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RELATÓRIO FINAL - INQUÉRITO POLICIAL - MODELO CASO REAL - NOMES E DADOS SUPRIMIDOS

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IP. Nº: (00)00000-0000/2022
RDO. Nº: 478/2022
NATUREZA: Natureza: Sequência: 1
Crime: Consumado
Ocorrência: Criminal - Legislação Extravagante
Espécie: L 11343/06 - Entorpecentes
Subespécie: Título IV - Capítulo II dos crimes
Natureza: Drogas sem autorização ou em desacordo (Art. 33, caput)
VÍTIMA (S): SAÚDE PÚBLICA
INDICIADO (S): PEDRINHO PAPELOTE
EXMO (A). SR (A). DR (A). JUIZ DE DIREITO
A POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DE SÃO PAULO , por intermédio do
Delegado de Polícia signatário, no exercício de suas funções expressamente
definidas nos artigos 144, § 4º, da Constituição Federal, artigo 2o, § 1º, da Lei
Federal no 12.830/2013, artigo 140, § 3º, da Constituição do Estado de São
Paulo, artigos 4º e seguintes do Código de Processo Penal, e demais
dispositivos correlatos, vem, respeitosamente, nos moldes do artigo 10, § 1º
do aludido diploma criminal, reportar-se a Vossa Excelência ofertando o
presente
RELATÓRIO FINAL DE INQUÉRITO POLICIAL ,
Aos 03 dias do mês de março de 2022, na sede deste Plantão Policial da 03º
Distrito Policial, onde presente se achava a Autoridade Policial de plantão
que a esta subscreve, compareceu o condutor devidamente qualificado
nestes autos, conduzindo o capturado PEDRINHO PAPELOTE também
qualificados, ao qual deu voz de prisão pela prática, em tese, do delito
tipificado no art. 33, caput da Lei 11343/06.
Após preliminarmente convencer-se da existência de indícios suficientes de
autoria e de materialidade do crime em tela, deliberou esta Autoridade
Policial presidente do auto em epígrafe, por ratificar a captura levada a cabo
pelo condutor e, doravante, esclarecer o ora PRESO EM FLAGRANTE
quanto aos seus direitos individuais previstos na Constituição Federal
Brasileira, do que ora toma expressa ciência, dentre os quais: a) o de receber
assistência de familiares ou de advogado que indicar; b) o de não ser
identificado criminalmente senão nas hipóteses legais; c) o de ter respeitada
sua integridade física, moral e mental; d) o de manter-se em silêncio; e) o de
declinar informações que reputar úteis à sua autodefesa; f) o de não ser
obrigado a fazer prova contra si mesmo; g) o de conhecer a identidade do
autor de sua prisão e; h) o de, se admitido, prestar fiança e livrar-se solto.
Feito isso, DETERMINOU esta Autoridade Policial a lavratura deste auto
constritivo, não sem antes, em estrita conformidade com o disposto no art. 7º,
parágrafo 2º da Portaria DGP nº 18, de 25 de novembro de 1998 e também,
aos princípios administrativos da legalidade e da motivação, lançar, nesta
peça formal, os fundamentos fáticos, técnicos e jurídicos que edificaram tal
deliberação:
I - DOS FATOS, DOS DEPOIMENTOS E DOS INTERROGATÓRIOS
Em termo de depoimento juntado procedeu-se a oitiva do PC condutor Nome
afirmou que a equipe de investigação recebeu denúncias anônimas acerca
da prática de tráfico no local dos fatos. Assim, nesta data, realizaram
diligências no local a fim de apurar o noticiado sendo que, de campana,
avistaram o ora indiciado, no meio de usuários de droga, na via pública,
defronte ao imóvel de N. 196 no LARGO DO AROUCHE, região Central
desta Capital. Dessa forma, o declarante e seu parceiro permaneceram de
forma velada observando o indivíduo (ora indiciado) e notaram que, diferente
dos demais indivíduos ali próximos, que ele permanecia em pé e, de tempos
em tempos, outros indivíduos se aproximavam dele, lhe entregando dinheiro
e saindo em seguida com algum objeto, que pelas circunstâncias aparentava
se tratar de papelotes contendo entorpecente. Descreve que após receber
notas trocadas dos compradores, o ora indiciado retirava os papelotes de
dentro do bolso de sua calça e, em seguida, entregava aos outros indivíduos,
que rapidamente retiravam-se do local. Após observarem a cena algumas
vezes, os policiais decidiram abordar o ora indiciado e o indivíduo
posteriormente identificado como JOÃO CHEIROSO no momento que
realizavam a transação. Com isso, relata que após identificarem-se como
policiais civis, realizaram revista pessoal vindo à localizar junto ao indiciado,
ocultados em seu bolso, 14 (catorze) papelotes de substância sólida
particulada semelhante ao entorpecente popularmente conhecido como
cocaína e, ainda, localizaram em seu bolso o valor em moeda corrente e em
notas trocadas de R$ 1.000,00. Outrossim, relata que em revista pessoal de
JOAO CHEIROSO, localizaram em seu bolso 5 (cinco) papelotes de
substância sólida particulada semelhante ao entorpecente popularmente
conhecido como cocaína, em acondicionamento semelhante à aqueles
encontrados com o indiciado PEDRINHO PAPELOTE.
Em termo de depoimento juntado procedeu-se a oitiva da testemunha PC
JOÃO CHEIROSO que confirmou os fatos relatados pelo policial civil
condutor.
Interrogado com o Aviso de Miranda, o indiciado PEDRINHO PAPELOTE
após ser advertido por esta Autoridade Policial acerca de suas prerrogativas
asseguradas pela Constituição Federal, decidiu seguir em silêncio.
II - DO LAUDO DE CONSTATAÇÃO PRELIMINAR DE SUBSTÂNCIA
ENTORPECENTE
Preliminarmente a lavratura do presente auto de prisão em flagrante, com o
escopo de comprovar a materialidade delitiva, foi requisitado ao Instituto de
Criminalística a elaboração de laudo de constatação preliminar de substância
entorpecente conforme determina o art. 50, § 1º da Lei nº 11.343/06 cujo
resultado foi positivo para COCAÍNA. Sendo assim, com referencia à
natureza do material apreendido, o mesmo constituí DROGA de acordo com
o vigente Regulamento Técnico da ANVISA (Portaria SVS/MS nº 344/98) e
art. 1º, parágrafo único c/c art. 66, ambos da Lei nº 11.343, de 23 de agosto
de 2006.
III - DO AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE
O indiciado PEDRINHO PAPELOTE manteve-se em silêncio. As versões
obtidas pelas testemunhas confirmaram os fatos delituosos. Posto isso, esta
Autoridade Policial deliberou por considerar válidas tais provas, sendo assim,
comprovada a autoria e materialidade delituosa.
Desta feita, considerando estas e as demais circunstâncias de natureza
objetiva que, esta Autoridade Policial formou sua convicção conclusiva
acerca da conduta criminosa praticada pelo autor visto ter sido surpreendido
no momento em que portava entorpecentes ilicitos.
No que diz respeito à identificação criminal do indiciado considerando o
disposto no art. 5º, inciso LVIII da Constituição Federal bem como o disposto
na Lei Federal nº 12.037/09, esta Autoridade Policial deliberou pela
identificação criminal de PEDRINHO PAPELOTE posto este não ter
apresentado documento de identidade original através do qual não se pôde
identificá-lo civilmente.
IV - CONCLUSÃO
Destarte, pelos elementos de convicção jungidos, restou cabalmente
demonstrado que o indiciado praticou a conduta tipificada no art. 33, caput da
Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, haja vista ter sido surpreendido na
posse de substância entorpecente, presumindo-se, em vista da quantidade e
forma em que fora encontrada a substância entorpecente, o intuito de efetuar
a mercancia desta, motivo pelo qual, em obediência ao disposto no art. 304,
parágrafo 1º do Código de Processo Penal, esta Autoridade Policial
MANDOU RECOLHER PEDRINHO PAPELOTE à PRISÃO, dando-lhe, em
seguida, integral ciência dos motivos de sua segregação, através de regular e
pormenorizada NOTA DE CULPA.
É o relatório!
Deste modo, nada mais havendo a relatar ou anotar, cumprido o disposto no
artigo 10 do Código de Processo Penal, coloco-me à disposição de Vossa
Excelência e do Excelentíssimo Senhor Promotor de Justiça, para a
realização de qualquer diligência que houverem por bem determinar com
fulcro no artigo 13 do mesmo Código.
S.PAULO, 7 de Março de 2022.
Nome
Delegada de Polícia

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