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PSICOLOGIA 
COMPORTAMENTAL 
Profa. Sabrina de Souza Rodrigues Barreto
Eventos públicos e privados
 Eventos públicos são aqueles que podem ser relatados por mais de uma pessoa. Uma tempestade é um evento
público, porque eu e você falamos sobre ele juntos. É importante lembramos que muitos eventos públicos não são
relatados. Podemos ouvir um pássaro cantando, mas não falamos necessariamente sobre isso. Se eu ouço o pássaro
quando estou sozinho, o evento é privado apenas por acidente, porque eu e você poderíamos falar sobre isso se
você estivesse perto.
 Eventos públicos, são aqueles passíveis de acesso a mais de uma pessoa. Neste caso, os eventos corporais acessíveis
às observações e pesquisas fisiológicas, embora ocorram dentro do corpo, são públicos por serem acessíveis a mais
de uma pessoa.
 Na linguagem coloquial, pensamentos, sentimentos e sensações são considerados eventos privados, porque somente
uma pessoa pode falar sobre eles, mesmo que outras pessoas estejam presentes.
Eventos públicos e privados
Skinner (1969) escreveu: “A pele não é tão importante como uma fronteira”. Na verdade, se registros do
cérebro pudessem revelar o que uma pessoa estava pensando, o pensamento passaria de evento privado
para evento público, a única mudança sendo que agora ele poderia ser observado por mais de uma pessoa.
Assim, o tipo de privacidade envolvido é a privacidade de que você desfruta quando está sozinho. Se eu
espirro quando estou sozinho, o evento é privado apenas porque ninguém mais o observa.
O Behaviorismo Radical não rejeita a consciência, os sentimentos e os estados mentais. O Behaviorismo
Radical simplesmente os trata como termos psicológicos pouco úteis que descrevem comportamentos,
sendo estes, os comportamentos, os objetos de estudo realmente relevantes para uma ciência do
comportamento.
O MUNDO DENTRO DA PELE
 Sistema interoceptivo: transmite a estimulação de órgãos como a bexiga e o aparelho digestivo, as glândulas
e seus canais, e os vasos sanguíneos.
 Sistema proprioceptivo: transmite a estimulação dos músculos, articulações e tendões do esqueleto e de
outros órgãos envolvidos na manutenção da postura e na execução de movimentos. Usamos o verbo sentir
para para descrever nosso contato com esses dois tipos de estimulação.
 Sistema exteroceptivo: está envolvido no ver, ouvir, degustar, cheirar e sentir as coisas do mundo que nos
cerca, mas desempenha também papel importante na observação do comportamento.
Observando e descrevendo o mundo dentro da pele 
 Os três sistemas nervosos provavelmente evoluíram até sua condição atual porque desempenham importantes 
funções biológicas, mas acabaram por desempenhar outra função com o surgimento do comportamento verbal. 
As pessoas faziam às vezes perguntas a outras pessoas cujas réplicas exigiam uma forma diferente de resposta ao 
corpo. Perguntas como “Você está com fome?” “Tem dor de cabeça?”
 Suscitam respostas que são uteis para a previsão e preparação daquilo que uma pessoa irá fazer e parecem 
proporcionar informação acerca de um mundo situado além do alcance de outras pessoas.
 Seria de esperar que isso ocorresse porque uma pessoa tem contato tão íntimo com seu próprio corpo que deve
ser capaz de descrever-lhe particularmente bem as condições e os processos; todavia, a própria intimidade que
parece conferir um privilégio especial ao indivíduo torna difícil à comunidade ensiná-lo a fazer discriminações.
Observando e descrevendo o mundo dentro da pele 
 A comunidade pode ensinar uma criança a nomear as cores de várias maneiras. Pode por exemplo,
mostrar-lhe objetos coloridos, pedir-lhe que responda com os nomes das cores, e elogiá-la ou corrigi-
la quando suas respostas correspondem ou deixam de corresponder às cores dos objetos. Se a criança
tem visão normal das cores, esperamos que aprenda a identificá-las corretamente. No entanto, a
comunidade não pode seguir a mesma prática para ensiná-la a descrever os estados de seu próprio
corpo porque não dispõe das informações necessárias para poder elogiá-la ou corrigi-la.
Relatando coisas sentidas
Felizmente, não se segue daí que não possamos aprender a descrever alguns dos estados de nosso próprio 
corpo, de vez que a comunidade verbal pode, em certa medida, solucionar o problema da privacidade.
ATENÇÃO!!! Atrás de todo comportamento existe algo que justifique aquele comportamento.
• Qual a forma de entender que uma pessoa está com fome? 
• O que indica que uma pessoa está com dor de cabeça? 
• O que vc está fazendo? 
E se não tem um órgão próprio, onde ficaria os sentimentos? 
O que poderia indicar o comportamento dessas pessoas?
O que poderia indicar o comportamento dessas pessoas?
O que poderia indicar o comportamento dessas pessoas?
O que poderia indicar o comportamento dessas pessoas?
A resposta é procurada nas contingências ambientais 
anteriores à ocorrência da vontade
Então como aprender a descrever o que estamos sentindo?
Vimos que para a análise do comportamento, comportamentos abertos (aqueles observáveis
publicamente) e encobertos (como os pensamentos, sentimentos, emoções) são compreendidos por meio
das relações historicamente estabelecidas pelo indivíduo com contingências ambientais.
A comunidade verbal também utiliza de termos arbitrários para nomear os sentimentos, sem se apoiar
em referenciais precisos, o que torna confuso o uso dos termos e também proveem pouca informação
para ser compreendido como fenômeno comportamental. Segundo Guilhardi (2002) uma formulação
behaviorista não ignora sentimentos, apenas muda a ênfase do sentimento para o que é sentido, ou seja,
o que você sente é seu corpo se comportando.
Então como aprender a descrever o que estamos sentindo?
Os sentimentos não são oriundos de uma vida mental, mas são subprodutos das contingências de
reforçamento, sendo que mudanças nestas contingências alteram aquilo que o indivíduo sente
(SKINNER, 1989/2005).
Os sentimentos são fundamentais em uma intervenção psicológica com base analítico-comportamental,
uma vez que fornecem informações preciosas sobre as contingências de reforçamento às quais o
cliente/paciente está submetido. Consequentemente, a tentativa de mudar padrões de sentimentos no
ambiente clínico é estéril, uma vez que eles são subprodutos das interações do organismo com o mundo.
Desta forma, como já mencionado, somente mudanças na relação do indivíduo com o ambiente podem
alterar seus sentimentos.
Relatando o comportamento
Comportamento usual: o que você está fazendo?
Comportamento provável: você está inclinado a fazer o que?
Comportamento perceptivo: você vê aquilo? 
Comportamento passado: o que você fez ontem?
Comportamento encoberto: em que você está pensando? 
Comportamento futuro: O que é que você vai fazer?
Autoconhecimento
Podemos tomar o sentimento como simples respostas a estímulos, mas seu relato é o produto de contingências
verbais especiais, organizadas por uma comunidade.
O autoconhecimento é de origem social. Só quando o mundo privado de uma pessoa se torna importante para
as demais é que ele se torna importante para ela própria. Ela então ingressa no comportamento chamado
conhecimento. Mas o autoconhecimento tem um valor especial para o próprio indivíduo. Uma pessoa que se
tornou consciente de si mesma por meio de perguntas que foram feitas está em melhor posição de prever e
controlar seu próprio comportamento.
Autoconhecimento
Há uma diferença semelhante entre o comportamento e o relato do comportamento ou das suas
causas.
Por exemplo:
Responder a um estômago vazio ingerindo comida é uma coisa; saber que se está com fome é outra
coisa.
Caminhar sobre um terreno acidentado é uma coisa, saber que se está fazendo isso é outra coisa.
Para Skinner, autoconhecimento é a capacidade de relatar os próprios atos privados, que é o mesmo 
que relatar os próprios atos públicos.
BIBLIOGRAFIA
Moreira, M. e Medeiros, C.A. (2018). Princípios Básicos de Análise do 
Comportamento. 2ª edição. [Digite o Local da Editora]: GrupoA.
Skinner, B. F. Sobre o Behaviorismo. São Paulo: Cultrix e Editora da 
Universidade de São Paulo, 1995.

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