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RELATÓRIO DE CAMPO III - ANA CLARA DOS SANTOS

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ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO PRÁTICO DO CAMPO DE 
GEOMORFOLOGIA & PEDOLOGIA . 
 
 
 
 
 
 
CUIABÁ, DEZEMBRO DE 2022 
 
 
 
 
 
ANA CLARA DOS SANTOS FERNANDES 
 
 
 
 
 
 
 
INFORMAÇÃO: Relatório referente a disciplina de Campo III, ministrada pelo Professor 
Prudêncio Rodrigues de Castro Junior, do curso de Geologia da UFMT 
 
2 
SUMÁRIO 
SUMÁRIO ..................................................................................................................... 2 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 4 
COORDENADAS E MAPA DE LOCALIZAÇÃO .................................................................. 5 
OBJETIVO ..................................................................................................................... 7 
METODOLOGIA ............................................................................................................ 8 
DESCRIÇÃO DOS PONTOS .......................................................................................... 11 
PONTO 01 .................................................................................................................. 11 
PONTO 02 .................................................................................................................. 14 
PONTO 03 .................................................................................................................. 16 
PONTO 04 .................................................................................................................. 24 
PONTO 05 .................................................................................................................. 30 
PONTO 06 E 07 .......................................................................................................... 31 
PONTO 08 .................................................................................................................. 33 
PONTO 09 .................................................................................................................. 35 
PONTO 10 .................................................................................................................. 37 
PONTO 11 .................................................................................................................. 38 
PONTO 12 .................................................................................................................. 39 
PONTO 13 .................................................................................................................. 40 
CONCLUSÃO .............................................................................................................. 42 
BIBLIOGRAFIA. ........................................................................................................... 42 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
LISTA DE FIGURAS 
 
 
Figura 1 - Mapa de localização e acesso ................................................................................................ 6 
Figura 2 – Tabela de cores de Munsell sendo utilizada em campo para definir cor do solo. ............... 7 
Figura 3 - Trado holandes circulado em vermelho na imagem acima. ................................................. 8 
Figura 4 – Professor inicia a tradagem. ............................................................................................... 11 
Figura 5 – Ponto 01, análise da amostra 01. ........................................................................................ 12 
Figura 6 – Ponto 01 - Amostra recolhida no 5º trado. ......................................................................... 13 
Figura 7– Ponto 01 - Finalizamos a tradagem com 50cm de profundidade. ....................................... 13 
Figura 8 - Ponto 02, Murundus. ........................................................................................................... 14 
Figura 9 – Ponto 02 - Murundu e campo sujo. ................................................................................... 15 
Figura 10 - Ponto 2, trado 01 e analise visual da amostra. .................................................................. 15 
Figura 11 - Ponto 03, morro alongado ................................................................................................. 16 
Figura 12 – Ponto 03, Ardósia (Rocha metamórfica) ........................................................................... 17 
Figura 13 – Ponto 03, solo exposto, horizonte plintico.. ..................................................................... 18 
Figura 14 – Ponto 03 - Terço médio, 1º trado. .................................................................................... 18 
Figura 15 - Ponto 03 - Terço médio, 2º trado. ..................................................................................... 19 
Figura 16 - Ponto 03 - Terço médio, 3º trado ...................................................................................... 19 
Figura 17- Ponto 03 - Terço médio - 4º trado. ..................................................................................... 20 
Figura 18 - Ponto 03 - Terço médio, 4º trado ...................................................................................... 20 
Figura 19 - Ponto 03 - Terço inferior, localização. ............................................................................... 21 
Figura 20 - Ponto 03 - Terço inferior, Trado 03 e 04 ........................................................................... 22 
Figura 21 - Ponto 03 - Terço inferior, trado 05 .................................................................................... 23 
Figura 22 - Ponto 04, vista do Mirante de Chapada ............................................................................ 24 
Figura 23 - Ponto 04, encosta coletora de aguas pluviais. .................................................................. 25 
Figura 24 - Ponto 04, encontro de encostas coletoras e distribuidoras à esquerda. Ravina coletora à 
direita ................................................................................................................................................... 26 
Figura 25 - Ponto 04, solo recoberto por plintita ................................................................................ 26 
Figura 26 - Ponto 04, escorregamento. ............................................................................................... 27 
Figura 27 - Ponto 10, foto usada para comparação, registrada no dia 31/12/2021. .......................... 28 
Figura 28 - Ponto 04, morro com crista ravinada. ............................................................................... 29 
Figura 29 - Ponto 04, foto comparada, registrada dia 29/11/2022 .................................................... 29 
Figura 30 - Ponto 05, Cachoeira véu de noiva. .................................................................................... 30 
Figura 31 - Pontos 06 e 07, usando o mapa geomorfológico para indicar falhas. .............................. 31 
Figura 32 - Ponto 06 e 07, mapa indicando festonamento e esporões............................................... 32 
Figura 33 - Ponto 08, solo hidromórfico. ............................................................................................. 33 
Figura 34 - Ponto 08, vegetação invadindo vereda. ............................................................................ 34 
Figura 35 - Ponto 08, poço do amor. ................................................................................................... 34 
Figura 36 - Ponto 08, conduto subterraneo. ....................................................................................... 35 
Figura 37 - Ponto 09, Paredão do Eco .................................................................................................. 36 
Figura 38 - Ponto 10, Horto Florestal...................................................................................................37 
Figura 39 - Ponto 10, trado 1 e 2 ......................................................................................................... 38 
Figura 40 - Ponto 11, afloramento e grãos. ......................................................................................... 39 
Figura 41 - Ponto 12, erosão no solo. .................................................................................................. 39 
Figura 42 - Ponto 13, analisando a parede da cova. ............................................................................ 40 
Figura 43 - Ponto 13, variações marcadas. .......................................................................................... 41 
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file:///C:/Users/User/Desktop/CAMPO%20PEDOLOGIA/Fotos%20para%20o%20relátorio/RELATÓRIO%20DE%20CAMPO%20III.docx%23_Toc121522344
4 
 
 
INTRODUÇÃO 
Este relatório abrange informações a respeito da disciplina Campo III 
ministrado pelo professor Prudêncio, que ocorreu do dia 28/12/2022 ao dia 
02/12/2022, partindo da cidade de Cuiabá com destino a Santo Antonio de 
Leverger, Barão de Melgaço e Chapada dos Guimarães, sendo todos dentro do 
estado de Mato Grosso (Coordenadas UTM na tabela abaixo). O trabalho está 
embasado em estudos geomorfológicos e pedológicos, portanto para melhor 
contextualizar o conceito do termo, temos que pedologia é a ciência que estuda a 
gênese, natureza, distribuição e potencialidade de uso dos recursos do solo, já a 
geomorfologia é a área das Ciências da Terra responsável pelo estudo das formas 
superficiais de relevo, não estudando somente o relevo de maneira estática, mas 
todo o conjunto de processos que levam à sua transformação nas mais diversas 
escalas temporais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
COORDENADAS E MAPA DE LOCALIZAÇÃO 
 
 Coordenadas (UTM) Cota (m) 
Ponto 01 21L-599142/8245194 140 
Ponto 02 21L-603020/8243433 160 
Ponto 03 21K-633327/8227094 150 
Ponto 04 21L-640739/8288127 772 
Ponto 05 21L-625155/8296353 564 
Ponto 06 e 07 21L-624396/8299017 520 
Ponto 08 21L-626314/8301582 395 
Ponto 09 21L-628066/8304123 630 
Ponto 10 21L-633092/8289731 830 
Ponto 11 21L-637157/8293508 680 
Ponto 12 21L-635113/8292111 - 
Ponto 13 21L-635113/8290409 823 
Tabela – Coordenada dos pontos visitados. 
 
6 
 
Figura 1 - Mapa de localização e acesso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
OBJETIVO 
 
A partir da coleta do material de campo e dos dados fisicos, 
morfológicos, mineralógicos e etc, foi-se buscado definir a taxonomia 
das áreas, com base na classificação de Ross (1992) e no Manual 
Técnico de Geomorfologia (IBGE 2°ed) ; fazendo o reconhecimento de 
horizontes dos solos e quais tipos seriam encontrados, usando como 
base o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS 5ª ed) e a 
Carta de Cores para solos Munsell. 
 
 
 
Figura 2 – Tabela de cores de Munsell sendo utilizada em 
campo para definir cor do solo. 
8 
METODOLOGIA 
O trabalho de campo começou em sala de aula, quando foram 
abordados aspectos pedologicos e geomorfologicos na teoria, depois 
partimos para confecção de um mapa geomorfologico com todas as 
informações solicitadas. 
O ponto 1 no dia 28/11/2022 teve uma trajetória que saiu da cidade 
de Cuiabá com destino à cidade de Santo Antonio de Leverger, ao 
chegar no local em questão foi se analise pedológica e também 
analisamos alguns aspectos geomorfologicos. Para auxiliar na extração 
de amostra para analise pedologica foi usado o trado holandês, e para 
a analise visual foi utilizado como base a tabela de Munsell. Foram 
realizadas discussões em grupo para estabelecermos as caracteristicas 
das amostras de solo analisadas e após chegarmos a conclusão o 
professor fez alguns apontamentos. 
 
Figura 3 - Trado holandes circulado em vermelho na imagem acima. 
Em seguida, no mesmo dia, partimos para o ponto 2 – localizado na MT – 040 em frente 
a fazenda Santo Antonio, tendo como atividade também a descrição de solo e 
apontamentos sobre os aspectos geomorfológicos conforme a taxonomia. 
Tendo partido da cidade de Barão de Melgaço no dia 29/11/2022, assim chegarmos no 
ponto 3, localizado em uma fazenda em estrada de chão, antes de iniciar os trabalhos 
práticos, tivemos uma discussão acerca dos aspectos geomorfologicos do local em que 
estavamos e assim soubemos como associar as informações de tradagem com o relevo 
do local. 
9 
 Neste mesmo dia partimos para a cidade de Chapada dos Guimarães para o 
ponto 4, o Mirante. Lá vimos como a ação da erosão tem transformado o relevo, e 
como se vê o encontro de encostas, isso será citado ao decorrer desse trabalho. 
 No dia 30/11/2022 ainda na cidade de Chapada dos Guimarães nos dirigimos 
para o ponto 5, a Cachoeira Véu de Noiva, visando observar as caracteristicas 
geomorfológicas do local. Logo em seguida partimos para o ponto 6 e 7, os dois 
localizados em um acostamento da estrada de Chapada intitulada Mata fria, lá 
utilizamos o mapa geomorfológico construido em sala de aula para fazer 
apontamentos sobre o relevo e ali conseguimos ver o recuo das escarpas. Depois dessa 
análise geomorfológicas partimos para o ponto 8 com sentido ao Parque da Salgadeira, 
mais especificamente: Poço do amor. Neste ponto após aproximadamente 10 minutos 
de caminhada chegamos a um local de Veredas, solo muito saturado de agua e mais 
tarde descobrimos o por que disso. 
Nesse mesmo dia após o almoço nos dirigimos ao ponto 9, o Paredão do Eco, este 
localizado dentro do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, após uma 
caminhada de aproximadamente 15 à 20 minutos chegamos na beira da escarpa e 
assim podemos ver com clareza tudo o que foi discutido nos pontos VI e VII. E assim 
terminamos o 3º dia de campo. 
No dia 31/11/2022 nos dirigimos para o ponto 10, Estancia Horto Florestal, dentro da 
cidade de Chapada dos Guimarães, lá realizamos tradagem de solo e classificamos o 
mesmo com auxilio da tabela de Munsell. Logo após já partimos parao ponto 11 que 
fica localizado na frente da entrada da Cachoeira do Marimbondo, o ponto analisado 
consiste em um afloramento com blocos falhados, isso por que como se encontra na 
borda de uma bacia sedimentar, nessas areas podem ocorrer falhas normais por 
movimentos tectonicos epirogenicos. Após fazermos as analises texturais, visuais, 
olfativas e pedologicas do ponto, partimos para o ponto 12, este localizado próximo à 
Pousada dos Ipês, não muito longe do ultimo ponto. Lá fizemos apontamentos 
objetivos sobre a morfologia do terreno e as erosões avistadas e assim partimos para 
o ultimo ponto do dia. 
O ponto 13 está localizado em um Cemitério dentro da cidade de Chapada dos 
Guimarães, neste ponto o local escolhido para estudo foi uma cova recém cavada, 
fizemos a analise como se faz em uma trincheira, nesta cova não foi possivel avistar 
horizontes muito divergentes pois o buraco tinha apenas 68cm de profundidade. 
 
 
 
 
 
 
 
10 
Conforme descrito acima, segue uma lista dos materiais usados em campo: 
 
• Uso do trado holandês para coleta de solos em subsuperfície para seu 
reconhecimento e descrição; 
• Uso da tabela de Munsell para caracterização da cor dos diferentes tipos de 
solo coletados; 
• Análise tátil e olfativa das amostras de solo para determinar textura e odor das 
mesmas 
• Uso de equipamentos como trena, martelo geológico e canivete; 
• Celular com acesso à GPS e mapas de localização . 
• Mapa geoformológico elaborado em sala de aula. 
 
 
 
11 
 
DESCRIÇÃO DOS PONTOS 
Abaixo segue as informações das amostras recolhidas e analisadas em 
campo, com o auxílio dos docentes. 
 
PONTO 01 
Localizado na cidade de Santo Antonio de Leverger. 
Ao chegar no ponto foi feita a observação geral do local em questão, e a descrição se 
deu como relevo plano, vegetação de gramineas. 
 
Resultados obtidos em relação à geomorfologia foram: 
 
Unidade estratigráfica – Bacia do Pantanal 
Unidade morfoestrutural - Faixa Paraguai; 
 
 
O primeiro passo foi iniciar o trabalho com o trado para recolher amostras de solo e 
analisarmos. 
 
 
Figura 4 – Professor inicia a tradagem. 
12 
 
 
 
1º trado: Foi feito um furo primeiramente de 10cm de profundidade, através de analise 
tátil foi estimado 80% de argila 10% de areia fina e 10% de silte. Na analise olfativa 
ficou perceptivel a presença de matéria organica juntamente à argila. 
Posteriormente foi realizada a analise visual e estabelecida a coloração do solo através 
da tabela de Munsell. A cor definida foi 7,5 YR – 5/3 (Brown). 
 
 
2º trado: O furo agora com 20cm de profundidade foi recolhida uma amostra que 
apresentou as seguintes caracteristicas: Na analise tátil diminui a presença de areia 
fina e aumenta a presença de argila e silte. Análise olfativa apresentou aumento do 
odor na porção de argila. Fizemos a analise visual e a cor definida foi 7,5YR – 4/4 
(Brown). 
 
3º trado: Furo com 25cm de profundidade, e se iguala as caracteristicas do 2º furo. 
 
4º trado: Permanecem as caracteristicas. 7,5YR – 4/4 (Brown). 
 
5º trado: Furo com 40cm de profundidade, aumenta a presença de argila e a analise 
olfativa continua com cheiro argiloso. Analise visual estabeleceu 10YR – 3/3 (Dark 
brown). 
Figura 5 – Ponto 01, análise da amostra 01. 
13 
 
 
 
Figura 6 – Ponto 01 - Amostra recolhida no 5º trado. 
 
6º trado: Furo com 45cm de profundidade, aumenta argila e continua cheiro de argila 
também. Na analise visual definimos a cor como 10YR – 3/3 (Dark brown). 
 
7º trado: Furo com 50cm de profundidade, muita argila e silte, quando colocada 
pressão o material se agrega como uma pequena massa. Analise olfativa começa a 
apresentar cheiro de “terra molhada”. Analise visual: 10YR – 3/4 (Dark yellow with 
brown). 
 
Figura 7– Ponto 01 - Finalizamos a tradagem com 50cm de profundidade. 
14 
 
 
O Solo analisado foi formado em uma planicie de inundação, que alagou por um 
periodo de cheia, carregou sedimentos finos que com o ciclo de cheia e seca formou 
argilas e a vegetação em volta do local depositou também matéria organica, e isso 
ocorre frequentemente, mas principalmente quando o nivel do rio Cuiabá aumenta 
significamente. 
 
 
PONTO 02 
 
Localizado ainda na cidade de Santo Antonio de Leverger, em frente a Fazenda Santo 
Antonio. 
Ao chegar no ponto foi feita a observação geral do local em questão, e a descrição se 
deu como planicie de inundação, vegetação tipica do serrado, campo sujo. Localizado 
ainda na bacia do Pantanal. O objetivo nesse campo foi observar os murundus 
presentes no local e determinar a origem do solo em estudo. 
Murundu: Edificio construido por térmitas. 
 
1º Micro relevo de térmitas; 
2º Os animais construtores são devorados; 
3º Os edificios são destruidos por animais que se alimentam das térmitas; 
4 º Mamiferos defecam sob os destroços; 
5º Inicia-se a vegetação sob os murundus; 
 
Figura 8 - Ponto 02, Murundus. 
15 
 
 
 
Iniciamos a tradagem primeiro sob o murundu e tivemos o seguinte resultado; 
 
1º trado: 20cm de profundidade, muita presença de argila (50%), areia fina(30%) e silte 
(20%). Analise olfativa apresentou cheiro de vegetação/capim. A analise visual 
apresentou a seguinte coloração: 10YR – 6/3 (Pale brown). 
 
 
Figura 10 - Ponto 2, trado 01 e analise visual da amostra. 
 
2º trado: 25cm de profundidade, diminui a argila e predomina areia fina e silte, a 
analise olfativa permanece a caracteristica anterior. Analise visual 10YR – 6/3 (Pale 
brown). 
 
Depois de analisar as duas amostras chegamos a conclusão que se fizessemos mais 
furos teriamos praticamente os mesmos resultados, então partimos para fora do 
murundu. 
 
1º trado: 21cm de profundidade, presença de areia fina e argila, predominio de silte. 
Analise olfativa apresenta cheiro de vegetação e analise visual 10YR – 6/3 (Pale brown). 
• Por conta da presença de silte, no momento da tradagem ouve-se um 
rangido. 
Figura 9 – Ponto 02 - Murundu e campo sujo. 
16 
 
 
2º trado: 30 cm de profundidade, aumenta areia fina e silte, diminui a argila. Ao realizar 
analise olfativa chegamos a conclusão que o cheiro diminui. Analise visual 10YR 6/4 
(Light yellow with brown) 
• Aumenta silte e consequentemente aumenta o rangido. 
 
O ponto em questão está localizado em uma planicie de inundação, um dos fatos que 
comprovam isso são os murundus. Pois as térmitas constroem esses edificios acima do 
nivel d’agua. 
 
 
PONTO 03 
 
Localizado na cidade de Barão de Melgaço. Ao chegar no ponto foi feita a observação 
geral do local em questão, e a descrição foi Morro alongado. Vemos dois morros 
paralelos, na mesma orientação. A morfoestrutura é a Faixa de dobramento, 
morfoescultura: depressão. 
 
Figura 11 - Ponto 03, morro alongado 
 
Nesse ponto foi aplicada a Morfopedologia, dividimos o ponto em 3 terços: Superior, 
médio e inferior. 
 
17 
 
Terço superior: Vai do topo até a base com uma pequena concavidade. Vegetação 
arbórea e rasteira, muitas palmeiras. 
 
 1º trado: 150m de altitude. Fizemos o furo de 20 à 50cm de profundidade e logo 
depois disso já chegavamos na rocha. Presença de areia fina, silte à argila, muita 
materia organica no solo. Analise olfativa: Cheiro de plantas e terra. Analise visual: 
10YR – 3/2 (Very dark grayish brown). 
 
 2º trado: 185m de altitude. Furo de 20cm de profundidade e chega na rocha. 
Analise visual: 10YR – ¾ (Dark yellow with brown). 
 
 3º trado: 200m de altitude. Furo de 20cm de profundidade. Analise olfativa: 
cheiro de materia organica. Analise visual: 10YR – 3/2 (Very dark grayish brown). 
Logo após realizar os 3 trados descemos e fomos analisar a faixa de transição entre o 
terço superior e terço médio. 
Terço Médio: No terço médio tem presença de um argilito metamorfizado, que 
quando observada a coloração se tem alternancia de camadas roxas e esbranquiçadas. 
Nisso chegamos a conclusão que seria uma Ardósia que é uma rocha metamorfica de 
baixo grau, então faria sentido a xistosidade apresentada. E muito soloexposto, que 
definimos como Plintossolo pétrico. 
 
 
Figura 12 – Ponto 03, Ardósia (Rocha metamórfica) 
18 
 
 
Figura 13 – Ponto 03, solo exposto, horizonte plintico.. 
 
Classificamos o solo exposto como Neosolo Litólico, pois é um solo mineral não 
hidromorfico e possui baixo grau de desenvolvimento pedogenético.Tem horizonte 
simplificado distribuido em poucas profundidades. 
Logo após fizemos tradagem mais abaixo, em uma area não tanto desmatada, ainda 
no terço médio e o resultados foram esses abaixo: 
 
1º trado: 0 à 8cm de profundidade. Horizonte O devido à vegetação, solo Argilo 
orgânico. Analise visual: 10YR 2/2 (Very dark brown). 
 
Figura 14 – Ponto 03 - Terço médio, 1º trado. 
19 
 
 
 
2º trado: 25cm de profundidade. Presença de argila, silte e predomina areia fina. Solo 
úmido, quando colocada pressão é modelado. Analise olfativa: cheiro de matéria 
organica, mato. Analise visual: 10YR – 3/3 (Dark brown). 
 
Figura 15 - Ponto 03 - Terço médio, 2º trado. 
 
 
3º trado: 35 cm de profundidade. Areia fina, silte, aumenta a presença de argila, 
processo de translocação. Analise olfativa: cheiro de barro, terra molhada. Analise 
visual: 10YR – 4/4 (Dark yellow with brown). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 16 - Ponto 03 - Terço médio, 3º trado 
20 
 
 
4º trado: 45 cm de profundidade. Diminui argila, areia fina sem presença de silte. 
Analise olfativa: cheiro de vegetação, aumenta o cheiro de argila. Analise visual: 10YR 
– 3/6 (Dark yellow with brown) 
 
Figura 17- Ponto 03 - Terço médio - 4º trado. 
 
5º trado: 55cm de profundidade. Presença de argila, predomina areia fina. Analise 
olfativa: Diminui o cheiro de materia organica, aumenta cheiro de argila. Analise visual: 
10YR – 4/6 (Dark yellow with brown). Solo arenoargiloso. 
 
Figura 18 - Ponto 03 - Terço médio, 4º trado 
 
21 
 
Confirmamos o solo como transportado pela gravidade do topo do morro. O 
intemperismo das rochas (quartzitos e ardosias), vão produzir sedimentos que vão se 
depositar abaixo, onde a rampa adquire um declividade baixa e estaciona ali os 
sedimentos. 
As argilas que são translocadas formas o horizonte B. Isso foi definido por livre dedução 
pois para termos resultados mais claros seria necessário ser aberta uma trincheira. 
Mas se fosse aberta uma trincheira e o horizonte B fosse amplo, classificariamos o solo 
como Latossolo. 
 
 
Terço Inferior: O terço inferior começa aproximadamente onde começam o murundus. 
Estamos a 140m de altitude, em um terreno plano saturado em água. 
 
Figura 19 - Ponto 03 - Terço inferior, localização. 
 
No primeiro ponto escolhido para realizar a tradagem o solo estava compactado pela 
presença de trilha de gado, então mudamos o local. Ao chegarmos no proximo ponto 
escolhido, reparamos a vegetação arborea, herbacea e gramíneas, analisamos uma 
amostra de solo que estava exposto e logo após começamos o trado. 
 
1º trado: 50cm de profundidade. Presença de areia e pouca argila (Argilosiltoso). 
Analise olfativa: cheiro de terra molhada. Analise visual: 10YR – 4/3 (Brown). Solo 
saturado. 
 
2º trado: 90cm de profundidade. Hidromorfismo. Presença de areia grossa, predomina 
22 
 
areia fina. Analise visual: 10YR – 4/1 (Dark grey). Cor relacionada com a redução do 
ferro. 
 
3º trado: 1,20 de profundidade. Solo saturado. Granulos (que indicam que algo 
carregou os mesmos até ali) e muita argila. Analise olfativa: cheiro de oxido de ferro. 
Analise visual: 10YR – 5/1 (Grey). 
 
4º trado: 1,20 de profundidade. Presença de argila(80%) e areia(20%). Solo 
Argiloarenoso com granulos presentes. Analise visual: 10YR – 5/1(Dark). 
 
 
 
5º trado: 1,60 de profundidade. Presença somente de argila com granulos. Analise 
olfativa indicou forte cheiro de argila. Analise visual: 10YR –4/1(Dark grey). 
 
 
Classificamos o solo estudado como Gleissolo hidromorfico. Quanto maior areia maior 
o nivel d’agua, quando diminui o aporte de agua, ocorre o transporte de sedimentos 
finos. 
 
 
 
 
 
Figura 20 - Ponto 03 - Terço inferior, Trado 03 e 04 
23 
 
 
 
 
 
Figura 21 - Ponto 03 - Terço inferior, trado 05 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
PONTO 04 
 
No ponto 04 nos dirigimos para o Mirante, localizado na cidade de Chapada dos 
Guimarães, no ponto em questão foram feitas discussões acerca da geomorfologia do 
ponto. 
 
 
Figura 22 - Ponto 04, vista do Mirante de Chapada 
 
Resultados obtidos em relação à geomorfologia foram: 
• Unidade morfoestrutural - Bacia do Paraná; Cinturão orogênico. 
• Região geomorfológica - Planalto dos Guimarães; 
• Unidade morfológica - Planalto Dissecado; 
• Forma de Relevo - Relevo de Transição; 
 
 Além das feições geomorfológicas citadas acima ainda podemos ver a depressão 
cuiabana, rampas pediplanadas, morros com cristas ravinadas, morrotes, planícies e 
terraços do Rio Aricá e Aricázinho. 
 
O Mirante tem muitas encostas e ravinas coletoras, e nesse processo de coleta de 
aguas pluviais, ocorre erosão e consequentemente movimentos de massa. 
25 
 
 
Figura 23 - Ponto 04, encosta coletora de aguas pluviais. 
 
Podemos ver também o encontro de duas encostas, uma convexa e outra côncava. Isto 
é: Uma é coletora e outra distribuidora. Na encosta distribuidora não ocorreu erosão 
como nos outros pontos. 
26 
 
 
 
 
 
Em alguns pontos mais erodidos do ponto visitado vemos uma parte de solo exposto 
recoberto por uma camada de plintita. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 24 - Ponto 04, encontro de encostas coletoras 
e distribuidoras à esquerda. Ravina coletora à direita 
Figura 25 - Ponto 04, solo recoberto por plintita 
27 
 
De acordo com que fomos descendo, as feições ficavam mais evidentes, observamos 
um escorregamento de blocos que foi coberto pela vegetação. 
 
Figura 26 - Ponto 04, escorregamento. 
 
Descemos um pouco mais para ver uma area mais exposta à erosão e encontramos 
muitas ravinas no caminho, chegando no local desejado eu o avistei e me recordei de 
uma foto tirada a 1 ano atrás do mesmo local, então usarei ela para comparação da 
erosão do ponto no periodo de 1 ano. 
 
A foto para comparação foi tirada no dia 31/12/2021. E podemos ver que a erosão já 
está em andamento, as paredes estão umidas pois no dia em que foi registrado tinha 
caído uma leve garoa, assim também podemos avaliar o nivel de absorção de agua do 
solo. 
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Figura 27 - Ponto 10, foto usada para comparação, registrada no dia 31/12/2021. 
 
A foto a ser comparada foi registrada no dia 29/11/2022, podemos observar o avanço 
da erosão devido a saturação do silte , a ravina sofreu um movimento de massa com 
queda de blocos, seguido de varios outros movimentos, como de lama. 
29 
 
 
Figura 29 - Ponto 04, foto comparada, registrada dia 29/11/2022 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 28 - Ponto 04, morro com crista ravinada. 
30 
 
PONTO 05 
 
Logo pela manhã nos dirigimos para o Parque nacional da Chapada dos Guimarães para 
irmos até a Cachoeira Véu de Noiva que seria o ponto estudado. Após fazermos uma 
trilha de aproximadamente 10 minutos, chegamos ao Mirante da cachoeira e ali 
iniciamos as discussões. 
No local foram observadas três formações geologicas distintas. O grupo Cuiabá na 
parte basal, que é constituido por rochas metamorficas, mais especificamente filitos.O 
grupo Cuiabá marca a abertura e o fechamento de um oceano, sendo seu 
metamorfismo causado pela movimentação tectonica dos supercontinentes. 
Observamos também cristas ravinadas nesta posição. No meio foi identificada a 
transição entre o Grupo Cuiabá e a Formação Furnas que é marcada por uma 
discordancia, a Formação é constituida de arenitos, com estratificação cruzada 
acanalada. E no topo temos a Formação ponta grossa, que é recoberta por uma 
couraça ferruginosa, a formação é constituida totalmente por arenitos finos, 
conglomerados, siltitos e argilitos. Apresenta também laminações claramente vistas a 
distancia. 
 Foram observadas estruturas geomorfologicasno ponto, como colinas amplas e 
médias, assim também como o recuo de escarpas. Temos uma feição de Canion, um 
paredão em frente ao outro. Mais conhecido como Canion do rio Coxipózinho. 
O Canion entrou em erosão que foi causada pelo córrego, ao longo do tempo o curso 
d’agua aumentou e causou a quebra de blocos infiltrando a rocha, assim iniciou-se o 
recuo das escarpas. 
 
 
 
Figura 30 - Ponto 05, Cachoeira véu de noiva. 
31 
 
PONTO 06 E 07 
 
Os ponto foram no acostamento da estrada que dá acesso à cidade de Chapada dos 
Guimarães. Nos localizamos com auxilio do mapa geomorfológico. 
 Do lado direito da estrada temos a Formação Botucatu com seus paredões de 
arenitos com estratificação cruzada que datam do mesozóico. E do lado esquerdo 
temos a Formação Furnas, que data do paleozóico. Elas se encontram uma ao lado da 
outra por conta de uma série de falhas, uma dessas levantou a Formação Furnas e 
rebaixou a Botucatu. A falha normal separa as duas escarpas dos grupos citados. 
Conseguimos identificar as falhas no mapa de relevo pois toda falha deixa uma 
impressão geomorfológica, geralmente são linhas retas. 
Essas falhas ocorrem pois a àrea estudada se encontra em uma borda de planalto, e 
nesses locais normalmente ocorrem muitas falhas. 
 
 
Figura 31 - Pontos 06 e 07, usando o mapa geomorfológico para indicar falhas. 
 
 
32 
 
 
Figura 32 - Ponto 06 e 07, mapa indicando festonamento e esporões 
 
Na imagem acima, o contorno em vermelho indica o festonamento e o contorno em 
azul indica os esporões digitados. 
O recuo das escarpas ruiniformes ocorreu devido ao festonamento que foi causado 
pelos cursos de àgua. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
PONTO 08 
 
Para termos acesso à esse ponto tivemos que entrar no complexo turistico da 
Salgadeira e fazer uma trilha até o poço do amor e arredores. Ao decorrer da trilha 
observamos ocorrencias de Neossolo quartzarenico, observamos também Buritis ao 
longo do curso d’agua e gramineas que são frequentes em solos hidromorficos. A 
primeira feição foi uma vereda e assim tivemos certeza do solo hidromorfico. Esse local 
está próximo ao Aquifero Guarani que está acima do grupo Cuiabá, então não ocorre 
infiltração justamente por conta dos filitos impermeaveis da formação. 
 
 
Figura 33 - Ponto 08, solo hidromórfico. 
Encontramos também vegetação do serrado dentro da vereda, o que achamos 
estranho, depois em discussão descobrimos que quando o nivel freático abaixa são 
indicios de que o lençol está secando, e por isso a vegetação invade. 
34 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 35 - Ponto 08, poço do amor. 
Figura 34 - Ponto 08, vegetação invadindo 
vereda. 
35 
 
O poço do amor está próximo à vereda, foi formado por erosão, a água passa por um 
conduto substerraneo para chegar a superficie, isso é um processo de erosão 
subterranea denominado Piyping ou Paiping. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PONTO 09 
 
Nesse ponto, fizemos uma caminhada de 30 à 40 minutos e enquanto caminhavamos 
observamos arenitos aflorando, presença de muitos seixos de quartzo leitoso rolados. 
Ravinas por erosão pluvial, porém o solo extremamente seco. Vegetação tipica do 
cerrado, campo fechado à campo sujo. Classificamos o solo como neosolo 
quartzarenico. Ao chegarmos ao ponto do Paredão do Eco conseguimos observar com 
muita clareza as escarpas, as mesmas que observamos nos pontos 06 e 07. Vimos 
também os festonamentos, esporões digitados e feições ruiniformes. Na base era 
possivel enxergar algum blocos soltos, provavelmente a queda causada pela erosão e 
movimentos de massa. 
Figura 36 - Ponto 08, conduto subterraneo. 
36 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 37 - Ponto 09, Paredão do Eco 
37 
 
PONTO 10 
 
O ponto em questão situa-se dentro da cidade de Chapada dos Guimarães, em uma 
fazenda de Horto Florestal, área urbana. 
Esse ponto foi exclusivamente para realizarmos estudos pedológicos e assim foi feito. 
Nos dirigimos ao local escolhido e iniciamos a tradagem no solo. 
 
 
Figura 38 - Ponto 10, Horto Florestal. 
 
1º trado: 10cm de profundidade. Presença de silte, argila e pouca areia fina. Analise 
olfativa: cheiro de vegetação, matéria organica. Analise visual: 10YR – 3/3(Dark 
Brown). 
 
Definimos o horizonte O – Matéria organica, serrapilheira se transforma em argila. 
 
2º trado: 20cm de profundidade. Aumenta argila e permanece pouca areia fina. 
Analise olfativa: cheira de terra molhada. Analise visual: 10YR – 4/4 (Dark yellow with 
brown). 
Horizonte B. 
38 
 
 
 
 
3º trado: 37cm de profundidade. Aumenta argila, pouca silte e areia fina. Analise 
olfativa: Cheiro de minhoca e matéria organica. Analise visual: 10YR – 4/6 (Dark yellow 
with brown). 
 
Definimos o solo como: Argissolo, que é formado a partir da pedogenese dos argilitos 
presentes na area. 
 
PONTO 11 
 
Nos dirigimos até a estrada que dá acesso a cachoeira do marimbondo e lá iniciamos 
as atividades de observação e descrição. 
De primeira observa-se um afloramento todo falhado com blocos soltos, apresenta 
pouca estratificação. Os grãos presentes consistem em areias finas e médias, quartzo 
e oxido de ferro. Grãos bem arredondados, alta esfericidade e foscos. 
 Esses grãos tem essas caracteristas pois foram transportados por agentes 
eólicos, e faz sentido pois falamos muito sobre os desertos da formação Botucatu. 
Figura 39 - Ponto 10, trado 1 e 2 
39 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PONTO 12 
 
Próximo ao ultimo ponto seguimos a estrada e chegamos à Fazenda Santa Carla, 
próxima a Pousada dos Ipês. De primeira instancia, vemos muitos sulcos, ravinas e 
voçorocas. Esses citado tendo surgido por conta da erosão causada pela agua. Hoje a 
área está em processo de recuperação então daqui alguns anos talvez não seja mais 
possivel ver essas feições erosivas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 40 - Ponto 11, afloramento e grãos. 
Figura 41 - Ponto 12, erosão no solo. 
40 
 
PONTO 13 
 
Esse ponto foi realizado em um cemitério na area urbana da cidade de Chapada dos 
Guimarães, a area de estudo foi uma cova recentemente cavada, nosso objetivo era 
ver os horizontes e diferencia-los. 
 
 
Figura 42 - Ponto 13, analisando a parede da cova. 
 
A cova em questão tinha 65cm de profundidade, e identificamos tais volumes e suas 
caracteristicas. 
 
1ª porção: Presença de argila, silte, predomina areia fina, também tem a ocorrencia de 
alguns granulos de 3 a 4 mm. Analise olfativa: cheiro de terra. Analise visual: 7,5YR - 
5/8 (Strong Brown). 
 
2ª Porção: Continua a mesma da 1º porém agora com cascalhos de até 8mm. Analise 
olfativa apresenta o mesmo resultado acima. Analise visual: 7,5YR – 4/4 (Dark Yellow 
with brown). Os clastos apresentam coloração avermelhada, na tabela de cores define-
se 10R – 4/6 (Red). 
41 
 
 
3ª porção: Argila, silte e predominio de areia fina, possui granulos de ate 8mm. Analise 
olfativa permanece a mesma. Analise visual: 10YR – 4/6 (Dark Yellow with brown) e os 
granulos 10R – 4/8 (Red). 
 
4ª porção: Argila, silte e predominio de areia fina. Pouca presença de matriz e 
predominio de cascalhos. Analise olfativa permanece a mesma. Analise visual: 10YR – 
4/6 (Dark yellow with brown) e os cascalhos 10R – 4/8 (Red). 
 
5ª Porção: Aumenta a umidade e consequentemente aumenta argila, areia fina e silte. 
Granulos voltam a aparecer, dessa vez maiores. Analise olfativa: Cheiro de poeira e 
argila. Analise visual: 10YR – 5/8 (Dark yellow with brown). E os granulos 7,5R – 4/6 
(Red). 
 
 
Figura 43 - Ponto 13, variações marcadas. 
 
 
Nessas 5 porções citadas podemos notar variações no horizonte B. A primeira camada 
não sendo levada em consideração por ser um horizonte AP remexido. Definimos o 
solo como: Plintossolo pétrico. 
42 
 
CONCLUSÃO 
 
A partir da aplicação dos conceitos geomorfológicos e pedológicos foi possível analisar 
e descrever características do meio físico e também os relacionar entre si e com outros 
aspectos domeio. Foi também entendida a importância dos estudos nestas áreas tanto 
para propósitos acadêmicos quanto para propósitos ambientais, vimos muitos pontos 
em processo de erosão por conta da ação antrópica, isso deveria ser interrompido com 
medidas para proteção dessas areas, assim prolongamento da existencia delas. Por 
fim, a experiência prática nessas duas áreas e do campo em si é de grande importância 
para a formação dos alunos envolvidos no trabalho pois irão auxiliar em trabalhos e 
estudos posteriores. 
 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA. 
 
• SIBICS – Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 
 
• IBGE – Manual Técnico de Geomorfologia 
 
 
• Classificação das formas de relevo – IPT (1981 apud Moreira et al, 1998) 
 
• Munsell Soil Color Book 
 
 
• SIG_Cuiabá (2006) 
 
• Santos Fernandes, A. C; Caderneta de campo e arquivo pessoal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	SUMÁRIO
	INTRODUÇÃO
	COORDENADAS E MAPA DE LOCALIZAÇÃO
	OBJETIVO
	METODOLOGIA
	DESCRIÇÃO DOS PONTOS
	PONTO 01
	PONTO 02
	PONTO 03
	PONTO 04
	PONTO 05
	PONTO 06 E 07
	PONTO 08
	PONTO 09
	PONTO 10
	PONTO 11
	PONTO 12
	PONTO 13
	CONCLUSÃO
	BIBLIOGRAFIA.

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