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Resumo Sistema Único de Saúde (SUS) para concursos e residências

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Resumo Sistema Único de Saúde
(SUS) para concursos e residências
Agosto de 2022
“A Constituição Federal em seu art. 196 define que: “A saúde é direito de todos e
dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à
redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário
às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”
“Art. 198: As ações e serviços de saúde integram uma rede regionalizada e
hierarquizada e constituem um sistema único.”
História do SUS
Em 1986 foi realizada a 8º conferência nacional de Saúde - CNS. Essa
conferência foi resultado da pressão dos movimentos sociais, que tinham como
pauta, entre outros assuntos, a solicitação de um sistema de saúde para todos.
Dessa conferência saem as bases da reforma sanitária e do sistema único
descentralizado de saúde.
A CNS debateu assuntos como: Saúde como dever do estado e direito do cidadão,
a reformulação do Sistema Nacional de Saúde e o financiamento setorial. Também
foi a primeira conferência com participação popular e resultou na criação do
Sistema Único de Saúde - SUS.
Em 05 de outubro de 1988, por ocasião da Constituição da República Federativa
do Brasil, o SUS foi instituído no país e passou a oferecer a todo cidadão brasileiro
acesso integral, universal e gratuito a serviços de saúde. O programa beneficia
cerca de 180 milhões de brasileiros e realiza cerca de 2,8 milhões de atendimentos
por ano, desde procedimentos ambulatoriais simples até atendimentos de alta
complexidade, como transplante de órgãos.
Antes de 1988, só tinha acesso ao sistema público de saúde quem contribuía com a
previdência social.
Linha do tempo
1941 - 1º Conferência Nacional de Saúde (CNS). Debate sobre a defesa sanitária,
assistência social, proteção à maternidade, infância e adolescência.
1950 - 2º CNS. Debate sobre higiene e segurança no trabalho, prevenção da saúde a
trabalhadores e gestantes.
1953 - Criação do Ministério da Saúde.
1963 - 3º CNS. Proposta inicial de descentralização da saúde.
1967 - 4º CNS. Debate sobre Recursos Humanos necessários para a saúde do país.
1975 - 5º CNS. Elaboração de uma política nacional de saúde. Implementação do Sistema
Nacional de Saúde. Sistema nacional de vigilância e programa Saúde Materno - infantil.
1977 - 6º CNS. Controle de endemias e interiorização dos serviços.
1980 - 7º CNS. Implantação e o desenvolvimento de serviços básicos.
1986 - 8º CNS. Marco da reforma sanitária, reformulação do Sistema Nacional de Saúde e
financiamento setorial.
1988 - Constituição federal define saúde como direito de todos e dever do estado.
1990 - Regulamentação do Sistema Único de Saúde. Leis n.º 8.080* e n.º 8.142
regulamentam os serviços, a participação da sociedade e as bases de funcionamento do
SUS.
1991 - Estruturação da rede de atenção básica em saúde com o Programa de Agentes
Comunitários de Saúde.
1993 - Descentralização e municipalização dos serviços. Extinção do INAMPS.
1994 - Estruturação da Saúde da Família com equipes multidisciplinares atuando nas
comunidades.
1996 - Acesso e distribuição de medicamentos aos portadores de HIV/aids.
Redefinição do modelo de gestão do SUS que disciplina as relações entre União,
estados, municípios e Distrito Federal.
1998 - Sistema Nacional de Transplantes. Plano Estratégico de Mobilização Comunitária
para o Combate à Dengue.
1999 - Criação da ANVISA. Política Nacional dos Medicamentos Genéricos.
2000 - Criação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Regulamentação da
saúde privada.
2002 - Publicação da Norma Operacional de Assistência à Saúde (NOAS 01/2002), que
define a regionalização e a assistência à saúde. Políticas Nacionais de Saúde da Pessoa
Portadora de Deficiência, de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas e de
Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violências.
2004 - Políticas Nacionais de Atenção Integral à Saúde da Mulher, de Humanização do SUS
e de Saúde do Trabalhador. Programa “Brasil Sorridente” – Um conjunto de ações para
melhorar as condições de saúde bucal. Programa “Farmácia Popular do Brasil”.
Determinantes sociais da saúde - Dahlgren &
WhiteHead, 1991.
Um ciclo de vida com boa saúde depende de alguns fatores, como: Condições de vida e de
trabalho, Redes sociais comunitárias, Estilo de vida dos indivíduos, idade, sexo e fatores
hereditários. São chamados de fatores determinantes e condicionantes da saúde:
➔ Alimentação,
➔ moradia,
➔ saneamento básico,
➔ meio ambiente,
➔ trabalho,
➔ transporte,
➔ renda,
➔ educação,
➔ atividade física,
➔ lazer,
➔ acesso aos bens e serviços essenciais aos níveis de saúde da população.
Objetivo do SUS
Identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde, a
formulação de políticas de saúde destinadas a promover, nos campos econômico e social,
que visem a redução de riscos de doenças e de outros agravos, a assistência às pessoas
por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização
integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas.
Princípios e Diretrizes
Princípios:
Universalidade: Garantia de acesso a todo e qualquer serviço de saúde, a todos os
indivíduos presentes em território nacional.
Equidade: Acesso a saúde de igual forma, em igualdade de condições, independentemente
da complexidade de cada caso.
Integralidade: Atender a todos em todas as suas necessidades.
Regionalização: Prestação de serviços do SUS considerando o tamanho, necessidades e
serviços disponíveis em um determinado território.
Descentralização: Cada esfera do governo tem suas atribuições específicas.
Participação da Comunidade: População participa na definição, controle e fiscalização
das políticas de saúde. Engloba as conferências de saúde e os conselhos de Saúde.
Diretrizes:
● Lei nº8.080/ 90 - Lei orgânica da Saúde
Define os conceitos de universalidade do acesso, integralidade de assistência (Conjunto
de ações e serviços preventivos e de cura, individuais ou coletivos), preservação da
autonomia dos indivíduos. Dispõe sobre promoção, proteção e recuperação da saúde,
organização, e funcionamento de serviços relacionados à saúde. Regulamenta poucas
coisas sobre o setor privado , mas seu maior contexto é e sempre será a organização do
SUS.
Art. 1º - Regula em todo o território nacional as ações e serviços de saúde, executadas
isoladamente ou conjuntamente (Município ou com outros estados), em caráter permanente
ou individual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito público ou privado.
Art. 2º - A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o estado promover as
condições indispensáveis ao seu pleno exercício. O dever do estado de garantir a saúde
consiste na formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem a redução
de riscos de doenças e outros agravos, e no estabelecimento de condições que assegurem
acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e
recuperação.O dever do estado não exclui o das pessoas, família, empresas e da
sociedade.
Art. 4º - O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições
públicas federais, estaduais e municipais, da administração direta e indireta e das
fundações , mantidas pelo poder público, constitui o sistema único de saúde (SUS). Estão
incluídas no disposto deste artigo as instituições públicas federais, estaduais e municipais
de controle de qualidade, pesquisa e produção de insumos, medicamentos, inclusive de
sangue e hemoderivados, e de equipamentos para saúde. A iniciativa privada poderá
participar do Sistema Único de Saúde, em caráter complementar.
Art. 43º - A gratuidade das ações de serviço de saúde fica preservada nos serviços públicos
contratados, ressalvando-se as cláusulas dos contratos ou convênios estabelecidos com as
entidades privadas.
Principais Ações e Programas do SUS
Estratégia de saúde da família (ESF)
Busca promover a qualidade de vida da população brasileira e intervir em ações que
colocam a saúde de maneira integral, envolvendo promoção, prevenção,assistência e
recuperação da saúde familiar.
Diretrizes da ESF:
● Territorialização: Área geográfica definida
● População Adscrita: número de pessoas definido para atendimento
● Cuidado centrado na pessoa: Observação do indivíduo em seu ambiente
● Resolutividade: Ser resolutivo
● Longitudinalidade do cuidado: Cuidado ao longo do tempo, conhecer as
necessidades e expectativas das famílias em relação a saúde.
● Coordenação do cuidado: Alinhar o cuidado com a equipe toda
● Ordenação da rede: Demanda e serviços organizados
● Participação da Comunidade: Conselhos de saúde da comunidade
Política nacional de Humanização (HumanizaSUS)
Desde 2003, existe para efetivar os princípios do SUS, qualificando a saúde pública no
Brasil e incentivando trocas solidárias entre gestores, trabalhadores e usuários. Presente
em todas as políticas e programas do SUS.
Previne Brasil
Acompanha 21 indicadores reais de monitoramento da saúde da população que precisam
ser informados regularmente para que os municípios recebam recursos federais.
Programa Nacional de Imunizações (PNI)
Organizado em 1973. Responsável por desenvolver ações planejadas e sistematizadas de
imunização. Zé Gotinha criado em 1987 :).
Serviço de atenção Domiciliar - SAD (Melhor em Casa)
Forma de atenção oferecida na moradia do paciente. Oferecido de acordo com a
necessidade do paciente, com atendimento de diferentes equipes. Substitui ou
complementa a internação hospitalar ou o atendimento ambulatorial.
Política Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS)
Política pública de estado e função essencial do SUS, de caráter universal, transversal e
orientadora do modelo de atenção à saúde nos territórios. Coleta, consolidação, análise de
dados e disseminação de informações sobre eventos relacionados à saúde.
Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas
Essa política faz parte da política nacional de saúde e reconhece as especificidades étnicas
e culturais dos povos indígenas, bem como seus direitos territoriais. leva em consideração
critérios como população, disponibilidade de serviços (Humanos e estruturais), vias de
acesso aos serviços do SUS, relações entre diferentes tribos, entre outros.
Programa Farmácia Popular
Criado em 2004, tem como objetivo fornecer medicamentos considerados essenciais.
Funciona através de farmácias comerciais que se credenciam no programa, e oferece
medicamentos de maneira gratuita para hipertensão, diabetes e asma. A RENAME -
Relação de Medicamentos Essenciais - descreve também diversos outros medicamentos
que são disponibilizados pelo SUS.
Sistema nacional de doação e transplante de órgãos
Em 2021, 87% dos transplantes do país eram realizados pelo SUS. Órgãos podem ser
obtidos de doadores falecidos ou vivos, em casos em que a doação não comprometa a
saúde do doador. Os pacientes à espera de um transplante, são organizados em uma lista
única, na Central de Transplantes da Secretaria de Saúde de cada estado. A decisão de
doação de órgãos de indivíduos falecidos é tomada sempre pela família.
Redes de atenção à Saúde - RAS
1920 - Reino Unido - Relatório Dawson.
São arranjos de ações e serviços, de diferentes densidades tecnológicas, integradas por
meio de um sistema de apoio tecnológico. Buscam a garantia da INTEGRALIDADE e são
articuladas e contínuas. Rede HIERARQUIZADA que se diferencia pelo grau de densidade
tecnológica. Possui redes de atenção temáticas e especializadas. Cooperação, confiança,
horizontalidade, autonomia, interdependência. REDE = CONVERSAR.
O que forma essa estrutura de rede são 5 componentes:
1. Centro de comunicação - Atenção primária à saúde
2. Pontos de atenção à saúde secundários e terciários
3. Sistemas de apoio
4. Sistemas logísticos
5. Sistemas de governança (Comissão intergestores, tripartite [federal], bipartite
[estadual] e regionais.
Portaria nº4.279
Estabelece as diretrizes das RAS no âmbito do SUS.
● População e territorio definidos
● APS como primeiro nivel de atenção.
● Atenção a saúde focada no individuo, familia e comunidades, levando em
consideração suas particularidades
● Ampla participação social
Níveis de Atenção
Atenção Primária: “Promoção de saúde e as prevenções de enfermidades.” Profilaxia.
Previne que a população não adoeça.
Atenção Secundária: “Prevenção da evolução das enfermidades através da execução
de procedimentos diagnósticos e terapeuticos”. Ações que previnem a doença já
existente.
Atenção terciária: “Atividades que possam contribuir para a saúde após o controle da
doença”. Fisioterapia, terapia ocupacional…
Atenção quaternária: Dentro da terciária, porém, são ações que envolvem transplantes.
O Sus oferece serviços com base em níveis crescentes de complexidade (do mais simples
ao mais complexo).
Atenção Básica: baixa complexidade. Unidades Básicas de Saúde (UBS), O programa de
saúde da família, todos os meios de contato primários. Se não possível resolver o problema
do indivíduo nesse nível, ele será encaminhado para um nível mais complexo.
Média complexidade: Atendimentos ambulatoriais de especialidade. Exemplo:
Cardiologista, Pneumologista, etc.
Alta Complexidade: Procedimentos que envolvem recursos tecnológicos mais complexos.
Exemplo: Ressonância magnética, Tomografia, hemodiálise, etc.
Rede cegonha
Objetivo de manter o fluxo correto, com foco no planejamento sexual e reprodutivo,
pré-natal, parto, nascimento, puerpério e primeira infância.
Rede de atenção às Urgências e Emergências - RUE
Objetivo de ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral aos usuários em situação
de urgência e emergência. Organizada em dois componentes:
● Pré-hospitalar (Móvel e Fixo)
● Hospitalar
Rede de atenção à saúde das pessoas com doenças crônicas
Constituído por: Serviços assistenciais em Oncologia, Linha de cuidado de sobrepeso
e Obesidade.
Rede de cuidado à pessoa com Deficiência
Fornecimento de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção, se necessário.
Portaria MS/ SAS nº 1.060/2002 = Implantação de redes estaduais de Assistência à
Pessoa com Deficiência, com foco em ações de reabilitação, através de leis específicas
para habilitação de serviços de modalidade Única, sendo assim habilitados para atender
apenas uma área de deficiência (Auditiva, visual, intelectual ou visual).
Lei nº 8.142/90
Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do SUS, e sobre as
transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras
providências.
Sobre a Participação da comunidade na Gestão do SUS:
O SUS possui, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo,
as seguintes instâncias colegiadas:
● Conferências de Saúde:
Ocorrem a cada 4 anos, em cada ente federativo. Podem ser convocadas
extraordinariamente a qualquer momento. Avaliam a situação de saúde e propõe as
diretrizes para a formulação da política de saúde. São convocadas pelo poder
executivo (Prefeitos) e em caráter extraordinário pelo conselho de saúde ou pela
própria conferência.
● Conselhos de Saúde:
Colegiados, permanentes, com caráter deliberativo. Participam da formulação de
estratégias e no controle da execução da política de saúde. Atuam nos aspectos
econômicos e financeiros. A composição dos conselhos e conferências é paritária:
50% Usuários e 50% Gestores, prestadores de serviços públicos e trabalhadores da
saúde (25% Gestores e Prestadores e 25% de trabalhadores).
Os conselhos das Secretarias Nacional e Municipal de Saúde (CONASS e CONASEMS)
terão representantes no Conselho Nacional de Saúde.
A organização e as normas de funcionamento das Conferências e dos Conselhos serão
definidas em REGIMENTO PRÓPRIO, aprovado pelo próprio conselho. (Votação, eleição…)
Sobre Alocação de Recursos e Repasse de Verbas:
Fundo nacional de Saúde - FNS
Criado em julho de 1969. Gestor financeiro dos recursos destinados às despesas e capital
do Ministério da Saúde, bem como órgãos e entidades da administração direta e indireta,
integrantes do SUS.
A Receita é composta por:
● 45% dos recursos do DPVAT
● Investimento estadual, municipale federal
● Reembolso feito pelos planos de saúde
Os recursos do Fundo Nacional da Saúde serão alocados de acordo com o artigo 2º, para:
1. Despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde, seus órgãos, entidades, da
administração direta e indireta;
2. Investimentos previstos em lei, de iniciativa do Poder Legislativo e aprovados pelo
Congresso Nacional;
3. Investimento no Plano Quinquenal do Ministério da Saúde, e
4. Cobertura das ações e serviços de saúde a serem implementados pelos municípios,
estados e pelo Distrito Federal.
O repasse é feito de forma regular e automática, e é destinado a investimentos na rede de
serviços, cobertura assistencial, ambulatorial e hospitalar, e demais ações de saúde.
Critérios para recebimento dos recursos do FNS:
● Conselho de saúde
● Fundo de saúde
● Plano de Saúde (A cada 4 anos)
● Relatórios de gestão (Anual)
● Contrapartida de recursos para a saúde (Municípios - 15% dos recursos próprios;
Estado - 12% dos recursos próprios)

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