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Resumo - Anatomia do Sistema Digestório (até o estômago)

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Resumo - Anatomia do Sistema Digestório (até o estômago) 1
🩺
Resumo - Anatomia do Sistema Digestório 
(até o estômago)
BOCA
• A boca, também chamada cavidade oral ou bucal, é formada pelas bochechas, palatos duro e mole e língua.
• As bochechas formam as paredes laterais da cavidade oral. São recobertas pela pele externamente e por túnica 
mucosa internamente, que consiste em epitélio escamoso estratificado não queratinizado. Os músculos bucinadores e o 
tecido conjuntivo encontram- se entre a pele e as túnicas mucosas das 
bochechas. As partes anteriores das bochechas terminam nos lábios.
• Os lábios são pregas carnudas que circundam a abertura da boca. Eles contêm o músculo orbicular da boca e são 
recobertos externamente por pele e internamente por túnica mucosa. A face interna de cada lábio está ligada à sua 
gengiva correspondente por uma prega de túnica mucosa na linha média chamada frênulo do lábio. Durante a 
mastigação, a contração dos músculos bucinadores nas bochechas e do músculo orbicular da boca nos lábios ajuda a 
manter os alimentos entre os dentes superiores e inferiores. Estes músculos também ajudam na fala. 
• O vestíbulo da boca da cavidade oral é o espaço delimitado externamente pelas bochechas e lábios e internamente 
pelos dentes e gengivas. A cavidade própria da boca é o espaço que se estende das gengivas e dentes às fauces, a 
abertura entre a cavidade oral e a parte oral da faringe. 
• O palato é uma parede ou septo que separa a cavidade oral da cavidade nasal, e forma o céu da boca. Esta importante 
estrutura torna possível mastigar e respirar ao mesmo tempo. O palato duro – a parte anterior do céu da boca – é 
formado pelas maxilas e palatinos e é recoberto por túnica mucosa; ele forma uma partição óssea entre as cavidades 
oral e nasal. O palato mole, que forma a parte posterior do céu da boca, é uma partição muscular em forma de arco entre 
a parte oral da faringe e a parte nasal da faringe que é revestida por túnica mucosa.
• Pendurada na margem livre do palato mole encontra se uma estrutura muscular em formato de dedo chamada úvula. 
Durante a deglutição, o palato mole e a úvula são atraídos superiormente, fechando a parte nasal da faringe e impedindo 
que os alimentos e líquidos ingeridos entrem na cavidade nasal. 
Lateralmente à base da úvula estão duas pregas musculares que descem pelas laterais do palato mole: anteriormente, o 
arco palatoglosso se estende até o lado da base da língua; posteriormente, o arco palatofaríngeo se estende até o lado 
da faringe.
• As tonsilas palatinas estão situadas entre os arcos, e as tonsilas linguais estão situadas na base da língua. Na margem 
posterior do palato mole, a boca se abre para a parte oral da faringe por meio das fauces.
Resumo - Anatomia do Sistema Digestório (até o estômago) 2
GLÂNDULAS SALIVARES
• A glândula salivar é uma glândula que libera uma secreção chamada saliva na cavidade oral. Normalmente, é 
secretada apenas uma quantidade suficiente de saliva para manter as túnicas mucosas da boca e da faringe úmidas e 
para limpar a boca e os dentes. Quando o alimento entra na boca, no entanto, a secreção de saliva aumenta e o lubrifica, 
dissolvendo -o e iniciando a decomposição química dos alimentos. 
• A túnica mucosa da boca e da língua contém muitas pequenas glândulas salivares que se abrem diretamente, ou 
indiretamente, via ductos curtos, na cavidade oral. Estas glândulas incluem as glândulas labial, bucal e palatina nos 
lábios, bochechas e palato, respectivamente, e as glândulas linguais na língua, todas dando uma pequena contribuição 
para a saliva.
• No entanto, a maior parte da saliva é secretada pelas glândulas salivares maiores, que se encontram além da túnica 
mucosa da boca, em ductos que levam à cavidade oral.
• Há três pares de glândulas salivares maiores: as glândulas parótidas, submandibulares e sublinguais. As glândulas 
parótidas estão localizadas inferior e anteriormente às orelhas, entre a pele e o músculo masseter. Cada uma delas 
secreta saliva na cavidade oral por meio de um ducto parotídeo, que perfura o músculo bucinador para se abrir em um 
vestíbulo oposto ao segundo dente molar maxilar (superior). As glândulas submandibulares são encontradas no assoalho 
da boca; são mediais e parcialmente inferiores ao corpo da mandíbula. Seus ductos, os ductos submandibulares, 
passam sob a túnica mucosa em 
ambos os lados da linha média do assoalho da boca e entram na cavidade própria da boca lateralmente ao frênulo da 
língua. As glândulas sublinguais estão abaixo da língua e superiormente às glândulas submandibulares. Seus ductos, os 
ductos sublinguais menores, se abrem no assoalho da boca na 
cavidade própria da boca.
Resumo - Anatomia do Sistema Digestório (até o estômago) 3
LÍNGUA
• A língua é um órgão digestório acessório composto de músculo esquelético recoberto por túnica mucosa. Juntamente 
com seus músculos associados, forma o assoalho da cavidade oral. A língua é dividida em metades laterais simétricas 
por um septo mediano que se estende por todo o seu comprimento, e está ligado inferiormente ao hioide, processo 
estiloide do temporal e mandíbula. Cada metade da língua consiste em um complemento idêntico de músculos 
extrínsecos e intrínsecos. 
• Os músculos extrínsecos da língua, que se originam fora da língua (inserem- se aos ossos na região) e se inserem nos 
tecidos conjuntivos da língua, incluem os músculos hioglosso, genioglosso e estiloglosso.
• Os músculos extrínsecos movem a língua de um lado para o outro e para dentro e para fora para manobrar os 
alimentos para a mastigação, moldar o alimento em massa arredondada e forçar o alimento para a parte de trás da boca 
para ser engolido. Eles também formam o assoalho da boca e mantêm a 
língua em sua posição.
• Os músculos intrínsecos da língua se originam e se inserem no tecido conjuntivo da língua. Eles alteram a forma e o 
tamanho da língua para a fala e deglutição. Os músculos intrínsecos incluem os músculos longitudinal superior, 
longitudinal inferior, transverso da língua e vertical da língua. O frênulo da língua, uma prega de túnica mucosa na linha 
média da face inferior da língua, se insere ao assoalho da boca e ajuda a limitar o movimento da língua posteriormente
• Se o frênulo da língua da pessoa é anormalmente curto ou rígido – uma condição chamada anquiloglossia – diz- se que 
a pessoa tem a “língua presa”, por causa do prejuízo à fala resultante. A condição pode ser corrigida cirurgicamente.
• As faces dorsal (face superior) e lateral da língua são recobertas por papilas, projeções da lâmina recobertas por 
epitélio escamoso estratificado. Muitas papilas contêm papilas gustativas, os receptores para gustação (gosto). Algumas 
papilas não têm papilas gustativas, mas contêm receptores para o tato e 
aumentam o atrito entre a língua e o alimento, facilitando para a língua mover a comida na cavidade oral.
• As glândulas linguais na lâmina própria da língua secretam muco e um líquido seroso aquoso que contém a enzima 
lipase lingual, que atua em até 30% dos triglicerídios (óleos e gorduras) dietéticos e os converte em ácidos graxos mais 
simples e diglicerídios.
DENTES
• Os dentes são órgãos digestórios acessórios localizados nos soquetes dos processos alveolares da mandíbula e da 
maxila. Os processos alveolares são recobertos pela gengiva, que se estende ligeiramente para dentro de cada soquete. 
Os soquetes são revestidos pelo ligamento periodontal, que 
consiste em tecido conjuntivo fibroso denso que ancora os dentes às paredes do soquete e age como um amortecedor 
de impacto durante a mastigação.
VÍSCERAS ABDOMINAIS
• As vísceras abdominais abrangem a maior parte do sistema digestório, envolvendo:
parte terminal do esôfago;
estômago;
intestinos;
baço;
pâncreas;
fígado;
vesícula biliar;
rins;
glândulas suprarrenais.
• O fígado, o estômago e o baço ocupam quase toda a cúpula do diafragma, salientando-se para a cavidade torácica e, 
assim, recebendo proteção da parte inferior da caixatorácica. A vesícula biliar projeta-se inferiormente à margem aguda 
do fígado. O omento maior (cheio de gordura), quando em sua posição típica, oculta quase todo o intestino.
Resumo - Anatomia do Sistema Digestório (até o estômago) 4
ESÔFAGO
• É um tubo muscular de aproximadamente 25 cm de comprimento e 2 cm de diâmetro cuja função é conduzir o alimento 
da faringe para o estômago. 
• O esôfago sofre três constrições (lentifica movimento do bolo alimentar):
1. constrição cervical (esfíncter superior do esôfago): ocorre na junção faringoesofágica, a cerca de 15 cm dos dentes 
incisivos; é causada pela 
parte cricofaríngea do mm. constritor inferior da faringe;
2. constrição broncoaórtica (torácica): ocorre em dois locais (constrição combinada)! no local do cruzamento do arco da 
aorta (a 22,5 cm dos dentes incisivos) → observada em vistas anteroposteriores; no local do cruzamento pelo 
brônquio principal esquerdo (a 27,5 cm dos incisivos) → observadas 
em vistas laterais.
3. constrição diafragmática: ocorre no local onde atravessa o hiato esofágico do diafragma (a cerca de 40 cm dos 
incisivos). 
 Sobre o esôfago, é importante ressaltar que ele:
segue a curva da coluna vertebral ao descer através do pescoço e do mediastino;
tem lâminas musculares circulares internas e longitudinais externas; 
Resumo - Anatomia do Sistema Digestório (até o estômago) 5
"terço superior: lâmina externa = m. estriado voluntário (deglutição)
"terço inferior: lâmina externa = m. liso; 
"terço médio: lâmina externa = mista.
atravessa o hiato esofágico elíptico no pilar muscular direito do diafragma, à esquerda do plano mediano, no nível de 
T10;
está fixado às margens do hiato esofágico pelo ligamento frenicoesofágico (extensão da fáscia diafragmática 
inferior) → permite o movimento independente do esôfago e do diafragma durante a respiração e deglutição.
termina no estômago (óstio cárdico do estômago) → à esquerda da linha mediana, no nível da 7a 
cartilagem costal esquerda da T11;
é distalmente circundado pelo plexo nervoso esofágico;
A parte abdominal do esôfago (1,25 cm) vai do hiato esofágico ao óstio cárdico do estômago, alargando-se à medida 
que desce. Sua face anterior é coberta por peritônio contínuo ao que reveste a face anterior do estômago; encaixa-se 
em um sulco na face posterior do fígado. Já sua face posterior é coberta pelo peritônio da bolsa omental (contínuo 
com o da face posterior do estômago).
A junção esofagogástrica situa-se à esquerda da T11; imediatamente superior a ela, a musculatura diafragmática que 
forma o hiato esofágico atua como um esfíncter fisiológico (esfíncter inferior do esôfago) que se contrai e relaxa, 
evitando refluxo de conteúdo do estômago para o esôfago.
OBS: Quando a pessoa não está comendo, o lúmen do esôfago encontra-se colapsado acima desse nível 
→ evita regurgitação de alimentos e suco gástrico.
A irrigação arterial da parte abdominal é feita pela a. gástrica esquerda (ramo do tronco celíaco) e pela a. frênica 
inferior esquerda; a drenagem venosa das veias submucosas dessa parte se faz para o sistema venoso porta 
(através da v. gástrica esquerda) e para o sistema venoso sistêmico (pelas vv. 
esofágicas, que entram na v. ázigo). 
A drenagem linfática da porção abdominal do esôfago se faz para os linfonodos gástricos esquerdos, que drenam 
para os linfonodos celíacos.
O esôfago é inervado pelo plexo esofágico, formado pelos troncos vagais (se tornam os ramos gástricos anterior e 
posterior) e pelos troncos 
simpáticos torácicos (por meio dos nn. esplâncnicos maiores e plexos periarteriais ao redor das aa. gástrica 
esquerda e frênica inferior).
Resumo - Anatomia do Sistema Digestório (até o estômago) 6
ESTÔMAGO
• É uma expansão do sistema digestório entre o esôfago e o intestino delgado especializado para o acúmulo de alimento 
ingerido – que será química e mecanicamente preparado por este para a digestão e passagem para o duodeno.
• Ele mistura os alimentos e atua como reservatório, sendo a digestão enzimática sua principal função. O suco gástrico 
converte gradualmente a massa de alimento em uma mistura semilíquida (quimo), a qual passa rapidamente para o 
duodeno.
• O estômago vazio é apenas levemente mais calibroso que o intestino grosso; no entanto, é capaz de se expandir muito 
mais, podendo conter 2-3 L. 
Posição partes e anatomia de superfície do estômago 
• O tamanho, o formato e a posição do estômago podem variar bastante de acordo com o biotipo, os movimentos 
respiratórios do diafragma, o conteúdo e a posição da pessoa. Em decúbito dorsal, costuma estar nos quadrantes 
superiores direito e esquerdo (ou no epigástrio, região umbilical, hipocôndrio e 
flanco esquerdo. Na posição ereta, desloca-se para baixo, podendo estender-se até a pelve em indivíduos magros.
• É composto por quatro partes:
cárdia: parte que circunda o óstio cardíaco (abertura superior do estômago);
decúbito dorsal: o óstio geralmente situa-se posteriormente à 6a cartilagem costal esquerda (a 2-4cm do plano 
mediano, a nível de T11).
fundo gástrico: parte superior dilatada que se relaciona com a cúpula esquerda do diafragma, sendo limitada 
inferiormente pelo plano 
horizontal do óstio cardíaco;
"pode ser dilatado por líquido, alimento e/ou gás;
"decúbito dorsal: situado posteriormente à costela IV esquerda (plano da LMC);
"incisura cardíaca: situada entre o esôfago e o fundo gástrico.
corpo gástrico: parte principal do estômago (entre o fundo gástrico e o antro pilórico);
parte pilórica: região afunilada de saída do estômago.
decúbito dorsal: no nível do plano transpilórico (a meio caminho entre a incisura jugular e a crista púbica, a nível 
de L1);
posição ortostática: varia de L2-L4, com o óstio a 1,25 cm da linha mediana;
antro pilórico: porção mais larga da parte pilórica; leva ao canal pilórico;
canal pilórico: porção mais estreita da parte pilórica;
piloro: região esfincteriana distal da parte pilórica; espessamento acentuado da camada circular de m. liso;
controla a saída do conteúdo gástrico através do óstio pilórico;
quando Pintragástrica > resistência do piloro → esvaziamento do estômago (intermitente → ocasionado pela 
peristalse gástrica)
geralmente encontra-se em estado de contração tônica → o óstio do piloro é reduzido, exceto quando dá 
passagem ao quimo.
Resumo - Anatomia do Sistema Digestório (até o estômago) 7
óstio pilórico: abertura inferior do estômago para o duodeno (intestino delgado) → onde o quimo 
continua a mistura, digestão e absorção. 
• O estômago também tem duas curvaturas:
curvatura menor: forma a margem direita côncava mais curta do estômago;
incisura angular: parte inferior da curvatura; indica a junção do corpo gástrico com a parte pilórica do estômago 
(situa- se logo à esquerda da linha mediana);
curvatura maior: forma a margem convexa mais longa do estômago.
segue inferiormente à esquerda da junção do 5o EIC e LMC, curvando-se para a direita e passando 
profundamente à 9a-10a cartilagem esquerda (enquanto continua medialmente até alcançar o antro pilórico).
INTERIOR DO ESTÔMAGO
A superfície lisa da mucosa gástrica é castanho-avermelhada (exceto na parte pilórica → rósea); é coberta por uma 
camada de muco contínua que protege sua superfície contra o ácido gástrico secretado pelas glândulas gástricas.
Quando contraída, a mucosa gástrica forma estrias longitudinais (pregas gástricas), as quais são mais acentuadas 
em direção à parte pilórica e ao longo da curvatura maior; estas diminuem e desaparecem quando o estômago está 
distendido.
Durante a deglutição, forma-se um sulco temporário (canal gástrico) entre as pregas ao longo da curvatura menor 
(ocorre devido à fixação da túnica mucosa gástrica à túnica muscular); a saliva e pequenas quantidades de alimento 
mastigado drenam ao longo dessa canal para o canal pilórico quando o estômago está vazio.
RELAÇÕES DO ESTÔMAGO
É coberto por peritônio (exceto nos locais em que há vasos sanguíneos ao longo de suas curvaturas e em uma 
pequena áreaposterior ao óstio cardíaco). As duas lâminas do omento menor estendem-se ao seu redor e separem-
se de sua curvatura maior como o omento maior.
Resumo - Anatomia do Sistema Digestório (até o estômago) 8
Anteriormente, relaciona-se com o diafragma, o lobo hepático esquerdo e a parede anterior do abdome; 
posteriormente, é relacionado com a bolsa omental e com o pâncreas. O colo transverso tem relação inferior e lateral 
com o estômago e segue ao longo da curvatura maio do estômago até a 
flexura esquerda do colo.
Sua face posterior forma a maior parte da parede da bolsa omental.
O leito do estômago (região sobre a qual ele se apoia em decúbito dorsal) é formado pelas estruturas que compõe a 
parede posterior da bolsa omental: cúpula esquerda do diafragma, baço, rim e glândula suprarrenal esquerda, a. 
esplênica, pâncreas e mesocolo transverso.
VASOS E NERVOS DO ESTÔMAGO
A irrigação arterial do estômago é abundante e tem origem no tronco celíaco e em seus ramos. A maior parte provém 
de anastomoses formadas ao longo da curvatura menor (pelas aa. gástricas direita e esquerda) e maior (pelas aa. 
gastromentais direita e esquerda). O fundo gástrico e a parte superior do corpo gástrico recebem sangue das aa. 
gástricas curtas e posteriores.
As vv. gástricas acompanham as artérias em relação a posição e trajeto; as vv. gástricas direita e esquerda drenam 
para a v. porta. As vv. gástricas curtas e as vv. gastromentais esquerdas drenam para a v. esplênica (e depois para a 
v. porta); a v. gastromental direita drena para a v. mesentérica superior (VMS), que também segue para a v. 
porta.
A v. porta tem duas principais tributárias: a VMS e a v. esplênica (dois caminhos principais para chegar a ela). Uma v. 
pré-pilórica ascende sobre o piloro até a veia gástrica direita; por ser visível in vivo, é utilizada como referencial para 
identificação do piloro.
linfa dos 2/3 superiores do estômago drena para os linfonodos gástricos (por meio dos vasos gástricos direito e 
esquerdo), enquanto a do fundo gástrico e da parte superior do corpo gástrico drena para os linfonodos 
pancreaticoesplênicos (ao longo das aa. gástricas curtas e dos vasos 
gastromentais esquerdos). A linfa do 1/3 inferior do lado direito drena para os linfonodos pilóricos (pelos vasos 
gastromentais direitos), enquanto do 
lado esquerdo drena para os pancreaticoduodenais (ao longo dos vasos gástricos curtos e esplênicos). Os vasos 
eferentes desses linfonodos acompanham as grandes artérias, chegando aos linfonodos celíacos.
A inervação parassimpática do estômago provém dos troncos vagais anterior e posterior e de seus ramos (entram no 
abdome através do hiato esofágico).
tronco vagal anterior: derivado principalmente do NC X esquerdo; entra no abdome como ramo isolado situado 
na face anterior do esôfago, seguindo em direção à curvatura menor do estômago, onde emite ramos hepáticos 
e duodenais (se separam do estômago no ligamento duodenal); o restante continua ao longo da curvatura, 
originando os ramos gástricos anteriores;
tronco vagal posterior: é maior e derivado principalmente do NC X direito; entra no abdome na face posterior do 
esôfago, seguindo em direção à curvatura menor do estômago; envia ramos para as faces anterior e posterior do 
estômago; emite um ramo celíaco (segue para o plexo celíaco) e depois continua ao longo da curvatura menor, 
originando os ramos gástricos posteriores.
A inervação simpática do estômago (T6-T9) segue para o plexo celíaco pelo n. esplâncnico maior, sendo distribuída 
pelos plexos ao redor das aa. gástricas e gastromentais.

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