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A sífilis é causada pela infecção da bactéria Treponema pallidum. Apresenta transmissão sexual, sendo caracterizada como uma IST (infecção sexualmente transmissível), transmissão pelo contato sanguíneo e transmissão vertical entre a mãe e o filho, caracterizada pela sífilis congênita. O diagnóstico laboratorial pode ser feito por meio dos testes treponêmicos e não treponêmicos. O VDRL, junto com outros testes como o RPR, USR e TRUST, corresponde aos testes não treponêmicos, que são os primeiros a serem realizados quando o paciente se apresenta com suspeita de sífilis e, apesar de pouco específicos, são bastante sensíveis. Eles servem para a realização da triagem e também para o monitoramento da doença, uma vez que detectam a presença de anticorpos contra o T. pallidum no sangue. O VDRL é o principal teste não treponêmico utilizado durante a clínica médica, no qual o resultado é passado por meio de frações denominadas de títulos. Como já visto, esse teste pode ser utilizado para ver a eficiência do esquema terapêutico, por meio da redução dos títulos, após o início do tratamento. O VDRL é dado como teste positivo quando o título é igual ou superior 1/16. A cicatriz sorológica é um quadro de paciente em que representa um efeito no qual os títulos do VDRL dão valores menores que 1/4. Dessa forma, esse paciente não possui a doença em seu estado infeccioso, pois já foi tratado previamente. O FTA-ABS, e outros testes como o TPHA e ELISA, são testes treponêmicos, específicos e qualitativos para a detecção do antígeno característico do Treponema pallidum. Esse método laboratorial serve para confirmar o diagnóstico de sífilis e, uma vez positivo, nunca mais volta a ser negativo, pois já houve a produção de IgG. Vale lembrar que IgM é a imunoglobulina relacionada a fases agudas da doença, enquanto que a IgG está mais ligada à cronicidade da doença. https://www.sanarmed.com/diagnostico-laboratorial-de-sifilis-v drl-e-fta-abs-colunistas OUTRA OPÇÃO DE FONTE Os testes laboratoriais sorológicos para o diagnóstico de sífilis podem ser divididos inicialmente em não treponêmicos e treponêmicos, devendo ser interpretados à luz da história clínica, particularmente se houve exposição sexual de risco, e do exame físico. O conjunto dos achados é que define a presença ou ausência de infecção, bem como a fase em que infecção se encontra. Na sífilis em atividade a doença apresenta, habitualmente, altos títulos de VDRL (maiores ou iguais a 1/16). A sorologia treponêmica (FTA-abs, TPHA, imunofluorescência) corresponde a testes específicos, úteis para confirmação diagnóstica. https://telessaude.ufsc.br/como-interpretar-os-testes-laboratoriais-e-prescrever-o-trata mento-para-sifilis/#:~:text=A%20sorologia%20trepon%C3%AAmica%20(FTA%2Dabs,aprox madamente%2096%25%20na%20s%C3%ADfilis%20terci%C3%A1ria. https://telessaude.ufsc.br/como-interpretar-os-testes-laboratoriais-e-prescrever-o-tratamento-para-sifilis/#:~:text=A%20sorologia%20trepon%C3%AAmica%20 https://telessaude.ufsc.br/como-interpretar-os-testes-laboratoriais-e-prescrever-o-tratamento-para-sifilis/#:~:text=A%20sorologia%20trepon%C3%AAmica%20