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0215P21204138-PRISMA-CIENCIAS-HUMANAS-VOL6-MANUAL-001-288

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ISBN 978-65-5742-124-6
MANUAL DO 
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Gislane AzevedoGislane AzevedoGislane Azevedo
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PRISMA
1a edição
São Paulo – 2020
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Maria Angela Gomez Rama
• Mestra em Ciências (Geografia Humana) pela 
Universidade de São Paulo (USP).
• Bacharela e licenciada em Geografia pela 
Universidade de São Paulo (USP).
• Especialista em Ensino de Geografia pela Pontifícia 
Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
• Licenciada em Pedagogia pela Universidade de 
Franca (Unifran-SP).
• Formadora de professores. Atuou como professora 
no Ensino Fundamental e Médio das redes pública 
e privada e no Ensino Superior.
Gislane Campos Azevedo Seriacopi 
• Mestra em História Social pela Pontifícia 
Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
• Professora universitária, pesquisadora e 
ex-professora de História do Ensino Fundamental e 
Médio nas redes pública e privada.
Isabela Gorgatti Cruz
• Bacharela em Geografia pela Universidade de São Paulo (USP).
• Especialista em Administração pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP).
• Editora de livros didáticos.
Leandro Calbente Câmara
• Bacharel em História pela Universidade de São Paulo (USP).
• Bacharel em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP).
• Mestre em Ciências (História Econômica) pela Universidade
de São Paulo (USP).
• Editor de livros didáticos.
Reinaldo Seriacopi
• Bacharel em Letras pela Faculdade de Filosofia, 
Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP). 
• Bacharel em Jornalismo pelo Instituto Metodista de Ensino 
Superior (IMS-SP).
• Editor especializado na área de História.
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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Prisma : ciências humanas : mundo em movimento : 
globalização, conflitos e pandemia : ensino 
médio / Maria Angela Gomez Rama ... (et al.). 
– 1. ed. – São Paulo : FTD, 2020.
Área do conhecimento : Ciências humanas e sociais 
aplicadas
Vários autores : Gislane Campos Azevedo 
Seriacopi, Isabela Gorgatti Cruz, Leandro Calbente 
Câmara, Reinaldo Seriacopi
Bibliografia
ISBN 978-65-5742-123-9 (aluno)
ISBN 978-65-5742-124-6 (professor)
1. Ciências (Ensino médio) 2. Tecnologia I. 
Seriacopi, Gislane Campos Azevedo II. Cruz, Isabela 
Gorgatti III. Câmara, Leandro Calbente IV. Seriacopi, 
Reinaldo
20-44113 CDD-372.7
Índices para catálogo sistemático:
1. Ciências : Ensino médio 372.7
Aline Graziele Benitez - Bibliotecária - CRB-1/3129
 
Copyright © Maria Angela Gomez Rama, Gislane Campos Azevedo Seriacopi, Isabela 
Gorgatti Cruz, Leandro Calbente Câmara e Reinaldo Seriacopi, 2020
Direção-geral Ricardo Tavares de Oliveira
Direção editorial adjunta Luiz Tonolli
Gerência editorial Flávia Renata Pereira de Almeida Fugita
Edição João Carlos Ribeiro Junior (coord.)
Bárbara Berges, Carolina Bussolaro, Maiza Garcia Barrientos Agunzi,
Siomara Sodré Spinola
Preparação e revisão de textos Maria Clara Paes (sup.)
Danielle Costa, Diogo Souza Santos, Eliana Vila Nova de Souza, 
Felipe Bio, Fernanda Rodrigues Baptista, Graziele Cristina Ribeiro, 
Jussara Rodrigues Gomes, Kátia Cardoso da Silva, 
Lívia Navarro de Mendonça, Rita Lopes, Thalita Martins da Silva Milczvski, 
Veridiana Maenaka
Gerência de produção e arte Ricardo Borges
Design Daniela Máximo (coord.), Sergio Cândido
Imagem de capa Anton Balazh/Shutterstock.com
Arte e Produção Vinicius Fernandes (sup.)
Ana Suely Silveira Dobon, Karina Monteiro Alvarenga, 
Jacqueline Nataly Ortolan, Marcelo Saccomann (assist.)
Diagramação C2 Artes 
Coordenação de imagens e textos Elaine Bueno Koga
Licenciamento de textos Érica Brambila, Bárbara Clara (assist.)
Iconografia Priscilla Liberato Narciso, Ana Isabela Pithan Maraschin (trat. imagens)
Ilustrações Andreia Vieira, Davi Augusto, Eber Evangelista, Leandro Ramos, Ricardo 
Sasaki, Sonia Vaz
Em respeito ao meio ambiente, as folhas 
deste livro foram produzidas com fibras 
obtidas de árvores de florestas plantadas, 
com origem certificada.
Impresso no Parque Gráfico da Editora FTD
CNPJ 61.186.490/0016-33
Avenida Antonio Bardella, 300
Guarulhos-SP – CEP 07220-020
Tel. (11) 3545-8600 e Fax (11) 2412-5375
Reprodução proibida: Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 
de 19 de fevereiro de 1998. Todos os direitos reservados à
EDITORA FTD.
Rua Rui Barbosa, 156 – Bela Vista – São Paulo – SP
CEP 01326-010 – Tel. 0800 772 2300
Caixa Postal 65149 – CEP da Caixa Postal 01390-970
www.ftd.com.br
central.relacionamento@ftd.com.br
D3-CH-EM-3075-V6-INICIAIS-001-009-LA-G21-AVU.indd 2D3-CH-EM-3075-V6-INICIAIS-001-009-LA-G21-AVU.indd 2 24/09/2020 01:3124/09/2020 01:31
APRESENTAÇÃO
Diariamente, somos bombardeados por notícias e informações na internet, 
na televisão, nos jornais, o que torna muito difícil entender o que acontece no 
mundo e identifi car aquilo que é signifi cativo para nós e que pode infl uenciar 
nosso cotidiano e impactar nossa comunidade. Se muitas vezes você tem a sen-
sação de que não consegue analisar satisfatoriamente esse imenso volume de 
informações, saiba que não está sozinho.
As Ciências Humanas e Sociais Aplicadas são uma ferramenta importante para 
nos ajudar a refl etir sobre o mundo em que vivemos. Os saberes desenvolvidos 
pela História, pela Geografi a, pela Sociologia e pela Filosofi a permitem mobilizar 
competências e habilidades fundamentais para o exercício do pensamento crítico, 
essencial para transformarmos as informações recebidas diariamente em conhe-
cimentos capazes de nos ajudar a modifi car a realidade que nos cerca.
Para auxiliá-lo nessa tarefa, selecionamos um conjunto de temas importan-
tes para a compreensão dos tempos atuais. Por meio de textos, mapas, gráfi cos, 
tabelas, fotografi as e muitos outros documentos, você terá condições de interpre-
tar e analisar criticamente não só a sua realidade, mas o mundo de uma maneira 
mais ampla. Com isso, esperamos ajudá-lo no exercício da cidadania e no desen-
volvimento de práticas colaborativas que contribuam para a construção de uma 
sociedade mais justa, em busca do bem-estar coletivo.
Esperamos oferecer o conhecimento necessário para você desenvolver uma 
visão crítica da realidade e se sentir seguro para adotar uma postura protagonista 
em seu dia a dia.
Osautores
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AUNIDADE
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■ Ilustração de Filipe Rocha, 2020.
O mundo 
globalizado
“Antes o mundo era pequeno/porque 
a Terra era grande/Hoje o mundo é muito 
grande/porque a Terra é pequena”. Esses 
versos da canção “Parabolicamará”, de 
Gilberto Gil (1942-), abordam as transforma-
ções pelas quais a humanidade passou ao 
longo dos últimos séculos. 
Se no tempo das Grandes Navegações 
do século XV a Terra parecia grande porque o 
contato entre povos de diferentes continentes 
era difícil e restrito a poucas pessoas, nos dias 
de hoje a Terra parece pequena. Os avanços 
da tecnologia, dos transportes e das comunica-
ções encurtaram as distâncias, aproximaram as 
pessoas, as culturas e as economias. Vivemos 
em um mundo globalizado. 
Nesta unidade veremos o impacto dessas 
mudanças nas sociedades contemporâneas.
 1. Como você interpreta os versos da canção: 
“Antes o mundo era pequeno” e “Hoje o 
mundo é muito grande”? Você concorda 
com essa ideia? Por quê?
 2. Como você observa os impactos da globa-
lização em seu dia a dia?
NÃO ESCREVA 
NO LIVRO
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PLANEJAMENTO FINANCEIRO
Quando falamos em planejamento financeiro, parece que estamos falando de algo muito dis-
tante, que só tem a ver com empresas ou com pessoas que têm muito dinheiro. O planejamento 
financeiro, porém, deve fazer parte da vida de todas as pessoas, de todas as classes sociais, seja 
para planejar as compras do supermercado ou a aquisição de um novo aparelho celular; seja para 
planejar gastos de estudos ou de uma viagem. Assim, o planejamento financeiro – que inclui o 
consumo consciente – deve ter como principal objetivo o alcance de nossas metas e sonhos. 
A proposta deste projeto é realizar estudos de caso para saber como as pessoas organizam o 
orçamento individual e familiar. No final, sugerimos a elaboração de vídeos informativos de como 
organizar as finanças, dirigidos à comunidade.
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CAPÍTULO
6 Economia global: disputas e tensões
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Em agosto de 2020, o governo dos Estados Unidos declarou que 
desejava proibir no país aplicativos de redes sociais de uma empresa 
chinesa. O governo Trump acusou a empresa responsável pelo aplica-
tivo de espionagem e afirmou que ela estaria colaborando com a China 
para obter informações privadas de cidadãos estadunidenses.
Em resposta, o governo chinês fez duras declarações contra os Estados 
Unidos. De acordo com Wang Wengbin (1971-), porta-voz do ministério 
chinês das Relações Exteriores, o governo estadunidense estaria colo-
cando “interesses egoístas acima dos princípios de mercado e da norma 
internacional”. Além disso, Wengbin acusou os Estados Unidos de fazerem 
“uma manipulação e uma repressão política arbitrárias que só podem 
levar ao seu próprio declínio moral e prejudicar sua imagem”.
A questão em torno dos aplicativos de redes sociais é apenas um 
exemplo da crescente tensão entre os Estados Unidos e a China. Um 
dos motivadores dessa tensão é o acelerado crescimento econômico 
da China nas últimas décadas, que transformou o país oriental em um 
dos polos mais importantes da economia global.
Esse desenvolvimento é visto com desconfiança pelos Estados Unidos, 
já que há o temor de que a China se torne uma potência geopolítica capaz 
de superar a influência estadunidense em muitas regiões do planeta.
Essa disputa econômica é um exemplo recente de enfrentamento 
pelo controle da economia global. Essas disputas remontam aos pro-
cessos históricos de formação de redes econômicas que interligam 
o mundo. Neste capítulo, vamos estudar esse processo e as tensões 
criadas por ele ao longo do tempo.
■ O presidente 
estadunidense Donald 
Trump, à esquerda, e 
o presidente chinês 
Xi Jinping (1953-), à 
direita, na reunião dos 
países do G20. Osaka 
(Japão), 2019.
Consultar as Orientações para o professor para obter mais informações sobre o capítulo 
e sobre o trabalho com as atividades.
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Observe abaixo a reprodução de Guernica, produzida em 1937, pelo pintor espanhol Pablo 
Picasso. Nessa obra, que representa um dos principais símbolos dos reflexos da guerra e uma 
manifestação a favor da paz, o artista retratou o ataque à região do País Basco.
DIÁLOGOS> LINGUAGENS E LEITURAS>
■ PICASSO, P. Guernica. 1937. Óleo sobre tela, 351 cm x 782 cm.
Em seguida, leia um trecho da Declaração sobre medidas para eliminar o terrorismo 
internacional, da Organização das Nações Unidas (ONU), Resolução 49/60 da Assembleia Geral, 
parágrafos 2 e 3.
[...] 
2. Atos, métodos e práticas de terrorismo constituem uma grave violação dos propósitos e prin-
cípios das Nações Unidas, o que pode representar uma ameaça à paz e segurança internacionais, 
comprometem as relações amigáveis entre os Estados, dificultam a cooperação internacional e visam 
à destruição de direitos humanos, liberdades fundamentais e bases democráticas da sociedade;
3. Atos criminosos pretendidos ou calculados para provocar um estado de terror no público em 
geral, em um grupo de pessoas ou em indivíduos para fins políticos são injustificáveis em qualquer 
circunstância, independentemente das considerações de ordem política, filosófica, ideológica, racial, 
étnica, religiosa ou de qualquer outra natureza que possam ser invocadas para justificá-los.
[...]
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Assembleia Geral. Declaração sobre medidas para eliminar o terrorismo internacional. Genebra, 1995. p. 4. 
Disponível em: https://www.un.org/ga/search/view_doc.asp?symbol=A/RES/49/60. Acesso em: 30 ago. 2020. [Tradução nossa.]
 1. O bombardeio de Guernica, retratado por Picasso, remete a um ataque aéreo provocado por aviões 
alemães durante a Guerra Civil Espanhola. Como o terror da guerra é representado na obra?
 2. Com base no que foi estudado neste capítulo, aponte como é possível relacionar a imagem de 
Picasso à declaração da ONU sobre o terrorismo.
 3. Guernica é um exemplo de obra de arte que denuncia práticas violentas praticadas contra populações 
civis. Assim como ela, existem muitos outros exemplos de obras de arte que fazem esse tipo de denúncia. 
Com a ajuda de seus colegas, pesquise outros exemplos e montem uma galeria digital sobre o tema.
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NO LIVRO
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Abertura dos 
capítulos
Todos os capítulos iniciam-se 
com algum assunto do presente, 
para que você possa começar 
a entender como as Ciências 
Humanas e Sociais Aplicadas se 
relacionam com o seu cotidiano.
Atividades
Conjunto de atividades que 
aparece ao final de muitos 
capítulos. É o momento em 
que você aplica os saberes 
apreendidos e exercita sua 
reflexão a respeito de diferentes 
temas estudados. 
Linguagens e leituras
Esta atividade trabalha habilidades de leitura e 
interpretação de diferentes tipos de documentos, 
como mapas, gráficos, tabelas, charges, fotografias, 
textos impressos etc. Muitas vezes, você será 
convidado a relacionar informações em documentos 
distintos. A seção encontra-se no meio dos capítulos, 
mas pode aparecer também ao final deles. 
Esta coleção é composta de seis volumes. A seguir apresentaremos 
algumas das principaiscaracterísticas das obras.
Este ícone 
aparece junto 
das atividades 
em que é 
proposto o 
trabalho em 
grupo.
106
NÃO ESCREVA 
NO LIVROATIVIDADES>
 1. Leia os textos a seguir:
[...]
[...] Braudel definia a economia mundial como “uma soma de áreas individua-
lizadas, econômicas e não econômicas, [estendendo-se] para além das fronteiras 
de outras grandes divisões históricas… A economia mundial é a maior superfície 
vibradora possível, que não somente aceita a conjuntura, mas, em certa profun-
didade ou nível, a cria. É a economia mundial em todos os eventos que cria a 
uniformidade de preços numa área imensa, como um sistema arterial distribui 
sangue por todo um organismo vivo. É uma estrutura em si mesma.” [...]
[...]
GALL, N.; RICUPERO, R. Globalismo e Localismo: quais são os limites da competição e da segurança?. Braudel Pappers, São 
Paulo, n. 17, 1977. Disponível em: http://www.normangall.com/brazil_art3.htm. Acesso em: 30 ago. 2020. 
[...] “uma alternativa à China, incluindo trazer de volta para CASA nossas empre-
sas e fabricar nossos produtos nos EUA”. Em sua opinião, “as grandes quantidades 
de dinheiro feito e roubado pela China aos EUA, ano após ano, durante décadas, 
devem ACABAR e acabarão”, afirmou o mandatário. “Não precisamos da China 
e, na verdade, estaríamos melhor sem eles.
LIY, M. V.; LABORDE, A. Trump intensifica guerra comercial com a China com elevação generalizada de impostos. El país, [s. l.], 
23 ago. 2019. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/08/23/internacional/1566564039_314372.html. 
Acesso em: 30 ago. 2020.
 a) A partir do que foi estudado no capítulo, aponte as interpretações possíveis para 
a abordagem prevista no primeiro trecho.
 b) Analise a relação entre os dois trechos, julgando, principalmente, a adequação das 
falas presentes no segundo trecho.
 2. Observe o mapa e a imagem de satélite a seguir.
Fonte: IBGE EDUCA. Você sabe o que é anamorfose? Rio de Janeiro, 2020. Disponível em: https://educa.ibge.gov.br/
professores/educa-recursos/20815-anamorfose.html. Acesso em: 30 ago. 2020. 
Mundo: Produto Interno Bruto (PIB) proporcional a cada país, 2016
ESTADOS
UNIDOS
CANADÁ
MÉXICO
BRASIL
FRANÇA
ESPANHA
ITÁLIA
ÍNDIA
CHINA
JAPÃO
AUSTRÁLIA
RÚSSIA
COREIA
DO SUL
ALEMANHA
REINO
UNIDO
Produto Interno Bruto (PIB)
(em bilhões de US$) 
Até 500,0
De 500,1 a 1.000,00
De 1.000,1 a 5.000,00
De 1.218,2 a 18.624,5
AL
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CONHEÇA
SEU LIVRO
Nossa comunidade
Por meio desta seção, você e seus colegas desenvolverão um projeto que impactará a 
comunidade em que vivem. É o momento de exercerem o protagonismo. São dois projetos 
por livro, cada um composto de quatro etapas que aparecem ao final de cada capítulo. 
Abertura das 
unidades
Texto e imagem apresentam 
o tema central da unidade. 
Também encontram-se 
perguntas que auxiliam na 
reflexão sobre o assunto. 
Muitas imagens presentes 
nas aberturas são trabalhos 
de artistas plásticos 
contemporâneos. Todos os 
volumes estão divididos 
em quatro unidades, e cada 
unidade tem dois capítulos.
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INVESTIGAÇÃO>
Estudo de recepção da arte
A arte é uma forma de expressão cultural ancestral, que se manifesta por meio 
de uma grande variedade de linguagens (arquitetura, desenho, escultura, pintura, 
dança etc.) e é capaz de provocar a sensibilidade das pessoas. 
Na atualidade, a arte – para além dos espaços fechados de museus, cinemas, 
casas de espetáculos e galerias – está presente nas ruas e nas redes, conquistando 
o espaço digital. Com a internet, o acesso a essas manifestações tornou-se muito
fácil. Você pode assistir a espetáculos de música, dança, peças de teatro ou visitar
museus sem sair de casa. Para aprofundarmos as reflexões sobre o assunto, este
projeto abordará as artes visuais no ambiente digital. Para isso, usaremos como
prática de pesquisa a recepção da arte, que, em síntese, compreende a ideia de
que a obra se completa por meio da relação com o observador.
O projeto se desdobrará em duas etapas principais.
I. Pesquisa e planejamento
O primeiro passo é mapear os recursos para o conhecimento da arte no ambiente
digital (galerias, exposições, plataformas, entre outros). Muitos museus e galerias, por 
exemplo, oferecem por meio da internet passeios virtuais por seus acervos. 
Em seguida, cada grupo escolhe um tema central. As possibilidades são muitas, 
como autorretratos, releituras de obras, paisagens, infância, vida urbana, vida rural, 
arte indígena etc. Na sequência, elaborem coletivamente um roteiro de perguntas. 
■ GORKY, A. After Khorkum.
1940-1942. Óleo sobre tela,
91,4 cm x 121,3 cm. MU
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O roteiro deve conter questões objetivas, como “qual o nome do artista”, “de que ano 
é a obra”, “qual a técnica utilizada”, entre outras; e questões subjetivas, relacionadas 
às percepções, aos sentimentos, às sensações e à recepção que a obra causou em 
você e em seus colegas. Exemplos de perguntas: “O que mais me chamou a atenção 
nessa obra?”, “Que sentimento essa obra desperta em mim?”, “Existe algo nela que 
me agrada ou me incomoda? O quê?”
Com o roteiro pronto, os grupos devem acessar os sites previamente mape-
ados e desenvolver a pesquisa, selecionando pelo menos cinco obras dentro do 
tema escolhido. Uma vez selecionadas as obras, o grupo responde coletivamente 
às perguntas objetivas. Já as perguntas subjetivas do roteiro devem ser respondidas 
de forma individual.
Os grupos devem se reunir e compartilhar as experiências.
Finalizada essa etapa, dá-se início ao desenvolvimento do produto.
II. Preparação e produção do fazer artístico
Há duas possibilidades de produção:
a) desenvolvimento de uma produção artística baseada na recepção que as obras
selecionadas provocaram no grupo; cada estudante deverá desenvolver a sua.
b) montagem de uma exposição aberta à comunidade a partir das obras acessadas
nas plataformas virtuais, acrescidas das percepções do grupo sobre cada uma delas.
Como conclusão do projeto, poderá ser realizada uma roda de conversa sobre 
a experiência.
	■ POLLOCK, J. A chave.
1946. Óleo sobre linho,
149,8 cm x 208,3 cm.© T
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A internet e o protagonismo juvenil
É bem provável que você já tenha acessado a internet em busca de vídeos nos 
quais professores explicam algum conteúdo sobre o qual você desejava se aprofun-
dar ou sobre o qual você tenha procurado informações complementares para temas 
estudados em sala de aula. 
De fato, a internet facilitou muito as pesquisas e, durante a pandemia da covid-19, 
se revelou uma importante aliada dos estudantes. No período em que as aulas esti-
veram suspensas em razão da necessidade de isolamento social a fim de evitar a 
propagação do vírus, diversos estudantes enfrentaram dificuldades para continuar 
seus estudos. Nesse contexto, a internet e a solidariedade, somadas, formaram uma 
dupla exemplar.
Na cidade de Paulínia, localizada no Grande Recife (PE), assim que as aulas foram 
suspensas, em março de 2020, Jéssica Ângela e Felipe José, dois estudantes da Escola 
de Referência em Ensino Médio Escritor José de Alencar, decidiram ajudar seus 
colegas que se preparavam para prestar o Enem. Juntos, eles criaram um projeto 
ao qualderam o nome de “Estude Comigo”. A ideia dos jovens era realizar, para seus 
colegas, conferências on-line em um aplicativo da internet, com dicas para a criação 
de planos de estudo. 
A iniciativa, no entanto, cresceu mais do que eles imaginavam. A procura foi 
grande e, com o sucesso da ideia, os jovens entraram em contato com professo-
res que aderiram ao projeto e passaram a ministrar aulas voluntariamente. Mesmo 
assim, Jéssica e Felipe não abriram mão de suas participações nas conferências ao 
vivo porque a ideia inicial do projeto era a de “estudante dar dica para estudante”, 
ou seja, de produzir conteúdo próprio destinado aos colegas. 
■ Estudante assiste a uma aula 
on-line em sua casa, durante 
a pandemia da covid-19. 
Presidente Prudente (SP), 2020.
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DIÁLOGOS> EU TAMBÉM POSSO>
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O projeto “Estude Comigo” mostrou como 
a internet pode contribuir para o protago-
nismo juvenil e, ao mesmo tempo, beneficiar 
a comunidade. Outro exemplo nesse sentido 
pode ser observado em Acaraú, no litoral 
cearense. Nessa cidade, estudantes da Escola 
Estadual de Educação Profissional Marta 
Maria Giffoni de Sousa decidiram encontrar 
formas de auxiliar os colegas da escola a ter 
um melhor desempenho na disciplina de 
Matemática. Essa iniciativa deu origem ao 
projeto “Be!Math: A tecnologia como figura 
de mediação pedagógica”. 
Contando com o auxílio de professores 
da escola, os alunos elaboraram inicial-
mente um questionário para identificar as 
principais dificuldades enfrentadas pelos 
colegas nessa disciplina. A partir daí, os 
jovens desenvolveram um aplicativo para 
celular com diversas funcionalidades que 
auxiliam os estudos.
Por meio desse aplicativo, por exemplo, professores enviam para os estudantes 
vídeos e aulas, textos, lista de exercícios e outros materiais didáticos. Os resultados 
foram mais do que satisfatórios: depois que o aplicativo foi lançado, em 2018, os 
professores observaram uma considerável melhora no desempenho dos estudantes 
nas aulas de Matemática. E mais: o trabalho dos jovens ganhou menção honrosa 
em um concurso nacional que premia projetos desenvolvidos por estudantes e que 
ajudam a transformar a realidade de suas comunidades. 
 1. Em sua opinião, como a tecnologia é capaz de contribuir para a rotina de estudos? 
Por outro lado, como impedir que essa mesma tecnologia desvie a atenção na hora 
de estudar?
 2. Quais iniciativas com uso de tecnologias você e seus colegas podem colocar em 
prática em sua escola, com o objetivo de promover melhorias no desempenho dos 
estudantes? 
 3. Não desistir dos estudos mesmo diante das adversidades criadas pelo isolamento so-
cial é um exemplo de resiliência. Em quais momentos você sente que foi resiliente? 
Em momentos de dificuldades, que estratégias você utilizou para não desistir de seus 
objetivos? Comente essas questões com seus colegas.
	■ Adolescente realiza suas tarefas escolares usando fones de 
ouvido e celular. A tecnologia digital e os aplicativos de celular 
auxiliam nos estudos, especialmente nas situações de isola-
mento social, como ocorreu na pandemia da covid-19, em 2020.
NÃO ESCREVA 
NO LIVRO
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Vale destacar que atualmente a internet desempenha um papel muito 
importante na disseminação da cultura globalizada. Os conteúdos produ-
zidos nas redes sociais circulam rapidamente pelo mundo e influenciam 
pessoas de diferentes regiões. As plataformas de streaming de filmes e 
músicas ajudam a disseminar conteúdos globais. 
A disseminação dessa cultura globalizada não significa, porém, o fim 
das culturas locais. As comunidades tradicionais (indígenas, ribeirinhos, 
caiçaras, quilombolas, entre outros), por exemplo, também fazem uso 
da internet e das tecnologias para disseminar seus valores para além de 
seus lugares de vivência. Com base nessas evidências, alguns pensadores 
defendem que a globalização não provoca apenas a homogeneização da 
cultura, mas também promove processos de heterogeneização cultural, 
pois jamais houve tanto conhecimento da diversidade cultural do mundo. 
Essa diversidade de culturas pode contribuir tanto para a solidariedade 
entre elas quanto para conflitos.
Streaming
Plataforma que exibe 
conteúdos multimídia 
(filmes, músicas etc.) 
on-line.
	■ Festival das Cores 
(Holi), em Jaipur, no 
Rajastão (Índia), 2019.
> DE MÃOS DADAS NÃO ESCREVA NO LIVRO
• Multiculturalismo, pluralismo cultural, diversidade cultural são termos relacionados à valorização 
das diversas culturas em uma região, município ou país. Foi com o intuito de preservar o saber 
dos caiçaras na produção de canoas “de um só pau” que o Instituto Terra Brasilis desenvolveu um 
projeto que incluiu entrevistas e resultou na produção de um livro, de vídeos e outros documentos 
sobre esse conhecimento tradicional da região de Ubatuba (SP). Na sua região, existem pessoas ou 
um grupo com algum conhecimento específico? Junte-se a seus colegas e façam um levantamento 
sobre o assunto. Posteriormente, organizem uma visita ao local e produzam um relatório para ser 
apresentado à turma. 
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Do imperialismo à Guerra Fria
Entre os séculos XVI e XVIII, a integração do planeta se acelerou. 
Ainda assim, a influência econômica das potências europeias estava 
restrita a algumas regiões da África, da Ásia e da América. Entre o final 
do século XVIII e meados do século XIX, a Europa iniciou o processo 
de industrialização, o que deu origem a novas estratégias de domi-
nação colonial, visando à exploração de matérias-primas e à venda 
de mercadorias. 
Assim teve início a etapa do neocolonialismo. Inglaterra, França, 
Bélgica e, posteriormente, Alemanha, Itália, Estados Unidos e Japão pas-
saram a conquistar territórios coloniais ou exercer influência econômica 
indireta em regiões da África e da Ásia.
O processo de descolonização, 
que começou após o término da 
Segunda Guerra Mundial (1939-1945), 
intensificou a integração econômica, 
cultural e social do planeta, mas até 
meados do século XX ainda havia 
um importante fator limitador ao 
processo de integração global das 
economias e sociedades: a polariza-
ção do planeta durante a chamada 
Guerra Fria, que teve início após a 
Segunda Guerra Mundial. 
A Guerra Fria marcou um período 
de disputa por hegemonia entre 
as duas superpotências da época: 
Estados Unidos e União Soviética. A 
polarização resultou na criação de 
dois blocos de países, os capitalistas 
e os comunistas. Havia barreiras polí-
ticas que impediam a constituição de 
amplas relações comerciais ou cultu-
rais entre os países dos dois blocos.
	■ Oficiais da França e 
da Alemanha fazendo 
registros para a 
partilha da África. 
Ilustração publicada no 
Le Petit Journal, em 
2 de novembro de 1913. 
Paris, França.
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NÃO ESCREVA 
NO LIVRO> LEITURA DE IMAGEM
• O processo de exploração colonial de territórios da África e de outras regiões do mundo pelas na-
ções europeias a partir de meados do século XIX ficou conhecido como neocolonialismo. Como a 
imagem representada nesta página contribui para entender esse processo de dominação? 
15
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> SAIBA MAIS
O quinto poder 
Direção: Bill Condon. Estados Unidos, 2013. DVD (129 min). 
O filme conta a história da criação da plataforma da internet lançada em 2006 por Julian 
Assange e Daniel Domscheit-Berg, que ficou famosa em 2010 por publicargrande quantidade de 
documentos oficiais do governo dos Estados Unidos. 
Encontro com Milton Santos: o mundo global visto do lado de cá
Direção: Silvio Tendler. Brasil, 2006. DVD (90 min). 
O documentário apresenta a visão crítica do geógrafo brasileiro Milton Santos sobre o processo 
de globalização.
A evolução da web
Disponível em: http://www.evolutionoftheweb.com/. Acesso em: 28 ago. 2020.
O site apresenta uma linha do tempo interativa dos principais marcos da internet.
1984
George Orwell. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
O romance, publicado originalmente em 1949, apresenta uma sociedade distópica, marcada pela 
constante vigilância da população e controlada por um Estado autoritário, que presta grandes 
cultos de personalidade a seu líder político. O protagonista trabalha em um órgão governamental 
e tem a tarefa de reescrever artigos de jornal do passado de modo a alterar os registros, 
deixando-os em sintonia com a atual ideologia do governo.
Como o futebol explica o mundo: um olhar inesperado sobre a globalização
Franklin Foer. Rio de Janeiro: Zahar, 2005.
O jornalista Franklin Foer reuniu nesse livro histórias sobre futebol em diversas regiões do 
mundo. Por meio delas, o autor reflete sobre as características do mundo globalizado e a forma 
como elas afetam a vida cotidiana de diferentes sociedades.
Snowden: um herói do nosso tempo
Ted Rall. São Paulo: Martins Fontes, 2015. 
Versão em quadrinhos da história de Edward James Snowden, ex-administrador de sistemas da 
Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos que revelou ao mundo documentos 
sigilosos do governo estadunidense. Esses documentos provavam que a NSA praticava 
espionagem ilegal de e-mails e conversas telefônicas em todo o mundo.
Driblando a democracia: como Trump venceu 
Direção: Thomas Huchon. França, 2018. Vídeo (52 min). Disponível em: https://vimeo.
com/295576715. Acesso em: 28 ago. 2020.
O documentário mostra como as informações divulgadas pelos usuários das redes sociais 
contribuíram de maneira significativa para que a empresa Cambridge Analityca tornasse vitoriosa 
a campanha eleitoral de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos. 
43
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De mãos dadas
Atividades que relacionam 
temas do capítulo com a 
sua realidade, como seus 
amigos, sua escola, seu 
bairro, seu município etc. 
Aparece de forma aleatória 
nos capítulos.
Saiba mais
Aqui você encontra 
sugestões de 
filmes, sites, 
vídeos, podcasts, 
livros e outros 
materiais que 
ampliam os 
saberes explorados 
nas unidades. 
Leitura de 
imagem
Atividade de leitura 
e análise de mapas, 
gráficos, charges e outras 
linguagens imagéticas. 
Aparece de forma 
aleatória nos capítulos.
Meus argumentos
Momento em que você expõe 
suas ideias, pois esta seção 
explora sua capacidade de 
analisar, refletir e argumentar 
a respeito de determinado 
assunto. Aparece de forma 
aleatória nos capítulos.
Eu também posso
Esta seção apresenta exemplos de jovens que exerceram o 
protagonismo e promoveram mudanças na comunidade em que 
vivem. O texto vem acompanhado de atividades que exploram, 
entre outros itens, suas competências socioemocionais. Esta seção 
aparece duas vezes por volume.
InvestigAção
Esta seção estimula o pensamento crítico. Aliando criatividade com 
diferentes práticas de pesquisa, você será convidado a solucionar 
problemas e desafios relacionados ao seu cotidiano. Esta seção 
aparece duas vezes por volume.
Glossário
As palavras destacadas 
nos textos ganham uma 
explicação aprofundada 
no glossário.
A violência institucional 
De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, 343 agentes da Polícia Civil e da Polícia 
Militar foram assassinados em 2018, em serviço ou não. Contudo, segundo esse órgão, nesse ano mais 
de 6 mil pessoas foram mortas por policiais, e o Brasil apresenta um dos piores índices globais de assas-
sinatos e outros abusos cometidos por agentes do Estado em todo o mundo. Observe o infográfico. 
> MEUS ARGUMENTOS NÃO ESCREVA NO LIVRO
• Se o Estado enquanto instituição máxima de organização das relações sociais tem legitimidade para 
monopolizar o uso da violência, até que ponto essas ações ocorrem dentro da legalidade e/ou são 
legitimadas pelas circunstâncias? Como evitar que ocorram abusos? Converse com seus colegas sobre 
o assunto e, coletivamente, levantem possíveis mecanismos para o combate à violência institucional. 
Quando o número de mortes provocadas pela polícia é muito alto em relação ao total de 
mortes violentas intencionais de determinado território, isso pode revelar abusos e uso excessivo 
por parte da força policial. Tais casos de exercício da violência física e psicológica realizados por 
agentes do Estado são exemplos da violência institucional.
Nos termos colocados pelo sociólogo alemão Max Weber (1864-1920), o Estado detém o 
“monopólio legítimo do uso da força”, o que significa que qualquer outra forma de violência 
que não seja aquela sob o controle do Estado não é legítima. 
A sociedade e as instituições devem controlar a violência cometida por parte do efetivo poli-
cial, que se aproveita do pretexto do combate ao crime e de determinados instrumentos legais 
para usar a força desmedidamente e cometer atos violentos. 
Violência em números
Fonte: FÓRUM BRASILEIRO DE 
SEGURANÇA PÚBLICA. Anuário 
Brasileiro de Segurança 
Pública, 2019. p. 6-7. Disponível 
em: www.forumseguranca.
org.br/wp-content/
uploads/2019/09/Anuario-
2019-FINAL-v3.pdf. Acesso em: 
23 set. 2020.
MORTES DE POLICIAIS
343 policiais Civis e
Militares assassinados 6.220 vítimas em 2018
17 pessoas mortas por dia
Vítimas
• 99,3% homens
• 77,9% entre 15 e 29 anos
• 75,4% negros
Mais policiais vítimas de suicídio do que
assassinados no horário de trabalho
104 suicídios
11 a cada 100 mortes
violentas intencionais foram
provocadas pelas Polícias
75% mortos
fora de serviço
97% homens
256 vítimas 51,7% negros
65,5% tinham
entre 30 e 49 anos
32% foram vítimas
de latrocínio
Redução de 10,4% 
em relação a 2017
Crescimento de 19,6% 
em relação a 2017
MORTES DECORRENTES DE
INTERVENÇÕES POLICIAIS
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SUMÁRIO
O mundo globalizado . . . 10
UNIDADE
1
> Capítulo 1 O que é globalização? . . . . 12
Histórico da globalização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
As Grandes Navegações e a construção de um 
mundo conectado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Do imperialismo à Guerra Fria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Globalização e meio técnico-científico-
-informacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Linguagens e leituras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
A economia globalizada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Fluxos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Globalização e cultura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
As críticas ao processo de globalização . . . . . . . . . . . . . . 22
A Primavera Árabe. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Atividades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .24
Nossa comunidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
> Capítulo 2 Uma era digital . . . . . . . . . . . . . .26
O impacto dos meios de comunicação 
na cultura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
Uma breve história dos meiosde comunicação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
O impacto da internet na cultura . . . . . . . . . . . . . . . . 30
Linguagens e leituras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
A sociedade em rede . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
Internet e práticas de sociabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
A sociedade de controle . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .34
O papel da internet na sociedade de controle . . . . . . 35
Divisões digitais no mundo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .36
Atividades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .38
InvestigAção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
Nossa comunidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .42
Saiba mais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .43
As múltiplas faces 
da violência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
UNIDADE
2
> Capítulo 3 Terrorismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .46
O que é terrorismo? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
Uma definição de terrorismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
O nascimento do terrorismo contemporâneo . . . . . .49
O terrorismo ao longo do século XX . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
Linguagens e leituras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
O terrorismo no século XXI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
A Al-Qaeda e os ataques de 11 de setembro . . . . . . . . 52
O Estado Islâmico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
A guerra ao terror . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .54
A guerra ao terror e a restrição às 
liberdades individuais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .56
O conceito de Estado de exceção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
Atividades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .58
Nossa comunidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .59
> Capítulo 4 Violência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
Caracterizando a violência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .62
A violência intrapessoal e coletiva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .63
Entendendo a violência no Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .65
Violências transnacionais e de fronteiras: 
o crime organizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .66
Linguagens e leituras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .68
A violência institucional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .69
Violência contra crianças e adolescentes . . . . . . . . . . . . 70
A violência autodirigida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
Atividades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72
Eu também posso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
Nossa comunidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76
Saiba mais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
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A nova ordem 
mundial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .78
UNIDADE
3
> Capítulo 5 Diplomacia e guerra 
na ordem mundial . . . . . . . . 80
A diplomacia e a força militar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81
Guerra e política . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .82
Linguagens e leituras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .83
As ordens mundiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84
A ordem mundial europeia entre os séculos 
XVII e XIX . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84
Da ordem europeia ao mundo bipolar . . . . . . . . . . . . . . 86
O conceito de território . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
Tensões e conflitos atuais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .88
Coreia do Norte: tensão nuclear . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .88
Guerra civil na Síria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .89
Extremismo religioso na Nigéria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90
Conflito na Ucrânia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
Linguagens e leituras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .92
Nossa comunidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .93
> Capítulo 6 Economia global: 
disputas e tensões . . . . . . . . 94
A formação da economia global . . . . . . . . . . . . . . . . . . .95
O impacto econômico da expansão marítima . . . . . .96
Da expansão marítima à Revolução Industrial . . . . . . 97
A Europa como centro da economia global . . . . . . . . .98
Linguagens e leituras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .99
A economia global contemporânea: 
da Guerra Fria ao mundo multipolar . . . . . . . . . . . 100
A ascensão econômica da China contemporânea 
e o colapso do bloco soviético . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101
Blocos econômicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102
Organizações internacionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103
Disputa Estados Unidos x China . . . . . . . . . . . . . . . . 104
Governo Trump e o crescimento das tensões . . . . . 105
Atividades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106
InvestigAção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 108
Nossa comunidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110
Saiba mais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111
Um mundo doente . . . . . . . . 112
UNIDADE
4
> Capítulo 7 Vamos embora daqui . . . . 114
As migrações do século XXI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115
Os fluxos migratórios atuais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 116
A gestão das migrações no século XXI . . . . . . . . . . 118
Os migrantes, suas motivações e diferentes 
realidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119
Refugiados: de onde vêm? Para onde vão? . . . . . . . . 120
Linguagens e leituras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121
Refugiados: aceitá-los não é uma questão 
de escolha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122
Atividades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127
Nossa comunidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131
> Capítulo 8 Saúde global . . . . . . . . . . . . . . . . . 132
Sedentarização e pandemia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133
A proliferação de doenças nas comunidades 
sedentárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 134
A circulação de pessoas, mercadorias 
e doenças . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135
A Peste Negra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 136
Linguagens e leituras . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . 137
A unificação microbiana do planeta . . . . . . . . . . . 138
A gripe e a globalização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 139
A gripe de 1918 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 140
Pandemias no século XX . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 141
A globalização e a covid-19 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 142
Efeitos sociais da covid-19 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143
A intensificação das desigualdades sociais . . . . . . . . 144
O mundo pós-pandemia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145
Atividades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 146
Eu também posso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 148
Nossa comunidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 150
Saiba mais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151
> FICHAS DE AUTOAVALIAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . 152
> BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR . . . . 154
> BIBLIOGRAFIA COMENTADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . 158
Orientações para o professor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 161
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NESTE VOLUME
 Objetivos, justificativas, competências e habilidades
Você já parou para pensar por que e para que estuda os conteúdos escolares? Eles devem ter importância 
para sua vida, sendo uma ferramenta a mais para que você, com seus colegas e professores, pensem em solu-
ções para diferentes problemas do cotidiano, da sociedade brasileira e do mundo em geral.
Apresentamos, a seguir, as justifi cativas (importância) e os objetivos (para que) de cada unidade deste 
livro e também indicamos competências e habilidades da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), cujos textos 
se encontram ao fi nal do livro.
UNIDADE 1 O mundo globalizado
Justificativa • Por que é importante estudar este 
conteúdo?
Vivemos em um mundo integrado, no qual é possível se 
comunicar de forma instantânea com pessoas de qualquer parte 
do planeta e se deslocar rapidamente por grandes distâncias. Esse 
processo de integração, chamado de globalização, possui uma 
longa história. Estudar esse processo e compreender como ele está 
relacionado com o desenvolvimento de tecnologias de informação 
e comunicação é fundamental para refl etir criticamente sobre o 
mundo em que vivemos e pensar em formas de agir para construir 
uma sociedade justa.
Objetivos • Devo estudar este conteúdo para...
1. Compreender o conceito de globalização e os efeitos 
sociais, econômicos e culturais desse processo, refle-
tindo criticamente sobre a organização das sociedades 
contemporâneas.
2. Reconhecer que a integração do planeta remonta ao 
século XVI e caracterizar cada uma dessas etapas.
3. Relacionar a globalização ao desenvolvimento científi co e 
tecnológico, compreendendo os mecanismos de reprodu-
ção da economia capitalista no mundo contemporâneo.
4. Reconhecer como as crises econômicas mundiais, que 
caracterizam a economia globalizada, infl uenciam a vida 
fi nanceira no plano pessoal e familiar.
5. Analisar os efeitos da globalização sobre a cultura, identi-
fi cando elementos da cultura global no cotidiano.
6. Compreender o processo de homogeneização da cultura, 
refl etindo criticamente sobre a difusão de valores, ideias e 
costumes de países economicamente dominantes.
7. Valorizar o multiculturalismo, reconhecendo as pos-
sibilidades de difusão das culturas locais no mundo 
contemporâneo.
8. Conhecer as críticas à globalização, de modo a refl etir e 
buscar soluções para desigualdade social.
9. Refl etir sobre tecnologias de informação e comunicação 
no presente e no passado e os seus impactos nas práticas 
culturais e sociais dos grupos humanos.
10. Confrontar diferentes narrativas sobre o impacto da 
intenet na cultura e na vida cotidiana.
11. Identifi car obstáculos de acesso a tecnologias de informa-
ção e comunicação, pensando em possíveis soluções para 
a exclusão digital e discutindo seu uso responsável e ético.
Competências e habilidades
Competências gerais 1, 2, 3, 5, 8 e 10
Competências específi cas 1, 2, 4, 5
Habilidades EM13CHS101, EM13CHS103, EM13CHS106, EM13CHS202, 
EM13CHS204, EM13CHS401, EM13CHS403, EM13CHS502, 
EM13CHS504
UNIDADE 2 As múltiplas faces da 
violência
Justificativa • Por que é importante estudar este 
conteúdo?
O mundo contemporâneo é marcado por múltiplas formas 
de violência. Refl etir sobre as causas e os impactos sociais das 
práticas de violência é uma maneira de compreender a organi-
zação social mais ampla e o cotidiano no qual estamos inseridos. 
Além disso, essa refl exão é fundamental para a adoção de ações 
visando à construção de uma sociedade mais pacífi ca.
Objetivos • Devo estudar este conteúdo para...
1. Distinguir os diferentes signifi cados atribuídos ao termo 
terrorismo em distintos espaços e tempos.
2. Compreender a defi nição de terrorismo no mundo con-
temporâneo, distinguindo-o de outras práticas violentas 
no presente.
3. Identifi car características das ações terroristas e analisar se 
na sociedade brasileira atual há eventos desse tipo de ação.
4. Refl etir sobre diferentes formas de representar a questão 
da violência contra populações civis, especialmente 
naquilo que confi gura práticas terroristas.
5. Compreender o terrorismo no século XXI como um fenô-
meno amplo, praticado por grupos diversos, refl etindo 
criticamente sobre representações disseminadas nos meios 
de comunicação que o associam a grupos específi cos.
6. Relacionar o conceito de Estado de exceção à Guerra ao 
Terror, refl etindo sobre ameaças à vida, à democracia, e 
propor soluções para a proteção contra o terrorismo e a 
manutenção das liberdades individuais.
7. Entender as diferentes formas de violência e suas motivações, 
refl etindo sobre a situação dos jovens que convivem com 
elas.
8. Reconhecer os princípios da Declaração Universal dos 
Direitos Humanos de 1948 como parâmetros fundamen-
tais para identifi car violências individuais ou coletivas.
9. Analisar a violência no Brasil atual, utilizando coleta e 
análise de informações em diferentes tipos de linguagem.
10. Compreender as consequências da violação de direitos 
das crianças e dos adolescentes em seu desenvolvimento 
físico, psicológico e social.
11. Identifi car as causas da violência autodirigida, refl etindo 
sobre a saúde física e mental dos jovens e buscando ações 
para promovê-la.
Competências e habilidades
Competências gerais 1, 7, 8, 9 e 10
Competências específi cas 1, 2, 5 e 6
Habilidades EM13CHS101, EM13CHS102, EM13CHS103, EM13CHS106, 
EM13CHS204, EM13CHS501, EM13CHS502, EM13CHS503, 
EM13CHS504, EM13CHS604, EM13CHS605, EM13CHS606
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UNIDADE 3 A nova ordem mundial
Justificativa • Por que é importante estudar este 
conteúdo?
As relações entre diferentes atores globais, como os Estados 
nacionais, as grandes corporações, organismos internacionais, 
entre outros, têm impacto direto no cotidiano de todos. Assim, 
estudar a ordem mundial e suas transformações ao longo do 
tempo é uma forma de melhor compreender as condições de 
vida e o modo como a sociedade se organiza, permitindo lançar 
um olhar crítico sobre o mundo e ajudando a construir ações que 
tragam prosperidade para todos.
Objetivos • Devo estudar este conteúdo para...
1. Entender o papel da diplomacia e do poder militar na 
ordem mundial contemporânea, relacionando-o às princi-
pais tensões e confl itos atuais.
2. Relacionar o surgimento dos Estados centralizados à cons-
trução de um sistema internacional de regulamentações da 
diplomacia e das práticasconsideradas legais em tempo 
de guerra.
3. Identifi car os distintos atores (Estados nacionais, grandes 
corporações, organismos internacionais etc.) que agem de 
modo a assegurar seus interesses no mundo contemporâ-
neo multipolar.
4. Analisar o processo de formação da economia global con-
temporânea, entendendo os deslocamentos do centro 
econômico do planeta a partir da Baixa Idade Média.
5. Relacionar a hegemonia econômica ao poder político e 
militar dos Estados ao longo da história moderna e con-
temporânea, refl etindo sobre participação desigual dos 
países no cenário global.
6. Analisar se a riqueza de um país garante boas condições 
de vida à população, refl etindo sobre a relevância da eco-
nomia no cotidiano e apontando como é possível medir o 
desenvolvimento humano na comunidade escolar.
7. Avaliar os aspectos favoráveis e desfavoráveis do papel das 
organizações fi nanceiras internacionais na implementação 
de reformas neoliberais nos países.
8. Analisar tensões econômicas e políticas atuais entre China 
e Estados Unidos, refl etindo sobre seus desdobramentos 
e buscando combater manifestações de xenofobia contra 
chineses nos Estados Unidos e em outros países.
Competências e habilidades
Competências gerais 1, 5, 7, 9 e 10
Competências específi cas 1, 2, 5 e 6
Habilidades EM13CHS102, EM13CHS103, EM13CHS104, EM13CHS201, 
EM13CHS202, EM13CHS204, EM13CHS205, EM13CHS503, 
EM13CHS504, EM13CHS603, EM13CHS604, EM13CHS605
UNIDADE 4 Um mundo doente
Justificativa • Por que é importante estudar este 
conteúdo?
O mundo vem sendo marcado por grandes crises huma-
nitárias, entre elas o crescimento do número de refugiados e 
a disseminação da pandemia global de covid-19. Para enten-
der as causas dessas crises e seus impactos na vida de todos, 
é fundamental relacioná-las com o processo de globalização e 
as transformações econômicas, sociais, políticas e culturais do 
mundo contemporâneo para evitar novas crises no futuro.
Objetivos • Devo estudar este conteúdo para...
1. Analisar fl uxos migratórios no século XXI, relacionando-os 
ao à globalização atual e aos avanços das tecnologias de 
comunicação e transporte.
2. Diferenciar os principais conceitos relacionados aos fl uxos 
migratórios, como migrantes, refugiados e deslocados 
internos.
3. Analisar dados sobre os fl uxos migratórios atuais refl etindo 
sobre suas múltiplas causas.
4. Desenvolver argumentos que promovam os Direitos 
Humanos, com foco para os refugiados e os deveres da 
comunidade internacional de protegê-los, buscando con-
tribuir para a integração dessas pessoas à sociedade.
5. Discutir a situação dos refugiados no Brasil, desenvolvendo 
a empatia, o pensamento crítico, a defesa dos Direitos 
Humanos e o exercício da cidadania por meio de ações 
voltadas para a integração desses “novos brasileiros”.
6. Entender como as pandemias afetaram as sociedades humanas 
ao longo da história, refl etindo sobre os desafi os do mundo e 
do Brasil pós-covid-19 e a luta por direitos que minimizem os 
impactos da doença entre os grupos mais vulneráveis.
7. Compreender que as doenças e pandemias devem ser pen-
sadas nos contextos de diferentes temporalidades e espaços, 
refl etindo sobre a exploração dos recursos naturais e as possi-
bilidades de práticas que visem à sustentabilidade ambiental.
8. Comparar as pandemias surgidas ao longo do século XX com 
a pandemia de covid-19, de modo a identifi car que surgiram 
e se difundiram em um contexto de crescimento da interven-
ção humana sobre a natureza e do processo de globalização.
9. Identifi car os efeitos sociais e econômicos da covid-19 no 
planeta e no Brasil, refl etindo sobre o mundo que estamos 
construindo e como fazer dele um lugar mais justo, inclusivo 
e solidário.
Competências e habilidades
Competências gerais 1, 2, 3, 4, 7, 8, 9 e 10
Competências específi cas 1, 2, 4, 5 e 6
Habilidades EM13CHS101, EM13CHS102, EM13CHS103, EM13CHS104, 
EM13CHS105, EM13CHS106, EM13CHS201, EM13CHS202, 
EM13CHS203, EM13CHS204, EM13CHS403, EM13CHS501, 
EM13CHS502, EM13CHS503, EM13CHS504, EM13CHS603, 
EM13CHS604, EM13CHS605
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FI
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PE
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O
CH
A
10
FI
LI
PE
 R
O
CH
AUNIDADE
10
1
■ Ilustração de Filipe Rocha, 2020.
O mundo 
globalizado
“Antes o mundo era pequeno/porque 
a Terra era grande/Hoje o mundo é muito 
grande/porque a Terra é pequena”. Esses 
versos da canção “Parabolicamará”, de 
Gilberto Gil (1942-), abordam as transforma-
ções pelas quais a humanidade passou ao 
longo dos últimos séculos. 
Se no tempo das Grandes Navegações 
do século XV a Terra parecia grande porque o 
contato entre povos de diferentes continentes 
era difícil e restrito a poucas pessoas, nos dias 
de hoje a Terra parece pequena. Os avanços 
da tecnologia, dos transportes e das comunica-
ções encurtaram as distâncias, aproximaram as 
pessoas, as culturas e as economias. Vivemos 
em um mundo globalizado. 
Nesta unidade veremos o impacto dessas 
mudanças nas sociedades contemporâneas.
 1. Como você interpreta os versos da canção: 
“Antes o mundo era pequeno” e “Hoje o 
mundo é muito grande”? Você concorda 
com essa ideia? Por quê?
 2. Como você observa os impactos da globa-
lização em seu dia a dia?
NÃO ESCREVA 
NO LIVRO
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1111
PLANEJAMENTO FINANCEIRO
Quando falamos em planejamento financeiro, parece que estamos falando de algo muito dis-
tante, que só tem a ver com empresas ou com pessoas que têm muito dinheiro. O planejamento 
financeiro, porém, deve fazer parte da vida de todas as pessoas, de todas as classes sociais, seja 
para planejar as compras do supermercado ou a aquisição de um novo aparelho celular; seja para 
planejar gastos de estudos ou de uma viagem. Assim, o planejamento financeiro – que inclui o 
consumo consciente – deve ter como principal objetivo o alcance de nossas metas e sonhos. 
A proposta deste projeto é realizar estudos de caso para saber como as pessoas organizam o 
orçamento individual e familiar. No final, sugerimos a elaboração de vídeos informativos de como 
organizar as finanças, dirigidos à comunidade.
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CAPÍTULO
1 O que é globalização?
■ Grupo de amigos 
se reúne para comer 
pizza. Fotografia 
de 2015.
Consultar as Orientações para o professor para obter mais informações sobre o capítu-
lo e sobre o trabalho com as atividades.
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O hábito de consumir pizza é muito forte no Brasil. Dados de 2018 
da Associação de Pizzarias Unidas de São Paulo indicam que o Brasil 
produz 1 milhão de pizzas por dia.
Esse alimento, que já está profundamente inserido na cultura bra-
sileira, é um dos efeitos da globalização, um processo de integração 
econômica, social e cultural do planeta. A origem da pizza tal como a 
conhecemos hoje remonta ao século XVIII, quando surgiram estabele-
cimentos que produziram as primeiras pizzas na região de Nápoles, no 
sul do atual território da Itália.
De acordo com historiadores, as pizzas napolitanas começaram a 
utilizar molho de tomate como parte de sua cobertura apenas no século 
XIX. O tomate não é um produto de origem europeia; ele era cultivado 
por povos da América e começou a ser levado para a Europa no século 
XVI.
A partir de meados do século XIX, imigrantes napolitanos introduzi-
ram as receitas de pizza na América. No Brasil, há registros de pizzarias 
inauguradas no início do século XX. A pizza, porém, só se popularizou 
após o término da Segunda Guerra Mundial. Até então, até mesmo um 
italiano que vivesse fora de Nápoles dificilmente conheceria essa iguaria.
A pizza se tornou popular em todo o mundo por volta da metade 
do século XX. Atualmente,é possível consumir pizza em muitos países, 
com combinações variadas de ingredientes e temperos. A versão brasi-
leira tem suas características próprias e o mesmo ocorre com as versões 
produzidas em diversos outros países, inclusive na Itália.
Sem o processo de globalização, a pizza poderia ter se mantido 
como um produto local. 
Além disso, talvez sua 
receita não tivesse incor-
porado o tomate e outros 
ingredientes comuns nas 
pizzas que conhecemos nos 
dias de hoje.
Neste capítulo, vamos 
conhecer a dinâmica da 
globalização e seus efeitos 
sociais, econômicos e 
culturais. 
12
D3-CH-EM-3075-V6-U1-C1-010-025-LA-G21-AVU.indd 12D3-CH-EM-3075-V6-U1-C1-010-025-LA-G21-AVU.indd 12 24/09/2020 01:0824/09/2020 01:08
Histórico da globalização
Você já deve ter lido textos na imprensa ou assistido a vídeos na 
televisão ou na internet sobre a globalização do planeta e o modo como 
isso afeta a vida de todos. Esse conceito é muito importante para enten-
der o processo de formação do mundo contemporâneo e o modo como 
nossa sociedade se organiza atualmente.
O que significa falar em mundo globalizado? Será que a globalização 
é um fenômeno recente? Pensar sobre essas questões pode nos ajudar 
a refletir criticamente sobre nosso mundo e o processo de globalização.
Quando os pesquisadores das Ciências Humanas afirmam que nosso 
mundo é globalizado, eles se referem ao processo de integração de dife-
rentes regiões do planeta. Essa integração ocorre no presente pelos meios 
de comunicação e de transporte. O desenvolvimento tecnológico per-
mitiu as trocas instantâneas de informações e mensagens e a criação de 
meios de transporte mais rápidos, possibilitando interconectar diferentes 
regiões do mundo e criar relações globais entre territórios distantes.
Atualmente, uma pessoa pode enviar uma mercadoria ou se deslo-
car do Brasil para a Europa ou para a Ásia em menos de um dia. Também 
é possível utilizar plataformas digitais para assistir a aulas ou palestras 
de qualquer parte do mundo em tempo real. A globalização, portanto, 
está associada à redução das distâncias e à possibilidade de estabelecer 
contatos imediatos, mas ela não se resume ao fato de podermos nos 
comunicar e nos deslocar rapidamente. 
A globalização envolve processos e acontecimentos locais capazes 
de afetar e transformar outras regiões do mundo de forma recíproca. 
Uma epidemia, por exemplo, pode 
ter início na Europa e se alastrar 
pela Ásia ou pela América, tornan-
do-se uma pandemia. Uma crise 
econômica nos Estados Unidos 
pode gerar crises na África ou na 
Oceania.
Pesquisadores, como o soci-
ólogo Göran Therborn (1941-), 
defendem que o atual processo 
de globalização tem uma histó-
ria que remonta ao século XVI, 
quando um amplo processo de 
integração do planeta começou a 
ganhar força.
	■ Robô realiza cirurgia 
cardíaca minimamente 
invasiva (MIS) em 
um paciente. As 
ferramentas cirúrgicas 
se encontram nas 
extremidades 
dos braços do 
robô, controlados 
remotamente por 
um cirurgião, que 
assiste a uma imagem 
tridimensional do local 
da operação por meio 
de um endoscópio, 
acoplado a um dos 
braços do robô. 
Califórnia (Estados 
Unidos), 2019.
Pandemia
Enfermidade epidêmica 
que se alastra por diver-
sas partes do mundo.
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As Grandes Navegações 
e a construção de um 
mundo conectado
No final do século XV, os europeus tinham contato apenas com 
algumas regiões da África e da Ásia. Essa realidade começou a mudar 
em 1492, quando embarcações 
enviadas pelos reis da Espanha 
chegaram ao continente ame-
ricano, como resultado do 
processo de expansão marí-
tima europeia. 
Os portugueses deram os 
primeiros passos nesse pro-
cesso ao conquistar Ceuta, no 
norte da África, em 1415. Nas 
décadas seguintes, amplia-
ram seus conhecimentos do 
oceano Atlântico e conquista-
ram territórios, estabelecendo 
feitorias em posições estraté-
gicas na costa africana.
Ao contornar o sul da 
África, os navegadores portu-
gueses passaram a explorar o oceano Índico e, em 
1498, Vasco da Gama (1469-1524) comandou uma 
expedição que chegou a regiões do subcontinente 
indiano. Assim, no final do século XV, portugueses 
e espanhóis iniciavam uma nova etapa de integra-
ção de diferentes regiões do planeta.
O processo de expansão marítima euro-
peia, posteriormente chamado de Grandes 
Navegações, se ampliou a partir do século XVI. 
Nesse período, portugueses, espanhóis, ingleses, 
holandeses e franceses começaram a conquistar 
territórios na América, África, Ásia e Oceania. Os 
territórios conquistados foram transformados em 
colônias europeias, que passaram a ser exploradas 
para produzir riquezas. A primeira etapa de globa-
lização do planeta foi o colonialismo.
Feitoria
Fortaleza construída com 
a finalidade de explorar 
riquezas e proteger o 
território.
	■ Vista do Porto de Cádiz (detalhe), na Espanha, mostrando 
a comercialização de produtos provenientes das “Índias 
Ocidentais”, ou seja, da América. Litografia colorida. 1565. 
Biblioteca Nacional de Paris, França.
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Fonte: DUBY, G. Atlas histórico mundial. Barcelona: Larousse Editorial, 2018. p. 152. 
Trópico de Capricórnio
Trópico de Câncer
Equador
Círculo Polar Antártico
Círculo Polar Ártico
0°
0°
OCEANO
ÍNDICO 
OCEANO
PACÍFICO
OCEANO
ATLÂNTICO
OCEANO
PACÍFICO
OCEANO GLACIAL ÁRTICO
OCEANO GLACIAL ANTÁRTICO
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ÁSIA
OCEANIA
ÁFRICA
EUROPAAMÉRICA
DO
NORTE
AMÉRICA
CENTRAL
AMÉRICA
 DO
 SUL
Morte de Fernão de
Magalhães (1521)Bartolom
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Salvador (1432)
Fernão de M
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JAPÃO
Filipinas
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Calicute (1434)
Goa
Veneza
PORTUGAL ESPANHA
Lisboa Sevilha
Palos
Ceuta
(1415)
Cabo Bojador
(1434)
REINO DA GUINÉ
(1434-1462)
REINO DO
CONGO
(1452-1485)
Moçambique
(1456)
Cabo da Boa
Esperança
(1437)
Porto Seguro
(1500)
Cabo Verde
(1456)
Açores
(1428)
Sebas
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Madeira
(1420)
Melinde
(1458)
(1519-1521)
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Rotas das navegações portuguesas
Rotas das navegações espanholas
Primeiras viagens
Vasco da Gama
Pedro Álvares Cabral
Cristóvão Colombo
Fernão de Magalhães e Sebastião Elcano
(primeira viagem de circum-navegação)
Navegações portuguesas e espanholas, séculos XV e XVI
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Do imperialismo à Guerra Fria
Entre os séculos XVI e XVIII, a integração do planeta se acelerou. 
Ainda assim, a influência econômica das potências europeias estava 
restrita a algumas regiões da África, da Ásia e da América. Entre o final 
do século XVIII e meados do século XIX, a Europa iniciou o processo 
de industrialização, o que deu origem a novas estratégias de domi-
nação colonial, visando à exploração de matérias-primas e à venda 
de mercadorias. 
Assim teve início a etapa do neocolonialismo. Inglaterra, França, 
Bélgica e, posteriormente, Alemanha, Itália, Estados Unidos e Japão pas-
saram a conquistar territórios coloniais ou exercer influência econômica 
indireta em regiões da África e da Ásia.
O processo de descolonização, 
que começou após o término da 
Segunda Guerra Mundial (1939-1945), 
intensificou a integração econômica, 
cultural e social do planeta, mas até 
meados do século XX ainda havia 
um importante fator limitador ao 
processo de integração global das 
economias e sociedades: a polariza-
ção do planeta durante a chamada 
Guerra Fria, que teve início após a 
Segunda Guerra Mundial. 
A Guerra Fria marcou um período 
de disputa por hegemonia entre 
as duas superpotências da época: 
EstadosUnidos e União Soviética. A 
polarização resultou na criação de 
dois blocos de países, os capitalistas 
e os comunistas. Havia barreiras polí-
ticas que impediam a constituição de 
amplas relações comerciais ou cultu-
rais entre os países dos dois blocos.
	■ Oficiais da França e 
da Alemanha fazendo 
registros para a 
partilha da África. 
Ilustração publicada no 
Le Petit Journal, em 
2 de novembro de 1913. 
Paris, França.
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NÃO ESCREVA 
NO LIVRO> LEITURA DE IMAGEM
• O processo de exploração colonial de territórios da África e de outras regiões do mundo pelas na-
ções europeias a partir de meados do século XIX ficou conhecido como neocolonialismo. Como a 
imagem representada nesta página contribui para entender esse processo de dominação? 
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A Guerra Fria terminou no início da década de 1990, com 
a reunificação da Alemanha, a extinção da União Soviética e a 
derrocada do comunismo, principalmente no Leste Europeu.
A partir daí, houve uma intensificação do processo de 
integração do planeta, possibilitado tanto pelo fim das 
barreiras políticas criadas no mundo bipolar quanto pela 
profunda interação entre ciência e técnica, iniciada nos 
anos 1970, no período chamado técnico-científico-infor-
macional, que vivenciamos até os dias atuais.
O desenvolvimento tecnológico criou um mercado global. 
O mundo conectado em rede possibilitou que o capitalismo 
se consolidasse como um sistema hegemônico, estendendo-se 
sobre territórios que adotavam o socialismo. 
Na ordem globalizada contemporânea, mesmo países 
comunistas, como China, Cuba e Coreia do Norte, estão inter-
ligados por processos econômicos, sociais e culturais do mundo globalizado. Em Cuba, por exemplo, 
há práticas capitalistas, como o turismo e a instalação de empresas multinacionais do setor hoteleiro 
em território cubano. 
No meio técnico-científico-informacional, pode-se dizer que o mundo “encolheu”. Podemos 
conhecer lugares distantes por meio do computador, do tablet, do celular ou da televisão. A internet 
nos permite conversar com as pessoas sem levar em conta as distâncias e nos dá a sensação de estar-
mos ao mesmo tempo em todos os lugares. 
No mundo globalizado, filmes, séries e programas de televisão disseminam valores, ideias e hábitos 
da cultura de diferentes povos. Além disso, há intensos fluxos globais de informações, mercadorias, 
pessoas, serviços e capi-
tais; empresas utilizam 
filiais espalhadas pelo 
mundo, fragmentando 
as etapas de fabricação 
e montagem de mer-
cadorias, produzindo 
componentes e partes 
de um mesmo objeto em 
diferentes lugares.
Globalização e meio técnico- 
-científico-informacional
	■ Pastor de ovelhas fala ao celular, carregado 
por meio de painéis solares transportados 
por burros, em Sanliurfa (Turquia), 2016. 
	■ A ilustração representa 
o “encolhimento” do 
mundo promovido pela 
evolução dos transportes.
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Fonte dos dados: HARVEY, D. Condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 2003. p. 220.
Experiência do espaço e do tempo
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anos 1950
anos 1960
1500-1840
1850-1930
anos 1950
anos 1960
A melhor média de velocidade das carruagens
e dos barcos a vela era de 16 km/h
As locomotivas a vapor alcançavam em média 
100 km/h e os barcos a vapor, 57 km/h
Aviões a propulsão: 480-640 km/h
Jatos de passageiros: 800-1100 km/h
Ilustração sem 
escala, para fins 
didáticos.
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Comunicação de massa é um termo que se refere às informações que 
chegam a uma grande quantidade de receptores ao mesmo tempo, partindo 
de um único emissor. Essas informações são provenientes de mídias criadas e 
desenvolvidas graças ao desenvolvimento tecnológico, como jornais, revistas, 
livros, rádio, televisão, cinema e internet. A relação entre os meios de comunica-
ção e o processo de globalização é explorada no texto a seguir. Após a leitura, 
responda às questões:
[...] Os meios dominantes de comunicação estão em poucas mãos [...].
O controle do ciberespaço depende das linhas telefônicas e não é nada casual 
que a onda de privatizações dos últimos anos, no mundo inteiro, tenha arrancado 
os telefones das mãos públicas para entregá-los aos grandes conglomerados da 
comunicação. [...]
A televisão aberta e por cabo, a indústria cinematográfica, a imprensa de 
tiragem massiva, as grandes editoras de livros e de discos e as emissoras de 
rádio de maior alcance também avançam, com botas de sete léguas, para o 
monopólio. [...] atualmente, metade de todo o dinheiro que o planeta gasta em 
publicidade vai parar no bolso de apenas dez conglomerados, que açambarcaram 
a produção e a distribuição de tudo o que se relaciona com imagem, palavra e 
música. [...]
A tecnologia põe a imagem, a palavra e a música ao alcance de todos, como 
nunca antes ocorrera na história humana, mas essa maravilha pode se transfor-
mar num logro para incautos se o monopólio privado acabar impondo a ditadura 
da imagem única, da palavra única e da música única. Ressalvadas as exceções, 
que afortunadamente existem e não são poucas, essa pluralidade tende, em 
regra, a nos oferecer milhares de possibilidades de escolher entre o mesmo e o 
mesmo. Como diz o jornalista argentino Ezequiel Fernández-Moores, a propósito 
da informação: “Estamos informados de tudo, mas não sabemos de nada”.
GALEANO, E. De pernas pro ar: a escola do mundo ao avesso. Porto Alegre: L&PM, 2001. p. 280-286.
 1. O autor escreveu esse texto no final da década de 1990, momento em que ocorria 
grande concentração de empresas de mídia nas mãos de poucos grupos econômi-
cos. Você acha que a preocupação do autor, expressa no último parágrafo, ainda é 
pertinente nos dias de hoje? Justifique sua opinião.
 2. No texto, o autor afirma que a tecnologia coloca a imagem, a palavra e a música ao 
alcance de todos. Você concorda? Por quê?
 3. O jornalista argentino Ezequiel Fernández-Moores diz que “estamos informados de 
tudo, mas não sabemos de nada”. Discuta essa frase com seus colegas.
 4. Como você interpreta o trecho no qual o autor do texto afirma que “essa pluralidade 
tende, em regra, a nos oferecer milhares de possibilidades de escolher entre o mesmo 
e o mesmo”?
DIÁLOGOS> LINGUAGENS E LEITURAS> NÃO ESCREVA NO LIVRO
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A economia globalizada
Na economia globalizada, uma decisão econômica tomada, por 
exemplo, por uma empresa multinacional com sede na França gera con-
sequências em diferentes localidades, distantes do país de origem. Assim, 
um trabalhador de uma montadora de automóveis francesa instalada no 
Brasil pode perder o emprego caso a matriz dessa empresa tenha decidido 
fechar a filial brasileira e instalá-la em outro país ou substituir a mão de 
obra da linha de montagem por robôs.
Com a informatização e a evolução dos meios de transportes e comunica-
ção, as empresas multinacionais estão fragmentando as etapas de produção 
entre suas filiais espalhadas pelo mundo ou 
firmando acordos de parceria com outras 
indústrias, com o objetivo de minimizar custos, 
aumentar a produtividade e, consequente-
mente, obter lucros maiores. 
Assim, no caso da montadora francesa, 
a empresa tem sua administração central 
na França e pode ter seu departamento de 
marketing instalado nos Estados Unidos, proje-
tar o veículo no Japão, montá-lo no Brasil, com 
peças fabricadas no México ou em qualquer 
outro país que lhe ofereça vantagens compa-
rativas (mão de obra, matéria-prima, energia, 
transportes, menores impostos etc.).
Nessa organização da economia global, as 
empresas multinacionais também vêm sendo

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