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Resumo restaurações diretas em dentes anteriores em resinas compostas aula 7

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Larissa Santana 
 
 
 COMO RESTAURAR? 
Uma das maneiras de se restaurar um dente é com guia de silicone. É usada como molde 
com tamanho certo do acréscimo de resina que precisa ser usado evitando excessos de 
resina. 
 Resinas compostas: a capacidade de se aderir materiais restauradores à estrutura do esmalte 
mudou drasticamente o conceito de preparo cavitário. Como em caso de restauração com 
amálgama que devia ter uma cavidade satisfatória para reter mecanicamente a restauração 
(não ocorre isso na resina). Na resina a cavidade da lesão é o preparo cavitário, no máximo, é 
feito o bisel na parede vestibular para mascarar a interface (não ser visível o término da 
restauração e esmalte). 
 
 Passo a passo (resina): preparo cavitário  limpeza da cavidade  condicionamento ácido 
fosfórico  aplicar sistema adesivo  restaurar com resina composta  acabamento e 
polimento. 
 
 As resinas compostas reabilitam função, estética e saúde. 
1. Função mastigatória 
2. Devolver a estética e saúde do paciente: dentes fraturados podem promover acúmulos de 
alimentos na área gengival (gengivite); pode causar lesão de cárie profunda 
(endodôntico). 
 
 Desafios da odontologia: preservar e restaurar o momento mais lindo e feliz do ser humano 
que é o sorriso. 
 
 INTRODUÇÃO 
 Tratamento: o tratamento é possível devido o desenvolvimento dos materiais (adesivos e 
resinas compostas/compósitos). E é um tratamento conservador, pois a extensão do preparo é 
a mesma da lesão (não precisa fazer nenhum desgaste adicional). 
 OBS.: Existe casos em que não precisa nem do preparo cavitário, como em diastemas, que 
se tem apenas o condicionamento ácido, sistema adesivo e resina composta. 
 
 O diagnóstico e planejamento leva em conta: saúde geral e bem estar do paciente; saúde 
bucal; oclusão; saúde periodontal; endodontia. Irá avaliar esses quesitos para saber um 
tratamento adequado para o paciente. 
 As restaurações diretas em dentes anteriores são parte integrante de um planejamento 
integral, baseado em um correto diagnóstico. 
 
 INDICAÇÕES 
 Classe III: proximais de anteriores. 
 Classe IV: proximal envolvendo ângulo incisal. 
 Classe V: localizadas nas faces vestibular, lingual ou palatina. 
 Dentes fraturados; Fechamento de diastemas; Facetas diretas 
em resina; Restaurar após endodontia; Recobrimento de raízes expostas. 
 LCNC (lesões cervicais não cariosas): causadas por abrasão, erosão e/ou abfração. 
 Defeitos no esmalte; substituição de restaurações deficientes; transformação anatômica 
(dentes coloides). 
 Facetas: se não tiver desgaste ficará com sobrecontorno, principalmente na área cervical. Esse sobrecontorno 
gera acúmulo de placa, causando gengivite. 
 Toda restauração precisa ter o perfil de emergência, que é o término da restauração e a linha de inicio da raiz 
(cervical) terminarem no mesmo nível. Não podem ter nenhum degrau, pois senão causa placa bacteriana. 
Larissa Santana 
 
 
 
 OBS.: fotografar o sorriso do paciente antes de restaurar para que ele observe na 
fotografia. 
 Imagem ao lado: Fazer o caimento da resina para o sulco gengival 
para fechar a diastema. 
 É necessário ter conhecimento de anatomia dental. 
 Primeiro trata o fator retentivo de placa bacteriana para depois restaurar um dente. 
 O polimento é a chave principal para que a restauração não tenha manchamento (e 
retenção de placa). 
 BRILHO: resina de microparticulada ou nanoparticulada. Se usar resina microhíbrida não 
terá brilho. 
 Excesso de resina: recomenda usar uma espátula ou sonda e deslizar sobre a superfície da 
face vestibular para saber se tem algum excesso de resina. 
 Condicionamento do ácido fosfórico: aplica a resina apenas onde foi colocado 
anteriormente o ácido fosfórico. 
 
 VANTAGENS DAS RESINAS COMPOSTAS 
 Pouco ou nenhum desgaste do dente; sessão única; facilidade de reparo; 
 Facilidade de reparo: paciente fraturou a resina e com isso não precisa remover toda 
resina. Repara apenas o pedaço que foi fraturado. 
 Boa relação custo/benefício; bons resultados estéticos; boas propriedades ópticas. 
 Propriedades ópticas: ótimas variações de cor, opacidade (mascarar) e translucidez (usado 
em borda incisal). 
 
 LIMITAÇÕES DO USO DAS RESINAS COMPOSTAS 
 Pacientes fumantes e/ou que ingerem frequentemente substâncias com corantes: pode 
manchar a resina. 
 Pacientes com bruxismo: bruxismo não controlado. 
 Sorção e solubilidade (absorver líquido); manchamento superficial; 
 Resistência ao desgaste (melhorada): perda de brilho e aumento da rugosidade. Pouca 
resistência ao desgaste; 
 Alterações de cor da resina composta (com o tempo a resina altera de cor). 
 Degradação da resina (ocorre com o tempo). 
OBS.: Orientar pacientes suscetíveis a manchamento da resina que eles irão ter que fazer a manutenção 
com mais frequência (Polimento, brilho). 
 Sorção e solubilidade (artigo): etanol degrada resina. Sorção de água gera movimentação 
dos monômeros residuais. 
 Resina: tem monômero, moléculas fotoativadores (polimerizam: se aproximam, se ligam e 
endurece). Por isso que incrementa de 2-2mm a resina na cavidade para polimerizar. 
Excesso de 
resina 
A resina Bulk fill sua incrementação é maior e com isso a polimerização consegue ser efetiva em maior 
quantidade de resina e com isso menos monômeros residuais (a resina é + translucida). 
A resina polimerizada de forma incorreta pode acarretar uma maior contração de polimerização, redução das 
propriedades mecânicas (facilidade de fraturar e menor durabilidade), pigmentação etc. 
 
Larissa Santana 
 
 SELEÇÃO DE COR (iluminação) 
3 regras fundamentais: 
 Com luz natural (se puder); 
 Refletor desligado: possui luz amarelada e atrapalha na seleção de cor; 
 Antes do isolamento: por causa da saliva. Os dentes com ausência de saliva ficam desidratados 
e com isso ficam mais claros podendo ocorrer a escolha incorreta da resina. O dente com saliva 
possui sua cor natural e é esse o certo para seleção de cor de resina. 
 
 Consideração clínica: alterações de cor da resina antes e após a fotoativação 
(importante na tomada de cor). 
 Aplicar bolinha de resina sobre o dente e fotoativar (polimerizar). Pedir ao 
paciente para passar a língua por cima ou umedecer usando algodão com 
água e avaliar o tom da resina. 
 Geralmente após a fotoativação a resina fica um pouco mais clara. 
 
 Escala de cor: a escala Vita é a mais comum. 
 
 Dimensões de cor: matiz, croma e valor. 
 Matiz: é o nome da cor. Ex.: resina da cor A2, B3, C2, D1. 
MATIZ A MATIZ B MATIZ C MATIZ D 
Amarelo-amarronzado Amarelo-alaranjado Amarelo-acinzentado Amarelo-avermelhado 
 OBS.: A maioria dos pacientes são da matiz A (seguido da matiz B). Matiz C é rara. 
 
 Croma: é a intensidade da cor (saturação). É o que define uma 
cor clara e uma cor escura. Vai de 1 ao 4. 
Vai combinar a letra (matiz) com a numeração (croma). 
Ex.: A1 temos uma menor saturação e no A4 uma maior croma. 
 
 Valor: é a luminosidade. É o brilho da restauração. É feita em 
escala de cinza e é definida pela quantidade de branco que a 
resina contém. 
Ex.: Quanto menor a numeração mais alto é o valor. Quanto mais 
clara mais alto o valor. 
-croma +valor e +croma –valor (são inversamente proporcionais). 
 
 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 
Os princípios são fundamentais para o planejamento e execução da restauração. 
 Volume de material; Anatomia e escultura; Auxiliar na seleção de cor. 
 Imagem ao lado: temos uma espessura maior de esmalte na área incisal e uma 
espessura menor próximo a borda cervical. 
 Resina: usa uma resina mais translúcida na incisal, uma resina de dentina no meio da 
restauração e por fim uma resina de esmalte que tem autopolimento recobrindo a face 
vestibular. 
 
 SEQUÊNCIA CLÍNICA (INSTRUMENTAL) 
1. Preparo cavitário: usam pontas diamantandas esféricas 1011 até 1014 (remover restaurações); 
esférica de baixa rotação (remover tecido cariado); curetasde dentina. Fazer bisel (broca 
tronco cônica). 
 Remover restaurações: ponta diamantada esférica. 
 A ponta diamantada esférica dará inicio ao preparo cavitário. 
Larissa Santana 
 
2. Isolamento do campo operatório e matrizes: isolamento absoluto; isolamento modificado 
(uso do espandex); tira metálica e cunhas. 
 
3. Inserção da resina composta: tira de poliéster; pincel (fazer última camada) e espátulas 
específicas. 
 A tira de poliéster serve para que a resina não tenha adesão no dente vizinho. 
 
4. Acabamento e polimento: lâmina bisturi 12; tira de lixa; discos de lixa; pastas polimento; 
pontas silicone e feltros. 
 Tira de lixa: da o acabamento e polimento interproximal. Se não usar a lixa terá 
acúmulo de placa nas proximais dos dentes. 
 Discos de lixa: inicia com a lixa de maior granulação até a de menor granulação. 
 Pontas de silicone: usada na face palatina. 
 Feltros e pasta de polimento: usado para da o brilho na resina. 
 
Sequência clínica- Classe III 
 
 
 Sempre que possível, usar a face palatina/lingual para remoção de cárie em dentes anteriores. Isso 
diminui o trabalho de reparo da estética na vestibular. (como mostra na segunda foto acima). Com 
exceção se a cárie tiver atingido a face vestibular. 
 
 Preparo cavitário: remoção de tecido cariado e proteção do dente adjacente. 
 Pontas diamantadas: função de desgaste. Possui grânulos de diamante. 
 Brocas carbide: função de corte. Geralmente são para baixa rotação. 
 
 Confecção do bisel: é uma “rampa” que é coberta com resina e assim é invisível o término da 
restauração. Mascara a restauração deixando mais estética. Só faz o bisel na vestibular. 
 Razão estética (vestibular); Cavo-superficial vestibular; ângulo de 45º com superfície externa 
do dente; ponta diamantada tronco-cônica (1111 KG); não é necessário na superfície 
palatina/lingual; com o condicionamento ácido total passa haver maior área disponível para 
reter o material restaurador. 
 
 Condicionamento ácido: a lavagem por 5 segundos não consegue remover o produto de 
corrosão do ácido fosfórico, devendo no mínimo ser aplicado o jato de água por 15 
segundos em esmalte e dentina. Lavar o dobro do tempo (30s). 
A contaminação com a saliva diminui a efetividade do condicionamento ácido. 
 
 Acabamento e polimento: 
 Vestibular: pontas multilaminadas para resina; pontas diamantadas F e FF; Discos abrasivos 
(Sof-LEX; Pop-On; Diamond Master). 
 Palatina ou lingual: pontas multilaminadas para resina; pontas diamantadas F e FF; 
pontas abrasivas de silicone (c/ pasta de polimento ou jatos de água). 
 Proximal: lâmina de bisturi nº12 (tirar excesso); tira de lixa de aço e poliéster. 
Ponta diamantada 
Broca carbide 
Aplicar sistema adesivo com pincel ou microbrush. O adesivo precisa ser fotoativado (pelo menos 20s). 
Usar tira de poliester no condicionamento ácido e na aplicação do sistema adesivo. 
A pasta de polimento usa depois de passar o disco de feltro. 
Tira de lixa, pasta de polimento no dente, tira de lixa (brilho) e finaliza com pasta de polimento e fio dental 
na face vestibular para impregnar a pasta e dá brilho. 
Larissa Santana 
 
Sequência clínica- Classe IV 
 Técnica da mão livre: 
1. Diagnóstico 
2. Seleção de cor (complexa) 
3. Oclusão (se tem espaço, mordida aberta, etc.). 
4. Anestesia 
5. Isolamento do campo operatório 
6. Preparo dental (bisel vestibular) 
7. Sistema adesivo (e condicionamento ácido fosfórico) 
8. Aplicação da resina composta 
9. Acabamento e polimento 
 
 
Sequência clínica- Classe IV 
 Técnica da barreira de silicone: 
 
 
 
 
Sequência clínica- Classe V 
 Técnica da mão livre: 
10. Diagnóstico 
11. Seleção de cor (complexa) 
12. Oclusão 
13. Anestesia 
14. Isolamento do campo operatório (grampo 212-retração 
gengival) 
15. Preparo dental (bisel vestibular) 
16. Sistema adesivo (e condicionamento ácido) 
17. Aplicação da resina composta 
18. Acabamento e polimento 
 
Usa uma guia de silicone 
(usada somente na face 
palatina). 
Finalizar com disco de 
feltro e pasta de 
polimento 
Acabamento e 
polimento é feito 
sem o isolamento 
absoluto 
Checar a oclusão 
após tirar o 
isolamento absoluto

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