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FISIOTERAPIA EM PÓS OPERATÓRIO DE ABDOMINOPLASTIA

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GRUPO CAELIS 
 FACULDADE SANTO ANTÔNIO 
 BACHARELADO EM FISIOTERAPIA 
 
 
 
PAULO RICARDO DE SALES AGUIAR 
 
 
 
 
FISIOTERAPIA EM PÓS OPERATÓRIO DE ABDOMINOPLASTIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alagoinhas 
2022 
 
 
 
PAULO RICARDO DE SALES AGUIAR 
 
 
 
 
 
FISIOTERAPIA AQUATICA EM PNEUMOLOGIA 
 
 
Relatório apresentado à Instituição de Ensino Superior 
Faculdade Santo Antônio aprovado como requisito parcial à 
disciplina de Fisioterapia Dermatofuncional, ministrada pela 
Prof. Ma. Midiã, para obtenção de Bacharelado em 
Fisioterapia. Tal escrito tem o intuito de concentrar 
informações a respeito da fisioterapia Dermatofuncional em 
pós operatório de abdminoplastia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alagoinhas 
2022 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
Introdução .................................................................................................................................4 
Referencial Teórico ...................................................................................................................4 
Definição ......................................................................................Erro! Indicador não definido. 
Indicação ......................................................................................Erro! Indicador não definido. 
Contraindicação ...........................................................................Erro! Indicador não definido. 
Complicações ............................................................................................................................ 5 
Tratamento Fisioterapeutica..............................................................................................6 
Considerações finais..................................................................................................................7 
Referencial bibliográfico ..........................................................................................................7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução 
 
 
 
Referencial Teórico 
Definição 
 
Tem vários entendimento sobre a fisioterapia aquática que levam a um objetivo comum 
ou seja os diversos benefícios advindos das propriedades físicas da água a fim de prevenir e 
melhorar diversas doenças, Bastos (2016, p. 10)“A Hidroterapia é um recurso fisioterápico 
realizado de forma individual, em piscina coberta e aquecida. Tem como finalidade tratar e 
reabilitar pacientes das mais diversas especialidades através de técnicas com exercícios 
específicos aplicados dentro da água” 
Ela é caracterizada por uma series de exercícios administrados no meio aquático a fim de 
proporcionar os benefícios desse meio para uma melhora no estado físico das pessoas que 
praticam, podendo ser definida através da fala de Fornazari (2012, p. 05) “A Fisioterapia 
Aquática, também conhecida como Hidroterapia, por meio do emprego de exercícios 
terapêuticos e utilizando os princípios físicos da água e seus efeitos fisiológicos, visa 
proporcionar a cura e a prevenção de doenças, além da promoção da saúde.” 
Desse modo podemos compreender a importância desse método na cura e prevenção de diversas 
doenças dentre elas as doenças respiratórias, como doenças pulmonares obstrutivas crônicas, 
asma, bronquiectasia. Sendo evidenciado com Matte (2014, p. 02) A partir do exposto, torna-
se importante para a prática da hidroterapia nas disfunções respiratórias, e necessário para a 
comunidade científica, verificar os efeitos da imersão sobre as pressões respiratórias, a fim de 
estabelecer critérios seguros para a utilização da terapia aquática, em pacientes com 
comprometimento respiratório”. Dessa forma é notório os benefícios da pratica de fisioterapia 
aquática nas doenças respiratórias e no bem estar físico e mental do individuo como um todo. 
 
Indicação 
 
 
 
É a área da saúde que cuida de pessoas com doenças respiratórias esses agravos podem 
ser entendidos nas palavras de Filho (2017 p. 04) “doenças respiratórias caracterizam-se como 
infecções que causam obstrução da passagem de ar tanto a nível do trato respiratório superior 
como inferior e estão entre as infecções de maior índice de morbimortalidade do mundo.”Sendo 
assim se faz necessário uma identificação precoce desses casos é um dos focos da pneumologia 
como fica evidente na fala de Oliveira (2020 p. 03) “Em pneumologia, o foco principal dos 
cuidados paliativos é detectar precocemente descompensações respiratórias, promovendo 
intervenções para evitar e aliviar os sintomas.” Podemos entender que as doenças respiratórias 
requer um tratamento imediato para a diminuição dos sintomas de modo a prevenir o agravo, 
assim evitando que os pacientes fiquem impossibilitados de manter a rotina do dia a dia. 
 
Contraindicação 
 
A hidroterapia é muito eficiente no tratamento de doenças pneumologicas obstrutivas 
crônicas (DPOC), devido as propriedades físicas da água que favorece o fortalecimento dos 
músculos responsáveis pela respiração, podemos compreender a importancia da fisioterapia 
aquática nas doenças pneumologicas nas palavras de Fornazari (2012, p. 37) “Na imersão ao 
nível do pescoço, além das alterações já citadas, ocorre uma diminuição da circunferência 
torácica e a pressão hidrostática exerce maior resistência à inspiração, facilitando a expiração e 
elevando a saturação de oxigênio, fator importante para o tratamento de doenças obstrutivas do 
pulmão.” Fica evidente a eficácia que o tratamento hidroterápico em paciente com distúrbios 
respiratórios. 
 
 
 
Complicações 
 
É de conhecimento geral que a asma é uma patologia inflamatória crônica que causa a 
obstrução das vias aéreas inferiores e limitação do fluxo respiratório, podendo ter como 
elementos desencadeantes os fatores ambientais, econômicos, genéticos e emocionais. A 
principal característica fisiopatogênica da asma é a inflamação brônquica, resultado de um 
 
 
amplo espectro de interações entre células inflamatórias mediadores e células estruturais das 
vias aéreas como percebido por (FREITAS, 2015). 
A asma afeta cerca de 334 milhões de pessoas em todo o mundo. Representa a doença 
crônica mais comum na infância e adolescência, compromete a qualidade de vida e associa-se 
a absenteísmo escolar e parental ao trabalho. No Brasil foi estimada, entre adolescentes, a 
prevalência média de asma ativa em 18,5% (PITCHON et al.,2020). 
Segundo Nunes (2015), os asmáticos com asma intermitente ou ligeira tem dificuldade 
em reconhecer os seus sintomas e principalmente tem uma fraca percepção da gravidade da sua 
doença. Sendo uma doença obstrutiva, os dois métodos mais utilizados para diagnósticos de 
asma são a espirometria e o débito expiratório máximo instantâneo (DEMI). 
As intervenções fisioterapêuticas destacam-secomo tratamentonão farmacológico e são 
coadjuvantes no tratamento da asma. O tratamento fisioterapêutico só deve ser iniciado quando 
o indivíduo estiver com a medicação ajustada para sua condição e em acompanhamento médico 
regular. Como a asma é uma doença crônica com episódios recorrentes de sibilância, tosse e 
dispneia, ocorre aumento do trabalho respiratório e da percepção do esforço, podendo levar a 
alterações da mecânica respiratória, função muscular respiratória e do descondicionamento 
físico (LANZA; CORSO, 2017). 
Os objetivos da fisioterapia são: reduzir o desconforto respiratório e a dispneia, melhorar 
a mecânica respiratória, melhorar a força muscular respiratória nos casos de fraqueza desta 
musculatura, melhorar o condicionamento cardiorrespiratório, promover higiene brônquica, 
quando necessária, e melhorar a qualidade de vida (LANZA; CORSO, 2017). 
A hidroterapia tem se apresentado como uma forma de tratamento alternativo para 
portadores de doenças físicas e neurológicas. Esse tratamento através da água passou por fases 
entre o modismo e o esquecimento, mas nosso objetivo é mostrar que a hidroterapia tem sido 
um grandealiado para o tratamento em pacientes asmáticos.( FREITAS et al.) 
O método Watsu apresenta benefícios consideráveis com relação à mobilidade torácica, 
ventilação, e estado de ansiedade em pacientes asmáticos. Os movimentos de rotação de tronco 
realizado nesse método geram uma dissociação de cintura pélvica e escapular da musculatura 
cruzada, que associada a imersão, ao mesmo a nível do ombro, faz-se com que a caixa torácica 
e o abdômen sofram uma compressão dada pela pressão hidrostática, fazendo assim um 
alongamento dos músculos inspiratórios, diafragmas e intercostais externos. A pressão 
 
 
hidrostática exerce uma pressão sobre o abdômen elevando assim o diafragma, restringindo a 
estrutura torácica. (FREITAS et al.) 
Trabalha-se ao mesmo tempo o fortalecimento dos músculos ao serem submetidos à 
compressão hidrostática, que atende a necessidade de melhoramento do aspecto físico e 
patológico do paciente. Com a imersão em água morna há ao mesmo tempo o aspecto relaxante 
favorável a pacientes que apresentam sintomas pisco-sociais, que podem comprometer a 
qualidade de realização de exercícios que estejam pautados em técnicas que não propiciem esse 
ambiente de relaxamento e controle das emoções do paciente (FREITAS et al). 
A hidroterapia não a única técnica que acontece na água que pode ser utilizada, há 
também a natação, que associada à hidroterapia tornam-se ambas atividades que não exigem 
tanta forca para o paciente. Mesmo tendo pouca carga conseguem possibilitar um ganho 
expressivo no fortalecimento das musculaturas, sobretudo respiratória, ao estimular os 
músculos onde ocorre a troca gasosa, podendo conter as crises. A reeducação do diafragma 
proporciona uma melhora na qualidade de vida dos pacientes portadores de asma, que pode ser 
alcançada pela combinação dessas duas atividades aquáticas (FREITAS et al) 
 
Tratamento Fisioterapêutico 
Considerações finais 
 
Ficou evidente os benefícios que a fisioterapia aquática pode proporcionar a pacientes 
com quadros patológicos pneumologicos, onde além dos efeitos causados pelos exercícios que 
são executados dentro do meio aquático, vale destacar os efeitos proporcionados pelas as 
propriedades físicas da água que efetua uma ação muito significante nesses caos de modo a 
proporcionar uma melhorar significativa na qualidade de vida desses pacientes. 
 
Referencial bibliográfico 
 
BASTOS,Vasco Pinheiro Diógenes ,BEZERRA, Maria Valdivia Andrade. BENEFÍCIOS DA 
HIDROTERAPIA NOS PACIENTES PORTADORES 
DE SEQUELA DE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL.Disponível 
em<https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/12275/pdf> Acesso em 11 set.2021. 
 
 
 
CORDOBA LANZA, Fernanda; DAL CORSO, Simone. Fisioterapia no paciente com asma: 
intervenção baseada em evidências. Arquivos de Asma, Alergia e Imunologia, v. 1, n. 1, p. 
59-64, 2017. 
 
FREITAS, Patrícia Duarte; DA SILVA, Ronaldo Aparecido; DE CARVALHO, Celso Ricardo 
Fernandes. Efeitos do exercício físico no controle clínico da asma. Revista de Medicina, v. 
94, n. 4, p. 246-255, 2015. 
 
FREITAS, Enzzo Pereira de; CHAVES, Kívia Andrade Costa; CAVALCANTI, Priscila 
Corrêa. Associação das técnicas respiratórias Watsu e natação no tratamento da asma e o 
impacto psicológico. Fundação Presidente Antônio Carlos 
FILHO, Edivá Basilio da Silva, SANTOS, Alcione de Oliveira, et al. Infecções Respiratórias 
de Importância Clínica: uma Revisão. Disponível em < 
Sistemáticahttps://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/33445/2/Infec%C3%A7%C3%B5es%2
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MATTE,Darlan Lauricio, et al. EFEITOS DA IMERSÃO SOBRE A FORÇA MUSCULAR 
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NUNES, André Carlos Ladeira Ferreira. Asma Alérgica: etiologia, imunopatologia e 
tratamento. 2011. Trabalho de Conclusão de Curso. 
OLIVEIRA, Ellen Pierre, JUNIOR, Pedro Medeiros .Cuidados paliativos em pneumologia. 
Disponivel 
em<https://www.scielo.br/j/jbpneu/a/xGqG4pvzrYcw4XCSzRgYV9q/?format=pdf&lang=pt> 
Acesso em 11 set.2021.

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