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139 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 2/ 08 /1 6 ARTES VISUAIS NO RENASCIMENTO Unidade IV 7 O RENASCIMENTO EM PORTUGAL E NA ESPANHA No início do Renascimento, a Península Ibérica – Portugal e Espanha – se encontrava totalmente fragmentada em muitos reinos, entretanto, no início do século XVI, tanto Portugal quanto Espanha surgiram como as maiores potências do período, com inúmeras possessões territoriais. 7.1 Renascimento português O Renascimento em Portugal ocorre no momento em que são obtidas as primeiras conquistas com o expansionismo lusitano no fim do século XV. Com D. João II (1455-1495), a propagação marítima portuguesa – que tinha sido iniciada pelo seu tio-avô, infante D. Henrique – ganha mais importância. Além de se empenhar nessa aventura marítima, D. João II foi responsável por começar um processo de mudança da imagem de Portugal. “D. João II inicia o processo que vai levar à construção do Estado moderno em Portugal: supremacia do rei, respeito pelos privilégios dos estados e grupos sociais, legislação harmonizada, mas não de aplicação universal” (MAGALHÃES, 1993, p. 62). Com a morte de D. João II, em 1495, quem assumiu o poder foi seu primo, D. Manuel I, a quem D. João II deixara o trono em testamento. D. Manuel I procurou dar continuidade ao que seu primo começara, ao mesmo tempo em que buscava legitimar seu poder e manter o reino unido. Em torno desses objetivos, foi criada uma verdadeira “refundação da dinastia de Avis em termos simbólicos e figurativos” (PEREIRA, [s.d.], p. 377). As artes em Portugal vão refletir tais episódios e, então, durante o Renascimento português, desenvolve-se na arquitetura o estilo manuelino, assim chamado por causa do rei Manuel I (1495- 1521). A adoção desse estilo representa o que Sevcenko (1984, p. 70) denomina consagração do esforço da expansão marítima, “alimentado, sobretudo pela burguesia das cidades portuárias – de romper com o monopólio ítalo-turco do controle do comércio das especiarias orientais”. O autor ainda explica que esse estilo arquitetônico tem como base o estilo mourisco, “que corresponde ao mudéjar castelhano, o manuelino se caracterizaria sobretudo pela profusão decorativa e pelo arrojo flamejante das concepções”. Entre os pintores portugueses do Renascimento, destacam-se Vasco Fernandes (1475-1542), mais conhecido por Grão Vasco, Cristovão de Figueiredo (15?-1543), Gregório Lopes (1490-1550) e Nuno Gonçalves (não há muitos elementos sobre sua biografia, mas é provável que tenha nascido entre 1420 e 1430). É na literatura que Portugal encontra sua vocação renascentista, em especial na obra de um dos maiores escritores de todos os tempos, Luís Vaz de Camões, que, ao escrever Os Lusíadas, soube dimensionar com muita clareza o orgulho pelos feitos realizados pela nação, bem como as consequências danosas que o país enfrentaria por causa do excesso de ambição. 140 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 2/ 08 /1 6 Unidade IV Figura 209 – Painel do Infante, retábulo de São Vicente (Nuno Gonçalves) Figura 210 – São Vicente Atado a uma Coluna (Nuno Gonçalves) Figura 211 – São Francisco (Nuno Gonçalves) Figura 212 – São Paulo (Nuno Gonçalves) 141 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 2/ 08 /1 6 ARTES VISUAIS NO RENASCIMENTO Figura 213 – Cristo no Horto (Francisco Henriques) Figura 214 – Pentecostes da capela da portaria do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra (Vasco Fernandes) 142 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 2/ 08 /1 6 Unidade IV Figura 215 – Martírio de São Sebastião (Gregório Lopes) Lembrete A maior figura do Humanismo português foi Francisco Sá de Miranda, que, após passar alguns anos na Itália, volta para Portugal com as ideias dos eruditos italianos e as novas formas empregadas na literatura, exercendo um papel relevante na cultura literária de seu país. 7.2 Renascimento espanhol Para que se possa entender as peculiaridades do Renascimento espanhol, é preciso refletir sobre o fato de que foi somente em 1492 (fim do século XV) que os hispânicos conseguiram expulsar os muçulmanos do seu último reduto, Granada. Esse mesmo ano marca o descobrimento da América: o genovês Cristóvão Colombo, a serviço dos reis da Espanha, comanda uma expedição. Não havia uma burguesia na Espanha – com exceção da Catalunha e de Valência –, e a nobreza, profundamente religiosa, defendia com ardor o expansionismo cristão e detinha o poder político e econômico. A sociedade espanhola era composta de “elementos hispânicos, árabes e judeus no seu território ibérico e por populações de nativos gentios e pagãos estendidas por todas as suas conquistas, que iam do Mediterrâneo ao Extremo Oriente” (SEVCENKO, 1984, p. 68). Assim, o Renascimento espanhol, além de ser tardio, vai seguir os ditames da realeza, da nobreza e da igreja. A arquitetura vai ser o resultado de uma combinação de traços góticos e mudéjares com as novas formas renascentistas, provenientes da Itália. Nos edifícios há uma decoração muito rica, as fachadas são divididas em tramas horizontais que são ladeadas com colunas, medalhões, escudos heráldicos e enfeites de flores e animais. 143 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 2/ 08 /1 6 ARTES VISUAIS NO RENASCIMENTO Observação Mudéjar é uma palavra que deriva do árabe mudayyan e significa “aquele a quem é permitido ficar”. Nesse caso, o termo refere-se aos muçulmanos que ficaram nos territórios conquistados pelos cristãos durante o período que ficou conhecido como Reconquista – que se desenvolveu ao longo da Idade Média na Península Ibérica. Na arquitetura, a maior realização do período é o Mosteiro do Escorial, construído por Herrera, porém a decoração interna ficou sob a responsabilidade de artistas italianos e flamengos. Na pintura merecem destaque Pedro de Berruguete de Castela (também escultor), Rodrigo Osuna de Valência e Luís de Morales, o Divino, pintor que soube mostrar em suas obras o misticismo e a religiosidade presentes no Renascimento espanhol. Entretanto, sem dúvida alguma, um dos maiores talentos espanhóis desse período é Domenikos Theorokopoulos, conhecido como El Greco (1541-1614). El Greco estudou por alguns anos com os mestres italianos, mas ao chegar à Espanha, suas obras já não expõem mais a arte renascentista. El Greco figuraria o que o historiador Nicolau Sevcenko (1984, p. 70) denominaria de “a turbulência trágica do Maneirismo e dos primeiros momentos do Barroco, escapando às balizas do Renascimento”. Figura 216 – Piedade (Pedro de Berruguete – Museo Nacional de Escultura, Valladolid) Figura 217 – A Oração do Horto (Pedro de Berruguete – Catedral de Ávila) 144 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 2/ 08 /1 6 Unidade IV Figura 218 – A Virgem com o Menino Jesus (Pedro de Berruguete – Museo del Prado) Saiba mais Algumas obras de Berruguete estão disponíveis em: <https://www.museodelprado.es>. Acesso em: 31 jul. 2016. 145 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 2/ 08 /1 6 ARTES VISUAIS NO RENASCIMENTO Figura 219 – A Flagelação (Rodrigo y Francisco Osona – Museo del Prado) Rodrigo de Osona foi um pintor espanhol que estava ativo em Valência entre os anos de 1440 e 1518. Foi um dos artistas que introduziu as formas renascentistas na pintura espanhola, chegando próximo do estilo desenvolvido pelos pintores durante o Quattrocento, entretanto taisinfluências surgem misturadas com as fórmulas próprias da pintura flamenca. Outro pintor importante do período é Luís de Morales. Há poucas informações sobre a sua vida e formação, mas sabe-se que nasceu em Badajoz, Extremadura. 146 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 2/ 08 /1 6 Unidade IV Figura 220 – A Virgem com o Menino Jesus (Luís de Morales) Figura 221 – Ecce Hommo (Luís de Morales) 147 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 2/ 08 /1 6 ARTES VISUAIS NO RENASCIMENTO 8 O RENASCIMENTO NA FRANÇA E NA INGLATERRA É a partir do fim do século XV que as ideias se espalham por toda a Europa, dando origem a vários renascimentos. O Renascimento francês é caracterizado por uma arte que mostrava sua origem aristocrática e sua inspiração monárquica. Já o Renascimento inglês está relacionado à ascensão dos Tudor, à formação do Estado Nacional Inglês e à presença das ideias calvinistas. 8.1 Renascimento francês A França viveu episódios de turbulência política durante os primeiros séculos do movimento renascentista. Já no início do século XV, duas poderosas facções políticas se enfrentam para obter o controle da França: os Armagnacs e os Burgundians. Por volta de 1420, a Inglaterra possuía a maior parte do território norte do rio Loire. Na virada do século XVI, a França se envolve nas guerras Habsburg-Valois, que duraram até 1559, para assumir várias cidades-estado italianas. Já em meados do século XVI, seguidores de João Calvino (1509-1564) provocam a Reforma na França. Os protestantes gauleses, chamados de huguenotes, são brutalmente reprimidos, e as últimas décadas desse século são ocupadas por uma guerra civil entre grupos protestantes e católicos, até que o Édito de Nantes, de 1598, garante liberdade de culto aos protestantes. Saiba mais Para saber mais sobre a história da França durante esse período e sobre os conflitos entre os huguenotes e os católicos, assista ao filme a seguir: A RAINHA Margot. Dir. Patrice Chéreau. Alemanha/França/Itáia: Europa Filmes, 1994. 161 minutos. É nesse contexto que o Renascimento francês se desenvolve de maneira bem mais restrita do que na Itália e em Flandres (região que hoje pertence à Bélgica). Os mecenas franceses não eram os ricos comerciantes burgueses, como tinha acontecido na Itália; os próprios reis – de Luís XI (1461-1483) a Francisco I (1515-1547) – foram os patronos da cultura francesa. A consolidação de um estado nacional francês passava pelo fortalecimento da cultura, mas de uma cultura livre do latim, capaz de ser motivo de unidade e orgulho nacional. Observação É no Renascimento que começam a se constituir os idiomas nacionais e a se definir as fronteiras de cada nação. Contudo, para que isso ocorresse, era necessário que centros urbanos ricos e densamente povoados fossem constituídos. Além disso, era preciso que existisse uma produção artística – 148 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 2/ 08 /1 6 Unidade IV e consumidores dessa produção – e que ela fosse voltada para as mudanças dos valores medievais (SEVCENKO, 1999, p. 38-40). Na arquitetura, esse período é marcado pela construção de imensos palácios: Fontainebleau, Chambord, Blois e o Louvre, que definiriam o estilo da arquitetura francesa. Na escultura, se destacam Jean Goujon e Michel Colombe, nomes fundamentais para definir as características da arte do Renascimento na França: uma arte mais cheia de artificialismos e de afetação, o que mostrava sua origem aristocrática e inspiração real. Com a pintura não é muito diferente, Jean Fouquet (aproximadamente 1420-1480) fez uma síntese da influência italiana, porque viajou para lá, e do gótico, criando um estilo monumental e com grande domínio das técnicas de perspectiva e coloração, que se faria sentir sobre toda a pintura francesa posterior. Um exemplo é o Palácio de Fontainebleau, resultado do trabalho de vários monarcas franceses, cujo início ocorreu com Francisco I. É um edifício que se estende em volta de vários pátios. Diversos artistas italianos foram chamados para decorar seu interior. Outro exemplo é a arquitetura do Castelo de Chambord, considerada um modelo típico do Renascimento francês, pois combina formas medievais tradicionais com as estruturas clássicas italianas. Não se sabe ao certo de quem é o projeto original, porque o castelo foi bastante modificado ao longo dos vinte anos de sua construção. Saiba mais Faça uma visita virtual a Chambord: <http://www.chambord.org>. Há poucas informações sobre vida do escultor e arquiteto francês Jean Goujon. Sabe-se que nasceu em 1510, porém o lugar é desconhecido, e que faleceu em Bolonha, depois de 1572. Por ser huguenote, teve que fugir para a Itália. Seu estilo influenciou muitos artistas da escola de Fontainebleau. Observação Fontainebleau tornou-se um centro de produção artística no fim do Renascimento, daí ser denominada escola. A princípio, foram chamados alguns artistas italianos, entre eles Rosso Fiorentino, mas depois os próprios artistas franceses trabalharam lá. 149 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 2/ 08 /1 6 ARTES VISUAIS NO RENASCIMENTO Figura 222 – As Quatro Estações (Jean Goujon) Figura 223 – A Fonte dos Inocentes (baixos-relevos de Jean Goujon) 150 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 2/ 08 /1 6 Unidade IV Figura 224 – São Jorge e o Dragão (relevo em mármore de Michel Colombe – Museu do Louvre) Figura 225 – Escultura do Túmulo do Rei Francis II (Michel Colombe) Jean Fouquet é considerado o maior pintor francês do fim da Idade Média. Eclético, conseguiu fazer uma síntese da arte flamenca e da arte italiana. Infelizmente, restou apenas uma pequena parte de suas obras. 151 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 2/ 08 /1 6 ARTES VISUAIS NO RENASCIMENTO Figura 226 – A Mão Direita de Deus Protegendo os Fiéis contra os Demônios (Jean Fouquet) Figura 227 – A Virgem e o Menino Jesus, Cercados pelos Anjos (parte direita do painel de Melun, de Jean Fouquet) 152 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 2/ 08 /1 6 Unidade IV Figura 228 – O Livro das Horas (Jean Fouquet) A obra mostra uma procissão em um cemitério medieval: os religiosos conduzem um caixão, pobres carregam tochas onde há o monograma do cavaleiro de Étienne, EE, e outras pessoas choram. O cemitério está repleto de diferentes construções medievais. Essa miniatura representa o começo do Ofício dos Mortos. Saiba mais Para saber um pouco mais sobre a França do século XV, assista ao filme a seguir: O CORCUNDA de Notre Dame. Dir. Peter Medak. EUA: Walt Disney Animation Studios, 1997. 98 minutos. 8.2 Renascimento inglês O início do Renascimento inglês é, frequentemente, associado ao ano de 1485, quando a Batalha de Bosworth acabou com a Guerra das Rosas e deu início à dinastia dos Tudors. No entanto, as ideias e o estilo do Renascimento entraram de modo lento na Inglaterra. A Era Elizabetana, na segunda metade do século XVI, é normalmente considerada como o ponto mais alto da Renascença inglesa. 153 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 2/ 08 /1 6 ARTES VISUAIS NO RENASCIMENTO As diferenças entre o Renascimento inglês e o italiano são muitas. Na Inglaterra, as formas que predominaram foram a literatura e a música. As Artes Visuais foram muito menos significantesdo que na Itália, e é provável que o fato de a Inglaterra ter tido contato com as ideias calvinistas desde o começo do século XVI tenha sido um fator determinante para definir o caminho do Renascimento nesse país. Os calvinistas mais rigorosos censuravam até “outras espécies de luxo, como as decorações alegres nas casas [...]” (GOMBRICH, 1999, p. 374). Lembrete As realizações mais expressivas nas artes estão relacionadas a dois estrangeiros: Hans Holbein, pintor alemão, e Torrigiano, escultor italiano. A arquitetura só terá um desenvolvimento marcante a partir da ascensão dos Stuart, em 1603. A tradição literária inglesa aumentou graças ao uso da prensa – que se tornou comum em meados do século XVI –, e era comum que os textos, poesias e peças de teatro circulassem primeiro em forma de manuscrito para depois de algum tempo serem publicados. Sem dúvida, o maior autor desse período é William Shakespeare, e as peças de teatro foram o maior legado deixado pela Renascença inglesa. Um fator muito importante que afetou os trabalhos literários desse período foi a independência da Igreja Católica, declarada pelo rei Henrique VIII. Os avanços na navegação e na cartografia se refletiram em temas não religiosos – presentes nas obras de Shakespeare. É mister citar que entre os filósofos e intelectuais desse período estão Thomas More e Francis Bacon. Nas Artes Visuais, o destaque vai para os retratos. O retrato em miniatura foi uma significativa invenção inglesa, e embora essa forma de arte também tenha sido promovida na Inglaterra por artistas estrangeiros, em especial pelos de Flandres, como Lucas Horenbout, foi somente no fim do século XVI que os artistas ingleses produziram essa arte, e entre os mais conhecidos estão Nicholas Hilliard e Isaac Oliver. Outro fator que também determinou as características da Renascença na Inglaterra foi a presença das ideias calvinistas, desde o do século XVI, assim, não houve um desenvolvimento muito significativo nas artes plásticas. Observação Inspirado pela doutrina de Lutero, o francês João Calvino, que morava em Genebra, formulou uma doutrina que rompia com o catolicismo. Calvino resussitou uma antiga controvérsia teológica, proibindo imagens nos templos. Com relação à música, o Renascimento inglês e o italiano eram semelhantes por dividir uma específica estética musical. Durante o século XVI, a Itália era o centro musical da Europa. 154 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 2/ 08 /1 6 Unidade IV Na arquitetura, apesar de alguns edifícios seguirem parcialmente o estilo renascentista, foi durante o reinado de Elizabeth I que o verdadeiro estilo renascentista da arquitetura inglesa emergiu. A harmonia e a simetria foram trazidas pelo desenhista Inigo Jones, que se inspirou na estética de Palladio. Saiba mais Para saber mais sobre a arquitetura do Renascimento inglês, leia o seguinte artigo: ROSE, S. The Renaissance in Britain: examples from the era. The Guardian, Reino Unido, 10 set. 2011. Disponível em: <http://www.theguardian. com/artanddesign/2011/sep/10/renaissance-examples-key-buildings>. Acesso em: 27 jul. 2016. O arquiteto Inigo Jones nasceu em 1573, na Inglaterra. Em 1613, foi enviado à Itália e à França por um colecionador de arte. Viajou e estudou por um ano a arquitetura clássica e as tendências do Renascimento, sendo bastante influenciado por Andrea Palladio. Em 1615, já de volta à Inglaterra, teve seu talento reconhecido e começou a planejar e a construir edifícios por todo o país – durante o reinado de James I. A Casa da Rainha, em Greenwich, foi a primeira grande obra que Jones assumiu para o rei James I, porém sua esposa faleceu pouco depois de o projeto ter sido iniciado; a construção foi abandonada por mais de 15 anos, até ser finalizada pela outra rainha. Ele foi ideado como um palácio a partir de um palácio italiano. Além desses edifícios, Jones trabalhou no Convent Garden, em Londres, e na Casa da Capela, em Malborough. Inigo Jones morreu em 1652. A pintura inglesa renascentista destaca-se pelos retratos. A obra a seguir é um retrato de Catarina de Aragão, uma das esposas de Henrique VIII, e o autor foi, provavelmente, Lucas Horenbout. Lucas Horenbout nasceu na Bélgica, em 1490, e faleceu em Londres, em 1544. Muitas vezes era chamado de Hornebolte na Inglaterra, para onde se mudou no meio da década de 1520. Trabalhou lá como pintor e miniaturista da corte de Henrique VIII, até a sua morte, em 1525. 155 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 2/ 08 /1 6 ARTES VISUAIS NO RENASCIMENTO Figura 229 – Catarina de Aragão (Lucas Horenbout) Um nome que merece destaque é Hans Holbein, o Jovem, que nasceu na Alemanha, em 1497 ou 1498, e faleceu na Inglaterra, em 1543. Um dos mais completos retratistas do século XVI, passou dois períodos de sua vida na Inglaterra, retratando a nobreza da corte dos Tudor. Figura 230 – Detalhe do Autorretrato de Hans Holbein, o Jovem 156 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 2/ 08 /1 6 Unidade IV Figura 231 – Jovem com um Esquilo e um Estorninho (Hans Holbein) Figura 232 – Cristina da Dinamarca, Duquesa de Milão (Hans Holbein) 157 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 2/ 08 /1 6 ARTES VISUAIS NO RENASCIMENTO Já Nicholas Hilliard é o mais celebrado entre os miniaturistas ingleses. Sua fama não se limitou à Inglaterra e, entre 1577 e 1578, ele visitou a França. Figura 233 – Retrato da Rainha Elizabeth (Nicholas Hilliard – British Museum, Londres) Figura 234 – Jovem entre Rosas (Nicholas Hilliard) 158 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 2/ 08 /1 6 Unidade IV Para Gombrich (1999, p. 379), esse retrato dá uma ideia do novo tipo de retratismo que era feito na Inglaterra. Saiba mais Os filmes a seguir podem ajudá-lo a entender mais a história e a literatura inglesa: ANA dos mil dias. Dir. Charles Jarrott. EUA: Universal Pictures, 1969. 145 minutos. O HOMEM que não vendeu sua alma. Dir. Fred Zinnemann. Reino Unido: RKO Radio Pictures, 1966. 120 minutos. MACBETH. Dir. Roman Polanski. EUA: Caliban Films, 1971. 140 minutos. Exemplo de aplicação Segundo Gombrich (1999, p. 379), “[...] para que possamos entender uma obra sem julgá-la afetada ou artificial, devemos imaginar em que contexto foi criada [...]. A partir dessa afirmação, escolha uma obra desta unidade e reflita sobre seu contexto histórico. O objetivo é você recriar para si o momento de sua concepção. Resumo A fase inicial do Renascimento ocorreu nas cidades-estado italianas ou nas repúblicas italianas independentes, que haviam enriquecido com o comércio. Esse movimento estendeu-se por toda a Europa, porém isso não aconteceu de maneira uniforme. Afinal, nem entre as próprias cidades italianas houve essa homogeneidade. Assim, as mudanças, que tiveram início no fim do século XIII, prolongaram-se até as primeiras décadas de 1600. Destacamos nesta unidade alguns aspectos do Renascimento português, espanhol, francês e inglês. Na França, o rei Francisco I (1515-1547) importou artistas italianos – inclusive Leonardo da Vinci –, pagando-lhes para que construíssem grandes palácios. Os mecenas na França não eram os ricos comerciantes burgueses, representavam a própria monarquia, assim o renascimento francês é 159 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 2/ 08 /1 6 ARTES VISUAIS NO RENASCIMENTO caracterizado na arquitetura, na pintura e na escultura por uma arte quemostrava sua origem aristocrática e sua inspiração monárquica. Na Itália, as cidades-estado independentes dominavam, e algumas regiões da Europa já começavam a surgir como nações-estado. Além desse aspecto, existe um outro elemento determinante que acentua a diferença entre os renascimentos: as regiões ao norte da Europa estavam mais próximas da Reforma Protestante do que a Itália. Acentuamos que o Renascimento inglês está relacionado à ascensão dos Tudor e à formação do Estado nacional inglês. A presença das ideias calvinistas foi outro fator que também definiu o perfil da Renascença no país. É na literatura que a Inglaterra realiza a mais notável das contribuições com os escritos de Sir Thomas Morus e com o teatro e a poesia de Shakespeare. No início do Renascimento, a Península Ibérica – Portugal e Espanha – se encontrava totalmente fragmentada em muitos reinos, entretanto, no início do século XVI, tanto Portugal quanto Espanha despontaram como as maiores potências do período, com inúmeras possessões territoriais. A arquitetura espanhola é marcada pelo estilo mudéjar – devido ao longo período de dominação árabe –, e a maior obra do período é o Escorial, construído por Herrera. Em Portugal, a chegada do Renascimento ocorre junto com o processo de expansionismo marítimo. Também influenciado pelo estilo mudéjar – no caso de Portugal, mourisco –, o gênero dominante foi o manuelino, em homenagem ao rei D. Manuel I. Entre as maiores obras arquitetônicas, destacam-se a Torre de Belém e o Mosteiro da Batalha. Assim como na Inglaterra, é na literatura que Portugal encontra sua vocação renascentista, em especial na obra de um dos maiores escritores de todos os tempos, Luís Vaz de Camões, que, ao escrever Os Lusíadas, soube dimensionar com muita clareza o orgulho pelos feitos realizados pela nação, bem como as consequências danosas que o país enfrentaria por causa do excesso de ambição. Exercícios Questão 1. O quadro a seguir, O Martírio de São Sebastião, de Gregório Lopes, integrava um conjunto de pinturas destinadas ao Convento de Cristo. 160 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 2/ 08 /1 6 Unidade IV I – A obra possui características renascentistas, como a noção de perspectiva. II – A técnica maneirista de Gregório Lopes não agradava aos reis portugueses. III – Na obra, observa-se que o artista não valorizava o desenho, apenas as cores. É correto apenas o que se destaca na(s) afirmativa(s): A) I. B) II. C) III. D) I e II. E) I e III. Resposta correta: alternativa A. Análise das afirmativas I – Afirmativa correta. Justificativa: a obra apresenta dois pontos de fuga, que constroem a perspectiva. II – Afirmativa incorreta. Justificativa: o pintor era admirado pelos reis, que lhe encomendavam obras. III – Afirmativa incorreta. Justificativa: o artista dava grande importância ao desenho. 161 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 2/ 08 /1 6 ARTES VISUAIS NO RENASCIMENTO Questão 2. El Greco é um dos principais pintores espanhóis. De acordo com o historiador Nicolau Sevcenko (1984), o artista representou “a turbulência trágica do Maneirismo e dos primeiros momentos do barroco, escapando às balizas do Renascimento”. O quadro a seguir, Ascensão da Virgem (1577-1579), foi uma das nove pinturas que El Greco realizou para a igreja em Toledo, sua primeira encomenda na Espanha. Com base nas informações e nos seus conhecimentos, analise as afirmativas a seguir. I – El Greco não dava muita importância às cores, pois considerava a forma o elemento mais importante da pintura. II – Na obra em questão, observam-se influências de Michelangelo. III – El Greco era considerado barroco devido à falta de noção de perspectiva nas suas obras. É correto apenas o que se destaca na(s) afirmativa(s): A) I. B) II. C) III. D) I e II. E) II e III. Resolução desta questão na plataforma. 162 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 2/ 08 /1 6 FIGURAS E ILUSTRAÇÕES Figura 1 CIMABUE. Santa Trinità. 1280-90. Têmpera sobre tela. 385 x 223 cm. Figura 2 CIMABUE. Crucifixo. 1280. Painel. 435 x 384 cm. Figura 3 CIMABUE. Mosaico de São João. c. 1225. Mosaico. 7.247 x 7. 247 m. Figura 4 DUCIO. A anunciação. 1307-11. Têmpera de ovo sobre madeira. 44.5 x 45.8 cm. Figura 5 DUCIO. A cura do cego de nascença. 1307-11. Têmpera de ovo sobre madeira. 45.1 x 46.7 cm. Figura 6 DUCIO. A transfiguração. 1307-11. Têmpera de ovo sobre madeira. 48.5 x 51.4 cm. Figura 7 DUCIO. A Virgem e o menino com São Domingos e Santa Aurea, patriarcas e profetas. 1312-5. Têmpera de ovo sobre madeira. 61.4 x 39.3 cm. Figura 8 DUCIO. A Natividade com os profetas Isaías e Ezequiel. 1308-11. Têmpera no painel único. 48 x 87 cm. Figura 9 DUCIO. O chamado dos apóstolos Pedro e André. 1308-11. Têmpera no painel. 43.5 x 46.2 cm. Figura 10 SABATELLI, L. Cimabue e Giotto. 1847. Óleo sobre tela. 146 x 180 cm. 163 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 2/ 08 /1 6 Figura 11 GIOTTO. Sermão aos pássaros. 1297-9. Afresco. 270 x 200 cm. Figura 12 GIOTTO. São Francisco de Assis recebe os estigmas. 1295-1300. Têmpera sobre madeira de álamo. 313 x 163 cm. Figura 13 GIOTTO. Adoração dos Magos. 1320. Têmpera na madeira. 45.1 x 43.8 cm. Figura 14 GIOTTO. A Capela Scrovegni. 1303-5. Afresco. Desconhecida. Figura 15 GIOTTO. Rejeição do Sacrifício de Joaquim. 1303-5. Afresco. 200 x 185 cm. Figura 16 GIOTTO. O beijo de Judas. 1304-6. Afresco. 200 x 185 cm. Figura 17 GIOTTO. Expulsão do Templo. 1304-6. Afresco. 200 x 185 cm. Figura 18 GIOTTO. O Juízo Final. 1306. Afresco. Desconhecida. Figura 19 GIOTTO. O Nascimento da Virgem. 1304-6. Afresco. 200 cm x 185 cm. Figura 20 GIOTTO. Joaquim entre os pastores. 1304-6. Afresco. 200 cm x 185 cm. Figura 21 GIOTTO. A vida da Virgem Maria. 1308-11. Afresco. 200 x 185 cm. 164 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 2/ 08 /1 6 Figura 22 GIOTTO. Anunciação a Santa Ana. 1304-6. Afresco. 200 x 185 cm. Figura 23 GIOTTO. Levando os bastões ao templo. 1304-6. Afresco. 200 x 185 cm. Figura 24 GIOTTO. Lamentação de Cristo. 1304-6. Afresco. 200 x 185 cm. Figura 25 GIOTTO. Ascensão. 1304-6. Afresco. 200 x 185 cm. Figura 26 GIOTTO. Madonna em Maestà. 1310. Têmpera em madeira. 325 x 204 cm. Figura 27 MARTINI. A anunciação e dois santos. 1333. Têmpera sobre madeira. 184 x 210 cm. Figura 28 MARTINI. Cristo descoberto no Templo. 1342. Têmpera no painel. 49.5 x 35.1 cm. Figura 29 MARTINI. São Geminiano, São Miguel e São Agostinho, cada um com um anjo acima. c. 1319. Têmpera com ouro e prata no painel. 110.3 x 38.3 cm; 109.3 x 38.3 cm; 110.5 x 38.3 cm. Figura 30 MARTINI. São João Evangelista. 1320. Têmpera em Madeira. 41.7 x 30.3 cm. Figura 31 MARTINI. Um santo segurando um livro. 1330-44. 19 x 19.7 cm. Figura 32 LORENZETTI. Cristo entre São Paulo e São Pedro. 1320. Painel. 32.2 x 70.4. 165 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 2/ 08 /1 6 Figura 33 LORENZETTI. A crucificação. 1340. Têmpera e folha de ouro na madeira. 41.9 x 31.8. Figura 34 GADDI. Crucificação. 1360. Afresco. Desconhecido. Figura 35 GADDI. Nossa Senhora e o menino Jesus com São Mateus e São Nicolas. 1290-1348. Têmpera em madeira. 144 x 194 cm. Figura 36 MASACCIO. Capela Brancacci. 1426-82. Afresco. 657 x 1936 cm. Figura 37 MASACCIO. A expulsão de Adão eEva do Éden. 1426-8. Afresco. 208 x 88 cm. Figura 38 MASACCIO. O pagamento de tributo. 1425. Afresco. 255 x 598 cm. Figura 39 MASACCIO. O batismo de Neophites. 1425-7. Afresco. 162 x 255 cm. Figura 40 MOSACCIO. A distribuição das esmolas e a morte de Ananias. 1426-7. Afresco. 230 x 162 cm. Figura 41 MASACCIO. São Pedro curando os doentes com sua sombra. 1426-7. Afresco 230 x 162 cm. Figura 42 MASACCIO. Ascenção do filho de Teófilo e São Pedro entronado. 1426-7. Afresco 230 x 598 cm. Figura 43 ANGELICO. A coroação da Virgem. 1430-2. Afresco. 209 x 206 cm. 166 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 2/ 08 /1 6 Figura 44 ANGELICO. A crucificação. 1420-3. Têmpera na madeira. 63.8 x 48.3 cm. Figura 45 ANGELICO. Santo Bispo. 1425. Têmpera na madeira. 15.9 x 15.6 cm. Figura 46 UCCELLO. Detalhe de Escola Florentina. Retrato de Uccello. 1397-1475. Afresco. Desconhecido. Figura 47 UCCELLO. A Batalha de San Romano. 1438-1440. Têmpera de ovo com óleo de noz e óleo de linhaça. 182 x 320 cm. Figura 48 UCCELLO. São Jorge e o Dragão. 1470. Óleo sobre tela. 55.6 x 74.2 cm. Figura 49 UCCELLO. A Batalha de San Romano. 1438-40. Têmpera de ovo com óleo de noz e óleo de linhaça sobre álamo. 182 x 320 cm. Figura 50 LIPPI. Madona com o menino e dois anjos. 1460-5. Têmpera no painel. 95 x 62 cm. Figura 51 LIPPI. Detalhe de Madona com o menino e dois anjos. 1460-5. Têmpera no painel. 95 x 62 cm. Figura 52 LIPPI. Nossa Senhora e o menino Jesus. 1483-4. Têmpera na madeira. 81.3 x 59.7 cm. Figura 53 PIERO. Nossa Senhora do Parto. 1457. Afresco. 260 x 203. 167 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 2/ 08 /1 6 Figura 54 PIERO. A Ressurreição. 1460. Afresco. 225 x 200 cm. Figura 55 PIERO. São Juliano. 1455. Afresco. Desconhecido. Figura 56 PIERO. São Jerônimo e um suplicante. 1460-4. Têmpera e óleo sobre madeira. 49.5 x 39.4 cm. Figura 57 PIERO. Nossa Senhora e o menino Jesus com dois anjos. 1478. Óleo sobre madeira. 61 x 53.5 cm. Figura 58 PIERO. São Jerônimo no deserto. 1450. Têmpera na madeira. 50.8 x 38 cm. Figura 59 PIERO. Nossa Senhora e o menino Jesus. 1432-9. Óleo e Têmpera no Painel. 53 x 41 cm. Figura 60 PIERO. Sigismondo Pandolfo Malatesta. 1451. Afresco. 257 x 345 cm. Figura 61 PIERO. Retrato de Frederico de Montefeltro, Duque de Urbino e sua esposa Battista Sforza. 1472. Têmpera na madeira. 47 x 33 cm. Figura 62 BOTTICELLI, S. O nascimento de Vênus. 1483. Têmpera sobre tela. 172.5 x 278.5 cm. Figura 63 BOTTICELLI, S. Um jovem homem sendo introduzido nas Sete Artes Liberais. 1483-6. Afresco. 237 x 269 cm. Figura 64 BOTTICELLI, S. A primavera. 1482. Têmpera sobre madeira. 203 x 314 cm. 168 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 2/ 08 /1 6 Figura 65 BOTTICELLI, S. Adoração dos magos. 1475. Óleo sobre tela. 111 x 134 cm. Figura 66 BOTTICELLI, S. Adoração dos magos. 1475. Óleo sobre tela. 111 x 134 cm. Figura 67 BOTTICELLI, S. A anunciação. 1485. Têmpera e ouro sobre madeira. 19.1 x 31.4 cm. Figura 68 BOTTICELLI, S. A natividade mística. 1500. Óleo sobre tela. 108.6 x 74.9 cm. Figura 69 BOTTICELLI, S. São Francisco de Assis com os anjos. 1475-1480. Têmpera e óleo sobre madeira. 49.5 x 31.8 cm. Figura 70 BOTTICELLI, S. A adoração dos reis. 1470-5. Têmpera no Álamo. 130.8 x 130.8 cm. Figura 71 BOTTICELLI, S. Vênus e Marte. 1485. Têmpera e óleo sobre álamo. 69.2 x 173.4 cm. Figura 72 DONATELLO. Duende. 1432. Bronze dourado. 61.6 x 20.6 x 29.8 cm; 13,6079 kg. Figura 73 DONATELLO. São Jorge. 1415-7. Mármore. 2,18 m. Figura 74 DONATELLO. Davi com a cabeça de Golias. 1470-80. Bronze dourado. 28.6 x 13.3 x 12.4 cm. Figura 75 DONATELLO. O profeta Habacuc. 1423-5. Mármore. 1,95 m. 169 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 2/ 08 /1 6 Figura 76 DONATELLO. São João Evangelista. 1410-1. Mármore. 210 cm. Figura 77 DONATELLO. David. 1408-9. Mármore. 191 cm. Figura 78 DONATELLO. David. 1430-2. Bronze. 1.58 m. Figura 79 VERROCCHIO. Estátua equestre de Bartolomeo Colleoni. 1480-8. Bronze. 395 cm. Figura 80 DA VINCI, L. Mona Lisa. 1502-13. Óleo sobre tela. 77 x 53 cm. Figura 81 DA VINCI, L. São João Batista. 1510-4. Óleo sobre madeira. 69 x 57 cm. Figura 82 DA VINCI, L. A última ceia. 1495-8. Têmpera e óleo sobre argamassa com preparação à base de matérias orgânicas. 460 x 880 cm. Figura 83 DA VINCI, L. Estudo de seis figuras. 1467-1519. Desconhecido. Figura 84 NICOLAS I LARMESSIN. Retrato de Leonardo da Vinci. Desconhecido. Figura 85 DA VINCI, L. A virgem dos rochedos. 1493-1508. Óleo sobre tela. 189.5 x 120 cm. Figura 86 DA VINCI, L. A virgem dos rochedos. 1483-6. Óleo sobre tela. 199 x 122 cm. 170 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 2/ 08 /1 6 Figura 87 RAFAEL. A Virgem do pintassilgo. 1505-6. Óleo sobre madeira. 107 x 77 cm. Figura 88 RAFAEL. Retrato de Baldassare Castiglione. 1478-1529. Óleo sobre madeira. 82 x 67 cm. Figura 89 RAFAEL. Nossa Senhora e o menino Jesus no trono com os santos. 1504. Óleo sobre madeira. 172.4 x 172.4 cm. Figura 90 RAFAEL. La madonna dei Garofani. 1506-7. Óleo sobre teixo. 27.9 x 22.4 cm. Figura 91 RAFAEL. Sala de Heliodoro. 1512-4. Afresco. Desconhecido. Figura 92 RAFAEL. A expulsão de Heliodoro do templo. 1511-2. Afresco. 400 x 750 cm. Figura 93 RAFAEL. Autorretrato. 1506. Óleo sobre madeira. 45 x 33 cm. Figura 94 RAFAEL. Uma alegoria (“Visão de um cavaleiro”). 1504. Óleo sobre álamo. 17.1 x 17.3 cm. Figura 95 RAFAEL. Retrato do papa Júlio II. 1511. Óleo sobre álamo. 108.7 x 81 cm. Figura 96 RAFAEL. Santa Catarina de Alexandria. 1507. Óleo sobre álamo. 72.2 x 55.7 cm. Figura 97 RAFAEL. São João Batista pregando. 1505. Óleo sobre álamo. 26.2 x 52 cm. 171 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 2/ 08 /1 6 Figura 98 BUONARROTI, M. Pietà. 1499. Mármore. 174 x 195 cm. Figura 99 BUONARROTI, M. Moisés. 1515. Mármore. 2,35 m. Figura 100 BUONARROTI, M. Moisés. 1515. Mármore. 2,35 m. Figura 101 BUONARROTI, M. David. 1501-4. Mármore. 5,17 m. Figura 102 BUONARROTI, M. Túmulo de Lorenzo de Medici, duque de Urbino. 1524-1531. Mármore. 630 x 420 cm. Figura 103 BUONARROTI, M. Baco. 1496-7. Mármore. 203 cm. Figura 104 BUONARROTI, M. Madonna de Bruges. 1501-4. Mármore. 200 cm. Figura 105 BUONARROTI, M. Vitória. 1520-9. Mármore. 261 cm. Figura 106 BUONARROTI, M. Cristo ressuscitado. 1514-21. Mármore. 205 cm. Figura 107 BUONARROTI, M. A sagrada família. 1504-7. Têmpera sobre madeira. 91 x 80 cm. Figura 108 PERUGINO. O batismo de Cristo. 1481-3. Afresco. 335 x 540 cm. 172 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 2/ 08 /1 6 Figura 109 BOTTICELLI, S. As tentações de Cristo. 1481-2. Afresco. 345 x 555 cm. Figura 110 GHIRLANDAIO. O chamado dos Apóstolos. 1481. Afresco. 349 x 570 cm. Figura 111 ROSSELLI. Sermão da montanha. 1481-2. Afresco. 349 x 570 cm. Figura 112 PERUGINO. A entrega das chaves de São Pedro. 1481-2. Afresco. 335 x 550 cm. Figura 113 ROSSELI. Última Ceia. 1481-2. Afresco. 349 x 570 cm. Figura 114 PERUGINO. Viagem de Moisés para o Egito. 1482. Afresco. 350 x 572 cm. Figura 115 BOTTICELLI, S. Os julgamentos de Moisés. 1481-2. Afresco. 348.5 x 558 cm. Figura 116 BOTTICELLI, S. Punição dos rebeldes.1480-2. Afresco. 348.5 x 570 cm. Figura 117 BUONARROTI, M. Juízo Final. 1536-41. Afresco. 1370 x 1200 cm. Figura 118 BUONARROTI, M. Juízo Final (detalhe). 1537-41. Afresco. 1370 x 1200 cm. Figura 119 BUONARROTI, M. Teto da Capela Sistina. 1508-12. Afresco. 4093 x 1341 cm. 173 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 2/ 08 /1 6 Figura 120 BUONARROTI, M. Teto da Capela Sistina. 1508-12. Afresco. 4093 x 1341 cm. Figura 121 BUONARROTI, M. A criação do Sol, da Lua e da vegetação. 1511-2. Afresco. 280 x 570 cm. Figura 122 BUONARROTI, M. Separação da água da Terra. 1511-2. Afresco. 155 x 270 cm. Figura 123 BUONARROTI, M. A criação de Adão. 1511. Afresco. 280 x 570 cm. Figura 124 BUONARROTI, M. Separação da luz da escuridão. 1512. Afresco. 180 x 260 cm. Figura 125 BUONARROTI, M. Separação da luz da escuridão. 1512. Afresco. 180 x 260 cm. Figura 126 BELLINI. Nossa Senhora e o menino Jesus. 1470. Têmpera na madeira. 54 x 40 cm. Figura 127 BELLINI. Nossa Senhora e o menino Jesus. 1480. Óleo sobre madeira. 88.9 x 71.1 cm. Figura 128 BELLINI. Nossa Senhora com o Menino e Santos. 1505. Óleo no painel. 500 x 235 cm. Figura 129 BELLINI. Nossa Senhora do Prado. 1500. Óleo e ovo no painel sintético. 67.3 x 86.4 cm. Figura 130 BELLINI. São Jerônimo lendo em uma paisagem. 1480-5. Têmpera de Óleo sobre madeira. 47 x 33.7 cm. 174 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 2/ 08 /1 6 Figura 131 BELLINI. O sangue do Redentor. 1460-5. Ovo no álamo. 47 x 34.3 cm. Figura 132 BELLINI. O Cristo morto apoiado por anjos. 1465-70. Têmpera e óleo sobre madeira. 94.6 x 71.8 cm. Figura 133 GIORGIONE. A Tempestade. 1508. Óleo sobre tela. 73 x 82 cm. Figura 134 GIORGIONE. Adoração dos Pastores. 1505-10. Óleo no painel. 90.8 x 110.5 cm. Figura 135 GIORGIONE. A Adoração dos Reis. 1506-7. Óleo sobre madeira. 29.8 x 81.3 cm. Figura 136 TIZIANO VECELLIO. Orfeu e Eurídice. 1510. Óleo sobre madeira. 39.6 x 53 cm. Figura 137 TIZIANO VECELLIO. Vênus e Adônis. 1554. Óleo sobre tela. 106.7 x 133.4 cm. Figura 138 TIZIANO VECELLIO. Filippo Archimto, arcebispo de Milão. 1550. Óleo sobre tela. 118.1 x 94 cm. Figura 139 TIZIANO VECELLIO. A Vênus de Urbino. 1538. Óleo sobre tela. 119 x 165 cm. Figura 140 TIZIANO VECELLIO. Baco e Ariadne. 1520-3. Óleo sobre tela. 176.5 x 191 cm. Figura 141 TIZIANO VECELLIO. Diana e Actaeon. 1556-9. Óleo sobre tela. 184.5 x 202.2 cm. 175 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 2/ 08 /1 6 Figura 142 TIZIANO VECELLIO. A sagrada família com um Pastor. 1510. Óleo sobre tela. 99.1 x 139.1 cm. Figura 143 TIZIANO VECELLIO. Madonna de Aldobrandini. 1532. Óleo sobre tela. 100.6 x 142.2 cm. Figura 144 LORENZO LOTTO. Vênus e Cupido. 1520. Óleo sobre tela. 92.4 x 111.4 cm. Figura 145 LORENZO LOTTO. Irmão Gregório, Belo de Vicenza. 1547. Óleo sobre tela. 87.3 x 71.1 cm. Figura 146 LORENZO LOTTO. Retrato uma mulher inspirada por Lucrécia. 1530-2. Óleo sobre tela. 96.5 x 110.6 cm. Figura 147 LOTTO, L. A Virgem e o menino Jesus com os santos. 1522. Pintura a óleo. 91 cm x 75.4 cm. Figura 148 LOMBARDO, T. Adão. 1480. Mármore. Desconhecido. Figura 149 LOMBARDO, T. Busto de Cristo. 1520. Mármore. Figura 150 LOMBARDO, T. Um jovem guerreiro. [15??]. Desconhecido. Figura 151 CORREGGIO. A santa noite. 1522-30. Óleo sobre tela. 256.5 x 188 cm. Figura 152 CORREGGIO. Quatro santos. [15??]. Óleo sobre tela. 1000 x 1373 cm. 176 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 2/ 08 /1 6 Figura 153 CORREGGIO. Ecce homo. [15??]. Óleo sobre tela. 76 x 94 cm. Figura 154 CORREGGIO. Noli me tangere. 1525. Óleo sobre painel. 130 x 103 cm. Figura 155 CORREGGIO. Alegoria das virtudes. 1530. Têmpera. 148 x 88 cm. Figura 156 CORREGGIO. Alegoria dos vícios. 1530. Têmpera. 148 x 88 cm. Figura 157 CORREGGIO. Matrimônio místico de Santa Catarina. 1512. Óleo sobre tela. 28 x 24 cm. Figura 158 CORREGGIO. Cristo se despede de sua mãe. 1514. Óleo sobre tela. 86.7 x 76.5 cm. Figura 159 CORREGGIO. Judith. 1512-4. Óleo sobre tela. 71 x 99 cm. Figura 160 MANTEGNA, A. A adoração dos pastores. 1451-3. Óleo sobre tela. 40 x 55.6 cm. Figura 161 MANTEGNA, A. A agonia no jardim. 1458-60. Óleo sobre tela. 50.8 x 40.64 cm. Figura 162 MANTEGNA, A. Cristo morto. 1475-8. Têmpera sobre tela. 68 x 81 cm. Figura 163 PERUGINO. A ressurreição. 1499. Óleo sobre tela. 27 x 45.7 cm. 177 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 2/ 08 /1 6 Figura 164 PERUGINO. São João Batista. [150?]. Óleo sobre painel. 160 x 167 cm. Figura 165 PERUGINO. O arcanjo Miguel. 1499. Óleo sobre painel. 126 x 58 cm. Figura 166 VERONESE. Vênus e Marte unidos pelo amor. [157?]. Óleo sobre tela. 205.7 x 161 cm. Figura 167 VERONESE. Menino com um galgo. Óleo sobre tela. 173 x 101 cm. Figura 168 VERONESE. Santa Catarina de Alexandria na prisão. [158?]. Óleo sobre tela. 116.2 x 83.8 cm. Figura 169 VERONESE. As bodas de Caná. [1562-3]. Óleo sobre tela. 666 x 990 cm. Figura 170 VERONESE. Banquete na casa de Levi. 1573. Óleo sobre tela. 546 x 1260 cm. Figura 171 VERONESE. União feliz. [157?]. Óleo sobre tela. 186 x 186 cm. Figura 172 VERONESE. Respeito. [157?]. Óleo sobre tela. 194 x 186 cm. Figura 173 VERONESE. Desprezo. [157?]. Óleo sobre tela. 186.6 x 188.5 cm. Figura 174 VERONESE. A adoração dos reis. 1573. Óleo sobre tela. 355.6 x 320 cm. 178 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 2/ 08 /1 6 Figura 175 VERONESE. A conversão de Maria Madalena. 1548. Óleo sobre tela. 117.5 x 163.5 cm. Figura 176 DEL SARTO, A. Caridade. [152?]. Óleo sobre tela. 119.5 x 92.5. Figura 177 DEL SARTO, A. Sagrada família. 1528-9. Óleo sobre tela. 130 x 100 cm. Figura 178 DEL SARTO, A. Visitação. 1528-9. Óleo sobre tela. 202 x 156 cm. Figura 179 DEL SARTO, A. A deposição de Cristo da cruz. 1525-6. Óleo sobre tela. 313 x 192 cm. Figura 180 DEL SARTO, A. Desenho da Virgem Maria e o menino Jesus com Santa Elizabete, João Batista – criança, Santo Antônio de Pádua e uma mártir. 1514-22. Óleo sobre tela. 27.5 x 27.9 cm. Figura 181 DEL SARTO, A. Nossa Senhora e o menino Jesus com santos. 1518. Têmpera sobre tela. 214 x 185 cm. Figura 182 DEL SARTO, A. José no Egito. 1515-8. Óleo sobre tela. 96.5 x 109.5 cm. Figura 183 FIORENTINO, R. Retrato de um homem. c. 1524. Óleo sobre tela. 88.7 x 67.9 cm. Figura 184 FIORENTINO, R. O casamento da Virgem. 1523. Óleo sobre tela. 325 x 250 cm. Figura 185 FIORENTINO, R. Baco, Vênus e Cupido. 1535-9. Óleo sobre tela. 209.5 x 161.5 cm. 179 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 2/ 08 /1 6 Figura 186 FIORENTINO, R. Pietà. 1538-40. Óleo sobre tela. 125 x 159 cm. Figura 187 BRONZINO, A. Cosimo I de Médici. 1545. Óleo sobre tela. 74 x 58 cm. Figura 188 BRONZINO, A. Retrato de um jovem. 1538. Óleo sobre tela. 95 x 74 cm. Figura 189 BRONZINO, A. Eleonora di Toledo. 1551. Óleo sobre tela. 41 x 58 cm. Figura 190 BRONZINO, A. A sagrada família. c. 1490. Óleo sobre tela. 124 cm. (diâmetro). Figura 191 BRONZINO, A. Pietà. 1530. Óleo sobre tela. 105 x 100 cm. Figura 192 BRONZINO, A. A alegoria da felicidade. 1545. Óleo sobre tela. 268 x 173 cm. Figura 193 VASARI, G. As primeiras frutas na Terra oferecidas a Saturno. 1555-6. Óleo sobre tela. 172 x392 cm. Figura 194 VASARI, G. Uma 1541. Óleo sobre tela. 169 x 123 cm. Figura 195 VASARI, G. Uma alegoria da imaculada concepção. 1541. Óleo sobre tela. 58 x 39 cm. Figura 196 TINTORETTO. O milagre dos pães e peixes. 1545-50. Óleo sobre tela. 154.9 x 407.7 cm. 180 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 2/ 08 /1 6 Figura 197 TINTORETTO. São Jorge e o dragão. Óleo sobre tela. 147.6 x 177.5 cm. Figura 198 TINTORETTO. Cristo lavando os pés dos discípulos. Óleo sobre tela. 204 x 410 cm. Figura 199 TINTORETTO. O reencontro do corpo de São Marcos. 1562. Óleo sobre tela. 505 x 405 cm. Figura 200 TINTORETTO. Cristo no mar da Galileia. 1580. Óleo sobre tela. 117 x 169 cm. Figura 201 PARMIGIANINO. Madona do pescoço longo. 1535. Óleo sobre tela. 214 x 133 cm. Figura 202 PARMIGIANINO. Nossa Senhora e o menino Jesus com santos. 1526-7. Óleo sobre tela. 343 x 149 cm. Figura 203 GIAMBOLOGNA. O rapto da sabina. 1582. Mármore. 410 cm. Figura 204 GIAMBOLOGNA. Hércules lutando com o centauro Nessus. 1582. Mármore. 269 cm. Figura 205 GIAMBOLOGNA. Sansão assassinando um filisteu. 1582. Mármore. 191 x 93 cm. Figura 206 CELLINI, B. Ninfa de Fontainebleau. 1542-5. 205 x 409 cm. Figura 207 CELLINI, B. Perseu com a cabeça da medusa. 1545-54. Mármore. 77.5 cm. 181 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 2/ 08 /1 6 Figura 208 CELLINI, B. Saleiro representando Netuno e Anfitrite. 1540-3. Ouro e ébano. 26 x 33.5 cm. Figura 209 GONÇALVES, N. Painel do infante. 1460. Óleo sobre tela. 207 x 129 cm. Figura 210 GONÇALVES, N. São Vicente atado a uma coluna. 1460. Óleo sobre tela. 209 x 89 cm. Figura 211 GONÇALVES, N. São Francisco. [146?]. Óleo sobre tela. 117 x 90 cm. Figura 212 GONÇALVES, N. São Paulo. [146?]. Óleo sobre tela. 135 x 83 cm. Figura 213 HENRIQUES, F. Cristo no horto. 1508-11. Óleo sobre tela. 167 x 88 cm. Figura 214 FERNANDES, V. Pentecostes da capela da portaria do mosteiro de Santa Cruz de Coimbra. 1534-5. Óleo sobre tela. 158.3 x 161.7 cm. Figura 215 LOPES, G. Martírio de São Sebastião. 1536-9. Óleo sobre tela. 119 x 244 cm. Figura 216 BERRUGETE, P. de. Piedade. 1480. Óleo sobre tela. 130 x 94 cm. Figura 217 BERRUGUETE, P. de. A oração do horto. Óleo sobre tela. Desconhecido. Figura 218 BERRUGUETE, P. de. A Virgem com o menino Jesus. c. 1500. Técnica mista sobre tela, 58 x 43 cm. 182 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 2/ 08 /1 6 Figura 219 OSONA, R. F. A flagelação. c. 1500. Óleo sobre tabla. 128 x 84 cm. Figura 220 MORALES, L. de. Virgem com o Menino. 1565-70. Óleo sobre tabla. 28.5 x 19.6 cm. Figura 221 MORALES, L. de. Ecce Hommo. 1560-70. Óleo sobre tela. 75 x 57 cm. Figura 222 GOUJON, J. As quatro estações. 1547. Desconhecido. Figura 223 GOUJON, J. A fonte dos inocentes. 1547-50. Desconhecido. Figura 224 COLOMBE, M. São Jorge e o dragão. 1508-9. Relevo em mármore. Desconhecido. Figura 225 COLOMBE, M. Escultura no túmulo do rei Francis II. 1502-7. Desconhecido. Figura 226 FOUQUET, J. A mão direita de Deus protegendo os fieis contra os demônios. 1452-60. Desconhecido. Figura 227 FOUQUET, J. A Virgem e o menino Jesus, cercados pelos anjos. 1452-5. Óleo sobre têmpera. 94.5 x 85.5 cm. Figura 228 FOUQUET, J. O livro das horas. 1452-60. Iluminura em pergaminho. 16.5 x 12 cm. Figura 229 HORENBOUT, L. Catarina de Aragão. 1525-6. Desconhecido. 183 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 2/ 08 /1 6 Figura 230 HANS HOLBEIN, O JOVEM. Autorretrato. 1541. Desconhecido. Figura 231 HANS HOLBEIN, O JOVEM. Jovem com um esquilo e um estorninho. 1527-8. Óleo e têmpera sobre tela. 54 x 38.7 cm. Figura 232 HANS HOLBEIN, O JOVEM. Cristina da Dinamarca, duquesa de Milão. c. 1538. Óleo e têmpera sobre tela. 179.1 x 82.6 cm. Figura 233 HILLIARD, N. Retrato da Rainha Elizabeth. 1584. Desconhecido. Figura 234 HILLIARD, N. Jovem entre rosas. 1587. Óleo sobre tela. 135 x 73 cm. REFERÊNCIAS Audiovisuais AGONIA e êxtase. Dir. Carol Reed. EUA: 20th Century Fox, 1965. 138 minutos. ANA dos mil dias. Dir. Charles Jarrott. EUA: Universal Pictures, 1969. 145 minutos. O CORCUNDA de Notre Dame. Dir. Peter Medak. EUA: Walt Disney Animation Studios, 1997. 98 minutos. GIORDANO BRUNO. Dir. Giuliano Montaldo. Itália: Versátil Home Vídeo, 1973. 115 minutos. O HOMEM que não vendeu sua alma. Dir. Fred Zinnemann. Reino Unido: RKO Radio Pictures, 1966. 120 minutos. LUTERO. Dir. Eric Till. Alemanha: MGM, 2003. 121 minutos. MACBETH. Dir. Roman Polanski. EUA: Caliban Films, 1971. 140 minutos. O MERCADOR de Veneza. Dir. Michael Radford. EUA: Sony Pictures Classics, 2004. 138 minutos. A RAINHA Margot. Dir. Patrice Chéreau. Alemanha/França/Itáia: Europa Filmes, 1994. 161 minutos. 184 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 2/ 08 /1 6 Textuais ACKER, M. T. V. Renascimento e Humanismo. Coleção História Geral em Documentos. 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Acesso em: 25 jul. 2016. 186 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 2/ 08 /1 6 187 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 2/ 08 /1 6 188 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 2/ 08 /1 6 Informações: www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000
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