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Aula Métodos e sistemas de irrigação 310822

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IRRIGAÇÃO
CRITÉRIOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO 
DE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
Prof. Uldérico Rios Oliveira
Engenheiro Agrícola e Ambiental (UNIVASF)
Mestre em Engenharia Ambiental Urbana (UFBA)
Pós-graduado em Geoprocessamento (ALFAMÉRICA) e Agricultura de Precisão (FAZU)
A seleção criteriosa de sistemas de irrigação para
determinadas condições e interesses representa a melhor
oportunidade que o agricultor dispõe para assegurar, dentro de
certos limites, o sucesso do empreendimento.
CRITÉRIOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO DE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
Para tanto, há necessidade de
ajustar, da melhor maneira possível, as
condições existentes às características
dos diferentes sistemas de irrigação,
procurando satisfazer aos interesses
envolvidos.
Os principais elementos do meio físico, bem como
as características das culturas e os aspectos
econômico-sociais, são apresentados e discutidos em
função das exigências dos principais sistemas de
irrigação existentes.
Essas análises vieram reforçar a tese amplamente
comprovada da impossibilidade de um único sistema de irrigação
satisfazer, da melhor maneira possível, as particularidades que
prevalecem em cada situação.
CRITÉRIOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO DE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
Em consequência, pode-se concluir que
a seleção de sistemas de irrigação mais
adequados às condições existentes e aos
objetivos pretendidos depende de uma
criteriosa análise das variáveis relevantes
envolvidas nesse processo.
Tal procedimento pode evitar grande parte dos
riscos do empreendimento, ao mesmo tempo que
possibilita a obtenção de um melhor desempenho dos
sistemas selecionados.
CRITÉRIOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO DE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
1. Recursos Hídricos
Os recursos hídricos de uma
determinada área podem ser de natureza
superficial (rios, riachos, córregos,
represas, açudes, etc.) ou subterrâneos,
como aquíferos freáticos (poços freáticos)
e os aquíferos confinados. Estes últimos
podem originar poços jorrantes ou
artesianos e poços não jorrantes ou semi-
artesianos.
CRITÉRIOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO DE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
1. Recursos Hídricos
Os principais parâmetros relativos aos recursos hídricos e suas implicações
nos principais sistemas de irrigação serão apresentados a seguir.
1.1 Potencial Hídrico
- Vazão disponível (critérios probabilísticos
– 10 anos)
CRITÉRIOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO DE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
1. Recursos Hídricos
1.1 Potencial Hídrico
1.2 Situação topográfica
A localização do recurso hídrico, relativamente à área a ser irrigada, influi
acentuadamente no esquema de distribuição, manejo e custo do sistema de
irrigação (minimizar distâncias, utilizar ao máximo o fluxo por gravidade).
CRITÉRIOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO DE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
1. Recursos Hídricos
1.1 Potencial Hídrico
1.2 Situação topográfica
CRITÉRIOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO DE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
1.3 Qualidade da Água
A quantidade e natureza
do material sólido em suspensão
e solução na água determinam
sua qualidade para irrigação. As
principais impurezas presentes
na água são materiais orgânicos,
areia, limo, argila e sais
dissolvidos.
1. Recursos Hídricos
1.3 Qualidade da Água
Elevada concentração de sólidos em suspensão pode
torná-la inadequada para o uso em sistemas de irrigação
localizada (elevado custo de filtragem).
Mesmo a utilização de aspersores com bocais de reduzido diâmetro
seria desaconselhável, devido ao risco frequente de obstrução total ou parcial
dos orifícios, prejudicando a uniformidade de distribuição de água na área.
CRITÉRIOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO DE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
1. Recursos Hídricos
1.3 Qualidade da Água
Problemas dessa natureza dificilmente seriam obstáculos aos sistemas
de irrigação por superfície, uma vez que não apresentam dispositivos ou
estruturas hidráulicas suscetíveis à presença de sólidos em suspensão na
água.
CRITÉRIOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO DE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
1. Recursos Hídricos
1.1 Potencial Hídrico
1.2 Situação topográfica
1.3 Qualidade da Água
CRITÉRIOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO DE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
1.4 Custo da água
O custo da água depende primariamente de sua
disponibilidade, localização e adequação. O maior custo
da água requer maior eficiência de irrigação, o que pode
ser mais facilmente obtido através de sistemas de
irrigação localizada.
2 Topografia
As condições topográficas não afetam
apenas a seleção do sistema de irrigação, mas
também o dimensionamento, a operação e o
manejo. Dentre os elementos topográficos mais
importantes, podem-se destacar as dimensões
e formas das áreas, a uniformidade topográfica
e os acidentes topográficos.
CRITÉRIOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO DE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
2 Topografia
2.1 Dimensões e Formas das Áreas
Dimensões e formas das áreas têm acentuada influência na seleção
de sistemas de irrigação por aspersão. O custo por unidade de área irrigada
decresce com o aumento da área irrigada no sistema pivô central.
CRITÉRIOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO DE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
2 Topografia
2.2 Uniformidade Topográfica
Todos os sistemas de irrigação
adaptam-se a uma condição topográfica
uniforme. À medida que a uniformidade
topográfica da superfície diminui, com
variações na direção ou no gradiente de
declive, ou em ambos, os sistemas por
aspersão e localizada tornam-se melhor
adaptados que os por superfície.
CRITÉRIOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO DE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
2 Topografia
2.3 Acidentes Topográficos
A presença de qualquer acidente topográfico (linha de
transmissão de energia elétrica, estradas e vias de acesso, etc.) dificulta
a implantação de qualquer sistema de irrigação.
CRITÉRIOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO DE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
Alguns equipamentos mecanizados por
aspersão , como as linhas laterais autopropelidas com
deslocamento radial (pivô central) e linear, não
admitem a presença de obstáculos com altura superior
à do vão livre em todo o seu percurso.
IRRIGAÇÃO
Continuação...
CRITÉRIOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO 
DE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
Prof. Uldérico Rios Oliveira
Engenheiro Agrícola e Ambiental (UNIVASF)
Mestre em Engenharia Ambiental Urbana (UFBA)
Pós-graduado em Geoprocessamento (ALFAMÉRICA) e Agricultura de Precisão (FAZU)
3 Solos
As características edáficas que
interessam particularmente à irrigação
são relacionadas à morfologia,
retenção e movimentação de água no
solo. As características químicas e a
variabilidade espacial podem ter
acentuada influência na seleção do
sistema de irrigação.
CRITÉRIOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO DE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
3 Solos
3.1 Características Morfológicas
Solos considerados rasos não devem ser submetidos a operações de
sistematização (pequenas alturas de corte poderiam expor horizontes
improdutivos).
Em condições de lençol freático elevado, a irrigação por subsuperfície deve
ser preferencialmente considerada.
O efetivo controle da quantidade de água aplicada torna os sistemas por
aspersão e localizada mais adequados à condição de solos rasos. A sistematização
da superfície é totalmente dispensável.
CRITÉRIOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO DE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
3 Solos
3.2 Capacidade de Retenção de Água
Solos com reduzida capacidade de retenção de água requerem
irrigações mais frequentes. Como grande parte das perdas de água, nos
sistemas por superfície, está relacionada à desuniformidade de
distribuição observada durante a fase de avanço nas faixas ou sulcos,
não se deve esperar por níveis satisfatórios de eficiência desses sistemas
em regimes de alta frequência de irrigação. Os sistemas por aspersão e
localizada podem atender a essa particularidade com maior eficiência.
CRITÉRIOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO DE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
3 Solos
3.3 Capacidade de infiltração
A taxa de aplicação de água de sistemas de irrigação por aspersão
convencional e localizada pode ser dimensionada de maneira a não exceder
a capacidade de infiltração de água no solo e, praticamente, eliminar
eventuais riscos de erosão.
Alguns sistemas mecanizados por aspersão (pivô central) não
apresentam essa mesma flexibilidade operacional.CRITÉRIOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO DE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
3 Solos
3.3 Capacidade de infiltração
Uma capacidade de infiltração elevada, típica de solos mais
arenosos, representa um grave inconveniente à implantação de sistemas de
irrigação por superfície.
Em solos que apresentam uma tendência à formação de uma crosta
superficial, devido à desagregação causada pelo impacto mecânico das
gotas, a irrigação por aspersão pode reduzir a capacidade de infiltração de
água e agravar os problemas de deflúvio e germinação de sementes.
CRITÉRIOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO DE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
3 Solos
3.4 Características químicas
Problemas relacionados ao excesso de sais solúveis presentes no
solo podem ser melhor contornados em regime de irrigações mais
frequentes e localizadas. Sem nenhuma dúvida, os sistemas de irrigação
localizada reúnem as maiores vantagens em condições de solos salinos.
CRITÉRIOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO DE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
3 Solos
3.5 Variabilidade espacial
Os sistemas de irrigação por aspersão convencional, localizada e
subsuperficial constituem-se nas melhores alternativas para superar a
ocorrência de significativa variabilidade espacial de características físicas,
químicas e morfológicas dos solos na área irrigada.
Através de simples modificações operacionais, ou mesmo
dimensionais, estes sistemas podem atender a eventuais variações de
características de retenção e movimentação de água na área irrigada, o que,
certamente, seria mais difícil de conseguir nos sistemas por superfície.
CRITÉRIOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO DE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
4 Clima
Os elementos climáticos que afetam a seleção de sistemas de
irrigação são a precipitação, o vento, o potencial evaporativo do ar
atmosférico e a ocorrência de geadas.
CRITÉRIOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO DE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
4 Clima
4.1 Precipitação
A importância da irrigação para a produção agrícola depende da frequência
e da característica das precipitações que ocorrem durante o período de
desenvolvimento das culturas.
Por esta razão, a irrigação pode ser considerada obrigatória (regiões áridas
e semiáridas) ou complementar.
Os sistemas de irrigação por subirrigação e superfície são considerados de
menor custo operacional que os por aspersão e localizada e poderiam ser
preferencialmente indicados para condições com reduzida exigência em irrigação
complementar.
CRITÉRIOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO DE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
4 Clima
4.2 Vento
A distribuição de água, através de aspersores e microaspersores, é
acentuadamente influenciada pelo vento.
Tanto os sistemas por superfície e subsuperfície como a irrigação
localizada através de emissores pontuais e lineares, não são prejudicados
pela ocorrência de ventos intensos e devem ser preferenciais em condições
de ventos intensos e frequentes.
CRITÉRIOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO DE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
4 Clima
4.3 Potencial evaporativo do ar atmosférico
Parte da quantidade de água aplicada sob pressão no ar atmosférico através
dos bocais de aspersores e microaspersores evapora antes de atingir a superfície.
A grandeza dessas perdas depende das dimensões das gotas e do potencial
evaporativo da atmosfera.
Os maiores valores estão associados a um aumento da temperatura,
velocidade do vento, pressão de operação e quebra do jato, e uma redução da
umidade relativa e do diâmetro dos bocais.
As perdas de água por evaporação, durante o período de aplicação, podem
ser consideradas desprezíveis nos sistemas de irrigação por superfície e localizada.
CRITÉRIOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO DE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
4 Clima
4.4 Geadas
Os sistemas de irrigação por aspersão têm sido tradicionalmente
recomendados para a proteção de culturas contra os prejuízos causados
por geadas.
O grande inconveniente da utilização de aspersores para a proteção
de culturas contra geadas é a necessidade de um equipamento capaz de
promover a aplicação de água simultaneamente a toda área cultivada,
durante o período com temperaturas inferiores a 0o C
CRITÉRIOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO DE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
5 Culturas
Diversos aspectos relacionados às culturas podem influenciar a
escolha de sistemas de irrigação, dentre os quais, o sistema e a densidade
de plantio, a profundidade do sistema radicular e as exigências
agronômicas.
CRITÉRIOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO DE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
5 Culturas
5.1 Sistema e densidade de plantio
O sistema de irrigação por sulcos adapta-se às culturas em linha. Quando o
espaçamento entre linhas de plantio não comportar a confecção de sulcos, sem
prejuízos à densidade de plantio, como se verifica nos cereais de pequeno porte
(trigo, centeio, cevada) ou em algumas olerícolas, pode-se adotar o sistema por
faixas.
Em uma ocupação parcial da superfície pelas plantas cultivadas, esses
sistemas apresentam uma reduzida eficiência de aplicação de água, podendo ser
vantajosamente substituídos pelos sistemas de irrigação localizada (espécies
frutíferas arbóreas ou arbustivas).
CRITÉRIOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO DE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
5 Culturas
5.2 Profundidade do sistema radicular
A possibilidade de proporcionar lâminas de aplicação de água, variáveis de
acordo com a profundidade efetiva do sistema radicular, permite aos sistemas por
aspersão e localizada maior eficiência de aplicação de água às culturas, com
reduzida profundidade do sistema radicular, que os sistemas por superfície.
Entretanto, as culturas dotadas de sistemas radiculares profundos,
requerendo maiores lâminas de aplicação, podem ser eficientemente irrigadas por
qualquer sistema.
CRITÉRIOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO DE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
5 Culturas
5.3 Exigências agronômicas
Algumas culturas requerem tratamentos fitossanitários sistemáticos, o que
desaconselha os sistemas por aspersão (Ex: tomaticultura).
O emprego de microaspersores, com jato dirigido ao colo das plantas, pode
agravar a ocorrência de gomose em variedades suscetíveis de citros.
O emprego de filmes plásticos sobre a superfície do solo é uma prática
muito utilizada em algumas culturas como o morangueiro. Esta particularidade
praticamente viabiliza apenas os sistemas de irrigação localizada.
CRITÉRIOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO DE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
6 Aspectos econômicos
As análises econômicas envolvendo diferentes sistemas de
irrigação são geralmente complexas, devido ao grande número de
variáveis envolvidas.
CRITÉRIOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO DE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
6 Aspectos econômicos
6.1 Custos iniciais
- Custos para suprimento de água às áreas irrigadas (energia elétrica,
obras civis e hidráulicas, máquinas e equipamentos necessários à
captação, bombeamento e condução da água desde o manancial até as
áreas irrigadas.
- Custos para adequação das áreas aos sistemas de irrigação.
- Custos operacionais;
- Custos de manutenção.
CRITÉRIOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO DE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
7 Fatores humanos
Hábitos, preferências, tradições e preconceitos são alguns elementos
comportamentais de difícil entendimento e, aparentemente, injustificáveis, que se
tornam determinantes na escolha final de um determinado sistema de irrigação.
Existe um certo grau de desconfiança quanto a qualquer inovação tecnológica.
O nível educacional do agricultor irrigante pode influir decisivamente no
sucesso do desenvolvimento de um determinado sistema de irrigação.
CRITÉRIOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO DE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
IRRIGAÇÃO
OBRIGADO!
Prof. Uldérico Rios Oliveira
Engenheiro Agrícola e Ambiental (UNIVASF)
Mestre em Engenharia Ambiental Urbana (UFBA)
Pós-graduado em Geoprocessamento (ALFAMÉRICA) e Agricultura de Precisão (FAZU)
IRRIGAÇÃO
MÉTODOS E SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
Prof. Uldérico Rios Oliveira
Engenheiro Agrícola e Ambiental (UNIVASF)
Mestre em Engenharia Ambiental Urbana (UFBA)
Pós-graduado em Geoprocessamento (ALFAMÉRICA) e Agricultura de Precisão (FAZU)
MÉTODOS E SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
IRRIGAÇÃO
Irrigação é a aplicação artificial de água no solo, de forma controlada, na quantidade e momento
adequados, para atenderà necessidade das plantas ao longo do seu ciclo.
Dentre as inúmeras VANTAGENS DA IRRIGAÇÃO, que justificam sua viabilidade econômica, podemos
destacar:
VANTAGENS DO USO DA 
IRRIGAÇÃO
Redução do Risco da atividade agrícola 
Maior produtividade
Melhor qualidade dos produtos agrícolas
Produção na entressafra
Utilização mais intensiva das áreas agrícolas
MÉTODOS E SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
IRRIGAÇÃO
Entretanto, há algumas LIMITAÇÕES AO USO DA IRRIGAÇÃO ao uso da irrigação em áreas agrícolas, dentre 
as quais podemos destacar:
LIMITAÇÕES AO USO DA 
IRRIGAÇÃO
Custo de implantação dos sistemas elevado
Exige maior conhecimento técnico
Necessita de água disponível em quantidade e 
qualidade
MÉTODOS E SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
MÉTODO
Os métodos de irrigação dizem respeito à forma de aplicação de água às plantas, sendo caracterizados
quatro métodos principais:
1 - Aspersão: aplicação de água na forma de chuva artificial.
2 - Superfície: condução e aplicação da água pela superfície do solo, como escoamento.
3 - Localizada: aplicação da água apenas na proximidade das plantas. (Gotejamento e microaspersão)
4 - Subterrânea: a água é aplicada abaixo da superfície do solo.
MÉTODOS E SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
MÉTODO ≠ SISTEMA
Os métodos de irrigação dizem respeito à forma de aplicação de água às plantas, sendo caracterizados
quatro métodos principais:
1 - Aspersão: aplicação de água na forma de chuva artificial.
2 - Superfície: condução e aplicação da água pela superfície do solo, como escoamento.
3 - Localizada: aplicação da água apenas na proximidade das plantas. (Gotejamento e microaspersão)
4 - Subterrânea: a água é aplicada abaixo da superfície do solo.
Dentro de cada método, existem diferentes conjuntos de
operações e equipamentos que definem os diferentes sistemas de
irrigação. Assim, é o sistema de irrigação que efetivamente aplica
a água de acordo com os princípios de cada método.
MÉTODOS E SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
1 - ASPERSÃO
Irrigação por aspersão é o método em que a água é aspergida sobre toda a área irrigada,
assemelhando-se a uma chuva, por causa do fracionamento do jato de água em gotas, devido a sua
passagem sob pressão através de pequenos orifícios ou bocais.
MÉTODOS E SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
1 - ASPERSÃO
Os sistemas de irrigação por aspersão tem os seguintes componentes:
ACESSÓRIOS:
Os sistemas de irrigação por aspersão, por conduzirem a água sob pressão em tubulações, requerem
diversos tipos de acessórios. Os mais comuns são.
I – Registros VI - Cruzeta
II – Curvas VII - Cotovelo
III – Niple VII - Manômetro
IV – Tampão VIII - Braçadeira
V – Tê IX – Válvulas de: derivação, retenção, de pé
VI – Redução X – Tubo de elevação
1 - ASPERSÃO
MÉTODOS E SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
1 - ASPERSÃO
O método de irrigação por aspersão apresenta VANTAGENS e LIMITAÇÕES em relação aos
demais métodos, dentre as quais, pode-se destacar:
VANTAGENS:
1 – Maior adaptabilidade a diferentes tipos de solos e topografia
Quanto a adaptabilidade a diferentes tipos de solo, a irrigação por aspersão se destaca
principalmente em relação a irrigação por superfície. Quanto mais grossa for a textura do solo, maior
será a vantagem da irrigação por aspersão, pois solos arenosos e franco-arenosos possuem grande
capacidade de infiltração de água, o que ocasiona percolação quando se usa a irrigação por superfície.
MÉTODOS E SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
1 - ASPERSÃO
VANTAGENS:
2 – Adaptabilidade a quase todos os tipos de culturas
A irrigação por aspersão adapta-se a quase todos os tipos de culturas, embora interfica um
pouco nos tratos fitossanitários, ou seja, pulverização e polvilhamento, por lavar a sua parte aérea.
Quanto à cultura, deve-se escolher o tipo e a altura do aspersor apropriado.
3 – Possibilidade de automação
4 – Apresenta boa eficiência da distribuição da água
MÉTODOS E SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
1 - ASPERSÃO
LIMITAÇÕES:
1 – Condições climáticas
O vento e a umidade relativa do ar e a temperatura são os principais fatores climáticos que
afetam o uso da irrigação por aspersão. O vento afeta a uniformidade de distribuição de água dos
aspersores e, juntamente com a temperatura e a umidade relativa do ar, influenciam a perda de água
por evaporação e arrastamento. Assim, em regiões sujeitas a ventos constantes e fortes, a baixa
umidade relativa do ar e a temperaturas elevadas, recomenda-se irrigação por gotejamento (localizada)
ou por superfície.
2 – Água salina
No método de irrigação por aspersão não se recomenda usar água de irrigação salina, por
causa da redução da vida útil dos equipamentos e dos possíveis danos nas folhas dos vegetais.
3 – Custo de implantação
MÉTODOS E SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
1 - ASPERSÃO
Um sistema de irrigação por aspersão convencional é composto, em geral, por aspersores,
acessórios, tubulações (linhas laterais, linhas de derivação, linha principal, linha de recalque e linha de
sucção) e conjunto motobomba.
I – ASPERSORES
II – TUBULAÇÕES
III – ACESSÓRIOS
IV – CONJUNTO MOTO BOMBA
MÉTODOS E SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
1 - ASPERSÃO
Os sistemas de irrigação por aspersão tem os seguintes componentes:
ACESSÓRIOS:
Os sistemas de irrigação por aspersão, por conduzirem a água sob pressão em tubulações, requerem
diversos tipos de acessórios. Os mais comuns são.
I – Registros VI - Cruzeta
II – Curvas VII - Cotovelo
III – Niple VII - Manômetro
IV – Tampão VIII - Braçadeira
V – Tê IX – Válvulas de: derivação, retenção, de pé
VI – Redução X – Tubo de elevação
MÉTODOS E SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
1 - ASPERSÃO
Os sistemas de irrigação por aspersão tem os seguintes componentes:
ASPERSORES: são as peças principais dos sistemas de irrigação por
aspersão. Operam sob pressão e lançam o jato de água no ar, o qual
é fracionado em gotas, caindo sobre o terreno em forma de chuva.
Podem ser classificados por diferentes critérios, tendo como
principais os seguintes:
a) Pressão de serviço
b) Cobertura do jato
c) Quanto ao número de bocais
MÉTODOS E SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
1 - ASPERSÃO
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À PRESSÃO DE SERVIÇO
1 - Aspersores de pressão de serviço muito baixa.
Trabalham com pressão variando entre 4 e 10 mca e possuem
pequeno raio de ação. Compreendem os tipos especiais de
aspersores, como microaspersores e aspersores de jardim.
1 - Aspersores de pressão de serviço baixa.
Trabalham com pressão variando entre 10 e 20 mca e possuem
raio de alcance entre 6 e 12 m. São, em geral, do tipo rotativo,
movidos por impacto do braço oscilante e usados,
principalmente, em irrigação subcopa de pomares.
MÉTODOS E SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
1 - ASPERSÃO
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À PRESSÃO DE SERVIÇO
1 - Aspersores de pressão de serviço média.
Trabalham com pressão entre 20 e 40 mca e possuem raio de alcance
entre 12 e 36 m. Compreendem os tipos mais usados em projetos
de irrigação por aspersão. São, em geral, do tipo rotativo e
constituídos por um ou dois bocais.
1 - Aspersores de pressão de serviço Alta.
Também conhecidos como aspersores gigantes ou canhão hidráulico.
Trabalham com pressão variando entre 40 e 100 mca e possuem
raio de alcance entre 30 e 80 m. São usados em sistemas
autopropelido para irrigação de cana e pastagens.
MÉTODOS E SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
1 - ASPERSÃO
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A COBERTURA DO JATO
1 – Giro completo
A água é aplicada em um círculo completo (360°)
2 – Setorial
A água é aplicada em ângulos variáveis, usados em áreas
irregulares (como em jardins) ou na extremidade de linhas
laterais (com raio de 180°)
ÁREA VIZINHA
MÉTODOS E SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
1 - ASPERSÃO
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO NÚMERO DE BOCAIS
Pode variar de um a dois bocais com tamanhos distintos, tendo o maior a função de irrigar a extremidade
da área coberta e, o menor, a área mais próxima do aspersor
MÉTODOS E SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
1 - ASPERSÃO
Escolha do aspersor
Para realizar a correta seleção de um aspersor é necessário conhecer três fatores importantes:
I - qual sua intensidade de aplicação de água (fornecido no catálogo do fabricante, juntamente com as
demaisespecificações técnicas), ;
II - qual o espaçamento que terá no campo; e
III - qual a velocidade básica de infiltração de água no solo (VIB), determinada em testes de infiltração.
A regra para a escolha é a seguinte: deve-se adotar um aspersor que possua uma intensidade de
aplicação de água (que é função do espaçamento entre aspersores) ligeiramente menor do que a VIB
do solo.
MÉTODOS E SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
1 - ASPERSÃO
Escolha do aspersor
I - Intensidade de aplicação de água
Intensidade de aplicação é a lâmina de água aplicada sobre uma superfície por um
determinado tempo; é função do espaçamento e da vazão dos aspersores. A equação utilizada para
determinar a intensidade de aplicação é:
I = [(q ) / (E1 . E2 )]
I = intensidade de aplicação de água do aspersor (mm h-1);
q = vazão do aspersor (L h-1);
E1 = espaçamento entre aspersores na mesma linha (m);
E2 = espaçamento entre linhas de aspersores (m).
MÉTODOS E SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
1 - ASPERSÃO
Escolha do aspersor
II - Espaçamento entre aspersores
E1 x E2 
E1 = espaçamento entre aspersores na
mesma linha (m);
E2 = espaçamento entre linhas de
aspersores (m).
MÉTODOS E SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
1 - ASPERSÃO
Escolha do aspersor
Podem-se dispor os aspersores em três formas de espaçamento: quadrado, retangular ou
triangular. Os mais usados no Brasil são o espaçamento quadrado e o retangular
CATÁLOGO ASPERSOR
MÉTODOS E SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
HORA DE TREINAR!!EXERCÍCIOS 1
1) Ao elaborar um projeto de irrigação, o projetista optou pela escolha
de um aspersor com pressão de serviço de 30 mca, vazão de 1,29 m3
h-1 e espaçamento de 12 x 18 m. Com bases nessas informações,
responda aos seguintes itens.
a) O referido é aspersor é classificado como de muito baixa, baixa, média
ou alta pressão?
b) Qual a intensidade de aplicação (lâmina aplicada) do referido
aspersor?
c) Suponha que o solo da referida área tenha uma VIB igual a 8,0 mm
ha-1. Tal aspersor poderia ser utilizado no projeto?
MÉTODOS E SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
HORA DE TREINAR!!EXERCÍCIOS 2
1) Ao elaborar um projeto de irrigação, o projetista optou pela escolha
de um aspersor com pressão de serviço de 45 mca, vazão de 2,68 m3
h-1 e espaçamento de 12 x 12 m. Com bases nessas informações,
responda aos seguintes itens.
a) O referido é aspersor é classificado como de muito baixa, baixa, média
ou alta pressão?
b) Qual a intensidade de aplicação (lâmina aplicada) do referido
aspersor?
c) Suponha que o solo da referida área tenha uma VIB igual a 10,0 mm
ha-1. Tal aspersor poderia ser utilizado no projeto?
MÉTODOS E SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
HORA DE TREINAR!!EXERCÍCIOS 3
1) Condições da linha lateral: comprimento = 120 m; material = PVC;
declive do terreno no sentido onde será instalada = 0,5%;
espaçamento entre aspersores = 12 . 12 m; pressão de serviço do
aspersor (PS) = 20 m.c.a.; vazão do aspersor (q) = 2,88 m3 h-1.
a) O referido é aspersor é classificado como de muito baixa, baixa, média
ou alta pressão?
b) Qual a intensidade de aplicação (lâmina aplicada) do referido
aspersor?
c) Suponha que o solo da referida área tenha uma VIB igual a 18,0 mm
ha-1. Tal aspersor poderia ser utilizado no projeto?
MÉTODOS E SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
1 - ASPERSÃO
Os sistemas de irrigação por aspersão tem os seguintes componentes:
ACESSÓRIOS:
Os sistemas de irrigação por aspersão, por conduzirem a água sob pressão em tubulações,
requerem diversos tipos de acessórios. Os mais comuns são.
I – Registros VI - Cruzeta
II – Curvas VII - Cotovelo
III – Niple VII - Manômetro
IV – Tampão VIII - Braçadeira
V – Tê IX – Válvulas de: derivação, retenção, de pé
VI – Redução X – Tubo de elevação
MÉTODOS E SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
ACESSÓRIOS:
MÉTODOS E SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
ACESSÓRIOS:
MÉTODOS E SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
1 - ASPERSÃO
MÉTODOS E SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
1 - ASPERSÃO
Os sistemas de irrigação por aspersão tem os seguintes componentes:
ACESSÓRIOS:
Os sistemas de irrigação por aspersão, por conduzirem a água sob pressão em tubulações, requerem
diversos tipos de acessórios. Os mais comuns são.
I – Registros VI - Cruzeta
II – Curvas VII - Cotovelo
III – Niple VII - Manômetro
IV – Tampão VIII - Braçadeira
V – Tê IX – Válvulas de: derivação, retenção, de pé
VI – Redução X – Tubo de elevação
registro
derivação
MÉTODOS E SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
1 - ASPERSÃO
Os sistemas de irrigação por aspersão tem os seguintes componentes:
ACESSÓRIOS:
Os sistemas de irrigação por aspersão, por conduzirem a água sob pressão em tubulações, requerem
diversos tipos de acessórios. Os mais comuns são.
I – Registros VI - Cruzeta
II – Curvas VII - Cotovelo
III – Niple VII - Manômetro
IV – Tampão VIII - Braçadeira
V – Tê IX – Válvulas de: derivação, retenção, de pé
VI – Redução X – Tubo de elevação
derivação
MÉTODOS E SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
Os diversos sistemas de irrigação por aspersão serão classificados segundo a tubulação usada, o
modo de instalação no campo, os tipos de conexões ou engates entre tubos, a movimentação das linhas
laterais no campo e o manejo da irrigação. Podem-se dividir os sistemas de irrigação por aspersão em dois
grandes grupos: sistemas móveis e sistemas fixos.
2 GRANDES GRUPOS
2 - SISTEMAS FIXOS
1 - SISTEMAS MÓVEIS
São constituídos, pelo menos em parte, de tubulações
portáteis, instaladas sobre a superfície do terreno, permitindo que a
mesma linha lateral seja movimentada em diversas posições sobre a área
do projeto.
São constituídos por tubulações suficientes para irrigar toda a
área do projeto, sem mudanças das tubulações. Podem ser fixo-portáteis
ou fixo permanentes.
MÉTODOS E SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
SISTEMAS MÓVEIS
1 - SISTEMAS MÓVEIS
COM MOVIMENTAÇÃO MANUAL
COM MOVIMENTAÇÃO MECÂNICA
I - Sistema de aspersão portátil
II – Sistema de aspersão semiportátil
III – Sistema de aspersão por canhão hidráulico portátil
IV – Sistema de aspersão por mangueira
I – Sistema de aspersão sobre rodas, com deslocamento longitudinal/lateral
II – Sistema pivô-central
III – Sistema autopropelido, com canhão hidráulico
MÉTODOS E SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
1 - SISTEMAS MÓVEIS
COM MOVIMENTAÇÃO MANUAL
I - Sistema de aspersão portátil
São sistemas móveis, constituídos de tubulações portáteis, tanto na linha principal como nas
linhas laterais, com características que os tornam de fácil transporte, instalação e montagem, de tal modo
que tais operações sejam exequíveis manualmente. As linhas laterais cobrem parte do campo e são
movimentadas para as demais posições. Tubulações devem ser leves e dotadas de acoplamento rápido.
VANTAGEM Menor investimento inicial
DESVANTAGEM Maior exigência de mão de obra
MÉTODOS E SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
1 - SISTEMAS MÓVEIS
COM MOVIMENTAÇÃO MANUAL
II - Sistema de aspersão semiportátil
É um sistema convencional muito utilizado no Brasil. As suas linhas laterais são móveis e a
principal é fixa. As linhas principais podem ser enterradas ou ficar sobre a superfície do solo. São
geralmente de ferro fundido, aço zincado, PVC ou alumínio. As linhas laterais devem ter as mesmas
características de mobilidade discutidas no sistema portátil.
MÉTODOS E SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
1 - SISTEMAS MÓVEIS
COM MOVIMENTAÇÃO MANUAL
III - Sistema de aspersão por canhão hidráulico portátil
São sistemas portáteis compostos de uma ou mais linhas laterais, com apenas um aspersor
gigante, ou canhão hidráulico, por linha lateral. Terminada a irrigação numa posição, o canhão hidráulico
é removido para a posição seguinte, na mesma linha lateral. Esse sistema se adapta muito bem à irrigação
de pastagens, capineiras e cana-de-açúcar.
MÉTODOS E SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
1 - SISTEMAS MÓVEIS
COM MOVIMENTAÇÃO MANUAL
IV - Sistema de aspersão por mangueira
Sistema de irrigação semiportátil, em que as linhas laterais são de PVC flexível (mangueiras) e as
principais e secundárias, fixas, enterradas ou não. Na irrigação, as mangueiras são puxadas à mão, para
mudar os aspersores de posição. Esse sistema é mais usado para irrigaçãode pomares, jardins e estufas.
MÉTODOS E SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
1 - SISTEMAS MÓVEIS
COM MOVIMENTAÇÃO MECÂNICA
I - Sistema de aspersão sobre rodas
É um sistema de irrigação com movimentação mecânica, constituído de tubulações do tipo leve
e de acoplamento rápido e próprio para tração, com múltiplos aspersores ou com um aspersor apenas do
tipo gigante, montado sobre pares de rodas, de modo que se desloque no sentido longitudinal ou lateral
na mudança da linha lateral ou do aspersor gigante, de uma posição para outra.
MÉTODOS E SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
1 - SISTEMAS MÓVEIS
COM MOVIMENTAÇÃO MECÂNICA
II - Sistema pivô central
É um sistema de movimentação circular, autopropelido a energia hidráulica ou elétrica. É
constituído, em geral, de uma linha, com vários aspersores, de 200 a 800 m de comprimento, com tubos
de aço de acoplamento especial, suportada por torres dotadas de rodas, nas quais operam os
dispositivos de propulsão do sistema, imprimindo à linha um movimento de rotação, em torno de um
ponto ou pivô. Sua capacidade varia entre 25 e 200 ha por unidade.
MÉTODOS E SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
1 - SISTEMAS MÓVEIS
COM MOVIMENTAÇÃO MECÂNICA
II - Sistema pivô central
O sistema de irrigação por pivô central apresenta vantagens e desvantagens em relação ao
sistema tradicional de irrigação por aspersão.
VANTAGENS
- Economia de mão de obra
- Economia de tubulações
- Manutenção do mesmo alinhamento e da mesma
velocidade de movimentação em todas as
irrigações
- Após completar a irrigação, o sistema estará no
ponto inicial para começar uma outra
- Boa uniformidade de aplicação, quando bem
dimensionado.
DESVANTAGENS
-É difícil mudá-lo de área, para poder aumentar a
área irrigada, por unidade de equipamento,
quando o modelo é fixo.
- Perde 20% da área, aproximadamente (com um
raio de 400 m, irriga 50 – 54 ha de cada 64 ha)
- Alta intensidade de aplicação na extremidade do
pivô, necessitando de cuidados com escoamento
superficial
MÉTODOS E SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
1 - SISTEMAS MÓVEIS
COM MOVIMENTAÇÃO MECÂNICA
III – Sistema autopropelido com canhão hidráulico
Este sistema consiste em um canhão hidráulico, montado sobre carreta, que se descola sobre o
terreno, irrigando-o simultaneamente, cobrindo em geral uma faixa de até 130 m de largura, por 500 m
de comprimento.
MÉTODOS E SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
2 - SISTEMAS FIXOS
Fixo permanente
Apresentam as tubulações enterradas e apenas as
hastes dos aspersores e dos registros permanecem
à superfície do terreno. São sistemas de alto custo
inicial, justificando-se apenas para irrigação de
pequenas áreas, culturas de alto valor econômico.
Fixo portátil/temporários
as linhas laterais, secundárias e principais
permanecem fixas em suas respectivas posições
durante a realização das irrigações, cobrindo toda a
área. apresentam as tubulações dispostas sobre a
superfície do terreno, podendo ser removidas
quando desejado.
Avaliação dos sistemas de irrigação: teste 
de uniformidade de água
Prof. Uldérico Rios Oliveira
Avaliação dos sistemas de irrigação
 A avaliação da operação dos sistemas de irrigação está ligada a diversos
parâmetros do desempenho, definidas em determinações de campo, como
vazão, tempo de irrigação e uniformidade de aplicação de água;
 Com a avaliação dos sistemas de irrigação tem-se o conhecimento da
qualidade da irrigação que está sendo implementada, a partir de uma gama
de coeficientes de uniformidade de aplicação de água, os quais expressam a
variabilidade de distribuição aplicada pelo sistema de irrigação.
Avaliação dos sistemas de irrigação: teste de uniformidade de água
Objetivos:
 Identificar as principais causas do funcionamento inadequado dos sistemas de irrigação.
 Estabelecer os critérios necessários para o teste de uniformidade em sistema de
irrigação por aspersão.
 Calcular o Coeficiente de Uniformidade de Christiansen (CUC).
 Estabelecer os critérios necessários para o teste de uniformidade em sistema de
irrigação localizada.
 Calcular o Coeficiente de Uniformidade de Distribuição (CUD).
Importância da uniformidade de irrigação
 A uniformidade da irrigação tem efeito no rendimento das culturas e é
considerada um dos fatores mais importantes no dimensionamento e na
operação de sistemas de irrigação. Afeta:
 Produção
 Eficiência
 Lixiviação
Importância da uniformidade de irrigação
Fatores que afetam a uniformidade
 Fatores climáticos:
 Evaporação, temperatura do ar, umidade relativa, condições do vento
 Fatores não climáticos:
 Pressão de operação do emissor, alinhamento da linha lateral e altura do
emissor
Teste de uniformidade de sistema de irrigação 
por aspersão
 Coeficiente de Christiansen (CUC)
 O mais usado para aspersão
 Valores aceitos > 80%
 Exceção: precipitação pluvial considerável
 Deve ser realizado antes da implantação da cultura e durante sua condução
Sobreposição dos aspersores
 Quando o teste de uniformidade em sistema de irrigação por aspersão for
realizado, o alcance de cada aspersor deve ser superior a 70% do espaçamento
entre os aspersores.
Avaliação dos sistemas de irrigação: teste de uniformidade de água
ensaio de gotejadores 
ensaio de microaspersores
Coeficiente de Uniformidade de Christiansen (CUC) 
Exemplo 1
Exemplo 2
Teste de uniformidade de sistema de irrigação localizado
 Coeficiente de Uniformidade de Distribuição (CUD)
 Leva em conta 25% das menores vazões
 Valores aceitos > 80%
 As informações podem ser utilizadas para cálculo de vazão
Coeficiente de Uniformidade de Distribuição (CUD)
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	Avaliação dos sistemas de irrigação: teste de uniformidade de água
	Avaliação dos sistemas de irrigação
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	Importância da uniformidade de irrigação
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	Coeficiente de Uniformidade de Christiansen (CUC) 
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	Teste de uniformidade de sistema de irrigação localizado
	Coeficiente de Uniformidade de Distribuição (CUD)

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