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BACIA DO RIO BACANGA E ITAQUI Características, informações e objetos de estudo

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Prévia do material em texto

ALISON COSTA MACIEL 
CAROL BRAGA 
ÉRIKA FRAZÃO MARINHO 
LUÍS ANTÔNIO PESTANA 
RODRIGO PEREIRA ALMEIDA 
 
 
 
 
BACIA DO RIO BACANGA E ITAQUI: Características, informações e objetos de estudo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO LUÍS – MA 
2021 
 
FACAM – FACULDADE DO MARANHÃO 
SOMAR SOCIEDADE MARANHENSE DE ENSINO SUPERIOR LTDA 
CNPJ 04.855.275/0001-68 
GRADUAÇÃO – PÓS-GRADUAÇÃO – ENSINO A DISTÂNCIA 
 
 
 
 
ALISON COSTA MACIEL 
CAROL BRAGA 
ÉRIKA FRAZÃO MARINHO 
LUÍS ANTÔNIO PESTANA 
RODRIGO PEREIRA ALMEIDA 
 
 
 
 
BACIA DO RIO BACANGA E ITAQUI: Características, informações e objetos de estudo 
 
 
 
 
Artigo técnico apresentado ao professor André 
Mathias, docente da cadeira de Saneamento a 
Instituição Faculdade do Maranhão - FACAM como 
requisito da segunda nota do semestre 2021.2, do 
curso de graduação de Engenharia Civil. 
 
 
 
 
 
 
SÃO LUÍS – MA 
2021 
 
 
RESUMO 
Este trabalho, visa inspecionar e estudar o maior rio que consta na bacia hidrográfica do 
Bacanga, da qual está em sua totalidade inserida no Município de São Luís, desaguando 
simultaneamente na Baía de São Marcos. Tem como principais afluentes o Rio das Bicas, o 
Igarapé do Tapete, o Igarapé Itapicuraíba, Igarapé do Tamancão e Igarapé do Piancó. O rio que 
um dia foi a principal via dos trajetos de mercadorias e riquezas produzidas no século XIX e de 
onde os pescadores tiram até hoje o seu sustento de todos os dias, atualmente está sofrendo com 
o desmatamento, a poluição, as queimadas, a ocupação indevida, o assoreamento, entre outros 
graves problemas ambientais e de saneamento que põem em risco a integridade do rio e 
preocupa tanto os pescadores quanto quem decidiu morar pelas redondezas. 
 
PALAVRAS CHAVE: Rio Bacanga, Assoreamento, Poluição, Saneamento. 
 
 
ABSTRACT 
This work aims to inspect and study the largest river in the Bacanga hydrographic basin, 
which is entirely located in the Municipality of São Luís, flowing simultaneously into the São 
Marcos Bay. Its main affluents are the Rio das Bicas, the Igarapé do Tapete, the Igarapé 
Itapicuraíba, the Igarapé do Tamancão and the Igarapé do Piancó. The river that was once the 
main route for groceries and wealth produced in the 19th century and from which fishermen 
still make their daily living, is currently suffering from deforestation, pollution, fires, 
occupation undue siltation, among other serious environmental and sanitation problems that put 
the integrity of the river at risk and worries both fishermen and those who decided to live in the 
vicinity. 
 
 
KEYWORDS: Rio Bacanga, Siltation, Pollution, Sanitation. 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
Ao longo do último século, o aumento da poluição e de sistemas de assoreamento tem 
causado demandas ambientais por parte da sociedade. Sistemas fluviais têm sofrido diversas 
alterações, devido as ações diretas e indiretas das atividades humanas, tais como expansão 
diversas (cidades, metrópoles), desmatamento, atividades industriais e até a agropecuária. 
Significa, de diversa forma que, estamos interferindo na dinâmica natural dos rios, tanto em 
suas conexões com outros rios ou com os demais processos ambientais referentes a esse ciclo, 
em específico. 
Inundado por marés suas águas são salobras e muito ricas para a pesca. Sua nascente 
está localizada na região do Maracanã, e possui um percurso de 19 km de extensão, que inclui 
áreas de abrangência populacional como os bairros Vila Embratel, Sá Viana, João Paulo, 
FiIipinho, Coroadinho, Pindorama, Praia Grande e Sacavém. Possui área de cerca de 110 km², 
e localiza-se na porção noroeste da ilha de São Luís, Maranhão. 
Como sabemos desde os primórdios, a água é um dos recursos naturais mais importantes 
para o planeta, sendo de fundamental importância para à vida e atividades humanas e seu papel 
é de vital importância pelas suas atribuições no abastecimento público e industrial. Três quartos 
da superfície da Terra são cobertos por água, sendo 97,4% de água salgada, presente nos 
oceanos, e 2,6 % de água doce, desta 0,59% ocorre em lençóis de água e 0,007% em lagos 
(Corson, 2002). 
Conforme nos diz Macedo (2011), o rio Bacanga é o principal componente hidrológico 
da Bacia do rio Bacanga que depende, particularmente, das precipitações sazonais e dos níveis 
das marés, pois possui nascentes difusas distribuídas principalmente na região do Maracanã 
tendo como principais afluentes os rios Garapa e Bicas. Estão concentrados nesta bacia, cerca 
23,7% da população de São Luís. Dentro desta bacia encontra-se o Sistema Sacavém, que é o 
responsável por certa parte do abastecimento do município de São Luís (18%) do total da água 
disponibilizada pela Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão – CAEMA para 
atender a população urbana. 
Como podemos ver, a importância da bacia e dos rios é fundamental para a vida nos 
entornos. Então há a necessidade de avaliações ambientais no futuro, para obtermos dados para 
auxiliar na conservação desse compartimento hidrológico tão importante para a região do Itaqui 
Bacanga.
 
 
2. MATERIAL E MÉTODOS 
2.1 ÁREA DE ESTUDO 
O trabalho foi realizado através de pesquisas bibliográficas a respeito da bacia 
hidrográfica do Rio Bacanga, em território brasileiro, abrangendo a cidade de São Luís, 
Maranhão. Em termos de importância, o Rio Bacanga fica em segundo, pois possui grande e 
diversa biodiversidade atrelada aos vastos manguezais que compões seus arredores, porém está 
sofrendo devido a intensa urbanização. 
 
2.1.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 Análise bibliográfica a respeito da intensa urbanização e degradação; 
 Analise métodos de como contribuir com o ecossistema; 
 Analisar as dificuldades encontradas durante a pesquisa;
 
3. CARACTERÍSTICAS 
O Rio Bacanga, tem seu início caracterizado por dois cursos d'água que após se 
fundirem, tem o mesmo percurso (16,8 km). Conforme (IMCA, Programa Verde, 1998), a baixa 
energia que o rio mantém não é capaz de transportar cargas de materiais sedimentosos pesados 
(areias) que naturalmente criam áreas de deposição, que faz com que haja mudança natural no 
seu curso devido aos obstáculos criados. Surgem, portanto, canais secundários rasos margeando 
estas zonas de depósitos, já em grande parte cobertas pela vegetação do mangue formando um 
ecossistema bastante diversificado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 1: Localização Geográfica da bacia do Rio Bacanga no Estado do Maranhão. 
 
 
De acordo com a NuGeo (2015), o clima que compõe a área, corresponde ao tipo Aw, 
que conforme o esquema de classificação climática de Köppen, classificasse como quente e 
úmido, com períodos característicos em: 
 Chuvoso: inicia-se em janeiro até junho, características pluviométricas de 
alta intensidade; 
 Período seco: inicia-se em julho e vai até dezembro. Possui a umidade 
relativa do ar por média anual de 75% a 90%. 
 
3.1. LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA 
Conforme Coelho (2006), a bacia do Rio Bacanga possui uma superfície da ordem de 
10.475,61 ha, ocupando a porção Noroeste da ilha, de coordenadas 2°22’25” e 2°49’37” S e 
44°00’02” e 44°23’56” W. É limitada ao norte pela baía de São Marcos; ao sul, o tabuleiro 
central da ilha na região do Tirirical; a leste, águas que separam as bacias dos rios Anil, 
Paciência e Tibirí; e a oeste, por águas que a separam as bacias do Bacanga e Litorânea oeste, 
banhada pelas águas da baía de São Marcos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 2: Mapa de estudos hidráulicos da bacia do Rio Bacanga no Estado do Maranhão. 
 
 
4. METODOLOGIA 
Foram realizadas pesquisas bibliográficas e uma visita in loco para levantamento de 
dados primários e secundários a respeito do rio. Primeiramente, foi fácil notar um dos primeiros 
problemas ambientais, que foi o acumulo de lixo no entorno de alguns pontos do rio. 
 Conforme Faria (2013, p.59) apesar da importância dos recursos hídricos, da sua 
provável capacidadelimitada e seu papel de uso para a nossa vida, ainda existem inúmeros 
pontos de poluição e contaminação nos rios atualmente. O ser humano tem causado danos 
irreversíveis a este recurso natural. Infelizmente os rios ainda estão sendo usados para o 
escoamento de esgotos domésticos e industriais, transformando nosso recurso natural em nada 
apenas que mau cheiro e peixes mortos. 
A pesquisa tem como objetivo analisar métodos de conscientização e didáticos para 
alertar a comunidade no que diz respeito ao ecossistema dos rios. Dessa maneira, podendo vir 
a evitar ou diminuir a degradação do meio de sustento de pessoas que dependem do rio e claro, 
agregar conhecimentos a respeito da Bacia do Bacanga. 
 
5. PROBLEMÁTICA 
 
5.1. POLUIÇÃO 
Conforme os estudos, podemos notar a intensa alteração ambiental que há naquela 
região pois o processo de expansão urbana ocorreu de métodos não atuais, o que acarretou em 
um avanço das áreas urbanas sobre áreas ambientais o que causou diversas instabilidades que, 
a curto prazo e poderão vir a causar a longo, pois o rio tem um papel de significativa importância 
para o equilíbrio hidrológico e para a política social. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 3: Poluição identificada perto da barragem do rio. Fonte: autores 
 
 
Conforme Débora (2015), os resultados obtidos após análise da água do Rio Bacanga 
apresentaram níveis baixíssimos de oxigênio dissolvido que se associam a decomposição de 
matéria orgânica proveniente da biomassa de algas e da carga orgânica dos esgotos domésticos 
presentes na região. Como sabemos, baixos níveis de DBO (demanda bioquímica de oxigênio) 
são quase sempre indicativos de intensa atividade bacteriana decompondo matérias orgânicas 
presentes no corpo d’água e comprometendo a saúde da vida aquática ali inserida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A população que cerca os entornos são feitas especificamente, em sua maioria, de 
comunidades de pescadores artesanais. Os mesmos têm vivenciado situações difíceis, pois, tem 
que tirar seu sustento diariamente de um rio que constantemente há despejo de esgoto in natura, 
despejo de lixo plástico. É de praxe que o crescimento contínuo das áreas populacionais em 
mananciais aumentado os níveis de poluição nos rios. Nas últimas décadas, tais ambientes têm 
sido modificados de maneira significativa em função diversos impactos ambientais advindos 
desse crescente aumento populacional. Conforme diz Coelho (2006) na cidade de São Luís o 
crescimento populacional era em sua maioria condicionado pela topografia e proximidade com 
o centro histórico e corpos d’água, favorecendo assim, a ocupação da bacia do Bacanga. 
 
Figura 4: Notícia sobre morte de peixes no Rio Bacanga. Fonte: G1 MA. Foto: Domingos Ribeiro 
 
 
Conforme Martins (2008) a área de comunidades urbanizadas da bacia do Bacanga 
contribuía com 14 lançamentos de esgotos industriais, gerando uma vazão de despejos de 28,3 
mil m³/mês. Além disso, a ausência de um sistema tratamento de esgotos sanitário favorece 
também o lançamento domésticos no leito do rio. O rio das Bicas, que é o principal afluente do 
Rio Bacanga, atualmente se tornou um receptor de esgotos de diversos bairros, sofrendo enorme 
impacto no seu leito. Segundo os pescadores da região, o rio se tornou um “depósito de lixo”. 
Pela margem esquerda do Bacanga também ocorre o lançamento de esgotos, principalmente 
nas proximidades da barragem do Bacanga, oriundos do Campus Universitário da UFMA, dos 
bairros de invasão Sá Viana I e II e Vila Embratel (MMT, 2007) 
 
5.2. BARRAGEM DO BACANGA 
Criada em 1969 e possuindo 238 metros de extensão, a barragem do Bacanga consiste 
de um projeto de barramento do Rio Bacanga e foi esquematizada no intuito de diminuir as 
distancias e servir de ligação entre São Luís e o porto do Itaqui pela BR-315, reduzindo a 
distância de 36km para apenas 9km. Também propiciou um significativo crescimento urbano 
em direção ao porto, com intuito de gerar energia elétrica com a construção de uma usina maré-
motriz e para formação do lago artificial para auxiliar no processo de urbanização e de 
saneamento da cidade, contudo a ideia foi descartada posteriormente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 5: Barragem do Bacanga. Fonte: Autores 
 
 
A Barragem também tem seu papel crucial no ecossistema do rio. Pois ela controla o 
fluxo de águas que contém oxigenação, essencial para a vida marinha ali presente. Entretanto, 
houveram diversos transtornos a respeito da mesma. Em meados de 2015, por falta de 
manutenção, a barragem possuía 2 comportas paralisadas e apenas uma funcionando, mas de 
forma precária. Ainda neste ano, essa comporta veio a romper antes que fosse iniciado um 
programa para obras emergenciais. Tal problema deixou em alerta a comunidade dos arredores, 
e temendo possíveis inundações que deixariam muitas famílias do entorno desabrigadas. 
Contudo, ainda no começo de 2017, a barragem foi restaurada e opera com 100% de eficiência. 
 
5.3. ASSOREAMENTO 
O assoreamento pode causar problemas de perda de volume de reservatório, redução da 
água para abastecimento, redução da profundidade de canais, perda de eficiência de obras 
hidráulicas, produção de cheias, alteração na qualidade da água, perda da biodiversidade 
aquática e prejuízo ao lazer (OLIVEIRA, 1995 apud PEREIRA, 2006). Portanto, as alterações 
no fluxo da água que vem do mar e o assoreamento da margem direita da bacia do acabam 
causando restrições de renovação do volume armazenando e o esgoto in natura que é lançado 
pelas comunidades no entorno, tem enorme impacto negativo no ecossistema de manguezais, o 
que reduz a quantidade de DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio) pela alta taxa de matéria 
orgânica, a qual, associada ao acréscimo dos resíduos sólidos (plásticos, borracha, metais etc.), 
acabam por gerar alta colmatação, reduzindo a profundidade do canal. 
 
6. RESULTADOS 
 
6.1. ÁREA DE EXTENSÃO 
6.1.1. TABELAS DE EXTENSÕES DO RIO BACANGA 
 
 
 
 
 Comprimento Área da bacia 
Rio Bacanga 19 km 56 km² 
Rio Maracanã 5 km 21 km² 
Tabela 1: Tabela de extensões 
 
 
6.2. BRAÇOS DE RIO (BACIAS) 
6.2.1. TABELA DE BRAÇOS DE RIOS QUE ALIMENTAM A BACIA 
 
 
6.3. BAIRROS QUE CORTAM A BACIA 
Os bairros que cortam a bacia do Bacanga são: Itaqui, Gapara, Vila Embratel, Sá Viana, 
Maracanã, Vila Maranhão, Coroadinho, Filipinho, João Paulo, Pindorama e Sacavém. 
 
6.4. LOCAL DE DESÁGUE 
O deságue do Rio Bacanga Ocorre exclusivamente na baía de São Marcos. A baía possui 
100 quilômetros de extensão, é caracterizada como a maior baía estuarina do litoral do 
Nordeste. Possui uma área total de aproximadamente 23.600 km², sendo delimitada a oeste pelo 
continente, a leste pela ilha de Upaon-açu e, ao sul, pela foz do rio Mearim. Se conecta à baía 
de São José/Arraial através do estreito dos Mosquitos. Também tem deságue na baía os Rios 
Anil e Aurá. 
 
6.5. DENSIDADE DE DRENAGEM 
6.5.1. TABELA DE DENSIDADE DE DRENAGEM E IP (INDÍCIE DE 
PRESERVAÇÃO) 
CLASSE DE USO DO SOLO VALORES 
Densidade de drenagem (Dd) 0,56 Km/ Km² 
Mata Secundária (MS) 0,002 Km² 
Áreas Encharcadas (AE) 0,10 Km² 
Áreas Antropizadas (AA) 5,18 Km² 
Indicie de Preservação 0,03 Km² 
 
 
 
 
Rio das Bicas Igarapé do Tapete Igarapé Itapicuraíba 
Rio Maracanã Igarapé do Mamão Igarapé do Tamancão 
Rio Gapara Igarapé Jambeiro Igarapé do Piancó 
Tabela 2: Tabela de braços de rio 
Tabela 3: Tabela de Densidade de Drenagem e Indicie de preservação 
 
 
6.6. MAPA DAS REDES DE DRENAGEM DO RIO BACANGA 
6.7. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6.8. CONDIÇÕES AMBIENTAIS 
Desde a construção da barragem do Bacanga, o rio teve seu declínio no que diz respeito 
a ambientalidade no geral. Pois com a intensa urbanização, veio consigo os problemas no 
ecossistema. Foram pesquisados dados sobre as condições ambientais no ano de 2005 conforme 
Tabelas 4e 5. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 6: Mapa das redes de drenagem. Fonte: Bezerra (2011). 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. CONCLUSÃO 
O presente trabalho procurou demonstrar a importância da Bacia do Bacanga assim 
como seus arredores. Foi constatado que a bacia hidrográfica do Bacanga, embora esteja em 
declínio da qualidade do seu ecossistema, ainda é considerada muito importante do ponto de 
vista econômico e social, pois ainda promove o sustento da comunidade pesqueira e artesã. 
Políticas de planejamentos ambientais deverão ser aplicadas no entorno, fazendo com que se 
diminua os impactos gerais a longo prazo. No entanto, temos que considerar o contínuo 
crescimento da população que ocupa a área da bacia com consequente expansão da ocupação e 
uso do solo, que se processa de forma dispersa por toda área de leito, o que contribui para o 
aumento da poluição do solo e assoreamento dos corpos de superficiais de água, além da 
contaminação do leito do rio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ALMEIDA, T. R. V. Aspectos do processo de degradação ambiental na bacia 
do rio Bacanga. São Luís, 1998. 55 p. Monografia (Curso de Geografia 
Bacharelado) – Universidade Federal do Maranhão. 
 
COELHO, C. J. da C. Aspectos da disponibilidade e dos usos da água na bacia 
do rio Bacanga/ ilha do Maranhão (I. de São Luís) – MA. UFMA, 2006. 126p. 
 
CAEMA. 2003. Plano Diretor de Abastecimento de Água da Ilha de São Luís: 
Estudo da Ocupação na Região a Ser Atendida. 1ºrelatório. 3ª ed. Volume 
único. São Luís. 
 
FARIA, Ana Maria Jara Botton. Gerenciamento de reursos hídricos. IFPI, 
IFPR. Ministério da Educação. Curitiba, PR, 2013. 
 
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo demográfico. 2010. 
Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/> Acesso em: 18 de novembro de 2021. 
 
LIMA, Shigeaki Leite. et al. PLANTA PILOTO MAREMOTRIZ DO 
BACANGA. Seminário Nacional De Produção E Transmissão De Energia 
Elétrica. Curitiba – Paraná, 2005 
 
MARANHÃO. 2002. Atlas do Maranhão, São Luís. GEPLAN / LABGEO-
UEMA. 
 
OLIVEIRA, F. apud. Programa de recuperação e melhoria da qualidade de vida 
da bacia do Bacanga. MMT Planejamento e Consultoria. Relatório. São Luís, 
2007. 
 
PINTOBEIRA, E. S.; MORAIS, J. O. Comportamento hidrodinâmico e 
sedimentológico do estuário do Rio Bacanga. Simpósio de Geologia do Nordeste, 9, 
Natal (RN), 1979, Anais. Natal: SBG, 1979, p. 135- 159. 
 
SEMATUR, CVRD. Plano de manejo do parque estadual do Bacanga. Relatório. 
São Luís-MA, 1992. 
 
TEIXEIRA; A. M. S.; TEIXEIRA, M. P. S. S. A preservação do Parque Estadual do 
Bacanga a partir de uma proposta didático-pedagógica. 2005. Disponível em: < 
http://www.senept.cefetmg.br/galerias/Arquivos_senept/anais/terca_tema4/TerxaTema
4Artigo4.p df >. Acesso em: 27 nov. 2021.

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