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Parasitologia Letícia Iglesias Jejesky Med 106 1 Introdução à Protozoologia Reino Protozoa: Protozoários Organismos eucariontes unicelulares – ou seja, células completas e capazes de realizar todas as funções biológicas e fisiológicas. Entretanto, a diversidade de protozoários é enorme, o que permite com que vários deles tenham atuação sistemática no meio ambiente, produzindo relações ecológicas importantes para a manutenção da vida. Além disso, existem protozoários que são dependentes de outros seres vivos para realizem funções biológicas e vitais, nesse caso, são os protozoários parasitas. Organelas específicas para cada função celular – essas organelas serão discutidas para cada grupo. Morfologia variada: em função da atividade fisiológica. Exemplos: trofozoíto, cisto, oocisto, gametas. Trofozoítos: formas ativadas, que vão praticar o parasitismo, sendo capazes de se alimentar e se reproduzir. Cistos: formas de resistência, que são eliminados, no caso de protozoários parasitos, juntamente com fluidos corporais ou fezes. Os oocistos diferem dos cistos pela origem! Os cistos se originam diretamente dos trofozoítos, ou seja, quando esses trofozoítos estão no organismo do hospedeiro e já não encontram condições satisfatórias, suas atividades são interrompidas e eles são convertidos em cistos. Nem todo protozoário tem a forma trofozoítica e cística. Os oocistos também são formas de resistência e, sendo eliminados do organismo, conseguem sobreviver no meio externo. Eles são determinados a partir de fenômenos que culminam com a reprodução sexuada de protozoário, sendo essa reprodução mediada por protozoários que assumem forma de gametócitos (macrogametas e microgametas). Quando os macrogametas e microgametas se unem, origina- se os oocistos. Se os oocistos forem ingeridos pelo hospedeiro, desencadeia-se a geração de novos trofozoítos e recomeça o ciclo. Reprodução Assexuada: divisão binária, brotamento, endogenia e esquizogonia. A maioria dos protozoários realiza a reprodução assexuada, principalmente pela divisão binária. A esquizogonia potencializa a formação de protozoítos a partir de um inicial, sendo assim, capacita a colonização em altas taxas em pouco tempo. Sexuada: singamia ou fecundação. São produzidos trofozoítos especiais que vão agir como gametas (macrogametas e microgametas) que se fundem para produzir um oocisto. Locomoção Pseudópodes Flagelos Cílios Microtúbulos Sistemática do reino protozoa Filo Cilliophora – presença de cílios Espécie: Balantidium coli Filo Apicomplexa – presença de “complexo apical” – todas as espécies são parasitos – sem cílios, movimentos mediados pelo citoesqueleto 1. Classe Coccidia Gêneros mais importantes: Isospora, Cryptosporidium, Toxoplasma, Sarcocystis e Neospora 2. Classe Haematozoea 2.1 Ordem Haemosporida Gênero mais importante: Plasmodium Filo Sarcomastigophora – presença de flagelos ou pseudópodos 1. Classe Sarcodina Gênero mais importante: Entamoeba 2. Classe Mastigophora Gêneros mais importantes: Trypanosoma, Leishmania, Trichomonas e Giardia. Cisto e oocisto: são formas de resistência. O protozoário secreta uma parede resistente (parede cística) que o protegerá quando estiver em meio impróprio ou em fase de latência (os cistos podem ser encontrados em tecidos ou fezes dos hospedeiros; os oocistos são encontrados em fezes do hospedeiros e são provenientes de reprodução sexuada. Parasitologia Letícia Iglesias Jejesky Med 106 2
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