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Local: Sala 1 - Prova On-line / Andar / POLO VITÓRIA DA CONQUISTA - Bairro Candeias / EAD - POLO VITÓRIA DA CONQUISTA - Bairro Candeias Acadêmico: 030LPI7 Aluno: CARINA CARVALHO BARBOSA Avaliação: A2 Matrícula: 193002610 Data: 3 de Dezembro de 2022 - 08:00 Finalizado Correto Incorreto Anulada Discursiva Objetiva Total: 9,50/10,00 1 Código: 38055 - Enunciado: (Disponível em: https://cursoenemgratuito.com.br/wp- content/uploads/2017/10/normal_pignatari.png. Acesso em: 16 abr. 2020.) Sobre o poema visual Beba Coca-Cola (1957), de Décio Pignatari, considerado um dos mais emblemáticos do Concretismo, pode-se concluir que: a) Elementos do código não verbal não acrescentam inovação ao poema, tampouco crítica e reflexão. b) A criação poética funda-se na conexão de signos verbais e visuais, expressando ironia e sarcasmo. c) O slogan “Beba Coca-Cola” foi aproveitado para estimular a venda do produto entre jovens brasileiros. d) A recusa de utilizar o código verbal é uma marca da poética concretista, que abdicaria o emprego da palavra. e) O poema apresenta evidentes relações com a linguagem tradicional e com a poesia discursiva. Alternativa marcada: b) A criação poética funda-se na conexão de signos verbais e visuais, expressando ironia e sarcasmo. Justificativa: Resposta correta: A criação poética funda-se na conexão de signos verbais e visuais, expressando ironia e sarcasmo. O poema é composto pela relação entre signo verbal e signo visual, recuperando o slogan da Coca-Cola com sarcasmo e ironia. Distratores:O poema apresenta evidentes relações com a linguagem tradicional e com a poesia discursiva. Errada. O poema é inovador no que diz respeito ao emprego da linguagem verbal, rejeitando a discursividade.O slogan “Beba Coca-Cola” foi aproveitado para estimular a venda do produto entre jovens brasileiros. Errada. O slogan “Beba Coca-Cola” foi empregado para ser desconstruído, a ponto de misturar-se com o sentido de “cloaca”.Elementos do código não verbal não acrescentam inovação ao poema, tampouco crítica e reflexão. Errada. O código não verbal é empregado criativamente, adensando o sentido de crítica à sociedade capitalista e ao consumismo.A recusa de utilizar o código verbal é uma marca da poética concretista, que abdicaria o uso da palavra. Errada. O código verbal continua sendo empregado de modo criativo, com ênfase no significante e na plurissignificação. 1,50/ 1,50 2 Código: 37964 - Enunciado: "É imprescindível que a escola compreenda e incorpore mais as novas linguagens e seus modos de funcionamento, desvendando possibilidades de comunicação (e também de manipulação), e que eduque para usos mais democráticos das tecnologias e para uma participação mais consciente na cultura digital. Ao aproveitar o potencial de comunicação do universo digital, a escola pode instituir novos modos de 0,00/ 0,50 promover a aprendizagem, a interação e o compartilhamento de significados entre professores e estudantes."(Fonte: BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: Ministério da Educação, 2018, p. 61. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 31 mar. 2020). Diante do exposto, leia as afirmações a seguir: Estão presentes hoje, no Brasil e no mundo, análises superficiais e largo uso de imagens e formas sintéticas, com grande apelo emocional.PORQUEOs jovens são protagonistas da cultura digital, interagindo por múltiplas plataformas e produzindo o que conhecemos como “gêneros híbridos”. Avaliando-se as afirmações sobre a relação da criança e do jovem com as tecnologias, conclui-se que: a) As duas afirmações são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. b) As duas afirmações são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira. c) A primeira afirmação é verdadeira e a segunda é falsa. d) As duas afirmações são falsas. e) A primeira afirmação é falsa e a segunda é verdadeira. Alternativa marcada: a) As duas afirmações são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. Justificativa: Resposta correta: As duas afirmações são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira.Embora seja possível afirmar a verdade das suas afirmações, não é possível estabelecer uma relação de explicação entre ambas. Essas reflexões estão presentes na versão definitiva da Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2018, p. 61), que apresenta reflexões muito atuais sobre a hibridização de linguagens na cultura contemporânea. 3 Código: 37870 - Enunciado: (Disponível em: https://www.eng.com.br/artigo.cfm? id=3072&post=icone,-indice,-simbolo. Acesso em: 25 fev. 2020). Na senda de Peirce, pode-se definir o signo visual exposto como: a) Um significante. b) Um ícone. c) Imagem sem sentido. d) Um símbolo. e) Um significado. Alternativa marcada: b) Um ícone. Justificativa: Resposta correta: Um ícone. O signo visual exposto explora elementos da fotografia, como forma, textura e cores, para criar uma conexão direta entre imagem e a ideia representada, evidenciando, assim, os atributos do cachorro. Distratores:Um símbolo. Errada. Os símbolos, segundo Peirce, encontram-se na esfera da abstração. Mais ainda, não convencionais e socialmente compartilhados. É o caso, por exemplo, de nosso alfabeto.Um significante. Errada. O significante é uma parte do signo, e não pode ser considerado, portanto, uma definição da imagem colocada. Há evidentemente uma ideia representada, além de um significante.Um significado. Errada. O significado é uma parte do signo, e não pode ser empregado como a definição da referida imagem, cuja representação depende da conexão direta entre imagem e ideia.Imagem sem sentido. Errada. A imagem apresenta um 0,50/ 0,50 sentido, o qual deve ser depreendido a partir da conexão direta entre ambos, imagem e ideia representada, por relação de semelhança. 4 Código: 37948 - Enunciado: Examine o excerto a seguir:“Foi somente a partir dos anos 70 que a obra de Peirce começou a ser estudada intensamente em solo brasileiro. Uma grande contribuição para essa popularização foi o lançamento de uma coletânea de escritos escolhidos de Peirce, em 1972, editado pela Cultrix, com tradução de Octanny da Mota e Leônidas Hegenberg. A aspiração interdisciplinar da semiótica de Peirce, apesar de sua sustentação escolástica, sempre apostou em comunidades transdisciplinares, possibilitando, como já foi notado, o diálogo e o intercâmbio conceitual com a filosofia, as ciências, flertando sempre com novas tecnologias, assim como com as diferentes formas de manifestações artísticas e culturais.” (Fonte: BAIARDI, D. C. Uma história da semiótica no Brasil - Tupi or not Tupi? In: PESSOA JR., O.; ZATERKA, L.; MARTINS, L. A.-C. P. [eds.]. X Encontro de Filosofia e História da Ciência do Conde Sul (AFHIC), 2016. Águas de Lindoia: AFHIC, 2016.). Na trilha das reflexões do professor Daniel C. Baiardi, pode-se concluir que a semiótica de linha peirceana: a) Ao flertar com as novas tecnologias, a semiótica torna-se mais obscura e precisa de didatização. b) Apesar da inspiração interdisciplinar, observa-se que a semiótica é muito fechada em seus próprios limites. c) Não se pode afirmar que a semiótica seja amplamente conhecida no Brasil, sendo necessária ampla divulgação. d) Embora seja popular no exterior, com ampla penetração no mercado editorial, é pouco conhecida no Brasil. e) Colabora para compreender diferentes estéticas e a dinâmica das novas tecnologias da informação e comunicação. Alternativa marcada: e) Colabora para compreender diferentes estéticas e a dinâmica das novas tecnologias da informação e comunicação. Justificativa: Resposta correta: Colabora para compreender diferentes estéticas e a dinâmica das novas tecnologias da informação e comunicação. O autor reforça que a disciplina auxilia a compreender as novas estéticas e também a desvendar aspectos das NTICs. Distratores:Embora seja popular no exterior, com ampla penetração no mercado editorial, é pouco conhecida no Brasil. Errada. O texto deixa claroque, a partir da década de 1970, a semiótica teve ampla circulação no Brasil.Ao flertar com as novas tecnologias, a semiótica torna-se mais obscura e precisa de didatização. Errada. O autor afirma, pelo contrário, que a semiótica colabora para compreender as NTICs. Apesar da inspiração interdisciplinar, observa-se que a semiótica é muito fechada em seus próprios limites. Errada. A semiótica não é considerada fechada, havendo um reforço no texto do potencial interdisciplinar.Não se pode afirmar que a semiótica seja amplamente conhecida no Brasil, sendo necessária ampla divulgação. Errada. A semiótica já está consolidada em nosso país, potencializando o estímulo a novos estudos. 1,50/ 1,50 5 Código: 37885 - Enunciado: “[...] Como o homem nem sempre possuiu linguagem verbal, mas a instituiu com a sua própria evolução, ao se tornar homo sapiens, podemos inferir um espaço de tempo genético da própria linguagem. Na ancestralidade, o homem apenas produzia sons 1,50/ 1,50 sem uma sistematização em códigos de signos, quando havia, então, um caos fonético. Foi por emergência e seleção de determinados sons, em detrimento de outros, que ele passou a construir os fonemas da linguagem verbal, a partir da própria desordem de sua fonética. Isso prova que antes de ter uma linguagem verbal sistematizada, o homem via ícones e índices, comprovando as ideias de progressão de percepção de mundo da mente humana [...].” (Fonte: DOMINGOS, A. A. Entre os signos diádico da linguística e o triádico da semiótica. In: CARDOSO, C. M. [org.] Diversidade e igualdade na comunicação – coletânea de textos do Fórum da Diversidade e Igualdade: cultura, educação e mídia. Bauru: FAAC-UNESP, SESC, SMC, 2007). É possível reconhecer, nesse excerto de Adenil Alfeu Domingos, o arcabouço teórico definido com base nos estudos de: a) Charles Sanders Peirce. b) Ferdinand de Saussure. c) Julia Kristeva. d) Umberto Eco. e) Roland Barthes. Alternativa marcada: a) Charles Sanders Peirce. Justificativa: Resposta correta: Charles Sanders Peirce. O filósofo Charles Sanders Peirce (1839-1914) formulou a teoria semiótica, cuja base de estudo seria o signo. O signo, segundo ele, poderia mediar os significados por meio do ícone, do índice e do símbolo. Distratores:Roland Barthes. Errada. A semiótica de Roland Barthers (1915-1980) segue outra direção, diferente da elaborada por Peirce, o qual desenvolveu muitos anos antes sua teoria do signo.Ferdinand de Saussure. Errada. A concepção de signo exposta no excerto é eminentemente triádica, diferente da concepção diádica de Ferdinand de Saussure (1857- 1913).Umberto Eco. Errada. A contribuição de Umberto Eco (1932-2016) para a semiótica segue outra direção. Observe-se que a concepção triádica de signo exposta remete a Peirce, que lhe é anterior. Julia Kristeva. Errada. Kristeva (1941-) deixou importante legado para os estudos de semiótica após os anos 1960, entretanto ela não aprofunda a concepção de signo de Charles Peirce, acima exposta. 6 Código: 37877 - Enunciado: "Barthes apresenta a semiótica da conotação como a semiótica do futuro e a razão que dá para isso reside no facto de 'a sociedade desenvolver constantemente, a partir do sistema primeiro que lhe é fornecido pela linguagem humana, sistemas segundos de sentido, e esta elaboração, umas vezes exibida, outras disfarçada, racionalizada, é quase como uma verdadeira antropologia histórica'. Aliás, grande parte do labor intelectual de Barthes consiste em decifrar as múltiplas estruturas de significação que, como nervos vitais, percorrem toda a tessitura da cultura humana." (Fonte: FIDALGO, A. Semiótica geral. Covilhã: Universidade da Beira Interior, 1999, p. 66). Considerando os estudos de Roland Barthes, podemos distinguir os seguintes conceitos centrais nos estudos semióticos: I - Conotação, que abrange os sistemas mais elaborados, de natureza simbólica e cultural.II - Denotação, que indica a percepção simples e superficial no processo significativo.III - Padrões persuasivos, que não estão presentes no discurso contemporâneo.IV - Mistificação, que seria o contrário da análise atenta à realidade sócio- histórica de uma obra. É correto o que se afirma em: a) I, II e IV, apenas. b) I, II, III e IV. 0,50/ 0,50 c) I e III, apenas. d) I e II, apenas. e) I, III e IV, apenas. Alternativa marcada: a) I, II e IV, apenas. Justificativa: Resposta correta: I, II e IV, apenas.Conotação, que abrange os sistemas mais elaborados, de natureza simbólica e cultural. Correta. Barthes trabalha com conceitos como “conotação”, “denotação” e “mistificação”, nos termos colocados acima: “conotação” indica uma percepção que abrange sistemas de natureza simbólica e cultural; denotação aponta para a percepção simples, superficial e menos elaborada de uma obra; e mistificação aponta para um universo do qual se foge, avessa à captação do sentido de uma obra, que desvia de sua realidade.Denotação, que indica a percepção simples e superficial no processo significativo. Correta. Barthes trabalha com conceitos como “conotação”, “denotação” e “mistificação”, nos termos colocados acima: “conotação” indica uma percepção que abrange sistemas de natureza simbólica e cultural; denotação aponta para a percepção simples, superficial e menos elaborada de uma obra; e mistificação aponta para um universo do qual se foge, avessa à captação do sentido de uma obra, que desvia de sua realidade.Mistificação, que seria o contrário da análise atenta à realidade sócio-histórica de uma obra. Correta. Barthes trabalha com conceitos como “conotação”, “denotação” e “mistificação”, nos termos colocados acima: “conotação” indica uma percepção que abrange sistemas de natureza simbólica e cultural; denotação aponta para a percepção simples, superficial e menos elaborada de uma obra; e mistificação aponta para um universo do qual se foge, avessa à captação do sentido de uma obra, que desvia de sua realidade. Distratores:Padrões persuasivos, que não estão presentes no discurso contemporâneo. Errada. Por sua vez, o conceito de “padrões persuasivos” se aplica perfeitamente à realidade de discursos contemporâneos. 7 Código: 37883 - Enunciado: “Como disse antes – e nisso discordo de Lemke [que acha que as ‘novas tecnologias da informação tornarão possível aos alunos aprender o que querem, quando querem, da forma como querem, sem as escolas’] –, são requeridas uma ética e várias estéticas e aí se encontra um trabalho que a escola pode tomar para si: discutindo criticamente as ‘éticas’ ou costumes locais, constituir uma ética plural e democrática; discutindo criticamente as diferentes ‘estéticas’, constituir variados critérios críticos de apreciação dos produtos locais e globais. Aqui, estamos no domínio das atitudes e valores, que também se aplicam às línguas (e suas variedades), às linguagens e suas combinações e às práticas letradas em suas variedades (e, logo, justifica-se uma área de línguas/linguagens nas escolas)”. (Fonte: ROJO, R. Pedagogia dos multiletramentos: diversidade cultural e de linguagens na escola. In: ROJO, R.; MOURA, E. Multiletramentos na escola. São Paulo: Parábola Editorial, 2012, p. 28). Partindo do atual estágio dos estudos sobre letramento, esclareça como perspectivas da semiótica podem contribuir para o aprimoramento dos processos de ensino e aprendizagem na área de línguas e suas literaturas no contexto da Escola Básica. Resposta: Vivemos em uma sociedade tecnológica, em que existem diversos meios de comunicação. Nesse sentido, o estudo da semiótica dentro da sala de aula se torna extremamente necessário, facilitando assim o processo de aprendizagem dos alunos com relação aos diferentes tipos de textos. Ao trabalhar a semiótica, o educador consegue desenvolver os 1,50/ 1,50 gêneros multissemióticos, fazendo com que o aluno consiga ler imagens, cores, tipos de letras e integrar essas informações ao texto verbal, construindo assim uma coerência global para a leitura. Justificativa: Expectativa de resposta:O professor da rede básica de ensino deveconstantemente aprimorar seu aparato teórico-metodológico, de modo a desenvolver as competências e habilidades de seus alunos no contexto da sala de aula, em consonância com necessidades do século XXI. Em especial a semiótica está preparada para pensar a construção do sentido tanto do ponto de vista dos signos verbais quanto do ponto de vista dos signos não verbais. Por exemplo, a semiótica discursiva colabora para compreender o percurso gerativo de sentidos, presente nas narrativas mais tradicionais, inclusive contos de fadas, até em narrativas contemporâneas, como telenovelas, séries, cinema etc. Desse modo, o educador pode trabalhar com conceitos como: estratégias enunciativas, manipulação discursiva, intencionalidade discursiva, coerção, diferenças entre linguagem denotativa e linguagem conotativa etc. O aluno pode explorar diversos caminhos em sua resposta, mas deve sempre reforçar a viabilidade dos estudos de semiótica para aprimorar sua prática pedagógica no século XXI. 8 Código: 37876 - Enunciado: “No começo da década de sessenta, o pensador italiano ganhou notoriedade com o seu livro Obra Aberta, uma coleção de ensaios em que analisava a ambiguidade da mensagem estética e sua abertura para a iniciativa do leitor (complementando seu sentido). [...] A partir de Lector in fabula, de 1978, o pensador passa a focar de maneira privilegiada a dinâmica da interpretação textual, aproximando-se da pragmática e tendo um interesse continuamente ampliado pela obra de Peirce. Além disso, na década de oitenta, Eco tornou-se um romancista de sucesso mundial com a publicação de obras como O nome da Rosa e O pêndulo de Foucault. Estes romances, assim como os demais escritos pelo pensador italiano (A Ilha do Dia Anterior, Baudolino e A misteriosa chama da Rainha Loanna), não deixam de repercutir suas preocupações teóricas. Como afirmou na introdução de Limites da Interpretação, seus interesses continuavam vinculados à questão da “abertura” interpretativa, porém tendo um foco diferente [...].” (Fonte: LOPES, M. C. Umberto Eco: da Obra aberta para Os limites da interpretação. Redescrições – Revista on line do GT de Pragmatismo e Filosofia Norte-Americana, ano 1, n. 4, 2010). Redija um texto dissertativo argumentativo destacando a importância de Umberto Eco para a semiótica. Em seu texto devem constar os seguintes conceitos: Obra aberta.“Os limites da interpretação” e “os direitos do texto”. Resposta: A semiótica é um tema que é estudado a muito tempo, em que passou a ser desenvolvida de uma forma mais completa e direta nas últimas décadas e tem como principal especialista o Umberto Eco. Este, é um dos filósofos mais brilhantes que concentrou seus estudos na semiótica. Umberto Eco deixou um legado para a filosofia com relação a arte, comunicação e literatura. Nascido em Alexandria, nas imediações de Turin, Justificativa: Expectativa de resposta:O escritor italiano Umberto Eco (1932-2016) produziu uma importante obra de teórica sobre a semiótica. Os conceitos acima mencionados (“obra aberta” e “os limites da interpretação”, em especial) retomam os títulos de importantes obras lançadas na segunda metade do século XX, traduzidas para diversas línguas. O livro Obra aberta (1962) defende que as obras de arte potencializam o universo semântico, abrindo a construção para um universo indeterminável de interpretações. Mais adiante, o escritor 2,50/ 2,50 lançou as obras Lector in fabula (1979) e Limites da interpretação (1990), que apontam a necessidade de cooperação dos leitores para que a atividade interpretativa seja rica. Assim sendo, há limites interpretativos que são oferecidos pelos próprios textos (daí “os direitos do texto”), os quais serão preenchidos a depender do contexto em que está inserido o leitor, de sua experiência etc. De certo modo, essas obras posteriores colocam certas balizas ao conceito de obra aberta, deixando claro que os sentidos de uma obra de arte não seria exatamente “infinitos”, como foi compreendido por muitos de seus comentadores.
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