Buscar

Legislação federal, estadual e municipal

Prévia do material em texto

LEGISLAÇÃO FEDERAL, ESTADUAL E MUNICIPAL
DICAS/PERGUNTAS (QC) E VADE MECUM MAPEADO
RESPOSTAS ADAPTADAS PARA PGF, PGE-PE E PGE-SP.
AS QUE ESTIVEREM DE AZUL SÓ TÊM PGE-PE E PGF.
ÍNDICE DO QC
Lei orgânica da Procuradoria
Estatuto dos servidores públicos
Constitução do Estado ou Lei Orgânica do Município
Lei orgânica da Procuradoria 
CESPE
(PGM-SSA-2015) Assinale a opção correta de acordo com as disposições contidas na LOMS e na LC n.º 3/1991.
 a) Os honorários advocatícios devidos pelos contribuintes em razão de cobrança judicial de dívida ativa serão distribuídos entre procuradores em efetivo exercício e entre aqueles que se aposentaram no exercício do cargo.
 b) O acompanhamento das ações e processos é feito pelos procuradores de carreira de forma impessoal, sendo vedada a designação de procurador especificamente para atuação em determinado feito.
 c) Havendo interesse público, o prefeito, ouvindo a procuradoria correspondente, poderá determinar a contratação de serviços jurídicos especializados para a cobrança do crédito tributário.
 d) Aos procuradores do município compete a representação judicial das autarquias e fundações municipais.
 e) Cabe à Secretaria Municipal da Fazenda inscrever os devedores do crédito tributário em dívida ativa.
GABARITO: C.
A) 
PGEPE – NÃO CONSEGUI ACHAR O NÚMERO DA LEI, MAS ACHEI UMA MATÉRIA – PROCURAR DEPOIS
Alepe aprova repartição de honorários advocatícios entre procuradores estaduais (22/02/2016).
Procuradores do Estado ativos e inativos poderão ter direito a receber os honorários advocatícios pagos pelos particulares vencidos em processos judiciais. A determinação consta no Projeto de Lei nº 653/2016, de autoria do Poder Executivo e aprovado em Primeira Discussão na Reunião Plenária desta segunda (22), com abstenção do deputado Edilson Silva (PSOL). Durante a tramitação na Assembleia, a matéria recebeu uma Emenda Modificativa na Comissão de Justiça excluindo do rateio procuradores que estejam exercendo mandatos eletivos e outros cargos públicos.
AGU – L13327
Art. 27. Este Capítulo dispõe sobre o valor do subsídio, o recebimento de honorários advocatícios de sucumbência e outras questões que envolvem os ocupantes dos cargos:
I - de Advogado da União;
II - de Procurador da Fazenda Nacional;
III - de Procurador Federal;
IV - de Procurador do Banco Central do Brasil;
V - dos quadros suplementares em extinção previstos no art. 46 da Medida Provisória no 2.229-43, de 6 de setembro de 2001.
Art. 28. O subsídio dos ocupantes dos cargos de que trata este Capítulo é o constante do Anexo XXXV desta Lei.
Art. 29. Os honorários advocatícios de sucumbência das causas em que forem parte a União, as autarquias e as fundações públicas federais pertencem originariamente aos ocupantes dos cargos de que trata este Capítulo.
Parágrafo único. Os honorários não integram o subsídio e não servirão como base de cálculo para adicional, gratificação ou qualquer outra vantagem pecuniária.
(...)
Art. 31.  Os valores dos honorários devidos serão calculados segundo o tempo de efetivo exercício no cargo, para os ativos, e pelo tempo de aposentadoria, para os inativos, com efeitos financeiros a contar da publicação desta Lei, obtidos pelo rateio nas seguintes proporções:
I - para os ativos, 50% (cinquenta por cento) de uma cota-parte após o primeiro ano de efetivo exercício, crescente na proporção de 25 (vinte e cinco) pontos percentuais após completar cada um dos 2 (dois) anos seguintes;
II - para os inativos, 100% (cem por cento) de uma cota-parte durante o primeiro ano de aposentadoria, decrescente à proporção de 7 (sete) pontos percentuais a cada um dos 9 (nove) anos seguintes, mantendo-se o percentual fixo e permanente até a data de cessação da aposentadoria.
B)
Não achei.
C)
Não achei.
D) e E)
L10480
Art. 10. À Procuradoria-Geral Federal compete a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais, as respectivas atividades de consultoria e assessoramento jurídicos, a apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, inerentes às suas atividades, inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial.
Obs.: Lembre que a dívida ativa tributária da União é inscrita pela PFN.
§ 1o No desempenho das atividades de consultoria e assessoramento, à Procuradoria-Geral Federal aplica-se, no que couber, o disposto no art. 11 da Lei Complementar n° 73, de 10 de fevereiro de 1993.
§ 2o Integram a Procuradoria-Geral Federal as Procuradorias, Departamentos Jurídicos, Consultorias Jurídicas ou Assessorias Jurídicas das autarquias e fundações federais, como órgãos de execução desta, mantidas as suas atuais competências.
§ 3o Serão mantidos, como Procuradorias Federais especializadas, os órgãos jurídicos de autarquias e fundações de âmbito nacional.
§ 4o Serão instaladas Procuradorias Federais não especializadas em Brasília e nas Capitais dos Estados, às quais incumbirão a representação judicial e as atividades de consultoria e assessoramento jurídicos das entidades de âmbito local.
§ 5o Poderão ser instaladas Procuradorias Seccionais Federais fora das Capitais, quando o interesse público recomendar, às quais competirão a representação judicial de autarquias e fundações sediadas em sua área de atuação, e o assessoramento jurídico quanto às matérias de competência legal ou regulamentar das entidades e autoridades assessoradas.
§ 6o As Procuradorias Federais não especializadas e as Procuradorias Seccionais Federais prestarão assessoramento jurídico a órgãos e autoridades de autarquias e fundações de âmbito nacional localizados em sua área de atuação, que não disponham de órgão descentralizado da respectiva procuradoria especializada, e farão, quando necessário, a representação judicial dessas entidades.
§ 7o Quando o assessoramento jurídico de que trata o § 6o envolver matéria específica de atividade fim da entidade, que exija manifestação de procuradoria especializada, ou decisão de autoridade superior da entidade, o Chefe da Procuradoria Federal não especializada e o Procurador Seccional Federal encaminharão a matéria à correspondente Procuradoria Especializada.
§ 8o Enquanto não instaladas as Procuradorias Federais não especializadas e as Procuradorias Seccionais Federais as suas competências poderão ser exercidas pelos atuais órgãos jurídicos das autarquias e fundações de âmbito local, ou por Procuradoria especializada da Procuradoria-Geral Federal existente na localidade, ou por Procuradoria da União, quanto à representação judicial e, quanto ao assessoramento jurídico, por Núcleo de Assessoramento Jurídico da Consultoria-Geral da União.
§ 9o Em cada Procuradoria de autarquia ou fundação federal de âmbito nacional e nas Procuradorias Federais não especializadas haverá setor específico de cálculos e perícias, a ser instalado conforme a necessidade do serviço e a disponibilidade financeira.
§ 10. O Advogado-Geral da União indicará, para os fins desta Lei, as autarquias e fundações de âmbito nacional.
§ 11. As Procuradorias Federais não especializadas e as Procuradorias Regionais Federais, as Procuradorias Federais nos Estados e as Procuradorias Seccionais Federais poderão assumir definitivamente as atividades de representação judicial e extrajudicial das autarquias e das fundações públicas federais de âmbito nacional.                       (Incluído pela Lei nº 11.098, de 2005)
§ 12.As Procuradorias Federais não especializadas e as Procuradorias Regionais Federais, as Procuradorias Federais nos Estados e as Procuradorias Seccionais Federais poderão ainda centralizar as atividades de apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, inerentes às atividades das autarquias e fundações públicas federais, incluindo as de âmbito nacional, inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial, bem como as atividades de consultoria e assessoramento jurídico delas derivadas.                       (Incluído pela Lei nº 11.098, de 2005)
§ 13.Nos casos previstos nos §§ 11 e 12 desteartigo, as respectivas autarquias e fundações públicas federais darão o apoio técnico, financeiro e administrativo à Procuradoria-Geral Federal até a sua total implantação.                 (Incluído pela Lei nº 11.098, de 2005)
LOPGEPE – LC 02/1990
Art. 2º A Procuradoria Geral do Estado, diretamente subordinada à Governadoria do Estado, com autonomia administrativa e financeira, é a instituição que representa o Estado de Pernambuco e suas autarquias judicialmente, competindo-lhe também as atividades de consultoria jurídica do Poder Executivo.
Parágrafo único. São princípios institucionais da Procuradoria Geral do Estado a unidade e a indivisibilidade.
Art. 3º Compete à Procuradoria Geral do Estado: 
I - representar judicialmente o Estado de Pernambuco e suas autarquias, observado o disposto no art. 56;
II - exercer as funções de consultoria jurídica do Poder Executivo e autarquias estaduais;
III - promover a cobrança da dívida ativa do Estado de Pernambuco e das autarquias estaduais;
IV - promover medidas de natureza jurídica objetivando proteger o patrimônio dos órgãos e entidades da administração pública estadual;
V - defender e representar o Estado de Pernambuco e suas autarquias junto aos contenciosos administrativos e fiscais, inclusive fiscalizando o fiel cumprimento da Lei; (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº  5, de 12 de junho de 1992.)
VI - prestar assessoramento ao Governador do Estado, em matéria legislativa, elaborando ou revendo anteprojetos de lei, projetos de decreto, mensagens, vetos e atos normativos;
VII - representar ao Governador do Estado e aos Secretários de Estado sobre providências de ordem jurídica, no interesse da administração pública estadual;
VIII - realizar estudos e pesquisas sobre matérias jurídicas, promovendo a sua divulgação;
IX - desempenhar atribuições, de natureza jurídica, que lhe forem cometidas pelo Governador do Estado;
X - opinar, de ofício ou a requerimento do Governador do Estado, ou de Secretário de Estado, em processos administrativos em que haja questão judicial correlata ou que neles possa influir;
XI - fixar a interpretação de normas constitucionais, legais e administrativas, a ser uniformemente seguida pelos órgãos e entidades da administração estadual;
XII - velar pela fiel observância dos atos de uniformização de normas que houver fixado;
XIII - assistir o Poder Executivo e autarquias estaduais no controle interno da legalidade e da moralidade administrativa de seus atos;
XIV - uniformizar a jurisprudência administrativa, garantindo a correta aplicação das leis, prevenindo e dirimindo controvérsias entre órgãos e entidades da administração estadual e autarquias, solucionando as divergências jurídicas entre os órgãos que a integram;
XV - opinar previamente e intervir em contratos, convênios e consórcios celebrados pelo Estado de Pernambuco e suas autarquias;
XVI - representar o Estado de Pernambuco e suas autarquias em assembleia de acionistas de sociedade de economia mista, ressalvadas apenas as hipóteses de prévia e expressa designação, pelo Chefe do Poder Executivo, do Secretário de Estado a cuja pasta se vincule a sociedade. (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 5, de 12 de junho de 1992.) 
§ 1º Os órgãos jurídicos da administração indireta estadual subordinam-se à supervisão da Procuradoria Geral do Estado.
§ 2º Terão prioridade, em sua tramitação perante os órgãos da administração direta e indireta do Estado, os pedidos de informações e diligências formulados pela Procuradoria Geral do Estado.
Art. 48.  À Procuradoria da Fazenda Estadual compete:
I - promover a inscrição e a cobrança da dívida ativa do Estado de Pernambuco;
II - representar a Fazenda Estadual em ações que versem sobre matéria tributária;
III - exercer a consultoria jurídica no âmbito da Secretaria da Fazenda;
IV - realizar trabalhos concernentes ao estudo e à divulgação da legislação fiscal.
(PGE-SE-2017) A AGE, instituição permanente e essencial à justiça, tem por finalidade a preservação dos interesses do estado e o resguardo da legalidade e da moralidade administrativas. De acordo com a Lei Orgânica da AGE (Lei Complementar n.° 27/1996), assinale a opção correta. 
A representação judicial e extrajudicial do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Sergipe não compete à AGE, pois esse instituto não integra a estrutura do estado.
ERRADA.
A letra "A" também encontra-se errada, já que segundo o artigo 3º, III, da LC 27/1996, compete a advocacia-geral do Estado a representação judicial e extrajudicial do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Sergipe, o que torna o item errado.
		LC73
		Da Procuradoria-Geral da União
        Art. 9º - À Procuradoria-Geral da União, subordinada direta e imediatamente ao Advogado-Geral da União, incumbe representá-la, judicialmente, nos termos e limites desta Lei Complementar.
        § 1º - Ao Procurador-Geral da União compete representá-la junto aos tribunais superiores.
        § 2º - Às Procuradorias-Regionais da União cabe sua representação perante os demais tribunais.
        § 3º - Às Procuradorias da União organizadas em cada Estado e no Distrito Federal, incumbe representá-la junto à primeira instância da Justiça Federal, comum e especializada.
        § 4º - O Procurador-Geral da União pode atuar perante os órgãos judiciários referidos nos §§ 2º e 3º, e os Procuradores Regionais da União junto aos mencionados no § 3º deste artigo.
Da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional
        Art. 12 - À Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, órgão administrativamente subordinado ao titular do Ministério da Fazenda, compete especialmente:
        I - apurar a liquidez e certeza da dívida ativa da União de natureza tributária, inscrevendo-a para fins de cobrança, amigável ou judicial;
        II - representar privativamente a União, na execução de sua dívida ativa de caráter tributário;
        III -  (VETADO)
        IV - examinar previamente a legalidade dos contratos, acordos, ajustes e convênios que interessem ao Ministério da Fazenda, inclusive os referentes à dívida pública externa, e promover a respectiva rescisão por via administrativa ou judicial;
        V - representar a União nas causas de natureza fiscal.
        Parágrafo único - São consideradas causas de natureza fiscal as relativas a:
        I - tributos de competência da União, inclusive infrações à legislação tributária;
        II - empréstimos compulsórios;
        III - apreensão de mercadorias, nacionais ou estrangeiras;
        IV - decisões de órgãos do contencioso administrativo fiscal;
        V - benefícios e isenções fiscais;
        VI - créditos e estímulos fiscais à exportação;
        VII - responsabilidade tributária de transportadores e agentes marítimos;
        VIII - incidentes processuais suscitados em ações de natureza fiscal.
L10480
Art. 10. À Procuradoria-Geral Federal compete a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais, as respectivas atividades de consultoria e assessoramento jurídicos, a apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, inerentes às suas atividades, inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial.
§ 1o No desempenho das atividades de consultoria e assessoramento, à Procuradoria-Geral Federal aplica-se, no que couber, o disposto no art. 11 da Lei Complementar n° 73, de 10 de fevereiro de 1993.
§ 2o Integram a Procuradoria-Geral Federal as Procuradorias, Departamentos Jurídicos, Consultorias Jurídicas ou Assessorias Jurídicas das autarquias e fundações federais, como órgãos de execução desta, mantidas as suas atuais competências.
§ 3o Serão mantidos, como Procuradorias Federais especializadas, os órgãos jurídicos de autarquias e fundações de âmbito nacional.
§ 4o Serão instaladas Procuradorias Federais não especializadas em Brasília e nas Capitais dos Estados, às quais incumbirão a representação judicial e as atividades de consultoria e assessoramento jurídicos das entidades de âmbitolocal.
§ 5o Poderão ser instaladas Procuradorias Seccionais Federais fora das Capitais, quando o interesse público recomendar, às quais competirão a representação judicial de autarquias e fundações sediadas em sua área de atuação, e o assessoramento jurídico quanto às matérias de competência legal ou regulamentar das entidades e autoridades assessoradas.
§ 6o As Procuradorias Federais não especializadas e as Procuradorias Seccionais Federais prestarão assessoramento jurídico a órgãos e autoridades de autarquias e fundações de âmbito nacional localizados em sua área de atuação, que não disponham de órgão descentralizado da respectiva procuradoria especializada, e farão, quando necessário, a representação judicial dessas entidades.
§ 7o Quando o assessoramento jurídico de que trata o § 6o envolver matéria específica de atividade fim da entidade, que exija manifestação de procuradoria especializada, ou decisão de autoridade superior da entidade, o Chefe da Procuradoria Federal não especializada e o Procurador Seccional Federal encaminharão a matéria à correspondente Procuradoria Especializada.
§ 8o Enquanto não instaladas as Procuradorias Federais não especializadas e as Procuradorias Seccionais Federais as suas competências poderão ser exercidas pelos atuais órgãos jurídicos das autarquias e fundações de âmbito local, ou por Procuradoria especializada da Procuradoria-Geral Federal existente na localidade, ou por Procuradoria da União, quanto à representação judicial e, quanto ao assessoramento jurídico, por Núcleo de Assessoramento Jurídico da Consultoria-Geral da União.
§ 9o Em cada Procuradoria de autarquia ou fundação federal de âmbito nacional e nas Procuradorias Federais não especializadas haverá setor específico de cálculos e perícias, a ser instalado conforme a necessidade do serviço e a disponibilidade financeira.
§ 10. O Advogado-Geral da União indicará, para os fins desta Lei, as autarquias e fundações de âmbito nacional.
§ 11. As Procuradorias Federais não especializadas e as Procuradorias Regionais Federais, as Procuradorias Federais nos Estados e as Procuradorias Seccionais Federais poderão assumir definitivamente as atividades de representação judicial e extrajudicial das autarquias e das fundações públicas federais de âmbito nacional.                       (Incluído pela Lei nº 11.098, de 2005)
§ 12.As Procuradorias Federais não especializadas e as Procuradorias Regionais Federais, as Procuradorias Federais nos Estados e as Procuradorias Seccionais Federais poderão ainda centralizar as atividades de apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, inerentes às atividades das autarquias e fundações públicas federais, incluindo as de âmbito nacional, inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial, bem como as atividades de consultoria e assessoramento jurídico delas derivadas.                       (Incluído pela Lei nº 11.098, de 2005)
§ 13.Nos casos previstos nos §§ 11 e 12 deste artigo, as respectivas autarquias e fundações públicas federais darão o apoio técnico, financeiro e administrativo à Procuradoria-Geral Federal até a sua total implantação.                 (Incluído pela Lei nº 11.098, de 2005)
LOPGEPE – LC 02/1990
Art. 2º A Procuradoria Geral do Estado, diretamente subordinada à Governadoria do Estado, com autonomia administrativa e financeira, é a instituição que representa o Estado de Pernambuco e suas autarquias judicialmente, competindo-lhe também as atividades de consultoria jurídica do Poder Executivo.
Parágrafo único. São princípios institucionais da Procuradoria Geral do Estado a unidade e a indivisibilidade.
Art. 3º Compete à Procuradoria Geral do Estado: 
I - representar judicialmente o Estado de Pernambuco e suas autarquias, observado o disposto no art. 56;
II - exercer as funções de consultoria jurídica do Poder Executivo e autarquias estaduais;
III - promover a cobrança da dívida ativa do Estado de Pernambuco e das autarquias estaduais;
IV - promover medidas de natureza jurídica objetivando proteger o patrimônio dos órgãos e entidades da administração pública estadual;
V - defender e representar o Estado de Pernambuco e suas autarquias junto aos contenciosos administrativos e fiscais, inclusive fiscalizando o fiel cumprimento da Lei; (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº  5, de 12 de junho de 1992.)
VI - prestar assessoramento ao Governador do Estado, em matéria legislativa, elaborando ou revendo anteprojetos de lei, projetos de decreto, mensagens, vetos e atos normativos;
VII - representar ao Governador do Estado e aos Secretários de Estado sobre providências de ordem jurídica, no interesse da administração pública estadual;
VIII - realizar estudos e pesquisas sobre matérias jurídicas, promovendo a sua divulgação;
IX - desempenhar atribuições, de natureza jurídica, que lhe forem cometidas pelo Governador do Estado;
X - opinar, de ofício ou a requerimento do Governador do Estado, ou de Secretário de Estado, em processos administrativos em que haja questão judicial correlata ou que neles possa influir;
XI - fixar a interpretação de normas constitucionais, legais e administrativas, a ser uniformemente seguida pelos órgãos e entidades da administração estadual;
XII - velar pela fiel observância dos atos de uniformização de normas que houver fixado;
XIII - assistir o Poder Executivo e autarquias estaduais no controle interno da legalidade e da moralidade administrativa de seus atos;
XIV - uniformizar a jurisprudência administrativa, garantindo a correta aplicação das leis, prevenindo e dirimindo controvérsias entre órgãos e entidades da administração estadual e autarquias, solucionando as divergências jurídicas entre os órgãos que a integram;
XV - opinar previamente e intervir em contratos, convênios e consórcios celebrados pelo Estado de Pernambuco e suas autarquias;
XVI - representar o Estado de Pernambuco e suas autarquias em assembleia de acionistas de sociedade de economia mista, ressalvadas apenas as hipóteses de prévia e expressa designação, pelo Chefe do Poder Executivo, do Secretário de Estado a cuja pasta se vincule a sociedade. (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 5, de 12 de junho de 1992.) 
§ 1º Os órgãos jurídicos da administração indireta estadual subordinam-se à supervisão da Procuradoria Geral do Estado.
§ 2º Terão prioridade, em sua tramitação perante os órgãos da administração direta e indireta do Estado, os pedidos de informações e diligências formulados pela Procuradoria Geral do Estado.
LOPGESP
Artigo 2º - A Procuradoria Geral do Estado é instituição de natureza permanente, essencial à administração da justiça e à Administração Pública Estadual, vinculada diretamente ao Governador, responsável pela advocacia do Estado, sendo orientada pelos princípios da legalidade, da indisponibilidade do interesse público, da unidade e da eficiência.
Artigo 3º - São atribuições da Procuradoria Geral do Estado, sem prejuízo de outras que lhe forem outorgadas por normas constitucionais e legais: 
I - representar judicial e extrajudicialmente o Estado e suas autarquias, inclusive as de regime especial, exceto as universidades públicas; 
II - exercer, com exclusividade, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo e das entidades autárquicas a que se refere o inciso I deste artigo; 
III - representar, com exclusividade, a Fazenda do Estado perante o Tribunal de Contas; 
IV - prestar assessoramento jurídico e técnico-legislativo ao Governador; 
V - promover, com exclusividade, a inscrição, o controle e a cobrança da dívida ativa estadual; 
VI - propor ou responder as ações judiciais, de qualquer natureza, que tenham por objeto a defesa do erário ou do interesse público, bem como nelas intervir, na forma da lei; 
VII - prestar assistência jurídica aos Municípios, na forma do artigo 25, inciso III, desta lei complementar; 
VIII - realizar procedimentos administrativos, inclusive disciplinares, não regulados por lei especial; 
IX - acompanhar inquéritospoliciais sobre crimes funcionais, fiscais ou contra a Administração Pública e atuar como assistente da acusação nas respectivas ações penais, quando for o caso; 
X- patrocinar as ações diretas de inconstitucionalidade, as ações declaratórias de constitucionalidade e as arguições de descumprimento de preceito fundamental propostas pelo Governador, acompanhando e intervindo naquelas que envolvam interesse do Estado; 
XI - definir, previamente, a forma de cumprimento de decisões judiciais; 
XII - propor a extensão administrativa da eficácia de decisões judiciais reiteradas; 
XIII - promover a uniformização da jurisprudência administrativa e da interpretação das normas, tanto na Administração Direta como na Indireta; 
XIV - manifestar-se sobre as divergências jurídicas entre órgãos da Administração Direta ou Indireta; 
XV - opinar previamente à formalização dos contratos administrativos, convênios, termos de ajustamento de conduta, consórcios públicos ou atos negociais similares celebrados pelo Estado e suas autarquias, observado o disposto no artigo 45 desta lei complementar; 
XVI - representar o Estado e suas autarquias nas assembleias gerais das sociedades de que sejam acionistas; 
XVII - promover a discriminação de terras e a regularização fundiária no Estado; 
XVIII - representar ao Governador sobre providências de ordem jurídica reclamadas pelo interesse público e pela boa aplicação das normas vigentes; 
XIX - coordenar, para fins de atuação uniforme, os órgãos jurídicos das universidades públicas, das empresas públicas, das sociedades de economia mista sob controle do Estado, pela sua administração centralizada ou descentralizada, e das fundações por ele instituídas ou mantidas, observado o disposto no § 8º deste artigo; 
XX - gerir e administrar os fundos especiais de despesa que lhe são afetos; 
XXI - integrar o Tribunal de Impostos e Taxas, observada a legislação pertinente. 
§ 1º - A Procuradoria Geral do Estado, em caráter excepcional e em razão de relevante interesse público, poderá contratar jurista para a emissão de parecer sobre matéria específica, mediante prévia motivação do Procurador Geral do Estado e oitiva do Conselho. 
§ 2º - A representação extrajudicial atribuída à Procuradoria Geral do Estado não exclui o exercício das competências próprias do Governador, Secretários de Estado e dirigentes de autarquias, na celebração de contratos e de outros instrumentos jurídicos. 
§ 3º - Na formulação de propostas a que se refere o inciso XII deste artigo, que tratem de matéria tributária, será colhida a prévia manifestação da Secretaria da Fazenda. 
§ 4º - As propostas de edição e reexame de súmulas, para os fins do disposto no inciso XIII deste artigo, serão formuladas ao Procurador Geral pelos órgãos superiores ou de coordenação setorial da Procuradoria Geral do Estado, pelos Secretários de Estado e pelos dirigentes das entidades da administração descentralizada. 
§ 5º - As súmulas aprovadas pelo Procurador Geral passarão a vigorar após homologação pelo Governador e publicação no Diário Oficial do Estado. 
§ 6º - Nenhuma decisão da Administração Pública Direta ou Indireta poderá ser exarada em divergência com as súmulas. 
§ 7º - As autoridades e servidores da Administração Estadual ficam obrigados a atender às requisições de certidões, informações, autos de processo administrativo, documentos e diligências formuladas pela Procuradoria Geral do Estado, dispensando às respectivas requisições tratamento prioritário. 
§ 8º - A supervisão e a realização, total ou parcial, das atividades de representação judicial, consultoria e assessoramento jurídico das universidades públicas pela Procuradoria Geral do Estado ficam condicionadas à celebração de convênio entre o Estado e a universidade interessada.
(PGE-SE-2017) A AGE, instituição permanente e essencial à justiça, tem por finalidade a preservação dos interesses do estado e o resguardo da legalidade e da moralidade administrativas. De acordo com a Lei Orgânica da AGE (Lei Complementar n.° 27/1996), assinale a opção correta. 
Um procurador do estado de Sergipe que, estando em estágio probatório, for nomeado como secretário de Estado terá direito a computar o período no desempenho da atividade de secretário de Estado para fins de estágio probatório.
ERRADO.
A letra "B"  encontra-se errada, pois contraria o artigo 87, VII, da LC 27/1996, que dispõe que não computa o período de desempenho da atividade de secretário de Estado para fins de Estágio probatório.
LC73
Art. 5º - A Corregedoria-Geral da Advocacia da União tem como atribuições:
(...)
 IV - coordenar o estágio confirmatório dos integrantes das Carreiras da Advocacia-Geral da União;
V - emitir parecer sobre o desempenho dos integrantes das Carreiras da Advocacia-Geral da União submetidos ao estágio confirmatório, opinando, fundamentadamente, por sua confirmação no cargo ou exoneração;
Art. 7º - O Conselho Superior da Advocacia-Geral da União tem as seguintes atribuições:
(...)
III - decidir, com base no parecer previsto no art. 5º, inciso V desta Lei Complementar, sobre a confirmação no cargo ou exoneração dos Membros das Carreiras da Advocacia-Geral da União submetidos à estágio confirmatório
Art. 22. Os dois primeiros anos de exercício em cargo inicial das carreiras da Advocacia-Geral da União correspondem a estágio confirmatório.
Parágrafo único. São requisitos da confirmação no cargo a observância dos respectivos deveres, proibições e impedimentos, a eficiência, a disciplina e a assiduidade.
		LOPGEPE
Art. 15. Os dois primeiros anos de exercício do Procurador do Estado servirão para se verificar o preenchimento dos requisitos mínimos necessários à sua confirmação na carreira.
		Obs.: Desatualizado – veja o art. da CF abaixo.
§ 1º Verificado o não cumprimento dos requisitos de que trata este artigo, o Corregedor-Geral remeterá ao Conselho Superior, até 90 (noventa) dias antes do término do estágio, relatório circunstanciado sobre a conduta profissional do Procurador do Estado, concluindo, fundamentadamente, sobre sua confirmação, ou não, no cargo. 
§ 2º O Conselho Superior da Procuradoria Geral do Estado abrirá o prazo de 10 (dez) dias para a defesa do interessado e decidirá pelo voto da maioria absoluta de seus membros.
§ 3º O Procurador Geral encaminhará expediente ao Governador do Estado para efeito de exoneração do Procurador do Estado em estágio probatório, quando o Conselho Superior manifestar-se contrariamente à confirmação.
Art. 28. As licenças e afastamentos dos Procuradores do Estado reger-se-ão pelas normas aplicáveis aos funcionários públicos civis do Estado.
§ 1º Os afastamentos para exercício em entidades públicas, missão ou estudo serão autorizados por ato do Governador do Estado. (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 11, de 22 de julho de 1994.)
§ 2º Excetuadas as hipóteses de afastamento automático para exercício de cargo de Secretário de Estado, Secretário Adjunto de Estado, dirigente máximo de órgãos da administração indireta estadual ou de presidente da respectiva associação, o afastamento somente poderá ocorrer com prévia anuência do Conselho Superior da Procuradoria Geral do Estado. (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 269, de 25 de abril de 2014.)
CF
Art. 132. Os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, organizados em carreira, na qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, exercerão a representação judicial e a consultoria jurídica das respectivas unidades federadas. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
Parágrafo único. Aos procuradores referidos neste artigo é assegurada estabilidade após três anos de efetivo exercício, mediante avaliação de desempenho perante os órgãos próprios, após relatório circunstanciado das corregedorias. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
LOPGESP
Do Estágio Probatório 
Artigo 90 - Os 3 (três) primeiros anos de exercício no cargo de Procurador do Estadoservirão para verificação do preenchimento dos requisitos mínimos necessários à sua confirmação na carreira. 
§ 1º - Constituem requisitos de que trata este artigo: 
1 - certificado de frequência no curso de adaptação à carreira; 
2 - conduta profissional compatível com o exercício do cargo. 
§ 2º - Nas hipóteses dos incisos I a III do artigo 115 desta lei complementar, os requisitos para confirmação na carreira deverão ser cumpridos após cessado o afastamento. 
Artigo 91 - A verificação do cumprimento dos requisitos de que trata o artigo 90 desta lei complementar será feita pela Corregedoria da Procuradoria Geral do Estado, que remeterá ao Conselho, até 120 (cento e vinte) dias antes do término do estágio, relatório circunstanciado sobre a conduta e o desempenho profissional do Procurador do Estado, concluindo, fundamentadamente, sobre sua confirmação ou exoneração. 
Parágrafo único - O Conselho abrirá o prazo de 10 (dez) dias para defesa do interessado, caso o parecer da Corregedoria seja pela exoneração, e decidirá pelo voto da maioria absoluta dos seus membros. 
Artigo 92 - O Procurador Geral expedirá o ato de exoneração do Procurador de Estado em estágio probatório quando: 
I - o Conselho manifestar-se contrariamente à confirmação; 
II - o interessado não houver concluído o curso de adaptação à carreira.
Artigo 115 - Os afastamentos de qualquer natureza somente serão concedidos mediante prévia aprovação do Conselho da Procuradoria Geral do Estado, sob pena de nulidade do ato, exceto para exercer: 
I - mandato eletivo; 
II - mandato em entidade de classe de Procurador do Estado; 
III - cargo de Ministro de Estado, de Secretário de Estado ou equivalentes. 
Parágrafo único - É vedado o afastamento durante o estágio probatório, exceto para a participação em certames científicos de duração inferior a 1 (uma) semana e nas hipóteses mencionadas nos incisos I, II e III deste artigo.
(PGE-SE-2017) A AGE, instituição permanente e essencial à justiça, tem por finalidade a preservação dos interesses do estado e o resguardo da legalidade e da moralidade administrativas. De acordo com a Lei Orgânica da AGE (Lei Complementar n.° 27/1996), assinale a opção correta. 
Em nome do princípio da preservação da unidade familiar, uma procuradora do estado de Sergipe terá direito a cessão para procuradoria de outra unidade federada, caso seu cônjuge ali tenha sido nomeado para o mesmo cargo.
ERRADO.
A letra "C" está errada porque desobedece o artigo 73, VI, da LC 27/1996, o qual declara que é vedado ao procurador do Estado ser cedido ou colocado à disposição de órgão ou entidade da administração pública federal, estadual ou municipal ou de qualquer entidade privada.
Depois procure na jurisprudência, que tem lá.
(PGE-SE-2017) A AGE, instituição permanente e essencial à justiça, tem por finalidade a preservação dos interesses do estado e o resguardo da legalidade e da moralidade administrativas. De acordo com a Lei Orgânica da AGE (Lei Complementar n.° 27/1996), assinale a opção correta. 
Um procurador do estado de Sergipe que conte com quinze anos de exercício nesse cargo e que, nesse período, goze dois anos de licença para cursar mestrado terá direito a adicional de tempo de serviço equivalente a 15% do seu vencimento básico.
CERTO.
Está de acordo com os artigos 87, II e 80 da LC 27/1996, senão vejamos:
 
Art. 87: São considerados como de efetivo exercício para todos os efeitos legais, exceto para estágio confirmatório, os dias em que o Procurador do Estado estiver afastado de suas funções em razão de: 
[...]
II - cursos e seminários de aperfeiçoamento e estudos, de duração máxima de 02 (dois) anos, mediante prévia autorização da autoridade competente;
 
Já o artigo 80 da LC 27/1996 dispõe que: 
Art. 80 - O Procurador do Estado fará jus a um adicional por tempo de serviço equivalente a 1% (um por cento) do seu vencimento básico, por cada ano de efetivo exercício no Serviço Público, até o máximo de 35 anos de serviço.
Parágrafo Único. A vantagem de que trata o “caput” deste artigo será paga automaticamente, independentemente de qualquer requerimento.
Logo, 15 anos de exercício, mesmo tirando licença para mestrado -> Equivalem a 15% de adicional de tempo de serviço sobre o vencimento básico.
LC73
Dos Direitos
        Art. 26. Os membros efetivos da Advocacia-Geral da União têm os direitos assegurados pela Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990; e nesta lei complementar.
        Parágrafo único. Os cargos das carreiras da Advocacia-Geral da União têm o vencimento e remuneração estabelecidos em lei própria.
Dos Deveres, das Proibições e dos Impedimentos
        Art. 27. Os membros efetivos da Advocacia-Geral da União têm os deveres previstos na Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, sujeitando-se ainda às proibições e impedimentos estabelecidos nesta lei complementar.
LOPGEPE
Procurar saber se aplica o Estatuto dos Servidores de PE subsidiariamente à lei da PGE-PE.
ESPPE
Art. 166. A gratificação adicional por tempo de serviço será calculada sobre o vencimento do cargo efetivo e para todos os efeitos a ele incorporada, correspondendo a cinco por cento por qüinqüênio de efetivo exercício prestado à União, aos Estados, aos Municípios de Pernambuco e às respectivas autarquias.
Parágrafo único. A gratificação adicional por tempo de serviço é concedida automaticamente a partir do dia imediato àquele em que o funcionário completar o qüinqüênio.
LOPGESP
Artigo 205 - Aplicam-se subsidiariamente aos ocupantes de cargos de Procurador do Estado as disposições do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado, no que não colidirem com esta lei complementar.
ESPSP
Dos Adicionais por Tempo de Serviço
 
Artigo 127 - O funcionário terá direito, após cada período de 5 (cinco) anos, contínuos, ou não, à percepção de adicional por tempo de serviço, calculado à razão de 5% (cinco por cento) sobre o vencimento ou remuneração, a que se incorpora para todos os efeitos.
Nota: A Lei Complementar nº 792, de 20/3/1995 foi declarada Inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal nos autos da ADI nº 3.167, julgada em 18/06/2007.
Parágrafo único — O adicional por tempo de serviço será concedido pela autoridade competente, na forma que fôr estabelecida em regulamento.
Artigo 128 - A apuração do qüinqüênio será feita em dias e o total convertido em anos, considerados estes sempre como de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias.
Artigo 129 - Vetado.
Artigo 130 - O funcionário que completar 25 (vinte e cinco) anos de efetivo exercício perceberá mais a sexta-parte do vencimento ou remuneração, a estes incorporada para todos os efeitos.
Artigo 131 - O funcionário que exercer cumulativamente cargos ou funções, terá direito aos adicionais de que trata esta Seção, isoladamente, referentes a cada cargo ou a função.
Artigo 132 - O ocupante de cargo em comissão fará jus aos adicionais previstos nesta Seção, calculados sobre o vencimento que perceber no exercício desse cargo, enquanto nele permanecer.
Artigo 133 - Ao funcionário no exercício de cargo em substituição aplica-se o disposto no artigo anterior.
Artigo 134 - Para efeito dos adicionais a que se refere esta Seção, será computado o tempo de serviço, na forma estabelecida nos arts. 76 e 78.
(PGE-SE-2017) A AGE, instituição permanente e essencial à justiça, tem por finalidade a preservação dos interesses do estado e o resguardo da legalidade e da moralidade administrativas. De acordo com a Lei Orgânica da AGE (Lei Complementar n.° 27/1996), assinale a opção correta. 
Compete exclusivamente à AGE a cobrança dos débitos inscritos na dívida ativa do estado, excetuados aqueles débitos inferiores a R$ 1.000. 
ERRADO.
A alternativa "E" encontra-se errada, pois não esta de acordo com a LC 27/1996, que em seu artigo 4º, II, declara ser do Advocia-Geral do Estado a competência exclusiva para promover a cobrança de débitos inscritos na dívida ativa do Estado, sem restringir quantia.
LC73
É da PGFN.
LOPGEPE
Art. 3º Compete à Procuradoria Geral do Estado:
(...)
III - promover a cobrança dadívida ativa do Estado de Pernambuco e das autarquias estaduais
Art. 48.  À Procuradoria da Fazenda Estadual compete:
I - promover a inscrição e a cobrança da dívida ativa do Estado de Pernambuco;
II - representar a Fazenda Estadual em ações que versem sobre matéria tributária 
III - exercer a consultoria jurídica no âmbito da Secretaria da Fazenda;
IV - realizar trabalhos concernentes ao estudo e à divulgação da legislação fiscal.
LOPGESP
Dos Órgãos de Execução da Área do Contencioso Tributário-Fiscal 
Da Procuradoria Fiscal 
Artigo 35 - São atribuições da Procuradoria Fiscal: 
I - promover a cobrança da dívida ativa ajuizada do Estado e de suas autarquias; 
II - representar o Estado nos processos de inventário, arrolamento, divórcio, falência, recuperação judicial, bem como em quaisquer outros nos quais houver interesse do Estado em matéria tributária; 
III - defender os interesses do Estado e de suas autarquias nas ações e processos de qualquer natureza, inclusive mandados de segurança, relativos à matéria tributária; 
IV - representar o Estado e suas autarquias em processos ou ações que versem sobre matéria financeira relacionada com a arrecadação tributária; 
V - atuar, como assistente de acusação, nas hipóteses de crimes contra a ordem tributária, se for o caso. 
Da Procuradoria da Dívida Ativa 
Artigo 36 - São atribuições da Procuradoria da Dívida Ativa: 
I - promover o controle da dívida ativa do Estado e de suas autarquias; 
II - realizar os atos de inscrição na dívida ativa, zelando pela sua celeridade e segurança; 
III - promover a cobrança da dívida ativa não ajuizada do Estado e de suas autarquias; 
IV - gerenciar dados e informações sobre a inscrição e a cobrança da Dívida Ativa. 
Parágrafo único - As atribuições previstas neste artigo poderão ser delegadas às Procuradorias Regionais, conforme disciplina fixada pelo Subprocurador Geral do Contencioso Tributário-Fiscal.
(PGE-AM-2016) Com base na legislação do estado do Amazonas referente a direito administrativo, julgue o item que se segue.
O órgão de consulta e de deliberação coletiva em matéria de interesse da Procuradoria-Geral do Estado do Amazonas é o Conselho de Procuradores do Estado, composto por alguns membros natos e outros eleitos.
CERTO.
LOPGE-SP
Da Organização 
Artigo 5º - A Procuradoria Geral do Estado, cujas atribuições se exercem em três áreas de atuação - Consultoria Geral, Contencioso Geral e Contencioso Tributário-Fiscal - é integrada pelos seguintes órgãos: 
I - Superiores: 
a) Gabinete do Procurador Geral; 
b) Conselho da Procuradoria Geral do Estado; 
c) Corregedoria da Procuradoria Geral do Estado; 
II - de Coordenação Setorial: 
a) Subprocuradoria Geral do Contencioso Geral; 
b) Subprocuradoria Geral do Contencioso Tributário-Fiscal; 
c) Subprocuradoria Geral da Consultoria Geral; 
III - Auxiliares: 
a) Centro de Estudos - CE; 
b) Câmara de Integração e Orientação Técnica - CIOT; 
c) Câmara de Conciliação da Administração Estadual - CCAE; 
d) Centro de Estágios. 
IV - de Apoio: 
a) Centro de Engenharia, Cadastro Imobiliário e Geoprocessamento - CECIG; 
b) Centro de Tecnologia da Informação - CTI; 
V- de Administração: 
Coordenadoria de Administração - CA; 
VI - Complementares: 
a) Conselho da Advocacia da Administração Pública Estadual; 
b) Ouvidoria da Procuradoria Geral do Estado. 
§ 1º - A Procuradoria Geral do Estado terá quadro de pessoal próprio, com cargos diretivos e de assessoramento, de provimento em comissão, e cargos de provimento efetivo, estruturados em carreira que atenda às necessidades institucionais.
Do Conselho da Procuradoria Geral do Estado 
Artigo 11 - O Conselho da Procuradoria Geral do Estado será integrado pelo Procurador Geral, que o presidirá, pelo Corregedor Geral, pelos Subprocuradores Gerais, pelo Procurador do Estado Chefe do Centro de Estudos, na condição de membros natos, e por 8 (oito) membros eleitos entre Procuradores do Estado em atividade, sendo 1 (um) representante para cada nível da carreira e mais 1 (um) representante para cada área de atuação. 
Artigo 12 - A eleição dos membros do Conselho a que se refere o artigo 11 desta lei complementar será disciplinada por decreto. 
§ 1º - O mandato dos membros eleitos do Conselho será de 2 (dois) anos, vedada a recondução. 
§ 2º - Os Conselheiros eleitos farão jus a gratificação "pro labore" enquanto estiverem no efetivo exercício do mandato, não se sujeitando à remoção de que trata o artigo 103, inciso II, alínea "a", desta lei complementar. 
Artigo 13 - Todos os membros do Conselho terão direito a voto, cabendo ao Presidente, também, o de desempate. 
Artigo 14 - Os membros do Conselho serão substituídos, em suas faltas e impedimentos, da seguinte forma: 
(...)
Artigo 15 – Compete ao Conselho da Procuradoria Geral do Estado:
(...)
§ 1º - As sessões do Conselho, com periodicidade estabelecida em regulamento, serão públicas, ressalvadas as hipóteses legais de sigilo, e instaladas com a presença da maioria absoluta de seus membros. 
§ 2º - As deliberações do Conselho serão motivadas, publicadas por extrato e tomadas pela maioria dos membros presentes à sessão, salvo expressa previsão em sentido contrário. 
§ 3º - Aos Procuradores do Estado será assegurada a manifestação nas sessões do Conselho, na forma definida em seu regimento interno.
LOPGEPE
Art. 5º São órgãos da Procuradoria Geral do Estado: (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 11, de 22 de julho de 1994.)
I - de atividades fins: (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 11, de 22 de julho de 1994.)
 
a) o Gabinete do Procurador Geral do Estado; (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 11, de 22 de julho de 1994.)
b) a Corregedoria Geral; (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 11, de 22 de julho de 1994.)
c) o Conselho Superior da Procuradoria Geral do Estado; (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 11, de 22 de julho de 1994.)
d) a Procuradoria do Contencioso; (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 11, de 22 de julho de 1994.)
e) a Procuradoria de Apoio Jurídico-Legislativo ao Governador; (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 11, de 22 de julho de 1994.)
f) a Procuradoria Consultiva; (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 11, de 22 de julho de 1994.)
g) a Procuradoria da Fazenda Estadual; (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 11, de 22 de julho de 1994.)
h) as Procuradorias Regionais; (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 11, de 22 de julho de 1994.)
i) (SUPRIMIDA) (Suprimida pelo art. 1º da Lei Complementar nº 11, de 22 de julho de 1994.)
j) (SUPRIMIDA) (Suprimida pelo art. 1º da Lei Complementar nº 11, de 22 de julho de 1994.)
II - de atividades meios: (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 11, de 22 de julho de 1994.)
a) a Diretoria de Administração, compreendendo:
a.1) o Departamento de Recursos Humanos;
a.2) o Departamento de Serviços Gerais;
b) a Diretoria de Apoio Técnico, compreendendo:
b.1) o Departamento de Atos Normativos;
b.2) o Departamento de Acompanhamento Legislativo;
b.3) o Departamento de Informática;
c) o Centro de Estudos Jurídicos;
d) a Biblioteca.
Art. 44.  Ao Conselho Superior da Procuradoria Geral do Estado compete:
I - pronunciar-se sobre matéria de interesse institucional que lhe seja encaminhada pelo Procurador Geral do Estado;
(...)
§ 1º Integram o Conselho Superior da Procuradoria Geral do Estado: (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 109, de 15 de maio de 2008.)
I - o Procurador Geral do Estado, que o presidirá; (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 109, de 15 de maio de 2008.)
II - o Procurador Geral Adjunto do Estado, na qualidade de Vice-Presidente; (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 109, de 15 de maio de 2008.)
III - O Corregedor Geral; (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 109, de 15 de maio de 2008.)
IV - o Secretário Geral; (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 109, de 15 de maio de2008.)
(Vide o art. 13 da Lei Complementar nº 85, de 31 de março de 2006.)
V - Os Procuradores Chefes das Procuradorias de que trata o art. 5º, inciso I, alíneas “d”, “e”, “f” e “g”, da Lei Complementar nº 02, de 20 de agosto de 1990); (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 109, de 15 de maio de 2008.)
VI - 1 (um) Procurador Chefe representante das Procuradorias Regionais, designado conforme estabelecido em resolução do Conselho; (Acrescido pelo art. 1º da Lei Complementar nº 109, de 15 de maio de 2008.)
VII - 9 (nove) Procuradores do Estado e dois suplentes, indicados diretamente pelos integrantes da carreira mediante escrutínio secreto. (Acrescido pelo art. 1º da Lei Complementar nº 109, de 15 de maio de 2008.)
§ 2º O mandato dos Procuradores do Estado, escolhidos pela carreira, será de dois anos, vedada a recondução imediata.
§ 3º Todos os membros do Conselho terão direito a voto, cabendo ainda ao Procurador Geral do Estado, quando for o caso, o voto de desempate.
§ 4º (REVOGADO) (Revogado pelo art. 3º da Lei Complementar nº 109, de 15 de maio de 2008.)
LC73/1993 – AGU
Art. 2º - A Advocacia-Geral da União compreende:
        I - órgãos de direção superior:
        a) o Advogado-Geral da União;
        b) a Procuradoria-Geral da União e a da Fazenda Nacional;
        c) Consultoria-Geral da União;
        d) o Conselho Superior da Advocacia-Geral da União; e
        e) a Corregedoria-Geral da Advocacia da União;
        II - órgãos de execução:
        a) as Procuradorias Regionais da União e as da Fazenda Nacional e as Procuradorias da União e as da Fazenda Nacional nos Estados e no Distrito Federal e as Procuradorias Seccionais destas;      (Vide Lei nº 9.028, de 1996)
        b) a Consultoria da União, as Consultorias Jurídicas dos Ministérios, da Secretaria-Geral e das demais Secretarias da Presidência da República e do Estado-Maior das Forças Armadas;
        III - órgão de assistência direta e imediata ao Advogado-Geral da União: o Gabinete do Advogado-Geral da União;
        IV -  (VETADO)
        § 1º - Subordinam-se diretamente ao Advogado-Geral da União, além do seu gabinete, a Procuradoria-Geral da União, a Consultoria-Geral da União, a Corregedoria-Geral da Advocacia-Geral da União, a Secretaria de Controle Interno e, técnica e juridicamente, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.
        § 2º - As Procuradorias Seccionais, subordinadas às Procuradorias da União e da Fazenda Nacional nos Estados e no Distrito Federal, serão criadas, no interesse do serviço, por proposta do Advogado-Geral da União.
        § 3º - As Procuradorias e Departamentos Jurídicos das autarquias e fundações públicas são órgãos vinculados à Advocacia-Geral da União.
        § 4º - O Advogado-Geral da União é auxiliado por dois Secretários-Gerais: o de Contencioso e o de Consultoria.
        § 5º - São membros da Advocacia-Geral da União: o Advogado-Geral da União, o Procurador-Geral da União, o Procurador-Geral da Fazenda Nacional, o Consultor-Geral da União, o Corregedor-Geral da Advocacia da União, os Secretários-Gerais de Contencioso e de Consultoria, os Procuradores Regionais, os Consultores da União, os Corregedores-Auxiliares, os Procuradores-Chefes, os Consultores Jurídicos, os Procuradores Seccionais, os Advogados da União, os Procuradores da Fazenda Nacional e os Assistentes Jurídicos.
Do Conselho Superior da Advocacia-Geral da União
        Art. 7º - O Conselho Superior da Advocacia-Geral da União tem as seguintes atribuições:
        I - propor, organizar e dirigir os concursos de ingresso nas Carreiras da Advocacia-Geral da União;
        II - organizar as listas de promoção e de remoção, julgar reclamações e recursos contra a inclusão, exclusão e classificação em tais listas, e encaminhá-las ao Advogado-Geral da União;
        III - decidir, com base no parecer previsto no art. 5º, inciso V desta Lei Complementar, sobre a confirmação no cargo ou exoneração dos Membros das Carreiras da Advocacia-Geral da União submetidos à estágio confirmatório;
        IV - editar o respectivo Regimento Interno.
        Parágrafo único. Os critérios disciplinadores dos concursos a que se refere o inciso I deste artigo são integralmente fixados pelo Conselho Superior da Advocacia-Geral da União.
        Art. 8º - Integram o Conselho Superior da Advocacia-Geral da União:
        I - o Advogado-Geral da União, que o preside;
        II - o Procurador-Geral da União, o Procurador-Geral da Fazenda Nacional, o Consultor-Geral da União, e o Corregedor-Geral da Advocacia da União;
        III - um representante, eleito, de cada carreira da Advocacia-Geral da União, e respectivo suplente.
        § 1º - Todos os membros do Conselho Superior da Advocacia-Geral da União têm direito a voto, cabendo ao presidente o de desempate.
        § 2º - O mandato dos membros eleitos do Conselho Superior da Advocacia-Geral da União é de dois anos, vedada a recondução.
        § 3º - Os membros do Conselho são substituídos, em suas faltas e impedimentos, na forma estabelecida no respectivo Regimento Interno.
L10480/2002 – PGF
Art. 9o É criada a Procuradoria-Geral Federal, à qual fica assegurada autonomia administrativa e financeira, vinculada à Advocacia-Geral da União.
Parágrafo único. Incumbe à Advocacia-Geral da União a supervisão da Procuradoria-Geral Federal.
Art. 10. À Procuradoria-Geral Federal compete a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais, as respectivas atividades de consultoria e assessoramento jurídicos, a apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, inerentes às suas atividades, inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial.
§ 1o No desempenho das atividades de consultoria e assessoramento, à Procuradoria-Geral Federal aplica-se, no que couber, o disposto no art. 11 da Lei Complementar n° 73, de 10 de fevereiro de 1993.
§ 2o Integram a Procuradoria-Geral Federal as Procuradorias, Departamentos Jurídicos, Consultorias Jurídicas ou Assessorias Jurídicas das autarquias e fundações federais, como órgãos de execução desta, mantidas as suas atuais competências.
§ 3o Serão mantidos, como Procuradorias Federais especializadas, os órgãos jurídicos de autarquias e fundações de âmbito nacional.
§ 4o Serão instaladas Procuradorias Federais não especializadas em Brasília e nas Capitais dos Estados, às quais incumbirão a representação judicial e as atividades de consultoria e assessoramento jurídicos das entidades de âmbito local.
§ 5o Poderão ser instaladas Procuradorias Seccionais Federais fora das Capitais, quando o interesse público recomendar, às quais competirão a representação judicial de autarquias e fundações sediadas em sua área de atuação, e o assessoramento jurídico quanto às matérias de competência legal ou regulamentar das entidades e autoridades assessoradas.
§ 6o As Procuradorias Federais não especializadas e as Procuradorias Seccionais Federais prestarão assessoramento jurídico a órgãos e autoridades de autarquias e fundações de âmbito nacional localizados em sua área de atuação, que não disponham de órgão descentralizado da respectiva procuradoria especializada, e farão, quando necessário, a representação judicial dessas entidades.
§ 7o Quando o assessoramento jurídico de que trata o § 6o envolver matéria específica de atividade fim da entidade, que exija manifestação de procuradoria especializada, ou decisão de autoridade superior da entidade, o Chefe da Procuradoria Federal não especializada e o Procurador Seccional Federal encaminharão a matéria à correspondente Procuradoria Especializada.
§ 8o Enquanto não instaladas as Procuradorias Federais não especializadas e as Procuradorias Seccionais Federais as suas competências poderão ser exercidas pelos atuais órgãos jurídicos das autarquias e fundações de âmbito local, ou por Procuradoria especializada da Procuradoria-Geral Federal existente na localidade, ou por Procuradoria da União, quanto à representação judicial e, quanto ao assessoramento jurídico,por Núcleo de Assessoramento Jurídico da Consultoria-Geral da União.
§ 9o Em cada Procuradoria de autarquia ou fundação federal de âmbito nacional e nas Procuradorias Federais não especializadas haverá setor específico de cálculos e perícias, a ser instalado conforme a necessidade do serviço e a disponibilidade financeira.
§ 10. O Advogado-Geral da União indicará, para os fins desta Lei, as autarquias e fundações de âmbito nacional.
§ 11. As Procuradorias Federais não especializadas e as Procuradorias Regionais Federais, as Procuradorias Federais nos Estados e as Procuradorias Seccionais Federais poderão assumir definitivamente as atividades de representação judicial e extrajudicial das autarquias e das fundações públicas federais de âmbito nacional.                       (Incluído pela Lei nº 11.098, de 2005)
§ 12. As Procuradorias Federais não especializadas e as Procuradorias Regionais Federais, as Procuradorias Federais nos Estados e as Procuradorias Seccionais Federais poderão ainda centralizar as atividades de apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, inerentes às atividades das autarquias e fundações públicas federais, incluindo as de âmbito nacional, inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial, bem como as atividades de consultoria e assessoramento jurídico delas derivadas.                       (Incluído pela Lei nº 11.098, de 2005)
§ 13.Nos casos previstos nos §§ 11 e 12 deste artigo, as respectivas autarquias e fundações públicas federais darão o apoio técnico, financeiro e administrativo à Procuradoria-Geral Federal até a sua total implantação.                 (Incluído pela Lei nº 11.098, de 2005)
Art. 11. É criado, na Procuradoria-Geral Federal, o cargo de Procurador-Geral Federal, de Natureza Especial, privativo de Bacharel em Direito de elevado saber jurídico e reconhecida idoneidade.
        § 1o  O Procurador-Geral Federal é nomeado pelo Presidente da República, mediante indicação do Advogado-Geral da União.   
Estatuto dos servidores públicos
CESPE
(PGM-SSA-2015) Assinale a opção correta de acordo com as disposições previstas na LC n.º 1/1991.
 a) É lícita a acumulação de cargo público com outra função pública, desde que esta não seja remunerada.
 b) Uma vez comprovada a acumulação ilegal de cargos públicos por meio de processo administrativo regular, ao servidor será imposta a penalidade de demissão do segundo cargo ocupado.
 c) A proibição de acumular cargos públicos não se estende aos empregos em empresas públicas e em sociedades de economia mista da União, do DF, dos estados, dos territórios e dos municípios.
 d) A comprovação de acumulação de cargos públicos vedada em lei não implicará a devolução de verbas percebidas indevidamente, mesmo que seja comprovada a má-fé do servidor.
 e) A acumulação de cargos, ainda que lícita, não poderá exceder a carga horária semanal máxima de sessenta horas.
GABARITO: A.
Lei Complementar 01/91 do município de Salvador - BA
Art. 162 Ressalvados os casos previstos na Constituição Federal, é vedada a acumulação remunerada de cargos, empregos ou funções públicas.
§ 1º - A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios.
§ 2º - A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade de horários.
(...)
Art. 164 Verificada, em processo administrativo, a acumulação proibida, e provada a boa fé, o servidor optará por um dos cargos, empregos ou funções.
§ 1º Provada a má-fé, o servidor perderá os cargos, empregos ou funções que venha exercendo e restituirá aos cofres públicos o que tiver percebido indevidamente.
§ 2º Na hipótese do parágrafo anterior, e sendo um dos cargos, empregos ou funções exercido em outro órgão ou entidade, fora do âmbito do Município, a demissão será comunicada ao órgão ou entidade para as providências necessárias.
L6123 – PE
DA ACUMULAÇÃO
Art. 190. É vedada a acumulação remunerada exceto:
I - a de Juiz e um cargo de professor;
II - a de dois cargos de professor;
III - a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
IV - a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas. (Redação alterada pela Lei Complementar nº 223, de 10 de dezembro de 2012.)
§ 1º Em qualquer dos casos, a acumulação somente é permitida quando haja correlação de matérias e compatibilidade de horários.
§ 2º A proibição de acumular se estende a cargos, funções ou empregos em autarquias, empresas públicas e sociedades de economia mista.
§ 3º A proibição de acumular proventos não se aplica aos aposentados, quanto ao exercício de mandato eletivo, cargo em comissão ou contrato para prestação de serviços técnicos ou especializados.
 
Art. 191. O funcionário não poderá exercer mais de uma função gratificada nem perceber estipêndio pela participação de mais de um órgão de deliberação coletiva, salvo neste último caso, quando tiver a condição de membro nato ou quando o exercício em um deles seja em decorrência do outro.
 
Art. 192. Verificada em processo administrativo acumulação proibida e comprovada a boa fé, o funcionário optará por um dos cargos.
Parágrafo único. Provada a má fé, o funcionário perderá todos os cargos.
Se não afirmasse de acordo com as disposições previstas na LC n.º 1/1991, a assertiva estaria correta.
Parecer-AGU nº GQ-145/1998:
Com o objetivo de disciplinar a matéria, a Advocacia Geral da União (AGU) emitiu o parecer nº GQ-145, vinculante, afirmando que o servidor somente poderá acumular cargos se houver compatibilidade de horário e desde que a jornada máxima não ultrapasse 60 horas semanais. Assim, para a AGU, mesmo que exista compatibilidade de horários, se a jornada semanal ficar acima de 60 horas, a acumulação não seria permitida, considerando que o servidor estaria muito cansado e isso atrapalharia seu desempenho funcional, em prejuízo ao princípio constitucional da eficiência.
 
TCU Acórdão 2.133/05
A jurisprudência do TCU também tem se manifestado no mesmo sentido da AGU, admitindo como limite máximo em casos de acumulação de cargos ou empregos públicos a jornada de trabalho de 60 horas semanais. É o caso, por exemplo, do Acórdão 2.133/05.
(PGE-SE-2017) Considerando o entendimento jurisprudencial e a legislação pertinentes a agentes públicos, assinale a opção correta. 
Conforme o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de Sergipe, um servidor em estágio probatório, ocupante de cargo efetivo nesse estado, poderá ser redistribuído para uma autarquia estadual.
ERRADO.
"Art. 69 - A redistribuição somente ocorrerá: I - Tratando-se de cargo de provimento efetivo e natureza estatutária; II - Após o estágio probatório do funcionário; [...]"  - LEI Nº 2148 De 21 de dezembro de 1977. Publicado no Diário Oficial No 1, do dia 01/01/1901. ESTATUTO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS CIVIS DO ESTADO DE SERGIPE.
L8112
Da Redistribuição
        Art. 37.  Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão central do SIPEC,     observados os seguintes preceitos: (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
        I - interesse da administração; (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
        II - equivalência de vencimentos; (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
        III - manutenção da essência das atribuições do cargo; (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
        IV - vinculação entre os graus de responsabilidade e complexidade das atividades; (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
        V - mesmo nível de escolaridade, especialidade ou habilitação profissional; (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
        VI - compatibilidade entre as atribuições do cargo e as finalidades institucionais do órgão ou entidade. (Incluído pela Lei nº 9.527,de 10.12.97)
        § 1o  A redistribuição ocorrerá ex officio para ajustamento de lotação e da força de trabalho às necessidades dos serviços, inclusive nos casos de reorganização, extinção ou criação de órgão ou entidade. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
        § 2o  A redistribuição de cargos efetivos vagos se dará mediante ato conjunto entre o órgão central do SIPEC e os órgãos e entidades da Administração Pública Federal envolvidos. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
        § 3o  Nos casos de reorganização ou extinção de órgão ou entidade, extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade no órgão ou entidade, o servidor estável que não for redistribuído será colocado em disponibilidade, até seu aproveitamento na forma dos arts. 30 e 31. (Parágrafo renumerado e alterado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
        § 4o  O servidor que não for redistribuído ou colocado em disponibilidade poderá ser mantido sob responsabilidade do órgão central do SIPEC, e ter exercício provisório, em outro órgão ou entidade, até seu adequado aproveitamento. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
No E.S.PE não tem nada sobre redistribuição. 
No E.S.SP não tem nada sobre redistribuição.
Constitução do Estado ou Lei Orgânica do Município
CESPE
(PGM-SSA -2015)

Continue navegando