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EMPREENDIMENTOS COMUNITÁRIOS:
UM CASO DE SUCESSO NA FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE JUIZ DE FORA
 Patrícia Nassif da Cruz*
Alecir Vitorino Ribeiro
Joel Solano Ferstl Ferreira Bastos
Luis Carlos Dias
Rubens Ornelas Nascimento
O presente trabalho, intitulado Empreendimentos comunitários: um caso de sucesso naEmpreendimentos comunitários: um caso de sucesso naEmpreendimentos comunitários: um caso de sucesso naEmpreendimentos comunitários: um caso de sucesso naEmpreendimentos comunitários: um caso de sucesso na
Faculdade Estácio de Sá de Juiz de Fora (FESJF)Faculdade Estácio de Sá de Juiz de Fora (FESJF)Faculdade Estácio de Sá de Juiz de Fora (FESJF)Faculdade Estácio de Sá de Juiz de Fora (FESJF)Faculdade Estácio de Sá de Juiz de Fora (FESJF), mostra a importância do desenvolvimen-
to comunitário; a definição de liderança, sua importância e como estas se formam dentro das
comunidades; o conceito e o papel do agente comunitário. É relatada a experiência do projeto-
piloto "Empreendimentos comunitários" desenvolvido na FESJF no período de março a dezembro
de 2004, destacando seu histórico, objetivo, beneficiários, metodologias utilizadas, resultados e
também em anexo todos os projetos comunitários desenvolvidos. Buscou-se através do desenvol-
vimento de empreendimentos comunitários, apresentar alternativas de contribuição ao equilíbrio e
fortalecimento dos valores e ações das comunidades, através do resgate da dignidade e cidadania
por meio da elaboração de projetos sociais. Finalizando, é preciso aprender a apresentar tecnica-
mente a viabilidade do que está sendo proposto e não apenas querer e sonhar. Seguimos o velho
lema: "ensinar a pescar ao invés de dar o peixe".
I — INTRODUÇÃO
A organização comunitária não pode ser vis-
ta isoladamente, como se fosse algo indepen-
dente da estrutura sócio-econômica e política
do Brasil. Se não houver esta concepção glo-
bal é impossível compreender porque a organi-
zação é fundamental e também quais são os
objetivos que devem nortear as suas ações.
No Brasil só mais recentemente é que a or-
ganização da população passou a viver um pe-
ríodo de ascensão, mas ainda não conquista-
mos uma democracia sólida. E isto só será
possível se, num exercício cotidiano, os traba-
lhadores e o povo em geral fortalecerem suas
organizações e entidades representativas até
o ponto em que elas sejam capazes de reverter
este quadro de desigualdade, proporcionando
maior participação política do povo na adminis-
tração da coisa pública.
Para construir este Estado é que se propõe,
à organização comunitária, a capacitação de re-
cursos humanos em cada comunidade e bairro
capazes de reproduzir esta proposta de trans-
formação da sociedade em que vivemos para
uma sociedade mais justa e democrática. Daí,
a importância da participação, que é um elemen-
to essencial para alavancar o desenvolvimento
e a democracia do mundo. Os benefícios de se
adotar desenhos participativos na programa-
ção, gestão e avaliação de programas de saú-
de, educação, habitação, desenvolvimento ru-
ral, melhoria de áreas urbanas marginais são em
geral muito concretos. Juntamente com estes
benefícios "gerenciais", a participação comuni-
tária pode ter impactos muito relevantes em re-
lação a uma meta fundamental do desenvolvi-
mento social em nossos dias: a "auto-susten-
tação" dos programas. Para tanto, o envolvimen-
to total da comunidade nos projetos vai facili-
tar e promover o desenvolvimento de capaci-
dades próprias, imprescindíveis para se poder
pensar em sustentabilidade. Uma descentrali-
zação para os municípios, com ativo envolvimen-
to da comunidade, facilitará que os recursos se
orientem de maneira efetiva para as prioridades
coletivas e fechará a porta para seu desvio por
grupos de elites locais.
*O presente projeto foi orientado pela professora da FESJF, Patrícia Nassif da Cruz (Mestre em Administração
Pública na Fundação Getulio Vargas no RJ) e teve como monitores alunos do 7º período do curso de Administração.
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II — DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO: CONCEITO E
CARACTERÍSTICAS
2.1 Definição de comunidade2.1 Definição de comunidade2.1 Definição de comunidade2.1 Definição de comunidade2.1 Definição de comunidade
A comunidade é o lugar onde indivíduos e
atividades se integram, solidificando as relações
humanas, sociais, políticas, econômicas e cul-
turais.
Quando as comunidades estão razoavelmen-
te organizadas, as negociações se caracterizam
por um padrão de acesso direto ao Estado. A
inexistência de mediações institucionais carac-
terísticas desse padrão tem tendência de au-
mentar a possibilidade de conflitos e o uso de
táticas de controle pelo Estado, simultaneamen-
te tornando as agências mais descentralizadas.
Quando uma comunidade entende que deve se
organizar para reivindicar um bem "público" ou
"privado", então é dado o primeiro passo para
a geração de uma ação coletiva. Dessa forma,
a lógica da ação coletiva é verificada na medida
em que os cidadãos transformam-se em con-
sumidores.
Quando a comunidade está organizada, bus-
cando a cidadania e o desenvolvimento do bem-
estar humano e social, é inevitável a consolida-
ção de valores democráticos. É através da ação
comunitária que se busca expandir a cidadania
e formar cidadãos. Esses, por sua vez, são ca-
pazes de levar em consideração o interesse pú-
blico em suas ações particulares.
2.2 Definição de desenvolvimento co-2.2 Definição de desenvolvimento co-2.2 Definição de desenvolvimento co-2.2 Definição de desenvolvimento co-2.2 Definição de desenvolvimento co-
munitáriomunitáriomunitáriomunitáriomunitário
O Desenvolvimento de Comunidade é defini-
do como "processo através do qual os esfor-
ços do próprio povo se unem aos das autori-
dades governamentais, com o fim de melhorar
as condições econômicas, sociais e culturais
das comunidades, integrar essas comunidades
na vida nacional e capacitá-las a contribuir ple-
namente para o progresso do país".
Os dois ingredientes básicos do Desenvol-
vimento de Comunidade são a participação do
povo nos esforços para melhorar seu nível de
vida e o apoio técnico do governo para tornar
mais eficazes os programas de ajuda mútua.
O povo necessita sentir a importância de
mudar, encontrar razões, motivos para querer
mudar, encarando-se essa mudança pela ade-
são espontânea e consciente. Diante disto,
pode-se dizer que o desenvolvimento comuni-
tário é um processo técnico-pedagógico usa-
do para implementação e operacionalização
das políticas sociais. Mas. na prática, tem-se
revelado de forma ambígua e contraditória. Isso
faz com que o agente comprometido nesse
processo passe por um sistema contínuo de
avaliação, o reconhecimento de seus limites e,
também, o impulsionamento de suas possibili-
dades principais de participação e desenvolvi-
mento da cidadania da população. A comuni-
dade é realidade imediata a ser trabalhada; já o
desenvolvimento é o propósito a ser almejado
por meio da transformação desta realidade.
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III — LIDERANÇA: o papel do agente comunitário
3.1 Conceito de liderança3.1 Conceito de liderança3.1 Conceito de liderança3.1 Conceito de liderança3.1 Conceito de liderança
A liderança é considerada o motor da cons-
trução e dinamização da organização. É nas or-
ganizações, muita delas informais (associações
de moradores, cooperativas), que se dá a rela-
ção entre os agentes envolvidos, a construção
de espaços de negociação e os vários papéis
desempenhados pelos agentes no processo.
Os grupos existentes têm seus líderes que
funcionam como porta-vozes de fato desses
grupos, responsabilizando-se pelo discurso do
grupo inteiro. São chamados de "interlocutores"
e também são elementos importantes no desen-
volvimento de processos de motivação, partici-
pação e cidadania.
Os líderes tradicionais da comunidade pre-
cisam ser reconhecidos e envolvidos em alguns
elementos do processo de desenvolvimento de
comunidades. Nesse reconhecimento, um as-
pecto relevante é que, de fato, a liderança é um
processo que se desenvolve a partir de deter-
minados grupos. O desenvolvimentodesses
grupos na organização social, enquanto repre-
sentação participativa e, em nível de organiza-
ção coletiva, é que definirá a relação a ser
estabelecida com esses líderes.
As organizações, movimentos sociais, asso-
ciações ou grupos se desenvolvem através do
trabalho de lideranças que constituem seus re-
presentantes legítimos, funcionado como
interlocutores dos anseios e objetivos dos seus
participantes. Há o que Boschi (1987) chama de
liderança organizacional, a qual desempenha pa-
pel fundamental na dinâmica das associações.
Essa, por sua vez, toma iniciativas e assim man-
tém os níveis de mobilizações e participação, es-
tabelecendo ligações com as agências governa-
mentais. São definidas no processo de condu-
ção da vida associativa, tornando-se crucial, tan-
to na seleção das lideranças quanto na sua ma-
nutenção. Dessa forma, o mesmo autor afirma
que, se consideramos o processo de legitima-
ção de lideranças como condição importante para
o êxito da associação, a questão da penetração
e representatividade da associação junto à co-
munidade também o é. Enfim, para ele, a estrutu-
ra das associações é o que permite assegurar a
representação das diversas áreas, ou até de po-
pulações heterogêneas na mesma área em algu-
mas ocasiões.
3.2 3.2 3.2 3.2 3.2 Agente Comunitário: conceito e de-Agente Comunitário: conceito e de-Agente Comunitário: conceito e de-Agente Comunitário: conceito e de-Agente Comunitário: conceito e de-
safiossafiossafiossafiossafios
O agente comunitário é uma pessoa que vive
e sente a comunidade. Ele pode ser um líder
comunitário, ou o presidente de um associação,
ou membro da associação de moradores, ou
alguém ligado às pastorais, etc. Em síntese, é
alguém que mora na comunidade, sofre com
ela seus problemas e participa com ela de suas
conquistas.
O seu papel é o de estimulador e articulador
da organização comunitária. O simples fato de
morar na comunidade não significa que todos
que ali moram são agentes. Para ser agente é
preciso uma decisão pessoal. A partir do mo-
mento que decide ser um agente comunitário,
este assume um compromisso político que é
um compromisso com a mudança, com a trans-
formação da vida da comunidade e da socie-
dade em geral.
Assumir um compromisso político significa:
• trabalhar com a comunidade e não pela co-
munidade;
• lutar pelos interesses da comunidade;
• participar junto com a comunidade;
• defender as idéias e interesses da comuni-
dade;
• aprender junto com a comunidade.
O agente comunitário não apenas age mas
reflete junto com a comunidade as ações pas-
sadas, discutindo e preparando uma nova ação
que proporcione o fortalecimento da organiza-
ção comunitária, a melhoria da vida das pesso-
as que vivem na comunidade e na sociedade.
4
IV — RELATO DA EXPERIÊNCIA DO PROJETO-PILOTO "EMPREENDI-
MENTOS COMUNITÁRIOS" DESENVOLVIDO NA FESJF
4.1 Histórico4.1 Histórico4.1 Histórico4.1 Histórico4.1 Histórico
O Projeto-piloto "Empreendimentos Comuni-
tários" vem sendo realizado na Faculdade
Estácio de Sá de Juiz de Fora (FESJF) desde
março de 2004. Os empreendimentos comuni-
tários seriam a confecção de projetos comuni-
tários desenvolvidos pelas seguintes comuni-
dades participantes (Amazônia, Monte Caste-
lo, Chácara, Bairro de Lourdes, Teixeira e outras),
sob a orientação de uma professora do curso
de Administração e acompanhados por quatro
alunos (monitores). Ao todo foram 17 projetos
(incluindo a primeira e segunda turmas, desen-
volvidos em dois semestres consecutivos), tais
como, cozinha comunitária, farmácia comunitá-
ria, creche, escola de informática, horta comu-
nitária, dentre outros (em anexo - síntese dos
projetos).
A idéia da criação deste projeto-piloto sur-
giu da necessidade de desenvolver nas comu-
nidades habilidades técnicas para elaboração
de projetos comunitários e a consciência de ci-
dadania, buscando orientar agentes sociais (lí-
deres comunitários, membros de pastorais e
outros), por meio da formação de sua consci-
ência crítica e a aquisição de conteúdo técnico.
Destaca-se a participação social como ele-
mento de importância básica, pois somente de
forma conjunta podem-se identificar problemas
ou idéias relevantes, que busquem propor al-
ternativas realistas às questões apresentadas.
Estas são analisadas de forma interativa, ofe-
recendo um caminho viável e capaz de transfor-
mar uma comunidade, ou um grupo indistinta-
mente.
4.2 Objetivo4.2 Objetivo4.2 Objetivo4.2 Objetivo4.2 Objetivo
O projeto-piloto "Empreendimentos comuni-
tários" tem como objetivo capacitar agentes mul-
tiplicadores para elaborar projetos comunitári-
os que atendam às demandas das suas comu-
nidades localizadas na cidade de Juiz de Fora e
região.
4.3 Beneficiários4.3 Beneficiários4.3 Beneficiários4.3 Beneficiários4.3 Beneficiários
Líderes comunitários, representantes de con-
selhos, membros de pastorais e pessoas das
Paróquias interessadas.
4.4 Metodologia4.4 Metodologia4.4 Metodologia4.4 Metodologia4.4 Metodologia
O projeto-piloto "Empreendimentos Comuni-
tários" teve duração de 10 encontros ao longo
de cada semestre letivo. Os participantes rece-
biam gratuitamente nas aulas orientação de
quatro monitores (alunos do curso de Adminis-
tração) sob a supervisão de uma professora do
curso de Administração de como elaborar pro-
jetos sociais para atender às demandas de suas
comunidades. Os encontros eram realizados
aos sábados no turno da tarde com as seguin-
tes etapas:
1ª Etapa1ª Etapa1ª Etapa1ª Etapa1ª Etapa — aulas expositivas, apresentando
os conceitos básicos necessários a elaboração
de um projeto e também oportunizando o apren-
dizado da técnica por meio da disponibilização
de recursos tecnológicos necessários ao de-
senvolvimento de cada etapa do projeto.
2ª Etapa2ª Etapa2ª Etapa2ª Etapa2ª Etapa — uso de dinâmicas de grupo para
reflexão de temas voltados ao terceiro setor e
para assuntos ligados aos problemas do coti-
diano das comunidades e também objetivando
identificar as lideranças e conscientizá-las para
a importância de seu papel na comunidade;
vídeos motivadores; debates e apresentação
dos resultados dos projetos finalizados pelas
turmas anteriores, no intuito de encontrar uma
sinergia entre meta e objetivo proposto. Esse
momento de apresentação dos resultados é
fundamental, pois desperta nos participantes
uma visão mais ampliada dos projetos comple-
tos.
3ª Etapa3ª Etapa3ª Etapa3ª Etapa3ª Etapa — os monitores buscam identificar
nos grupos, potencial para elaboração de um
projeto de interesse coletivo.
4ª Etapa4ª Etapa4ª Etapa4ª Etapa4ª Etapa — os grupos, orientados pelos mo-
nitores buscam, por meio de pesquisa de cam-
po (questionário elaborado pelos monitores
para auxiliar no levantamento de dados sociais,
econômicos, entre outros), respostas aos pro-
5
blemas sociais de suas comunidades através
da apresentação de propostas socialmente
definidas e focadas. Com esses dados levan-
tados, é possível se montar um diagnóstico da
realidade da comunidade de maneira mais fide-
digna, e conseqüentemente um projeto que ex-
presse as reais demandas sociais.
5ª etapa5ª etapa5ª etapa5ª etapa5ª etapa — finalização das atividades com
workshop em que os participantes apresenta-
ram os trabalhos desenvolvidos para as comu-
nidades convidadas por estes. A Faculdade
Estácio de Sá não se responsabilizou pela via-
bilização dos financiamentos após os projetos
prontos; apenas divulgou os trabalhos ao final
do curso como foi mencionado.
4.5 Resultados do projeto4.5 Resultados do projeto4.5 Resultados do projeto4.5 Resultados do projeto4.5 Resultados do projeto
O projeto-piloto "Empreendimentos Comuni-
tários" nesses meses de funcionamento rendeu
frutos positivos para a Faculdade Estácio de Sá
de Juiz de Fora, sendo que dos dezessete pro-
jetos comunitários elaborados, cinco consegui-
ram financiamento das seguintes empresas
(Hospital Monte Sinai, Prefeitura de Juiz de Fora,
Belgo Mineira) em Juiz de Fora e outros financi-
amentos estão sendo buscados pelas comuni-
dades. Firmou-se parceria entre a Faculdade
Estácio deSá e a Escola de Governo da Prefei-
tura de Juiz de Fora (PJF), sendo conferido à
Faculdade o selo com denominação "Empresa
Cidadã".
Os três monitores (alunos, atualmente do 7º
período do curso de Administração da FESJF)
participantes do projeto foram convidados a mi-
nistrar Workshop sobre o Laboratório para cer-
ca de quarenta representantes de entidades so-
ciais da cidade. O workshop teve um surpreen-
dente índice de 100% de aprovação. A partir
daí, surgiram novos convites de palestras em
bairros como Dom Orione; Teixeira; na Socie-
dade Pró-Melhoramento (SPM) do bairro Mon-
te Castelo (palestra esta que teve expressiva re-
percussão entre os presentes e foi destaque
no jornal informativo do bairro); além da pales-
tra na Universidade Católica de Petrópolis (UCP)
em parceria com a Serrasoft (Agente Softex) em
Petrópolis.
6
V — CONCLUSÃO
Buscou-se, por meio da criação do projeto-
piloto "Empreendimentos Comunitários", apre-
sentar alternativas de contribuição ao equilíbrio
e fortalecimento dos valores e ações das co-
munidades, através do resgate da dignidade e
cidadania. A apresentação destas alternativas
às comunidades as torna agentes ativos do di-
recionamento de seu destino, no sentido de
arregimentar valores éticos, morais e materiais
tão necessários para a formação de uma nova
realidade social e mais homogênea. Assim, to-
das as atividades desenvolvidas por esses lí-
deres são parte de uma ação em que fazendo
junto se aprende a mudar a realidade da comu-
nidade. Esses não apenas agem mas também
refletem junto com as comunidades as ações
passadas, discutindo e preparando uma nova
ação que proporcione o fortalecimento da or-
ganização comunitária, a melhoria da vida das
pessoas que vivem na comunidade e na socie-
dade.
A participação leva à organização comunitá-
ria e desta nasce à conscientização das pesso-
as envolvidas. Portanto, nosso papel como ci-
dadãos conscientes e membros ativos de uma
sociedade que clama por valores e pela busca
de soluções para problemas sociais nas áreas
de educação, saneamento, distribuição de ren-
da, violência, saúde, trabalho e mortalidade in-
fantil é o de oferecer-lhes ferramentas, que pos-
sam representar um caminho alternativo a tais
repressões. A complexidade da realidade soci-
al poderá ser melhorada e talvez transformada
pelo investimento na capacitação técnica de
seus agentes sociais, líderes comunitários, en-
tidades assistenciais, membros de pastorais e
agentes de prefeituras, principalmente nos mu-
nicípios de pequeno porte.
Observa-se, nos resultados apresentados no
respectivo trabalho, que o objetivo do projeto-
piloto “Empreendimentos Comunitários" está
sendo alcançado, pois se conseguiu identificar
as carências e descrenças dos indivíduos na
busca de solução de seus problemas sociais,
comunitários.
Finalizando, pode-se afirmar que uma ação
comunitária que vise ao desenvolvimento das
comunidades nasce da consciência de que só
ajudar não constitui uma promoção, mas ape-
nas reforça a relação de dependência, poden-
do ser uma das causas da marginalização e,
por isso, não chega a elevar o nível de vida, e
nem pode garantir a continuidade da melhoria
das condições de vida já atingidas, uma vez re-
tirada a ajuda. A verdadeira promoção será aque-
la em que o homem e a comunidade assumem o
próprio destino, não apenas por uma auto-ajuda
na solução dos problemas, mas também por uma
autodeterminação na construção de sua história.
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VI — BIBLIOGRAFIA
BOFF, Clodovis. Como trabalhar com o povo. Petrópolis: Vozes, 1985
BOSCHI, Renato. A arte da associação: política de base e democracia no Brasil. Rio de Janeiro:
IUPERJ, 1987.
DEMO, Pedro. Planejamento participativo - visão e revisão. Fórum Educacional. Rio de Janeiro.N.
9, v.2, abr. /jun.1985.
___________. Participação é conquista: noções de política social participativa. Brasília: Iplan/CPR,
1984. Mimeo
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.
FISCHER, Tânia (org). Gestão contemporânea, cidades e organizações locais. Rio de Janeiro:
Fundação Getulio Vargas, 1996.
FLEURY, Sônica Maria Teixeira. Cidadania, direitos sociais e estado. Revista de Administração
Pública. Rio de Janeiro: Fundação Getulio Vargas. v. 20 (4). out/dez, 1986.
GUARESCHI, Pedrinho. Sociologia da prática social. Petrópolis: Vozes. 2ª ed, 1992.
_________. Relações comunitárias - relações de dominação. In: Psicologia social comunitária: da
solidariedade à autonomia. Regina Helena de Freitas Campos (org). Petrópolis: Vozes, 1996.
MUNK, Geraldo L. Formação de atores, coordenação social e estratégia política: problemas
conceituais do estudo dos movimentos sociais. Revista de Ciências Sociais. Rio de Janeiro. Vol.
40, n.1, 1997.
MAXIMIANO, Antônio César Amauru. Administração de projetos: como transformar idéias em
resultados. São Paulo: Atlas, 1997.
OLSON, Mancur. A lógica da ação coletiva. Rio de Janeiro: IUPERJ, 1994.
SANTOS, Wanderley Guilherme. As razões da desordem. Rio de Janeiro: Rocco, 1994.
_________. A lógica dual da ação coletiva. In: Dados - Revista de Ciências Sociais. Rio de Janeiro:
IUPERJ. v. 32 (1), 1989. pp 23-39
__________. Cidadania e justiça. A política social na ordem brasileira. Rio de Janeiro: Campus,
1995.
SOUZA, Maria Luiz de. Desenvolvimento de comunidade e participação. São Paulo: Cortez, 1996.
TENÓRIO, Fernando (coord.). Elaboração de projetos comunitários: uma abordagem prática. Rio
de Janeiro: Loyola, 1995.
TENÓRIO, Fernando; ROZEMBERG, Eduardo Jacob. Gestão pública e cidadania: metodologias
participativas em ação. Revista de Administração Pública. Rio de Janeiro: Fundação Getulio Vargas.
Vol. 31, n. 4, 1994.
8
VII — ANEXO: Síntese dos 17 Projetos Comunitários
1) Comunidade Amazônia/Milho Branco1) Comunidade Amazônia/Milho Branco1) Comunidade Amazônia/Milho Branco1) Comunidade Amazônia/Milho Branco1) Comunidade Amazônia/Milho Branco
1ª turma - maio a julho de 20041ª turma - maio a julho de 20041ª turma - maio a julho de 20041ª turma - maio a julho de 20041ª turma - maio a julho de 2004
PPPPProjeto:rojeto:rojeto:rojeto:rojeto: Alimentando Sonhos (cozinha comu-
nitária com o propósito de fornecer alimenta-
ção aos miseráveis, formação de salgadeiras,
doceiras, garçons e cozinheiros, por meio de
cursos de culinária através da parceria com em-
presas da região no fornecimento de alimenta-
ção a funcionários).
Beneficiários:Beneficiários:Beneficiários:Beneficiários:Beneficiários: 8.600 habitantes.
Objetivos:Objetivos:Objetivos:Objetivos:Objetivos: Criar postos de trabalhos; gerar ren-
da; combater a fome, miséria e drogas.
Custo do PCusto do PCusto do PCusto do PCusto do Projetorojetorojetorojetorojeto: R$ 17.523,10
2) Comunidade N2) Comunidade N2) Comunidade N2) Comunidade N2) Comunidade N. S. S. S. S. S. de Fátima. de Fátima. de Fátima. de Fátima. de Fátima
1ª turma - maio a julho de 20041ª turma - maio a julho de 20041ª turma - maio a julho de 20041ª turma - maio a julho de 20041ª turma - maio a julho de 2004
PPPPProjeto:rojeto:rojeto:rojeto:rojeto: Horta de quintal (plantio de legumes,
verduras e plantas medicinais, isentas de agro-
tóxicos, com aproveitamento da área de cada
morador da comunidade de forma distribuída e
planejada, realizando plantio itinerante).
Beneficiários:Beneficiários:Beneficiários:Beneficiários:Beneficiários: 2.800 habitantes
Objetivos:Objetivos:Objetivos:Objetivos:Objetivos: Melhorar a qualidade de vida por
uma alimentação mais saudável; proporcionar
renda; criar uma cultura de preservação do
meio ambiente; reduzir a subnutrição.
Custo do PCusto do PCusto do PCusto do PCusto do Projeto:rojeto:rojeto:rojeto:rojeto: R$ 2.714,85
3) Comunidade Sta. Luzia3) Comunidade Sta. Luzia3) Comunidade Sta. Luzia3) Comunidade Sta. Luzia3) Comunidade Sta. Luzia
1ª turma - maio a julho de 20041ª turma - maio a julho de 20041ª turma - maio a julho de 20041ª turma - maio a julho de 20041ª turma - maio a julho de 2004
PPPPProjeto:rojeto:rojeto:rojeto:rojeto: Ler é viver (resgatar a história da co-
munidade por meio de uma biblioteca comuni-tária, proporcionando rodas de leitura, encon-
tros de contadores de história e estórias, apro-
veitando a memória viva dos idosos).
Beneficiários:Beneficiários:Beneficiários:Beneficiários:Beneficiários: 8.300 habitantes
Objetivos:Objetivos:Objetivos:Objetivos:Objetivos: Desenvolver uma interação social;
resgatar a história da comunidade; oferecer co-
nhecimento; reviver as rodas dos contadores
de história e estória; unir gerações.
Custo: R$ 17.523,10
4) Comunidade Bonfim/Sta. Rita4) Comunidade Bonfim/Sta. Rita4) Comunidade Bonfim/Sta. Rita4) Comunidade Bonfim/Sta. Rita4) Comunidade Bonfim/Sta. Rita
1ª turma - maio a julho de 20041ª turma - maio a julho de 20041ª turma - maio a julho de 20041ª turma - maio a julho de 20041ª turma - maio a julho de 2004
PPPPProjeto:rojeto:rojeto:rojeto:rojeto: Uma Luz a mais (alfabetizar adultos e
idosos, eliminando sua marginalização e exclu-
são social).
Beneficiários:Beneficiários:Beneficiários:Beneficiários:Beneficiários: 2.100 habitantes.
Objetivos:Objetivos:Objetivos:Objetivos:Objetivos: Resgatar a cidadania e dignidade,
recuperar vidas, pois ler é viver.
Custo:Custo:Custo:Custo:Custo: R$ 11.047,80
5) Comunidade N5) Comunidade N5) Comunidade N5) Comunidade N5) Comunidade N. S. S. S. S. S. L. L. L. L. Lourdesourdesourdesourdesourdes
1ª turma - maio a julho de 20041ª turma - maio a julho de 20041ª turma - maio a julho de 20041ª turma - maio a julho de 20041ª turma - maio a julho de 2004
PPPPProjeto:rojeto:rojeto:rojeto:rojeto: Música uma arte para se viver (revita-
lização da banda de música da comunidade por
meio de reaparelhamento, treinamento, buscan-
do despertar o interesse do jovem).
Beneficiários:Beneficiários:Beneficiários:Beneficiários:Beneficiários: 4.800 habitantes
Objetivos:Objetivos:Objetivos:Objetivos:Objetivos: Oferecer um caminho ao jovem;
revitalizar a banda de música da comunidade e
oportunizar o surgimento de talentos.
Custo:Custo:Custo:Custo:Custo: R$ 23.904,00
6) Comunidade de Grama6) Comunidade de Grama6) Comunidade de Grama6) Comunidade de Grama6) Comunidade de Grama
1ª turma - maio a julho de 20041ª turma - maio a julho de 20041ª turma - maio a julho de 20041ª turma - maio a julho de 20041ª turma - maio a julho de 2004
PPPPProjeto:rojeto:rojeto:rojeto:rojeto: Escola básica de informática (ofere-
cer aos jovens e adultos carentes conhecimen-
tos básicos de informática buscando prepará-
los para o mercado de trabalho).
Beneficiários:Beneficiários:Beneficiários:Beneficiários:Beneficiários: 5.200 habitantes
Objetivos:Objetivos:Objetivos:Objetivos:Objetivos: Oferecer conhecimento básico de
informática; ocupar o tempo do jovem, evitan-
do o envolvimento com drogas.
Custo:Custo:Custo:Custo:Custo: R$ 21.455,00
7) Comunidade de Chácara7) Comunidade de Chácara7) Comunidade de Chácara7) Comunidade de Chácara7) Comunidade de Chácara
1ª turma - maio a julho de 20041ª turma - maio a julho de 20041ª turma - maio a julho de 20041ª turma - maio a julho de 20041ª turma - maio a julho de 2004
PPPPProjeto:rojeto:rojeto:rojeto:rojeto: Escola de música (montar uma esco-
la de música, com reforma do prédio disponí-
vel, da compra de equipamentos e contratação
de orientadores).
Beneficiários:Beneficiários:Beneficiários:Beneficiários:Beneficiários: 1.100 habitantes
Objetivos:Objetivos:Objetivos:Objetivos:Objetivos: oferecer ao jovem fortalecimento
dos valores pela música; apresentar à comuni-
dade uma alternativa cultural; desenvolver talen-
tos.
Custo:Custo:Custo:Custo:Custo: R$ 123.950,44
9
8) Comunidade de T8) Comunidade de T8) Comunidade de T8) Comunidade de T8) Comunidade de Teixeiraeixeiraeixeiraeixeiraeixeira
1ª turma - maio a julho de 20041ª turma - maio a julho de 20041ª turma - maio a julho de 20041ª turma - maio a julho de 20041ª turma - maio a julho de 2004
PPPPProjeto:rojeto:rojeto:rojeto:rojeto: Farmácia Comunitária (promover o
atendimento a pacientes hipertensos e diabéti-
cos, com os medicamentos fornecidos pelos
órgãos públicos; acompanhamento de seu qua-
dro evolutivo e controle das enfermidades).
Beneficiários:Beneficiários:Beneficiários:Beneficiários:Beneficiários: 600 habitantes
Objetivos:Objetivos:Objetivos:Objetivos:Objetivos: complementar a medicação fornecida
pelos órgãos públicos; fazer acompanhamento
das doenças; orientar os menos esclarecidos das
necessidades de cuidados conforme cada caso.
Custo:Custo:Custo:Custo:Custo: R$ 25.000,00
9) CR9) CR9) CR9) CR9) CR-----Oeste (Centro ROeste (Centro ROeste (Centro ROeste (Centro ROeste (Centro Regional Oeste) -egional Oeste) -egional Oeste) -egional Oeste) -egional Oeste) -
Cidade AltaCidade AltaCidade AltaCidade AltaCidade Alta
2ª turma - agosto a dezembro de 20042ª turma - agosto a dezembro de 20042ª turma - agosto a dezembro de 20042ª turma - agosto a dezembro de 20042ª turma - agosto a dezembro de 2004
PPPPProjeto:rojeto:rojeto:rojeto:rojeto: Mão Amiga (busca conduzir a produ-
ção artesanal da região reunindo os artesãos
em uma associação, possibilitando maior pro-
dução, programação de feiras e eventos, gera-
ção de empregos e renda e principalmente a
sobrevivência da arte).
Beneficiários:Beneficiários:Beneficiários:Beneficiários:Beneficiários: Diretamente 50 artesãos da Ci-
dade Alta; indiretamente 300 pessoas na comu-
nidade.
Objetivos:Objetivos:Objetivos:Objetivos:Objetivos: Criar uma Associação de artesãos
visando à sobrevivência da cultura artesanal;
oportunizar a continuidade da atividade artesanal
de forma organizada e equilibrada, promovendo
a geração de empregos e renda
Custo do PCusto do PCusto do PCusto do PCusto do Projeto:rojeto:rojeto:rojeto:rojeto: R$ 14.659,80
10) P10) P10) P10) P10) Primeira Igreja Batista de Juiz de Frimeira Igreja Batista de Juiz de Frimeira Igreja Batista de Juiz de Frimeira Igreja Batista de Juiz de Frimeira Igreja Batista de Juiz de Foraoraoraoraora
2ª turma - agosto a dezembro de 20042ª turma - agosto a dezembro de 20042ª turma - agosto a dezembro de 20042ª turma - agosto a dezembro de 20042ª turma - agosto a dezembro de 2004
PPPPProjeto:rojeto:rojeto:rojeto:rojeto: Aprendendo a Sonhar (a educação pro-
fissional ainda é um sonho fora de alcance da
maioria de cidadãos que têm deficiências audi-
tivas. Em geral, as conseqüências da deficiên-
cia física são a exclusão, o abandono e a míni-
ma oportunidade de qualidade de vida).
Beneficiários:Beneficiários:Beneficiários:Beneficiários:Beneficiários: Inicialmente 287 jovens e adultos
Objetivos:Objetivos:Objetivos:Objetivos:Objetivos: Criar um núcleo de informática para
deficientes auditivos, possibilitando o resgate
da auto-estima e confiança.
Custo:Custo:Custo:Custo:Custo: R$39.338,20
11) Comunidade da Cidade do Sol: Cen-11) Comunidade da Cidade do Sol: Cen-11) Comunidade da Cidade do Sol: Cen-11) Comunidade da Cidade do Sol: Cen-11) Comunidade da Cidade do Sol: Cen-
tro Educacional Girassoltro Educacional Girassoltro Educacional Girassoltro Educacional Girassoltro Educacional Girassol
2ª turma - agosto a dezembro de 20042ª turma - agosto a dezembro de 20042ª turma - agosto a dezembro de 20042ª turma - agosto a dezembro de 20042ª turma - agosto a dezembro de 2004
PPPPProjeto:rojeto:rojeto:rojeto:rojeto: Brincando de Aprender (proporcionar
educação às crianças de baixa renda, buscan-
do oferecer uma educação sólida e de princípi-
os fundamentados na valorização humana).
Beneficiários:Beneficiários:Beneficiários:Beneficiários:Beneficiários: 25 crianças na idade de 1 a 6 anos
do Bairro Cidade do Sol.
Objetivos:Objetivos:Objetivos:Objetivos:Objetivos: Ampliar o número de vagas do Cen-
tro Educacional Girassol para 60 crianças; ofe-
recer educação às crianças e oportunidade de
emprego às suas mães.
Custo:Custo:Custo:Custo:Custo: R$18.420,96 / ano
12) União Juizforana de Associações Co-12) União Juizforana de Associações Co-12) União Juizforana de Associações Co-12) União Juizforana de Associações Co-12) União Juizforana de Associações Co-
munitáriasmunitáriasmunitáriasmunitáriasmunitárias
2ª turma - agosto a dezembro de 20042ª turma - agosto a dezembro de 20042ª turma - agosto a dezembrode 20042ª turma - agosto a dezembro de 20042ª turma - agosto a dezembro de 2004
PPPPProjeto:rojeto:rojeto:rojeto:rojeto: Segurança Participativa (apresenta pro-
posta de conscientização para a comunidade,
através de sugestão de novos caminhos alterna-
tivos contra a violência, a impunidade, a escalada
frenética do uso de drogas, do álcool, da evasão
escolar e da miséria).
Beneficiários:Beneficiários:Beneficiários:Beneficiários:Beneficiários: Inicialmente 807 jovens entre 13
e 21 anos.
Objetivos:Objetivos:Objetivos:Objetivos:Objetivos: Reduzir a criminalidade pelo uso de
armas entre jovens de 13 a 21 anos; combater
a exclusão social; conscientizar os jovens do
perigo existente no mundo das drogas.
Custo:Custo:Custo:Custo:Custo: R$30.443,70
13) RECAP (Rede das Estações Cultu-13) RECAP (Rede das Estações Cultu-13) RECAP (Rede das Estações Cultu-13) RECAP (Rede das Estações Cultu-13) RECAP (Rede das Estações Cultu-
rais de Artes Prais de Artes Prais de Artes Prais de Artes Prais de Artes Populares)opulares)opulares)opulares)opulares)
2ª turma - agosto a dezembro de 20042ª turma - agosto a dezembro de 20042ª turma - agosto a dezembro de 20042ª turma - agosto a dezembro de 20042ª turma - agosto a dezembro de 2004
PPPPProjeto:rojeto:rojeto:rojeto:rojeto: Luzes do Conhecimento (reviver a his-
tória do desenvolvimento industrial de Juiz de
Fora, através da revitalização do patrimônio his-
tórico na fase áurea da indústria têxtil, da pri-
meira usina hidrelétrica e da primeira estrada pa-
vimentada da América do Sul com exposições
e cenários em centros culturais).
Beneficiários:Beneficiários:Beneficiários:Beneficiários:Beneficiários: Toda a comunidade de Juiz de Fora.
Objetivos:Objetivos:Objetivos:Objetivos:Objetivos: Resgatar a lembrança do desenvol-
vimento histórico-cultural de Juiz de Fora, des-
tacando a Industrialização têxtil; oferecer a toda
a comunidade a oportunidade de se encontrar
com parte do passado
Custo:Custo:Custo:Custo:Custo: R$185.638,00
10
14) "Rede das Estações Culturais de14) "Rede das Estações Culturais de14) "Rede das Estações Culturais de14) "Rede das Estações Culturais de14) "Rede das Estações Culturais de
Artes PArtes PArtes PArtes PArtes Populares de Juiz de Fopulares de Juiz de Fopulares de Juiz de Fopulares de Juiz de Fopulares de Juiz de Fora/MG"ora/MG"ora/MG"ora/MG"ora/MG"
( RECAP)( RECAP)( RECAP)( RECAP)( RECAP)
2ª turma - agosto a dezembro de 20042ª turma - agosto a dezembro de 20042ª turma - agosto a dezembro de 20042ª turma - agosto a dezembro de 20042ª turma - agosto a dezembro de 2004
PPPPProjeto:rojeto:rojeto:rojeto:rojeto: Projeto Estação de Artes Culturais
"Leopoldina" (criação de um espaço cultural para
a realização de oficinas-escola de teatro, dan-
ças e músicas populares que traduzam a evolu-
ção cultural e a história da cidade. O propósito
do projeto é o resgate sócio-cultural da região,
realinhando valores por meio da arte).
Beneficiários:Beneficiários:Beneficiários:Beneficiários:Beneficiários: Toda a comunidade de Juiz de
Fora.
Objetivos:Objetivos:Objetivos:Objetivos:Objetivos: Resgatar, democratizar e incentivar
a Cultura Popular; criar vínculos com Grupos Cul-
turais organizados ou semi-organizados para
obtenção de apoio organizacional e administra-
tivo.
Custo:Custo:Custo:Custo:Custo: R$73.920,00
15) COMUNID15) COMUNID15) COMUNID15) COMUNID15) COMUNIDADE PADE PADE PADE PADE PARQUE GUARQUE GUARQUE GUARQUE GUARQUE GUARANIARANIARANIARANIARANI
- Creche Criança-Esperança- Creche Criança-Esperança- Creche Criança-Esperança- Creche Criança-Esperança- Creche Criança-Esperança
2ª turma - agosto a dezembro de 20042ª turma - agosto a dezembro de 20042ª turma - agosto a dezembro de 20042ª turma - agosto a dezembro de 20042ª turma - agosto a dezembro de 2004
PPPPProjeto:rojeto:rojeto:rojeto:rojeto: A Luz do Saber (aumento do espaço
para atendimento de 100 crianças, proporcio-
nando um futuro de esperança a estas crian-
ças e a seus familiares).
Beneficiários:Beneficiários:Beneficiários:Beneficiários:Beneficiários: 100 crianças de 1 a 6 anos e
conseqüentemente seus familiares
Objetivos:Objetivos:Objetivos:Objetivos:Objetivos: Atender as crianças, proporcionan-
do-lhes educação, alimentação, lazer; aumento
da renda familiar, permitindo aos pais deixarem
seus filhos para irem trabalhar.
Custo:Custo:Custo:Custo:Custo: R$9.738,00
16) GRUPO CASA16) GRUPO CASA16) GRUPO CASA16) GRUPO CASA16) GRUPO CASA
2ª turma - agosto a dezembro de 20042ª turma - agosto a dezembro de 20042ª turma - agosto a dezembro de 20042ª turma - agosto a dezembro de 20042ª turma - agosto a dezembro de 2004
PPPPProjeto:rojeto:rojeto:rojeto:rojeto: Aprendendo a viver com magia (pro-
porcionar às crianças que convivem com vírus
HIV/AIDS, uma oportunidade de convivência
sem discriminação).
Beneficiários:Beneficiários:Beneficiários:Beneficiários:Beneficiários: Serão 60 crianças que vivem e
convivem com AIDS, na faixa etária de 0 a 12 anos.
Objetivos:Objetivos:Objetivos:Objetivos:Objetivos: Oferecer oportunidade para o de-
senvolvimento e socialização das crianças; pro-
mover o desenvolvimento intelectual e emocio-
nal destas crianças; dar às crianças portadoras
ou soropositivas o direito de ser criança, de ser
feliz.
Custo:Custo:Custo:Custo:Custo: R$ 58.257,94
17) Comunidade Jardim Gaúcho - LAR17) Comunidade Jardim Gaúcho - LAR17) Comunidade Jardim Gaúcho - LAR17) Comunidade Jardim Gaúcho - LAR17) Comunidade Jardim Gaúcho - LAR
FFFFFABIANO DE CRISTABIANO DE CRISTABIANO DE CRISTABIANO DE CRISTABIANO DE CRISTOOOOO
2ª turma - agosto a dezembro de 20042ª turma - agosto a dezembro de 20042ª turma - agosto a dezembro de 20042ª turma - agosto a dezembro de 20042ª turma - agosto a dezembro de 2004
PPPPProjeto:rojeto:rojeto:rojeto:rojeto: Pescando um Sonho (busca-se, com
projeto de criação de peixes, contribuir para uma
alimentação mais saudável aos cidadãos assis-
tidos pelo Lar Fabiano).
Beneficiários:Beneficiários:Beneficiários:Beneficiários:Beneficiários: Diretamente 511 cidadãos ca-
dastrados no Lar Fabiano de Cristo e indireta-
mente 1.765 habitantes da comunidade.
Objetivos:Objetivos:Objetivos:Objetivos:Objetivos: Proporcionar diariamente alimenta-
ção mais rica em proteínas a um baixo custo;
treinar mão-de-obra para criação de peixes, pro-
piciando novas alternativas de trabalho; dimi-
nuir o índice de doenças e desnutrição.
Custo:Custo:Custo:Custo:Custo: R$ 24.803,00
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