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RESUMO - TEORIA GERAL DO CRIME

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Teori� Gera� d� Crim�
. Síntes� Históric� .
- Temp�� Primitiv��
Os grupos sociais, envolvidos em um ambiente
mágico e religioso, para aplacar a ira dos deuses,
criam uma série de proibições religiosas, sociais e
políticas, conhecidas como “tabu”, que não
obedecidas, acarretavam castigo.
A pena, em sua origem mais remota, significava
vingança, revide à agressão sofrida de forma
desproporcionada com a ofensa e aplicada sem
preocupação de justiça.
As fases da vingança, são:
● Vingança Divina - influência da religião na
vida do indivíduo. Castigo ou oferenda
delegada por sacerdotes para reprimir o
crime como satisfação aos deuses para a
ofensa praticada.
● Vingança Privada - quando o transgressor
era membro de uma tribo ou família este
indivíduo poderia ser eliminado ou banido
com toda a sua tribo ou família. Para evitar a
dizimação das tribos surge o ‘talião’ (olho
por olho, dente por dente) - adotado pelo
Cód. Hamurabi (Babilônia e povo hebreu) e
pelas XII Tábuas (Roma)
● Vingança Pública - com maior organização
social, com o intuito de dar maior proteção
ao Estado, visou-se a proteção do
governante, que ainda sob forte influência
religiosa, era destinado a sua soberania por
um desejo divino.
. Direit� Pena� Roman� . (DP Romano)
Em Roma, direito e religião separam-se em:
Delitos de crimina publica (segurança da cidade,
parricídio), crimes majestatis e delicta privata
(infrações menos graves reprimidas por populares),
dentre outras.
A pena torna-se pública, as sanções são
mitigadas, a pena de morte é praticamente abolida,
dando lugar ao exílio ou deportação.
Surge então, princípios penais como: erro,
dolo, culpa, imputabilidade, coação irresistível,
agravantes, atenuantes e legítima defesa, etc.
. DP Germânic� .
Constituído apenas pelo costume, tem
interferências futuras com a colonização Roma e a
chegada do cristianismo. Havia ausência de dolo,
culpa ou caso fortuito determinando-se a punição
sempre em relação ao dano por ele causado.
. DP Canônic� .
Ou DP da Igreja, com influência decisiva do
cristianismo nas leis penais contribuindo para a
humanização do DP.
Predomínio do Papado para proteger os
interesses religiosos de dominação. Proclamou-se a
igualdade dos homens, mitigou-se penas que
passaram a ter como fim, não apenas, a expiação do
criminoso, como também sua regeneração pelo
arrependimento e purgação da culpa.
@dejure_etdefacto
1
Teori� Gera� d� Crim�
. DP Medieva� .
Com matriz no direito canônico as penas se
tornam mais cruéis, há o fortalecimento da igreja
Católica Romana que tinha em si o poder de
vingança. O absolutismo toma forma nesse
período.
. Períod� Humanitári� .
Com o surgimento do Iluminismo, inicia-se o
período humanitário. É nesse momento que o
homem moderno toma consciência crítica do
problema penal como um problema filosófico e
jurídico.
Beccaria é o principal pensador do assunto no
período, fortemente baseado na obra de Rousseau
e Montesquieu, ele publica em Milão (Dos Delitos e
das Penas), propondo um novo fundamento à
justiça penal.
. Escola� Penai� .
- Clássic�:
Principais nomes - Beccaria e Carrara
Para Carrara, o delito é um ente jurídico impelido
por duas forças: a física, que é o movimento
corporal e o dano do crime, e a moral, constituída
da vontade livre e consciente do criminoso. Ou seja,
a infração da lei do Estado, promulgada para
proteger a segurança dos cidadãos, resultante de
um ato externo do homem, positivo ou negativo,
moralmente imputável e politicamente danoso.
Fundamentada no Iluminismo tinha por
princípios a legalidade dos crimes, a humanização
e a proporcionalidade das penas (pena e
retribuição).
- P�sitiv�
Principais nomes - Lombroso, Ferri e Garofalo
Para Lombroso o crime é a manifestação da
personalidade humana e produto de várias causas,
estudava o delinquente do ponto de vista
biológico.
Seguidor de Lombroso, Henrique Ferri,
ressaltava a importância dos fatores
antropológicos, sociais e físicos.
Garofalo, inicia a chamada fase jurídica e
sustentava a existência de dois sentimentos
básicos: a piedade e improbidade (ou justiça) e que
o delito é sempre a lesão desses sentimentos.
Os princípios das Escola positiva são:
1 - Crime é fenômeno natural e social, sujeito a
às influências do meio e de múltiplos fatores;
2 - A responsabilidade penal é
responsabilidade das sociedade;
3 - A pena é medida de defesa social, visando a
recuperação do criminoso e sua neutralização;
4 - O criminoso é sempre, psicologicamente,
um anormal, de forma temporária ou permanente.
- Escol� Modern� Alem�
Principais nomes - Von Liszti
Separa o Direito Penal das demais ciências
penais, contribuindo para a evolução dos dois.
@dejure_etdefacto
2
Teori� Gera� d� Crim�
- Técnic�-Jurídic�
Une a pena e a retribuição com a prevenção.
Para eles, a sociedade só é defendida à medida que
proporciona a adaptação do condenado ao
convívio social.
. Evoluçã� Históric� d� DP Brasileir� .
- Períod� Colonia�
Entram em vigor no Brasil as Ordenações, elas
refletiam o direito penal medieval onde o crime era
confundido com o pecado e com a ofensa moral,
punindo-se severamente os hereges, os apóstatas,
feiticeiros e benzedores.
Essas ordenações foram:
1 - Afonsinas (até 1512)
2 - Manuelinas (até 1569)
3 - Filipinas.
- Imperia�
Com a proclamação da Independência em 1830
e a previsão da constituição de 1824, elabora-se
uma nova legislação penal sancionada como Código
Criminal do Império, que previa a individualização
da pena, a existência de atenuantes e agravantes e
estabelecia um julgamento espiral para menores
de 14 anos.
- Republican�
Em 1890, com a proclamada República surge um
novo estatuto básico denominado Código Penal.
Aboliu-se a pena de morte e estalou-se o regime
penitênciário de caráter correcional, o que
constituía um avanço na legislação penal.
Em 1940, foi consolidado então o Código Penal
que temos hoje.
. Fonte� d� Direit� Pena� .
É onde se origina a lei penal. Suas fontes podem
ser: materiais e formais.
● Fontes materiais: é elaborada pelo Estado
(União), e a matéria com que ele é feito. É a
lei em si. (Substancial/ de produção)
● Fontes Formais: exteriorizam o direito, dão
forma a norma. Podem ser diretas ou
indiretas.
- Diretas (ou imediatas): é a própria
lei. Princípio da reserva legal.
- Indiretas (mediatas ou subsidiárias):
costumes e princípios gerais da lei,
doutrina e jurisprudência e
analogia.
1 - Costumes as condutas praticadas de modo
geral, constante e uniforme, com a consciência da
sua obrigatoriedade. Costume não revoga lei.
2 - Princípios Gerais do Direito (Supralegal - acima
da lei) são as premissas éticas que norteiam a
atividade dos operadores na interpretação das leis.
3 - Doutrina ou Jurisprudência - não é fonte de
direito, porém é uma forma de interpretação da
norma jurídica.
@dejure_etdefacto
3
Teori� Gera� d� Crim�
4 - Analogia - lacuna evidente na lei, onde se
aplicam normas não incriminadoras e que não
contrariam o princípio da reserva legal.
. Interpretaçã� d� Le� Pena� .
● Literal/Gramática - é o texto puro, a lei
como está escrita;
● Histórica - leva em consideração o contexto
histórico da lei;
● Sistemática/Comparativa - faz comparação
entre normas.
● Teleológica (a mais utilizada pelos
legisladores) pode ser : autêntica, doutrinária,
judicial, restritiva e ampliativa.
► autêntica: procede da mesma origem da lei e
tem força obrigatória;
► doutrinária: é o entendimento dado aos
dispositivos legais dado por autores ou
comentadores, sem força vinculante.
► judicial: é a orientação que os juízes e tribunais
dão à norma, sem força vinculadora. Ex: Súmulas
do STF e STJ;
► restritiva: é aquela que reduz o alcance da lei
para que se possa encontrar sua vontade exata.
► ampliativa: amplia o sentido da lei.
. Analogi� n� DP .
Contemplada pela LINDB, ao encontrar uma
lacuna na lei, o juíz aplica ao fato não regulado
expressamente pela norma jurídica norma que
disciplinaem hipótese semelhante.
Diante do princípio da legalidade do crime e da
pena, não se pode impor sanção penal a fato não
previsto em lei, portanto, é inadmissível o emprego
da analogia para criar ilícitos penais ou estabelecer
sanções criminais
No desempenho de suas funções o juiz deve
manter-se sintonizado com a realidade social que
envolve o réu, procurando ampliar a lei abstrata de
forma inteligente.
. Conflit� Aparent� da� Norma� .
► Vedação ao “no bis in idem” - não pode somar
várias penas em um único fato. Para cada fato
aplica-se uma lei.
► Princípio da especialidade - a lei especial
prevalece sobre a lei geral. Quando há mais de uma
lei para um crime, considera-se sempre a que mais
se enquadra no caso.
► Princípio da subsidiariedade - só é utilizado
quando não constituir fato mais grave. Um fato para
uma punição conforme o texto da lei.
► Princípio da consunção - quando o crime mais
grave absorve o crime menos grave. Crime utilizado
para chegar ao fim do ato criminoso.
. Aplicaçã� d� Le� Pena� .
Segundo o art. 1° do CP: “Não há crime sem lei
anterior que o adefina. Não há pena sem prévia
cominação legal.”
@dejure_etdefacto
4
Teori� Gera� d� Crim�
. Princípi�� Constitucionai� d� Direit� Pena� .
► Princípio da Legalidade (da reserva legal) - a lei
deve anteceder o crime, ou seja a lei deve dizer
anteriormente o crime e prever a punição.
► Princípio da Reserva Legal - emanada do Poder
Executivo, por ele define-se os crimes e as devidas
cominações das sanções penais.
► Princípio da Anterioridade - somente será
aplicada ao criminoso pena prevista anteriormente
na lei como aplicável ao autor do crime.
► Princípio Devido Processo Legal - ninguém será
privado da liberdade ou de seus bens sem o devido
processo legal. Garantindo-se ao indivíduo o direito
ao contraditório (paridade de armas, ou seja, uso
dos mesmos meios que a acusação para sua defesa)
e o direito à ampla defesa (possibilidade de usar
todos os recursos jurídicos disponíveis para sua
defesa)
► Princípio da Igualdade - garante que todos são
iguais perante a lei, não havendo distinções de
quaisquer naturezas.
► Princípio da Responsabilidade Penal Pessoal
(Princípio da Personalidade) - a pena não passa da
pessoa do criminoso.
► Princípio da Presunção de Inocência - conforme
art. 5° da CF, ninguém será considerado culpado até
o trânsito em julgado de sentença penal
condenatória. Será preso apenas em flagrante
delito ou por ordem escrita e fundamentada por
autoridade judiciária.
. A Le� Pena� n� Temp� � su� Eficáci� .
A lei rege os fatos praticados durante a sua
vigência. Não podendo alcançar fatos ocorridos
anteriormente, nem ser aplicada após sua
revogação.
É possível a ocorrência da retroatividade e da
ultratividade da lei, sendo a retroatividade o
fenômeno ligado a uma norma jurídica aplicada a
fato ocorrido antes do início de sua vigência e a
ultratividade ligada a aplicação da lei após a sua
revogação.
► Irretroatividad�. (Princípio da Anterioridade)
A lei não retroage salvo em benefício do réu e
não existe crime ou pena sem lei anterior que o
defina. Ou seja, caso a nova lei for mais severa, ela
não retroagirá.
► Retroatividad�
Poderá ser usada lei nova, se esta for mais
benigna ao indivíduo por ela julgado.
► Extratividad� (não será usada em leis severas)
É quando há conflito entre as leis com novos
proveitos surgidos após a prática do delito, nesse
caso será aplicada a lei mais favorável.
. Conflit� d� Le� Pena� n� Temp� .
► novatios legis incriminadora
A nova lei torna típico fato anteriormente não
incriminado, neste caso a lei não retroage, ou seja,
o que não está descrito na lei no momento do crime,
@dejure_etdefacto
5
Teori� Gera� d� Crim�
não poderá ser usado como fator incriminador em
delito cometido antes da sua vigência e definição da
sua tipicidade.
► abolitio criminis
Ocorre quando nova lei já não incrimina mais o
fato anteriormente considerado ilícito penal. Por ela
desaparecem os delitos e seus reflexos penais,
permanecendo apenas os civis, que obrigam a
reparação dos danos civis.
► novatio legis in mellius
Lei nova é mais favorável que a anterior e ainda
que a sentença já tenha transitado em julgado,
esta pode favorecer o incriminado, com penas
menos rigorosas.
► novatio legis in pejus
Refere-se a lei mais severa que a anterior, neste
caso a lei não retroagirá.
. Le� Pena� e� Branc� .
É a norma penal cujo conteúdo é vago ou
incompleto exigindo portanto uma
complementação, tais como: leis, decretos,
portarias e etc. O complemento pode ser anterior
ou posterior à vigência da norma em branco.
Podem ser no sentido amplo ou estrito:
● Sentido amplo (normas incompletas ou
fragmentos de norma): podem ter seu
complemento na própria lei ou em outros
diplomas legais.
● Sentido estrito: é a lei em branco cujo
complemento está contido em outra regra
jurídica procedente de uma instância
legislativa diversa, seja de categoria
superior ou inferior a ela.
. Temp� d� Crim� .
“Considera-se praticado o crime no momento
da ação ou omissão, ainda que seja outro o
momento do resultado.” - teoria da atividade.
“Considera-se o momento da
consumação/resultado do crime, sem levar em
conta a ocasião em que o agente praticou o
delito.” - teoria do resultado.
“Considera-se tanto o momento da conduta
como o do resultado.” - teoria mista.
. Lei� Temporária� � Excepcionai� .
Essas leis têm ultratividade e aplicam-se
apenas a fatos cometidos sob sua vigência, ainda
que revogadas pelo decurso do tempo ou pela
superação de sua situação excepcional.
► Temporária� - são leis que possuem vigência
previamente fixada.
► Excepcionai� - aquelas cuja vigência duram
dentro de situações de emergência.
. A Le� Pena� n� Espaç� � su� Eficáci� .
Pode um crime violar o interesse de dois
países, quer por ter sido a ação praticada no
território de um e a consumação dar-se em outro.
@dejure_etdefacto
6
Teori� Gera� d� Crim�
Território no sentido estrito (material) abrange
o solo e o subsolo com limites reconhecidos, as
águas interiores, o mar continental, a plataforma
continental e o espaço aéreo.
Sendo assim, entende-se como território
nacional os territórios, as embarcações e aeronaves
de brasileiras de natureza pública ou a serviço do
governo, onde se encontrem, ou ainda as
embarcações e aeronaves brasileiras, mercantes
ou de propriedade privada que se encontrem em
alto-mar ou em espaço aéreo correspondente.
► Territorialidad� - prevê a aplicação da lei
nacional ao fato praticado em território do próprio
país.
► Extraterritorialidad� - prevê a aplicação da
lei brasileira para crimes cometidos no estrangeiro.
Podendo ser:
- Incondicionada - é obrigatória aplicação de leis
brasileiras para crimes cometidos no exterior
contra: a vida ou a liberdade do presidente da
república, crimes contra o patrimônio, contra a
vida, delitos contra a liberdade individual,
contra a administração pública e genocídio.
- Condicionada - aplica-se a lei brasileira a
autores de crimes cometidos no estrangeiro,
conforme as seguintes condições: crimes que,
por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou
a reprimir; crimes praticados por brasileiros;
crimes praticados em embarcações ou
aeronaves brasileiras, mercantes ou de
propriedade privada, quando em território
estrangeiro.
Esses delitos são condicionados às condições a
seguir: entrada do agente em território nacional;
ser o fato punível também no país onde foi
praticado; estar incluído o crime a lei brasileira que
autoriza a extradição; não ter sido o agente
absolvido no exterior ou não ter cumprido a pena;
não ter sido perdoado no estrangeiro ou, por outro
motivo não estar extinta a punibilidade.
. Pen� cumprid� n� estrangeir� .
“Pena cumprida no estrangeiro, atenua a pena
imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando
diversa, ou nela é computada, quando idênticas."
. Imunidade� .
Imunidade� Consulare� � Diplomática�.
Entende-se que os chefes de Estado e osrepresentantes de governos estrangeiros, estão
excluídos da jurisdição criminal dos países em que
exercem suas funções.
Agentes diplomáticos gozam de imunidade e
não podem ser processados, presos ou detidos,
nem obrigados a depor como testemunha. Sua
imunidade inicia-se com sua entrada no território
que irá assumir e perdurará por todo exercício de
suas funções até que saia do país ou que transcorra
o prazo fixado .
A imunidade cobre também os chefes de
Estado estrangeiros que visitam o país, assim como
os membros de sua comitiva.
@dejure_etdefacto
7
Teori� Gera� d� Crim�
. Extradiçã�, Depo�taçã� � Expulsã� .
Extradiçã�:
É o ato pelo qual uma nação entrega a outra
um autor de um crime para ser julgado e punido.
Ela poderá ser concedida quando o governo
requerente se fundamentar em tratado ou quando
prometer ao Brasil a reciprocidade.
Depo�taçã�:
É o processo de remoção do imigrante irregular
ou de imigrante regular que tenha cometido crime.
A deportação é mais frequentemente involuntária,
porém poderá, em alguns casos, a critério do juiz de
imigração responsável pelo caso, ser voluntária.
Expulsã�:
Ocorre depois de cumprimento de pena,
quando o estrangeiro comete algum ato ilícito no
país.
. Luga� d� Crim� .
É tanto aquele em que se produziu (ou deveria
ter se produzido) o resultado, bem como onde foi
praticada a ação ou omissão.
. Conceit� d� Crim� .
Conceito Legal:
“Art 1º - Considera-se crime a infração penal que a
lei comina pena de reclusão ou de detenção, quer
isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente
com a pena de multa; contravenção, a infração
penal a que a lei comina, isoladamente, pena de
prisão simples ou de multa, ou ambas, alternativa
ou cumulativamente.”
Conceito Analítico:
Crime é todo fato típico, antijurídico/ilícito e culpável.
A conduta (ação ou omissão) deve apresentar
obrigatoriamente os três fatores a seguir:
1) Fat� típic� (Tipicidade): é o comportamento
humano (positivo ou negativo) que provoca
um resultado previsto em lei penal como
infração. Poder ser formal (que se encaixe
em norma prevista) ou material (que dá
significância a conduta)
2) Antijuricidad�: é a relação de contrariedade
entre o fato típico e o ordenamento
jurídico; a conduta descrita em norma penal
incriminadora será ilícita ou antijurídica
quando não for expressamente declarada
lícita. E não apresenta excludentes.
3) Culpabilidad�: é a reprovação da ordem
jurídica em face de estar ligado o homem a
um fato típico e antijurídico; que não
apresenta causas eximentes.
4) Punibilidad�: entendida como
aplicabilidade da pena, é uma
consequência jurídica do crime e não o seu
elemento constitutivo; a pena não é um
momento precursor do iter criminis, mas
@dejure_etdefacto
8
Teori� Gera� d� Crim�
sim o efeito jurídico do comportamento
típico e ilícito, sendo culpado o sujeito.
A seguir, apresentam-se os elementos materiais
anteriores à execução do fato, sem os quais a
conduta prevista pela lei não constitui crime; sem
eles o fato não é punível a qualquer título.
- Sujeit� ativ� d� crim� (criminoso): é quem pratica
o fato descrito na norma penal incriminadora; só o
homem possui a capacidade para delinqüir.
- Sujeit� passiv� d� crim� (vítima): é o titular do
interesse cuja ofensa constitui a essência do crime.
- Objet� d� delit�: é aquilo contra que se dirige a
conduta humana que o constitui; para que seja
determinado, é necessário que se verifique o que o
comportamento humano visa: o objeto jurídico do
crime e o bem ou interesse que a norma penal
tutela; sendo o objeto material a pessoa ou coisa
sobre que recai a conduta do sujeito ativo.
D� Classificaçã� d�� Crime�
(1) Unissubsistentes ou (2) Plurissubsistentes
(1) se realiza com só um ato e não admite tentativa.
(2) se perfaz com vários atos e admite tentativa.
(1) Unissubjetivos e (2) Plurissubjetivos
(1) crime cometido por uma pessoa. Ex: Homicídio.
(2) crime, obrigatoriamente, executado por vários
agentes. Ex: Organização Criminosa.
(1) Comuns, (2) Próprios ou (3) de Mão Própria
(1) é o que pode ser praticado por qualquer pessoa
penalmente imputável. Ex.: furto, estelionato, etc.
(2) é o que só pode ser cometido por uma
determinada categoria de pessoas. Ex.:
funcionários públicos - peculato
(3) ou de atuação pessoal: são os que podem ser
cometidos pelo sujeito em pessoa ou um sujeito
específico. Exs.: falso testemunho, falsa perícia, etc.
(1) Materiais e (2) Formais e de (3) Mera Conduta
(1) são crimes que obrigatoriamente deixam
vestígios materiais. Exs: homicídio
(2) são crimes que não deixam vestígios. Exs: crimes
contra a honra, injúria, etc.;
(1) De Dano ou (2) De Perigo
(1) são os que se só se consumam com a efetiva
lesão do bem jurídico. Sempre provoca algum dano
à vítima. Exs.: homicídio, lesões corporais, etc.
(2) são os que expõe a vítima a danos. Exs: perigo de
contágio venéreo, etc.
o perigo pode ser:
(1) Permanentes e (2) Instantâneos
(1) são os que causam uma situação danosa ou
perigosa que se prolonga no tempo; o momento
consumativo se protrai no tempo. Ex: sequestro,
cárcere privado; se caracteriza pela circunstância de
a consumação pode cessar por vontade do agente.
(2) são os crimes em que a permanência dos efeitos
não depende do agente que se caracteriza pela
@dejure_etdefacto
9
Teori� Gera� d� Crim�
índole duradoura de suas consequências. Ex.:
homicídio, furto, bigamia, etc.
(1) Comissivos ou (2) Omissivos
(1) são os praticados mediante ação; O sujeito faz
alguma coisa; Dividem-se em comissivos
propriamente ditos ou comissivos por omissão.
(2) são os praticados mediante inação; o sujeito
deixa de fazer alguma coisa; podem ser:
a) omissivos próprios: são os que se perfazem com
a simples abstenção da realização de um ato,
independentemente de um resultado posterior;
b) omissivos impróprios: são aqueles em que o
sujeito, mediante uma omissão, permite a
produção de um resultado posterior, que os
condiciona;
(1) Culposos, (2) Doloso ou (3) Preterdolosos
(1) é culposo quando o sujeito dá causa ao
resultado por imprudência, negligência ou
imperícia (18, II);
(2) diz-se doloso quando o sujeito quer ou assume o
risco de produzir o resultado (18, I);
(3) preterdoloso é aquele em que a ação causa um
resultado mais grave que o pretendido pelo
agente; o sujeito quer um minus e a sua conduta
produz um majus, de forma que se conjugam a ação
(antecedente) e a culpa no resultado (conseqüente).
(1) Tentados e (2) Consumados
(1) diz-se o crime consumado, também chamado
crime perfeito, quando nele se reúnem todos os
elementos de sua definição legal (art. 14, I).
(2) diz-se tentado, também denominado crime
imperfeito, quando, iniciada a execução, não se
consuma, por circunstâncias alheias à vontade do
agente (14, II);
. Element�� d� Crim� .
O Fato Típico é composto dos seguintes
elementos: conduta, nexo de causalidade (causal) e
resultado.
► Condut� é a ação ou omissão humana
consciente e dirigida a determinada finalidade;
Seus elementos são:
- um ato de vontade dirigido a uma finalidade;
- atuação positiva ou negativa dessa vontade no
mundo exterior; a vontade abrange o objetivo
pretendido pelo sujeito, os meios usados na
execução e as consequências secundárias da
prática.
► Relaçã� d� causalidad�: é o nexo de
causalidade entre o comportamento humano e a
modificação do mundo exterior. Estabelece-se
quando o resultado é imputável ao sujeito, sem
atinência à ilicitude do fato ou à reprovação social
que ele mereça.
@dejure_etdefacto
10
Teori� Gera� d� Crim�
► Resultad�: é a modificação do mundo exterior
provocada pelo comportamento humano
voluntário.
. Err� d� Tip� � Err� d� Proibiçã� .
É o que faz o sujeito supor a ausência de
elemento ou circunstância da figura típica
incriminadora ou a presença de requisitos da
norma permissiva;
Ex: sujeito dispara um tiro de revólver no que supõe
seja uma animal bravio, vindo a matar um homem;
o erro de tipo pode ser essenciale acidental.
O erro de tipo exclui sempre o dolo, seja evitável
ou inevitável; podendo o sujeito responder por
crime culposo, desde que seja típica a modalidade
culposa.
- Erro de tipo essencial: ocorre quando a falsa
percepção impede o sujeito de compreender a
natureza criminosa do fato. Apresenta-se sob 2
formas: erro invencível ou escusável (quando não
pode ser evitado pela norma diligência); e o erro
vencível ou inescusável (quando pode ser evitado
pela diligência ordinária, resultando de imprudência
ou negligência).
- Descriminantes putativas: ocorrem quando o
sujeito, levado a erro pelas circunstâncias do caso
concreto, supõe agir em face de uma causa
excludente de ilicitude; é possível que o sujeito, por
erro plenamente justificado pelas circunstâncias,
suponha encontrar-se em face de estado de
necessidade, de legítima defesa, de estrito
cumprimento do dever legal ou do exercício
regular de direito; quando isso ocorre, aplica-se o
disposto no art. 20, § 1º, 1ª parte: “é isento de pena
quem, por erro plenamente justificado pelas
circunstâncias, supõe situação de fato que, se
existisse, tornaria a ação legítima; surgem as
denominadas eximentes putativas ou causas
putativas de exclusão da antijuricidade.”
- Erro provocado por terceiro: responde pelo crime
o terceiro que determina o erro (20, § 2º); o erro
pode ser espontâneo e provocado. Existe o erro
provocado quando o sujeito a ele é induzido por
conduta de terceiro; a provocação poder ser dolosa
ou culposa; Existe determinação culposa quando o
terceiro age com imprudência, negligência ou
imperícia.
- Erro acidental: é o que não versa sobre os
elementos ou circunstâncias do crime, incide sobre
dados acidentais do delito ou sobre a conduta de
sua execução. Não impede o sujeito de
compreender o caráter ilícito de seu
comportamento; o erro acidental não exclui o dolo;
são casos de erro acidental: o erro sobre o objeto,
sobre pessoa, na execução, resultado diverso do
pretendido (aberratio criminis).
- Erro sobre objeto (error in objecto): ocorre
quando o sujeito supõe que sua conduta recai
sobre determinada coisa, sendo que na realidade
incide sobre outra. É o caso do sujeito subtrair
açúcar, supondo tratar-se de farinha.
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Teori� Gera� d� Crim�
- Erro sobre pessoa (error in persona): ocorre
quando há erro de representação, em face do qual
o sujeito atinge uma pessoa supondo tratar-se da
que pretendia ofender. Ele pretende atingir certa
pessoa, vindo a ofender outra inocente pensando
tratar-se da primeira.
- Erro na execução (aberratio ictus): ocorre quando
o sujeito, pretendendo atingir uma pessoa, vem a
ofender outra. Há disparidade entre a relação de
causalidade pretendida pelo agente e o nexo causal
realmente produzido. Ele pretende que em
consequência de seu comportamento se produza
um resultado contra Antônio; realiza a conduta e
causa evento contra Pedro.
- Resultado diverso do pretendido (aberratio
criminis): aberratio criminis significa desvio do
crime. Há erro na execução do tipo; o agente quer
atingir um bem jurídico e ofende outro (de espécie
diversa).
. Ite� Crimini� .
É o conjunto das fases pelas quais passa o
delito. Compõe-se das seguintes etapas:
a) cogitação; (planejamento)
b) atos preparatórios; (levantamento dos itens)
c) execução;
d) consumação. (resultado)
. Tentativ� .
É a execução iniciada de um crime, que não se
consuma por circunstâncias alheias à vontade do
agente.
Seus elementos são: o início da execução e a
não-consumação.
- Tentativa perfeita e imperfeita: quando o
processo executório é interrompido por
circunstâncias alheias à vontade do agente, fala-se
em tentativa imperfeita ou tentativa propriamente
dita. Quando a fase de execução é integralmente
realizada pelo agente, mas o resultado não se
verifica por circunstâncias alheias à sua vontade,
diz-se que há tentativa perfeita ou crime falho.
Infrações que não admitem tentativa:
- os crimes culposos;
- os preterdolosos;
- os omissivos próprios;
- os crimes habituais;
- os crime que a lei pune somente quando
ocorre o resultado, como a participação em
suicídio;
- Crime continuado: Só é admissível a tentativa
dos crimes que o compõem. O todo não a admite.
- Crime complexo: a tentativa ocorre com o
começo de execução do delito que inicia a formação
da figura típica ou com a realização de um dos
crimes que o integram.
- Aplicação da pena - pune-se a tentativa com a
pena correspondente ao crime consumado,
diminuída de um a dois terços. A diminuição de
uma a dois terços não decorre da culpabilidade do
agente, mas da própria gravidade do fato
constitutivo da tentativa. Quanto mais o sujeito se
aproxima da consumação, menor deve ser a
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Teori� Gera� d� Crim�
diminuição da pena (1/3). Quando menos ele se
aproxima da consumação, maior deve ser a
atenuação (2/3).
. Desistênci� Voluntári� � Arrependiment� Efica� .
Da Tentativa Abandonada - art. 15, do CP
Há duas espécies de tentativa abandonada,
estando ambas previstas no art. 15 do CP, a
desistência voluntária e o arrependimento eficaz.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Tanto a desistência
voluntária e arrependimento eficaz (conhecidos
como “tentativa abandonada”) apresentam comum
características de ordem objetiva e conotação
subjetiva. Nos três institutos ocorre a ação dirigida
a um resultado ilícito que não chegou a
consumar-se. Após isso, há distinções.
Na tentativa a consumação não ocorre por
circunstâncias alheias à vontade do agente, na
desistência voluntária, o agente abandona a
execução do crime quando ainda lhe sobra uma
margem de ação, ocorre uma abstenção da
atividade, já no arrependimento eficaz não há mais
margem alguma, pois o processo de execução está
encerrado, a atuação é para evitar que sobrevenha
o resultado, além disso, possui natureza positiva.
Há discussões a respeito da natureza jurídica da
desistência voluntária e do arrependimento eficaz.
Há quem entenda que a natureza jurídica dos
mencionados institutos é a extinção da punibilidade
não prevista no artigo 107, do Código Penal. A
segunda entende que é causa de exclusão da
tipicidade. Esta última é mais coerente, pois, na
tentativa abandonada, o fato não deixa de ser
punido, só adquire tipicidade diferente.
A doutrina denomina o art. 15 do CP como
sendo ponte de ouro, pois o Estado oferece ao
delinqüente a recompensa de responder apenas
pelos atos já praticados.
. Arrependiment� P�sterio� .
Nos termos do art. 16 do CP, “nos crimes
cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa,
reparado o dano ou restituída a coisa, até o
recebimento da denúncia ou da queixa, por ato
voluntário do agente, a pena será reduzida de um a
dois terços''.
Trata-se de causa obrigatória de redução de
pena. Tem-se que, em regra, para que o autor seja
beneficiado pelo arrependimento posterior é
necessário que a reparação seja realizada antes da
denúncia ou queixa, pois se for somente após,
ocorrerá, exclusivamente, a incidência da atenuante
genérica prevista no inciso III, alínea b do artigo 65,
do CP
. Crim� Imp�ssíve� . (art. 17 do CP)
“não se pune a tentativa quando, por ineficácia
absoluta do meio ou por absoluta impropriedade
do objeto, é impossível consumar-se o crime”
Também chamado de quase-crime.
Há dois casos de crime impossível:
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Teori� Gera� d� Crim�
a) por ineficácia absoluta do meio - quando o meio
empregado pelo agente, pela sua própria natureza,
é absolutamente incapaz de produzir o evento. Ex.:
o agente, pretendendo matar a vítima mediante
propinação de veneno, ministra açúcar em sua
alimentação, supondo-o arsênico.
b) por impropriedade absoluta do objeto - quando
inexiste o objeto material sobre o qual deveria
recair a conduta, ou quando, pela situação ou
condição, torna impossível a produção do resultado
visado pelo agente.
Nos dois casos não há tentativa por ausência de
tipicidade. Para que ocorra o crime impossível, é
preciso quea ineficácia do meio e a impropriedade
do objeto sejam absolutas - se forem relativas,
haverá tentativa.
Importante ressaltar que se o meio ou objeto
forem relativos, configura-se a tentativa. Por fim,
lembre-se: crime impossível é impunível.
D� Crim� Consumad�
Determina o art. 14, I, do CP, que o crime se diz
consumado quando nele se reúnem todos os
elementos de sua definição legal. A noção da
consumação expressa total conformidade do fato
praticado pelo agente com a hipótese abstrata
descrita pela norma penal incriminadora.
► Crime exaurido: o crime consumado não se
confunde com o exaurido; o iter criminis se encerra
com a consumação.
A consumação nos crimes materiais:
● de ação e resultado: o momento
consumativo é o da produção deste. Assim,
consuma-se o homicídio com a morte da vítima.
► Crimes culposos: a consumação ocorre com a
produção do resultado; assim, no homicídio
culposo, o momento consumativo é aquele em que
se verifica a morte da vítima.
► Crimes de mera conduta: a consumação se dá
com a simples ação. Na violação de domicílio, uma
das formas de consumação é a simples entrada.
► Crimes formais: a consumação ocorre com a
conduta típica imediatamente anterior à fase do
evento, independentemente da produção do
resultado descrito no tipo.
► Crimes de perigo: consumam-se no momento
em que o sujeito passivo, em face da conduta, é
exposto ao perigo de dano.
► Crimes permanentes: a consumação se protrai
no tempo desde o instante em que se reúnem os
seus elementos até que cesse o comportamento do
agente.
► Crime omissivo próprio: tratando-se de crime
que se perfaz com o simples comportamento
negativo (ou ação diversa), não se condicionando à
produção de um resultado ulterior, o momento
consumativo ocorre no instante da conduta.
► Crime omissivo impróprio: a consumação se
verifica com a produção do resultado, visto que a
simples conduta negativa não o perfaz, exigindo-se
um evento naturalístico posterior.
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