) Veia ilíaca interna; 
g) Veia ilíaca comum; 
h) Veia cava inferir. 
Membro superior: 
3- Superficiais: 
 
a) Veias cefálicas; 
b) Veias basílica; 
c) Veias medianas. 
 
4- Profundas: 
 
a) Veia braquial; 
b) Veia axilar; 
c) Veia subclávia. 
 
Toda a drenagem venosa do membro superior é feita veia axilar, que 
recebe todo o sangue do membro superior. Ela continua com a veia subclávia 
que se anastomose com a veia jugular interna para formar a veia 
braquiocefálica. As veias braquiocefáfalica direita e esquerda se juntam para 
formar a veia cava superior, responsável pela drenagem na cabeça e do 
membro superior. A veia jugular interna recebe a veia jugular externa as duas 
juntam fazem drenagem da cabeça e do encéfalo. Essas são veias profundas, 
mas existem ainda veias superficiais e as veias satélites. A drenagem começa 
nas extremidades do membro inferior por numerosas veias digitais palmares e 
dorsais que desembocam no arco venoso dorsal, onde se originam as duas 
principais e mais calibrosas veias superficiais do membro superior, a veia 
cefálica e a veia basílica. As veias cefálicas e basílicas recebem ao longo do 
seu trajeto, muitas tributarias comunicam-se entre si através da veia 
intermediaria do antebraço, local onde são feitas as injeções endovenosas. 
Profundamente, a drenagem venosa do membro superior é feita veias 
satélites, sendo duas veias ulnares, duas veias radias e duas veias braquiais. 
A drenagem venosa superficial do membro superior inicia-se em numerosas 
veias metatarsais dorsais que si confluem para formar o arco venoso dorsal do 
pé. Deste arco partem as duas principais veias superficiais do membro inferior, 
a veia safena magna e a veia safena parva. 
A veia safena magna origina-se do lado medial do arco dorsal do pé, anterior 
ao maléolo medial, e tem um trajeto ascendente na face medial da perna e da 
coxa, onde perfura a fáscia muscular e desemboca na veia femoral. A veia 
safena parva nasce do lado lateral do arco venoso dorsal do pé, posterior ao 
maléolo lateral e um trajeto ascendente na face posterior na perna e, ao nível 
da fossa poplítea (face posterior do joelho) perfura a fáscia profunda e 
desemboca na veia poplítea, uma veia profunda. As veias profundas 
acompanham artérias e tem origem nas veias digitais plantares do pé, que se 
juntam para formar as veias tibial posterior, tibial anterior e fibulares, que 
acompanham as artérias como mesmo nome, Essas veias se unem para 
formar a veia poplítea, que continua com a veia femoral. A veia femoral, 
por sua vez continua com a veia ilíaca externa, na região inguinal, que, em 
seguida se une com a veia ilíaca interna para formar a veia ilíaca comum. As 
veias ilíacas comuns direitas e esquerdas unem-se para formar a veia cava 
inferior, que desemboca no átrio direito, trazendo o sangue venoso 
provenientes dos membros inferiores e do tronco, finalizando a drenagem 
venosa. 
As veias têm um papel muito importante na transmissão do sangue 
venoso para o coração, salvo as veias pulmonares que levam sangue 
oxigenado ao coração. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
BRANDÃO, M.C.S. Anatomia sistêmica. Rio de Janeiro:Guanabara koogan 
2004; 
 
DANGELO, J. G; FATTINI, C.A. Anatomia humana sistêmica e segmentar, 
2ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2007. 
 
MOORE, K.L; AGUR, A.M.R. Fundamento de anatomia clínica. 6ª ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 
 
SNELL, R.S. Anatomia clínica para estudantes de medicina. 6ª ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan,2011. 
 
TORTORA, G.J; GRABOWSKI, S.R. Corpo humano: Fundamentos de 
anatomia e fisiologia. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

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