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Aula 07 - PPR

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PPR
PPR
 
1. Contextualização
O PPR - Programa de Proteção Respiratória consiste num programa estabelecido na Instrução Normativa MTb/SSST Nº 1 (1994) como obrigatório para todo estabelecimento de trabalho em que seja necessário o uso de Equipamento de Proteção Respiratória, como aqueles que possuem trabalhadores desempenhando suas funções em ambiente com material em suspensão (aerodispersoides) considerados prejudiciais à saúde. Ele é formado por um conjunto de medidas de ordem prática e administrativa para adequação dos Equipamentos de Proteção Respiratória.
Seus principais objetivos são: proteger e proporcionar o controle de doenças ocupacionais provocadas pela inalação de poeiras, fumos, névoas, fumaças, gases e vapores; e estabelecer as recomendações necessárias para elaboração, implantação e administração de um programa para seleção e uso correto dos Equipamentos de Proteção das vias Respiratórias.    
O controle das doenças ocupacionais provocadas pela inalação de material em suspensão deve ser alcançado, sempre que possível, por medidas de engenharia, como enclausuramento, ventilação ou substituição das substâncias por outras não tóxicas. Apenas quando essas medidas não forem viáveis, ou enquanto estão sendo implementadas ou avaliadas, ou ainda em situações de emergência, devem ser usados os respiradores apropriados.
 
2. Responsabilidades no PPR
Para que a saúde do trabalhador seja preservada, é de responsabilidade do empregador: fornecer o respirador, quando necessário; fornecer o respirador conveniente e apropriado para o fim desejado; ser responsável pelo estabelecimento e manutenção de um programa de uso de respiradores para proteção respiratória; permitir que o empregado que usa o respirador deixe a área de risco por qualquer motivo relacionado com seu uso; investigar a causa do mau funcionamento do respirador e tomar providências para saná-la.
A Instrução Normativa MTb/SSST Nº 1 (1994) estabelece, ainda, um regulamento técnico a respeito do uso de EPR - Equipamento de Proteção Respiratória, no qual determina que todo empregador deve adotar um conjunto de medidas para adequação do EPR, sempre que necessário, para complementar as medidas de proteção eletivas implementadas, ou garantir uma completa proteção ao trabalhador contra os riscos existentes no ambiente de trabalho.         
Por outro lado, a responsabilidade do trabalhador está em: usar o respirador fornecido de acordo com as instruções de treinamento recebidas; guardar o respirador, quando não estiver em uso, de modo conveniente para que não sofra dano ou deformação; em caso de observar que o respirador não está funcionando bem, deixar imediatamente a área contaminada e comunicar o defeito à pessoa responsável indicada pelo empregador nos procedimentos operacionais escritos; comunicar à pessoa responsável qualquer alteração do seu estado de saúde que possa influir na capacidade de uso do respirador, de modo seguro.
Há também responsabilidades que estão a cargo do profissional que administra o PPR: preparar os procedimentos operacionais escritos; medir, estimar ou informar sobre a concentração do contaminante na área de trabalho, antes de ser feita a seleção do respirador, e, periodicamente, durante o uso dos respiradores, a fim de garantir que o equipamento apropriado seja usado; selecionar o tipo ou classe de respirador apropriado que forneça proteção adequada a cada contaminante presente ou em potencial; fazer a manutenção de registros e procedimentos escritos de forma que o PPR fique documentado e que permita a avaliação de sua eficácia; fazer a avaliação da eficácia do PPR.
 
3. Escopo do PPR: Parte 1
No texto do Programa deve haver referência explícita, pelo menos, aos seguintes tópicos: administração do PPR; existência de procedimentos operacionais escritos; exame médico do candidato ao uso dos respiradores, considerando suas limitações fisiológicas e psicológicas; seleção dos respiradores; treinamento e reciclagem; ensaios de vedação; manutenção, higienização e guarda dos respiradores; uso para fuga, emergências e resgates; e avaliação periódica do Programa.      
3.1. Administração do Programa
A responsabilidade e autoridade sobre o PPR devem ser atribuídas a uma única pessoa, que, de preferência, deve ser da área de higiene ocupacional da própria empresa, da medicina do trabalho ou da engenharia de segurança do trabalho. Nas empresas em que não houver ao menos um desses profissionais, o administrador do programa pode ser um profissional qualificado responsável pela supervisão da unidade de manufatura. Mas, para assumir as responsabilidades da administração do PPR, o profissional deve ter conhecimento de proteção respiratória, bem como conhecer e estar atualizado quanto às publicações e regulamentos legais vigentes.
O PPR deve ser avaliado periodicamente para que seja verificado se: os procedimentos contidos nele atendem aos requisitos dos regulamentos legais vigentes aplicáveis e aos padrões aceitáveis da indústria; o programa executado reflete os procedimentos operacionais escritos.                      
A fim de possuir maior objetividade, a avaliação do PPR deve ser realizada por pessoa conhecedora do assunto, não ligada ao programa nem ao seu administrador. Os pontos a serem verificados na avaliação do Programa devem abranger as seguintes áreas: administração, treinamento, avaliação médica, ensaios de vedação, avaliação da exposição, seleção e distribuição do respirador, monitoramento do uso, limpeza, manutenção e inspeção, fontes de ar respirável, guarda dos respiradores, procedimentos para emergência e problemas especiais.           
A avaliação médica, quando realizada, pode incluir ensaios biológicos conduzidos periodicamente para verificar se o usuário do respirador está devidamente protegido, e seus requisitos devem ser determinados pelo médico do trabalho. Caso seja detectada alguma falha ou deficiência durante a avaliação do PPR, a mesma deve ser documentada, com seu plano e prazo de correção, e corrigida.
 
4. Escopo do PPR: Parte 2
4.1. Procedimentos Operacionais Escritos
O administrador do programa deve estabelecer procedimentos operacionais para o uso correto dos respiradores em situações de rotina e para situações de emergência e de salvamento, a serem revisados periodicamente, se necessário.
 4.2. Seleção, Limitações e Uso de Respiradores
Os principais fatores que influenciam na seleção de um respirador são: (1) A atividade do usuário, como, por exemplo, a intensidade do trabalho (leve, médio ou pesado), o tempo de permanência do trabalhador na área de risco etc. (2) As condições de uso do respirador. Principalmente o tempo de uso do equipamento para realização da tarefa. Seu uso também é específico para atividades de rotina, não rotineiras, de emergência ou resgate. (3) A localização da área de risco em relação às áreas seguras, em que há ar respirável. Ela viabiliza o planejamento da fuga em caso de emergência e o planejamento da entrada para realização de serviços de manutenção, reparo ou resgate. (4) As características físicas e funcionais, além das limitações dos respiradores. (5) As características da tarefa, condições ambientais e nível de esforço exigido do trabalhador com o respirador, que podem reduzir, drasticamente, a vida útil do equipamento ou tempo de autonomia.                
Outros fatores que, além dos que vimos acima, afetam a seleção de um respirador são: os pelos faciais, que podem interferir no funcionamento de válvulas ou vedação da área de contato com o rosto; a necessidade de comunicação e nível de ruído do ambiente, pois a fala em voz alta pode levar ao deslocamento de peças faciais; a visão, no que diz respeito ao uso de lentes corretivas, óculos de segurança, protetor facial etc.; problemas de vedação dos respiradores em função de acessórios, como bonés, gorros, óculos, capacete etc.; e o uso de respiradores em ambientes com baixas ou altas temperaturas, nas quais o desempenho do equipamento pode ficar prejudicado.      
4.3. Treinamento
A fim de garantir o uso adequadodos equipamentos de proteção respiratória, o supervisor, os usuários, a pessoa responsável por distribuir o respirador e as equipes de emergência e salvamento devem receber treinamento adequado e reciclagem periódica, ministrados por profissional qualificado. Os treinamentos devem ser registrados por escrito, com os nomes dos profissionais treinados, o assunto, o nome do instrutor e as datas em que foram realizados.
4.4. Ensaio de Vedação
É fundamental que todo usuário de respirador com vedação facial seja submetido a ensaio de vedação qualitativo ou quantitativo, para que seja determinado se o equipamento se ajusta perfeitamente ao rosto. Esse ensaio permite a seleção do tipo, modelo e tamanho correto do respirador.
 
 Atividade extra
Entenda um pouco mais sobre os EPIs para proteção respiratória e seu uso no site https://www.youtube.com/watch?v=W4_7Y-3ty5c.
 
Referência Bibliográfica
INSTRUÇÃO NORMATIVA MTb/SSST Nº 1, que Dispõe sobre a utilização dos equipamentos de proteção respiratória. 11 abril 1994. Disponível em: http://ctpconsultoria.com.br/pdf/Instrucao-Normativa-01-de-11-04-1994.pdf. Acesso em: 15 ago. 2020.
OLIVEIRA, U. R. Legislação de segurança do trabalho: textos selecionados. São Paulo: Saraiva. 2017.
TORLONI, M., VIEIRA, A., AQUINO, J., ALGRANTI, E. Programa de Proteção Respiratória: recomendações, seleção e uso de respiradores. Ministério do Trabalho e Emprego. FUNDACENTRO. 2002. Disponível em: http://antigo.fundacentro.gov.br/biblioteca/biblioteca-digital/publicacao/detalhe/2016/6/programa-de-protecao-respiratoria. Acesso em: 15 ago. 2020.
01
Com relação ao controle das doenças ocupacionais provocadas pela inalação de material em suspensão, está correto afirmar que:
1. Deve ser alcançado por medidas de enclausuramento.
2. Deve ser alcançado por medidas de ventilação.
3. Deve ser alcançado, sempre que possível, por medidas de engenharia.
4. Deve ser alcançado com o uso de respiradores.
5. Deve ser alcançado por medidas de substituição das substâncias tóxicas por outras não tóxicas.
02
Quanto às responsabilidades no PPR, está correto afirmar que:
1. Cabe ao trabalhador guardar o respirador, quando não estiver em uso, de modo conveniente para que não sofra dano ou deformação.
2. Cabe ao empregador usar o respirador fornecido para realizar as atividades relacionadas ao trabalho de acordo com as instruções de treinamento recebidas.
3. Cabe ao trabalhador informar sobre a concentração do contaminante na área de trabalho.
4. Cabe ao trabalhador fazer a manutenção de registros e procedimentos escritos no PPR.
5. Cabe ao profissional que administra o PPR comunicar qualquer alteração do seu estado de saúde que possa influir na capacidade de uso do respirador, de modo seguro.
03
Todo trabalhador usuário de respirador deve receber treinamento (e reciclagem). Marque, dentre as opções abaixo, aquela que não apresenta um tema a ser abordado nesse treinamento.
1. O risco respiratório e o efeito sobre o organismo humano se o respirador não for usado de modo correto.
2. As medidas de controle administrativo e coletivo que estão sendo adotadas.
3. As razões que levaram à seleção de um tipo específico de respirador.
4. As etapas de fabricação do respirador selecionado.
5. O funcionamento, as características e as limitações do respirador selecionado.
04
Selecione a opção que contém apenas os tópicos que devem ser abordados de forma explícita no PPR:
1. Administração da empresa; existência de procedimentos operacionais escritos; e exame médico do candidato ao uso dos respiradores.
2. Existência de procedimentos operacionais escritos; seleção dos respiradores; e higienização das instalações.
3. Seleção dos respiradores; treinamento dos trabalhadores e reciclagem dos materiais.
4. Administração do PPR; reciclagem dos materiais; e higienização das instalações.
5. Exame médico do candidato ao uso dos respiradores; seleção dos respiradores; e ensaios de vedação.
05
Dentre as opções abaixo, qual não corresponde a um assunto que deve ser contemplado nos procedimentos operacionais escritos para uso dos respiradores.
1. A aquisição dos respiradores.
2. A política da empresa na área de proteção respiratória.
3. A distribuição dos respiradores.
4. A limpeza, inspeção, higienização, guarda e manutenção dos respiradores.
5. O monitoramento do risco.
06
Os procedimentos operacionais escritos para emergência ou salvamento devem:
1. Definir os respiradores a serem usados, com base, exclusivamente, nos materiais e sustâncias aos quais o trabalhador está exposto.
2. Indicar como os respiradores devem ser mantidos, inspecionados e guardados de modo que sejam acessíveis e estejam em condições de uso imediato, quando necessário.
3. Explicitar que a análise preliminar dispensa a necessidade de verificar se os respiradores disponíveis podem fornecer a proteção adequada quando o usuário precisar entregar em uma área potencialmente perigosa.
4. Registrar que os respiradores servem para diversos tipos de função e que não há necessidade de adquirir respiradores específicos para situações de emergência e salvamento.
5. Ser escritos por profissional experiente, em linhas gerais, para que esteja sempre atualizado, dispensando revisão.

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