Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DISCIPLINA: DIDÁTICA DA EJA Algumas palavras sobre a EJA no Brasil; Caminhos teóricos; Questões atuais para trabalhar com Alfabetização; Pressupostos para trabalhar com Alfabetização; Metodologia “Os gêneros textuais"; O procedimento “Sequência Didática”; Módulos e a produção final; Interação com a turma através da Dinâmica “Pontuação na Prática”; INTRODUÇÃO Breve Apresentação dos Tópicos; Os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa para o ensino Fundamental (PCNs); “A pontuação está diretamente relacionada aos gêneros textuais nos quais ela aparece” SILVA (2012). ALGUMAS PALAVRAS SOBRE A EJA NO BRASIL • "certidão de nascimento": Período colonial- educação jesuíta • Implementação do Fundo Nacional de Ensino do INEP • Campanha Nacional de Erradicação do Analfabetismo * Mobral • 2003 • Nos dias atuais CAMINHOS TEÓRICOS - As atividades de leituras e de escritas estão no cerne do ato de ensinar. - Repensar as formas de utilização das práxis educativa para alcançar os objetivos necessários para o sucesso da aprendizagem. - O letramento na EJA - -Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNS) Uma reflexão que se faz necessária é sobre o que se considera por alfabetização de jovens e adultos, quais conceitos conduzem esse processo. Seria só assinar o próprio nome, ou bastava que se escrevesse um bilhete simples. A alfabetização, em uma compreensão atual, vai muito além da codificação e da decodificação como produto de aquisição da leitura e da escrita. Hoje é vista como um processo de elaboração do sistema de escrita alfabética, que não se resume a reconhecer letras e sons, mas implica em conhecer o funcionamento da língua em todas as suas dimensões, ler e compreender o que se lê; e organizar as ideias por meio da escrita, com todas as suas convenções, adequando sua escrita à situação de comunicação e aos critérios estabelecidos. QUESTÕES ATUAIS PARA TRABALHAR COM ALFABETIZAÇÃO Necessita estabelecer conexão com processos formativos diversos, para o desenvolvimento comunitário, a formação política, a geração de emprego e renda, entre outras questões. Atualiza a discussão, em diálogo com as demandas atuais trazidas pelos sujeitos à escola. São demandas que questionam a própria escola e os objetivos da alfabetização, e se correlacionam às motivações dos sujeitos quando nela se matriculam, no intuito da formação humana e integral. Assim sendo. o processo de alfabetização necessita ser concebido como uma formação que está alicerçada na aprendizagem da leitura/interpretação de texto, na produção textual, na análise linguística e na sistematização de conteúdos específicos. Diante dessa explicitação, a alfabetização na EJA requer a promoção da leitura e a interpretação e a produção de uma ampla diversidade de textos, o enfrentamento de variadas situações comunicativas, o reconhecimento dos desafios que se colocam ao produzir uma mensagem escrita, como por exemplo, a grafia, a organização textual, o vocabulário, o uso da pontuação etc. Além disso, requer a reflexão sobre a linguagem, para a comunicação e a interação entre as pessoas. PRESSUPOSTOS PARA TRABALHAR COM ALFABETIZAÇÃO CALHÁU (2014) afirma que a centralidade do educando no processo de alfabetização visa à formação do sujeito da escrita, em que este se reconheça como produtor de cultura capaz de impregnar de sentido as práticas no tempo presente, em que a leitura e a escrita sejam instrumentos de autonomia e emancipação social, e não de domesticação. VÓVIO (2009) afirma que "se abrem à compreensão de um sentido ampliado da educação, que se dá nos diversos espaços sociais de formação humana, sendo a escola um destes espaços". Outra concepção importante é o reconhecimento da EJA como o lugar da diversidade (CALHÁU, 2014). De acordo com LEAL e MORAIS (2013) as práticas pedagógicas não podem ser pautadas em instrumentos pedagógicos únicos, que não levam em consideração o processo de aprendizagem individual dos sujeitos, e acabam por conduzirem ao fracasso escolar. Gêneros textuais Gênero argumentativo; Editorial; Carta ao leitor. METODOLOGIA “OS GÊNEROS TEXTUAIS" Metodologia Pesquisa bibliográfica; Interacionismo sociodiscursivo. O PROCEDIMENTO "SEQUÊNCIA DIDÁTICA" Segundo Schneuwly e Dolz (2004) a ‘sequência didática’ é um conjunto de atividades escolares organizadas, de maneira sistemática, em torno de um gênero textual oral ou escrito. ESQUEMA DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA APRESENTAÇÃO DA SITUAÇÃO PRODUÇÃO INICIAL MÓDULO ¹, MÓDULO ², MÓDULO ³ PRODUÇÃO FINAL MÓDULOS E A PRODUÇÃO FINAL Módulo/ Oficina; Simples ao complexo e do complexo ao simples; Neste caso, a produção textual é decomposta em três partes, se guindo os módulos descritos por Schneuwly e Dolz (2004). A) Trabalhar problemas de níveis diferentesB) Variar as atividades e exercícios e C) Capitalizar as aquisições. Propor aos alunos uma produção final pautada nos co nhecimentos adquiridos no decorrer do trabalho; Exposição. Módulo Produção final DINÂMICA: A PONTUAÇÃO NA PRÁTICA... 1º MOMENTO: ASSISTIR VÍDEO DA MÚSICA "ASA BRANCA". 1º parágrafo: Cantor e compositor, Luiz Gonzaga do Nascimento, nasceu na fazenda Caiçara, no município de Exu, sertão de Pernambuco, em 13 de Dezembro de 1912. Filho de Ana Batista de Jesus e do sanfoneiro Januário José Santos, com quem aprendeu a tocar sanfona. 2º parágrafo: Considerado uma instituição da música popular brasileira, o “Rei do Baião” como era conhecido, gravou 56 discos e compôs mais de 500 canções. Entre suas composições mais famosas estão Asa Branca, Vozes da Seca, A triste Partida e Juazeiro. 3º parágrafo: Deixou sua cidade natal em 1930, em busca de emprego, e acabou entrando para o Exército em Fortaleza, Ceará. Por conta da Revolução de 1930, esteve na Paraíba, além de outros estados nordestinos, e foi transferido para Juiz de fora Minas Gerais, em 1932. 4º parágrafo: Depois de deixar o Exército, segue para o Rio de Janeiro em 1939, onde inicia a carreira de músico, tocando em um conjunto que se apresentava nos cafés da zona de prostituição. 5º parágrafo: A partir da gravação de sua primeira música cantada, “Dança Mariquinha”, em 1945, passa a percorrer o Brasil, fazendo shows, iniciando sua longa carreira de sucesso. Entre seus grandes parceiros estavam, Zé Dantas e Humberto Teixeira. Influenciou vários compositores da chamada moderna música nordestina, como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Raimundo Fagner e outros. 6º parágrafo: Foi Luiz Gonzaga quem levou para o disco os ritmos e as batidas do xote e do baião, já conhecidos entre os cantadores de viola do Nordeste: ele pegou a batida e criou o jogo melódico, daí ser considerado o criador do baião. 7º parágrafo: Morreu no Recife, em 02 de Agosto de 1989, depois de passar 41 dias hospitalizados, vítima de osteoporose. 2º MOMENTO: LER A BIOGRAFIA DE LUIZ GONZAGA Referências ALVES, Maria do Rosário do Nascimento Ribeiro. Educação de jovens e adultos. São Paulo: Parábola Editorial, 2012. SANTOS, Alâne Batista dos. Leitura e escrita na Eja, ressignificando o trabalho através de sequências didáticas. Grau Zero — Revista de Crítica Cultural, v. 3, n. 2, Santa Catarina-SC: 2015. SILVA, Jaqueline Luzia da. Desafios e pressupostos atuais da alfabetização na educação de jovens e adultos. Revista Brasileira de Alfabetização | ISSN: 2446-8584 | Número 15 . Rio de Janeiro -RJ: 2021 . Obrigado pela presença!
Compartilhar