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endoparasitas em animais silvestres - MA

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O Empreendedorismo e a inovação nas Ciências Agrárias
Período de realização: 28 a 30 de Setembro de 2022
Introdução
Resultados & Discussão
Material & Métodos
Conclusão
ENDOPARASITAS ENCONTRADOS EM ANIMAIS SILVESTRES NO 
ESTADO DO MARANHÃO: REVISÃO DE LITERATURA
Walkyria Biondi Lopes de Magalhães¹; Anna Maria Fernandes da Luz1; Jhulianne 
Reginne Muniz de Souza1; Jessielle Carla Dantas Felipe1, Andrea Araújo do Carmo2 
1Graduanda de Medicina Veterinária na Universidade Estadual do Maranhão, (walkyria.uni@gmail.com); 2Professora Adjunta do 
Departamento de Biologia da Universidade Estadual do Maranhão 
O Maranhão possui diversas regiões endêmicas de 
doenças tropicais negligenciadas, como a 
leishmaniose e a doença de chagas, causadas pelos 
parasitas Leishmania e Trypanosoma cruzi, 
respectivamente. Ambas são doenças zoonóticas, e 
podem ser transmitidas por animais domésticos e 
silvestres. Por isso, o acompanhamento 
epidemiológico dos animais que podem servir de 
reservatório é primordial para a manutenção da 
saúde pública (Costa et al. 2015). Na capital do 
Maranhão existem regiões endêmicas do 
Trypanosoma cruzi, que apresentam ciclos 
domésticos e selvagens de transmissão, 
envolvendo roedores domésticos e didelfídeos 
(Costa et al., 2021).
Em testes para Leishmania e Trypanosoma em 131 
animais, que variaram entre morcegos, roedores e 
marsupiais (Costa et al., 2015). Os testes 
sorológicos em marsupiais para Leishmania 
infantum chagasi obtiveram resultados negativos. 
Já as hemocultturas para Trypanosoma cruzi 
IX SEMANA ACADÊMICA DAS CIÊNCIAS AGRÁRIAS
marinkellei e T. cruzi. positivaram para 9 animais, 
entre marsupiais e morcegos.
Já em coletas de amostras fecais de 150 aves, 132 
mamíferos e 15 répteis, apresentaram ovos ou 
oocistos de parasitas 22 aves, 49 mamíferos e 4 
répteis. Dentre as aves, a Tyto Alba foi a que 
apresentou 5 animais com oocisto de coccídeo. Já 
dos mamíferos, o que apresentou maior frequência 
foram os Sapajus apella infectados com ovos de 
ancilostomíase, Ascaris sp. e Strongyloidea. E dos 
répteis, 3 Boa constrictor apresentaram oocistos de 
coccídeos.
O estado do Maranhão possui uma grande 
biodiversidade que permite a observação de uma 
variedade de espécies animas no estado, porém 
esses fatos culminam em uma maior diversidade de 
parasitas encontrados (Costa et al., 2020). Ainda, 
muitos animais são reservatórios de parasitas 
causadores de doenças zoonóticas. Então, ter 
ciência da situação parasitária dos animais 
domésticos e silvestres é de extrema importância 
para o controle e a manutenção da saúde pública 
(Costa et al., 2015). Então, o objetivo principal 
deste trabalho é fazer uma revisão bibliográfica 
sobre os endoparasitas encontrados nos animais 
silvestres do Maranhão
O presente trabalho foi elaborado a partir de uma 
revisão bibliográfica, utilizando produções de até 10 
anos. A pesquisa pelo material foi realizada através 
de plataformas digitais.
Figura 1. Tabela de prevalência, intensidade média e 
abundância dos espécimes de endoparasitas no 
Holochilus sciureus provenientes do município de São 
Bento. Fonte: Licá et al, 2018.
Ainda, há relatos de 69 primatas neotropicais de 12 
espécies de um santuário em que foi observada a 
presença de ovos de Hymenolepidiidae, 
Protospirura spp., Trichuris spp., Strongyloides 
spp., Ascaris spp., Ancylostomatidae e oocistos de 
coccídeos (Figueiredo, Manrique e Nogueira, 2020). 
Isso caracteriza uma situação de adaptação de 
manejo e controle epidemiológico de parasitas em 
animais de cativeiro.
O estado do Maranhão possuem um potencial 
parasitário zoonótico de extrema importância para 
a saúde pública. Então, para evitar que haja 
transmissão entre estes animais e humanos e 
animais domésticos, é necessário com seja feito 
uma vigilância sanitária e epidemiológica em zonas 
com potencial endêmico. Além disso, conservar 
seus habitats naturais também dificulta o contato 
entre as populações e a fauna silvestre.

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