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1 Ana Vitória de Souza – Medicina Veterinária UFU @ana_vits 2 Ana Vitória de Souza – Medicina Veterinária UFU @ana_vits Só é possível enxergar com luz. No fundo do globo ocular a luz vai encontrar células que vão ser sensibilizados e vai desencadear reações químicas que vão gerar reações elétricas. Esse fenômeno elétrico vai ativar outras células atra- vés de neurotransmissores, para o nervo óptico, qui- asma óptico, trato ótico Globo ocular: receptor de energia luminosas Propriedades da luz: A luz tem natureza eletromagnética, tendo comporta- mento simultâneo corpuscular e ondulatório. Refração: Quando um feixe luminoso incide sobre um meio ma- terial (superfície dióptrica) e sofre desvio da trajetória do raio incidente. Considerando-se um meio transpa- rente, como o vidro, a luz incide sobre o vidro sofre uma diminuição de sua velocidade de propagação, quando comparada com a velocidade de propagação do feixe luminoso no ar Índice de refração: Uma forma de quantificar a refração. É determinado pela divisão da velocidade de propagação em cada meio: É adimensional. Reflexão total da luz: A fonte luminosa emite raios que passa de um meios mais refringente para outro menos refringente. Raios se afastam da normal até não formar mais raio refra- tado. Decomposição da luz branca: Raios com maior frequência e menor comprimento de onda sofrem maiores desvios. Lente convexa: localiza os feixes luminosos de uma fonte distante, focalizando-o para um ponto, no outro lado da lente. Esse ponto é chamado de foco, e a distância da lente até o foco de distância focal. 3 Ana Vitória de Souza – Medicina Veterinária UFU @ana_vits Lente côncava: diverge os feixes luminosos. Ao contrário da convexa a concava não apresenta o ponto focal. Poder de refração: podemos medir o poder de con- vergência de uma lente a partir da dioptria (D). Definimos como o inverso da distância focal da lente, assim uma lente com distancia focal de 1 metro apre- senta 1D, se a distância focal for de 0,5m o poder de refração é de 2D. Portanto, é o inverso da distância focal. Formação de imagem: Atrás do foco vai ser onde a imagem vai se formar. Formação de imagem – lente convexa: O tamanho da imagem varia conforme a distância en- tre o objeto e a lente. Neste caso temos a formação de uma imagem real e invertida. O objeto vai aproximando e a imagem vai aumen- tando. Formação de imagem no olho: As 4 superfícies refratoras do olho humano são: Interface ar-córnea Interface córnea- humor aquoso Interface humor aquoso– cristalino Interface cristalino- humor vítreo. E então aluz vai incidir e sensibilizar as células da re- tina. 4 Ana Vitória de Souza – Medicina Veterinária UFU @ana_vits Fóvea: onde tem a imagem mais nítida. Vai demarcar a região da retina temporal e retina nasal. Bulbo ocular apresenta 3 túnicas concêntricas: Túnica fibrosa: a esclera é a parte opaca, posterior, tendo uma coloração esbranquiçada e servindo como meio de proteção e para inserção de tendões dos músculos motores do olho: córnea é a parte anterior do olhos, responsável por 2/3 da focalização da luz na retina, e funciona como meio dióptrico. Túnica vascular: coróide, azul, e forra a maior parte da esclera. Corpo ciliar: espessamento da túnica vascular e une a coróide com a íris Íris: membrana móvel, diafragma circular, pigmen- tado, apresenta uma abertura central, a pupila. A íris é controlada por 2 músculos. Região colorida do olho. Lente (cristalino) esta presa ao corpo ciliar Túnica interna: retina A porção receptora da retina contém células especi- ais, fotorreceptoras: cones e bastonetes. Cones: sensíveis às cores primárias. São responsáveis pela visão detalhada à luz do dia (fotópica). Bastonetes: funcionam mais eficiente que os cones quando estão sob luz fraca (escotópica), não são sen- síveis à luz. Os impulsos luminosos captados na retina, onde ocorre a conversão da imagem luminosa em impulsos elétricos nervosos são levados ao cérebro pelo nervo óptico. Visão fotópica: determinação de formas, cores Onde a radiação eletromagnética vai incidir e onde vai acontecer as reações químicas que vão desencadear as reações elétricas. Índice de refração do olho: 5 Ana Vitória de Souza – Medicina Veterinária UFU @ana_vits Acomodação- visão para perto e para longe: É possível mudar as características ópticas a depender da distância do objeto e da intensidade luminosa do meio. Essa alteração= acomodação visual A focalização é dada por conta da alteração geomé- trica do cristalino que variando seus raios de curva- tura leva a uma alteração do poder de convergência. Para pode focar ele muda de forma: os músculos cilia- res se contraem, deixando o cristalino mais esférico ou se relaxam deixando o cristalino mias delgado. Íris e pupila: diafragma do olho Íris tem papel importante nas funções: • Controle da quantidade de luz • Aumento da profundidade de foco com o fe- chamento da pupila. • O fechamento da pupila é a miose, a dilatação é a midríase. Aberração esférica: os raios incidem muito na parte periférica, nas extremidades da lente. Eles convergem e nem todos concentram no ponto focal, há um espa- lhamento dos feixes fora do foco. Evita isso com a contração a pupila garantindo que os raios incidam na região central da lente, aumentando a nitidez da ima- gem. Aberração cromática: o foco das lentes varia com a cor que incide sobre ela. A miose permite que os raios sejam concentrados mais na região central. Estrutura da retina: As células sensíveis à luz localizam-se na camada mais interna da retina, a luz incide nas células fotorrecepto- ras atravessam diversas camadas, antes de sensibilizá- las. Plexiforme: onde tem conexão entre os fotorrecepto- res e as células bipolares Camada de celulas pigmentares: abriga células produ- toras de melanina. Função: 6 Ana Vitória de Souza – Medicina Veterinária UFU @ana_vits • Reduzir o espalhamento de luz entre os fotor- receptores; • Captar o trans-retinal e transformá-lo em cis- retinal; • Liberar o cis-retinal para o meio que circunda as células sensoriais. Mácula e fóvea: Fóvea centralis (fossa central) é uma depressão na mácula lútea. Não há bastonetes. Apresentam até 6 milhões de cones. Região com maior resolução visual. No local de saída do nervo óptico e vasos sanguíneos, não há cones nem bastonetes, e esse local é o ponto cego. Deslocamento de Purkinje: mostra como varia a sen- sibilidade do olho para diversos comprimentos de onda. Teoria da duplicidade: existência de um sistema visual que opera em baixa luminosidade e de outro que opera em alta. Opsina+aldeído Na presença de luz o cis-retinal-opsina vai sofrer mo- dificação e vai se transformar em trans-retinal-opsina Para a regeneração é necessário a enzima retinal iso- merase. Despolarização dos fotorreceptores: 1 incidência de luz 2 transformações químicas dos pigmentos (cis e trans) Isso vai provocar a energia elétrica Despolarização dos fotorreceptores: Canais abertos para o sódio. A bomba de sódio e potássio ocorre o balanceamento. 7 Ana Vitória de Souza – Medicina Veterinária UFU @ana_vitsCanal aberto – hipopolariza Canal fechado – hiperpolarização Glaucoma: aumento da pressão intra ocular Catarata: opacidade do cristalino. 8 Ana Vitória de Souza – Medicina Veterinária UFU @ana_vits Presbiopia: dificuldade de enxergar perto. Perda da acomodação visual. É perdida com a idade.
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