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23/11/2022 16:51 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=wDhnhSmm%2b0dgxtlQwYWpzQ%3d%3d&l=7G%2fbJi2S4nwT4FxEmvBIIw%3d%3d&cd=3… 1/33 introdução PRÁTICA PROFISSIONAL EM PRÁTICA PROFISSIONAL EM DESIGN DE INTERIORESDESIGN DE INTERIORES PRÁTICA PROFISSIONAL EPRÁTICA PROFISSIONAL E EMPREENDEDORISMO EMEMPREENDEDORISMO EM DESIGN DE INTERIORESDESIGN DE INTERIORES Autor: Ma. Suzana Sousa Chagas Revisor : Car los Br ioschi IN IC IAR 23/11/2022 16:51 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=wDhnhSmm%2b0dgxtlQwYWpzQ%3d%3d&l=7G%2fbJi2S4nwT4FxEmvBIIw%3d%3d&cd=3… 2/33 Introdução Nesta unidade, serão abordados os aspectos práticos da atuação pro�ssional do designer de interiores, possibilitando o desenvolvimento de uma visão empreendedora ampla da área. Esse conteúdo será dividido em três partes. Na primeira, serão tratados os aspectos introdutórios da prática pro�ssional, a partir do conhecimento dos direitos e deveres do designer de interiores, e os aspectos principais de gerenciamento e gestão de um escritório. Na segunda parte, serão apresentadas as principais estratégias de empreendedorismo que podem ser aplicadas no design de interiores, com o foco na comunicação e nos diferentes tipos de documentos o�ciais necessários para uma empresa. A terceira parte trata do planejamento do escritório, de�nido a partir da elaboração da identidade visual e da formalização de uma proposta comercial. 23/11/2022 16:51 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=wDhnhSmm%2b0dgxtlQwYWpzQ%3d%3d&l=7G%2fbJi2S4nwT4FxEmvBIIw%3d%3d&cd=3… 3/33 No primeiro tópico, trataremos dos direitos e deveres da prática pro�ssional do designer de interiores, os de�nindo a partir da legislação vigente. Em um segundo momento, serão apresentadas as ferramentas que podem ser utilizadas no desenvolvimento de um projeto, como os conceitos de gerenciamento de projeto e Design Thinking. Direitos e Deveres do Designer de Interiores O Design pode ser de�nido como o exercício de uma atividade pro�ssional que envolve um processo criativo de desenvolvimento de produtos. O campo pro�ssional que cria esses objetos abrange o design de produto, design ou desenho industrial, design de comunicação e o design de interiores (HSUAN-AN, 2017). A de�nição de design de interiores, ou arquitetura de interiores, corresponde à área que se encarrega da criação de ambientes, conforme o trecho a seguir. Design de interiores signi�ca o planejamento, a organização e composição de móveis, equipamentos, objetos, elementos decorativos e demais acessórios em espaços internos construídos de todos os tipos, sejam residenciais, comerciais, institucionais, sejam meios de transporte de grande porte, como navios e aviões. Essa área visa a desenvolver projetos de ambientes (internos) com e�ciência técnica, ergonômica e estética, em busca de melhor solução de ambiência para espaços construídos (HSUAN-AN, 2017, p. 29). A diferença entre design e arte é que na arte o artista cria a sua obra de forma livre e espontânea, sem se preocupar com um determinado público-alvo, já o design é utilizado para Introdução à PráticaIntrodução à Prática Pro�ssional doPro�ssional do Designer de InterioresDesigner de Interiores 23/11/2022 16:51 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=wDhnhSmm%2b0dgxtlQwYWpzQ%3d%3d&l=7G%2fbJi2S4nwT4FxEmvBIIw%3d%3d&cd=3… 4/33 solucionar problemas de maneira criativa, conforme a demanda do usuário (PHILLIPS, 2013). No Brasil, a área de design iniciou o seu desenvolvimento na década de 1950, com a criação do Museu de Arte Contemporânea de São Paulo (MASP), onde eram oferecidos os primeiros cursos e palestras. Em 1963, foi criada no Rio de Janeiro a Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI), época em que foram ofertados os primeiros cursos universitários em São Paulo e Minas Gerais. O crescimento da área de design no Brasil teve destaque nos anos 2000, com o aumento do número de exposições, cursos de especialização e publicações (DE FRANCESCHI JUNIOR; MAHLMEISTER; FREGNI, 2016). Em 1980, foi criada a Associação Brasileira de Designers de Interiores (ABD), instituição que agrega os pro�ssionais da área, promovendo congressos, simpósios e seminários, além da divulgação da legislação que regulamenta a pro�ssão e conteúdos técnicos e cientí�cos da área. A Lei nº 13.369/2016 reconhece e regulamenta a função pro�ssional do designer de interiores conforme o artigo 2 a seguir. Art. 2 - Designer de interiores e ambientes é o pro�ssional que planeja e projeta espaços internos, visando ao conforto, à estética, à saúde e à segurança dos usuários, respeitadas as atribuições privativas de outras pro�ssões regulamentadas em lei (BRASIL, 2016, on-line). As competências do designer de interiores estão centradas no estudo e planejamento de ambientes externos e seu mobiliário, de forma a melhorar o conforto, a estética, a saúde e segurança do usuário, conforme as normas técnicas de acessibilidade, ergonomia e conforto ambiental. O produto grá�co deste trabalho é expresso por plantas, cortes, elevações, perspectivas e detalhamento de elementos não-estruturais. O designer de interiores também pode atuar na área de consultoria e desempenhar atividade em ensino e pesquisa. Quanto às limitações do exercício pro�ssional, o designer não é habilitado para propor interferências estruturais dos espaços, podendo fazê-lo desde que aprovado por pro�ssional habilitado de engenharia ou arquitetura (BRASIL, 2016). Também é responsável por regulamentar a pro�ssão a Classi�cação Brasileira de Ocupações (CBO), elaborada em 2012 pela Portaria nº 397 do Ministério do Trabalho e Emprego (BRASIL, 2002), que diferencia a atuação pro�ssional do designer no nível médio e superior. A CBO n º 3751 classi�ca o designer de interiores de nível médio, incluindo ainda as funções de vitrinista e visual merchandiser, conforme a descrição a seguir. Projetam e executam soluções para espaços internos residenciais, comerciais e industriais visando a estética, o bem-estar e o conforto. Criam e projetam vitrines, ambientes comerciais e industriais que destaquem e valorizem o produto; 23/11/2022 16:51 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=wDhnhSmm%2b0dgxtlQwYWpzQ%3d%3d&l=7G%2fbJi2S4nwT4FxEmvBIIw%3d%3d&cd=3… 5/33 projetam programações visuais com os objetivos de estimular o consumo de produtos e de informar o consumidor (BRASIL, 2012b, p. 01). A CBO nº 2629 delimita a atuação do designer de interiores no nível superior, descrevendo a atuação pro�ssional da seguinte forma: Projetam e executam de forma criativa e cientí�ca soluções para espaços interiores residenciais, comerciais e institucionais, visando a estética, a e�ciência, a segurança, a saúde e o conforto. pesquisam produtos, materiais e equipamentos para elaboração e execução de projetos de interiores (BRASIL, 2012a, p. 01). Outra norma que regulamenta o exercício pro�ssional do designer é a Resolução do Conselho Federal dos Técnicos Industriais nº 96 de 13 de fevereiro de 2020, que trata das atribuições do designer de interiores no nível técnico. A diferença do exercício técnico da pro�ssão em relação ao superior são as limitações curriculares, limitando, por exemplo, o exercício de carreira docente aos cursos com currículo similares ao do pro�ssional (BRASIL, 2020). Vimos que a pro�ssão de design de interiores possui uma área de atuação ampla, indo desde o design do objeto até o de um ambiente, e está presente em diversos níveis de ensino, do reflita Re�ita A atuação pro�ssional do designer de interiores se relaciona com diversas áreas pro�ssionais, principalmente com a arquitetura. Em outubro de 2019, foi realizado um debate na Câmara Legislativa sobre a Resolução nº 51 do CAU, que atribui as atribuições pro�ssionais do exercício de atividades, dentre elas as que se relacionam com design de interiores. Re�ita sobre a discussão polêmica dos limites da atuação pro�ssional do designerde interiores e quais seriam as melhores formas de dialogar em harmonia com as atividades desses dois pro�ssionais. Fonte: Adaptado de Nobre (2019). 23/11/2022 16:51 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=wDhnhSmm%2b0dgxtlQwYWpzQ%3d%3d&l=7G%2fbJi2S4nwT4FxEmvBIIw%3d%3d&cd=3… 6/33 técnico ao superior. A seguir, serão apresentadas como se organizam as diversas fases de um projeto de design de interiores e como se organiza a gestão de um escritório pro�ssional. Introdução ao Gerenciamento e Gestão de Escritórios A realização de um projeto de design de interiores compreende uma série de etapas, comuns a vários outros tipos de projetos, contudo, é centrada na relação do ambiente com seu usuário e norteada pela identi�cação do problema a ser solucionado no projeto (GUBERT, 2011). As etapas do processo de projeto de design de interiores podem ser resumidas em quatro fases: a primeira, composta por uma reunião preliminar com o cliente, o brie�ng, e uma proposta preliminar; a segunda, que abrange levantamentos, orçamentos e a apresentação de uma proposta mais detalhada; a terceira, que apresenta os desenhos técnicos mais desenvolvidos, especi�cações técnicas, planilhas de fornecedores e orçamento, solicitações nos órgãos públicos e contratos com terceirizados; e a quarta fase, com a realização do projeto, cronograma de obras, compras de objetos, supervisão da execução e instalação do mobiliário (GUBERT, 2011). A identi�cação do problema parte do brie�ng, que pode ser desenvolvido por meio de entrevistas com o cliente, úteis para determinar o seu per�l e identi�car as atividades que serão desenvolvidas em determinado ambiente. Uma pesquisa deve ser realizada para determinar os equipamentos e mobiliários que irão compor ambiente, além de desenvolver um estudo conceitual de um estilo ou tema especí�co. Em seguida, são organizadas as informações e uma análise dos fatores objetivos, regidos por normas técnicas, e os subjetivos, de�nidos pela preferência pessoal do usuário (GUBERT, 2011). Como metodologia de apresentação da ideia de um projeto, podem ser desenvolvidos painéis conceituais ( moodboard ), nos quais são trazidas em forma de imagens e colagens as referências estéticas, e também o desenvolvimento de um brainstorm, uma técnica de compartilhamento de ideias em equipe que ajuda no desenvolvimento criativo (GUBERT, 2011). O processo de projeto de design deve ser desenvolvido seguindo uma gestão estratégica centrada na comunicação, com uma proposta de solução e�ciente, rentável e sustentável. A gestão de design é composta pelo planejamento e coordenação das estratégias, estimulando os integrantes da equipe de projetos e garantindo o cumprimento do cronograma e prazos (DE FRANCESCHI JUNIOR; MAHLMEISTER; FREGNI, 2016). Como estratégia para resolução de problemas complexos, pode ser aplicada a metodologia do Design Thinking, uma forma de pensar realizada a partir de um conjunto de ferramentas do 23/11/2022 16:51 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=wDhnhSmm%2b0dgxtlQwYWpzQ%3d%3d&l=7G%2fbJi2S4nwT4FxEmvBIIw%3d%3d&cd=3… 7/33 design, que propõe a colaboração e experimentação, além de um pensamento multidisciplinar (SANTOS; DE LIMA; DE OLIVEIRA; PINHEIRO, 2017). O Design Thinking torna possível agregar as ideias dos integrantes da equipe, possibilitando o compartilhamento de conhecimento e alcance da inovação, o aprendizado e a possibilidade do desenvolvimento de novos produtos. Seu uso possibilita novas oportunidades para uma empresa, evoluindo o modelo de negócios e alcançando novos patamares de sucesso pro�ssional (DE FRANCESCHI JUNIOR; MAHLMEISTER; FREGNI, 2016). Com relação às atribuições pro�ssionais do designer de interiores, conforme a Lei nº 13.369/2016, e as abordagens estratégicas de problemas de projeto, como o Design Thinking, cabe ao pro�ssional compatibilizar as etapas de trabalho e implementar os processos de gerenciamento de projetos em sua empresa, como forma de otimizar o processo com mais qualidade. Para isso, é necessário realizar a identi�cação do problema do projeto de maneira colaborativa, principalmente no processo de compatibilização e na interação com pro�ssionais de outras áreas, o que torna esse tipo de trabalho sempre de natureza multidisciplinar. Até aqui, identi�camos quais as principais fases de um projeto de interiores e quais metodologias de gerenciamento e estratégias de resolução de problemas podem ser utilizadas, de forma a tornar o processo mais colaborativo e a solução efetiva. A seguir, serão exploradas as relações entre empreendedorismo e design de interiores. praticar Vamos Praticar Para uma abordagem e�caz de um problema de projeto, é importante saber identi�car as diferentes fases do processo de projeto. A abordagem assertiva pode usar como metodologia o Design Thinking, importante principalmente para obter informações na fase inicial. DE FRANCESCHI JUNIOR, R.; MAHLMEISTER, L.; FREGNI, C. P. Projeto e gestão do design . Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016. Marque a alternativa que indica qual a melhor fase de projeto para aplicar o Design Thinking na elaboração do problema. a) Orçamento de custos. b) Solicitações nos órgãos públicos. 23/11/2022 16:51 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=wDhnhSmm%2b0dgxtlQwYWpzQ%3d%3d&l=7G%2fbJi2S4nwT4FxEmvBIIw%3d%3d&cd=3… 8/33 c) Elaboração do cronograma de obras. d) Reunião com o cliente e brie�ng. e) Execução e instalação do mobiliário. 23/11/2022 16:51 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=wDhnhSmm%2b0dgxtlQwYWpzQ%3d%3d&l=7G%2fbJi2S4nwT4FxEmvBIIw%3d%3d&cd=3… 9/33 Adiante, serão apresentadas quais estratégias são úteis para desenvolver uma postura empreendedora na área do design de interiores. Para isto, será exposta a importância da comunicação, tanto para utilizá-la nas diferentes formas de comunicação comercial, quanto para desenvolver uma empresa com base nos preceitos e ferramentas do empreendedorismo. Comunicação e Documentação Comercial Neste tópico, será desenvolvido o tema da comunicação e documentação comercial e empresarial, de�nindo sua importância para a imagem de uma empresa, apresentando quais as ferramentas e formas de realizá-la de forma assertiva e e�caz. O planejamento de um projeto em uma empresa envolve uma série de fases, tais como o desenvolvimento de produtos, construção de modelos ou das instalações. A execução do projeto consiste na conversão de insumos, caracterizados por recursos, sejam de pessoal, fornecedores e instalações, produtos, ou seja, os projetos (MAXIMIANO, 2011). Uma das ferramentas de execução de um projeto é a gestão da equipe, parceiros e fornecedores, na qual a liderança do gestor desempenha papel fundamental a partir da comunicação assertiva e da capacidade de dar uma orientação e�ciente aos trabalhos do grupo, coordenando as diferenças entre os integrantes do projeto. Uma outra ferramenta de execução é a administração de contratos. O contrato de�ne o escopo do planejamento e os direitos e deveres dos envolvidos, alinhando os fornecedores com o cumprimento de prazos e qualidade, e os clientes com o pagamento dos fornecedores (MAXIMIANO, 2011). Estratégias deEstratégias de Empreendedorismo Empreendedorismo no Design de Interioresno Design de Interiores 23/11/2022 16:51 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=wDhnhSmm%2b0dgxtlQwYWpzQ%3d%3d&l=7G%2fbJi2S4nwT4FxEmvBIIw%3d%3d&cd=… 10/33 A chamada comunicação empresarial, importante para a e�ciência e qualidade dos serviços prestados por uma empresa, representa a imagem da instituição e de seus pro�ssionais. O cliente ou consumidor, cada vez mais exigente com relação à qualidade, necessita que a gestão empresarial se preocupe com o aperfeiçoamento dos instrumentos necessários para manter uma boa comunicação (DE MATOS, 2009). De Matos (2009, p. 72) de�ne a comunicação empresarial da seguinte maneira: Comunicaçãoempresarial é a relação da empresa com o seu público interno e externo, envolvendo um conjunto de procedimentos e técnicas destinados à intensi�cação do processo de comunicação e à difusão de informações sobre as suas atuações, resultados, missão, objetivos, metas, projetos, processos, normas, procedimentos, instruções de serviço etc. A comunicação pode ser do tipo formal, realizada a partir de reuniões, memorandos, ofícios, comunicados, atas ou relatórios; e a comunicação informal, realizada em reuniões do ambiente de trabalho, por exemplo. Um bom plano de comunicação empresarial fortalece a transparência e con�ança, constituindo um diferencial competitivo no mercado (DE MATOS, 2009). As ferramentas de comunicação formal ou o�cial podem ser divididas em duas categorias: correspondências (ofícios, memorandos, requerimentos, cartas, mensagem eletrônica ou telegrama) e em documentos (atas, certidões, procurações ou relatórios). Nesse tipo de comunicação deve ser utilizada a norma padrão da língua e o pronome de tratamento adequado, evitando termos obscuros, ambíguos ou incompreensíveis, prezando pela concordância e regência nominal e verbal, evitando o uso de gírias e expressões regionais (FERREIRA; CAMBRUSSI, 2015). Dentre as ferramentas de comunicação empresarial, o ofício é a correspondência trocada entre agentes do setor público. Pessoas físicas utilizam em seu lugar cartas e requerimentos como forma de comunicação interna ou externa. O memorando é a forma de comunicação interna utilizada, por exemplo, para troca de informações entre uma empresa matriz e suas �liais. A carta, carta social ou circular podem ser utilizadas para troca de informações e devem ter a identi�cação do local e data, do destinatário, e iniciar com um vocativo (Prezado(a), Estimado(a) Caro (a)), seguido do nome e forma de tratamento do receptor (Senhor, Senhora), �nalizada com o cargo ou função e nome do destinatário. Muito utilizada atualmente é a mensagem eletrônica, que tem uma estrutura que se aproxima da carta (FERREIRA; CAMBRUSSI, 2015). Referente aos documentos utilizados na comunicação empresarial, a ata pode ser de�nida como o registro preciso de uma reunião, convenção ou assembleia, que depois de aprovada constitui um documento o�cial. O registro de uma ata é realizado no livro de atas, que deve 23/11/2022 16:51 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=wDhnhSmm%2b0dgxtlQwYWpzQ%3d%3d&l=7G%2fbJi2S4nwT4FxEmvBIIw%3d%3d&cd=… 11/33 conter um termo de abertura e de encerramento, assinado pela autoridade responsável (FERREIRA; CAMBRUSSI, 2015). Foram identi�cados neste tópico quais os aspectos que tornam a comunicação empresarial uma importante ferramenta de competitividade e quais as ferramentas e formas de aplicá-la em um negócio. A seguir, será apresentado como desenvolver uma visão empreendedora, a partir da visão do design como negócio. O Ato de Empreender no Design de Interiores Neste tópico, iremos abordar como um escritório voltado para a área de design de interiores pode se organizar frente ao mercado e conseguir desenvolver uma visão estratégica do design como negócio. A competitividade entre empresas está relacionada à adaptação ao mercado, sendo importante aplicar conceitos de marketing de forma e�ciente, ou seja, buscar informações para conquistar clientes e mantê-los. Os conceitos do marketing são orientados segundo uma visão do planejamento estratégico, com o objetivo de buscar informações sobre a situação do mercado, ou seja, problemas, ameaças e oportunidades, respondendo a duas questões principais: “quem somos” e “onde estamos” (SAMARA; BARROS, 2006). Segundo De Franceschi Junior, Mahlmeister e Fregni (2016, p.180), [...] o design só é estratégico quando conduzido preferencialmente por um posicionamento de negócio, quando aplicado em seu princípio visando ao futuro com o intuito de expandir as características de inovação e competição das organizações. A adoção de uma estratégia a partir de metas e objetivos necessita que se elabore táticas para se obter uma boa posição no mercado. A informação obtida de fontes con�áveis é importante para que se obtenha um retrato mais realista do mercado que se pretende atuar e quais as melhores ações necessárias para a administração do negócio. A estratégia de marketing deve focar nos quatro “pês”: produto, preço, promoção (divulgação) e ponto de venda (KOTLER; ARMSTRONG, 2007; SAMARA; BARROS, 2006). O processo de planejamento no marketing deve seguir ações de controle; análise da situação (problema); elaboração das estratégias e o desenvolvimento dos planos e programas, conforme a �gura a seguir. 23/11/2022 16:51 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=wDhnhSmm%2b0dgxtlQwYWpzQ%3d%3d&l=7G%2fbJi2S4nwT4FxEmvBIIw%3d%3d&cd=… 12/33 O conjunto dessas ações, ou seja, o desenvolvimento do produto, da comunicação adequada, do valor de mercado e a distribuição devem visar o comportamento do mercado e das características e per�l do cliente ou usuário, focando no que Samara e Barros (2006) de�nem como “Marketing Mix”, conforme ilustra a imagem a seguir. Figura 1.2 - Processo de planejamento em marketing Fonte: Samara e Barros (2006, p. 03). Samara e Barros (2006) comentam que o gerenciamento de informações de uma empresa pode ser realizado com o Sistema de Informação de Marketing (SIM), um centro de consulta que integra as informações do ambiente da empresa: fornecedores, intermediários de mercado, clientes, concorrentes, públicos, contexto sociocultural, tecnológico, econômico, político e legal. O formato do SIM é variável, podendo até mesmo se utilizar de informações do cotidiano da empresa, tais como relatórios, trabalhos de campo e conversas informais. O cruzamento dessas informações pode gerar relatórios que ajudam a prever situações futuras, como a evolução das vendas de determinado produto em conjunto com a situação econômica, como a evolução do salário mínimo ou crescimento populacional (SAMARA; BARROS, 2006). Figura 1.1 - Processo de planejamento em marketing Fonte: Samara e Barros (2006, p. 02). 23/11/2022 16:51 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=wDhnhSmm%2b0dgxtlQwYWpzQ%3d%3d&l=7G%2fbJi2S4nwT4FxEmvBIIw%3d%3d&cd=… 13/33 As empresas que se utilizam do processo de marketing procuram entender as necessidades, desejos e demandas dos clientes, criando valor e capturando este valor para gerar lucro para a empresa e qualidade para o cliente, conforme a �gura a seguir. A pesquisa de marketing consiste em um levantamento de dados com base na realidade, de forma sistemática e objetiva. Ela é útil para realizar um diagnóstico do processo de decisão de compra, conforme as fases desse processo apresentadas no esquema a seguir. O planejamento estratégico deve ser consolidado por meio de ações de curto e médio prazo, através de um plano de negócio. A estrutura desse plano é variável, sendo de�nida por referências americanas e autores brasileiros um escopo semelhante, conforme os quadros a seguir. Figura 1.3 - Processo de planejamento em marketing Fonte: Samara e Barros (2006, p. 03). Figura 1.4 - Fases do processo de decisão de compra Fonte: Samara e Barros (2006, p. 03). 23/11/2022 16:51 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=wDhnhSmm%2b0dgxtlQwYWpzQ%3d%3d&l=7G%2fbJi2S4nwT4FxEmvBIIw%3d%3d&cd=… 14/33 Livro mais vendidos nos Estados Unidos Livro mais utilizado nas universidades norte-americanas 1. Sumário executivo 1. Sumário executivo 2. Descrição do negócio 2. Setor, empresa e seus produtos e serviços 3. Análise e tendências do setor 3. Pesquisa e análise de mercado 4. Mercado-alvo 4. Termos econômicos do negócio 5. Competição 5. Plano de marketing 6. Posicionamento estratégico e análise de risco 6. Plano de desenvolvimento e design 7. Plano de marketing e estratégia de vendas 7. Plano de produção e operações 8. Operações 8. Time de gestão 9. Plano tecnológico9. Cronograma geral 10. Gestão e organização 10. Riscos críticos, problemas e premissas 11. Envolvimento com a comunidade e responsabilidade social 11. Plano �nanceiro 12. Desenvolvimento, marcos e planos de saída 12. Proposta de captação de recursos 13. Finanças 13. Apêndices 23/11/2022 16:51 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=wDhnhSmm%2b0dgxtlQwYWpzQ%3d%3d&l=7G%2fbJi2S4nwT4FxEmvBIIw%3d%3d&cd=… 15/33 Quadro 1.1 - Estruturas de planos de negócio sugeridas pelas principais referências dos EUA Fonte: [Abrams (2003, p. 395); Timmons e Spinelli (2003, p. 403)] apud Nakagawa (2011, p. 46). Quadro 1.2 - Estruturas de planos de negócio sugeridas pelas principais referências do Brasil Fonte: [Dolabela (1999); Silveira et al . (2008); Dornelas (2001)] apud Nakagawa (2011, p. 47). Nakagawa (2011) aponta que o plano de negócios deve ser capaz de apresentar uma ou mais oportunidades de negócio, deixando claro como ela será aproveitada e desenvolvida, sendo 14. Apêndices Livro mais vendido e mais utilizado nas universidades do Brasil Segundo livro mais utilizado nas universidades do Brasil 1. Sumário executivo 1. Capa 2. A empresa 2. Sumário 3. Plano de Marketing 3. Sumário executivo 4. Plano �nanceiro 4. Descrição da empresa 5. Produtos e serviços 6. Mercado e competidores 7. Marketing e vendas 8. Análise estratégica 9. Plano �nanceiro 10. Anexos 23/11/2022 16:51 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=wDhnhSmm%2b0dgxtlQwYWpzQ%3d%3d&l=7G%2fbJi2S4nwT4FxEmvBIIw%3d%3d&cd=… 16/33 possível responder dez perguntas principais, dos tipos: o quê; quem; como; e quanto: O que será criado? O que será vendido? Quem comprará o produto/serviço? Quem oferecerá o mesmo benefício? Quem estará junto comigo? Como venderei? Como produzirei/prestarei serviço? Quanto de investimento? Quanto ganhará o negócio? Para o microempreendedor empreendedor individual (MEI), Nakagawa (2011) aponta que o plano de negócio deve ter a função de organizar e ampliar o processo de aprendizagem do empreendedor, representando um plano de ação que ajuda na organização, elencando as prioridades. No tópico apresentado, foram discutidas as principais ferramentas para aplicar o design estratégico através das metodologias de planejamento de marketing e do uso de um plano de negócios. Em seguida, serão apresentados como os conceitos de comunicação e identidade visual são importantes para o planejamento de um escritório de design de interiores e quais as melhores abordagens de negociação no momento da defesa de uma proposta comercial. praticar Vamos Praticar O planejamento estratégico é muito importante para colocar o empreendedor em contato com a realidade do seu negócio. Para realizar o planejamento estratégico é necessário elaborar planos e programas que ajudem o empreendedor a obter informações sobre seu negócio e sobre o produto que pretende vender. NAKAGAWA. Plano de Negócio – Teoria Geral. Barueri: Ed. Manole, 2011. Indique a alternativa que identi�ca o tipo de plano ou programa que pode ser útil para implantar uma abordagem estratégica. a) Programa de necessidades. 23/11/2022 16:51 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=wDhnhSmm%2b0dgxtlQwYWpzQ%3d%3d&l=7G%2fbJi2S4nwT4FxEmvBIIw%3d%3d&cd=… 17/33 b) Plano de Marketing. c) Plano de execução. d) Programa preliminar. e) Programa �nanceiro. 23/11/2022 16:51 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=wDhnhSmm%2b0dgxtlQwYWpzQ%3d%3d&l=7G%2fbJi2S4nwT4FxEmvBIIw%3d%3d&cd=… 18/33 Os conceitos apresentados neste tópico podem ser usados na concepção de seu espaço comercial de design de interiores, mas é importante observar que tais conceitos podem ser aplicados na criação e concepção de diversos tipos de ambientes, inclusive o que serão elaborados pelo seu negócio. É muito importante aplicar o que se pretende vender, para assim adquirir maior credibilidade no mercado. Para desenvolver sua marca, de forma que comunique quais são os valores e visão da sua empresa, serão apresentados os conceitos de estética e percepção das cores, como forma de compreender como o usuário ou cliente pode ser afetado pelo design, que é uma ferramenta de comunicação. Na sequência, serão discutidas quais as melhores formas de abordagem e de comunicação na defesa de uma proposta comercial, além de apresentar qual o formato básico a ser apresentado. Conceito e Identidade Visual Neste tópico, serão desenvolvidos os conceitos de estética e comunicação no design, e como ele pode ser aplicado no desenvolvimento do conceito e identidade visual de um escritório e de sua marca comercial. Nesse tema, o uso e as diferentes percepções das cores têm papel fundamental, principalmente na criação de ambientes nos quais se propõe o design de interiores. No design, podemos de�nir estética como as qualidades visuais do que é criado. A estética utilizada em design pode ter como objetivo adequar-se aos usuários ou consumidores ou lançar uma tendência. O conceito mais importante em design é a comunicação, já que ele mesmo tem o papel de comunicar através de elementos visuais e simbólicos. A e�cácia dessa Planejamento de umPlanejamento de um Escritório de Design Escritório de Design de Interioresde Interiores 23/11/2022 16:51 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=wDhnhSmm%2b0dgxtlQwYWpzQ%3d%3d&l=7G%2fbJi2S4nwT4FxEmvBIIw%3d%3d&cd=… 19/33 comunicação depende do bom uso desses elementos, tais como a forma, cor e textura, buscando o estímulo dos sentidos (HSUAN-AN, 2017). A percepção das cores pode partir de uma situação de equilíbrio ou contraste, proporcionada pelas sensações transmitidas por elas: “[...] cores quentes necessitam de um espaço menor, pois se expandem mais; as cores frias necessitam mais espaço, pois se expandem menos” (FARINA; PEREZ; BASTOS, 2011, p. 17). A informação comunicada pelos elementos visuais e simbólicos é percebida como um conjunto de estímulos, que podem atrair, agradar, passar uma sensação de credibilidade ou até persuadir as pessoas, sendo necessário ter o domínio do uso desses elementos na comunicação de uma mensagem. A percepção das pessoas é construída através de fatores culturais, sociais, econômicos, religiosos, ideológicos e psicológicos, sendo o papel do designer, como comunicador, abstrair esses contextos para passar a mensagem pretendida (HSUAN-AN, 2017). Sobre a importância da comunicação na criação de uma marca, De Franceschi Junior, Mahlmeister e Fregni (2016, p. 143) explicam o seguinte: Uma marca, em seu sentido mais amplo, vai muito além de seu logotipo e seus materiais de comunicação: ela denota a atitude e o comportamento de seus funcionários, o estilo de vida de seus clientes e até sua personalidade projetada para o público através de meios como as redes sociais. Para a criação da identidade visual de uma marca, é necessário desenvolver o “manual de marca”, onde estarão dispostos os valores e características da marca. O primeiro aspecto a se observar é a logotipia, um conjunto do símbolo e logotipo que compõem a identidade da empresa. É necessário desenvolver variações da logotipia, destinando um tipo para cada produto ou cliente, podendo ser aplicada em contextos diversos e a identi�cação imediata por parte do público, conforme o exemplo da imagem a seguir (DE FRANCESCHI JUNIOR; MAHLMEISTER; FREGNI, 2016). 23/11/2022 16:51 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=wDhnhSmm%2b0dgxtlQwYWpzQ%3d%3d&l=7G%2fbJi2S4nwT4FxEmvBIIw%3d%3d&cd=… 20/33 Os manuais de marca também devem trazer o key visuals, que indicam as fontes que podem ser utilizadas e o seu contexto, de�nindo o objetivo de sua comunicação visual, com exemplos de layouts, elementos grá�cos permitidos e os que não devem ser utilizados. saibamais Saiba mais Você sabia que pode ser possível sentir o cheiro de uma imagem, sentir o tato de uma cor, ou sentir o gosto de um som?Este fenômeno é chamado de sinestesia, uma condição desenvolvida por poucas pessoas, que combina os sentidos e a sua percepção, podendo inclusive ampliar as formas com que uma pessoa percebe um ambiente. Para saber mais, acesse o link a seguir. ACESSAR Conforme Vásquez (2007), a identidade visual de uma empresa é composta de um sistema de signos que buscam criar as características de um conceito de maneira personalizada, utilizando a criatividade, de forma que se adapte a diferentes contextos. O autor explica que a identidade da empresa é diferente da identidade do produto, conforme o trecho a seguir: No caso da empresa, o objetivo é representá-la como uma organização; no caso dos produtos, o propósito é dotá-los de uma identidade externa individualizada. A Figura 1.5 - Identidade visual - DELL Fonte: De Franceschi Junior, Mahlmeister e Fregni (2016, p. 145). https://super.abril.com.br/saude/todos-os-sentidos/ 23/11/2022 16:51 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=wDhnhSmm%2b0dgxtlQwYWpzQ%3d%3d&l=7G%2fbJi2S4nwT4FxEmvBIIw%3d%3d&cd=… 21/33 divulgação desta última se aplicará em suportes que visam a comunicação mercadológica dirigida principalmente ao consumidor (VÁSQUEZ, 2007, p. 207). Como exemplo de aplicação do design na concepção da identidade visual em um escritório pro�ssional, será apresentado o escritório AUÁ arquitetos, com sede na cidade de São Paulo e �lial na cidade de Maringá. Sobre a visão da empresa AUÁ e a explicação da escolha de seu nome, os pro�ssionais descrevem o seguinte: Por meio de processos participativos junto aos clientes e aos futuros usuários, nos baseamos na escuta e no diálogo para que tudo seja pensado de modo único desde a concepção até a execução, com o objetivo de identi�car e resolver problemas e alcançar desejos individuais e coletivos por meio de soluções humanas, inovadoras e econômicas. [...] Inventar nos faz humanos. Auá, em tupi- guarani, signi�ca gente (AUÁ, 2015, on-line). O espaço do escritório AUÁ Arquitetos foi concebido em uma sala térrea de um edifício comercial, o que nas palavras de seus fundadores promoveu um contato mais direto entre o espaço interno e a cidade: Ter um escritório no térreo, voltado para a calçada, traz algumas condicionantes que o fazem semelhante aos comércios e serviços cotidianos ao nível da rua. O escritório AUÁ arquitetos localizado no centro de Maringá/PR se mostra como uma vitrine para a rua: transparente e permeável ao olhar (AUÁ, 2015, on-line). Figura 1.6 - AUÁ arquitetos: identidade visual da marca Fonte: AUÁ (2015, on-line). 23/11/2022 16:51 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=wDhnhSmm%2b0dgxtlQwYWpzQ%3d%3d&l=7G%2fbJi2S4nwT4FxEmvBIIw%3d%3d&cd=… 22/33 Figura 1.7 - AUÁ arquitetos: planta baixa Fonte: AUÁ (2015, on-line). O material utilizado para o revestimento do escritório, placas de OSB, foi escolhido em função do baixo custo e versatilidade, sendo utilizado tanto no revestimento das paredes, do piso e nos mobiliários. Organizados em forma de arquibancada, representam um espaço versátil e de contemplação da área externa. Logo na entrada surge a arquibancada voltada para a calçada, um espaço versátil que serve de sala de reunião e espaço para leituras e conversas. Dali Figura 1.8 - AUÁ arquitetos: fachada Fonte: AUÁ (2015, on-line). Figura 1.9 - AUÁ arquitetos: escritório Fonte: AUÁ (2015, on-line). 23/11/2022 16:51 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=wDhnhSmm%2b0dgxtlQwYWpzQ%3d%3d&l=7G%2fbJi2S4nwT4FxEmvBIIw%3d%3d&cd=… 23/33 pode-se contemplar a vida na calçada, observando as pessoas e os carros que passam em diferentes ritmos ao longo do dia. Com as portas abertas na esquina, o espaço entre a arquibancada e a fachada de vidro torna-se um alargamento da calçada, suavizando o limite entre dentro e fora (AUÁ, 2015, on-line). Neste tópico, foram discutidas as relações entre a comunicação e a identidade visual na construção de uma marca, e como o estudo da cor, texturas e materiais é importante para identi�car uma empresa. Em seguida, serão tratadas as maneiras de defesa e apresentação de uma proposta comercial. Defesa de Proposta Comercial Neste tópico, serão apresentadas as principais formas de estabelecer uma comunicação e�ciente junto ao cliente no processo de negociação de uma proposta comercial, e como ela deve ser apresentada no âmbito de projetos de design de interiores. O processo de negociação possui como função criar interesses em comum que podem in�uenciar de maneira equilibrada o processo de tomada de decisão do cliente, a partir da oferta de produtos, serviços e soluções (VASQUES, 2015), conforme demonstra o esquema da �gura seguinte. O processo de negociação é guiado pela comunicação, que é in�uenciada pela forma que o negociador se expressa, o quanto que ele sabe ouvir e dar retorno (feedback). Esse processo envolve três importantes habilidades: autoavaliação, avaliação da outra parte envolvida e a avaliação da situação. Como estratégias de negociação, é importante observar as seguintes ações: construir, compartilhar e fornecer informações; fazer perguntas diagnósticas para a parte envolvida; apontar as questões negociáveis; preparar acordos; fazer várias ofertas Figura 1.10 - Processo de venda e negociação Fonte: Vasques (2015, p. 144). 23/11/2022 16:51 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=wDhnhSmm%2b0dgxtlQwYWpzQ%3d%3d&l=7G%2fbJi2S4nwT4FxEmvBIIw%3d%3d&cd=… 24/33 simultaneamente; estruturar contratos que tirem proveito das diferenças entre as partes e elaborar um acerto pré-acordo e um pós-acordo (VASQUES, 2015). Uma proposta de elaboração de um projeto de design de interiores deve apresentar como conteúdo mínimo os seguintes itens (CAU, 2016): A ã d � i i De Oliveira (2018) e Vasques (2015) concordam quando recomendam que ocorra uma preparação prévia para o processo de comunicação e negociação, momento em que deve ser priorizada a qualidade das informações a serem avaliadas pelo demandador (cliente). A preparação da apresentação deve ser uma etapa planejada de forma correta. Para a correta compreensão da proposta de projeto, o demandador deve disponibilizar tempo e local adequados para esta atividade. O pro�ssional, por 23/11/2022 16:51 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=wDhnhSmm%2b0dgxtlQwYWpzQ%3d%3d&l=7G%2fbJi2S4nwT4FxEmvBIIw%3d%3d&cd=… 25/33 outro lado, deverá estar munido de todas as informações e argumentos para “vender” seu projeto. O material de apoio (amostras, catálogos, imagens etc.) é fundamental para esclarecer para o usuário o detalhamento da proposta (DE OLIVEIRA, 2018, p. 39). A solução �nal estabelecida no projeto deve deixar clara a compreensão do problema e o diagnóstico, sendo necessário que o pro�ssional tenha à disposição todas as informações necessárias, principalmente no que se refere à apresentação de um orçamento que permita uma noção real dos valores de execução do projeto (DE OLIVEIRA, 2018). Neste tópico, foi apresentado como a comunicação e transparência são importantes no processo de negociação, a �m de se garantir a qualidade da proposta, além da segurança para o cliente, que deve participar ativamente de todo o processo de desenvolvimento do projeto, sendo o papel do pro�ssional coletar informações para fornecer uma proposta personalizada e centrada no usuário. praticar Vamos Praticar Conforme Vasques (2015), a comunicação possui um papel central na gestão de uma empresa, tanto para estabelecer a comunicação interna, quanto a externa, a partir do contato com o cliente e na negociação de propostas. VASQUES. Técnicas de negociação e apresentação . São Paulo: Pearson, 2015. Assinale a alternativa que melhor representa uma estratégia de comunicação. a) Utilizar informações coletadas por terceiros. b) Fazer perguntas diagnósticas para a parte envolvida. c) Fazer contratos que somente lhe favoreça. d) Não prever a realização de acordos. e) Utilizar técnicasrealizadas pela concorrência. 23/11/2022 16:51 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=wDhnhSmm%2b0dgxtlQwYWpzQ%3d%3d&l=7G%2fbJi2S4nwT4FxEmvBIIw%3d%3d&cd=… 26/33 indicações Material Complementar FILME Minimalism: a Documentary About the Important Things Ano : 2016 Comentário : O documentário discute como o minimalismo vem ganhando espaço como escolha de estilo de vida, em um �uxo contrário do consumismo. O �lme possibilita a re�exão de como o minimalismo impacta nas formas de morar e nos tipos de ambiente que são elaborados. Há legenda disponível em português. Para conhecer mais sobre o �lme, acesse o trailer a seguir. TRA ILER 23/11/2022 16:51 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=wDhnhSmm%2b0dgxtlQwYWpzQ%3d%3d&l=7G%2fbJi2S4nwT4FxEmvBIIw%3d%3d&cd=… 27/33 LIVRO Como arquitetos e designers pensam Editora : O�cina de texto Autor : Bryan Lawson ISBN : 978-85-7975-017-5 Comentário : O livro estabelece uma relação entre o trabalho do arquiteto e do designer. Trata também de como as maneiras de pensar quando se estabelecem soluções de projeto não são lineares, devendo estar alinhadas em um pensamento colaborativo. 23/11/2022 16:51 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=wDhnhSmm%2b0dgxtlQwYWpzQ%3d%3d&l=7G%2fbJi2S4nwT4FxEmvBIIw%3d%3d&cd=… 28/33 conclusão Conclusão Durante essa unidade, foram explorados os aspectos principais do pro�ssional de design de interiores, desde as características de sua formação e atuação no mercado, as características do gerenciamento e gestão baseados no conceito de Design Thinking, até a abordagem empreendedora, com a implementação de uma visão estratégica e elaboração de um plano de negócios. A partir desses conhecimentos, é possível compreender que a atuação do designer de interiores permite um contato muito próximo com o usuário e com o cliente, já que a comunicação serve de base para o processo criativo e é importante para desenvolver uma postura empreendedora, focada no design como negócio. referências Referências Bibliográ�cas AUÁ. Escritório AUÁ Arquitetos . Maringá, 2015. Disponível em: http://auaarquitetos.com.br/projetos/escritorio-aua-arquitetos/ . Acesso em: 15 maio 2020. BRASIL. CBO nº 2629 . Designer de Interiores (Nível Superior). 2012a. Disponível em: http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/home.jsf . Acesso em: 15 maio 2020. BRASIL. CBO nº 3751 . Designer de Interiores (Nível Médio). 2012b. Disponível em: http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/home.jsf . Acesso em: 15 maio 2020. BRASIL. Lei nº 13.369 . Dispõe sobre a garantia do exercício da pro�ssão de designer de interiores e ambientes e dá outras providências. 2016. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/lei/L13369.htm . Acesso em: 15 maio 2020. http://auaarquitetos.com.br/projetos/escritorio-aua-arquitetos/ http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/home.jsf http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/home.jsf http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/lei/L13369.htm 23/11/2022 16:51 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=wDhnhSmm%2b0dgxtlQwYWpzQ%3d%3d&l=7G%2fbJi2S4nwT4FxEmvBIIw%3d%3d&cd=… 29/33 BRASIL. Portaria nº 397 . Aprova a Classi�cação Brasileira de Ocupações - CBO/2002, para uso em todo território nacional e autoriza a sua publicação. 2002. Disponível em: https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra;jsessionid=0B39D1C37DB8698344 DE88D500EF8E3B.proposicoesWeb2?codteor=382544&�lename=LegislacaoCitada+- INC+8189/2006 . Acesso em: 26 maio 2020. BRASIL. Resolução CFT nº 096 de 13 de fevereiro de 2020 . 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