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Alimentação Adequada e Saudável na Educação Infantil Analisando a alimentação do Centro de Educação Infantil Santa Rita de Cássia em Itaúba Mato Grosso Autores (a): Pâmela Vieira Carfi Orientador (a): Any Ellen Rodrigues Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI Nutrição (0089) – TCC 05/12/2022 RESUMO As escolas públicas de educação infantil precisam de atenção e muitos cuidados em sua alimentação, pois nesta fase as crianças estão se desenvolvendo, crescendo e começam a descobrir novos hábitos alimentares, que podem ser influenciados tanto pelos familiares, pela mídia como pela convivência com adultos e outras crianças. O objetivo principal desta pesquisa, é expor a grande importância que a alimentação tem, durante o período da infância na escola afim de garantir um bem-estar adequado, ânimo, atenção e facilidade para aprender, além de favorecer para a manutenção da saúde e nutrição, este trabalho irá analisar a alimentação dos alunos de o a 3 anos do C.E.I Centro de Educação Infantil Santa Rita de Cássia, com cerca de 200 crianças matriculadas. Também será destacada a função do Programa Nacional de Alimentação Escolar PNAE, assim como sua eficácia sobre a alimentação saudável e equilibrada a todas as crianças da rede pública. A metodologia utilizada foi com base em bibliografia e os resultados obtidos foram satisfatórios, ao perceber que as crianças do ensino infantil explorado recebem uma alimentação saudável. Palavras-chave: Alimentação escolar. Infância. Saúde. 1 INTRODUÇÃO A alimentação é um assunto bem comentado em diversas áreas, como por exemplo: política, nutrição, saúde, hospitais, escolas entre outras, com o decorrer da vida do ser humano. Alimentação tem diversas funções no nosso organismo e atua como atender nossas necessidades do corpo, assim dando o melhor modo de vida. Segundo Cunha (2014) os hábitos alimentares de um indivíduo refletem sua imagem, não só o corpo, mas também a mente que se desenvolve de acordo com a sua alimentação, por esse motivo é de extrema importância ter uma alimentação saudável e adequada com cada fase do desenvolvimento humano, para cada fase da vida. A partir da infância cada pessoa já tem suas preferências alimentares. No momento em que a criança sai do seu lar e começa a ir em lugares diferentes como escola, creches, ela leva a uma influência de diversas maneiras, pois o contato com tantos indivíduos diferentes tende a levar os pequeninos a imitarem a atitude das outras pessoas, tanto na questão social como na alimentar, e isto pode levar para resultado tanto positivos como negativos. “A educação para a saúde deve se começar nas idades da pré-escola (Educação Infantil) e escolar (Ensino Fundamental) devido a sua maior disponibilidade e capacidade de adoção de novos costumes [...]” de acordo com Gouvêa, (1999). Conforme este trabalho tem como objetivo central de esclarecer com base em pesquisa bibliográfica, sobre a alimentação adequada e saudável na educação infantil. 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A importância da alimentação saudável na educação infantil apresenta um papel primordial na nutrição das crianças durante está fase importante de crescimento, desenvolvimento e aprendizado, bem como para prevenção de doenças. De acordo com Moreira a escola tem sido apresentada como um espaço privilegiado para promover saúde, incluindo a formação de hábitos alimentares saudáveis. O hábito alimentar de um pequeno retrata no crescimento de desenvolvimento em todos pontos de vista. Com a devida cautela e precaução pode ser promover um maior expectativa de vida do adulto futuro. É fundamental lembrar que uma criança não deve ficar muito tempo sem se alimetar, porque ela depende do alimento para o seu desenvolvimento , assim deve se estar precavido para uma alimentacao balanceada. (ZANCUL,2004) De acordo com Piasetzki e Oliveira (2018), estudos mostram que a infância é a fase crucial para o desenvolvimento de bons hábitos alimentares, e as instituições educacionais como creches exercem papel influenciador na alimentação das crianças, devido ao longo período de permanência nesses espaços. Se a alimentação na educação infantil for realizada de forma correta com qualidade e eficiência pode evitar problemas relacionados a má alimentação como obesidade e deficiências nutricionais. Além disso, a alimentação está ligada diretamente à aprendizagem, pois uma criança bem alimentada, mostra uma melhor disposição para aprender e desenvolver em suas habilidades, ajudando também a ter uma melhor concentração. O alimento acaba contribuindo para um melhor aproveitamento na escola (RIBEIRO; SILVA 2013). Crianças bem alimentadas têm maiores chances de ficar mais interessadas nas atividades educativas, além de mais concentradas, com mais energia para brincar e se divertir. Ações educativas alimentares para promover saúde tem sido bastante incentivada pelas políticas públicas, sendo uma delas o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) que tem como objetivo contribuir para o crescimento e o desenvolvimento biopsicossocial, a aprendizagem, o rendimento escolar e a formação de hábitos saudáveis dos/as estudantes, por meio de ações de educação alimentar e nutricional e de oferta de refeições que cubram as necessidades nutricionais durante o período de permanência desses/as estudantes nas unidades escolares (BRASIL, 2013). O ensino infantil evidencia uma fase de muita vulnerabilidade e susceptibilidade à má nutrição nas crianças, as carências nutricionais levam ao crescimento deficiente, alterações no processo de maturação do sistema nervoso, causando desequilíbrios funcionais. Nesta primeira infância de 0 a 5 anos as crianças estão na fase inicial de suas vidas algumas ainda iniciando a introdução alimentar, promover hábitos alimentares saudáveis na infância é benéfico também para a fase adulta. Pois, muitos desses hábitos adquiridos na infância perpetuam-se com a idade. Desse modo, comer bem é uma conquista para toda a vida e se a criança começa, na creche, a ter uma introdução adequada de alimentos, é provável que forme hábitos saudáveis que levará para o resto de sua vida. Para Cunha (2014), numa vida saudável e em plena harmonia é necessário ter uma dieta equilibrada e rica em alimentos nutritivos. Ainda segundo ela uma refeição para ser considerada completa, tem que estar composta de uma porção de cada grupo de alimentos, incluindo carnes, verduras, legumes e cereais, com um prato bem colorido e diversificado, com alimentos ricos em antioxidantes e pobres em gorduras, principalmente saturada a água é a melhor opção para manter a criança hidratada devendo ser oferecida sempre que necessário, sendo essa a alimentação a criança poderá ter acesso aos nutrientes e energia que necessita. Na educação infantil deve ter como base comida fresca e caseira e ser composta de alimentos de todos os grupos alimentares incentivando o consumo de forma que sintam a textura o cheiro e o sabor de novos alimentos. FIGURA 1 – GUIA DA PIRÂMIDE ALIMENTAR FONTE: BECKER (2022). A pirâmide alimentar baseada em uma dieta de 2000 kcal nos auxilia mostrando, corretamente quais tipos de alimentos devemos ingerir em maior ou menor quantidade. No início, estão os alimentos que necessitam ser mais consumidos: os carboidratos, após, estão os vegetais e frutas, em menor quantidade, leite e derivados, proteínas (carnes e ovos) e grãos e por fim, os alimentos que devem ser menos consumidos: os açúcares e gorduras. → As proteínas são alimentos construtores ou reparadores o que seria eles renovam nossas células gastas e constroem novos tecidos. → Onde encontramos proteínas nos alimentos? São eles: ovos, peixes, carnes vermelhas, frango, amêndoas, leite etc. → Os lipídeos também são energéticos e veiculadores de certas vitaminas lipossolúveis,são também essenciais ao nosso corpo. → São encontrados em: castanhas, nozes, frutas como coco e abacate entre outros. → As vitaminas ou reguladores do funcionamento do corpo, elas não fornecem energia, sua função é manter o organismo funcionando corretamente, por meio do auxílio nos processos metabólicos. → Estão presente nas frutas, verduras, cereais dando exemplo de algumas vitaminas temos: A, B1, B6, B12, C, D entre muitas outras. → Os minerais assim como as vitaminas, são reguladores, fazem um importante papel na manutenção do organismo. Encontram-se presentes em toda parte do corpo interferindo no equilíbrio das funções vitais do sistema nervoso bem como de todo organismo. → Leite, iogurte, queijos brancos entre outras variedades → Os carboidratos são energéticos, sendo a principal fonte de combustível do corpo, fornecem as calorias que gastamos diariamente em nossas atividades no dia a dia. → Doces, arroz, pães, farinhas e biscoitos. À medida em que a criança cresce, ela vai entendendo a importância da alimentação e das suas diferentes possibilidades no contexto social que envolve aspectos culturais, sociais e afetivos, e vai muito além do valor nutricional, perpassando pelo cuidado durante o preparo e pela apresentação do prato. (TEODORO, 2019). Por isso o prato na educação infantil oferecido a criança deve ser colorido bem montado e atrativo para despertar interesse nos pequenos, a seguir uma ilustração de um ótimo modelo de divisão de um prato saudável. FIGURA 2 – DIVISÃO DE UM PRATO SAUDÁVEL No C.E.I Santa Rita de Cássia há matriculados cerca de 200 alunos, sendo ofertado no centro de educação infantil o ensino de período integral, englobando berçário e maternal de 6 meses a 3 anos e 11 meses, possuindo 7 alunos com restrições alimentares, sendo três alunos com intolerância a lactose, um aluno com alergia a proteína do leite, uma aluna ao leite piracanjuba, um aluno com restrição ao feijão e uma aluna vegana. A elaboração do cardápio deve ser feito com variedades em nutrientes e acessível a crianças com restrições alimentares, também é necessário avaliar o valor nutricional de cada refeição para atingir os valores de micronutrientes e macronutrientes necessários para o corpo. A legislação do PNAE determina que os cardápios da alimentação escolar sejam elaborados com a utilização de gêneros alimentícios básicos, pautando-se na alimentação saudável e adequada (BRASIL, 2009). Na alimentação do ensino infantil não devem ser oferecidas preparações contendo sal, açúcar e gordura em excesso, evitando produtos industrializados como embutidos, enlatados e doces em geral dando preferência aos alimentos in natura. Os alimentos devem ser de fácil preparação, adquiridos e armazenados de forma que não possa apresentar riscos de contaminação após o preparo. Após esta etapa deve ser feito o teste de acessibilidade com profissionais que fazem o planejamento da alimentação sendo indispensavel para não gerar desperdícios e obter maior aceitação dos alimentos oferecidos. Nos centros de ensino infantil em que as crianças permanecem por tempo integral, todas as refeições a serem oferecidas deve fornecer no mínimo 70% das necessidades nutricionais diárias. As crianças que permanecem apenas meio período na instituição que é o caso do C.E.I Santa Rita de Cássia, devem receber duas refeições durante o meio período que forneçam 30% das necessidades nutricionais diárias. O alcance desses percentuais pelas refeições oferecidas nas creches é uma ação importante para ajudar na adequação nutricional das crianças brasileiras frequentadoras da rede pública de educação infantil. A seguir será apresentado o cardápio do C.E.I Santa Rita de Cássia, elaborado pela nutricionista RT da alimentação escolar municipal Camilla C. Andreato, que atende diariamente 30% das necessidades nutricionais das crianças. FIGURA 3 - CARDÁPIO SEMANAL C.E.I SANTA RITA DE CÁSSIA Segundo a Resolução nº 26/2013, os cardápios devem ser elaborados por nutricionistas responsáveis técnicos e estarem em locais visíveis tanto nas escolas quanto na Secretaria de Educação. Devem apresentar nome e tipo da preparação, ingredientes, valor calórico, consistência, CHO, PTN, LPD, Vit. A, Vit. C, Ca e Fe. E estar de acordo com os parâmetros já definidos de cada idade, deve haver o nome a assinatura e o (CRN) número de inscrição no Conselho Regional de Nutricionistas. Devem oferecer três opções de frutas e 21 hortaliças durante a semana, preparações doces são limitadas devendo ser ofertadas duas vezes na semana. A figura 4 abaixo apresenta o cardápio semanal fixado na parede do refeitório do C.E.I Santa Rita de Cássia visivelmente a todos. FIGURA 4 – CARDÁPIO SEMANAL C.E.I Após completar os seis meses a criança alimentada com leite materno ou formula deve começar a receber alimentos, priorizando a inclusão de leguminosas, carnes, cereais e tubérculos e após completar sete meses deve se priorizar alimentos como arroz, feijão, legumes, carnes, verduras e frutas. Entre essa faixa etaria até os 12 meses de idade, a criança necessita se adaptar a novos alimentos, com sabores, texturas e consistências que são diferentes do leite. No lanche da manhã podem ser oferecidos alimentos como, por exemplo, suco de frutas da época, vitamina acompanhados de pães, bolos ou biscoitos. No almoço ou lanche da tarde pode ser oferecido proteínas como carne bovina moída, frango ensopado, carne de porco, ovos e peixe e as leguminosas. O ideal é variar alternando no decorrer da semana. O arroz com feijão deve ser servido no mínimo 3 vezes por semana. Como complemento, pode ser oferecido macarrão como sopas cremosas ou tuberculos. Saladas cruas e vegetais cozidos devem ser oferecidos diariamente, bem como uma fruta ou suco como sobremesa. Existem crianças que permanecem na creche somente meio período que é o caso do C.E.I sendo necessário nas refeições atender no mínimo, 30% das necessidades nutricionais diárias das crianças. De acordo com o colégio Verbo Divino montar cardápios bem coloridos para a criança é uma ótima opção pois quando o prato apresenta diferentes cores ou seja quanto mais colorida é a alimentação, tende a ser mais saudável e rica em energia e micronutrientes (vitaminas e minerais), garantindo que a criança consuma as quantidades certa de cada nutriente, vitamina A e D, são essenciais para manter o sistema imunológico resistente e saudável. FIGURA 5 – ALIMENTAÇÃO DE UM DIA C.E.I SANTA RITA DE CÁSSIA A educação alimentar e nutricional deve ocorrer por meio da correta inclusão dos alimentos. Inserir no tempo certo e de acordo com o desenvolvimento da criança são fatores importantes. É possível despertar o interesse na criança por novos alimentos por diferentes formas como o desenvolvimento de brincadeiras, desenhos, leitura de historinhas sobre a alimentação saudável, bem como atividades na prática permitindo que a criança tenha contato com os alimentos tocando-os, cheirando-os e degustando-os explorando os sentidos e conhecendo melhor os alimentos. O desenvolvimento de atividades voltadas para a educação alimentar favorece a construção de novos conhecimentos a ser aplicados diariamente nas escolhas alimentares saudáveis por toda a vida. Sendo assim, as escolas desempenham um importante papel. São nelas o local por excelência para desenvolver educação alimentar em cooperação com as famílias dos estudantes, podendo contribuir com bases para a adoção de uma alimentação balanceada. Prado (2016) para ele é necessário capacitar professores, merendeiras, dirigentes escolares, donos de cantinas e de outros profissionais da escola. É preciso desempenho e esforço grande de todas as pessoas comprometidas na educação alimentar e nutricional da criança (pais, professores,estagiárias de graduação e merendeiras), a fim de garantir ações durável que desenvolvam melhores resultados. Como parte da Política Nacional de Promoção da Saúde, foram propostos os “Dez passos para a promoção da alimentação saudável nas escolas”. O documento apresenta o objetivo de propiciar a adesão da comunidade escolar a hábitos alimentares saudáveis, autocuidado e promoção da saúde consistindo em um conjunto de estratégias que devem ser implementadas de maneira complementar permitindo ações/atividades de acordo com a realidade de cada local (BRASIL, 2006), apresentados no quadro abaixo: QUADRO 1 - DEZ PASSOS PARA A PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NAS ESCOLAS Dez passos para a promoção da alimentação saudável nas escolas 1º passo A escola deve definir estratégias, em conjunto com a comunidade escolar, para favorecer escolhas saudáveis. 2º passo Reforçar a abordagem da promoção da saúde e da alimentação saudável nas atividades curriculares da escola. 3º passo Desenvolver estratégias de informação às famílias dos alunos para a promoção da alimentação saudável no ambiente escolar, enfatizando sua corresponsabilidade e a importância de sua participação neste processo. 4º passo Sensibilizar e capacitar os profissionais envolvidos com alimentação na escola para produzir e oferecer alimentos mais saudáveis, adequando os locais de produção e o fornecimento de refeições às boas práticas para serviços de alimentação e garantindo a oferta de água potável. 5º passo Restringir a oferta, a promoção comercial e a venda de alimentos ricos em gorduras, açúcares e sal. 6º passo Desenvolver opções de alimentos e refeições saudáveis na escola. 7º passo Aumentar a oferta e promover o consumo de frutas, legumes e verduras, com ênfase nos alimentos regionais. 8º passo Auxiliar os serviços de alimentação da escola na divulgação de opções saudáveis por meio de estratégias que estimulem essas escolhas. 9º passo Divulgar a experiência da alimentação saudável para outras escolas, trocando informações e vivências. 10º passo Desenvolver um programa contínuo de promoção de hábitos alimentares saudáveis, considerando o monitoramento do estado nutricional dos escolares, com ênfase em ações de diagnóstico, prevenção e controle dos distúrbios nutricionais. FONTE: Brasil (2006). O documento serve como favorecimento da criação de um ambiente produtor de práticas alimentares saudáveis que sejam reflexivas e adaptadas à realidade e cultura local. No contexto em que há um estímulo ao consumo, evidencia-se a necessidade das escolas em promover diálogos contínuos, análise e proposição de soluções em conjunto com a comunidade escolar e demais representações para o alcance da proposição dos “dez passos para a promoção da alimentação saudável nas escolas”. 3 METODOLOGIA Para realizarmos a pesquisa teve os seguintes materiais utilizados: notebook, celular, caderno, caneta, e também acesso à internet. No presente estudo foi realizado com a elaboração de estudos bibliográficos encontrados em artigos científicos, com bases em sites como PubMed, PePsic, Scielo e Bvs- Psi artigos publicados nos últimos dez anos, com realização da pesquisa assim ter conhecimento e informações sobre o assunto. Para alcançar tais objetivos, realizou-se uma revisão bibliográfica por meio de análises de materiais publicados no meio eletrônico. 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Na tabela abaixo apresenta-se, os resultados em % de todas as questões feitas aos participantes da pesquisa, que se refere qual fruta seu filho se recusa a comer. TABELA 1- QUE TIPO DE FRUTA SEU FILHO SE RECUSA A COMER Foram feito um questionário online, para os pais das crianças, foi realizada a seguinte pergunta “qual fruta seu filho se recusa a comer?”. Obtivemos as seguintes frutas: melancia, banana, maçã, melão, mamão, abacaxi, manga. Nesse trabalho as frutas que foram menos aceitas foram banana (67%), maça (60%), mamão SIM NÃO Melancia 33% 67% Banana 67% 33% Laranja 40% 60% Maça 60% 40% Melão 33% 67% Mamão 67% 33% Abacaxi 67% 33% Manga 33% 67% (70%), abacaxi (56%). As mais aceitas foram melancia (98%), laranja (86%), melão (75%), manga (80%). Podemos observar que o abacaxi foi o mais recusado pelas crianças e a laranja teve mais aceitação dos pequenos. Sobre essa atividade a melancia, melão, banana, maça são usados nas refeições EAN. GRÁFICO 1- ACEITAÇÃO DAS FRUTAS POR CRIANÇAS DE 6 MESES A 3 ANOS E 11 MESES NO C.E.I SANTA RITA DE CÁSSIA No C.E.I Santa Rita de Cássia são estes os períodos que oferecem frutas as crianças, 10 horas da manhã, 13 horas da tarde e 15 horas da tarde. Essas são as frutas oferecidas melancia, banana, maçã e melão. Hoje em dia tem criança que come a fruta na escola e não come em casa, por questão as vezes de a própria família não oferecer ou não insistirem que experimentem para saberem se realmente gostam ou não. Muitas das vezes a criança não quer comer determinada fruta por questão de cor ou textura, mesmo sabendo que nunca comeu, porém mesmo assim diz não gostar sem antes ter provado. Sabemos que a introdução de frutas na dieta da criança, de forma frequente, pode realizar um importante papel na criação de hábitos alimentares saudáveis, que irão contribuir para o combate da obesidade. Basicamente as crianças do mundo de hoje só vive no mundo virtual como: Tv, Youtube e TikTok. Portanto as propagandas influenciam muito as crianças que sentem o desejo em comer ao ver por exemplo nos desenhos ou em filmes infantis doces, 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% 10 hrs da manhã 13 hrs da tarde 15 hrs da tarde 100% 80% 90% 70% 60% 50% 30% 40% 50% 60% 30% 80% Melancia Banana Maça Melão salgadinhos, refrigerantes, entre outros, ou seja é raro aparecer alguém oferecendo algo saudável como uma fruta. De acordo com Carneiro e Araújo (2011), a mídia influencia no consumo de alimentos, principalmente, no consumo de alimentos ricos em gordura e açucares. 5 CONCLUSÃO Através dessa pesquisa, pode-se constatar o importante papel exercido pela alimentação no desenvolvimento humano e como a escola pode contribuir na formação de hábitos alimentares saudáveis. Uma criança ou adolescente com uma boa alimentação rende mais, tem melhor desenvolvimento e assim acontece avanços na aprendizagem e no ensino. Assim sendo, além de promover a saúde contribui também para aprendizado m dos objetivos específicos dessa pesquisa foi “identificar as ações propostas pela escola com a finalidade de incentivar a alimentação saudável e o desenvolvimento de conceitos básicos de alimentação benéfica”. Dessa forma, foram identificadas ações educativas, concretizadas pela e na escola ao longo de cinco anos, que se coadunam aos objetivos específicos da pesquisa. REFERÊNCIAS BECKER, Ana Paula. 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