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Editoração de Imagens

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Técnico em Informática 
Allan Rodrigo de Brito Soares 
 
 
 
 
2014 
Editoração de Imagens 
 
 
 
 
 
 
 
Presidenta da República 
Dilma Vana Rousseff 
 
Vice-presidente da República 
Michel Temer 
 
Ministro da Educação 
José Henrique Paim Fernandes 
 
Secretário de Educação Profissional e 
Tecnológica 
Aléssio Trindade de Barros 
 
Diretor de Integração das Redes 
Marcelo Machado Feres 
 
Coordenação Geral de Fortalecimento 
Carlos Artur de Carvalho Arêas 
 
 
 
 
 
Governador do Estado de Pernambuco 
Eduardo Henrique Accioly Campos 
 
Vice-governador do Estado de Pernambuco 
João Soares Lyra Neto 
 
Secretário de Educação 
José Ricardo Wanderley Dantas de Oliveira 
 
Secretário Executivo de Educação Profissional 
Paulo Fernando de Vasconcelos Dutra 
 
Gerente Geral de Educação Profissional 
Luciane Alves Santos Pulça 
 
Gestor de Educação a Distância 
George Bento Catunda 
 
 
 
 
 
 
 
Coordenação do Curso 
João Ferreira da Silva Júnior 
 
Coordenação de Design Instrucional 
Diogo Galvão 
 
Revisão de Língua Portuguesa 
Letícia Garcia 
 
Diagramação 
Izabela Cavalcanti 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
Editoração de Imagens 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 5 
1.COMPETÊNCIA 01 | CONHECER OS PRINCIPAIS FORMATOS DE ARMAZENAMENTO DE 
IMAGENS PARA WEB ................................................................................................................ 7 
1.1 Compressão de Imagens ........................................................................................ 8 
1.1.1 Compressão do Tipo Lossy (Perda de Dados) ..................................................... 8 
1.1.2 Compressão do Tipo Lossless (Sem Perdas) ...................................................... 10 
1.2 Cores nas Imagens ................................................................................................ 11 
1.2.1 Cores RGB e CMYK ............................................................................................ 11 
1.2.2 Capacidade de Reproduzir Cores ...................................................................... 13 
1.3 Efeitos e Animação ............................................................................................... 14 
1.4 Formato JPG ......................................................................................................... 15 
1.4.1 Quando Usar o JPG? .......................................................................................... 16 
1.4.2 Quando Não Usar o JPG? .................................................................................. 16 
1.5 Formato GIF .......................................................................................................... 17 
1.5.1 Quando Usar Arquivos GIF? .............................................................................. 19 
1.6 Formato PNG ........................................................................................................ 20 
1.6.1 Quando Usar Arquivos PNG? ............................................................................ 21 
2.COMPETÊNCIA 02 | FORMATAR IMAGENS PARA UTILIZAÇÃO NA WEB OU EM 
APLICATIVOS DE EDITORAÇÃO DE TEXTOS OU APRESENTAÇÕES .......................................... 22 
2.1 Formatando Imagens com o GIMP....................................................................... 23 
2.2 Interface do GIMP ................................................................................................ 25 
2.3 Controle do ZOOM ............................................................................................... 27 
2.4 Dimensões das Imagens ....................................................................................... 28 
2.5 Exclusão de Camadas ........................................................................................... 30 
2.6 Transformações em Imagens ............................................................................... 31 
2.7 Corte de Imagens ................................................................................................. 32 
2.8 Cores ..................................................................................................................... 33 
2.9 Transparência ....................................................................................................... 35 
2.10 Salvando Imagens ............................................................................................... 36 
3.COMPETÊNCIA 03 | TÉCNICAS DE EDIÇÃO E MONTAGEM DE LAYOUTS PARA WEB COM 
BASE EM IMAGENS ................................................................................................................. 38 
3.1 Layouts para Web................................................................................................. 39 
 
 
 4 
Técnico em Informática 
3.2 Montando Banners para Web .............................................................................. 40 
3.2.1 Dimensões do Banner ....................................................................................... 41 
3.2.2 Fotografia como Fundo ..................................................................................... 43 
3.2.3 Adicionando Textos ........................................................................................... 49 
3.2.4 Barra Inferior ..................................................................................................... 53 
3.2.5 Textos Adicionais ............................................................................................... 58 
3.3 Planejando Web Sites com Base em Imagens ...................................................... 60 
3.3.1 Criando a Moldura ............................................................................................ 62 
3.3.2 Preparando a Área de Desenho ........................................................................ 63 
3.3.3 - Preparando as Camadas .................................................................................. 66 
3.3.4 Contorno do Layout .......................................................................................... 68 
3.3.5 Pintura das Áreas do Layout.............................................................................. 71 
3.3.6 Desenho de Linhas ............................................................................................ 74 
3.3.7 Adicionando Textos no Layout .......................................................................... 75 
3.3.8 Preparando o Layout para a Web ..................................................................... 78 
REFERÊNCIAS .......................................................................................................................... 83 
MINICURRÍCULO DO PROFESSOR ........................................................................................... 84 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
Editoração de Imagens 
INTRODUÇÃO 
 
Seja bem-vindo a nossa disciplina sobre Edição de imagens para Web! 
 
Aqui, teremos a oportunidade de aprender sobre manipulação de imagens 
para aplicação em web sites. Os assuntos estão divididos em três 
competências: 
 
 Conhecer os principais formatos de armazenamento de imagens para 
Web; 
 Formatar imagens para utilização na web ou em aplicativos de editoração 
de textos ou apresentações; 
 Conhecer as técnicas de edição e montagem de layouts para web, com 
base em imagens. 
 
Ao longo de cada uma das competências você aprenderá muito sobre como 
funcionam as imagens em meios digitais e como você pode aproveitar os 
recursos dos diferentes formatos e tipos de imagens para determinadas 
situações em projetos web. 
 
Esse aprendizado é muito importante para a criação de layouts ou então para 
preparar imagens para uso em sistemas de publicidade online. Um dos 
aspectos que você vai percebernos próximos capítulos é que existem diversos 
recursos extras valiosos para desenvolver os seus conhecimentos no assunto 
e, vários deles aparecem em formato de hyperlinks ao longo do texto. 
 
Para começar as nossas recomendações, gostaria que você realizasse o 
download de dois documentos em PDF, que são apostilas em português do 
software GIMP. Essas apostilas foram desenvolvidas com o objetivo de 
descrever as ferramentas do software e não possuem relação direta com as 
nossas competências. Mas, ainda assim, são uma ótima fonte de informação 
relacionada ao funcionamento das ferramentas do GIMP. Sempre que você 
 
Recomendação de 
Leitura: 
 
 O GIMP - 
Documentação 
e ferramentas 
por João 
Calligaris - 
www.ufpel.edu
.br/lpd/ferram
entas/gimp.pdf 
 Treinamento 
de GIMP - 
software para 
manipulação e 
criação de 
imagens por 
Magali 
Barcellos - 
http://ftp.unica
mp.br/pub/apo
io/treinamento
s/internet/gim
p.pdf 
 
http://www.ufpel.edu.br/lpd/ferramentas/gimp.pdf
http://www.ufpel.edu.br/lpd/ferramentas/gimp.pdf
http://www.ufpel.edu.br/lpd/ferramentas/gimp.pdf
 
 
 6 
Técnico em Informática 
achar necessário, consulte essa apostila para explicações complementares às 
que são apresentadas nesse caderno de estudos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
Editoração de Imagens 
 Competência 01 
1.COMPETÊNCIA 01 | CONHECER OS PRINCIPAIS FORMATOS DE 
ARMAZENAMENTO DE IMAGENS PARA WEB 
 
A nossa primeira competência na disciplina aborda os formatos de imagem 
utilizados na web e quais são as principais opções relacionadas ao 
armazenamento dessas imagens, dentro desse contexto. O conhecimento 
desses formatos de imagem é de extrema importância para qualquer pessoa 
interessada em produzir conteúdo para a web, pois com o formato certo de 
imagem é possível integrar elementos como efeitos, compressão e inserir as 
imagens dentro de um contexto específico. 
 
Os formatos de imagem para web podem ser classificados de várias maneiras, 
como por exemplo: 
 
 Quanto à compressão; 
 Quanto à qualidade da imagem; 
 Quanto ao suporte a efeitos; 
 Quanto ao suporte a animações. 
 
Antes de continuar, é importante ressaltar que, ao mencionar as imagens para 
web, o foco é exclusivo para imagens do tipo bitmap (raster) e não nas 
imagens vetoriais. Além da diferença conceitual que existe, em termos de 
funcionamento interno entre imagens vetoriais e do tipo bitmap, o nosso 
propósito específico nessa disciplina é abordar apenas o funcionamento de 
imagens do tipo bitmap, sendo as imagens vetoriais tema de outra disciplina. 
 
Para conseguir efetivamente entender quais os principais formatos de 
imagem usados na web, devemos, portanto, falar de compressão, qualidade 
de imagens, cores e efeitos. Depois que você entender bem o impacto que 
cada uma dessas características das imagens exerce sobre o resultado final, 
será muito mais fácil de entender os motivos que fazem um formato de 
 
Recomendação de 
Leitura: 
Para saber mais 
sobre imagens 
digitais e ainda 
complementar 
essas explicações, 
recomendo a leitura 
dos seguintes 
artigos: 
http://pt.wikipedia.
org/wiki/Imagem_d
igital 
http://pt.wikipedia.
org/wiki/Lista_de_f
ormatos_de_ficheir
os_de_imagem 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem_digital
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem_digital
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem_digital
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_formatos_de_ficheiros_de_imagem
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_formatos_de_ficheiros_de_imagem
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_formatos_de_ficheiros_de_imagem
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_formatos_de_ficheiros_de_imagem
 
 
 8 
Técnico em Informática 
 Competência 01 
imagem ser ou não indicado para determinadas situações em projetos na 
web. 
 
1.1 Compressão de Imagens 
 
A compressão das imagens é algo fundamental para que possamos manipular 
esse tipo de arquivo, em ambientes digitais, sem a necessidade de trabalhar 
com grandes volumes de informação. As imagens no formato Bitmap são 
formadas por mapas de pixels, que são os pequenos pontos formadores das 
imagens. É tudo baseado em uma grande matriz que, se for armazenada sem 
nenhum tipo de compressão, acaba gerando enormes quantidades de dados. 
 
Já pensou receber uma fotografia no seu e-mail com 15Mb? Essa mesma 
imagem, se estiver com bons níveis de compressão, pode, tranquilamente, ser 
armazenada com 500 kilobytes. É algo muito mais interessante de receber por 
e-mail, pois até mesmo algumas conexões de internet banda larga 
demorariam bastante para carregar as informações. No contexto de vídeos 
para web, a compressão chega a ser ponto crítico, mas no que se referem às 
imagens podemos dizer que é fator importante quanto estamos em ambiente 
de produção. 
 
As técnicas e algoritmos de compressão de imagens são bem variados, mas 
podemos classificar a compressão em duas grandes famílias, que são métodos 
do tipo Lossy e Lossless. Os dois métodos são usados não apenas para 
compressão de dados em imagens, mas em todo tipo de armazenamento de 
informações, inclusive arquivos no formato ZIP, RAR e outros. 
 
1.1.1 Compressão do Tipo Lossy (Perda de Dados) 
 
O formato conhecido como Lossy é baseado em uma premissa simples, que é 
a compressão direcionada para a informação visual e não para a fidelidade 
dos dados. A compressão do tipo Lossy usa algoritmos que excluem 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
Editoração de Imagens 
 Competência 01 
informações das imagens, com o objetivo de reduzir o seu tamanho e 
mantendo um mínimo de fidelidade visual na imagem. 
 
Esse formato de compressão apresenta os seguintes benefícios para quem 
escolhe o método para armazenar imagens: 
 
 Arquivos com tamanho reduzido; 
 Fidelidade visual; 
 Fácil armazenamento; 
 Boas taxas de download e upload em ambiente web. 
 
Os benefícios do formato Lossy são bem atraentes, mas apesar de todas essas 
vantagens, precisamos tomar cuidado com uma coisa importante: as 
informações das imagens são excluídas gradativamente, para que sejam 
gerados arquivos com tamanhos reduzidos. Isso é bom para armazenamento 
e transmissão, mas para quem produz conteúdo na web é muito prejudicial 
perder informações nas imagens. Por exemplo, ao comprimir uma imagem 
usando o método Lossy perdemos características das imagens como: 
 
 Gradientes de cor; 
 Definição de bordas e contornos. 
 
Apesar desse ponto negativo em relação à compressão de imagens no 
formato Lossy, os arquivos de imagem nesse formato são largamente usados 
na web, devido ao seu tamanho reduzido. Fora da web, temos a maioria das 
máquinas fotográficas voltadas para consumidores armazenando imagens 
com compressão Lossy e, até mesmo o seu celular, caso ele possua uma 
câmera, poderá armazenar as fotografias em Lossy, para economizar espaço. 
 
Como você já deve ter percebido, quando o objetivo da compressão é 
realmente reduzir o tamanho do arquivo, os arquivos no formato Lossy são os 
mais indicados. O objetivo dos arquivos salvos com compressão do tipo Lossy 
é a entrega para o usuário final, e não a produção dos layouts. Portanto, você 
 
Atenção: 
Para editar imagens 
e criar layouts de 
qualidade para 
web, é necessário 
possuir todas as 
informações das 
imagens, e com 
arquivos salvos com 
compressão Lossy, 
isso não é possível. 
 
 
Recomendação de 
Leitura: 
 Para saber mais 
sobre compressão 
do tipo Lossy e 
complementar 
essas explicações, 
recomendo a leitura 
dos seguintes 
artigos: 
 http://inf.ufrgs.
br/~mkbahy/26
compressaoima
gens.pdf 
 http://pt.wikip
edia.org/wiki/C
ompress%C3%
A3o_com_perd
a_de_dados 
 
http://inf.ufrgs.br/~mkbahy/26compressaoimagens.pdf
http://inf.ufrgs.br/~mkbahy/26compressaoimagens.pdf
http://inf.ufrgs.br/~mkbahy/26compressaoimagens.pdf
http://inf.ufrgs.br/~mkbahy/26compressaoimagens.pdf
http://pt.wikipedia.org/wiki/Compress%C3%A3o_com_perda_de_dados
http://pt.wikipedia.org/wiki/Compress%C3%A3o_com_perda_de_dadoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Compress%C3%A3o_com_perda_de_dados
http://pt.wikipedia.org/wiki/Compress%C3%A3o_com_perda_de_dados
http://pt.wikipedia.org/wiki/Compress%C3%A3o_com_perda_de_dados
 
 
 10 
Técnico em Informática 
 Competência 01 
deve sempre ter em mente que o uso desse tipo de compressão deve ser 
aplicado apenas no momento da criação dos arquivos base para o layout que 
ficará hospedado no servidor web e será transmitido para os usuários finais. 
 
 1.1.2 Compressão do Tipo Lossless (Sem Perdas) 
 
Para os casos em que a perda de dados é problema, existe a compressão do 
tipo Lossless, que é usada em vários contextos, assim como acontece com o 
Lossy. Por exemplo, quando comprimimos um arquivo em ZIP, para envio por 
e-mail ou armazenamento, podemos extrair o conteúdo desse arquivo para o 
seu estado original, sem nenhum tipo de perda. 
 
Já pensou como seria complicado compactar um texto e, ao extrair as 
informações, percebermos partes do texto faltando? 
 
Esse tipo de arquivo não é o mais indicado para fins de transmissão pela web, 
pois o mesmo acaba tendo tamanhos bem superiores às imagens Lossy. Mas, 
para criação de layouts e edição em altas resoluções o formato é perfeito para 
profissionais interessados em manter versões, em grande resolução de 
imagens, com todos os dados originais. 
 
Na maioria das situações é indicado trabalhar com os dois formatos, quando é 
possível, sendo o trabalho relacionado com imagens editado e montado 
usando compressão Lossless e distribuído na web depois em formatos Lossy. 
A separação é simples: 
 
 Lossless: Tipo de compressão usada nos arquivos base da plataforma de 
autoria. Eles são maiores e retém todas as informações das imagens, o que 
permite manipular e editar o material com mais flexibilidade e qualidade. 
 Lossy: Tipo de compressão que deve ser gerada a partir dos arquivos 
Lossless, pois seu tamanho é reduzido devido à exclusão de informações. É o 
arquivo usado para hospedagem nos servidores web para transmissão ao 
usuário final. 
 
Atenção: 
As imagens no 
formato Lossless 
acabam tendo 
tamanhos maiores 
do que as geradas 
pela compressão 
Lossy, mas temos 
como benefício a 
fidelidade de dados 
em relação ao 
arquivo original e 
ao resultado da 
compressão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
Editoração de Imagens 
 Competência 01 
Mesmo sem ter mencionado nenhum algoritmo, quando abordamos a 
compressão do tipo Lossy, podemos destacar um método de compressão em 
Lossless chamado de LZW. Esse algoritmo é usado em vários casos como 
arquivos ZIP e imagens, sendo a base para muitos formatos de arquivos que 
usam o método para reduzir o tamanho. 
 
1.2 Cores nas Imagens 
 
Com a parte relacionada à compressão das imagens bem entendida, podemos 
avançar para outro aspecto que interfere bastante nas características das 
imagens. Existem diversos espaços de cor e capacidades para reproduzir cores 
diferentes, que devem ser levadas em consideração no armazenamento e uso 
das imagens. 
 
1.2.1 Cores RGB e CMYK 
 
O método mais comum para gerar diferentes tonalidades de cor é com base 
em mistura de cores simples, que acabam gerando tonalidades das mais 
diversas. Em ambientes digitais, isso não é diferente. E, para as imagens na 
web, devemos prestar atenção no formato de cor usado para gerar as 
tonalidades. 
 
Nos ambientes digitais, o modelo de cor mais usado é o RGB, que é uma 
mistura das seguintes cores: 
 
 R - Red (Vermelho) 
 G - Green (Verde) 
 B - Blue (Azul) 
 
A mistura dessas três tonalidades resulta em várias outras cores. Na escala de 
cor RGB são usados valores que começam no 0 e podem ir até o 255. Por 
exemplo, a cor preta é identificada como sendo R=0, G=0 e B=0. Já a cor 
branca é identificada como R=255, G=255 e B=255. Além do RGB, existem 
 
Recomendação de 
Leitura: 
Para saber mais 
sobre compressão 
do tipo Lossless e 
complementar 
essas explicações, 
recomendo a leitura 
dos seguintes 
artigos: 
 http://inf.ufrgs.br/~
mkbahy/26compres
saoimagens.pdf 
 http://pt.wikipedia.
org/wiki/Compress
%C3%A3o_sem_per
da_de_dados 
 
http://inf.ufrgs.br/~mkbahy/26compressaoimagens.pdf
http://inf.ufrgs.br/~mkbahy/26compressaoimagens.pdf
http://inf.ufrgs.br/~mkbahy/26compressaoimagens.pdf
http://pt.wikipedia.org/wiki/Compress%C3%A3o_sem_perda_de_dados
http://pt.wikipedia.org/wiki/Compress%C3%A3o_sem_perda_de_dados
http://pt.wikipedia.org/wiki/Compress%C3%A3o_sem_perda_de_dados
http://pt.wikipedia.org/wiki/Compress%C3%A3o_sem_perda_de_dados
 
 
 12 
Técnico em Informática 
 Competência 01 
inúmeras variações desse formato como os RGB e o RGBA, que suportam 
pixels transparentes. 
 
A Figura 2.1 mostra, de maneira visual, essa mistura de cores das tonalidades 
em RGB. É interessante notar como a base para as misturas do RGB é o preto, 
pois nos monitores de vídeo é preciso sempre partir dessa cor, que representa 
a ausência de luz. Por isso, é que o RGB é conhecido como um método de 
mistura, baseado em soma, pois adicionamos cores, até chegar ao máximo, 
que é o preto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2.1 – Mistura em RGB 
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Synthese%2B.svg, 2012 
 
Outro formato muito usado para gerar cores em imagens é o CMYK, que é a 
mistura das seguintes cores: 
 
 C - Cyan (Ciano) 
 M - Magenta (Magenta) 
 Y - Yellow (Amarelo) 
 K - Black (Preto) 
 
Esse formato é utilizado em ambientes de impressão e corresponde, 
exatamente, às cores existentes em cartuchos de tinta de impressoras, 
somando ao cartucho preto. É necessário o uso da cor preta, pois, em teoria, a 
mistura de ciano, magenta e amarelo resultaria em preto, mas, na prática, 
 
Vídeo: 
Assista a alguns 
vídeos 
interessantes sobre 
o uso e composição 
de cores em RGB 
para Web: 
Sistema de cores 
RGB (6:51) - 
www.youtube.com/
watch?v=rGY_cwDr
MEg 
Composição das 
cores (14:20) - 
http://www.yout
ube.com/watch?v
=qF9AoCUcDGg 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Synthese%2B.svg
http://www.youtube.com/watch?v=rGY_cwDrMEg
http://www.youtube.com/watch?v=rGY_cwDrMEg
http://www.youtube.com/watch?v=rGY_cwDrMEg
http://www.youtube.com/watch?v=qF9AoCUcDGg
http://www.youtube.com/watch?v=qF9AoCUcDGg
http://www.youtube.com/watch?v=qF9AoCUcDGg
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
Editoração de Imagens 
 Competência 01 
temos um marrom escuro. Por isso, é necessário adicionar a cor preta na 
escala. 
 
O uso do espaço de cor CMYK é restrito a ambiente de impressão. E, do ponto 
de vista da produção de material para web, é preciso apenas ter ciência da 
existência dele, para evitar, inadvertidamente, enviar material para web nesse 
formato. O resultado do uso de imagens CMYK na web são cores levemente 
distorcidas, como tons escuros ou claros em demasia. 
 
A representação da mistura do CMYK pode ser visualizada na Figura 2.2, e 
mostra como o esquema de mistura é diferente do RGB. Como o CMYK é 
voltado para sistemas de impressão, é necessário partir da cor branca, a base 
das folhas em impressão. E, desse ponto, é necessário subtrair as tonalidades 
até chegar à cor preta. Por isso, o CMYK é conhecido como um sistema 
baseado em subtração de cores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2.2 – Mistura em CMYK 
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:SubtractiveColorMixing.png, 
2012 
 
1.2.2 Capacidade de Reproduzir Cores 
 
A quantidade de tonalidades que podemos reproduzir em imagens é 
determinante para controlar o tamanho dos arquivos. No nosso caso, iremos 
usar imagens que são classificadas como tendo 8-bits ou 24-bits de 
capacidade. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:SubtractiveColorMixing.png
 
 
 14 
Técnico em Informática 
 Competência 01 
O que isso significa? Para fins de reprodução de cores, é possível identificar a 
quantidade de cores que um formato de imagem pode reproduzir pelo 
número de bits. 
 
É preciso recordar que dados em ambientes digitais sãosempre armazenados 
em formato binário, mesmo que não tenhamos contato com esse tipo de 
informação no nosso cotidiano. Para entender a quantidade de cores que 
cada tipo de imagem é capaz de reproduzir, precisamos elevar o número dois 
(valores binários) à potência equivalente aos bits. 
 
Por exemplo, uma imagem com 8-bits é capaz de exibir 28 cores. Isso resulta 
em 256 tonalidades diferentes para uma cor em 8-bits. Já uma imagem em 
24-bits é capaz de exibir 224 cores, que é equivalente a 16.777.216 
tonalidades. Sim, são mais de 16 milhões de cores em comparação a apenas 
256 das imagens em 8-bits. 
 
Toda essa quantidade de cores apresenta impacto em duas características das 
imagens: 
 
 Armazenamento: São necessários arquivos maiores para armazenar 
grandes quantidades de cores. 
 Qualidade visual: Imagens em 24-bits são mais indicadas para armazenar 
imagens de qualidade fotográfica. 
 
1.3 Efeitos e Animação 
 
Para imagens na web, podemos usar, basicamente, um efeito importante, que 
é o uso de pixels transparentes. Os chamados canais alpha em imagens 
permitem criar diversos tipos de composições diferentes para web. Por 
exemplo, existem muitos ícones em painéis de navegação de web sites que 
utilizam pixels transparentes para conseguir integração perfeita com o fundo 
do layout. 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
Editoração de Imagens 
 Competência 01 
Apesar de conhecer a existência desse tipo recurso, é necessário escolher um 
formato de imagem compatível com ele para que possamos aproveitar as 
vantagens de ter pixels transparentes em imagens. Nos próximos tópicos, já 
abordaremos alguns desses formatos, que suportam os chamados canais 
alpha. 
 
Para completar a lista de efeitos existentes em imagens na web, podemos 
utilizar, também, animações em imagens. As animações nada mais são do que 
uma sequência de imagens exibidas de modo a gerar a ilusão de movimento. 
Nos dias de hoje, é mais difícil encontrar projetos ou propostas de interfaces 
na web que utilizem imagens para fins de animação, pois tecnologias como o 
HTML 5 permitem integrar vídeos em web sites de maneira muito fácil. 
 
1.4 Formato JPG 
 
Um dos formatos de imagem mais famosos e utilizados na web, o JPG, foi 
criado pelo Joint Photographic Group, com o objetivo de proporcionar a 
fotógrafos profissionais uma maneira de armazenar imagens com qualidade e 
tamanho reduzidos. A compressão das imagens JPG é Lossy, o que significa 
que todos os dados salvos nesse formato tiveram informações descartadas 
para que fosse possível reduzir o tamanho dos arquivos. 
 
Essa redução de tamanho, essa compressão dos arquivos acontece por meio 
da criação de blocos de pixels, que tentam agrupar informações comuns nas 
imagens. O algoritmo de compressão do JPG é muito bom, sendo capaz de 
gerar e comprimir de maneira significativa um arquivo de imagem, a custo da 
sua qualidade visual. 
 
Sobre as cores, o JPG tem suporte para cores em 24-bits, tanto na escala RGB 
como CMYK. É possível usar 8-bits de cor, quando usamos apenas em tons de 
cinza para a imagem. A Figura 2.3 mostra uma comparação entre diferentes 
níveis de compressão em arquivos no formato JPG. Quanto maior é o nível de 
compressão, menos qualidade de imagem se tem para representar os pixels. 
 
Atenção: 
 A compressão de 
imagens em JPG é 
identificada por 
uma escala que vai 
de 0% até 100% de 
qualidade nas 
imagens. 
 
 
 
 16 
Técnico em Informática 
 Competência 01 
A imagem fica borrada, com blocos visíveis resultantes do algoritmo de 
compressão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2.3 – Compressão em JPG 
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Texel_Landscape.jpg, 2012. 
 
1.4.1 Quando Usar o JPG? 
 
O uso dos arquivos JPG é indicado nas seguintes situações na web: 
 
 Arquivos de imagem com grande quantidade de cores; 
 Armazenar fotografias na web; 
 Arquivos que precisam ter tamanho reduzido. 
 
1.4.2 Quando Não Usar o JPG? 
 
Apesar de excelente qualidade, existem situações em que não é indicado usar 
arquivos JPG: 
 
 Arquivos originais de layouts para web; 
 Imagens com cores sólidas; 
 Imagens com tipografia. 
 
Saiba Mais: 
Recomendação de 
leitura: Para saber 
mais sobre os 
arquivos JPG e 
complementar 
essas explicações, 
recomendo a leitura 
dos seguintes 
artigos: 
 www.infowester.co
m/imagens.php 
 www2.dcc.
ufmg.br/disciplina
s/ii/ii05-
1/seminario/jpeg.
pdf 
 www.slides
hare.net/sergiovin
iciuss/apresentac
ao-jpeg-smu 
 www.slides
hare.net/creaktiv
e/codificacao-
lossy-do-jpeg 
 Arquivo 
RAW e JPG 
(31:18) - 
http://www.youtu
be.com/watch?v=
vTzSu_S33Qg 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Texel_Landscape.jpg
http://www.infowester.com/imagens.php
http://www.infowester.com/imagens.php
http://www2.dcc.ufmg.br/disciplinas/ii/ii05-1/seminario/jpeg.pdf
http://www2.dcc.ufmg.br/disciplinas/ii/ii05-1/seminario/jpeg.pdf
http://www2.dcc.ufmg.br/disciplinas/ii/ii05-1/seminario/jpeg.pdf
http://www2.dcc.ufmg.br/disciplinas/ii/ii05-1/seminario/jpeg.pdf
http://www2.dcc.ufmg.br/disciplinas/ii/ii05-1/seminario/jpeg.pdf
http://www.slideshare.net/sergioviniciuss/apresentacao-jpeg-smu
http://www.slideshare.net/sergioviniciuss/apresentacao-jpeg-smu
http://www.slideshare.net/sergioviniciuss/apresentacao-jpeg-smu
http://www.slideshare.net/sergioviniciuss/apresentacao-jpeg-smu
http://www.slideshare.net/creaktive/codificacao-lossy-do-jpeg
http://www.slideshare.net/creaktive/codificacao-lossy-do-jpeg
http://www.slideshare.net/creaktive/codificacao-lossy-do-jpeg
http://www.slideshare.net/creaktive/codificacao-lossy-do-jpeg
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
Editoração de Imagens 
 Competência 01 
A última situação ilustra bem um contexto em que o JPG não é indicado para 
armazenar os arquivos de imagem. Quando representamos pixels com cores 
sólidas, sem gradientes, o algoritmo do JPG tende a borrar as áreas de 
transição entre duas cores diferentes. Esse é um efeito desejado quando se 
precisa criar blocos para compressão de dados, mas pode atrapalhar a 
representação desse tipo de imagem. 
 
Na Figura 2.4, podemos perceber bem essa dificuldade do algoritmo dos 
arquivos JPG em representar cores sólidas. O lado direito da imagem mostra 
as bordas da imagem borradas em decorrência da existência de bordas com 
cores sólidas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2.4 – JPG com cores sólidas 
Fonte: O Autor 
 
1.5 Formato GIF 
 
Os arquivos no formato GIF já são bem diferentes dos JPG, pois, em primeiro 
lugar, é um formato de imagem que utiliza algoritmos Lossless, permitindo 
armazenar imagens sem nenhum tipo de perda em relação aos dados e pixels. 
Os arquivos GIF são bem antigos em termos de uso na internet, remontam 
aos primórdios do uso de imagens na web. 
 
Mas, apesar de serem bem conhecidos entre produtores de conteúdo para 
Web, os arquivos do tipo GIF não são hoje usados com a mesma frequência de 
antigamente. Existem vários motivos que fizeram do GIF um formato menos 
 
 
 18 
Técnico em Informática 
 Competência 01 
usado na Web. O mais evidente foi uma disputa pela patente do software. A 
Unisys foi a empresa que adquiriu os direitos de uso sobre essa patente. A 
partir daí, qualquer desenvolvedor ou empresa interessado em adicionar 
suporte à criação de arquivos GIF em seus softwares, precisava pagar para a 
Unisys. O algoritmo em questão é o LZW, que é usado em outros sistemas de 
compressão, além do GIF. 
 
O resultado dessa ação foi muito negativo para o formato GIF, pois surgiu o 
formato PNG, que será abordado no próximo tópico. Hoje, esse tipo de 
disputa não é mais problema, já que em 2003 a patente expirou, sendo de 
domínio público atualmente. 
 
Com relação às cores, os arquivos GIF suportam apenas 8-bits, resultando em 
paletas de 256 cores no máximo. Para representar imagens com qualidade 
fotográfica os arquivos em GIF não são a melhor opção, resultando em 
fotografiascom níveis altos de granulação devido à limitação das cores. A 
restrição de cores é uma vantagem para os arquivos em GIF quando 
precisamos representar imagens com cores sólidas apenas. A exibição de 
elementos tipográficos, como fontes e palavras nas imagens, é um exemplo. 
 
Mas será que essa é a única vantagem dos arquivos GIF? O uso do GIF em 
layouts que necessitam de boa definição em termos de imagem com cores 
sólidas é apenas um dos pontos positivos do GIF. Se formos comparar com os 
arquivos JPG, ainda teremos o suporte ao canal alpha em imagens GIF. 
 
A transparência não é o único diferencial do GIF, pois ainda temos a 
possibilidade de trabalhar com animações nos arquivos GIF. O termo "GIF 
animado" é muito comum em ambientes Web, sendo sinônimo de imagens 
animadas. As soluções de animação com GIF sofrem um pouco quando é 
necessário reproduzir elementos com grande quantidade de cores, mas são 
uma das formas mais eficientes de apresentar textos e elementos animados 
na Web, pois não necessitam de plug-ins ou softwares adicionais, nos 
 
Atenção: 
Com esse tipo de 
arquivo é possível 
utilizar pixels 
transparentes, 
permitindo a 
organização de 
arquivos GIF em 
várias camadas de 
layouts na web. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
Editoração de Imagens 
 Competência 01 
navegadores, para exibição do seu conteúdo, como acontece com animações 
geradas usando Flash ou Silverlight. 
 
Um exemplo da representação de imagens usando GIF pode ser conferido na 
Figura 2.5 em que a fotografia da flor foi salva em GIF. O resultado é a perda 
de definição na imagem devido à limitação de cores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2.5 – Exemplo de representação em GIF 
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Sunflower_as_GIF.gif, 2012. 
 
1.5.1 Quando Usar Arquivos GIF? 
 
Portanto, os arquivos GIF são indicados para uso quando: 
 
 Precisamos representar imagens com cores sólidas; 
 Precisamos criar layouts compostos usando pixels transparentes; 
 É necessário criar animações com base em imagens; 
 É preciso armazenar arquivos sem perda de informações, mas com limite 
de cores estipulado pela paleta do GIF. 
 
 
Saiba Mais: 
Recomendação de 
leitura: Para saber 
mais sobre os 
arquivos GIF e 
complementar 
essas explicações, 
recomendo a leitura 
dos seguintes 
artigos: 
 www.infoweste
r.com/imagens.
php 
 http://pt.wikip
edia.org/wiki/G
raphics_Interch
ange_Format 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Sunflower_as_GIF.gif
http://www.infowester.com/imagens.php
http://www.infowester.com/imagens.php
http://www.infowester.com/imagens.php
http://pt.wikipedia.org/wiki/Graphics_Interchange_Format
http://pt.wikipedia.org/wiki/Graphics_Interchange_Format
http://pt.wikipedia.org/wiki/Graphics_Interchange_Format
http://pt.wikipedia.org/wiki/Graphics_Interchange_Format
 
 
 20 
Técnico em Informática 
 Competência 01 
1.6 Formato PNG 
 
Para finalizar a nossa lista de formatos usados na web, temos o PNG, que 
agrega diversos pontos positivos em relação ao JPG e ao GIF. A motivação 
para a criação dos arquivos PNG assurgiu a partir da questão das patentes dos 
arquivos GIF usando algoritmos LZW. Para competir com o GIF, o PNG utiliza 
compressão do tipo Lossless, semelhante à usada no GIF, permitindo que os 
arquivos salvos nesse formato mantenham todos os seus dados. 
 
A primeira grande vantagem do PNG em relação ao GIF é que o mesmo 
suporta armazenar cores em 8 e 24 bits, permitindo criar arquivos 
relativamente pequenos, para situações em que é preciso representar apenas 
cores sólidas em 8-bits. Também, podemos utilizar as 16 milhões de cores dos 
arquivos em 24-bits para armazenar imagens com qualidade fotográfica. 
 
Ainda é possível representar pixels transparentes com arquivos no formato 
PNG. É só mesclar a qualidade fotográfica das cores em 24-bits com pixels 
transparentes, coisa que é impossível de ser realizada com arquivos GIF ou 
JPG. Esse é um dos grandes diferenciais dos arquivos PNG, e faz com que ele 
seja a escolha da maioria dos produtores de conteúdo para a web quando é 
preciso criar ícones e outros elementos com grande riqueza de cores e 
perfeitamente integrados em layouts. 
 
Tudo isso, somado ao fato da compressão lossless, faz os arquivos PNG serem 
pouco indicados para transmissão de imagens na web, pois os mesmos 
tendem a ficarem maiores do que as imagens em JPG, mas se a transparência 
dos pixels for fator determinante, o PNG é a melhor opção. 
 
As figuras 2.6 e 2.7 mostram exemplos de uso do PNG para representar 
imagens com grande quantidade de cores e que ainda possuem o plano de 
fundo transparente, para que possam ser integradas em interfaces. 
 
 
 
Atenção: 
 Dentro do contexto 
de layouts para a 
web, o uso de 
arquivos PNG é 
muito comum na 
representação de 
ícones. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
Editoração de Imagens 
 Competência 01 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2.6 – Ícone salvo em PNG 
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Truck_icon.png, 2012. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2.7 – Ícone salvo em PNG 
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Miro_icon.png, 2012. 
 
1.6.1 Quando Usar Arquivos PNG? 
 
Depois de analisar as características dos arquivos PNG, podemos dizer que é 
indicado usar PNG nas seguintes situações: 
 
 Quando é preciso armazenar arquivos de imagem sem perda de 
informações; 
 Quando precisamos criar layouts que dependem de pixels transparentes; 
 Quando é necessário enviar imagens pela web com fidelidade em termos 
de cor e sem perda de informações. 
 
 
 
 
 
Saiba Mais: 
Recomendação de 
leitura: Para saber 
mais sobre os 
arquivos PNG e 
complementar 
essas explicações, 
recomendo a leitura 
dos seguintes 
artigos: 
www.infowester.co
m/imagens.php 
http://pt.wikipedia.
org/wiki/PNG 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Truck_icon.png
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Miro_icon.png
http://www.infowester.com/imagens.php
http://www.infowester.com/imagens.php
http://pt.wikipedia.org/wiki/PNG
http://pt.wikipedia.org/wiki/PNG
 
 
 22 
Técnico em Informática 
 Competência 02 
2.COMPETÊNCIA 02 | FORMATAR IMAGENS PARA UTILIZAÇÃO NA 
WEB OU EM APLICATIVOS DE EDITORAÇÃO DE TEXTOS OU 
APRESENTAÇÕES 
 
Agora, que você já conhece os principais formatos de imagem utilizados na 
web, como estudamos na competência 01 dessa disciplina, podemos, 
efetivamente, "colocar a mão na massa", na nossa segunda competência e, 
efetivamente, manipular imagens. Caso você tenha sentido falta de algo mais 
prático em nossa primeira semana, pode ficar tranquilo, pois a segunda 
semana será totalmente pautada por prática, inclusive, com vários vídeos que 
devem ser consultados, em paralelo, com o seu caderno de estudos. 
 
Para os nossos exercícios práticos, iremos utilizar um software muito 
conhecido entre os adeptos do software livre que é o GIMP. O nome do 
software é um acrônimo para a frase GNU Image Manipulation Program. 
Dentro do universo dos softwares livres, o GIMP é o substituto natural para o 
Photoshop, que é a ferramenta comercial utilizada por muitos profissionais e 
artistas, ao redor do mundo, para editar, montar e finalizar trabalhos 
relacionados com imagens. 
 
Nesse ponto, você pode estar se perguntando: é possível substituir 
plenamente o Photoshop pelo GIMP? Em boa parte das tarefas diárias de 
edição é possível, sim, substituir plenamente o Photoshop pelo GIMP. 
 
O GIMP apresenta inúmeras vantagens para quem resolve escolher o software 
como ferramenta: 
 
 É gratuito; 
 É pequeno (70 MB); 
 É multiplataforma (Windows, Linux e Mac). 
 
A versão que utilizamos para essa disciplina é a 2.8.2 que pode ser copiada de 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
Editoração de Imagens 
 Competência 02 
maneira gratuita dos seguintes endereços: 
 
 http://www.gimp.org 
 http://portableapps.com 
 
O último endereço apresenta, inclusive, uma opçãode instalação do GIMP 
que pode ser usada no formato portátil, sendo executado diretamente de um 
Pendrive ou HD Portátil. Nesse caso, o fato do software ser executado na 
versão portátil, é bem diferente das versões portáteis "alternativas" de 
softwares comerciais, que são ilegais. Trata-se, aqui, de uma versão 
totalmente legalizada do GIMP. 
 
Já existem versões mais recentes do GIMP como a 2.8.10, mas essas 
representam geralmente apenas correções de bugs e segurança. A interface e 
ferramentas abordadas ao longo da disciplina permanecem as mesmas. 
 
2.1 Formatando Imagens com o GIMP 
 
Os próximos tópicos já envolvem os processos de formatação das imagens 
para uso na web, documentos ou apresentações. Antes de passar para a parte 
prática, é importante listar e explicar quais são os tipos de formatação que 
são necessários para esse tipo de contexto. 
 
Abaixo, a lista de algumas das edições e formações mais usadas em imagens: 
 
 Formatação de dimensões: Envolve o redimensionamento da imagem 
para tamanhos compatíveis com a mídia final, em que a mesma será usada. 
Por exemplo, você pode ter uma fotografia tirada com 5000 por 3000 pixels, 
que pode ficar excelente para impressão, mas para envio por e-mail acaba 
ficando muito grande. Para web esse tipo de edição é fundamental, pois nos 
layouts e web sites o espaço para imagens costuma ser bem definido e 
pequeno. 
 
 
Saiba Mais: 
Visite o GIMP Brasil, 
que é uma 
comunidade de 
usuários brasileiros 
de GIMP em 
www.gimpbrasil.org
/ 
 
 
 
 24 
Técnico em Informática 
 Competência 02 
 Transformações: Algumas imagens precisam de transformações simples 
para se encaixar em contextos específicos como, por exemplo, o 
espelhamento da imagem na horizontal ou vertical. Outro tipo comum de 
transformação é a rotação da imagem para ajustar a orientação de algo que 
está presente na imagem, ou mesmo do conteúdo em espaços definidos de 
layouts. 
 Cortes nas imagens: As imagens, algumas vezes, podem apresentar partes 
indesejadas que precisam ser removidas, e nesse tipo de situação é 
perfeitamente possível fazer um corte na imagem para ajustar o que se deseja 
exibir, e excluir as partes desnecessárias. 
 Cores: As cores de uma imagem podem não representar, com exatidão, o 
que desejamos para uso em layouts na web ou apresentações, e por isso, 
algumas vezes é necessário alterar detalhes como brilho, contraste, saturação 
da cor e outros. 
 Transparência: A natureza quadrada ou retangular das imagens nem 
sempre é suficiente para uso em apresentações e layouts na web. Com o uso 
de ferramentas de seleção nos softwares de edição, é possível excluir partes 
específicas de uma imagem, e salvando o arquivo em formatos que suportam 
canais alpha, podemos gerar uma imagem que aparenta ter moldura irregular 
e não mais quadrada ou retangular. 
 Alteração no tipo de arquivo: Os diferentes tipos de formato de arquivo 
que aprendemos na semana passada, aparecem aqui, novamente, mas agora 
veremos na prática, como é possível salvar uma imagem em diferentes 
formatos. 
 
Esses são os tópicos que iremos abordar na formatação de imagens para web, 
apresentações e documentos. Algumas situações exigem que mais de uma 
tarefa de edição seja aplicada na imagem. Para isso, basta misturar as 
ferramentas abordadas para gerar o efeito desejado. Por exemplo, se uma 
imagem precisar ser: 
 
 Redimensionada; 
 Rotacionada em 90 graus no sentido horário; 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
Editoração de Imagens 
 Competência 02 
 Ter partes recortadas. 
 
Tudo isso pode ser aplicado ao mesmo tempo em imagens no GIMP, basta 
utilizar as ferramentas em sequência. 
 
2.2 Interface do GIMP 
 
Antes de partir para o trabalho com as imagens, é interessante conhecer um 
pouco da interface do GIMP. Depois de fazer o download do software ou 
utilizar as versões instaladas nos laboratórios dos polos, podemos começar a 
usar esse software. 
 
A instalação do software é simples e não requer nenhum tipo de configuração 
especial. Depois que o GIMP é aberto pela primeira vez, você encontra a 
interface exibida na Figura 3.1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3.1 - Interface do GIMP 
Fonte: O autor 
 
Na interface padrão do GIMP as janelas são flutuantes e podem deixar 
algumas pessoas confusas. Por isso, iremos adotar o modo de janela única do 
 
 
 26 
Técnico em Informática 
 Competência 02 
software. Isso é realizado no menu Janela -> Modo janela única, como 
mostram as figuras 3.2 e 3.3. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3.2 - Menu Janela 
Fonte: O autor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3.3 - Modo de janela única 
Fonte: O autor 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
Editoração de Imagens 
 Competência 02 
Com o modo de janela única, teremos todas as janelas agrupadas em uma 
única janela, facilitando o processo de edição. E, para a explicação de como 
funciona a interface do GIMP, você deve agora assistir aos primeiros vídeos no 
ambiente para essa competência, que é chamado de Interface GIMP e Idioma 
do GIMP. 
 
Depois de assistir aos vídeos, retorne para esse ponto no caderno para que 
possamos continuar. 
 
A explicação sobre o idioma da interface do GIMP é importante, pois em 
alguns casos o software acaba erroneamente configurando a linguagem para 
o português de Portugal. Se você não tem problemas em chamar arquivos de 
ficheiros ou seleções e selecções, pode manter os ajustes de linguagem, mas, 
caso contrário, é recomendável mudar a linguagem para português do Brasil. 
 
2.3 Controle do ZOOM 
 
A primeira tarefa para a qual devemos focar a nossa atenção na interface do 
GIMP quando abrimos uma imagem é a manipulação do Zoom. Dependendo 
do tamanho em pixels da imagem escolhida para edição dentro do GIMP, 
pode ser necessário ajustar o quanto dessa imagem queremos visualizar na 
tela. Isso pode ser realizado com teclas de atalho e opções na interface. 
 
Para aprender a usar esse recurso, você deve assistir ao vídeo, identificado no 
ambiente virtual com o tema sobre Zoom. 
 
Os controles de Zoom do GIMP estão no menu Visualizar como mostra a 
Figura 3.4. 
 
 
 
 
 
 
 
Janelas do GIMP - 
https://vimeo.com/
50604751 
Interface do GIMP - 
https://vimeo.com/
50604753 
 
https://vimeo.com/50604751
https://vimeo.com/50604751
 
 
 28 
Técnico em Informática 
 Competência 02 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3.4 - Controles de Zoom do GIMP 
Fonte: O autor 
 
2.4 Dimensões das Imagens 
 
O ajuste das dimensões nas imagens é a primeira tarefa efetiva que iremos 
abordar dentro do GIMP. Para entender a importância desse tipo de alteração 
para o uso de imagens em layouts para web, apresentações e documentos, 
entender é necessário compreender também o que representam as 
dimensões das imagens. 
 
As imagens baseadas em pixels que visualizamos todos os dias nos nossos 
monitores, celulares e até mesmo no cinema são formadas por uma grande 
matriz de pequenos pontos, que são os pixels. A quantidade de pixels na 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
Editoração de Imagens 
 Competência 02 
horizontal (width) e na vertical (height) determinam as dimensões dessas 
imagens. Se você nunca teve experiência alguma com manipulação de 
imagens, basta fazer uma analogia com a resolução dos monitores que 
usamos todos os dias. Você sabe qual é a resolução do seu monitor? Talvez 
sejam 1440 por 960 pixels ou mesmo nos monitores mais modernos 1920 por 
1080 pixels, que é a chamada resolução FullHD usada em televisores de LCD, 
LED e Plasma modernos. 
 
Observação: Essas resoluções são sempre escritas com o valor da largura 
primeiro, seguido pela altura. 
 
A quantidade de pixels resultante de uma fotografia digital também é medida 
da mesma forma, e temos com isso inclusive uma unidade de medida muito 
usada por fabricantes que é o megapixel. Por exemplo,uma imagem com 10 
megapixels tem 3872 por 2592 pixels sendo bem superior ao tamanho de 
monitores e televisores comerciais. 
 
Todas essas imagens, com grandes tamanhos, precisam, em algum momento, 
ter suas dimensões ajustadas para se enquadrar em projetos ou layouts, 
principalmente, dentro do contexto da web. O motivo para isso é bem 
simples: quanto mais pixels uma imagem possui, maior será o arquivo 
necessário para armazenar essa imagem em disco e consequentemente 
transferir pela internet. 
 
Os tamanhos das imagens na web são bem menores do que esses que 
comentamos e isso fica bem claro quando consultamos a tabela da Abraweb 
(Associação brasileira de Web Designers) para padronização de publicidade 
em web sites. 
 
Na tabela, encontramos resoluções como 250 por 250 pixels, que é bem 
menor do que as citadas anteriormente. Nesse tipo de situação, é necessário 
redimensionar as imagens para fazer com que as mesmas sejam reduzidas 
para que se enquadrem nesse tipo de resolução. 
 
 
Saiba Mais: 
Para saber mais 
sobre como 
funcionam os 
megapixels, 
recomendo a leitura 
do seguinte 
documento: 
www.clubedohardw
are.com.br/artigos/
Tudo-o-Que-Voce-
Precisa-Saber-
Sobre-
Megapixels/159 
 
 
www.abraweb.com.
br/banners.php 
 
 
 
 30 
Técnico em Informática 
 Competência 02 
Como podemos redimensionar uma imagem no GIMP? Isso é feito no menu 
imagem, na opção redimensionar imagem, como mostra a Figura 3.5. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3.5 - Redimensionando imagens 
Fonte: O autor 
 
A explicação completa sobre o funcionamento dessa ferramenta, você 
encontra no vídeo chamado Redimensionamento de imagens, disponível no 
ambiente virtual. 
 
Essa é uma das tarefas mais comuns que podemos realizar no GIMP e, ao 
mesmo tempo, também é a mais útil, pois, geralmente, as dimensões de uma 
imagem precisam ser ajustadas para uso na web, apresentações ou 
documentos. 
 
2.5 Exclusão de Camadas 
 
Com as imagens em tamanhos diferentes, podemos começar a explorar mais 
 
 
Redimensionando 
Imagens: 
https://vimeo.com/
50604754 
 
https://vimeo.com/50604754
https://vimeo.com/50604754
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
Editoração de Imagens 
 Competência 02 
recursos do GIMP, como a adição de textos nas imagens. Já que o uso de 
publicidade na web foi citado como uma das aplicações práticas do recurso, 
podemos já trabalhar com esse tipo de criação em mente. Os recursos para 
trabalhar, mesmo que resumidamente, com imagens são explicados no vídeo 
chamado Textos e camadas, no ambiente virtual. 
 
O vídeo mostra um pouco sobre como funciona a adição de textos e, depois, 
como é possível remover esses textos das imagens excluindo a camada 
resultante. 
 
Para saber mais sobre como funciona o sistema de camadas do GIMP, você 
deve assistir ao seguinte vídeo que está hospedado fora do ambiente virtual. 
O vídeo não foi produzido para esse curso, mas explica bem o funcionamento 
e utilidade das camadas. 
 
2.6 Transformações em Imagens 
 
As imagens, algumas vezes, precisam de outros tipos de ajustes, além do 
redimensionamento. Para trabalhar com esse tipo de transformação nas 
imagens, usamos o menu imagem e a opção transformações no GIMP como 
mostra a Figura 3.6. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Camadas do GIMP: 
https://vimeo.com/
50604755 
 
https://vimeo.com/50604755
https://vimeo.com/50604755
 
 
 32 
Técnico em Informática 
 Competência 02 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3.6 - Transformações 
Fonte: O autor 
 
Nesse caso, as transformações disponíveis para as imagens são as seguintes: 
 
 Espelhamento horizontal e vertical; 
 Rotação da imagem. 
 
Os procedimentos necessários para usar esses recursos no GIMP são 
explicados no vídeo, disponível no ambiente virtual, chamado de 
transformações. (https://vimeo.com/50608019) 
 
2.7 Corte de Imagens 
 
As imagens que recebemos para edição podem, eventualmente, possuir 
partes indesejadas ou áreas específicas que devem ser exibidas em 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
Editoração de Imagens 
 Competência 02 
apresentações. Nesse tipo de situação, é interessante cortar essas imagens, 
para exibir somente o que se deseja. Em termos de edição para imagens, a 
técnica de corte é conhecida como Crop, e podemos realizar esse corte na 
imagem usando a ferramenta equivalente do GIMP chamada de "Ferramenta 
corte" como mostra a Figura 3.7. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3.7 - Ferramenta de corte do GIMP 
Fonte: O autor 
 
A explicação sobre o funcionamento da ferramenta pode ser encontrada no 
ambiente virtual, usando o vídeo chamado de Corte em imagem. 
 
Depois de cortada, a imagem pode ser editada e finalizada, com outras 
ferramentas do GIMP. É interessante que esse corte, caso necessário, seja 
realizado antes do redimensionamento da imagem, para evitar problemas 
com poucos pixels para a largura ou altura da imagem. 
 
2.8 Cores 
 
As cores de uma imagem podem precisar de ajustes, assim como acontece 
com suas dimensões. E isso também pode ser objeto de ajustes dentro do 
 
 
Corte em Imagem: 
https://vimeo.com/
50608020 
 
 
 
 34 
Técnico em Informática 
 Competência 02 
GIMP. Existe um menu específico para fazer ajustes em cores que é o menu 
cor mostrado na Figura 3.8. Nesse menu, é possível encontrar opções para 
fazer ajustes diversos nas cores de uma imagem como: 
 
 Ajuste de brilho; 
 Ajuste de contraste; 
 Balanço de cor; 
 Saturação; 
 Luminosidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3.8 - Menu cor 
Fonte: O autor 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
Editoração de Imagens 
 Competência 02 
Assim como aconteceu com outros parâmetros relacionados com as 
ferramentas do GIMP, a explicação sobre como usar os ajustes de cor do 
GIMP está disponível no ambiente virtual, no vídeo chamado de Ajustes de 
cor. 
 
Caso você não tenha experiência com esse tipo de detalhe estético das 
imagens, é melhor não fazer alterações drásticas nas imagens, para evitar ter 
como resultado imagens com cores ou modificações cromáticas. Sempre salve 
as imagens que recebem modificações nas cores, com outros nomes, para ter 
acesso às imagens originais posteriormente. 
 
2.9 Transparência 
 
O último tipo de ajuste que faremos em termos de edição nas imagens é 
muito útil nos casos do uso de fotografias, em apresentações e documentos. 
Algumas vezes, é preciso aplicar uma imagem em layouts, mas com formas 
diferentes do tradicional quadrado ou retângulo, o padrão das imagens. Nesse 
tipo de situação, é perfeitamente possível e útil excluir partes da imagem 
deixando a área em que os pixels foram excluídos com transparência. 
Na semana passada, abordamos os tipos de imagem utilizados na web, e dois 
desses formatos suportavam canais alpha. 
 
Para aprender como gerar esse tipo de imagem no GIMP para uso em 
apresentações, você deve assistir ao vídeo chamado Transparência em 
imagens, disponível no ambiente virtual. 
 
No final, você será capaz de gerar imagens para aplicar em apresentações no 
PowerPoint ou Libre Office como mostra a Figura 3.9. 
 
 
 
 
 
 
 
Ajustes de cor: 
https://vimeo.com/
50608055 
 
 
 
Atenção: 
Esse tipo de 
modificação nas 
imagens deve ser 
aplicado com 
cuidado, pois 
envolve a 
manipulação de 
pixels usando a sua 
percepção sobre as 
cores, luminosidade 
e contraste da 
imagem. 
 
 
 
Atenção: 
PNG é o formato 
mais indicado para 
representar 
fotografias em 
apresentações que 
precisem de algum 
tipo de canal alpha. 
 
 
 
Transparência em 
Imagens: 
www.vimeo.com/5
553140 
 
https://vimeo.com/50608055
https://vimeo.com/50608055
 
 
 36 
Técnico em Informática 
 Competência 02 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3.9 - Imagens em apresentações 
Fonte: O autor 
 
2.10 Salvando Imagens 
 
O passo final de qualqueredição de imagens no GIMP é a criação de um 
arquivo de imagem com o resultado do processo de edição. Para criar novos 
arquivos de imagem, basta usar o menu Arquivo e a opção exportar para 
gerar imagens nas extensões JPG, GIF ou PNG como mostra a Figura 3.10. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
Editoração de Imagens 
 Competência 02 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3.10 - Exportando imagens 
Fonte: O autor 
 
E nos casos em que você deseje armazenar uma imagem com os recursos 
usados no GIMP como camadas, textos editáveis e outros elementos, o 
formato indicado é o XCF. Esse formato é o que o GIMP usa nativamente para 
armazenar a estrutura das imagens e permitir edições futuras. Nos casos em 
que você deseje ter a possibilidade de editar os textos, camadas e outros 
elementos das imagens, é recomendável, salvar os arquivos em XCF e também 
no formato de saída seja ele JPG, GIF ou PNG. 
 
O vídeo chamado “Exportando e salvando imagens” mostra todos os detalhes 
sobre como é possível salvar essas imagens no GIMP, e você encontra esse 
vídeo no ambiente virtual. 
 
 
 
 
 
 
Exportando 
Imagens: 
www.vimeo.com/5
62313 
 
 
 
 38 
Técnico em Informática 
 Competência 03 
3.COMPETÊNCIA 03 | TÉCNICAS DE EDIÇÃO E MONTAGEM DE 
LAYOUTS PARA WEB COM BASE EM IMAGENS 
 
A terceira parte da nossa disciplina aborda a criação de peças gráficas para a 
Web usando o que já aprendemos sobre manipulação de imagens com o 
GIMP. O conteúdo que já estudamos é suficiente para trabalhar com edição 
de imagens para a Web? Apesar de já termos abordado uma boa quantidade 
de temas, ainda é necessário somar mais alguns tópicos a nossa lista de 
assuntos, para que você tenha mais segurança na edição e manipulação de 
imagens para a web. 
 
Por isso, ao mesmo tempo em que conhecemos as características desses 
layouts para a web, também aprenderemos mais sobre as ferramentas que o 
GIMP nos proporciona, e que estão disponíveis na maioria dos editores de 
imagem. Isso é importante, pois habilita você a trabalhar com praticamente 
qualquer software que seja capaz de criar layouts ou montagens para a web. E 
nesse caso existem muitas opções no mercado como o Photoshop e o 
Fireworks, ambos da Adobe e que também são usados para esse tipo de 
propósito. 
 
Antes de partirmos para a parte prática, é interessante abordar o papel das 
imagens dentro do ambiente web nos dias atuais. Há poucos anos, era 
compreensível utilizar imagens como base para criação de interfaces para a 
web. O uso de elementos visuais como sombras, reflexos e outros era o 
máximo em termos de montagem de layouts para a web. 
 
Com o passar dos anos, o uso de imagens como base para esse tipo de criação 
acabou sendo substituído por técnicas mais modernas e baseadas em 
codificação. Hoje, é possível utilizar muitos desses efeitos como sombras, 
reflexos e principalmente controle de formas usando o CSS3. O uso intenso de 
imagens acaba sendo prejudicial para web sites no que concerne também à 
melhora desses sites, para mecanismos de busca. Como os mecanismos de 
busca baseiam seus índices e classificação muito em informações textuais, o 
 
 
CSS3: 
Entenda o que é o 
CSS3 lendo esses 
textos: 
http://pt.wikipedia.
org/wiki/CSS3 
http://pt.wikipedia.
org/wiki/Cascading
_Style_Sheets 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/CSS3
http://pt.wikipedia.org/wiki/CSS3
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cascading_Style_Sheets
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cascading_Style_Sheets
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cascading_Style_Sheets
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
Editoração de Imagens 
 Competência 03 
uso de imagens é encarado por muitos especialistas em otimização como 
sendo prejudicial para o web site como um todo. 
 
A lista a seguir mostra situações em que é recomendado utilizar imagens: 
 
 Exibir publicidade; 
 Mostrar áreas de layout que são impossíveis de reproduzir com CSS3; 
 Adicionar fotografias no layout de web sites; 
 Planejar o layout para conversão em CSS3. 
 
Para completar a lista, agora algumas situações em que não devemos utilizar 
imagens: 
 
 Menus de navegação; 
 Layouts com muitos efeitos baseados apenas em imagens; 
 Utilizar imagens para construir interfaces. 
 
Para casos especiais como hotsites publicitários ou divulgação de produtos e 
serviços, é perfeitamente aceitável que se direcione a criação de layouts para 
uso mais intenso de imagens, mas a longo prazo isso pode ser prejudicial para 
o web site. Como o maior desafio na internet é atrair visitantes para os web 
sites, a possibilidade de trazer pessoas por meio de mecanismos de busca, 
que é o chamado tráfego orgânico, acaba moldando o mercado de trabalho e 
os padrões usados para construir web sites. 
 
3.1 Layouts para Web 
 
E para fazer com que os nossos conhecimentos relacionados à produção de 
conteúdo para web estejam alinhados com as exigências do mercado, o foco 
da terceira parte da disciplina será, exatamente, na construção de dois 
artefatos muito usados nos dias de hoje na web. O primeiro é um banner 
publicitário, que mescla imagens com informações de texto, para ser inserido 
dentro de web sites. A segunda peça é o planejamento de um layout, usando 
 
 
Atenção: 
 Isso significa que 
não devemos usar 
imagens? Claro que 
não! O significado 
disso é simples: 
você deve usar 
imagens apenas 
quando for 
indispensável para 
o projeto. Por 
exemplo, a exibição 
de uma fotografia 
ou a criação de um 
banner para 
anúncios. Esses são 
casos clássicos em 
que o uso de 
imagens é 
recomendado. 
 
 
 
 40 
Técnico em Informática 
 Competência 03 
recursos do GIMP, para posterior transformação desse layout em uma 
estrutura baseada apenas em CSS. 
 
O planejamento de layouts, com base em imagens, é amplamente usado 
entre designers de interface, pois permite o nível de controle e resposta visual 
imediata para quem está executando a interface. Quando todo o trabalho é 
gerado apenas com os códigos do CSS, a resposta visual é limitada, pois o 
designer precisa primeiro escrever o código para depois visualizar o resultado. 
 
Caso você ainda não conheça o CSS3, existem diversos tutoriais e dicas na 
própria web que mostram o poder desse recurso em termos de representação 
visual. A seguir, existem alguns endereços com recursos interessantes para 
quem quiser expandir ou conhecer mais sobre o assunto. 
 
3.2 Montando Banners para Web 
 
O nosso primeiro projeto que aplica o que conhecemos em relação ao GIMP 
na produção de artefatos para a web é a criação de um banner. Esse banner 
tem como objetivo mostrar os seguintes recursos do GIMP que devem 
permitir que você crie outras peças gráficas semelhantes para a web: 
 
 Formatação de textos; 
 Uso de camadas; 
 Aplicação de efeitos; 
 Desenho de formas; 
 Ferramentas de pintura; 
 Dimensionamento de imagens. 
 
Todos esses conhecimentos são necessários para conseguir gerar o banner 
que é exibido já na sua forma final na Figura 4.1. 
 
 
 
 
 
CSS3: 
www.maujor.com/t
utorial/css3-
modulo-template-
layout.php 
www.underworldm
agazines.com/12-
awesome-css3-
tutorials-for-you-to-
try/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
41 
Editoração de Imagens 
 Competência 03 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 4.1 - Banner finalizado 
Fonte: O autor 
 
3.2.1 Dimensões do Banner 
 
A primeira coisa que precisamos fazer para criar o nosso banner é definir o 
seu tamanho. As dimensões de peças publicitárias na web devem seguir o 
padrão já apresentado anteriormente e que está bem documentado no site 
da Abraweb. Essas dimensões são usadas pelos maiores provedores de 
publicidade online como o Google Adwords, OpenX e outros. Isso significa 
que, ao escolher um desses formatos, você estará criado uma peça 
publicitária que pode ser usada em praticamente qualquer layout. 
 
Como essas dimensões são padronizadas, a maioria esmagadora das 
interfaces naweb reserva espaços para banners que são compatíveis com ao 
menos uma dessas dimensões. E para nosso banner, a escolha da dimensão é 
o do anúncio do tipo large rectangle com 336 pixels de largura por 280 pixels 
de altura. Esse é um tipo de banner comum em layouts na web, e que oferece 
um espaço bem razoável para apresentar elementos visuais. 
 
Então, para começar a fazer o banner, é necessário abrir o GIMP e criar um 
novo arquivo com dimensões de 336 por 280 pixels, como mostram as figuras 
3.2 e 3.3. 
 
 
 
 
 42 
Técnico em Informática 
 Competência 03 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3.2 - Criando um arquivo novo no GIMP 
Fonte: O autor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
43 
Editoração de Imagens 
 Competência 03 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3.3 - Dimensões da imagem 
Fonte: O autor 
 
O espaço de cor deve ser mantido no formato RGB, pois a nossa imagem será 
usada em dispositivos de vídeo. Assim como a resolução para imagens, que 
deve permanecer em 72 dpi. 
 
3.2.2 Fotografia como Fundo 
 
Com o banner devidamente dimensionado, podemos agora trabalhar na 
adição da fotografia que representará o fundo do banner. Para adicionar a 
imagem é interessante criar uma camada exclusiva para essa imagem. O GIMP 
possibilita criar automaticamente uma camada para a imagem, caso a mesma 
seja copiada e colada de outro arquivo. Então, o primeiro passo é abrir o 
arquivo da imagem que é identificada como IMG_banner.jpg como mostra a 
Figura 3.4. 
 
 
 
 44 
Técnico em Informática 
 Competência 03 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3.4 - Imagem original 
Fonte: O autor 
 
Essa imagem está com uma dimensão muito maior do que a que precisamos 
para trabalhar no banner. Por isso, a primeira coisa a fazer antes de copiar e 
colar a mesma no nosso banner é redimensionar a mesma, para que a sua 
largura seja de no máximo 336 pixels. No menu imagem, escolha a opção 
redimensionar imagem, como mostra a Figura 3.5. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3.5 - Redimensionar imagem 
Fonte: O autor 
 
 
 
 
 
 
 
 
45 
Editoração de Imagens 
 Competência 03 
E determine que a mesma tenha largura de 336 pixels, como mostra a Figura 
3.6. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3.6 - Configurando o tamanho da imagem 
Fonte: O autor 
 
Com imagem na dimensão correta, podemos selecionar a mesma com a tecla 
CTRL+A ou então acionando o menu Seleção – Selecionar, tudo como mostra 
a Figura 3.7. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 46 
Técnico em Informática 
 Competência 03 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3.7 - Selecionar tudo 
Fonte: O autor 
 
Com a imagem devidamente selecionada, você pode acionar um dos atalhos 
mais usados no mundo da informática, o famigerado CTRL+C. E com a imagem 
copiada para a área de transferência do seu computador, podemos voltar 
para o nosso projeto, com o menu janela, como mostra a Figura 3.8. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3.8 - Alternando entre projetos 
Fonte: O autor 
 
 
 
 
 
 
 
 
47 
Editoração de Imagens 
 Competência 03 
Agora, escolha a opção colar como nova camada. Isso fará com que a imagem 
seja colada no nosso banner, como se fosse uma nova camada do GIMP já 
configurada. O menu é mostrado na Figura 3.9 e o resultado do processo na 
Figura 3.10. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3.9 - Opção para colar 
Fonte: O autor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 48 
Técnico em Informática 
 Competência 03 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3.10 - Resultado da edição 
Fonte: O autor 
 
Para mover a imagem no banner, podemos usar a ferramenta mover do 
GIMP, que é exibida na Figura 3.11. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
49 
Editoração de Imagens 
 Competência 03 
 
Figura 3.11 - Ferramenta mover 
Fonte: O autor 
 
3.2.3 Adicionando Textos 
 
O plano de fundo do banner já está configurado corretamente, e podemos 
partir para a criação dos elementos textuais. Nesse caso, o objetivo é 
adicionar o texto que fica na parte superior do banner. Para adicionar textos 
ao nosso banner, utilizamos a ferramenta de textos do GIMP que é mostrada 
na Figura 3.12. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 50 
Técnico em Informática 
 Competência 03 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3.12 - Ferramenta de textos do GIMP 
Fonte: O autor 
 
Ao acionar essa ferramenta e clicar em qualquer parte da imagem, podemos 
adicionar textos na nossa imagem. Antes de começar a digitar no nosso texto, 
é importante configurar alguns aspectos dos caracteres usados como a fonte. 
Isso pode ser realizado na barra de opções do GIMP, em que escolhemos o 
tipo de fonte. Nesse caso, a fonte escolhida foi a Arial, que é uma fonte 
comum, mais indicada para uso em dispositivos de vídeo, pois não apresenta 
serifa. O local de seleção das fontes pode ser visualizado na Figura 3.13. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3.13 - Escolha da fonte 
Fonte: O autor 
 
Saiba mais sobre 
fontes com serifa: 
http://pt.wikipedia.
org/wiki/Serifa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
51 
Editoração de Imagens 
 Competência 03 
No mesmo local em que alteramos a fonte, podemos também modificar 
aspectos como o tamanho dos caracteres, cor e outras informações do texto. 
Com tudo devidamente ajustado, podemos agora clicar no local indicado pela 
Figura 3.14 e digitar o texto "Praias do Nordeste". Para fazer ajustes no 
posicionamento do texto, é possível usar, a qualquer momento, a ferramenta 
mover, como mostra a Figura 3.15. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3.14 - Posição do texto 
Fonte: O autor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 52 
Técnico em Informática 
 Competência 03 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3.15 - Ferramenta mover 
Fonte: O autor 
 
Um aspecto interessante que deve ser notado em relação à criação de textos 
no GIMP é que, ao criar textos, o resultado será a adição automática de uma 
nova camada na lista de camadas. Essa nova camada permite utilizar 
controles específicos sobre o texto, como mostra a Figura 3.16. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3.16 - Nova camada 
Fonte: O autor 
 
 
 
 
 
 
 
 
53 
Editoração de Imagens 
 Competência 03 
3.2.4 Barra Inferior 
 
Com o texto posicionado na parte superior do banner, podemos partir para a 
criação da barra inferior do nosso banner. Essa barra inferior deve ser 
desenhada na posição final, usando as ferramentas do GIMP. Esse tipo de 
desenho é realizado da mesma forma na maioria dos softwares que fazem 
edição de imagens, que é por meio da ferramenta de seleção. Ao delimitar 
uma área na imagem, podemos adicionar cores que resultam na pintura do 
espaço delimitado. 
 
Para adicionar essa parte inferior no nosso banner, precisamos adicionar uma 
nova camada que será chamada de "barra inferior", como mostram as figuras 
3.17 e 3.18. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3.17 - Criando uma nova camada 
Fonte: O autor 
 
 
 
 
 
 
 54 
Técnico em Informática 
 Competência 03 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3.18 - Ajustes da nova camada 
Fonte: O autor 
 
A seleção dessa área, que deve ser pintada, é feita com a ferramenta lasso, 
como mostra a Figura 3.19. Depois de acionar a ferramenta lasso, é necessário 
marcar uma seleção parecida com a da Figura 3.20. Para fazer esse tipo de 
seleção, você deve clicar e soltar o botão esquerdo do mouse, sem a 
necessidade de arrastar. Para fazer uma seleção ortogonal, basta usar a tecla 
CTRL ao mover o mouse que as linhas da seleção são criadas de maneira 
ortogonal. Nessa seleção, você deve clicar no primeiro ponto para finalizar o 
processo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3.19 - Ferramenta lasso 
Fonte: O autor55 
Editoração de Imagens 
 Competência 03 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3.20 - Seleção 
Fonte: O autor 
 
Como resultado da seleção veremos uma forma geométrica marcada na 
imagem como mostra a Figura 3.21. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3.21 - Resultado da seleção 
Fonte: O autor 
 
 
 56 
Técnico em Informática 
 Competência 03 
Com a seleção realizada, podemos adicionar a cor. Tenha certeza de que a 
camada que criamos para a barra inferior está selecionada e acione a 
ferramenta de pintura em gradiente do GIMP, como mostra a Figura 3.22. 
Essa mesma imagem mostra o tipo de gradiente que deve ser usado para 
preencher a seleção, que é o chamado Deep Sea. As cores desse gradiente 
utilizam azul e preto, e contrastam muito bem com a paisagem de fundo do 
banner. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3.22 - Configurando o gradiente 
Fonte: O autor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
57 
Editoração de Imagens 
 Competência 03 
A pintura do gradiente deve ser realizada com uma boa amplitude, Clicando 
na parte superior da imagem e com o botão esquerdo do mouse pressionado, 
você deve arrastar o cursor para a parte inferior do banner, como mostra a 
Figura 3.23. Isso fará com que o gradiente criado seja mais suave. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3.23 - Pintura do gradiente 
Fonte: O autor 
 
 
O resultado pode ser conferido na Figura 3.24, em que apenas a área 
selecionada recebeu a pintura do gradiente. 
 
 
 
 
 
 
 
 58 
Técnico em Informática 
 Competência 03 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3.24 - Resultado da pintura 
Fonte: O autor 
 
 
3.2.5 Textos Adicionais 
 
Agora, podemos finalizar a criação do banner, usando novamente a 
ferramenta de textos do GIMP, mas, nesse caso, você já conhece o 
funcionamento. O objetivo é adicionar os textos no banner para conseguir 
como resultado o layout que temos na Figura 3.25. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
59 
Editoração de Imagens 
 Competência 03 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3.25 - Layout com textos na barra inferior 
Fonte: O autor 
 
 
 
Um último ajuste no nosso banner envolve o deslocamento do texto superior 
para que o mesmo fique centralizado e um pouco maior do que havíamos 
configurado. O resultado final é apresentado na Figura 3.26. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 60 
Técnico em Informática 
 Competência 03 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 4.26 - Resultado final do banner 
Fonte: O autor 
 
 
Com o banner finalizado, você pode agora exportar o arquivo no formato JPG 
para usar em web sites. 
 
3.3 Planejando Web Sites com Base em Imagens 
 
A criação de layouts para Web no GIMP utiliza muito do que já abordamos no 
desenho do banner, principalmente a parte final, em que foi elaborada uma 
barra inferior para o banner. Nesse caso, os layouts para a web usam a 
pintura de partes determinadas da imagem na moldura do GIMP. 
 
Nos dias de hoje, o mais correto é usar o software de edição como base para 
criação do layout, pela facilidade de poder visualizar a interface de maneira 
instantânea em relação ao que é feito diretamente no código. Depois que o 
layout está concluído, podemos passar o mesmo para o processo de 
codificação. Outra opção é gerar um mapa de imagem em HTML diretamente 
 
Atenção: 
Nesse tipo de 
situação, os layouts 
podem tanto servir 
como referência 
para a criação dos 
web sites ou 
mesmo funcionar 
como base para a 
futura codificação 
da estrutura usando 
HTML e CSS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
61 
Editoração de Imagens 
 Competência 03 
no GIMP, que apesar de não ser muito usado hoje em dia, pode ser a solução 
para o design rápido de web sites. 
 
Como base para o nosso estudo sobre desenho de layouts para web, iremos 
trabalhar com o desenho do layout exibido na Figura 4.27. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 4.27 - Layout web 
Fonte: O autor 
 
 
 62 
Técnico em Informática 
 Competência 03 
 layout apresenta partes bem definidas para conteúdo, logomarca, navegação 
e outros elementos. Tudo foi desenhado no GIMP, usando as ferramentas de 
pintura. 
 
3.3.1 Criando a Moldura 
 
Para começar a criar o nosso layout para web, precisamos, evidentemente, 
adicionar uma nova moldura no GIMP como mostra a Figura 4.28. Depois que 
acionamos a opção Arquivo -> Novo, precisamos configurar a nossa moldura 
como tendo 700 pixels de largura e 850 pixels de altura. A Figura 4.29 mostra 
a configuração do menu de criação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 4.28 - Criando um novo arquivo 
Fonte: O autor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
63 
Editoração de Imagens 
 Competência 03 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 4.29 - Configurando a moldura 
Fonte: O autor 
 
 
 
3.3.2 Preparando a Área de Desenho 
 
O GIMP oferece várias ferramentas de controle para desenho de layouts, que 
facilitam muito o trabalho de qualquer designer. Entre essas opções, está a 
chamada grade, que nada mais é do que um conjunto de linhas horizontais e 
verticais que ajudam no desenho regular de elementos na área de desenho. É 
como se fôssemos trabalhar sobre uma folha de papel “milimetrado”. Para 
ajustar esse recurso extra de desenho, precisamos acionar o menu Imagem -> 
Configurar Grade como mostra a Figura 4.30. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 64 
Técnico em Informática 
 Competência 03 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 4.30 - Configurando a grade 
Fonte: O autor 
 
A melhor configuração para a grade é um espaçamento de 25 pixels na 
horizontal e vertical, seguidos por um tipo de linha sólido. Na cor da grade, 
você deve escolher uma tonalidade cinza, como mostra a Figura 4.31. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 4.31 - Configuração da grade 
Fonte: O autor 
 
 
 
 
 
 
 
 
65 
Editoração de Imagens 
 Competência 03 
Depois disso, podemos exibir a grade na área de desenho do GIMP, com a 
opção do menu visualizar chamada de "Exibir Grade", como mostra a Figura 
4.32. O resultado da configuração é exibido na Figura 4.33. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 4.32 - Ajustes na grade 
Fonte: O autor 
 
 
 
 
 
 
 
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Técnico em Informática 
 Competência 03 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 4.33 - Resultado da grade 
Fonte: O autor 
 
 
3.3.3 - Preparando as Camadas 
 
Com a grade devidamente criada, podemos partir para a configuração das 
camadas usadas no nosso layout. É muito importante configurar e separar os 
elementos da interface em camadas, pois isso permitirá no futuro que os 
elementos visuais das camadas sejam editados. Portanto, sempre comece 
qualquer ilustração envolvendo elementos gráficos no GIMP criando a sua 
própria camada para esse elemento em particular. 
 
A primeira camada criada deve ser chamada de "borda geral" como mostra a 
Figura 4.34, sendo a camada usada para delimitar o contorno do nosso layout. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Editoração de Imagens 
 Competência 03 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 4.34 - Configuração da camada 
Fonte: O autor 
 
Antes de continuar com o desenho, é importante acionar a opção "Atrair pela 
grade", como mostra a Figura 4.35, para que, ao desenhar qualquer elemento 
no GIMP, o mesmo seja atraído pelas linhas da grade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 4.35 - Configurando a grade 
Fonte: O autor 
 
 
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Técnico em Informática 
 Competência 03 
3.3.4 Contorno do Layout 
 
Agora, precisamos fazer a marcação de um contorno retangular ao redor da 
nossa moldura, como mostra a Figura 4.36. Esse contorno é feito com a 
ferramenta de seleção, em forma de quadrado do GIMP. As opções que já 
acionamos em

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