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Pré-Modernismo Exercícios 1). Que classes eram o sustentáculo do poder civil nas primeiras décadas da República? 2). Qual era a situação da classe trabalhadora nas primeiras décadas da República? 3). O que se entende por Pré-Modernismo? 4). O que se pode criticar em muitos escritores brasileiros do período compreendido entre o final do século XIX e as primeiras décadas do século XX? 5). Que autores se destacam no Pré-Modernismo brasileiro? Interpretação do Texto - Triste Fim De Policarpo Quaresma 1). Justifique com elementos do texto a afirmação de que o Major Quaresma tinha um forte sentimento nacionalista? 2). Segundo Pero Vaz de Caminha, “(A terra) em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo...”Que comentário faz Quaresma a esse respeito? 3). É comum a crença de que o povo brasileiro possui um espírito pacífico, generoso e cordial. O que pensa Policarpo Quaresma a respeito disso? 4). Que ilusão teria guiado Quaresma até o fim da sua vida? 5. A obra de Lima Barreto: A. Reflete a sociedade rural do século XIX, podendo ser considerada precursora do romance regionalista moderno. B. Tem cunho social, embora esteja presa aos cânones estéticos e ideológicos românticos, e influenciou fortemente os romancistas da primeira geração modernista. C. É considerada pré-modernista, uma vez que reflete a vida urbana paulista antes da década de 1920. D. Gira em torno da influência do imigrante estrangeiro na formação da nacionalidade brasileira, refletindo uma grande consciência crítica dessa problemática. E. É pré-modernista, refletindo forte sentimento nacional e grande consciência crítica de problemas brasileiros. 6. Uma atitude comum caracteriza a postura literária de autores pré-modernistas, a exemplo de Lima Barreto, Graça Aranha, Monteiro Lobato e Euclides da Cunha. Pode ela ser definida como: A. A necessidade de superar, em termos de um programa definido, as estéticas românticas e realistas. B. Pretensão de dar um caráter definitivamente brasileiro à nossa literatura, que julgavam por demais europeizada. C. A necessidade de fazer crítica social, já que o realismo havia sido ineficaz nessa matéria. D. Uma preocupação com o estudo e com a observação da realidade brasileira. E. Aproveitamento estético do que havia de melhor na herança literária brasileira desde suas primeiras manifestações. 7.No romance Clara dos Anjos, de Lima Barreto, o narrador tece considerações generalizantes a respeito da sociedade de sua época, ao mesmo tempo em que narra a vida da protagonista, de sua família e a malandragem de Cassi Jones. A respeito de aspectos da construção de Clara ou de fatos de que ela participa, assinale a alternativa correta. A. A afirmação “é próprio do nosso pequeno povo fazer uma extravagante amálgama de religiões e crenças de toda a sorte, e socorrer-se desta ou daquela, conforme os transes e momentâneas agruras de sua existência” (capítulo I) explica a frequência de Clara a igrejas e templos de diferentes religiões. B. A frase “A gente pobre é difícil de se suportar mutuamente; por qualquer ninharia, encontrando ponto de honra, brigando, especialmente as mulheres” (capítulo VII) alude às provocações que Clara desferia contra suas vizinhas. C. A ponderação “Cada um de nós, por mais humilde que seja, tem que meditar, durante a sua vida, sobre o angustioso mistério da Morte, para poder responder cabalmente, se o tivermos que o fazer, sobre o emprego que demos a nossa existência” (capítulo VIII) refere-se à cena da morte de Clara. D. O comentário “O seu ideal na vida não era adquirir uma personalidade, não era ser ela, mesmo ao lado do pai ou do futuro marido. Era constituir função do pai, enquanto solteira, e do marido, quando casada. Não imaginava as catástrofes imprevistas da vida” (capítulo VIII) prenuncia as dificuldades que Clara enfrentou no seu casamento com Cassi. E. A análise “A educação que recebera, de mimos e vigilâncias, era errônea. Ela devia ter aprendido da boca dos seus pais que a sua honestidade de moça e de mulher tinha todos por inimigos, mas isto ao vivo, com exemplos, claramente...” (capítulo X) denuncia a frágil educação recebida por Clara como responsável pelo seu destino.