Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Universidade Estácio de Sá – UNESA Plano de Desenvolvimento Institucional 2013 - 2017 Rio de Janeiro Dezembro de 2012 2 DADOS DA INSTITUIÇÃO UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ IES 163 Caracterização da IES: Instituição Privada Recredenciada pela Portaria MEC 1.095 de 31 de agosto de 2012. Localização Estado: Rio de Janeiro Município-sede: Rio de Janeiro Mantenedora: SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR ESTÁCIO DE SÁ Ltda. ENDEREÇOS1 CAMPI DA UNESA NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO CAMPUS ENDEREÇO Barra I - Tom Jobim Avenida das Américas, 4200 – Bl. 11 Centro Empresarial Barra Shopping CEP: 22640-102 – Barra da Tijuca Rio de Janeiro - RJ Barra II - Akxe Av. Prefeito Dulcídio Cardoso, 2.900 CEP: 22631-021 – Barra da Tijuca Rio de Janeiro - RJ Barra III - Vargem Pequena Estrada Boca do Mato, 850 CEP: 22783-320 – Vargem Pequena Rio de Janeiro - RJ Campo Grande Estrada do Mendanha, 555 - West Shopping CEP: 23087-280 – Campo Grande Rio de Janeiro - RJ Centro I – Presidente Vargas Av. Presidente Vargas, 642 CEP: 20071-001 – Centro Rio de Janeiro - RJ 1 www.estacio.br / e-mail: cpa@estacio.br http://www.estacio.br/ 3 CAMPUS ENDEREÇO Centro III – Menezes Cortes Rua São José, 35 – 15º andar CEP: 20010-020 – Centro Rio de Janeiro - RJ Centro IV – Praça XI Av. Presidente Vargas, 2560 CEP: 20213-900 – Centro Rio de Janeiro - RJ Centro V – Arcos da Lapa Rua do Riachuelo, 27 CEP: 20230-010 – Centro Rio de Janeiro - RJ Dorival Caymmi Rua Raul Pompéia, 231 CEP: 22080-000 – Copacabana Rio de Janeiro - RJ Ilha do Governador Estrada do Galeão, 1900. CEP: 21931-420 - Jardim Carioca Rio de Janeiro - RJ Jacarepaguá Estrada do Capenha, 1535. CEP: 22743-041 – Freguesia Rio de Janeiro - RJ João Uchôa (antigo Rebouças) Rua do Bispo, 83 CEP: 20261-063 – Rio Comprido Rio de Janeiro - RJ Madureira Estrada do Portela, 222 –1º, 5º, 6º, 7º and. CEP: 21351-900 – Madureira Rio de Janeiro - RJ Norte Shopping Av. Dom Hélder Câmera, 5474. CEP: 20771-004 – Pilares Rio de Janeiro - RJ Nova América Av. Pastor Martin Luther King, 126 CEP: 20765-971 – Del Castilho Rio de Janeiro - RJ R9 – Taquara Rua André Rocha, 838 CEP: 22710-560 – Taquara Rio de Janeiro - RJ Recreio Av. Alfredo Baltazar da Silveira 580 – cobertura CEP: 22790-701 – Recreio dos Bandeirantes Rio de Janeiro - RJ 4 CAMPUS ENDEREÇO Santa Cruz Rua Felipe Cardoso, 1660 CEP: 23520-572 – Centro Rio de Janeiro - RJ Sulacap Av. Marechal Fontenelle, 2555 CEP: 21740-001 – Jardim Sulacap Rio de Janeiro - RJ Via Brasil Rua Itapera, 500 CEP: 21230-500 – Irajá Rio de Janeiro - RJ CAMPI DA UNESA FORA DE SEDE CAMPUS ENDEREÇO Angra dos Reis Em processo de credenciamento 2 Av. dos Trabalhadores, 179 CEP: 23914-360 – Jacuecanga Angra dos Reis - RJ Cabo Frio Rodovia General Alfredo Bruno Gomes Martins, s/nº - Lote 19. CEP: 28905-000 – Bairro Braga Cabo Frio - RJ Campos dos Goytacazes Av. 28 de Março, 423 CEP: 28020-740 – Centro Campos dos Goytacazes - RJ Duque de Caxias Rua Major Corrêa de Melo, 86. CEP: 25075-015 - Jardim 25 de Agosto Duque de Caxias - RJ Macaé Rua Luis Carlos de Almeida, 113. CEP: 27930-050 - Granja Cavaleiros Macaé - RJ Niterói Rua Eduardo Luis Gomes, 134. CEP: 24020-340 – Centro Niterói - RJ Nova Friburgo Jardim Sans Souci s/nº CEP: 28610-020 – Braunes Nova Friburgo - RJ 2 Processo de credenciamento aprovado pelo CNE, aguardando portaria ministerial 5 CAMPUS ENDEREÇO Nova Iguaçu Estrada Dr. Plínio Casado, 1466. CEP: 26220-410 - Bairro Califórnia Nova Iguaçu - RJ Petrópolis Rua Bingen, 50 CEP: 25660-004 – Bingen Petrópolis - RJ Queimados Rua Eloi Teixeira s/nº CEP: 26383-080 – Centro Queimados - RJ Resende Rua Zenaide Vilela, s/nº. CEP: 27515-010 - Jardim Brasília Resende - RJ São Gonçalo Av. São Gonçalo, 100 CEP: 24445-370 – Rodovia Niterói - Manilha São Gonçalo - RJ São João de Meriti Av. Automóvel Clube, 2384 CEP: 25515-126 – Vilar dos Teles São João de Meriti - RJ Teresópolis Em processo de credenciamento 3 Rua Pref. Sebastião Teixeira, 750 CEP: 25953-201 – Várzea Teresópolis - RJ POLOS DA UNESA NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO 3 Processo de credenciamento aprovado pelo CNE, aguardando portaria ministerial POLO ENDEREÇO Rio de Janeiro (Centro V) Arcos da Lapa – RJ Rua do Riachuelo, 27 CEP: 20230-010 – Centro Rio de Janeiro - RJ Rio de Janeiro (Barra da Tijuca) Akxe – RJ Av. Pref. Dulcídio Cardoso, 2.900 CEP: 22631-021 – Barra da Tijuca Rio de Janeiro - RJ Rio de Janeiro (Campo Grande) - West Shopping – RJ Estrada do Mendanha, 555 - West Shopping CEP: 23087-280 – Campo Grande Rio de Janeiro - RJ Rio de Janeiro (Copacabana) - Dorival Caymmi – RJ Rua Raul Pompéia, 231 CEP: 22080-000 – Copacabana Rio de janeiro - RJ 6 POLO ENDEREÇO Rio de Janeiro (Jardim Carioca) - Ilha do Governador – RJ Estrada do Galeão, 1900. CEP: 21931-420 - Jardim Carioca Rio de Janeiro - RJ Rio de Janeiro (Jacarepaguá) - RJ Estrada do Capenha, 1535. CEP: 22743-041 - Freguesia Rio de Janeiro - RJ Rio de Janeiro (Madureira) - RJ Estrada do Portela, 222 –1º, 5º, 6º, 7º and. CEP: 21351-900 – Madureira Rio de Janeiro - RJ Rio de janeiro (Centro II) - Menezes Côrtes – RJ Rua São José, 35 – 15º andar CEP: 20010-020 – Centro Rio de Janeiro - RJ Rio de Janeiro (Del Castilho) - Nova América – RJ Av. Pastor Martin Luther King, 126 CEP: 20765-971 – Del Castilho Rio de Janeiro - RJ Rio de Janeiro (Pilares) - Norte Shopping - RJ Av. Dom Hélder Câmera, 5474. CEP: 20771-004 – Pilares Rio de Janeiro - RJ Rio de Janeiro (Centro IV) - Praça XI - RJ Av. Pres. Vargas, 2560 CEP: 20213-900 – Centro Rio de janeiro - RJ Rio de Janeiro (Centro I) - Presidente Vargas – RJ Av. Pres. Vargas, 642 CEP: 20071-001 – Centro Rio de Janeiro - RJ Rio de Janeiro (João Uchôa) antigo Rebouças - RJ Rua do Bispo, 83 CEP: 20261-063 – Rio Comprido Rio de Janeiro - RJ Rio de Janeiro (Taquara) - R9 - RJ Rua André Rocha, 838 CEP: 22710-560 – Taquara Rio de Janeiro - RJ Rio de Janeiro (Barra da Tijuca I) - Recreio – RJ Av. Alfredo Baltazar da Silveira 580 – cobertura CEP: 22790-701 – Recreio dos Bandeirantes Rio de janeiro - RJ Rio de Janeiro (Santa Cruz) - RJ Rua Felipe Cardoso, 1660 CEP: 23520-572 – Centro Rio de Janeiro - RJ 7 POLOS DA UNESA EM OUTROS MUNICÍPIOS DO RIO DE JANEIRO 4 O atual cadastro do polo é: Rio de Janeiro (Barra da Tijuca II) -Terra Encantada – NEAD – RJ. Av. Ayrton Sena, 2800 . CEP: 22775-001 – Barra da Tijuca - Rio de Janeiro – RJ. A mudança para o novo endereço está prevista para o início do período de vigência deste PDI. POLO ENDEREÇO Rio de Janeiro (Sulacap) antigo Vila Valqueire – RJ Av. Marechal Fontenelle, 2555 CEP: 21740-001 – Jardim Sulacap Rio de Janeiro - RJ Rio de Janeiro – NEAD - RJ 4 Av. Venezuela, 43 CEP: 20081-311 – Saúde Rio de Janeiro - RJ Rio de Janeiro (Barra da Tijuca III) - Tom Jobim – RJ Av. das Américas, 4200 – Bl. 11 Centro Empresarial Barra shopping CEP: 22640-102 – Barra da Tijuca Rio de Janeiro - RJ Rio de Janeiro (Vargem Pequena) - RJ Estrada Boca do Mato, 850 CEP: 22783-320 – Vargem Pequena Rio de Janeiro - RJ Rio de Janeiro (Via Brasil) antigo Bangu – RJ Rua Itapera, 500 CEP: 21230-500 – Irajá Rio de Janeiro - RJ POLO ENDEREÇO Cabo Frio –RJ Rodovia General Alfredo Bruno Gomes Martins, s/nº - Lote 19. CEP: 28905-000 – Bairro Braga Cabo Frio - RJ Campos de Goytacazes - RJ Av. 28 de Março, 423 CEP: 28020-740 – Centro Campos dos Goytacazes - RJ Duque de Caxias – RJ Rua Major Corrêa de Melo, 86. CEP: 28020-740 - Jardim 25 de Agosto Duque de Caxias - RJ Macaé – RJ Rua Luis Carlos de Almeida, 113. CEP: 27930-050 - Granja Cavaleiros Macaé - RJ Niterói – RJ Rua Eduardo Luis Gomes, 134. CEP: 24020-340 – Centro Niterói - RJ 8 POLOS DA UNESA EM OUTROS ESTADOS POLO ENDEREÇO Nova Friburgo – RJ Jardim Sans Souci s/n°. CEP: 28610-020 – Braunes Nova Friburgo - RJ Petrópolis – RJ Rua Bingen, 50 CEP: 25660-004 – Bingen Petrópolis - RJ Queimados – RJ Rua Eloi Teixeira s/nº CEP: 26383-080 – Centro Queimados – RJ Resende – RJ Rua Zenaide Vilela, s/n. CEP: 27515-010 - Jardim Brasília Resende - RJ São Gonçalo – RJ Av. São Gonçalo, 100 CEP: 24445-370 – Rodovia Niterói - Manilha São Gonçalo - RJ São João de Meriti - RJ Av. Automóvel Clube, 2384 CEP: 25515-126 – Vilar dos Teles São João de Meriti - RJ POLO ENDEREÇO Aracaju - SE Rua Teixeira de Freitas, 10. CEP: 49020-530 – Grageru Aracaju - SE Belém - PA Rua da Municipalidade, 839 CEP: 66050-350 – Reduto Belém - PA Belo Horizonte - MG Rua Erê, 207 CEP: 30410-450 – Prado Belo Horizonte – MG Campo Grande - MS Rua Venâncio Borges do Nascimento, 377 CEP: 79050-700 – Jardim Morena Campo Grande – MS Florianópolis – SC Rua Laudelino Souza Filho, s/n. CEP: 88117-001 – Barreiros São José – SC 9 POLO ENDEREÇO Goiânia - GO Rua 67 – A, nº. 216 Quadra 140 CEP: 74063-321 – Setor Norte Ferroviário Goiânia – GO Juazeiro do Norte – CE Avenida Ten. Raimundo Rocha, s/nº CEP: 63040-360 – Planalto Juazeiro do Norte - CE Juiz de Fora - MG Avenida Presidente João Goulart, 600 CEP: 36030-000 – Cruzeiro do Sul Juiz de Fora - MG Macapá - AP Rodovia Juscelino Kubitscheck, s/nº. CEP: 68900-002 - Jardim Equatorial Macapá - AP Maceió - AL Rua Pio XII, 70 CEP: 57035-560 Jatiúca Maceió - AL Natal - RN Av. Almirante Alexandrino de Alencar, 708 CEP: 59030-350 – Alecrim Natal – RN Ourinhos - SP Av. Luiz Saldanha Rodrigues, quadra C-1-A CEP: 19900-970 – Nova Ourinhos Ourinhos – SP Recife - PE Av. Engenheiro Abdias de Carvalho, 1.678 CEP: 50720-635 – Madalena Recife – PE Salvador - BA Rua Xingu, 179 CEP: 41770-130 – Jardim Atalaia Stiep Salvador – BA Vila Velha - ES Rua Cabo Aylson Simões, 1.170 CEP: 29100-320 – Centro Vila Velha – ES Vitória - ES Rua Herwan Modenesi Wanderlei, 1.001 CEP: 29090-640 - Jardim Camburi Vitória - ES 10 LISTA DE FIGURAS Figura 1 – Gráfico Comparativo Sociocultural – Faixa Etária 2005.1/2011.1. 19 Figura 2 – Gráfico Comparativo Sociocultural – Sexo 2005.1/2011.1. 20 Figura 3 – Gráfico Comparativo Sociocultural – Renda Familiar 2005.1/2011.1. 20 Figura 4 – Gráfico Comparativo Sociocultural – Escolaridade do Pai 2005.1/2011.1. 21 Figura 5 – Gráfico Comparativo Sociocultural – Escolaridade da Mãe 2005.1/2011.1. 21 Figura 6 – Gráfico Comparativo Sociocultural – Situação do Aluno 2005.1/2011.1. 22 Figura 7: Mapa de campi atuais da UNESA. 39 Figura 8: Participação no valor adicionado bruto (%) – Atividades Econômicas 2010. 40 Figura 9: Mapa do Município do Rio de Janeiro – Divisões Administrativas Setoriais com campi UNESA. 41 Figura 10: Campi/ Mesorregiões. 48 Figura 11: Quadro de Implantação de novos campi. 49 Figura 12: Tabela 1 - Informações sobre o Município de Volta Redonda. 50 Figura 13: Tabela 2 - Taxa de Escolarização Líquida no Município de Volta Redonda. 50 Figura 14: Dados Populacionais de Rio das Ostras de 1996 - 2012. 51 Figura 15: Tabela 1 - Informações sobre o Município de Rio das Ostras. 52 Figura 16: Tabela 2 – Taxa de Escolarização Líquida no Município de Rio das Ostras. 52 Figura 17: Tabela 1 - Informações sobre o Município de Maricá. 53 Figura 18: Tabela 2 – Taxa de Escolarização Líquida no Município de Maricá. 53 Figura 19: Tabela 1 - Informações sobre o Município de Barra do Piraí. 55 Figura 20: Tabela 2 – Taxa de Escolarização Líquida no Município de Barra do Piraí. 55 Figura 21: Tabela 1 - Informações sobre o Município de Três Rios. 56 Figura 22: Tabela 2 – Taxa de Escolarização Líquida no Município de Três Rios. 57 Figura 23: Tabela 1 - Informações sobre o Município de Itaboraí. 58 Figura 24: Tabela 2 – Taxa de Escolarização Líquida no Município de Itaboraí. 58 Figura 25: Tabela 1 - Informações sobre o Município de Valença. 59 Figura 26: Tabela 2 – Taxa de Escolarização Líquida no Município de Valença. 59 Figura 27: Tabela 1 - Informações sobre o Município de Itaperuna. 60 Figura 28: Tabela 2 – Taxa de Escolarização Líquida no Município de Itaperuna. 61 Figura 29: Tabela 1 - Informações sobre o Município de Barra Mansa. 62 Figura 30: Tabela 2 – Taxa de Escolarização Líquida no Município de Barra Mansa. 62 Figura 31:Tabela do número de turmas presencial e EAD. 78 Figura 32: Tabela de quantitativos de curso/campi ativos 2011 e 2012. 79 Figura 33: Quadro de oferta de pós-graduação lato sensu presencial. 113 Figura 34: Quadro de oferta de pós-graduação lato sensu EAD. 114 Figura 35: Objetivos e estratégias da pós-graduação stricto sensu. 117 Figura 36: Quadro das linhas de pesquisa da pós-graduação stricto sensu. 135 Figura 37: Quadro de previsão de alunos 2013-2017 - Mestrado e Doutorado. 142 11 Figura 38: Quadro1 - Visão geral do conteúdo online. 163 Figura 39: Quadro2 - Interface do relatório sobre participação no fórum de discussão. 164 Figura 40: Quadro 3- Sala de aula virtual. 165 Figura 41: Quadro 4- Sala de aula virtual/ Disciplinas. 165 Figura 42: Quadro 5 – Interface do acesso logado ao Campus Virtual (integração AVA e SIA). 166 Figura 43: Quadro 6 – Interface das Orientações de Estudo, tópico de introdução ao conteúdo de cada aula online. 167 Figura 44: Políticas, Diretrizes e Dimensões de Sustentabilidade da Diretoria de Ensino. 202 Figura 45: Interação holística - a interseção entre os fatores social, econômico e ambiental. 204 Figura 46: Dimensões da Sustentabilidade: 3Cs 206 Figura 47: Educação para a Sustentabilidade - Conhecimento. 207 Figura 48: Educação para a Sustentabilidade - Conduta. 208 Figura 49: Educação para a Sustentabilidade – Comunicação. 210 Figura 50: Quadro de ações globais, específicas e respectivos desdobramentos do plano de ação para sustentabilidade. 211 Figura 51: Comunicação Interna e suas diferentes necessidades de informação. 215 Figura 52: Exemplo de aviso disponibilizado no carnê do aluno. 218 Figura 53: Campus Virtual. 219 Figura 54: Secretaria Virtual. 219 Figura 55: Exemplo de e-mail marketing. 220 Figura 56: Exemplo de página do Facebook. 221 Figura 57: Exemplo de página do Youtube. 222 Figura 58: Exemplo de página do Twitter. 222 Figura 59: Exemplo de cartaz nos murais dos campi da UNESA. 223 Figura 60: Exemplo de informação nas TVs dos elevadores dos campi da UNESA. 223 Figura 61: Relacionamento com o público externo. 225 Figura 62: Exemplo de anúncio em jornal. 227 Figura 63: Exemplo de banner na Internet. 227 Figura 64: Site da Universidade Estácio de Sá. 228 Figura 65: Quadro de projeção de titulação de docentes: 2011- 2017. 235 Figura 66: Quadro de projeção de docentes regime de trabalho. 236 Figura 67: Quadro de projeção de tutores. 237 Figura 68: Quadro de evolução de professores. 241 Figura 69: Quadro de corpo técnico-administrativo:composição por escolaridade em 2012. 244 Figura 70: Quadro de evolução professores e técnico-administrativos. 244 Figura 71: Quadro de ações preliminares, ações acadêmicas e ações administrativas. 256 Figura 72: Quadro de acervo das bibliotecas da Unesa. 257 Figura 73: Quadro de atendimentos anuais - 2012. 257 Figura 74: Quadro de projeção do acervo das bibliotecas da Unesa. 258 Figura 75: Quadro de cursos/campi participantes do ENADE 2010 e 2011. 265 12 Figura 76: Quadro do resumo institucional da UNESA. 266 Figura 77: Quadro de atos autorizativos. 278 Figura 78: Quadro de conceitos de curso – CC. 287 Figura 79: Quadro de oferta de vaga de estágios e empregos. 297 Figura 80: Quadro de quantitativo de alunos atendidos pelo PROUNI em 2010 e 2011. 298 Figura 81: Quadro de quantitativo de alunos atendidos pelo FIES em 2010 e 2011. 300 Figura 82: Quadro de previsão de alunos 2013 – 2017. 307 Figura 83: Quadro de resultados financeiros ao longo dos quatro últimos exercícios sociais. 309 Figura 84: Quadro de plano de crescimento: receitas e despesas (2012-2017). 310 Figura 85: Quadros de implantação de novos campi. 311 Figura 86: Quadros de projeção de novos cursos em novos campi fora da sede 312 Figura 87: Quadros de implantação de novos cursos em novos polos - 2013 333 Figura 88: Quadros de implantação de novos cursos em novos polos - 2014 339 Figura 89: Quadros de implantação de novos cursos em novos polos - 2015 342 Figura 90: Quadros de implantação de novos cursos em novos polos - 2016 345 Figura 91: Quadros de implantação de novos cursos em novos polos - 2017 348 13 SUMÁRIO 1.MISSÃO E PERFIL INSTITUCIONAL 26 1.1 MISSÃO 26 1.2 PRINCÍPIOS E OBJETIVOS ESTATUÁRIOS 27 1.3 BREVE HISTÓRICO DA UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 29 1.4 METAS INSTITUCIONAIS 37 1.5 INSERÇÃO REGIONAL COMO CARACTERÍSTICA FUNDAMENTAL 38 1.5.1 Novos campi 47 1.5.2 Contexto socioeconômico dos municípios com campi a instalar 49 1.5.2.1 Volta Redonda 49 1.5.2.2 Rio das Ostras 51 1.5.2.3 Maricá 52 1.5.2.4 Barra do Piraí 53 1.5.2.5 Três Rios 55 1.5.2.6 Itaboraí 57 1.5.2.7 Valença 58 1.5.2.8 Itaperuna 60 1.5.2.9 Barra Mansa 61 1.5.3 Implantação dos cursos de graduação 62 1.5.4 Implantação de cursos de graduação tecnológica 63 2 ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO 64 2.1 ENSINO 64 2.1.1 Novo Modelo de Ensino 64 2.1.2 Síntese do Projeto Pedagógico Institucional (PPI) – 2013-2017 66 2.1.3 Políticas de ensino 78 2.1.3.1 Para a Graduação 79 2.1.3.2 Para a Graduação Tecnológica 80 2.1.3.3 Cursos superiores modalidade presencial – posição 2012 81 2.1.4 Pós-graduação Lato Sensu 107 2.1.4.1 Pós-graduação Lato Sensu: histórico 107 2.1.4.2 Perspectivas para o quinquênio 2013-2017 112 2.1.5 Pós-graduação Stricto Sensu 115 14 2.1.5.1 Programas de Pós-graduação Stricto Sensu: histórico 115 2.1.5.2 Pós-graduação stricto sensu:políticas de ensino 116 2.1.5.3 Pós-graduação stricto sensu: estrutura e desempenho 118 2.1.5.4 Ações futuras para os Programas já existentes 129 2.1.5.4.1 Programa de Pós-graduação em Direito 129 2.1.5.4.2 Programa de Pós-graduação em Educação 130 2.1.5.4.3 Programa de Pós-graduação em Odontologia 130 2.1.5.4.4 Programa de Mestrado em Administração e Desenvolvimento Empresarial 131 2.1.5.4.5 Programa de Pós-graduação em Saúde da Família 132 2.1.5. 5 Propostas de programas 2013-2017 132 2.2 PESQUISA 134 2.2.1 Política de Pesquisa Institucional 134 2.2.2 Metas 139 2.2.3 Programa Ciência sem Fronteiras 140 2.2.4 Desafios detectados no primeiro ano do PCsF 141 2.2.4.1 Ações para os próximos anos 141 2.3 EXTENSÃO 143 2.3.1 Extensão: UNESA e o seu papel na sociedade 143 2.3.2 Política de Extensão: princípios 144 2.3.3 Política de Extensão: objetivos 145 2.3.4 Ações para os programas já existentes 145 2.3.5 Consequências da atuação estruturada 148 2.3.6 Balanço dos projetos 149 2.3.7 Eixos: Cidadania, Cultura, Meio Ambiente e Saúde 149 2.3.8 Programas, Projetos e Atividades de Extensão e Responsabilidade Socioambiental 150 2.3.9 Perspectivas para o quinquênio 2013-2017 155 2.4 A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NA UNESA 157 2.4.1 Concepção de ensino e aprendizagem na modalidade EAD 158 2.4.2 EAD: ensino e aprendizagem 160 2.4.3 Procedimento no ambiente virtual 162 2.4.4 Dinâmica de funcionamento do Campus Virtual 166 2.4.5 Cursos superiores na modalidade à distância - posição 2012 170 15 3 RESPONSABILIDADE SOCIAL 197 3.1 O ENSINO SUPERIOR NO MUNDO E NO BRASIL 197 3.2 A EDUCAÇÃO E A RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL DA UNIVERSIDADE 199 3.3 OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO DE ADULTOS TRABALHADORES 200 3.4 SUSTENTABILIDADE COMO PARADIGMA 202 3.4.1 Conceito de sustentabilidade, tripé da sustentabilidade e o ensino na UNESA 203 3.4.2 Políticas e diretrizes da sustentabilidade no ensino da UNESA 204 3.4.2.1 Políticas da Universidade para a Sustentabilidade 205 3.4.2.2 Diretrizes da UNESA para a Sustentabilidade 205 3.4.3 Dimensões da sustentabilidade no ensino da UNESA 205 3.4.3.1 Dimensão: Conhecimento 207 3.4.3.2 Dimensão: Conduta 208 3.4.3.3 Dimensão: Comunicação 209 3.4.4 Plano de Ação para sustentabilidade no ensino da UNESA 210 3.4.5 Programas, projetos e atividades de sustentabilidade no ensino da UNESA 211 4 COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE 214 4.1 ESTRATÉGIAS E MEIOS 214 4.1.1 214 4.2 COMUNICAÇÃO COM O PÚBLICO INTERNO 214 4.2.1 Canais de Comunicação Interna 216 4.2.2 Comunicação com o Aluno 217 4.2.2.1 Carnê do Aluno 217 4.2.2.2 Campus Virtual 218 4.2.2.3 E-mail Marketing 220 4.2.2.4 SMS 221 4.2.2.5 Redes Sociais 221 4.2.2.6 Mídias Alternativas 222 4.3 COMUNICAÇÃO COM O PÚBLICO EXTERNO 224 4.4 AÇÕES FUTURAS 228 4.5 OUVIDORIA 228 5 POLÍTICAS DE PESSOAL 230 16 5.1 CAPACITAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DOCENTE 230 5.2 PLANO DE CARREIRA 231 5.3 PRODUÇÃO CIENTÍFICA 232 5.4 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAL 233 5.4.1 Corpo docente 233 5.4.1.1 Corpo docente: composição 234 5.4.2 Atividades de tutoria 236 5.4.3 Políticas de qualificação 237 5.4.4 Plano de carreira 239 5.4.5 Cronograma de expansão do corpo docente e tutores 241 5.4.6 Corpo técnico-administrativo 241 5.5 VISÃO DE FUTURO 246 6 GESTÃO DA IES 247 6.1 ÓRGÃOS SUPERIORES E ESTRUTURA DE GESTÃO 247 6.2 A GESTÃO DOS CAMPI 249 6.3 A GESTÃO DOS POLOS 250 6.4 A REPRESENTAÇÃO DOCENTE E DISCENTE 252 7 INFRAESTRUTURA FÍSICA 254 7.1 INFRAESTRUTURA BÁSICA E PADRÃO DE QUALIDADE UNESA 254 7.2 PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DE CURSO, CAMPUS OU POLO 254 7.3 BIBLIOTECA 256 7.3.1 Acervo 256 7.3.2 Sistema informatizado 258 7.3.3 Acervo virtual 258 8 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 260 8.1 A UNIVERSIDADE E O SINAES 260 8.2 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS ESTUDANTES NO ENADE 263 8.3 RESULTADO DO ENADE E CPC 2010 E 2011 267 8.4 AVALIAÇÃO DE CURSOS 277 8.5. AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 288 17 8.5.1 Formas de utilização dos resultados das avaliações 293 9 ATENDIMENTO AO ESTUDANTE 294 9.1 ESTÁGIOS E EMPREGOS 294 9.2 PROUNI E FIES 297 9.2.1 PROUNI 297 9.2.2 FIES 298 9.3 EGRESSOS 300 9.4 ATENDIMENTO AOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS302 9. 5 ATENDIMENTO AO ALUNO DA UNESA 303 9.6 ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO 304 9. 7 PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO ACADÊMICO 304 9.8 MONITORIA 305 9.9 INICIAÇÃO CIENTÍFICA 305 9. 10 REPRESENTAÇÃO DISCENTE 306 9.11 AÇÕES A SEREM IMPLEMENTADAS (2012-2017) 307 10. SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA 308 10.1 VISÃO GERAL DO GRUPO ESTÁCIO 308 10.2 CENÁRIO E INDICADORES FINANCEIROS 308 11 CRESCIMENTO ORGÂNICO E VISÃO PARA O PRÓXIMO QUINQUÊNIO 311 11.1 PROJEÇÃO DE NOVOS CAMPI FORA DE SEDE 311 11.1.1 Projeção de novos cursos em novos campi fora de sede 312 11.2 PROJEÇÃO DE NOVOS CURSOS EM CAMPI FORA DE SEDE JÁ AUTORIZADOS 323 11.3 PROJEÇÃO DE NOVOS CURSOS NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO 331 11.4 PROJEÇÃO DE EXPANSÃO DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 333 11.4.1 Polos a serem implantados em 2013 e cronograma de oferta de cursos. 333 11.4.2 Polos a serem implantados em 2014 e cronograma de oferta de cursos. 339 11.4.3 Polos a serem implantados em 2015 e cronograma de oferta de cursos. 342 11.4.4 Polos a serem implantados em 2016 e cronograma de oferta de cursos. 345 11.4.5 Polos a serem implantados em 2017 e cronograma de oferta de cursos. 348 18 APRESENTAÇÃO Em seu último PDI (2008-2012), a Universidade Estácio de Sá afirmou que aquele documento estava construído sobre o binômio “Qualidade e Inclusão Social”. Agora, ao se debruçar sobre o trabalho coletivo que resultou na construção do atual PDI, a comunidade universitária (liderada pela CPA da IES) concluiu pela manutenção dos dois pilares citados e pela inclusão de um terceiro, que revela não apenas um objetivo nascido no interior da IES, mas também a atenção da IES para inputs externos fundamentais: a sustentabilidade. Neste sentido, o PDI que ora se apresenta está construído com base nesses três pilares: Qualidade, Inclusão Social e Sustentabilidade. Quanto à qualidade, cabe sinalizar que, em educação, a mesma “não pode estar desgarrada das políticas e das finalidades das sociedades em que as instituições educativas realizam suas atividades de formação e de construção do conhecimento e da cidadania”.5 Nesse enfoque, trata-se de educar, que não se restringe aos procedimentos de instrução, mas está vinculado à aprendizagem. Assim, tratando-se de uma instituição de ensino superior, volta-se à formação de cidadãos capazes de assumir, com ética, competência e responsabilidade social, o compromisso profissional vinculado ao curso no qual está inserido. Ainda sobre a qualidade como pilar fundamental, a mesma não se esgota no espaço da sala de aula ou mesmo na relação aluno e professor, embora não se questione a centralidade desses aspectos em um contexto universitário, mas a qualidade transcende à sala de aula e se impõe como mandamento em todos os momentos e contextos intersubjetivos da Universidade. A qualidade tem relação com pessoas e com processos, e se apresenta e se mede de maneira quantitativa, mas também de maneira qualitativa, daí o desafio de se buscar a excelência e os saltos de qualidade para todos os processos e para todos os contextos relacionais que se desenvolvem na Universidade, sem que se permita cair em um reducionismo simplificador que imagina que tudo pode ser traduzido em números e que a qualidade em uma universidade, qualquer que seja a dimensão, pode ser sempre expressada - fora de dúvida - em um único indicador ou índice. Nesse sentido, é necessário que se reconheça a complexidade da realidade sobre a qual se 5 DIAS SOBRINHO, J. (Org.) ; RISTOFF, Dilvo (Org.) . Avaliação e Compromisso Público. A Educação Superior em Debate. 1. ed. Florianópolis: Insular, 2003. v. 1, p.150. 19 atua. Essa necessidade de abertura para a complexidade dialoga também com a intensa produção de avaliações produzidas na Universidade e para a Universidade nos últimos anos; avaliações produzidas pela própria CPA da IES, mas também através de processos e eventos externos, como as avaliações in loco do INEP/MEC e o ENADE. Essa multiplicidade de avaliações, por vezes simultâneas, produz uma considerável quantidade de dados e informações que precisam ser trabalhados e articulados para que a Universidade se avalie corretamente e perceba sua evolução, mas também para que se mova e empreenda ações capazes efetivamente de produzir sempre mais qualidade. O movimento rumo à qualidade – e para a qualidade - é complexo, ainda, porque não pode ser dirigido apenas de fora para dentro, pois a Universidade, nesta busca, não pode se pautar apenas pela sociedade e pelo governo, mas, como entidade viva e madura, precisa saber o que deseja e espera de si mesma enquanto qualidade nas suas ações. No que tange à inclusão social, cumpre ressaltar o propósito de democratizar os processos de escolarização, incluindo os grupos sociais com menores possibilidades de acesso aos cursos superiores, o que consequentemente se configura na dimensão de responsabilidade social. Nesse sentido, cabem ser destacados os seguintes dados obtidos nas últimas pesquisas realizadas pela CPA acerca do perfil sociocultural do aluno da Universidade: Figura 1 – Gráfico Comparativo Sociocultural – Faixa Etária 2005.1/2011.1. 20 Figura 2 – Gráfico Comparativo Sociocultural – Sexo 2005.1/2011.1. Figura 3 – Gráfico Comparativo Sociocultural – Renda Familiar 2005.1/2011.1. 21 Figura 4 – Gráfico Comparativo Sociocultural –Escolaridade do Pai 2005.1/2011.1. Figura 5 – Gráfico Comparativo Sociocultural –Escolaridade da Mãe 2005.1/2011.1. 22 Figura 6 – Gráfico Comparativo Sociocultural – Situação do Aluno 2005.1/2011.1. Em apertada síntese, o que pode ser afirmado sobre o perfil do aluno da UNESA é que: a) o corpo discente segue sendo majoritariamente composto pelo gênero feminino; b) cresceu o número de alunos acima de 35 anos; c) diminuiu o número de alunos cujos pai e mãe possuem diploma de ensino superior; d) a maior parte dos alunos é composta por alunos trabalhadores; e e) cresceu o número de alunos cuja renda familiar é de até três salários mínimos. Ora, algumas conclusões seriam possíveis, mas a primeira e que parece inevitável é a de que a Universidade avançou na sua Missão de incluir socialmente, através do acesso ao ensino superior, grupos e perfis sociais tradicionalmente afastados das universidades. Como consequência, a Universidade decide aprofundar esse processo ao longo dos próximos anos e ao mesmo tempo se obriga a refletir e a produzir meios concretos efetivos para lidar com a realidade na qual atua. É um desafio enorme, mas que, sem dúvida, gera uma realidade imensamente rica para a reflexão e a prática ligadas ao ensino, não apenas para os atores internos da Universidade, mas também para os interlocutores externos, entre os quais, o próprio MEC. Apesar dos compromissos históricos comuns das universidades, há de se perceber, Conforme Dias Sobrinho, de que “não se trata de homogeneidade. Cada 23 instituição, segundo suas características próprias e de acordo com a sua missão, exerce a seu modo aquilo que entende ser sua responsabilidade diante da sociedade”.6 Não se discute que toda e qualquer universidade (em realidade toda IES) deve cumprir um papel social relevante e capaz de fazer diferença no contexto social no qual se insere sua atuação. No caso concreto da Universidade Estácio de Sá, a relevância social de sua existência e de sua atuação está marcada historicamente pelo pilar da inclusão social, alcançada pela intensa capilaridade geográfica da IES e pelo perfil sociocultural de seus alunos, o que pode ser sintetizado na afirmação de que a Universidade escolheu e atingiu espaços e pessoas que não aqueles tradicionalmente atingidos pelo ensino superior no Brasil. Esse processo não é, sem dúvida,exclusivo da UNESA, mas os dados e a história da Universidade não permitiriam que fosse negado o protagonismo da mesma no processo de inclusão social pela educação superior no Estado do Rio de Janeiro. Com o Ensino a Distância, esse potencial de inclusão e acesso ao ensino superior ultrapassa os limites do estado e se pode fazer perceber em todos os locais nos quais existe um polo credenciado de EAD da UNESA. A inclusão social exige diálogo com as políticas públicas de inclusão de grupos no ensino superior, tais como o Prouni e o FIES. Uma Universidade com o tamanho e a abrangência da UNESA pode fazer diferença na promoção dessas políticas. Mas estar ancorada pelo objetivo da inclusão social não significa apenas permitir o acesso ao ensino superior para setores plurais da sociedade, mas permitir aos que ingressam na Universidade (e não apenas como alunos regulares, mas todos aqueles que passam pela Universidade) o acesso a um espaço público de discussão e de opinião fundamental para a constituição e o exercício da cidadania. Dessa maneira, incluir socialmente não se reduz a proporcionar uma formação que, em última análise, significará trabalho e renda, embora essa questão seja essencial e prioritária para homens e mulheres concretos, mas também permitir o acesso a contextos de debate público para formação da opinião e da vontade, tão essenciais para as democracias plurais contemporâneas. Quando esse espaço público, do qual a universidade é parte fundamental, se abre para grupos sociais afastados das institucionalidades 6 DIAS SOBRINHO, J. (Org.) ; RISTOFF, Dilvo (Org.) . Avaliação e Compromisso Público. A Educação Superior em Debate. 1. ed. Florianópolis: Insular, 2003. v. 1, p.92. 24 dominantes, a Universidade Estácio de Sá realiza seu projeto de inclusão e cumpre parte significativa de seu papel social. O terceiro pilar fundamental é o da sustentabilidade. Segundo o relatório Nosso futuro comum da Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento das Nações Unidas, de 1987, presidida pela Primeira Ministra da Noruega Gro Harlem Brundtland, definiu o conceito de desenvolvimento sustentável como aquele que “atenda as necessidades das gerações presentes sem comprometer a habilidade das gerações futuras de suprirem suas próprias necessidades”. Nesse sentido, a sustentabilidade traz para a Universidade o dever de aprimorar seu modelo de atuação levando em conta um princípio de igualdade intergeracional. A construção de uma sociedade sustentável de fato demanda um aprendizado coletivo, permanente e compartilhado para fazer frente aos desafios sociais, econômicos e ambientais existentes. O presente PDI é, sem dúvida, uma obra coletiva, o que se percebe de maneira inequívoca através de uma leitura atenta de seus capítulos. Apesar de obra coletiva, coube a Comissão Própria de Avaliação, coordenar o processo de elaboração do presente documento, articulando, a partir da metodologia que lhe houve por bem, desde a coleta de dados e projeções para o futuro até a escolha de como se dividiriam os capítulos. Sobre os dados, as projeções, as metas e as estratégias, foram inúmeras as áreas, setores e órgãos internos consultados para a construção desse PDI. Ainda como material de trabalho, a CPA esteve atenta para os PDI anteriores e para os resultados das Avaliações Institucionais que aplicou nos últimos anos, bem como esteve atenta para as avaliações externas e para as normativas do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES – instituído pela Lei nº. 10.861 de 14 de abril de 2004. A partir do recolhimento de todas essas informações e tendo em conta a Missão Institucional e Projeto Pedagógico da Instituição, a CPA organizou-se em grupos de trabalhos que partiram das 10 (dez) Dimensões que norteiam as avaliações institucionais, o que acabou por estruturar um PDI que tem justamente seus capítulos alinhados com as citadas 10 (dez) Dimensões. A produção coletiva, plural e discursiva do presente PDI foi consolidada pela Coordenação da CPA, a quem coube a produção da versão final levada para a análise e a aprovação do CONSEPE e do CONSUNI da Universidade. Ao aprovar o presente PDI, a Universidade conjuga um exercício de realismo, pois parte do concreto e da crítica de 25 sua atuação e de sua realidade presente, com um exercício de ousadia na antecipação de seu futuro, que deverá ser marcado pelo aprofundamento daquilo que caracteriza historicamente a Universidade: compromisso com a qualidade e descentralização geográfica na oferta de cursos – pontos esses considerados pela Universidade Estácio de Sá como patamares fundamentais para a democratização do ensino superior. 26 1 MISSÃO E PERFIL INSTITUCIONAL 1.1 MISSÃO A Universidade Estácio de Sá tem a seguinte Missão: A Universidade Estácio de Sá tem como missão, através da formação de recursos humanos qualificados, contribuir para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural e social do país com comprometimento ético e responsabilidade social, proporcionando o acesso de diferentes segmentos da população ao ensino de qualidade articulado aos benefícios da pesquisa, da extensão e da formação continuada, privilegiando a descentralização geográfica e o valor acessível das mensalidades; buscando ao mesmo tempo a inclusão social na construção, pelo conhecimento, de uma sociedade mais justa, mais humana e mais igual. A ambiciosa e importante Missão a que a Universidade se propõe articula os três pilares já destacados na apresentação desse documento – qualidade, inclusão social e a sustentabilidade. Quando se olha para o que a Universidade já construiu a partir de sua Missão, a comunidade acadêmica reconhece a diferença que esta IES fez na vida de tantos milhares de estudantes, professores e funcionários nos últimos 42 anos. Mas um PDI não reflete apenas sobre o passado, mas, sobretudo, antecipa e articula a visão e o planejamento para o futuro da IES. Para o futuro, a Missão da Universidade apresenta à UNESA vários desafios para sua atuação. O primeiro desafio é fazer com que a comunidade acadêmica de fato conheça e realize a sua práxis educacional de forma coerente com esta Missão. Esse desafio, que é constante e não tem fim, não é concretizado apenas fixando-se nos murais dos campi o quadro da Missão Institucional, mas, a partir de simbolismos como este, cabe a todos os envolvidos nessa tarefa popularizar a Missão Institucional como meio de garantir que a mesma exista como cultura e modo de ser da Universidade. O objetivo de tornar a Missão conhecida e efetiva nas práticas institucionais ganhou força com a permanência da mesma em relação ao PDI anterior (2008-2012), uma vez que diferentemente do que ocorreu quando da implementação do PDI anterior, a comunidade acadêmica, após intensas e extensas discussões, houve por bem não fazer reparos à Missão da Universidade, reafirmando o compromisso com a mesma e destacando a sua atualidade. Assim, a CPA organizou processos e momentos de debate acerca dos valores e princípios contidos na Missão Institucional e prevaleceu, entre os diferentes atores, a opinião e a vontade de manter a Missão, que já havia sido construída e alicerçada sobre o seu Projeto de Auto-Avaliação Institucional, que, por sua vez, é 27 fundamentado na metodologia do empowerment. Dessa forma, foi reafirmada através da aprovação do presente PDI, a Missão Institucional que teve sua gênese nas sugestões apresentadas no III Seminário de Avaliação Institucional, realizado em 26 de fevereiro de 2005. Ao manter a Missão, a Universidade não assume uma posição de conforto, mas sim reconhece que os desafios lançados pela Missão ainda são atuais e significativos para si e para a comunidade onde atua e, por isso, merecem permanecer norteandoas ações e estratégias da Universidade. 1.2 PRINCÍPIOS E OBJETIVOS ESTATUÁRIOS Em sintonia com a Missão e com os pilares que sustentam o presente PDI, o Estatuto da Universidade Estácio de Sá7 traz os seguintes princípios e objetivos: CAPÍTULO II DOS PRINCÍPIOS ORGANIZACIONAIS Art. 4 o São princípios da organização da Universidade: a) a preservação da liberdade de pensamento, de ensino, da pesquisa e da divulgação da cultura e da arte, com ênfase aos direitos fundamentais do homem; b) o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; c) a garantia do padrão de qualidade e a valorização do profissional da educação; d) a unidade de patrimônio e de administração; e) a estrutura orgânica dos cursos, vinculados à administração superior; f) a unidade das funções de ensino, pesquisa e extensão, vedada a duplicação de meios para fins idênticos ou equivalentes; g) a racionalização da organização com plena utilização dos recursos materiais e humanos; h) a universalidade de campo, pelo cultivo das áreas fundamentais do conhecimento humano, estudados em si mesmos ou em razão de ulteriores aplicações a uma ou mais áreas técnico-profissionais; e i) a flexibilidade de métodos e critérios, com vistas ao melhor aproveitamento das diferenças individuais dos alunos, das peculiaridades locais e regionais e das 7 Estatuto aprovado pela Resolução 170/CONSUNI/2011 de 28 de outubro de 2011. 28 possibilidades de combinações de conhecimento para novos cursos e programas de pesquisa. CAPÍTULO III DOS OBJETIVOS Art. 5 o Com o propósito de preservar, elaborar, desenvolver e transmitir o saber em suas várias formas de conhecimento puro e aplicado, a Universidade propõe-se a: a) estimular a criação artística e cultural; e o aprimoramento do espírito científico e do pensamento reflexivo; b) ministrar o ensino para formação de quadros destinados às atividades técnico- profissionais e aos trabalhos da cultura, nos diferentes campos do conhecimento; c) realizar pesquisas e estimular criações que enriqueçam o acervo de conhecimentos e técnicas nos setores abrangidos; d) promover a divulgação de conhecimentos científicos, técnicos, culturais e artísticos, objetivando contribuir para o desenvolvimento e a preservação do patrimônio da humanidade; e) estender à comunidade o exercício das funções de ensino e pesquisa; f) incentivar a busca do conhecimento sobre o mundo globalizado, especialmente os nacionais e os regionais; g) prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade; e h) promover a extensão, visando à difusão da cultura e da pesquisa científica e tecnológica geradas na Instituição. Parágrafo único. Para alcançar esses objetivos, a Universidade desenvolve esforços no sentido de: a) participar do processo de desenvolvimento do país, promovendo a educação, a ciência e a cultura, mediante a formação, em nível de excelência, de profissionais nos diferentes campos do conhecimento; b) fomentar a regionalização de sua atuação, através do oferecimento de atividades em áreas de ensino, pesquisa e extensão, com o objetivo de assegurar melhor integração do homem na sociedade em que vive, proporcionando-lhe os instrumentos adequados para entender e participar da resolução de seus problemas; c) oferecer à comunidade alternativas de formação permanente e continuada, com apoio em cursos de formação científica, tecnológica, cultural e artística, na elaboração de projetos de alcance social e na prestação de serviços; e 29 d) apoiar iniciativas culturais e artísticas que beneficiem tanto a comunidade interna quanto a externa. 1.3 BREVE HISTÓRICO DA UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ A Universidade Estácio de Sá originou-se de uma instituição que ministrava cursos livres, no final dos anos 1960, voltada ao aperfeiçoamento e à atualização profissional dos interessados em concursos públicos para a Defensoria, Magistratura, Ministério Público, dentre outros. Em 1970, a recém-criada Sociedade de Ensino Superior Estácio de Sá – SESES -, sem fins lucrativos, estabeleceu-se como Mantenedora da Faculdade de Direito. Após a autorização dos cursos de Administração e Economia, em 1971, e Comunicação Social, em 1972, constituíram-se as Faculdades Integradas Estácio de Sá. Em 1988, a Estácio de Sá foi reconhecida como Universidade pelo Parecer CFE n° 1.205, homologado pela Portaria Ministerial n° 592, de 29/11/1988. O projeto, apresentado ao Conselho Federal de Educação, tinha como filosofia uma Universidade voltada para a qualidade do ensino, a profissionalização, a prestação de serviços à comunidade e o desenvolvimento da pesquisa. Assim, segundo o Art. 1º do Estatuto da Universidade ora vigente,: Art. 1 o A Universidade Estácio de Sá – UNESA – é uma instituição privada de educação superior, doravante também denominada Estácio ou Universidade, com sede no município do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, credenciada pela Portaria MEC nº 592, publicada em 30 de novembro de 1988, e credenciada para oferta de cursos superiores na modalidade a distância pela Portaria MEC nº 442/2009, publicada no dia 12 de maio de 2009, mantida pela Sociedade de Ensino Superior Estácio de Sá Ltda. – SESES – inscrita no CNPJ/MF nº 34.075.739/0001-84, doravante denominada Mantenedora, sociedade empresarial com sede na Rua do Bispo, nº 83, no município do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, portadora do NIRE 33.2.0783899-0, com seu contrato social alterado, consolidado e registrado na Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro, sob o nº 000021311868, em 30 de dezembro de 2010. É assegurada, ainda, no Art.2º à Universidade “autonomia administrativa, financeira, didático-científica e disciplinar, na forma da Legislação Federal, deste Estatuto, do Regimento Geral e, no que couber, dos ordenamentos da Mantenedora”. Em 2012, o CNE produziu parecer acerca do recredenciamento da Universidade destacando o voto do relator que se manifestou nos seguintes termos: 30 Voto favoravelmente ao recredenciamento da Universidade Estácio de Sá, com sede no Município do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, mantida pela Sociedade de Ensino Superior Estácio de Sá Ltda., com sede no mesmo Município e Estado, observados tanto o prazo máximo de 10 (dez) anos, conforme o artigo 4º, da Lei nº 10.870/2004, como a exigência avaliativa prevista no artigo 10, § 7º, do Decreto nº 5.773/2006, com a redação dada pelo Decreto nº 6.303/2007 8 . Ainda em 2012, foi publicada a Portaria n°. 1.095, de 31 de agosto de 2012, do Ministério da Educação, recredenciando a UNESA pelo período de 10 anos. Retornando à época de sua transformação em Universidade, as, então, Faculdades Integradas Estácio de Sá apresentavam um potencial e certos traços organizacionais que justificavam seu pedido. Reconhece-se, entretanto, que lhe afetavam, em maior ou menor grau, os mesmos problemas que atingiam as instituições de ensino superior do Brasil, sobretudo as particulares. Apontava-se ainda, a dispersão, a heterogeneidade e a fragmentação que comprometiam a expansão do ensino superior brasileiro no final da década de 1970, com crescimento linear, pela proliferação institucional dos mesmos cursos. Tal configuração caracterizava um modelo de educação superior desligado do desenvolvimento nacional, com perfil repetitivo, destituído de atributos de inovação, resultante de uma realidade contraditória, de uma educação, ao mesmo tempo, elitista e de massa. Com a união de sua comunidade acadêmica – professores, alunos, técnico- administrativos e dirigentes –, a Universidade passou, então, a detalhar um projeto pedagógico que tivesse abrangência sobre todos os aspectos do cotidianoque constrói uma Instituição de ensino de boa qualidade. Esta preocupação deu origem, já em 1990, ao programa Qualidade e Participação definido como mecanismo de planejamento e acompanhamento das atividades da Universidade Estácio de Sá e da sua expansão, refletindo com nitidez um paradigma educacional que tem sua inspiração em uma visão da Universidade útil, com compromissos firmados com a destinação social. O projeto, construído há mais de 15 anos, aproximou-se de uma versão do moderno Plano de Desenvolvimento Institucional, tendo destacado entre suas prioridades de trabalho: administração acadêmica, atividades de ensino, atividades de pesquisa, atividades de extensão, monitoria estudantil, qualificação docente, melhoria do acervo bibliográfico, melhoria de equipamentos, ampliação e melhoria do espaço 8 Parecer CNE/CES – DECISÃO (99/2012) proferido no processo e-MEC n. 20075103. 31 físico, atuação comunitária, valorização e qualificação dos servidores técnico- administrativos, comunidade estudantil, informatização e avaliação institucional. Os estudos e debates com vistas ao aperfeiçoamento do Projeto Institucional da Universidade prosseguiram e, em 1994, efetivaram-se em um novo programa intitulado A UNESA: Rumo ao Futuro, que ressaltou: O desafio da Universidade Estácio de Sá continuará sendo a oferta de um ensino de qualidade que deverá ser atendido através dos parâmetros da qualificação docente, unindo ao novo desafio - a pesquisa, a produção de conhecimento com qualidade formal e política, capaz de elevá-la à vanguarda do desenvolvimento. Foi a partir desse programa que as primeiras iniciativas de pesquisa foram se institucionalizando na Universidade, em consonância com as perspectivas de implementação de cursos stricto sensu, inicialmente nas áreas de Ciências Humanas e Sociais, vinculados aos cursos de graduação de Direito, Administração e Educação. Buscavam-se, assim, bases sólidas para a criação de programas de mestrado coerentes com a qualidade dos programas de graduação. Em 1996, na área do ensino, um estudo realizado pela então Vice-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento demonstrou que a oferta de bens e serviços era reduzida a pontos determinados, formando concentrações econômicas, demográficas e culturais geradoras, muitas vezes, de acentuados desequilíbrios regionais. A Universidade, diante desses resultados e consciente do seu papel social, passou a descentralizar suas ações, criando campi próximos aos locais de moradia ou trabalho do alunado. Assim, ao apresentar seu Plano de Desenvolvimento Institucional 2000- 2005, o programa A Estácio Rumo ao Futuro havia evoluído para um projeto alicerçado na tríade: Qualidade, Localização e Preço. Foi este compromisso com a qualidade que levou a Universidade, ainda em 1996, a apresentar voluntariamente um Programa de Auto-Avaliação Institucional ao MEC para ser avaliado pelo Comitê do PAIUB - Programa de Avaliação das Universidades Brasileiras. Em decorrência, de 1997 a 2004, a Estácio de Sá desenvolveu o PAIUNES – Programa de Avaliação Interna da Universidade Estácio de Sá, orientando suas ações para a avaliação do aluno e do professor, com indicadores relacionados à avaliação da disciplina, do curso, dos serviços administrativos e acadêmicos, da biblioteca e da auto-avaliação discente. Neste período, todos os cursos de graduação passaram por diversas avaliações, que possibilitaram a construção de 32 séries históricas e de análises que fundamentaram a formulação de estratégias para tomadas de decisão. Esse processo também englobou os cursos de graduação tecnológica. Nessa linha de desenvolvimento e expansão, em 1997, consciente de sua responsabilidade social e da necessidade de se antecipar às exigências do mercado, da economia e da própria sociedade, a Estácio criou o Instituto Politécnico, através da Portaria nº. 33/97 do Conselho Universitário, concebido dentro do espírito da Lei nº. 9394/96 e do espírito inovador que caracteriza a Universidade Estácio de Sá. A Universidade foi, então, pioneira no oferecimento de cursos sequenciais de formação específica. Foram 48 cursos sequenciais reconhecidos - que formaram 4.849 alunos. Com a Resolução nº. 03 de 18 de dezembro de 2002, que estabeleceu as Diretrizes da Graduação Tecnológica, a Universidade entendeu que seria mais interessante para o aluno e para o mercado suspender a oferta dos cursos sequenciais e criar cursos de graduação tecnológica, muitos dos quais oriundos dos anteriores. Em 1997, a Universidade Estácio de Sá criou a DIREM – Diretoria de Relações Empresariais, tendo como objetivos principais: incrementar o acesso dos alunos ao mercado de trabalho; manter diálogo com o meio empresarial, recolher informações sobre as reais necessidades do mesmo visando contribuir para a consolidação da integração Universidade-Empresa; além de captar oportunidades de empregos para egressos. A DIREM deu origem à atual Diretoria de Estágios e Empregos, que conta com um Portal de vagas de Estágios e Empregos, o Espaço Estágio Emprego – E3 e os Postos de Atendimento do CIEE. Na área de extensão, a Universidade foi adquirindo uma vasta experiência. Atenta às carências e aspirações das comunidades onde atua, a UNESA aporta à contribuição de uma sinergia transformadora de que participam alunos, professores, dirigentes e ex-alunos. É o exercício efetivo da responsabilidade social como sentido de cidadania. Para a UNESA, a extensão complementa a vida acadêmica em sentido mais estrito, com a promoção de eventos culturais de diferentes gamas: shows, organização de grupos de dança, coral, exposição de arte e de museus. Programas de educação informal e de educação continuada à distância, através da mídia, ampliam e dão ressonância a este processo permanente de associação com a vida da comunidade. 33 Considerando a inovação e o pioneirismo como suas principais características, a Universidade Estácio de Sá propõe projetos e campanhas, em ações integradas de Inclusão Social desde 1999, abrangendo: A Universidade como um todo, em grandes programas sociais articulados, inclusive com o Governo Federal. Os cursos de graduação e de graduação tecnológica, considerando sua relevância para a comunidade, para as associações e conselhos afins. Os campi, considerando a participação social no seu entorno e sua importância para a comunidade atendida. As ações de Inclusão Social são geralmente oriundas de sugestões de alunos, professores e técnico-administrativos e contam, para seu planejamento, com ampla participação e pesquisa entre: (a) professores da própria Universidade; (b) profissionais com experiência relevante em cada uma das áreas atuantes no projeto; (c) sindicatos, associações e organizações. O pioneirismo tem sido a marca da Estácio, que iniciou suas ações de responsabilidade social de maneira organizada e multidisciplinar, envolvendo toda a comunidade universitária. Tal ação veio ao encontro do estabelecido pelo Ministério da Educação ao tornar obrigatória, em dezembro de 2003, a análise global e integrada das ações de responsabilidade social das universidades. O planejamento dessas ações de responsabilidade social faz parte do planejamento estratégico da Universidade e se articula com o planejamento estratégico da região, onde os campi estão localizados. Entre estas ações, podem ser destacadas: Cursos para a Comunidade; Programa de Saúde da Família – Associação Ressurgir; Alfabetização de Jovens e Adultos e NutriEstácio. Os trabalhos desenvolvidos se estendem, assim, a vários segmentos da comunidade interna, contribuindo para o alcance de diferentes atividades-fim: estágios curriculares, atividades complementares, participação em eventos científicos, culturais e artísticos, desenvolvimento do voluntariadoatravés da inserção em projetos e ações de responsabilidade social. Ao desenvolverem tais atividades, por outro lado, ambos favorecem a criação de fortes elos com a comunidade externa: empresas, associações, organizações não governamentais, comunidade local; e consequentemente – são agentes facilitadores da comunicação com a sociedade. 34 Contudo, um novo desafio, assim, se apresentava à Universidade: a expansão de programas de investigação científica. Embora a pesquisa já fizesse parte de iniciativas em alguns cursos de Graduação, vinculados à ação de extensão e movidos pela responsabilidade social, era ainda realizada sem a necessária integração com as metas institucionais. A partir de sua experiência com um ensino de qualidade, a Universidade Estácio de Sá procurou identificar as chamadas “ilhas de competência”, cujo potencial científico e tecnológico de seus professores permitiria a germinação das primeiras sementes de pesquisa, de cunho científico. Os cursos de Pós-graduação stricto sensu, em nível de mestrado, que progressivamente vinham sendo programados, tiveram sua implantação em bases cuidadosas, obedecidos, sempre e simultaneamente, três critérios. Um deles, a nossa capacitação existente ou potencialmente disponível em curto prazo na área específica; outro, as reais possibilidades de uma instituição totalmente privada, como é o caso da Universidade Estácio de Sá e, finalmente, a demanda social por estas titulações acadêmicas, criteriosamente observadas, possibilitando alcançar estreita articulação entre a pesquisa e o exercício da profissão. Até 2003, a Universidade contava com quatro cursos de mestrado reconhecidos dos quais dois acadêmicos – Direito e Educação - e dois profissionalizantes – Administração e Desenvolvimento Empresarial; e Odontologia. Em 2004, foi procedida nova avaliação relativa aos anos de 2001, 2002 e 2003; tendo a Universidade encaminhado à CAPES o projeto de um novo curso de mestrado profissionalizante, parte do trabalho realizado pelo grupo de Saúde da Família do Curso de Medicina, que foi recomendado no mesmo ano. Com tradição na área jurídica e dando continuidade ao seu projeto para a área de pós-graduação stricto sensu, a Estácio apresentou à CAPES o projeto do seu Programa de Doutorado em Direito. Recomendado com nota 4, o Programa teve início em setembro de 2006. Em continuidade a este processo, em 2007, a avaliação da CAPES atribuiu ao Programa de Direito – Mestrado e Doutorado - Conceito 5; aos programas de Mestrado de Educação e de Odontologia, Conceito 4; e aos de Saúde da Família, e de Administração e Desenvolvimento Empresarial, Conceito 3. 35 Na última trienal CAPES, os cursos foram avaliados da seguinte forma: Direito – Mestrado e Doutorado, conceito 5; Odontologia – Mestrado e Doutorado, conceito 4; Educação – Mestrado e Doutorado, conceito 4; Saúde de Família, conceito 3. É de se ressaltar que os programas de Odontologia e Educação têm viés de alta, e não obtiveram avaliação 5 por não terem, na época da finalização da trienal, nenhuma tese já defendida. No ano de 2012, foram aprovadas quatro teses de doutorado em Educação e três teses de doutorado em Odontologia. A par de seu zelo com a pesquisa e a qualidade de cursos stricto sensu, a Universidade Estácio de Sá continua com sua missão de formar profissionais para o mundo do trabalho e para exercício da cidadania, porque não se pode ignorar que o progresso científico faz a ciência envelhecer rapidamente e que o conhecimento científico renova-se em curto espaço de tempo. Ciente da importância da necessidade de inovação contínua, em 2004, o PAIUNES – em sua concepção inicial – foi reformulado passando a ser coordenado pela Comissão Própria de Avaliação da Instituição, instituída em atendimento à Lei nº. 10.861 de 14 de abril de 2004; que encaminhou seu projeto alicerçado nos princípios de engajamento, integração, planejamento participativo e capacidade do grupo de criar seus projetos e tomar decisões. Em decorrência do Projeto de Auto-avaliação Institucional 2005, foram implementadas diversas ações e elaborado um projeto de continuidade. Como ação decorrente deste projeto, a CPA aplica todo semestre um questionário de avaliação de campi, cursos e disciplinas. Diante das novas expectativas e das mudanças no cenário sociopolítico e educacional, a Estácio de Sá prossegue trabalhando com base na participação e na responsabilidade dos atores sociais envolvidos, estruturando o presente PDI alicerçado em um Programa de Qualidade e Inclusão Social. Entenda-se, neste contexto, que a inclusão social deve ser o resultado de toda a política voltada para proporcionar de fato os direitos e garantias fundamentais definidos na Constituição de 1988. Com efeito, sem a ação direta de instituições que tenham esse objetivo, em especial as de ensino superior, cidadania poderia não passar de figura de retórica, deixando de ser consciência e prática de quem vive em estado de direito. Construir e manter projetos de qualidade inseridos na realidade atual e ampliar a inclusão social para além dos espaços físicos de seus campi determinou assim, em 36 2006, a criação do Campus Virtual, com a implantação de um projeto-piloto de oferecimento de disciplinas online em cursos presenciais. A questão da inclusão social, entretanto, deve ainda considerar o processo de tornar participantes do ambiente social total todos aqueles que se encontram, por razões de qualquer ordem, excluídos. A Universidade, em sua trajetória histórica, zelou sempre para que os seus projetos de extensão se tornassem uma realidade para a inserção de todos os grupos oferecendo alternativas - presenciais ou a distância - voltadas para públicos diversos com necessidades e expectativas diferenciadas. No sentido de cumprir sua missão, ainda no ano de 2004, a Instituição submeteu-se ao processo de credenciamento9 para a oferta de cursos de Educação a Distância tendo sido credenciada para a oferta de cursos de pós-graduação lato sensu na modalidade a distância pela Portaria nº. 126/2008 publicada no DOU de 23/01/2008. Em 2009, através da Portaria 442 de 11/05/2009, a Universidade foi credenciada para a oferta de cursos de graduação a distância em 54 polos localizados em vários pontos do Brasil. Esse credenciamento constitui-se como um momento importante e singular na história da Universidade, uma vez que, não apenas significou um aumento de abrangência da atuação da Universidade - que passou a contar com alunos de vários estados da federação-, mas representou também um momento importante para a reflexão acadêmica e para o incremento de tecnologias ligadas ao processo pedagógico. Atualmente, a Universidade possui processos de reconhecimento protocolados de seus primeiros cursos e, uma vez reconhecido o primeiro curso, ingressará com o pedido de credenciamento de novos polos, garantindo o aumento de sua abrangência e o alcance ainda mais significativo de seu Modelo de Ensino. Destaca-se, ainda, que ao longo de sua história, a Universidade Estácio de Sá vem procurando criar condições humanas e materiais, tais como: a qualificação do corpo docente e do corpo técnico-administrativo; a melhoria do acervo bibliográfico, dos laboratórios e equipamentos; a ampliação do espaço físico; a expansão das atividades comunitárias; a criação de estratégias para o atendimento à comunidade 9 Processo: 23000.015507/2004-03. Parecer CNE/CES 228/2007, publicado no D.O.U. de 14/11/2007. 37 estudantil; e a informatização dos processos de comunicação, informação e suporte visando expandir suas atividades de ensino, pesquisa e extensão para responder, com qualidade e inclusão, aos desafios presentes no contexto nacional, marcado pela modernização do país, pelos avanços tecnológicos e pelo aumentoda complexidade das relações sociais. 1.4 METAS INSTITUCIONAIS A Universidade Estácio de Sá tem como objetivo, para o próximo quinquênio, dar continuidade ao seu desenvolvimento e à oferta de ensino universitário de qualidade, por meio de investimento contínuo na inovação do seu modelo de ensino, com cursos constantemente atualizados, em linha com as necessidades e perfis de nosso corpo discente e ministrados por um corpo docente cada vez mais capacitado. Nossos alunos e professores contarão sempre com as mais modernas metodologias e ferramentas pedagógicas e com instalações bem mantidas e convenientemente localizadas. A UNESA se empenha também, desde já, em oferecer ao aluno um atendimento de alto padrão. O período 2013-2017 marcará o reinício do processo de expansão da Universidade, com a abertura de novos campi e polos fora de sede. Este crescimento será orientado pelas seguintes metas: Ampliação do corpo discente com aumento de 30% na base total de alunos matriculados na graduação e na graduação tecnológica, tanto na modalidade presencial quanto na modalidade a distância. (Tabela p.307) Esta meta deverá ser atingida tanto pela captação de alunos ingressantes, quanto pela retenção de alunos já matriculados, a partir da melhoria de nossos serviços de atendimento e de apoio acadêmico. Cabe lembrar a contribuição dos programas governamentais como o FIES e o PROUNI. Ampliação e capacitação do corpo docente com aumento superior a 25% na base total de docentes, crescimento superior a 50% no número de doutores e igual a 50% no número de mestres. (Tabela p.235) Esta meta deverá ser atingida por meio de três estratégias: capacitação interna de docentes nos programas de pós-graduação stricto sensu da própria UNESA, bolsas de estudo para professores já contratados cursarem mestrado e doutorado em outras IES e contratação de professores com alta titulação. Ampliação, de cerca de 50%, do quadro de professores em tempo integral e de 90% de professores em regime tempo parcial. (Tabela p.236) Esta meta deverá ser atingida pelo envolvimento de cada vez mais professores nas atividades de apoio acadêmico ao aluno e nos projetos de pesquisa e extensão, sejam institucionais, sejam de cada curso em seu polo ou campus. 38 Abertura de 11 novos campi fora de sede. (Tabela pp. 49 e pp. 311 a 332) A partir de estudos de demanda, identificamos oportunidades de abertura de novos campi, em localidades ainda não atendidas por instituições de ensino superior ou municípios com forte crescimento populacional e econômico. Expansão da nossa atuação na educação a distância com 107 novos polos em todo o Brasil. (Tabelas pp.333 a 350) O segmento de EAD apresenta forte tendência de crescimento, dada a sua atratividade para alunos trabalhadores, com maior dificuldade de locomoção até um campus tradicional ou com menor poder aquisitivo, o que está em estreita consonância com a Missão da UNESA. Inovação e aumento de 100% na oferta de cursos de pós-graduação lato sensu. (Tabelas p.113 e p.114) Uma nova estratégia para a educação continuada partirá de uma reavaliação e ampliação da oferta de cursos em cada campus ou polo com base nas necessidades do mercado de trabalho e nas tendências do desenvolvimento econômico de cada região, tanto na modalidade presencial quanto na EAD. Duplicação do número de bolsas para Pesquisa e ampliação do Programa de Iniciação Científica para todos os campi e cursos até 2017. (Ver p. 139) As bolsas de IC deverão triplicar até 2017. Além do maior intercâmbio do Mestrado e Doutorado com IES nacionais e internacionais, planeja-se o envio de 15 a 20 alunos por ano ao exterior pelo programa Ciência sem Fronteiras. Forte crescimento das atividades de extensão com previsão de mais de 50 conferências referenciais, 400 cursos e 400 atividades anuais em 2017. (Tabela p. 155) Estas atividades incluem atividades culturais e comunitárias, oficinas, atendimento à população em diversas setores, em especial, na área legal e da Saúde. Os cursos são abertos à comunidade e as conferências são transmitidas a todos os campi e polos, por meio de nossa tecnologia de EAD. 1.5 INSERÇÃO REGIONAL COMO CARACTERÍSTICA FUNDAMENTAL O princípio da inclusão social fundamentou a expansão da Universidade por meio da implantação de campi em diferentes bairros da sede e diversos municípios do estado, caracterizando a Universidade Estácio de Sá (UNESA) como instituição multicampus. A consequente multiplicidade de cursos e unidades administrativas demonstrou a necessidade de que fossem garantidos os princípios de unicidade e 39 organicidade, assim como a continuidade do processo de auto-avaliação, além da manutenção do compromisso com as inovações e as melhorias institucionais. Figura 7: Mapa de campi atuais da UNESA: Na capital: Akxe (Barra da Tijuca), Arcos da Lapa (Centro), Campo Grande, Dorival Caymmi (Copacabana), Ilha do Governador, Jacarepaguá, João Uchôa (Rio Comprido), Madureira, Menezes Côrtes (Centro), Norte Shopping (Pilares), Nova América (Del Castilho), Praça XI (Centro), Presidente Vargas (Centro), R9-Taquara, Recreio, Santa Cruz, Sulacap, Tom Jobim (Barra da Tijuca), Vargem Pequena e Via Brasil (Irajá). No interior: Angra dos Reis – em processo de credenciamento -, Cabo Frio, Campos dos Goytacazes, Duque de Caxias, Macaé, Niterói, Nova Friburgo, Nova Iguaçu, Petrópolis, Queimados, Resende, São Gonçalo, São João de Meriti e Teresópolis – em processo de credenciamento. O Estado do Rio de Janeiro constitui uma das 27 unidades federativas do Brasil e está localizado na Região Sudeste. É a segunda maior economia do Brasil com uma participação no PIB nacional de 10,8%10 e 8% da população brasileira11. Grande parte da economia fluminense basea-se na prestação de serviços (71,53%). Há pouca agropecuária (0,42%) e uma parte significativa de indústria (28,5%), com destaque crescente para as atividades ligadas à extração e ao refino de petróleo. Participação no valor adicionado bruto (%) Atividades Econômicas 2010 Total 100,00 Agropecuária 0,42 Agricultura, silvicultura e exploração vegetal 0,22 Pecuária e pesca 0,20 10 Fontes: IBGE e CEPERJ/Centro de Estatísticas, Estudos e Pesquisas - CEEP. 11 Estimativa para 2012. Fonte: IBGE. 40 Indústria 28,05 Indústria extrativa 9,82 Indústria de transformação 9,91 Construção civil 5,57 Produção e distribuição de eletricidade e gás, água e esgoto e limpeza urbana 2,75 Serviços 71,53 Comércio e serviços de reparação e manutenção 10,72 Alojamento e alimentação 2,74 Transportes, armazenagem e correios 5,26 Serviços de informação 4,53 Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados 6,48 Serviços prestados às famílias e associativas e serviços domésticos 4,16 Serviços prestados às empresas 6,67 Atividades imobiliárias e aluguéis 8,88 Administração, saúde e educação públicas e seguridade social 18,71 Saúde e educação mercantis 3,37 Serviços domésticos ... Outros serviços ... Fontes: Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro - CEPERJ/Centro de Estatísticas, Estudos e Pesquisas - CEEP. Figura 8: Participação no valor adicionado bruto (%) – Atividades Econômicas 2010. O Município do Rio de Janeiro, capital do estado, é a segunda cidade mais populosa do Brasil, com 6.390.290 de habitantes12 e área de 1.200 km². Teve uma formação histórica particular por ter sido capital do Império, capital da República e capital de um estado/município, a Guanabara, até 1975. Devido a esta configuração relativamente recente, cada bairro da capital desenvolveu características muito específicas. Poroutro lado, os demais municípios do Estado do Rio de Janeiro necessitaram de políticas de desenvolvimento próprias, porém integradas, a fim de formarem uma nova unidade federativa. Em decorrência desta diversidade, a Universidade Estácio de Sá oferece cursos em diversos bairros da cidade e diversos municípios do estado, o que permite que ela cumpra sua missão institucional no que se refere à inclusão social pela localização, aliada à qualidade de ensino. 12 Estimativa para 2012. Fonte: IBGE. 41 No município do Rio de Janeiro: há quatro campi no Centro (Arcos da Lapa, Menezes Côrtes, Praça XI e Presidente Vargas); dois campi na Barra da Tijuca (Akxe e Tom Jobim); dois campi em Jacarepaguá (Jacarepaguá e R9-Taquara); e um campus em cada um dos seguintes bairros: Copacabana (Dorival Caymmi), Rio Comprido (João Uchôa), Cachambi (Norte Shopping), Del Castilho (Nova América), Madureira, Jardim Sulacap (Sulacap), Irajá (Via Brasil), Ilha do Governador, Recreio, Vargem Pequena, Campo Grande e Santa Cruz. Figura 9: Mapa do Município do Rio de Janeiro – Divisões Administrativas Setoriais com campi UNESA. No Estado do Rio de Janeiro, a UNESA está presente em outros quatorze municípios. Na Região Metropolitana, há quatro campi na Baixada Fluminense (Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Queimados e São João de Meriti) e dois campi na área de influência da antiga capital do estado (Niterói e São Gonçalo). Os demais campi dividem-se pelas diversas regiões do estado, sendo três campi na Região Serrana (Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo), três campi ao norte da capital (Cabo Frio, Campos dos Goytacazes e Macaé) e dois campi ao sul (Resende e Angra dos Reis). Os quatro municípios da Baixada Fluminense em que a UNESA está localizada reunem mais de dois milhões de habitantes. Duque de Caxias tem população estimada em 867.067 habitantes13, enquanto registra o segundo PIB do estado e um dos vinte maiores do país (R$26,5 bilhões).14 É o principal polo de produção de derivados do petróleo no estado, pois lá está localizada uma das maiores refinarias da Petrobrás, a 13 Fonte: IBGE 2010. 14 Fonte: CEPERJ. 42 REDUC. Enquanto a indústria contribui com quase 30% da renda do município, os serviços contribuem com cerca de 20%. O município é cortado por importantes vias de acesso à capital do estado, tais como a Linha Vermelha, as rodovias Washington Luiz (BR-040) e Santos Dumont (BR-493/BR116), que ligam o Rio de Janeiro a São Paulo, Minas Gerais e Bahia. O campus de Duque de Caxias iniciou suas atividades em 2004. Hoje são mais de mil alunos inscritos em dois cursos de graduação (Administração e Direito) e um curso superior de tecnologia (Gestão de Recursos Humanos). Nova Iguaçu, por sua vez, é cruzada pela Via Dutra, ligação principal entre Rio de Janeiro e São Paulo, e tem cerca de 800.000 habitantes15, com PIB próximo a dez bilhões de reais16. A Universidade Estácio de Sá está presente no município atendendo em seu campus, atualmente, a cerca de 6.000 alunos, em doze cursos de graduação (Administração, Ciências Contábeis, Direito, Educação Física, Enfermagem, Fisioterapia, Letras, Matemática, Pedagogia, Psicologia, Sistemas de Informação e Turismo). O campus atende também a 600 alunos de graduação tecnológica em Gestão de Recursos Humanos, Marketing, Petróleo e Gás e Radiologia. Ainda na Baixada Fluminense, a UNESA encontra-se em Queimados e São João de Meriti, que têm 140.374 e 460.062 habitantes respectivamente17. Em especial para Queimados, cujo Índice de Desenvolvimento Humano é 0,66118, a chegada da Universidade representou uma oportunidade inédita de inclusão social. O campus localizado naquele município oferece três cursos de graduação (Administração, Direito e Pedagogia), com cerca de 600 alunos matriculados, e o curso superior de tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, com 140 alunos. Já em São João de Meriti, destaca-se a altíssima densidade demográfica de 13.024,56 hab/km², onde uma população estimada em 460.000 habitantes ocupa uma área de 35.216 km² 19. Embora o município seja formado basicamente por zonas residenciais, a UNESA está localizada em um centro comercial no bairro de Vilar dos Teles, outrora conhecido por Capital do Jeans. Lá são oferecidos quatro cursos de graduação (Administração, Direito, Pedagogia e Sistemas de Informação), nos quais 1.400 alunos aproximadamente encontram-se matriculados, 15 Fonte: IBGE 2010. 16 Fonte: CEPERJ. 17 Fonte: IBGE 2010. 18 Fonte: PNUD. Índice de Desenvolvimento Humano - Municipal, 1991 e 2000. 19 Esta densidade, considerada a maior da América Latina, rendeu ao município a alcunha de "Formigueiro das Américas". Fonte: Prefeitura Municipal de São João de Meriti. 43 enquanto o curso superior de tecnologia em Gestão de Recursos Humanos atende a cerca de 200 alunos. A UNESA está presente também na cidade de Niterói - capital, até 1975, do antigo Estado do Rio de Janeiro - e na vizinha São Gonçalo, segunda cidade mais populosa do estado na sua configuração atual. Niterói, cuja população é de aproximadamente 490.000 habitantes20, é ligada ao centro do Rio de Janeiro por um serviço de barcas (trajeto de 20 minutos21) e pela Ponte Rio-Niterói (13 Km22), que é trecho da rodovia BR-101. Destaca-se, naquela cidade, a qualidade de vida, refletida no terceiro melhor IDH do país (0,886 23) de acordo com os padrões da ONU. Em Niterói, a Universidade Estácio de Sá atende a cerca de 9.500 alunos, distribuídos em vinte e três cursos de graduação (Administração, Arquitetura e Urbanismo, Ciências Contábeis, Comunicação Social, Direito, Enfermagem, Engenharia Ambiental, Engenharia Civil, Engenharia de Controle e Automação, Engenharia de Petróleo, Engenharia de Produção, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Fisioterapia, Jornalismo, Letras, Marketing, Pedagogia, Psicologia, Publicidade e Propaganda, Relações Internacionais, Sistemas de Informação e Turismo) e oito cursos superiores de tecnologia (Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Design de Interiores, Gestão Ambiental, Gestão de Recursos Humanos, Petróleo e Gás, Produção Publicitária, Radiologia e Redes de Computadores). Com base nos dados do Censo 2010, estima-se que São Gonçalo já tenha superado a marca de um milhão de habitantes. Entretanto, a infraestrutura da cidade não acompanhou este crescimento. Além disso, a grande maioria desta população trabalha em Niterói ou no Rio de Janeiro, o que gera um imenso volume de deslocamentos diários. A implantação da Universidade no município visou, entre outros aspectos, a minimizar o custo e o desgaste de deslocamento dos moradores que buscam ensino superior de qualidade. Seu campus oferece cinco cursos de graduação (Administração, Direito, História, Letras e Pedagogia), com pouco mais de 1.000 alunos matriculados e quatro cursos superiores de tecnologia (Gestão de Recursos Humanos, Gestão de Segurança do Trabalho, Logística e Marketing) com 370 alunos inscritos. 20 Fonte: IBGE 2010. 21 Fonte: CCR Barcas. 22 Fonte: CCR Ponte. 23 Fonte: PNUD. Índice de Desenvolvimento Humano - Municipal, 1991 e 2000. 44 A Região Serrana do estado guarda uma relação de proximidade e interdependência, mas, ao mesmo tempo, de certa autonomia em relação à capital. Por um lado, a região é destino de veraneio e abastece, principalmente de hortaliças, a capital. Por outro lado, além do turismo e da agropecuária, a indústria têxtil, a indústria de bebidas, a moda e a tecnologia da informação são outras atividades econômicas ligadas àquela região. A UNESA escolheu as três principais cidades da serra fluminense para oferecer
Compartilhar