Relatório Gandhi e a Ética Inspiradora

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Estude Direito – Danielle Castro 
 
 
Relatório de leitura: Gandhi e a Ética Inspiradora | João 
Signorelli in: Epicentro 2016, Campos do Jordão-SP, 2016, 22.07 
min 
 
 
 O vídeo de Gandhi e a Ética Inspiradora (João Signorelli, 2016) retrata a 
visão de Gandhi a respeito da ética e da liderança, sob a perspectiva do amor. 
 O amor pavimenta os princípios éticos e os princípios éticos 
devem estar incluídos na fixação de metas, na escolha das estratégias, 
na tomada de decisões. Assim o amor liberta e leva a uma verdadeira 
transformação das pessoas. (SIGNORELLI, 2016, 2:06 min) 
 Sim, o amor e a ética juntos tem a capacidade de transformar as pessoas, 
por meio das escolhas que fazem ao longo de sua vida. Tais decisões passam 
a se pautar em princípios e valores responsáveis por garantir a convivência e 
harmonia dentro de uma sociedade. 
Por outro lado, a falta de amor torna as pessoas mais agressivas e 
passíveis de comportamentos imorais e, até mesmo, ilegais. Entretanto, essa 
tem sido uma realidade na sociedade atual que, acredita existir dois tipos de 
padrões éticos: o privado e o público. 
Nesse sentido, os indivíduos passam a aceitar padrões morais inferiores, 
desde que isso traga algum dos resultados esperados. Signorelli exemplifica 
esse pensamento tão atual da seguinte forma: 
Os políticos nos pedem que nós os avaliemos pelas suas realizações 
políticas, mas nunca pela sua conduta pessoal e as mulheres e os 
homens de negócio também não querem que a sua conduta pessoal 
seja analisada, mas sim seus resultados pragmáticos, seus resultados 
financeiros. (SIGNORELLI, 2016, 05:01 min) 
 
 
 
 Esse fato, caracterizado como um “duplo padrão de conduta”, quando 
realizado por pessoas influenciadoras, contamina todas as pessoas daquele 
círculo social. Nesse sentido, quando um grupo passa a seguir tais preceitos, os 
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novos membros devem aprender os novos costumes, mesmo que isso 
represente abdicar de seus valores e princípios. 
 Todavia, Signorelli alerta sobre a necessidade de sermos a mudança de 
que queremos ver no mundo, pois todos sabem reclamar, mas poucos dão o 
exemplo com atitudes concretas e comprovando ter um padrão de conduta único, 
“agindo com o coração”. 
 Signorelli também questiona os padrões morais entre culturas e cita, como 
exemplo, uma viagem de Gandhi para Inglaterra. Antes de se encontrar com o 
rei foi informado que deveria se vestir de forma apropriada. Entretanto, ele se 
manteve dentro de seus princípios e foi vestido com suas roupas simples, já que 
o importante era o conteúdo de suas ideias, não de seus bens materiais. 
 Essa atitude é um exemplo para qualquer indivíduo e nos faz refletir sobre 
a necessidade de pautarmos todas as escolhas nos valores e princípios dos 
quais acredita. Isso sim é agir com amor tanto em relação a si, quanto em relação 
a terceiros. 
 “Ética é uma forma de colocar em ação sua inteligência espiritual” 
(SIGNORELLI, 2016, 11:36 min). Dessa forma, cada deverá saber quais atitudes 
são consideradas corretas ou não, sem depender de qualquer variável externa. 
Esses padrões morais são aprendidos desde a infância e refletem a necessidade 
de exercer condutas sempre pensando nas consequências a terceiros. Nesse 
sentido, não vale a pena se comportar de maneira incorreta, independente do 
benefício pessoal ganho. 
 Além disso, os padrões morais devem ser seguidos tanto no âmbito da 
vida pessoal, quanto da vida profissional, pois a vida pautada na ética “(...) 
inspira verdade, inspira lealdade, inspira honestidade, inspira transparência e é 
disso que mais o mundo precisa: líderes que inspirem condutas éticas”. 
(SIGNORELLI, 2016, 12:54). 
 Portanto, satisfação pessoal ao observar que seu comportamento inspira 
o de outras pessoas é realizador e capaz de transformar toda uma comunidade. 
Signorelli cita o próprio Gandhi. Ele foi uma inspiração para o mundo, pois, 
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através do amor, proporcionou grandes feitos para seu povo, além de servir de 
exemplo, diante de seus comportamentos.