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Prática Profissional em Design de Interiores

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23/11/2022 16:51 Ead.br
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introdução
PRÁTICA PROFISSIONAL EM PRÁTICA PROFISSIONAL EM 
DESIGN DE INTERIORESDESIGN DE INTERIORES
PRÁTICA PROFISSIONAL EPRÁTICA PROFISSIONAL E
EMPREENDEDORISMO EMEMPREENDEDORISMO EM
DESIGN DE INTERIORESDESIGN DE INTERIORES
Autor: Ma. Suzana Sousa Chagas
Revisor : Car los Br ioschi
IN IC IAR
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Introdução
Nesta unidade, serão abordados os aspectos práticos da atuação pro�ssional do designer de
interiores, possibilitando o desenvolvimento de uma visão empreendedora ampla da área.
Esse conteúdo será dividido em três partes. Na primeira, serão tratados os aspectos
introdutórios da prática pro�ssional, a partir do conhecimento dos direitos e deveres do
designer de interiores, e os aspectos principais de gerenciamento e gestão de um escritório.
Na segunda parte, serão apresentadas as principais estratégias de empreendedorismo que
podem ser aplicadas no design de interiores, com o foco na comunicação e nos diferentes
tipos de documentos o�ciais necessários para uma empresa. A terceira parte trata do
planejamento do escritório, de�nido a partir da elaboração da identidade visual e da
formalização de uma proposta comercial.
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No primeiro tópico, trataremos dos direitos e deveres da prática pro�ssional do designer de
interiores, os de�nindo a partir da legislação vigente. Em um segundo momento, serão
apresentadas as ferramentas que podem ser utilizadas no desenvolvimento de um projeto,
como os conceitos de gerenciamento de projeto e Design Thinking.
Direitos e Deveres do Designer de Interiores
O Design pode ser de�nido como o exercício de uma atividade pro�ssional que envolve um
processo criativo de desenvolvimento de produtos. O campo pro�ssional que cria esses
objetos abrange o design de produto, design ou desenho industrial, design de comunicação e
o design de interiores (HSUAN-AN, 2017). A de�nição de design de interiores, ou arquitetura
de interiores, corresponde à área que se encarrega da criação de ambientes, conforme o
trecho a seguir.
Design de interiores signi�ca o planejamento, a organização e composição de
móveis, equipamentos, objetos, elementos decorativos e demais acessórios em
espaços internos construídos de todos os tipos, sejam residenciais, comerciais,
institucionais, sejam meios de transporte de grande porte, como navios e aviões.
Essa área visa a desenvolver projetos de ambientes (internos) com e�ciência
técnica, ergonômica e estética, em busca de melhor solução de ambiência para
espaços construídos (HSUAN-AN, 2017,  p. 29).
A diferença entre design e arte é que na arte o artista cria a sua obra de forma livre e
espontânea, sem se preocupar com um determinado público-alvo, já o design é utilizado para
Introdução à PráticaIntrodução à Prática
Pro�ssional doPro�ssional do
Designer de InterioresDesigner de Interiores
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solucionar problemas de maneira criativa, conforme a demanda do usuário (PHILLIPS, 2013).
No Brasil, a área de design iniciou o seu desenvolvimento na década de 1950, com a criação
do Museu de Arte Contemporânea de São Paulo (MASP), onde eram oferecidos os primeiros
cursos e palestras. Em 1963, foi criada no Rio de Janeiro a Escola Superior de Desenho
Industrial (ESDI), época em que foram ofertados os primeiros cursos universitários em São
Paulo e Minas Gerais. O crescimento da área de design no Brasil teve destaque nos anos 2000,
com o aumento do número de exposições, cursos de especialização e publicações (DE
FRANCESCHI JUNIOR; MAHLMEISTER; FREGNI, 2016).
Em 1980, foi criada a Associação Brasileira de Designers de Interiores (ABD), instituição que
agrega os pro�ssionais da área, promovendo congressos, simpósios e seminários, além da
divulgação da legislação que regulamenta a pro�ssão e conteúdos técnicos e cientí�cos da
área.
A Lei nº 13.369/2016 reconhece e regulamenta a função pro�ssional do designer de interiores
conforme o artigo 2 a seguir.
Art. 2 - Designer de interiores e ambientes é o pro�ssional que planeja e projeta
espaços internos, visando ao conforto, à estética, à saúde e à segurança dos
usuários, respeitadas as atribuições privativas de outras pro�ssões
regulamentadas em lei (BRASIL, 2016, on-line).
As competências do designer de interiores estão centradas no estudo e planejamento de
ambientes externos e seu mobiliário, de forma a melhorar o conforto, a estética, a saúde e
segurança do usuário, conforme as normas técnicas de acessibilidade, ergonomia e conforto
ambiental. O produto grá�co deste trabalho é expresso por plantas, cortes, elevações,
perspectivas e detalhamento de elementos não-estruturais. O designer de interiores também
pode atuar na área de consultoria e desempenhar atividade em ensino e pesquisa. Quanto às
limitações do exercício pro�ssional, o designer não é habilitado para propor interferências
estruturais dos espaços, podendo fazê-lo desde que aprovado por pro�ssional habilitado de
engenharia ou arquitetura (BRASIL, 2016).
Também é responsável por regulamentar a pro�ssão a Classi�cação Brasileira de Ocupações
(CBO), elaborada em 2012 pela Portaria nº 397 do Ministério do Trabalho e Emprego (BRASIL,
2002), que diferencia a atuação pro�ssional do designer no nível médio e superior. A CBO n º
3751 classi�ca o designer de interiores de nível médio, incluindo ainda as funções de vitrinista
e visual merchandiser, conforme a descrição a seguir.
Projetam e executam soluções para espaços internos residenciais, comerciais e
industriais visando a estética, o bem-estar e o conforto. Criam e projetam vitrines,
ambientes comerciais e industriais que destaquem e valorizem o produto;
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projetam programações visuais com os objetivos de estimular o consumo de
produtos e de informar o consumidor (BRASIL, 2012b, p. 01).
A CBO nº 2629 delimita a atuação do designer de interiores no nível superior,  descrevendo a
atuação pro�ssional da seguinte forma:
Projetam e executam de forma criativa e cientí�ca soluções para espaços
interiores residenciais, comerciais e institucionais, visando a estética, a e�ciência, a
segurança, a saúde e o conforto. pesquisam produtos, materiais e equipamentos
para elaboração e execução de projetos de interiores (BRASIL, 2012a, p. 01).
Outra norma que regulamenta o exercício pro�ssional do designer é a Resolução do Conselho
Federal dos Técnicos Industriais nº 96 de 13 de fevereiro de 2020, que trata das atribuições do
designer de interiores no nível técnico. A diferença do exercício técnico da pro�ssão em
relação ao superior são as limitações curriculares, limitando, por exemplo, o exercício de
carreira docente aos cursos com currículo similares ao do pro�ssional (BRASIL, 2020).
Vimos que a pro�ssão de design de interiores possui uma área de atuação ampla, indo desde
o design do objeto até o de um ambiente, e está presente em diversos níveis de ensino, do
reflita
Re�ita
A atuação pro�ssional do designer de interiores
se relaciona com diversas áreas pro�ssionais,
principalmente com a arquitetura. Em outubro
de 2019, foi realizado um debate na Câmara
Legislativa sobre a Resolução nº 51 do CAU, que
atribui as atribuições pro�ssionais do exercício
de atividades, dentre elas as que se relacionam
com design de interiores. Re�ita sobre a
discussão polêmica dos limites da atuação
pro�ssional do designerde interiores e quais
seriam as melhores formas de dialogar em
harmonia com as atividades desses dois
pro�ssionais.
Fonte: Adaptado de Nobre (2019).
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técnico ao superior. A seguir, serão apresentadas como se organizam as diversas fases de um
projeto de design de interiores e como se organiza a gestão de um escritório pro�ssional.
Introdução ao Gerenciamento e 
Gestão de Escritórios
A realização de um projeto de design de interiores compreende uma série de etapas, comuns
a vários outros tipos de projetos, contudo, é centrada na relação do ambiente com seu
usuário e norteada pela identi�cação do problema a ser solucionado no projeto (GUBERT,
2011).
As etapas do processo de projeto de design de interiores podem ser resumidas em quatro
fases: a primeira, composta por uma reunião preliminar com o cliente, o brie�ng, e uma
proposta preliminar; a segunda, que abrange levantamentos, orçamentos e a apresentação
de uma proposta mais detalhada; a terceira, que apresenta os desenhos técnicos mais
desenvolvidos, especi�cações técnicas, planilhas de fornecedores e orçamento, solicitações
nos órgãos públicos e contratos com terceirizados; e a quarta fase, com a realização do
projeto, cronograma de obras, compras de objetos, supervisão da execução e instalação do
mobiliário (GUBERT, 2011).
A identi�cação do problema parte do brie�ng, que pode ser desenvolvido por meio de
entrevistas com o cliente, úteis para determinar o seu per�l e identi�car as atividades que
serão desenvolvidas em determinado ambiente.   Uma pesquisa deve ser realizada para
determinar os equipamentos e mobiliários que irão compor  ambiente, além de desenvolver
um estudo conceitual de um estilo ou tema especí�co. Em seguida, são organizadas as
informações e uma análise dos fatores objetivos, regidos por normas técnicas, e os subjetivos,
de�nidos pela preferência pessoal do usuário (GUBERT, 2011).
Como metodologia de apresentação da ideia de um projeto, podem ser desenvolvidos painéis
conceituais ( moodboard ), nos quais são trazidas em forma de imagens e colagens as
referências estéticas, e também o desenvolvimento de um brainstorm, uma técnica de
compartilhamento de ideias em equipe que ajuda no desenvolvimento criativo (GUBERT,
2011). O processo de projeto de design deve ser desenvolvido seguindo uma gestão
estratégica centrada na comunicação, com uma proposta de solução e�ciente, rentável e
sustentável. A gestão de design é composta pelo planejamento e coordenação das estratégias,
estimulando os integrantes da equipe de projetos e garantindo o cumprimento do
cronograma e prazos (DE FRANCESCHI JUNIOR; MAHLMEISTER; FREGNI, 2016).
Como estratégia para resolução de problemas complexos, pode ser aplicada a metodologia do
Design Thinking, uma forma de pensar realizada a partir de um conjunto de ferramentas do
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design, que propõe a colaboração e experimentação, além de um pensamento
multidisciplinar (SANTOS; DE LIMA;  DE OLIVEIRA; PINHEIRO, 2017).
O Design Thinking torna possível agregar as ideias dos integrantes da equipe, possibilitando o
compartilhamento de conhecimento e alcance da inovação, o aprendizado e a possibilidade
do desenvolvimento de novos produtos. Seu uso possibilita novas oportunidades para uma
empresa, evoluindo o modelo de negócios e alcançando novos patamares de sucesso
pro�ssional (DE FRANCESCHI JUNIOR; MAHLMEISTER; FREGNI, 2016). Com relação às
atribuições pro�ssionais do designer de interiores, conforme a Lei nº 13.369/2016, e as
abordagens estratégicas de problemas de projeto, como o Design Thinking, cabe ao
pro�ssional compatibilizar as etapas de trabalho e implementar os processos de
gerenciamento de projetos em sua empresa, como forma de otimizar o processo com mais
qualidade. Para isso, é necessário realizar a identi�cação do problema do projeto de maneira
colaborativa, principalmente no processo de compatibilização e na interação com
pro�ssionais de outras áreas, o que torna esse tipo de trabalho sempre de natureza
multidisciplinar.
Até aqui, identi�camos quais as principais fases de um projeto de interiores e quais
metodologias de gerenciamento e estratégias de resolução de problemas podem ser
utilizadas, de forma a tornar o processo mais colaborativo e a solução efetiva. A seguir, serão
exploradas as relações entre empreendedorismo e design de interiores.
praticar
Vamos Praticar
Para uma abordagem e�caz de um problema de projeto, é importante saber identi�car as diferentes
fases do processo de projeto. A abordagem assertiva pode usar como metodologia o Design Thinking,
importante principalmente para obter informações na fase inicial.
DE FRANCESCHI JUNIOR, R.; MAHLMEISTER, L.; FREGNI, C. P. Projeto e gestão do design . Londrina:
Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016.
Marque a alternativa que indica qual a melhor fase de projeto para aplicar o Design Thinking na
elaboração do problema.
a) Orçamento de custos.
b) Solicitações nos órgãos públicos.
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c) Elaboração do cronograma de obras.
d) Reunião com o cliente e  brie�ng.
e) Execução e instalação do mobiliário.
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Adiante, serão apresentadas quais estratégias são úteis para desenvolver uma postura
empreendedora na área do design de interiores. Para isto, será exposta a importância da
comunicação, tanto para utilizá-la nas diferentes formas de comunicação comercial, quanto
para desenvolver uma empresa com base nos preceitos e ferramentas do
empreendedorismo.
Comunicação e Documentação Comercial
Neste tópico, será desenvolvido o tema da comunicação e documentação comercial e
empresarial, de�nindo sua importância para a imagem de uma empresa, apresentando quais
as ferramentas e formas de realizá-la de forma assertiva e e�caz.
O planejamento de um projeto em uma empresa envolve uma série de fases, tais como o
desenvolvimento de produtos, construção de modelos ou das instalações. A execução do
projeto consiste na conversão de insumos, caracterizados por recursos, sejam de pessoal,
fornecedores e instalações, produtos, ou seja, os projetos (MAXIMIANO, 2011).
Uma das ferramentas de execução de um projeto é a gestão da equipe, parceiros e
fornecedores, na qual a liderança do gestor desempenha papel fundamental a partir da
comunicação assertiva e da capacidade de dar uma orientação e�ciente aos trabalhos do
grupo, coordenando as diferenças entre os integrantes do projeto. Uma outra ferramenta de
execução é a administração de contratos. O contrato de�ne o escopo do planejamento e os
direitos e deveres dos envolvidos, alinhando os fornecedores com o cumprimento de prazos e
qualidade, e os clientes com o pagamento dos fornecedores (MAXIMIANO, 2011).
Estratégias deEstratégias de
Empreendedorismo Empreendedorismo 
no Design de Interioresno Design de Interiores
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A chamada comunicação empresarial, importante para a e�ciência e qualidade dos serviços
prestados por uma empresa, representa a imagem da instituição e de seus pro�ssionais. O
cliente ou consumidor, cada vez mais exigente com relação à qualidade, necessita que a
gestão empresarial se preocupe com o aperfeiçoamento dos instrumentos necessários para
manter uma boa comunicação (DE MATOS, 2009).
De Matos (2009, p. 72) de�ne a comunicação empresarial da seguinte maneira:
Comunicaçãoempresarial é a relação da empresa com o seu público interno e
externo, envolvendo um conjunto de procedimentos e técnicas destinados à
intensi�cação do processo de comunicação e à difusão de informações sobre as
suas atuações, resultados, missão, objetivos, metas, projetos, processos, normas,
procedimentos, instruções de serviço etc.
A comunicação pode ser do tipo formal, realizada a partir de reuniões, memorandos, ofícios,
comunicados, atas ou relatórios; e a comunicação informal, realizada em reuniões do
ambiente de trabalho, por exemplo. Um bom plano de comunicação empresarial fortalece a
transparência e con�ança, constituindo um diferencial competitivo no mercado (DE MATOS,
2009).
As ferramentas de comunicação formal ou o�cial podem ser divididas em duas categorias:
correspondências (ofícios, memorandos, requerimentos, cartas, mensagem eletrônica ou
telegrama) e em documentos (atas, certidões, procurações ou relatórios). Nesse tipo de
comunicação deve ser utilizada a norma padrão da língua e o pronome de tratamento
adequado, evitando termos obscuros, ambíguos ou incompreensíveis, prezando pela
concordância e regência nominal e verbal, evitando o uso de gírias e expressões regionais
(FERREIRA; CAMBRUSSI, 2015).
Dentre as ferramentas de comunicação empresarial, o ofício é a correspondência trocada
entre agentes do setor público. Pessoas físicas utilizam em seu lugar cartas e requerimentos
como forma de comunicação interna ou externa. O memorando é a forma de comunicação
interna utilizada, por exemplo, para troca de informações entre uma empresa matriz e suas
�liais. A carta, carta social ou circular podem ser utilizadas para troca de informações e devem
ter a identi�cação do local e data, do destinatário, e iniciar com um vocativo (Prezado(a),
Estimado(a) Caro (a)), seguido do nome e forma de tratamento do receptor (Senhor, Senhora),
�nalizada com o cargo ou função e nome do destinatário. Muito utilizada atualmente é a
mensagem eletrônica, que tem uma estrutura que se aproxima da carta (FERREIRA;
CAMBRUSSI, 2015).
Referente aos documentos utilizados na comunicação empresarial, a ata pode ser de�nida
como o registro preciso de uma reunião, convenção ou assembleia, que depois de aprovada
constitui um documento o�cial. O registro de uma ata é realizado no livro de atas, que deve
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conter um termo de abertura e de encerramento, assinado pela autoridade responsável
(FERREIRA; CAMBRUSSI, 2015).
Foram identi�cados neste tópico quais os aspectos que tornam a comunicação empresarial
uma importante ferramenta de competitividade e quais as ferramentas e formas de aplicá-la
em um negócio. A seguir, será apresentado como desenvolver uma visão empreendedora, a
partir da visão do design como negócio.
O Ato de Empreender 
no Design de Interiores
Neste tópico, iremos abordar como um escritório voltado para a área de design de interiores
pode se organizar frente ao mercado e conseguir desenvolver uma visão estratégica do design
como negócio.
A competitividade entre empresas está relacionada à adaptação ao mercado, sendo
importante aplicar conceitos de marketing de forma e�ciente, ou seja, buscar informações
para conquistar clientes e mantê-los. Os conceitos do marketing são orientados segundo uma
visão do planejamento estratégico, com o objetivo de buscar informações sobre a situação do
mercado, ou seja, problemas, ameaças e oportunidades, respondendo a duas questões
principais: “quem somos” e “onde estamos” (SAMARA; BARROS, 2006).
Segundo De Franceschi Junior, Mahlmeister e Fregni (2016, p.180),
[...] o design só é estratégico quando conduzido preferencialmente por um
posicionamento de negócio, quando aplicado em seu princípio visando ao futuro
com o intuito de expandir as características de inovação e competição das
organizações.
A adoção de uma estratégia a partir de metas e objetivos necessita que se elabore táticas para
se obter uma boa posição no mercado. A informação obtida de fontes con�áveis é importante
para que se obtenha um retrato mais realista do mercado que se pretende atuar e quais as
melhores ações necessárias para a administração do negócio. A estratégia de marketing deve
focar nos quatro “pês”: produto, preço, promoção (divulgação) e ponto de venda (KOTLER;
ARMSTRONG, 2007; SAMARA; BARROS, 2006). O processo de planejamento no marketing deve
seguir ações de controle; análise da situação (problema); elaboração das estratégias e o
desenvolvimento dos planos e programas, conforme a �gura a seguir. 
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O conjunto dessas ações, ou seja, o desenvolvimento do produto, da comunicação adequada,
do valor de mercado e a distribuição devem visar o comportamento do mercado e das
características e per�l do cliente ou usuário, focando no que Samara e Barros (2006) de�nem
como “Marketing Mix”, conforme ilustra a imagem a seguir. 
Figura 1.2 - Processo de planejamento em marketing 
Fonte: Samara e Barros (2006, p. 03).
Samara e Barros (2006) comentam que o gerenciamento de informações de uma empresa
pode ser realizado com o Sistema de Informação de Marketing (SIM), um centro de consulta
que integra as informações do ambiente da empresa: fornecedores, intermediários de
mercado, clientes, concorrentes, públicos, contexto sociocultural, tecnológico, econômico,
político e legal. O formato do SIM é variável, podendo até mesmo se utilizar de informações
do cotidiano da empresa, tais como relatórios, trabalhos de campo e conversas informais. O
cruzamento dessas informações pode gerar relatórios que ajudam a prever situações futuras,
como a evolução das vendas de determinado produto em conjunto com a situação
econômica, como a evolução do salário mínimo ou crescimento populacional (SAMARA;
BARROS, 2006).
Figura 1.1 - Processo de planejamento em marketing 
Fonte: Samara e Barros (2006, p. 02).
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As empresas que se utilizam do processo de marketing procuram entender as necessidades,
desejos e demandas dos clientes, criando valor e capturando este valor para gerar lucro para
a empresa e qualidade para o cliente, conforme a �gura a seguir. 
A pesquisa de marketing consiste em um levantamento de dados com base na realidade, de
forma sistemática e objetiva. Ela é útil para realizar um diagnóstico do processo de decisão de
compra, conforme as fases desse processo apresentadas no esquema a seguir. 
O planejamento estratégico deve ser consolidado por meio de ações de curto e médio prazo,
através de um plano de negócio. A estrutura desse plano é variável, sendo de�nida por
referências americanas e autores brasileiros um escopo semelhante, conforme os quadros a
seguir. 
Figura 1.3 - Processo de planejamento em marketing 
Fonte: Samara e Barros (2006, p. 03).
Figura 1.4 - Fases do processo de decisão de compra 
Fonte: Samara e Barros (2006, p. 03).
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Livro mais vendidos nos Estados
Unidos
Livro mais utilizado nas universidades
norte-americanas
1.   Sumário executivo 1.   Sumário executivo
2.   Descrição do negócio 2.   Setor, empresa e seus produtos e
serviços
3.   Análise e tendências do setor
3.   Pesquisa e análise de mercado
4.   Mercado-alvo
4.   Termos econômicos do negócio
5.   Competição
5.   Plano de marketing
6.   Posicionamento estratégico e análise
de risco 6.  Plano de desenvolvimento e design
7.   Plano de marketing e estratégia de
vendas 7.  Plano de produção e operações
8.   Operações
8.  Time de gestão
9.   Plano tecnológico9.  Cronograma geral
10.   Gestão e organização
10.  Riscos críticos, problemas e premissas
11.   Envolvimento com a comunidade e
responsabilidade social 11.  Plano �nanceiro
12.   Desenvolvimento, marcos e planos de
saída 12.  Proposta de captação de recursos
13.   Finanças 13.  Apêndices
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Quadro 1.1 - Estruturas de planos de negócio sugeridas pelas principais referências dos EUA 
Fonte: [Abrams (2003, p. 395); Timmons e Spinelli (2003, p. 403)] apud Nakagawa (2011, p. 46).
Quadro 1.2 - Estruturas de planos de negócio sugeridas pelas principais referências do Brasil 
Fonte: [Dolabela (1999); Silveira et al . (2008); Dornelas (2001)] apud Nakagawa (2011, p. 47).
Nakagawa (2011) aponta que o plano de negócios deve ser capaz de apresentar uma ou mais
oportunidades de negócio, deixando claro como ela será aproveitada e desenvolvida, sendo
14.   Apêndices
Livro mais vendido e mais utilizado nas
universidades do Brasil
Segundo livro mais utilizado nas
universidades do Brasil
1.   Sumário executivo 1.   Capa
2.   A empresa 2.   Sumário
3.   Plano de Marketing 3.   Sumário executivo
4.   Plano �nanceiro
4.   Descrição da empresa
5.   Produtos e serviços
6.  Mercado e competidores
7.  Marketing e vendas
8.  Análise estratégica
9.  Plano �nanceiro
10.   Anexos
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possível responder dez perguntas principais, dos tipos: o quê; quem; como; e quanto:
O que será criado?
O que será vendido?
Quem comprará o produto/serviço?
Quem oferecerá o mesmo benefício?
Quem estará junto comigo?
Como venderei?
Como produzirei/prestarei serviço?
Quanto de investimento?
Quanto ganhará o negócio?
Para o microempreendedor empreendedor individual (MEI), Nakagawa (2011) aponta que o
plano de negócio deve ter a função de organizar e ampliar o processo de aprendizagem do
empreendedor, representando um plano de ação que ajuda na organização, elencando as
prioridades.
No tópico apresentado, foram discutidas as principais ferramentas para aplicar o design
estratégico através das metodologias de planejamento de marketing e do uso de um plano de
negócios. Em seguida, serão apresentados como os conceitos de comunicação e identidade
visual são importantes para o planejamento de um escritório de design de interiores e quais
as melhores abordagens de negociação no momento da defesa de uma proposta comercial. 
praticar
Vamos Praticar
O planejamento estratégico é muito importante para colocar o empreendedor em contato com a
realidade do seu negócio. Para realizar o planejamento estratégico é necessário elaborar planos e
programas que ajudem o empreendedor a obter informações sobre seu negócio e sobre o produto
que pretende vender.
NAKAGAWA. Plano de Negócio – Teoria Geral. Barueri: Ed. Manole, 2011.
Indique a alternativa que identi�ca o tipo de plano ou programa que pode ser útil para implantar
uma abordagem estratégica.
a) Programa de necessidades.
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b) Plano de Marketing.
c) Plano de execução.
d) Programa preliminar.
e) Programa �nanceiro.
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Os conceitos apresentados neste tópico podem ser usados na concepção de seu espaço
comercial de design de interiores, mas é importante observar que tais conceitos podem ser
aplicados na criação e concepção de diversos tipos de ambientes, inclusive o que serão
elaborados pelo seu negócio. É muito importante aplicar o que se pretende vender, para
assim adquirir maior credibilidade no mercado. Para desenvolver sua marca, de forma que
comunique quais são os valores e visão da sua empresa, serão apresentados os conceitos de
estética e percepção das cores, como forma de compreender como o usuário ou cliente pode
ser afetado pelo design, que é uma ferramenta de comunicação. Na sequência, serão
discutidas quais as melhores formas de abordagem e de comunicação na defesa de uma
proposta comercial, além de apresentar qual o formato básico a ser apresentado.
Conceito e Identidade Visual
Neste tópico, serão desenvolvidos os conceitos de estética e comunicação no design, e como
ele pode ser aplicado no desenvolvimento do conceito e identidade visual de um escritório e
de sua marca comercial. Nesse tema, o uso e as diferentes percepções das cores têm papel
fundamental, principalmente na criação de ambientes nos quais se propõe o design de
interiores.
No design, podemos de�nir estética como as qualidades visuais do que é criado. A estética
utilizada em design pode ter como objetivo adequar-se aos usuários ou consumidores ou
lançar uma tendência. O conceito mais importante em design é a comunicação, já que ele
mesmo tem o papel de comunicar através de elementos visuais e simbólicos. A e�cácia dessa
Planejamento de umPlanejamento de um
Escritório de Design Escritório de Design 
de Interioresde Interiores
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comunicação depende do bom uso desses elementos, tais como a forma, cor e textura,
buscando o estímulo dos sentidos (HSUAN-AN, 2017).
A percepção das cores pode partir de uma situação de equilíbrio ou contraste, proporcionada
pelas sensações transmitidas por elas: “[...] cores quentes necessitam de um espaço menor,
pois se expandem mais; as cores frias necessitam mais espaço, pois se expandem menos”
(FARINA; PEREZ; BASTOS, 2011, p. 17).
A informação comunicada pelos elementos visuais e simbólicos é percebida como um
conjunto de estímulos, que podem atrair, agradar, passar uma sensação de credibilidade ou
até persuadir as pessoas, sendo necessário ter o domínio do uso desses elementos na
comunicação de uma mensagem. A percepção das pessoas é construída através de fatores
culturais, sociais, econômicos, religiosos, ideológicos e psicológicos, sendo o papel do
designer, como comunicador, abstrair esses contextos para passar a mensagem pretendida
(HSUAN-AN, 2017).
Sobre a importância da comunicação na criação de uma marca, De Franceschi Junior,
Mahlmeister e Fregni (2016, p. 143) explicam o seguinte:
Uma marca, em seu sentido mais amplo, vai muito além de seu logotipo e seus
materiais de comunicação: ela denota a atitude e o comportamento de seus
funcionários, o estilo de vida de seus clientes e até sua personalidade projetada
para o público através de meios como as redes sociais.
Para a criação da identidade visual de uma marca, é necessário desenvolver o “manual de
marca”, onde estarão dispostos os valores e características da marca. O primeiro aspecto a se
observar é a logotipia, um conjunto do símbolo e logotipo que compõem a identidade da
empresa. É necessário desenvolver variações da logotipia, destinando um tipo para cada
produto ou cliente, podendo ser aplicada em contextos diversos e a identi�cação imediata por
parte do público, conforme o exemplo da imagem a seguir (DE FRANCESCHI JUNIOR;
MAHLMEISTER; FREGNI, 2016). 
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Os manuais de marca também devem trazer o key visuals, que indicam as fontes que podem
ser utilizadas e o seu contexto, de�nindo o objetivo de sua comunicação visual, com exemplos
de layouts, elementos grá�cos permitidos e os que não devem ser utilizados. 
saibamais
Saiba mais
Você sabia que pode ser possível sentir o cheiro de uma
imagem, sentir o tato de uma cor, ou sentir o gosto de
um som?Este fenômeno é chamado de sinestesia, uma
condição desenvolvida por poucas pessoas, que
combina os sentidos e a sua percepção, podendo
inclusive ampliar as formas com que uma pessoa
percebe um ambiente.
Para saber mais, acesse o link a seguir.
ACESSAR
Conforme Vásquez (2007), a identidade visual de uma empresa é composta de um sistema de
signos que buscam criar as características de um conceito de maneira personalizada,
utilizando a criatividade, de forma que se adapte a diferentes contextos. O autor explica que a
identidade da empresa é diferente da identidade do produto, conforme o trecho a seguir:
No caso da empresa, o objetivo é representá-la como uma organização; no caso
dos produtos, o propósito é dotá-los de uma identidade externa individualizada. A
Figura 1.5 - Identidade visual - DELL 
Fonte: De Franceschi Junior, Mahlmeister e Fregni (2016, p. 145).
https://super.abril.com.br/saude/todos-os-sentidos/
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divulgação desta última se aplicará em suportes que visam a comunicação
mercadológica dirigida principalmente ao consumidor (VÁSQUEZ, 2007, p. 207).
Como exemplo de aplicação do design na concepção da identidade visual em um escritório
pro�ssional, será apresentado o escritório AUÁ arquitetos, com sede na cidade de São Paulo e
�lial na cidade de Maringá. Sobre a visão da empresa AUÁ e a explicação da escolha de seu
nome, os pro�ssionais descrevem o seguinte:
Por meio de processos participativos junto aos clientes e aos futuros usuários, nos
baseamos na escuta e no diálogo para que tudo seja pensado de modo único
desde a concepção até a execução, com o objetivo de identi�car e resolver
problemas e alcançar desejos individuais e coletivos por meio de soluções
humanas, inovadoras e econômicas. [...] Inventar nos faz humanos. Auá, em tupi-
guarani, signi�ca gente (AUÁ, 2015, on-line). 
O espaço do escritório AUÁ Arquitetos foi concebido em uma sala térrea de um edifício
comercial, o que nas palavras de seus fundadores promoveu um contato mais direto entre o
espaço interno e a cidade:
Ter um escritório no térreo, voltado para a calçada, traz algumas condicionantes
que o fazem semelhante aos comércios e serviços cotidianos ao nível da rua. O
escritório AUÁ arquitetos localizado no centro de Maringá/PR se mostra como
uma vitrine para a rua: transparente e permeável ao olhar (AUÁ, 2015, on-line). 
Figura 1.6 - AUÁ arquitetos: identidade visual da marca 
Fonte: AUÁ (2015, on-line).
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Figura 1.7 - AUÁ arquitetos: planta baixa 
Fonte: AUÁ (2015, on-line).
O material utilizado para o revestimento do escritório, placas de OSB, foi escolhido em função
do baixo custo e versatilidade, sendo utilizado tanto no revestimento das paredes, do piso e
nos mobiliários. Organizados em forma de arquibancada, representam um espaço versátil e
de contemplação da área externa.
Logo na entrada surge a arquibancada voltada para a calçada, um espaço
versátil que serve de sala de reunião e espaço para leituras e conversas. Dali
Figura 1.8 - AUÁ arquitetos: fachada 
Fonte: AUÁ (2015, on-line).
Figura 1.9 - AUÁ arquitetos: escritório 
Fonte: AUÁ (2015, on-line).
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pode-se contemplar a vida na calçada, observando as pessoas e os carros que
passam em diferentes ritmos ao longo do dia. Com as portas abertas na esquina,
o espaço entre a arquibancada e a fachada de vidro torna-se um alargamento da
calçada, suavizando o limite entre dentro e fora (AUÁ, 2015, on-line).
Neste tópico, foram discutidas as relações entre a comunicação e a identidade visual na
construção de uma marca, e como o estudo da cor, texturas e materiais é importante para
identi�car uma empresa. Em seguida, serão tratadas as maneiras de defesa e apresentação
de uma proposta comercial.
Defesa de Proposta Comercial
Neste tópico, serão apresentadas as principais formas de estabelecer uma comunicação
e�ciente junto ao cliente no processo de negociação de uma proposta comercial, e como ela
deve ser apresentada no âmbito de projetos de design de interiores.
O processo de negociação possui como função criar interesses em comum que podem
in�uenciar de maneira equilibrada o processo de tomada de decisão do cliente, a partir da
oferta de produtos, serviços e soluções (VASQUES, 2015), conforme demonstra o esquema da
�gura seguinte. 
O processo de negociação é guiado pela comunicação, que é in�uenciada pela forma que o
negociador se expressa, o quanto que ele sabe ouvir e dar retorno (feedback). Esse processo
envolve três importantes habilidades: autoavaliação, avaliação da outra parte envolvida e a
avaliação da situação. Como estratégias de negociação, é importante observar as seguintes
ações: construir, compartilhar e fornecer informações; fazer perguntas diagnósticas para a
parte envolvida; apontar as questões negociáveis; preparar acordos; fazer várias ofertas
Figura 1.10 - Processo de venda e negociação 
Fonte: Vasques (2015, p. 144).
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simultaneamente; estruturar contratos que tirem proveito das diferenças entre as partes  e
elaborar um acerto pré-acordo e um pós-acordo (VASQUES, 2015).
Uma proposta de elaboração de um projeto de design de interiores deve apresentar como
conteúdo mínimo os seguintes itens (CAU, 2016): 
A ã d � i i
De Oliveira (2018) e Vasques (2015) concordam quando recomendam que ocorra uma
preparação prévia para o processo de comunicação e negociação, momento em que deve ser
priorizada a qualidade das informações a serem avaliadas pelo demandador (cliente).
A preparação da apresentação deve ser uma etapa planejada de forma correta.
Para a correta compreensão da proposta de projeto, o demandador deve
disponibilizar tempo e local adequados para esta atividade. O pro�ssional, por
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outro lado, deverá estar munido de todas as informações e argumentos para
“vender” seu projeto. O material de apoio (amostras, catálogos, imagens etc.) é
fundamental para esclarecer para o usuário o detalhamento da proposta (DE
OLIVEIRA, 2018, p. 39).
A solução �nal estabelecida no projeto deve deixar clara a compreensão do problema e o
diagnóstico, sendo necessário que o pro�ssional tenha à disposição todas as informações
necessárias, principalmente no que se refere à apresentação de um orçamento que permita
uma noção real dos valores de execução do projeto (DE OLIVEIRA, 2018).
Neste tópico, foi apresentado como a comunicação e transparência são importantes no
processo de negociação, a �m de se garantir a qualidade da proposta, além da segurança para
o cliente, que deve participar ativamente de todo o processo de desenvolvimento do projeto,
sendo o papel do pro�ssional coletar informações para fornecer uma proposta personalizada
e centrada no usuário.
praticar
Vamos Praticar
Conforme Vasques (2015), a comunicação possui um papel central na gestão de uma empresa, tanto
para estabelecer a comunicação interna, quanto a externa, a partir do contato com o cliente e na
negociação de propostas.
VASQUES. Técnicas de negociação e apresentação . São Paulo: Pearson, 2015.
Assinale a alternativa que melhor representa uma estratégia de comunicação.
a) Utilizar informações coletadas por terceiros.
b) Fazer perguntas diagnósticas para a parte envolvida.
c) Fazer contratos que somente lhe favoreça.
d) Não prever a realização de acordos.
e) Utilizar técnicasrealizadas pela concorrência.
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indicações
Material
Complementar
FILME
Minimalism: a Documentary About the 
Important Things
Ano : 2016
Comentário : O documentário discute como o minimalismo vem
ganhando espaço como escolha de estilo de vida, em um �uxo
contrário do consumismo. O �lme possibilita a re�exão de como o
minimalismo impacta nas formas de morar e nos tipos de ambiente
que são elaborados. Há legenda disponível em português.
Para conhecer mais sobre o �lme, acesse o trailer a seguir.
TRA ILER
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LIVRO
Como arquitetos e designers pensam
Editora : O�cina de texto
Autor : Bryan Lawson
ISBN : 978-85-7975-017-5
Comentário : O livro estabelece uma relação entre o trabalho do
arquiteto e do designer. Trata também de como as maneiras de
pensar quando se estabelecem soluções de projeto não são
lineares, devendo estar alinhadas em um pensamento colaborativo.
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conclusão
Conclusão
Durante essa unidade, foram explorados os aspectos principais do pro�ssional de design de
interiores, desde as características de sua formação e atuação no mercado, as características
do gerenciamento e gestão baseados no conceito de Design Thinking, até a abordagem
empreendedora, com a implementação de uma visão estratégica e elaboração de um plano
de negócios. A partir desses conhecimentos, é possível compreender que a atuação do
designer de interiores permite um contato muito próximo com o usuário e com o cliente, já
que a comunicação serve de base para o processo criativo e é importante para desenvolver
uma postura empreendedora, focada no design como negócio.
referências
Referências
Bibliográ�cas
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