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CONCURSO BANCO DO BRASIL - ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO

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atualidades do mercado financeiro
Mas o que é era digital?
Conhecida também como era da informação ou era tecnológica, é um período de tempo onde a distribuição de informações é otimizada produzindo tecnologias que ajudam a todos a se comunicar e trabalhar.
É uma revolução industrial que tomou força a partir do século XX, com o desenvolvimento da informática e consequentemente da internet. Hoje faz parte do dia a dia de todas as pessoas, onde conversamos, nos divertimos, estudamos, trabalhamos e fazemos movimentações financeiras através de um computador, notebook e principalmente através de um celular (smartphone).
Os Bancos na era digital
A cada dia, utilizamos menos os bancos físicos, pois na era digital necessitamos de agilidade no atendimento com soluções rápidas. Por causa disso, os serviços bancários estão cada vez mais presente na internet, inclusive com bancos totalmente digitais, ou seja, sem uma sede física para o cliente acessar.
Pesquisas como a da Febraban de Tecnologia Bancária 2019 revelou que, entre 2017 e 2018, as transações realizadas por meio de canais digitais cresceram 16%, totalizando 60% das transações bancárias.
Uma dúvida recorrente é se banco digitalizado é a mesma coisa que banco digital.
Eles não são a mesma coisa. A diferença entre eles é que um banco digitalizado é um banco tradicional, ou seja, tem também o atendimento físico, e oferece serviços digitais como o internet e mobile banking, e o banco digital é um banco que todos os seus serviços são oferecidos digitalmente, ou seja, não tem sede física de atendimento ao cliente.
Atualidades e tendências
 Hoje temos:
As fintechs, que são empresas que introduzem inovações nos mercados financeiros por meio do uso intenso de tecnologia, com potencial para criar novos modelos de negócios. Atuam por meio de plataformas online e oferecem serviços digitais inovadores relacionados ao setor.
As fintechs são diferentes de um banco digital, por que se especializam em um determinado tipo de serviço financeiro, já o banco digital tem basicamente todos os tipos de serviços bancários, como abertura de contas, venda de produtos bancários ou empréstimos. Temos como exemplo de banco digital o Nubank.
O Internet Banking, que é um canal para você acessar seu banco e ter informações de sua conta corrente, poupança, movimentar valores ou outros serviços através da internet por meio de um computador.
O Mobile banking que são serviços bancários oferecidos através de um aplicativo do banco baixado e instalado em dispositivos móveis como celulares ou tablets por exemplo.
 PIX: Meio de pagamento instantâneo gratuito e seguro criado pelo Banco Central.
E o Open Banking, ou sistema financeiro aberto, é a possibilidade de clientes de produtos e serviços financeiros permitirem o compartilhamento de suas informações entre diferentes instituições autorizadas pelo Banco Central e a movimentação de suas contas bancárias a partir de diferentes plataformas e não apenas pelo aplicativo ou site do banco, de forma segura, ágil e conveniente.
Esta migração para era digital trouxe muitas vantagens para o cliente como:
Agilidade no atendimento, sem precisar enfrentar filas
Maior controle financeiro: Acesso instantâneo a saldos e extratos
Comodidade: Pagamentos de contas sem precisar sair de casa, transferências de valor e recarga de celular
Desafios para o setor bancários na era digital
 Com a grande expansão dos serviços para os meios digitais os bancos passaram a ter alguns desafios como:
Aumentar as vendas de produtos e serviços
Tornar o serviço cada vez mais fácil de usar e rápidos
Oferecer serviços cada vez mais personalizados e com soluções inovadoras (parceria com fintechs)
E aumentar cada vez mais a segurança do serviço (ameaças constantes)
Realizar operações de forma mais eficiente e com menos erros
Regulamentação: LGPD: Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD): Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018.
Hoje cada vez mais a era digital está impactando a todos direta ou indiretamente falando.
Os aparelhos estão evoluindo, como os eletrodomésticos, televisões e principalmente os celulares.
Um dia desses vendo uma pesquisa ficou constatado que muitos cursos que hoje ainda estão estudando desaparecerá em poucos anos. Hoje devemos focar nosso aprendizado em habilidades digitais e empreendedorismo. Tudo está migrando para a era digital (internet), e com o dinheiro não será diferente.
Nosso dinheiro está migrando para a era digital, sendo cada vez mais uma alternativa em relação às moedas e ao dinheiro de papel.
Hoje temos a moeda e o dinheiro de papel (dinheiro vivo), o dinheiro de plástico (cartão de crédito) e a moeda eletrônica, que envolve todo pagamento feito pelos meios eletrônicos, inclusive internet. Todas estas moedas são regulamentadas pelo Banco Central.
 Mas o que é um dinheiro digital?
É um dinheiro que só existe no mundo digital e é conhecida como criptomoeda ou moeda virtual ou moeda digital e não é regulamentada pelo Banco Central. A criptomoeda mais conhecida é o Bitcoin.
Acerca dos riscos ligados às chamadas criptomoedas ou moedas virtuais, o Banco Central do Brasil, em comunicado de novembro de 2017, alertou para questões relacionadas à conversibilidade e ao lastro de tais ativos, destacando que não é responsável por regular, autorizar ou supervisionar o seu uso. Assim, é correto afirmar que seu valor decorre exclusivamente da confiança conferida pelos indivíduos ao seu emissor. (caiu em concurso)
Considerando o crescente interesse dos agentes econômicos (sociedade e instituições) nas denominadas moedas virtuais, o Banco Central do Brasil alerta que estas não são emitidas nem garantidas por qualquer autoridade monetária, por isso não têm garantia de conversão para moedas soberanas, e tampouco são lastreadas em ativo real de qualquer espécie, ficando todo o risco com os detentores. Seu valor decorre exclusivamente da confiança conferida pelos indivíduos ao seu emissor. (trecho do comunicado do Banco Central N° 31.379, de 16 de novembro de 2017).
As criptomoedas são moedas virtuais, utilizadas para a realização de pagamentos em transações comerciais. Além de serem completamente virtuais, existem três características que as diferenciam das moedas regulares: descentralização, anonimato e baixo custo de transação (Fonte: Politize!). (definição caiu em concurso)
Características das criptomoedas:
Descentralização: Não tem um centro que controla seus preços e negociações, ou seja, não tem um órgão controlador como o Banco Central para a nossa moeda real.
Anonimato: As transações não exigem dados pessoais, dificultando o rastreamento e a tributação de impostos.
Baixo custo de transação: Por ser descentralizada, ou seja, não tem uma autoridade que a controla, o custo é zero.
O que é Blockchain?
As inovações digitais atuais continuam a surpreender pela criatividade e impacto que determinam em diversos estratos sociais, como as presentes nas denominadas redes sociais e na Inteligência artificial, com o emprego de diversificados algoritmos. Uma funcionalidade recente bem impactante que exibe enorme potencial é a de blockchain, que consiste em uma tecnologia de registro distribuído, que visa a descentralização como medida de segurança. São bases de registros e dados distribuídos e compartilhados que tem a função de criar um índice global para todas as transações que ocorrem em um determinado mercado.
Os blocos são adicionados à blockchain de modo linear e cronológico. Cada nó – qualquer computador que conectado a essa rede tem a tarefa de validar e repassar – obtém uma cópia da blockchain após o ingresso na rede.
A blockchain funciona como um livro-razão só que de forma pública, compartilhada e universal, que cria consenso e confiança na comunicação direta entre duas partes (ou seja, sem o intermédio de terceiros). A blockchain é vista como a principal inovação tecnológica do bitcoin, visto que é a prova de todas as transações na rede.
O projeto original do blockchain tem servido de inspiração para o surgimento de novas criptomoedas e de bancosde dados distribuídos. (definição caiu em concurso)
A invenção da blockchain para uso no bitcoin tornou-o a primeira moeda digital a resolver o problema do gasto duplo sem a necessidade de envolver uma autoridade confiável ou servidor central como mediador. A blockchain remove a característica de reprodutibilidade infinita de um ativo digital. (definição caiu em concurso).
Bitcoin (BTC)
Entre as novidades tecnológicas, atualmente destaca-se a Bitcoin que cada vez mais atrai a atenção de investidores, bancos e entusiastas. É uma rede de pagamento online baseado em código de protocolo aberto, que teve o conceito publicado no ano de 2009, mas alcançou a popularidade a partir de 2013. Esta tecnologia digital é descrita como um item de troca via Internet, que permite realizar pagamentos eletrônicos de maneira rápida, barata e direta.
Para adquirir bitcoin você deve ir no site oficial da blockchain, onde todos os bitcoins ficam armazenados e criar uma carteira virtual. Lá existe um sistema seguro de controle e segurança para evitar transações fraudulentas. Quando você faz troca com outra carteira virtual é publicado um código no site que verifica a transação. Para adquirir bitcoins você pode comprar com moedas oficiais ou trocar por produtos ou serviços. Estas transações são feitas no site da blockchain.
Os Bitcoins tem como ponto negativo a oscilação rápida, podendo ter uma queda enorme de um dia para o outro e ser muito utilizado em atividades ilícitas.
Demais criptomoedas
Existem milhares de criptomoedas, mas fiz um resumo somente das principais:
Ethereum (ETH): Criada em 2015 é uma plataforma descentralizada, e não foi criada para ser uma moeda, mas é a segunda mais negociada no mundo.
Petro (PTR): Criada em 2018 é uma criptomoeda venezuelana. Apesar de ser uma criptomoeda ela foge da regra básica de não ter um controle central (governo) e não ser lastreada por recursos naturais. No caso ela é controlada pelo governo venezuelano e garantida pelo petróleo e é aceita para pagamentos de impostos, serviços públicos e etc… Ela equivale ao preço de um barril de petróleo.
Litecoin (LTC): Criada em 2011, a Litecoin é uma criptomoeda P2P (peer to peer) e é um projeto de software livre. Suas transações são mais rápidas facilitando a participação das pessoas.
Monero (XMR): Criada em 2014 ela diz que o anonimato é total (maior que a Bitcoin), ocultando qualquer dados como remetente, destinatário e quantia da transação. Criptomoeda de código aberto.
Vertcoin: Criada em 2014, ela é uma criptomoeda descentralizada que usa a tecnologia de blockchain para realizar suas transações e é conhecida como a moeda do povo. Ela é mantida por doações e sua comunidade.
Dogecoin (DOGE): Criada em 2013 é uma moeda P2P (peer to peer) de código aberto, criada depois de uma brincadeira, pois seu nome foi tirado de um meme viral de um cachorro da raça Shiba Inu, e por isso, as pessoas chamam ela de criptomoeda meme. Com o tempo ela foi se firmando no mercado.
Coloquei aqui mais algumas que podem ser citadas em questões de concursos:
Cardano (ADA), Binance Coin, Tether (USDT), Polkadot (DOT), USD Coin, Solana, Ripple (XRP) e Bitcoin Cash (BCH)
https://materiasparaconcursos.com.br/2021/09/28/os-bancos-na-era-digital-atualidade-tendencias-e-desafios/
https://materiasparaconcursos.com.br/2021/08/24/o-dinheiro-na-era-digital-blockchain-bitcoin-e-demais-criptomoedas/

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