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Prática Interdisciplinar-1

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PRÁTICA INTERDISCIPLINAR
Diogo Klauberg¹
Edimilson Alberto Pitz
Gustavo José Prim Backes
João Antônio Neves Longen
Vincius Policarpo
Ane Fernanda Hoffmann²
	
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
“Tanto os produtos técnicos como os formulados devem, necessariamente, obter um registro junto aos órgãos reguladores para que possam efetivamente ser comercializados.” (PELAEZ, TEODOROVICZ, GUIMARÃES, 2016, p. 880)
“Na prática, os alvos biológicos podem ter o efeito de pragas somente em determinadas culturas agrícolas, em função da combinação de uma série de fatores histórico-ambientais.” (PELAEZ, TEODOROVICZ, GUIMARÃES, 2016, p. 881)
“O registro de produtos técnicos baseia-se somente em estudos de limites máximos de resíduos para as culturas agrícolas nas quais as empresas pretendem inicialmente orientar sua atuação.” (PELAEZ, TEODOROVICZ, GUIMARÃES, 2016, p. 882)
As empresas da indústria de agrotóxicos podem ser divididas em integradas e especializadas. As empresas chamadas “integradas” possuem a capacidade de atuar em todas as etapas da cadeia produtiva. Ademais, caracterizam-se por serem grandes multinacionais e apresentarem maior dinamismo tecnológico devido à maior capacidade de investimento em pesquisa e desenvolvimento (P&D) de novas moléculas ou ingredientes ativos com efeito agrotóxico. Seis empresas destacam-se com essas características: Syngenta, Bayer, Basf, DuPont, Dow e Monsanto. (PELAEZ, TEODOROVICZ, GUIMARÃES, 2016, p. 877)
A autorização de comercialização e o uso de um agrotóxico baseiam-se nos dados de desempenho agronômico e de avaliação toxicológica específicos aos alvos biológicos e às culturas agrícolas para os quais as empresas realizaram os estudos. Isso significa que o registro de um agrotóxico define o escopo de atuação legal de uma empresa no mercado pela combinação dessas duas variáveis: cultura agrícola e alvo biológico. (PELAEZ, TEODOROVICZ, GUIMARÃES, 2016, p. 880-881)
 A única referência que estabelece as especificidades de cada produto técnico é o ingrediente ativo de sua composição. A referência do ingrediente ativo é, portanto, o menor espaço econômico que define o mercado relevante para os produtos técnicos. Esse mercado poderá tornar-se competitivo somente com a perda da validade da patente do ingrediente ativo, permitindo que outras empresas registrem produtos técnicos equivalentes. (PELAEZ, TEODOROVICZ, GUIMARÃES, 2016, p. 882)
Segundo Pelaez, Teodorovicz, Guimarães (2016), produtos patenteados conferem direitos exclusivos aos seus produtores, uma vez que a patente expira, eles se tornam o produto referências para a fabricação de produtos equivalentes ou genéricos. Já os produtos cujas patentes expiraram, por sua vez, se transformam em substitutos diretos dos produtos de referência ao apresentar a composição química análoga ao original.
Segundo Pelaez, Teodorovicz, Guimarães (2016), a seletividade de inseticidas é uma tendência tecnológica em linha com as exigências regulatórias para reduzir os efeitos tóxicos em insetos não-alvo. No caso dos herbicidas, a seletividade está em linha com a estratégia da empresa de obter agrotóxicos que combatam a vegetação indesejada sem causar efeitos tóxicos nas lavouras. Assim, o aumento da seletividade nessas categorias de uso tende a estimular a segmentação do mercado.
Segundo Pelaez, Teodorovicz, Guimarães (2016), produto técnico, é a etapa intermediária de um processo produtivo, produto esse, que é obtido a partir de síntese química, e tem como destino final, a utilização do agricultor.
 
REFERÊNCIAS
PELAEZ, V. M.; TEODOROVICZ, T. ; GUIMARÃES, T. G. Os mercados relevantes do ramo de agrotóxicos. Porto Alegre: Fundação de Economia e Estatística. Ensaios FEE, v. 36, n.4, p. 876-892, mar. 2016. Disponível em https://revistas.planejamento.rs.gov.br . Acesso em 17/11/2022.
1 Diogo Klauberg Acadêmico do Centro Universitário Leonardo Da Vinci – UNIASSELVI – Curso Agronomia (Bacharelado) (3979098) – Prática Introdução à Pesquisa - 17/11/2022. E-mail: Diogo.klauberg@afubra.com.br
Edimilson Alberto Pitz Acadêmico do Centro Universitário Leonardo Da Vinci – UNIASSELVI – Curso Agronomia (Bacharelado). E-mail: edimilsonpitz7@gmail.com
Gustavo José Prim Backes Acadêmico do Centro Universitário Leonardo Da Vinci – UNIASSELVI – Curso Agronomia (Bacharelado). E-mail: gustavobackes1234@gmail.com 
João Antônio Neves Longen Acadêmico do Centro Universitário Leonardo Da Vinci – UNIASSELVI – Curso Agronomia (Bacharelado). E-mail: neves.longen18@gmail.com
Vincius Policarpo Acadêmico do Centro Universitário Leonardo Da Vinci – UNIASSELVI – Curso Agronomia (Bacharelado). E-mail: vinpolicarpo@gmail.com 
2 Ane Fernanda Hoffmann, Engenheira Agrônoma, Pós-graduação em Contabilidade Rural e Agronegócio, Tutora – Graduação Agronomia Uniasselvi, Técnica de Campo – Ane Fernanda Hoffmann Treinamentos Ltda. Tutora - Curso Técnico em Agronegócio Senar – Prática Introdução à Pesquisa – 17/11/2022. E-mail: 100147501@tutor.uniasselvi.com.br
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

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