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Resumo de Histologia COM IMAGENS

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M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 1 
 
up 
 
 
TECIDO CONJUNTIVO 
Matriz extracelular é produzida pelas 
próprias células, criando um meio de 
interações, nutrição 
 Abundante nesse tecido, pois as 
células estão distantes uma das 
outras 
Derivado do mesênquima, sustenta os 
epitélios, abundante substância 
intercelular, vascularizado e inervado, 
armazena gordura e íons, defesa 
(inflamação) 
 
Tecid Conjuntivo Propriamente 
Dito 
Constituintes: células, fibras, SFA 
Células 
Fibroblastos: origem mesenquimal, 
secreta e produz fibras, síntese das 
proteínas colágeno e elastina, síntese de 
matriz extracelular e fatores de 
crescimento 
 Núcleo pouco corado: cromatina 
bem descondensada, indica que o 
DNA está sendo transcrito com 
intensidade, ativo 
 Maquinaria secretória bem 
desenvolvida: produz muita 
proteína para exportação, RER e 
golgi bem desenvolvidos, sistema 
vesicular fazendo o transporte 
 Aspecto arroxeado 
 
Macrófagos: origem nos monócitos do 
sangue (medula óssea), fagocitose 
 RER e golgi bem desenvolvidos, 
movimento ameboide 
 Superfície irregular (pinocitose e 
fagocitose): quando realiza isso há 
internalização da membrana celular 
 Se agregam e formam uma “massa 
de macrófagos” para digerir corpos 
estranhos 
Plasmócitos: derivam do linfócito B 
(proliferação e diferenciação), secreção de 
anticorpos 
 Núcleo descondensado, aspecto de 
roda de carroça 
 Expansão dos linfócitos B – nódulos 
linfáticos > diferenciação em 
plasmócitos 
o Alguns continuam como 
linfócito B de memória, para 
que, se tiver novamente 
contato com antígeno, vai 
poupar o tempo de expansão 
o Para anticorpos – 
plasmócitos; para memória – 
linfócito B 
Mastócitos: células de defesa envolvidas 
em reações alérgicas, secretam 
substâncias quimioatratoras 
 Armazenam mediadores químicos: 
histamina (aumento da 
permeabilidade vascular), heparina 
(anticoagulante), ECFA 
(quimioatratores), leucotrienos 
(promove contração muscular) 
Adipócitos: acúmulo de triglicerídeos, 
reservatório energético, 
Leucócitos: resposta a microrganismos 
invasores 
HISTOLOGIA 
M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 2 
 
Fibras: dão coesão ao tecido, 
características de resistência, mudar a 
forma e voltar a original, distender, 
formam arcabouço/esqueleto, 
sustentando os órgãos 
Sistema colágeno: fibras colágenas 
(colágeno I) e fibras reticulares (colágeno 
III) 
 Fornece resistência as trações, 
produzido por vários tipos celulares 
 Unidade proteica: tropocolágeno – 3 
cadeias alfa – agregado de três 
cadeias de aminoácidos (glicina, 
hidroxiprolina, hidroxilisina e 
prolina 
 Síntese do préprocolágeno nas 
cisternas do RER > prócolágeno > 
trocopolágeno > fibra colágeno 
 
 Fibra colágena: formada por 
colágeno tipo I 
o Afinidade por corantes 
ácidos, como eosina 
 
Fibras colágenas na túnica adventícia da 
artéria, presença dos fibroblastos (pontos 
roxos) 
 Fibra reticular: colágeno tipo III, 
arranjadas frouxamente (rede), 
unidas por glicoproteínas e 
proteoglicanas, forma o arcabouço 
de órgãos linfáticos 
 
Fibras reticulares no baço, células desse 
órgão se ancoram nas fibras 
Sistema elástico: fibras elásticas, 
elaunínicas e oxitalânicas 
 Fibras elásticas: fibrilina (proteína 
base, nela se prende a elastina), 
elastina abundante, elasticidade, 
memória (estica e volta para 
posição original) 
 Pavilhão auditivo, bronquíolos, 
traqueia 
 
Fibras elásticas (aspecto pálido quando 
corado por HE), aspecto mais rosa, em 
volta da túnica intima da artéria, ondas, 
capacidade de memoria 
 
Elástica com outra coloração, vermelho 
 
Substância Fundamental Amorfa (SFA): 
gel transparente, viscoso e hidratado 
Função: preencher os espaços, promover 
união entre as células e fibras, facilitar a 
passagem de moléculas, células e íons, 
barreira de penetração de microrganismos 
Glicosaminoglicanos (GAGs): polímeros 
lineares compostos por unidades 
dissacarídicas (ác. urônico + hexosamina) 
 Atraem água ao seu redor, dão 
resistência a compressão e facilita a 
difusão de nutrientes e gases 
 GAGs se ligam por lig. covalente a 
uma proteína, formando 
proteoglicano 
Proteoglicanos: parece uma escova, as 
cerdas são GAGs, também tem muita 
afinidade por água 
M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 3 
 
 
Glicoproteínas multiadesivas: 
fibronectina tem sítios de ligação para 
células, colágeno e GAGs, sendo 
importante para adesão e migração celular 
 Laminina participa na adesão das 
células epiteliais à lâmina basal 
 Ligação com as células por ação das 
integrinas 
Tecido conjuntivo propriamente dito pode 
ser dividido de acordo com a abundância 
de fibras colágenas e da disposição delas 
na matriz extracelular 
 
 Tecido conjuntivo frouxo: fibras 
colágenas mais finas e espaçadas, 
espalhadas sem organização 
definida, SFA abundante (espaços 
vazios na lâmina) 
o Abundante abaixo dos 
epitélios que cobrem 
superfícies corporais e 
revestem superfícies internas 
o Circunda glândulas e vasos 
sanguíneos 
o Encontrado na lâmina própria 
 
 Tecido conjuntivo denso: grande 
quantidade de colágeno e 
abundantes fibroblastos, menos 
SFA 
o Não modelado: fibras 
colágenas em diversas 
direções, células mais 
distantes que no frouxo e 
com menos espaços vazios 
entre as fibras; tem grande 
resistência e força; 
encontrado em órgãos ocos 
na submucosa → Camada 
reticular vai ser sempre 
denso não modelado 
 
o Modelado: fibras colágenas 
em um único sentido, 
fibroblastos comprimidos 
entre as fibras; abundante 
em tendões, ligamento e 
aponeurose 
---------------------------------------------------------------- 
Tecido Adiposo 
Tecido mais vascularizado que temos, 
arcabouço de fibras reticulares, mais 
abundante na mulher 
Células adiposas são grandes, cada um é 
envolvida por uma lâmina basal 
Pele espessa 
Bom exemplo para diferenciar tecido 
conjuntivo frouxo do denso 
Mais externamente, temos a epiderme > 
camada basal da epiderme > papilas 
dérmicas, com contado intimo com a 
derme 
Derme tem duas regiões: papilar e 
reticular 
Derme/camada papilar: mais próxima 
da camada basal da pele, composta por 
tecido conjuntivo frouxo 
 Muitas células bem distanciadas, 
com grande espaço extracelular, 
células predominantes nessa 
camada são os fibroblastos 
Derme/camada reticular: mais 
profunda, extensão maior que a derme 
papilar, tecido conjuntivo denso não 
modelado 
 Menos células que o frouxo e 
coração mais forte, devido a 
maior quantidade de fibras 
colágenas 
 
M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 4 
 
Síntese e armazenamento de 
triglicerídeos (disponibilidade de energia 
mais eficiente que glicogênio) 
Funções: energia, isolamento térmico, 
modelamento do corpo, absorção de 
impactos, preenchimento de espaços no 
corpo 
Também produz e secreta hormônio e 
enzima: 
 Lipase lipoprotéica 
o Secretada por adipócitos, 
quebra os quilomícrons e as 
lipoproteínas plasmáticas, 
liberando ácidos graxos e 
glicerol, que se difundem 
para dentro do adipócito 
 Leptina 
o Age no hipotálamo, 
controlando a sensação de 
saciedade 
 
Obesidade: hipertrófica e hiperplásica 
Classificação: multilocular ou unilocular 
 Multilocular: numerosas gotículas 
de gordura, aspecto pardo, muitas 
mitocôndrias, função de produção 
de calor (termogenina) 
 Unilocular: uma gota 
citoplasmática única, não separada 
por membrana, com aspecto 
amarelado ou esbranquiçado 
(depende da dieta) 
o Formado por células 
mesenquimais (lisoblastos) 
 
(núcleo da célula espremido na periferia) 
 
 
Localização no corpo 
---------------------------------------------------------------- 
TECIDO EPITELIAL 
Epitélios são constituídos por célulaspoliédricas justapostas, com pouca 
matriz extracelular 
Avascularizado, mas muito inervado 
 Recebe nutrição sanguínea por 
difusão da derme 
 
 
 
 
M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 5 
 
Células firmemente aderidas umas às 
outras por meio de junções intercelulares 
 Permite organização em folhetos 
que revestem a superfície externa 
e as cavidades do corpo 
 Associadas a membrana 
plasmática, contribuem para 
coesão e comunicação entre as 
células 
 Caderinas (glicoproteínas 
transmembranas dependentes de 
cálcio) 
Funções: revestimento, absorção de 
moléculas, percepção de estímulos, 
secreção e contração 
Lâmina (membrana) basal: superfície de 
contato entre o epitélio e o tecido 
conjuntivo subjacente 
 Papel estrutural e filtração de 
moléculas, na adesão química 
entre esses dois tecidos 
 Influencia na polaridade das células, 
regula a proliferação, diferenciação, 
define metabolismo e serve de 
caminho e suporte da migração 
celular 
 
Especializações da membrana 
Finalidade de adesão e comunicação: 
Zônula de oclusão (ZO): junção apertada, 
faixa que circunda a célula e veda o 
espaço intercelular 
 Fechamento, vedamento do espaço 
intercelular 
 Fusão dos folhetos externos de 
membranas celulares adjacentes 
 Cria barreiras 
Zônula de adesão (ZA): junção de 
aderência, circunda toda a célula e tem 
filamentos de actina na estrutura e 
proteínas transmembrana 
Desmossomos: promovem forte adesão 
celular, deixam as membranas celulares 
retas 
 No lado citoplasmático ficam os 
filamentos de queratina, que se 
inserem numa placa de ancoragem 
(de proteína) 
 Componente transmembrana são as 
caderinas 
Hemidesmossomos: promovem relação 
de adesão célula-membrana basal, 
presente na interface epitélio-conjuntivo 
Junções comunicantes (gap): grande 
proximidade entre as membranas 
celulares vizinhas 
 Proteínas conexinas, se organizam 
em torno do poro hidrofílico, que 
permite a passagem de 
mensageiros químicos 
 
 
 
Finalidade de superfície de contato e 
movimentação: 
Microvilos: projeções com forma de dedo 
a fim de intensa absorção 
 Estrutura de filamentos de actina 
M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 6 
 
 Pode ter glicocálix desenvolvido e 
superfície com borda em escova 
Estereocílios: imóveis, longos e 
ramificados; aumenta a superfície de 
contato 
 Facilita movimento de moléculas 
para dentro e para fora da célula 
 Estrutura de filamentos de actina 
Cílios e flagelos: prolongamentos moveis 
e longos 
 Cílios tem organização 2 
microtúbulos centrais + 9 pares 
periféricos, movimento ciliar 
permite a criação de corrente de 
fluido usando ATP como fonte de 
energia 
 Flagelos tem estrutura parecida, são 
mais longos e limitados a um por 
célula 
Os epitélios podem ser de revestimento 
ou glandular 
 Revestimento: tem as células 
organizadas em camadas, sendo 
classificado de acordo com o 
número de camadas e as 
características morfológicas das 
células 
 
De transição: forma original é cubica, 
mas ficam achatadas devido ao 
estiramento pela dilatação do órgão 
No pavimentoso, a característica 
morfológica que dá o nome é o da 
camada mais superficial 
 
 Glandular: 
o Nº de células: unicelular ou 
multi 
o Exócrina: secreção na 
superfície ou em cavidade, 
através de ductos, tecido 
epitelial invagina e invade o 
tecido conjuntivo (ou) 
o Endócrina: secreção na 
circulação ou transita na 
matriz celular, sem ducto 
(cordonal ou folicular) 
-------------------------------------------- 
o Merócrina: só o produto 
eliminado por exocitose, sem 
perda de material celular (ou) 
o Holócrina: sofre 
desorganização durante a 
secreção, passando por 
autólise, suas células 
degeneradas saem junto com 
produto (ou) 
o Apócrina: libera o produto e 
fragmentos da célula, não 
toda a célula 
---------------------------------------------------------------- 
SISTEMA TEGUMENTAR 
Funções: proteção, termorregulação, 
captação de estímulos externos, excreção, 
proteção contra raios UV, defesa imune 
Pode ser pele fina (maior parte do corpo) 
ou espessa (palma das mãos, dos pés e 
áreas de articulações, glabra) 
Estruturas sensoriais 
 Terminações nervosas livres: 
epiderme e derme, captam 
estímulos (dor, temperatura, 
coceira, toque, pressão) 
M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 7 
 
 Terminações nervosas em 
cápsula: exclusivo da pele espessa, 
percepção de estímulos mecânicos 
o Corpúsculo de Meissner: 
fica nas papilas dérmicas 
(mais superficial), capta 
estímulos táteis, delicados 
o Corpúsculo de Pacini: 
parece uma cebola cortada, 
parte profunda da derme, 
capta estímulos grosseiros e 
vibração 
Estruturas anexas de pele: folículos 
pilosos (só na pele fina), unhas, glândulas 
sebáceas (só na pele fina) e sudoríparas 
(pele fina e espessa – mais na grossa) 
Pele = epiderme (porção epitelial de 
origem ectodérmica) + derme (tecido 
conjuntivo de origem mesodérmica) 
 
Epiderme: epitélio de revestimento 
estratificado pavimentoso queratinizado 
 Camadas (superficial para 
profundo): córnea > lúcida > 
granulosa > espinhosa > basal 
(germinativa) 
 
 
 
 
1. Estrato córneo - camada espessa 
de células que formam placas sem 
vida, desprovidas de núcleos, 
organelas e desmossomo 
 
2. Estrato lúcido – células achatadas, 
eosinofílicas e translúcidas, sem 
núcleos 
 
 
3. Estrato granuloso - queratinócitos 
com numerosos grânulos de 
querato-hialina basofílicos em seu 
citoplasma (são grânulos visíveis na 
microscopia de luz), bem roxa no 
HE 
 
4. Estrato espinhoso – apresenta 
várias camadas de queratinócitos 
ligados uns aos outros por 
desmossomos em processos 
espinhosos, capacidade de mitose 
 
5. Estrato basal - camada única de 
células germinativas que repousa 
sobre a membrana basal que está 
fixada na derme, núcleo esférico, 
capacidade de mitose (principal), 
forma de “onda” para melhor 
adesão e superfície de contato 
 
M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 8 
 
 Queratinócitos: produz queratina, 
recebe o pigmento de melanina no 
citoplasma 
 Células de Langerhans: de defesa 
 Células de Merkel: de percepção 
tátil 
 Melanócitos: produção de melanina 
(proteção UV), ficam no estrato 
basal, não são pigmentados e não 
armazenam melanina 
o Fica junto dos 
queratinócitos, mas tem 
origem na crista neural 
o Melanina é muito 
encontrada na camada basal 
e espinhosa, pois são onde 
ocorrem mitose, assim, 
precisa proteger as células 
da radiação UV (agressor 
físico), para evitar algum 
dano e alteração 
 
Melanócitos, com citoplasma vacuolizado 
 
Queratinócitos com melanina (em 
marrom), acima dos melanócitos 
Derme: tecido conjuntivo 
 Presença de feixes nervosos 
 Glândulas são vistas aqui, porém 
são epiteliais, porque se invagina 
no tecido conjuntivo 
Hipoderme: tela subcutânea, mais 
profunda, não é considerada camada de 
pele, formada por tecido conjuntivo 
frouxo associado a adipócitos 
 Une de maneira pouco firme a 
derme aos órgãos subadjacentes 
Pele fina 
 Camada córnea bem menos 
espessa, se desprende por conta do 
processo histológico (linha roxa 
solta) 
 Camada lúcida e espinhosa são 
difíceis de visualizar também na 
pele fina 
 Presença de folículo piloso e m. 
eretor do pelo (m. liso) 
o Músculo (seta) se prende na 
bainha do folículo e na papila 
dérmica 
o Pelo é conjunto de 
queratinócitos, emerge na 
epiderme, a partir do bulbo 
do pelo (células troncos e 
acúmulo de melanina) 
 
M. eretor do pelo 
M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 9 
 
 
Bainha epitelial interna termina no nível 
das gl. sebáceas 
 Presença de glândula sebácea: 
cheia de depósito lipídico no 
citoplasma 
o Libera seu conteúdono 
folículo, saindo junto com o 
pelo 
o Nas regiões mais próximas 
do folículo, o núcleo fica 
mais condensado e 
degenerado, pois é uma 
glândula holócrina (autólise) 
o Na região mais periférica, o 
núcleo é mais arredondado e 
inteiro, fazem mitose para 
regenerar a glândula 
 
 --------------------------------------------------------------- 
TECIDO CARTILAGINOSO 
Forma especializada de tecido conjuntivo, 
de consistência rígida 
Cartilagens desempenham papel de 
suporte, revestimento de superfícies 
articulares, absorção de choques e 
facilitam o deslizamento dos ossos nas 
articulações; essenciais para o crescimento 
dos ossos longos 
No HE, a cartilagem tem coloração bem 
arroxeada 
Matriz extracelular: colágeno (associado 
ou não a elastina), proteoglicanos, ácido 
hialurônico, glicoproteínas 
 Tem duas regiões: 
o Territorial: fica ao redor dos 
grupos de condrócitos, tem 
mais GAGs e proteoglicanos 
(moléculas de carga 
negativa), bem roxo no HE 
o Interterritorial: entre os 
grupos/lacunas, tem mais 
fibras de colágeno II 
 
 
Células: 
 Condroblastos: fonte de novas 
células, fica na camada 
condrogênica interna do 
pericôndrio 
 Condrócitos: são os condroblastos 
maduros, células volumosas, 
produzem o maior volume de 
matriz dessa cartilagem, secretam 
colágeno tipo II e ficam nas lacunas 
do tecido 
o Ocorrem individualmente ou 
em aglomerados chamados 
grupos isógenos 
Tipos de cartilagem: 
M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 10 
 
 Cartilagem hialina: mais frequente, 
forma o esqueleto do embrião e a 
lâmina epifisial, traqueia 
o Matriz fica em fibrilas de 
colágeno II associadas a 
ácido hialurônico, 
proteoglicanos e 
glicoproteínas 
o Não tem vascularização nem 
inervação, sua nutrição vem 
pelo pericôndrio 
o Bem roxa 
o Os espaços (branco ou muito 
roxo) são as lacunas no 
tecido, dentro delas ficam os 
condrócitos 
 
 Cartilagem elástica: presente no 
pavilhão auditivo, tuba auditiva, 
epiglote e laringe 
o Matriz com fibras elásticas, o 
que confere cor amarelada 
no fresco 
o Em preto, porque as fibras 
elásticas, são hidrofóbicas e 
não coram bem com HE, 
logo, usa-se outros corantes 
 
Lâmina da epiglote 
 
 Cartilagem fibrosa: presente nos 
discos intervertebrais, sínfise 
pubiana e pontos que tendões e 
ligamentos se inserem nos ossos 
o Características intermediárias 
entre conjuntivo denso e 
cartilagem hialina 
o Áreas roxa (condrócitos, 
alguns espremidos entre os 
feixes de fibras de colágeno, 
mudando a sua morfologia) e 
rosa (colágeno tipo I) 
 
Lâmina de disco intervertebral 
---------------------------------------------------------------- 
TECIDO ÓSSEO 
Forma especializada de tecido conjuntivo, 
mineralizado 
Principal constituinte do esqueleto, serve 
de suporte, protege órgãos vitais, aloja e 
protege a medula óssea, constitui sistema 
de alavancas 
Formado por células e matriz óssea 
calcificada 
Células: 
Pericôndrio 
Faixa de tecido conjuntivo denso na 
periferia da cartilagem hialina e 
elástica 
Tem duas faixas 
 Camada fibrosa externa: 
maior extensão, tecido 
conjuntivo denso (rico em 
colágeno tipo I); 
 Camada condrogênica interna: 
faixa limite entre pericôndrio e 
cartilagem, tom de rosa mais 
pálido, padrão de fibra muda e 
os núcleos das células 
M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 11 
 
 Osteoblastos: células secretoras, 
citoplasma rico RER, afinidade pela 
hematoxilina, ficam na periferia da 
matriz óssea 
o Secretam a parte orgânica 
(rica em colágeno I) 
o Participam da mineralização 
da matriz, acumula no 
citoplasma vesículas com 
concentração de fosfato de 
cálcio 
 Osteócitos: ficam no interior da 
matriz, ocupando lacunas, tem 
prolongamentos importantes para 
nutrição e sobrevivência, citoplasma 
pouco desenvolvido 
o São osteoblastos envolvidos 
pela matriz que ele secreta, a 
matriz mineraliza 
 Osteoclastos: células gigantes, 
multinucleadas, móveis e 
extremamente ramificadas 
o Citoplasma granuloso, rico 
em lisossomos e 
mitocôndrias 
o Fazem a reabsorção da 
matriz: acidifica o ambiente 
> expõe a parte orgânica da 
matriz > remove o mineral e 
desmineraliza > acessa o 
colágeno > solta enzimas 
para digerir 
o Remodelação do tecido 
ósseo e crescimento 
o Fica aderido na superfície 
Periósteo: tecido conjuntivo, fica na 
periferia do osso 
 
Lamelas: camadas paralelas de matriz 
mineralizada na superfície do osso 
 Fibras colágenas organizadas em 
padrão no osso maduro 
 Circunferenciais externas: formam 
a superfície externa e recebem 
nutrientes dos vasos sanguíneos no 
periósteo 
 Circunferenciais internas: formam 
a superfície interna e recebem 
nutrientes dos vasos sanguíneos no 
endósteo 
 
Osteons: compostos por camadas 
concêntricas de matriz mineralizada que 
circundam um canal central - canais 
Haversianos 
 Pelos canais (marrom escuro) 
passam os vasos 
 Os canais são revestidos por uma 
faixa que serve de fonte de células 
para renovação dos osteoblastos 
 
 
Os pontos marrons são as lacunas 
(pequenos espaços na matriz circundante), 
que contêm osteócitos, os quais emitem 
prolongamentos 
M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 12 
 
 Os espaços que contêm os 
prolongamentos são chamados de 
canalículos 
 Prolongamentos favorecem a 
passagem de íons e pequenas 
moléculas de um osteócito para 
outro pelos canalículos 
Canais de Volkmann: aberturas que 
correm perpendicularmente aos canais de 
Havers 
 Permite a comunicação dos canais de 
Havers entre si e com a superfície 
 Possuem vasos sanguíneos 
originados da medula e do periósteo 
 Carregam vasos sanguíneos e fibras 
nervosas para o sistema Haversiano 
 
Tecido ósseo pode ser classificado em: 
 Primário ou imaturo: surge 
durante o desenvolvimento ou na 
reparação, fibras colágenas não 
estão organizadas num padrão 
 Secundário ou maduro ou lamelar: 
encontrada no adulto, tem padrão 
lamelar das fibras colágenas 
Ossificação intramembranosa: formação 
do osso no interior de membranas do 
tecido conjuntivo 
Ossificação endocondral: formação de 
osso a partir de peça de cartilagem hialina 
 Ocorre hipertrofia dos condrócitos, 
redução da matriz cartilaginosa, 
mineralização e morte dos 
condrócitos por apoptose 
 Nessa ossificação, uma faixa de 
tecido cartilaginoso se mantém, 
para que ocorra o crescimento 
longitudinal → lâmina epifisial 
 
No osso trabecular, os espaços brancos 
com pontos roxos são preenchidos por 
medula óssea (vermelha ou amarela – 
depende da idade) 
A lâmina epifisial (disco epifisário) tem 5 
zonas: 
 De repouso: camada fina de 
condrócitos que não se dividem 
 De proliferação: condrócitos de 
divisão rápida (mitose), se 
organizam em colunas distintas 
(“pilhas de moedas”) 
 
Pontos roxos no rosa intenso (matriz 
óssea) são osteócitos 
 De cartilagem hipertrófica: 
condrócitos (basofílicos) param de 
se dividir e aumentam de tamanho, 
matriz da cartilagem diminui e 
forma bandas lineares entre as 
colunas, concentra no citoplasma 
elementos importantes para a etapa 
seguinte 
M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 13 
 
 
 De cartilagem calcificada: matriz 
de cartilagem de calcifica e inibe a 
difusão de nutrientes, condrócitos 
são removidos (apoptose) e deixam 
espículas longitudinais de 
cartilagem calcificada (basofílica) 
o Ainda faz parte da lâmina 
 
 De ossificação: células 
osteoprogenitoras migram para as 
cavidades com os novos vasos 
sanguíneos, novo osso (eosinofílico) 
se forma na estrutura da cartilagem 
calcificada (basofílica) 
 
 
 Ao cessar o crescimento, a lâmina 
estará totalmente ossificada 
---------------------------------------------------------------
TECIDO MUSCULAROrigem mesodérmica, formado a partir de 
células mesenquimais que se tornam 
alongadas e sintetizam proteínas 
contrateis 
 Especialmente a actina – um 
microfilamento, e a miosina – um 
filamento intermediário 
 Ambas apresentam localização 
citoplasmática 
Função na contração: promove movimento 
corporal, batimentos cardíacos, contração 
de artérias musculares e capilares, de 
esfíncteres, da musculatura estriada 
esquelética (movimentos voluntários do 
corpo) e movimentos peristálticos 
Tecido muscular estriado esquelético: 
 Contração voluntária, rápida, forte e 
descontínua 
 Tem estriações transversais, 
multinucleada com os núcleos 
periféricos e fibras alongadas 
 Regeneração por proliferação e 
fusão de células satélites 
 Presença de fusos musculares: 
receptores da modificação do 
próprio musculo 
o Controle da postura e 
coordenação de mm. opostos 
durante atividades motoras 
o Cápsula de tecido conjuntivo 
que envolve as fibras 
intrafusais (fibras 
musculares modificadas) 
 
M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 14 
 
 
Corte transversal 
Tecido muscular estriado cardíaco: 
 Contração involuntária, rápida, forte 
e contínua 
 Tem estrias transversais, um ou 
dois núcleos centrais, presença de 
discos intercalares, células 
ramificadas 
 Produção de hormônio 
natriurético: pelas células atriais 
quando aumenta a PA, aumenta a 
diurese 
 Não se regenera, substituído por 
cicatriz conjuntiva 
 
 
 
Corte transversal 
 Discos intercalares: têm forma de 
escada, ricas em junções celulares, 
permite união entre as células e 
troca de informações pelas junções 
gap, desmossomos e zônulas de 
adesão 
Tecido muscular liso: 
 Contração involuntária 
 Não tem estriações, células não se 
agrupam formando fibras, núcleo 
único e central 
 Células fusiformes, alongadas 
 Regeneração pelas células não 
lesionadas próximas, por meio de 
mitose 
 Citoplasma com abundância em 
mitocôndrias, complexo de golgi, 
retículo sarcoplasmático rugoso 
 Retículo sarcoplasmático liso pouco 
desenvolvido, cálcio fica 
extracelular e é internalizado por 
cavéolas (vesículas de pinocitose) 
 Não tem placas motoras (SNA) 
M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 15 
 
 
Fibra muscular esquelética: conjunto de 
várias células musculares 
 Amplo complexo de golgi, muitos 
ribossomos livres e mitocôndrias, 
retículo sarcoplasmático rugoso → 
características de célula que produz 
muita proteína 
 Fonte de energia: glicogênio 
 Mioglobina: análoga à hemoglobina 
 Miofibrilas que são estruturas do 
citoesqueleto da célula 
 Cálcio, importante na contração, só 
é liberado quando a célula sofre 
estímulo nervoso e fica armazenado 
no retículo sarcoplasmático liso 
Associado as fibras do tecido muscular há 
grande quantidade de tecido conjuntivo, 
que se organiza em envoltórios e separa o 
tecido muscular em camadas ou feixes 
 Mantém as fibras musculares 
unidas, transmissão da força da 
contração aos ossos e tendões; 
nutrição e inervação 
 Endomísio: mais interno, envolve 
cada fibra (célula) muscular, facilita 
o acesso à circulação e inervação da 
fibra, lâmina basal e fibras 
reticulares 
Conjunto de fibras = feixe 
 Perimísio: envolve os feixes, tec. 
conj. denso não modelado 
Conjunto de feixes = músculo 
 Epimísio: envolve o músculo 
externamente, tec. conj. denso não 
modelado 
 
 
Uma fibra muscular esquelética apresenta 
repetições de estruturas, os sarcômeros 
(unidades contráteis da musculatura) 
 Delimitado por duas linhas Z 
(actina) 
 Próximo à linha Z não se observa os 
filamentos de miosina, apenas 
actina, o que torna a região mais 
clara 
 Banda A (miosina + actina) é a 
região que tem sobreposição das 
fibras de actina e miosina, exceto 
no seu centro; não sofre alteração 
de tamanho na contração 
 No centro da banda A não tem 
actina somente miosina, gerando 
uma região mais clara que forma a 
Banda H (miosina); diminui na 
contração – quase desaparece 
 No centro da banda H, tem-se uma 
linha escura por junção das 
moléculas de miosina, a linha M 
(miosina) 
M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 16 
 
 Banda I (actina) é faixa mais 
extrema e clara; diminui na 
contração 
 
 Cada sarcômero tem metade de 
uma banda I de cada lado e a banda 
A ao centro 
 
 
Actina = filamento fino 
Miosina = filamento grosso 
Contração: quando as fibras de actina e 
miosina deslizam umas sobre as outras, 
aproximando as linhas Z, encurtando a 
fibra muscular 
 Na fibra em repouso: actina tem 
sítio de ligação à miosina coberto 
pela tropomiosina > tropomiosina 
fica ligada à troponina (proteína 
globular) > troponina tem sítio de 
ligação com actina e cálcio 
 
 
 Com estímulo nervoso: cálcio 
liberado > junto ao sarcômero, se 
liga a troponina > tropomiosina 
deixa sítio de ligação da actina 
exposto > actina se liga à miosina > 
miosina (com afinidade por ATP, 
mas só consegue quebra-lo junto da 
miosina) quebra o ATP > energia > 
miosina muda de posição e 
“arrasta” actina nessa mudança > 
contração 
 
 Vai ter contração enquanto tiver 
ATP e cálcio disponível; quando 
acabar cálcio volta para o retículo 
sarcoplasmático liso 
Sistema T: sistema de túbulos transversais 
que faz a contração ser eficiente e atinja 
todos os pontos da célula ao mesmo 
tempo 
 Os túbulos T são invaginações da 
membrana plasmática por toda a 
fibra 
 Conduz o impulso nervoso por 
toda a célula de forma homogênea 
 Entram em contato com os 
retículos sarcoplasmáticos liso, 
liberando o cálcio para o sarcolema 
 Tríade = 1 túbulo T + 2 retículos 
sarcoplasmáticos 
o Exceção: no tecido cardíaco 
tem 1 túbulo T + 1 retículo 
sarcoplasmático (díades) 
---------------------------------------------------------------- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 17 
 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
Composto por estruturas e tecidos 
especializados na condução de ar rico em 
oxigênio até os pulmões e do ar rico em 
gás carbônico para o meio externo 
Porção condutora: fossas nasais, 
nasofaringe, laringe, traqueia, brônquios, 
bronquíolos e bronquíolos terminais 
 Condicionamento do ar 
 Tecidos com abundância de 
glândulas e células secretoras de 
muco (células caliciformes) para 
umedecer, aquecer e filtrar o ar 
Porção respiratória: bronquíolos 
respiratórios, ductos alveolares, sacos 
alveolares e alvéolos 
 Trocas gasosas 
Cavidade nasal tem vestíbulo, área 
olfatória e área respiratória 
Ar na cavidade nasal > região vestibular 
(epitélio parecido com a pele, sem 
queratina, com glândulas sudoríparas, 
sebáceas e pelos) > região superior/teto 
(epitélio olfatório) 
Epitélio respiratório é um epitélio de 
revestimento pseudoestratificado 
colunar ciliado com células caliciformes 
 Composto por células basais, 
caliciformes, granular (sistema 
neuroendócrino difuso), colunar 
em escova (sensorial) e colunar 
ciliada (batimento em direção a 
faringe) 
 
 
Epitélio vestibular é epitélio de 
revestimento estratificado pavimentoso 
não queratinizado → áreas sujeitas a 
atrito e trações 
 Cavidade oral, orofaringe, epiglote, 
pregas vocais verdadeiras 
Epitélio olfatório não tem caliciformes, 
responsável pela sensibilidade olfativa e 
tem 3 tipos de células: 
 Células basais: renovação tecidual 
 Células de sustentação: 
isolamento elétrico, suporte físico, 
nutrição 
o Glândula de Bowman: 
produz secreção serosa, que 
“lava” os receptores para 
sentir os odores novamente 
 Célula olfatória: neurônio bipolar 
o Dendrito em forma de botão 
olfatório, dele partem cílios 
com receptores para 
partículas odorantes 
o Axônio encaminha para o 
bulbo olfatório 
Ar deixa a cavidade nasal > nasofaringe >orofaringe > laringofaringe > laringe 
Na laringe, o ar inspirado passa 
livremente, já o expirado pode ser 
desviado e bater nas pregas vocais 
verdadeiras, produzindo som 
 Laringe tem revestimento de 
epitélio respiratório, exceto na 
prega vocal e epiglote (epitélio 
vestibular) 
M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 18 
 
Ar na laringe > traqueia > brônquios > 
bronquíolos > ductos alveolares 
Na traqueia, tem epitélio respiratório bem 
estabelecido, anéis de cartilagem e 
ausência de camada muscular; no lugar 
tem camada de fibras elásticas 
 Lâmina própria é tec. conj. frouxo 
 Mucosa = epitélio + lâmina própria 
+ muscular da mucosa (GERAL), 
porém na traqueia não tem 
muscular 
 Fibras elásticas separam a mucosa 
da submucosa, mas não aparece no 
HE 
 Submucosa é tec. conj. denso e 
glândulas 
 Adventícia 
 
 
Nos brônquios, tem epitélio respiratório 
discreto, cartilagem sem forma de anel 
(forma de placa), espessa camada de 
musculo liso (separado por lâmina própria 
da submucosa) 
 Lâmina própria 
 Músculo liso – muscular da 
mucosa: separa lâmina própria da 
submucosa 
 Submucosa, com glândulas 
 Adventícia é tec. conj. fibroelástico 
 
M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 19 
 
 
Nos bronquíolos, não tem epitélio 
respiratório, substituído por epitélio 
simples (prismático ou cubico, com ou 
sem cílios), sem cartilagem, glândulas e 
nódulos linfoides sem submucosa, tem 
camada muscular espessa (muscular da 
mucosa, m. liso que relaxa na inspiração e 
contrai na expiração) 
 
 
Bronquíolo primário 
 
Bronquíolo terminal 
 Bronquíolo respiratório começa a 
ter interrupções na parede pela 
presença de alvéolos 
o Presença de club cells (de 
Clara ou em bastão): produz 
surfactante, função 
mitogênica e de detoxicação 
do ar 
 
Bronquíolo respiratório 
 
M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 20 
 
 
 
Os alvéolos (septos interalveolares) são 
compostos por pneumócitos do tipo I e 
pneumócitos do tipo II 
 Pneumócitos do tipo I: células 
alveolares, pavimentosas e 
alongadas, compõe a barreira 
hematoaérea 
 Pneumócitos do tipo II (septais): 
células globosas e arredondada, 
grânulos ricos em surfactante 
pulmonar (impede o colabamento 
das células, junto com as club 
cells), função mitogênica (se 
diferenciam em tipo I e dão origem 
a elas mesmo) 
 Dentro do septo interalveolar estão 
os capilares contínuos que irão 
receber o oxigênio e macrófagos 
alveolares (células de poeira), com 
função de fagocitose 
 
Amarelas são os pneumócitos tipo I, os 
verdes o tipo II e os roxos são os 
macrófagos de poeira; vermelho são os 
capilares sanguíneos 
---------------------------------------------------------------- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 21 
 
SISTEMA NERVOSO 
Função: integração e coordenação do 
organismo 
Organização morfológica: SNC e SNP 
 SNC: encéfalo, medula espinal, 
sistema fotorreceptor 
 SNP: gânglios nervosos, nervos 
cranianos e espinais 
Substância intercelular mais escassa se 
comparado com tecido conjuntivo 
Células: neurônios e células da glia 
Divisão histológica: substância branca e 
cinzenta 
 Branca: contém prolongamentos de 
neurônios (axônios mielinizados) e 
células da glia 
 Cinzenta: contém corpos celulares 
de neurônios, células da glia e 
prolongamentos de neurônios 
 
Subst. branca e cinzenta no HE; vermelho 
é neurônio, azul são células da glia 
 
 
Subst. cinzenta e neurônios piramidais 
 
Subst. cinzenta no HE 
 
Subst. branca com prolongamentos de 
neurônios e células da glia 
M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 22 
 
Neurônios: células excitáveis, respondem 
a alterações do meio pela mudança do 
potencial de membrana 
 Recepção, transmissão e 
processamento de estímulos 
 Morfologia: 
o Multipolar: 1 axônio e 
muitos dendritos 
o Bipolar: 1 axônio e 1 
dendrito 
o Pseudounipolar: 1 axônio 
que deixa a célula e depois 
se ramifica em estruturas 
que parecem axônios e 
dendritos 
 Funções: 
o Motor: controle de órgãos 
efetores 
o Sensorial: recebem 
estímulos do ambiente e do 
organismo 
o Interneurônios: conexão 
 Corpo celular (pericárdio): núcleo 
grande, esférico e pouco corado; 
RER e ribossomos livres (basófilos e 
corados por hematoxilina) 
 Dendritos: aumentam a superfície 
celular, sinapse 
 Axônio: condução de impulso 
nervoso, só um por célula 
o Pobre em organelas 
o Termina no telodendro, 
região ramificada 
o Fluxo anterógrado: fluxo do 
pericárdio para axônio, pela 
proteína cinesina 
o Fluxo retrogrado: do axônio 
para pericárdio, pela proteína 
dineína 
Células da glia: não excitáveis, menores 
que os neurônios e mais abundantes 
 Nutrição de neurônio, crescimento, 
desenvolvimento, diferenciação, 
secreção de fatores de crescimento 
 Oligodendrócitos: produz a bainha 
de mielina no SNC 
 
 
 Células de Schwann: produz 
bainha de mielina no SNP 
 Astrócitos: formato de estrela, 
núcleo condensado c/ ramificações, 
manutenção da vida dos neurônios 
o Pés vasculares: ramificação 
que vai em direção ao vaso 
sanguíneo, 
o Barreira hematoencefálica: 
sangue antes de chegar ao 
SN passa por células 
endoteliais > lâmina basal do 
vaso sanguíneo > pés 
vasculares (astrócitos) > 
matriz extracelular do SN 
o Cicatrização do S. Nervoso, 
substituem os neurônios 
perdidos por trauma ou 
anoxia 
 
 Micróglia: fagocitose, importante 
no processo inflamatório e reparo 
do SNC 
o Pequenas, prolongamentos 
curtos e irregulares 
M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 23 
 
 
Micróglia (azul) e astrócito (vermelho) 
 Células ependimárias: revestem os 
ventrículos e canal medular do SNC 
o Ciliadas – cílios fazem a 
movimentação do líquor 
 
Células ependimárias revestindo canal 
medular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Medula espinal: 
 Subst. branca é periférica e cinzenta 
é central em formato de H 
 Canal medular fica no centro, por 
ele circula o líquor 
 
 Cornos anteriores tem neurônios 
motores; cornos posteriores tem 
fibras de neurônios sensoriais 
SNC é protegido e envolvido por 3 
membranas conjuntivas: 
 Dura-máter: mais externa, tec. 
conj. denso, contínua com 
periósteo do crânio 
o Forma espaço peridural 
com as vertebras e 
epidural com aracnoide 
 Aracnoide: intermediária 
o Espaço subaracnóideo: 
fica o líquor (colchão 
hidráulico) 
 Pia-máter: mais interna, reveste os 
vasos sanguíneos, aderida ao SNC, 
muito vascularizada 
o Plexos coroides: dobras em 
capilares dilatados e 
fenestrados, que se projetam 
para dentro dos ventrículos 
↓ 
Tec. conj. frouxo e epitélio 
simples 
↓ 
Secreta líquor 
 
 
 
M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 24 
 
Nervos: componentes do SNP, feixes de 
fibras nervosas envolvidas por tecido 
conjuntivo 
 Esbranquiçados, rico em mielina e 
colágeno 
 Fibra nervosa = axônio + bainha 
envoltória (várias voltas de memb 
plasmática que formam a bainha de 
mielina) 
o Mielínicas: envoltas por 
células de Schwann, rica em 
mielina, que é interposta por 
nódulos de Ranvier 
o Amielínicas: sem Schwann e 
Ranvier 
 
 Envolvidos por 3 camadas de 
tecido conjuntivo 
o Epineuro: mais externo, 
camada fibrosa, sustentação 
e preenchimento de espaços 
entre os feixes; tec conj 
denso 
 
o Perineuro: camada c/ células 
justapostas achatadas, 
envolve os feixes nervosos 
(conjuntos de axônios com 
suas bainhas); tec conj denso 
não modelado 
 
o Endoneuro: mais interno, 
envolve cada axônio com sua 
bainha e célula de Schwann; 
lâmina basal rica em fibras 
reticulares (colágeno III) 
 
 
As “bolhas” no endoneuro são axônios, 
envoltade cada um (esburacado) é a 
bainha de mielina; fazendo o envoltório da 
bainha tem a lâmina basal (endoneuro) 
As bolinhas bem roxas no endoneuro são 
os núcleos das células de Schwann 
M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 25 
 
Gânglios: componente do SNP, corpos de 
neurônios fora do SNC 
 Envolvidos por cápsula conjuntiva e 
associados aos nervos 
 do SN Autônomo (eferentes): 
neurônios multipolares, aspecto 
estrelado, ficam junto a nervos do 
SNA 
 Sensoriais (aferentes): neurônios 
pseudo-unipolares, associados aos 
nervos cranianos e raízes dorsais 
dos nervos/gânglios espinais, tem 
células satélites 
 
Gânglio sensitivo dorsal 
Esses gânglios têm núcleos grandes e 
volumosos (em vermelho); são 
rodeados pelas células satélites (da 
glia, em azul) 
---------------------------------------------------------------- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TECIDO SANGUÍNEO 
Forma especializada do tecido conjuntivo 
Sangue tem movimento unidirecional e 
regular, formado por glóbulos 
sanguíneos (ficam suspensos no plasma) 
e plasma (parte líquida) 
 Meio de transporte para células de 
defesa, gases, nutrientes, 
hormônios e outras moléculas 
No hematócrito: 
 Plasma: sobrenadante translucido e 
amarelado 
 Glóbulos se sedimentam 
o Camada superior: 
leucócitos, cor acinzentada 
o Camada inferior: hemácias; 
cor vermelha e ocupa maior 
volume 
 Plaquetas não são distinguíveis 
 
Hemácias (eritrócitos): anucleadas e 
eosinofílicas (rosa claro) 
 Formato de disco bicôncavo: 
proporciona grande superfície de 
contato, favorecendo a troca de 
gases 
 Tempo de vida: 120 dias 
o Enzimas da hemácia em nível 
crítico > rendimento dos 
ciclos metabólicos é 
insuficiente > corpúsculo 
digerido por macrófagos, 
normalmente no baço 
(hemocaterese) 
 Grande quantidade de 
hemoglobina (Hb, proteína 
transportadora de gases) 
o Tem 4 subunidades, cada 
uma com um grupo heme 
M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 26 
 
Fe2+, local de ligação a um 
polipeptídeo 
o Oxi-hemoglobina: quando 
se liga ao O2; ligação 
reversível para transferência 
de gás nas regiões teciduais, 
de baixa pressão de O2 
o Carbamino-hemoglobina: 
quando se liga a CO2, 
ligação desfeita no pulmão 
 
Leucócitos: incolores, esférico quando 
em suspensão; proteção do organismo 
contra infecção, produzidos na medula 
óssea ou em tecidos linfoides 
 Granulócitos: núcleo lobulados (em 
lóbulos) e citoplasma com grânulos 
específicos (azul-rosa pálido) e 
grânulos azurófilos (lisossomos); 
não fazem mitose 
o Neutrófilos: núcleo com 2 a 
5 lóbulos ligados entre si por 
pontes de cromatina; 
citoplasma neutro 
 
 
 
o Eosinófilos: com núcleo 
bilobulado, citoplasma com 
granulações ovoides coradas 
por eosina 
 
 
Núcleo com aspecto de “headphone” 
 
o Basófilos: núcleo volumoso, 
forma retorcida e irregular 
(S), citoplasma com grânulos 
específicos grandes e com 
afinidade por hematoxilina, 
metacromáticos c/ 
histamina, heparina e fatores 
quimiotáticos p/ eosinófilos 
e neutrófilos 
 
Citoplasma bem corado pela hematoxilina 
M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 27 
 
 
Núcleo com aspecto de S irregular 
 Agranulócitos: núcleo mais regular 
e citoplasma sem grânulos 
específicos, apenas os grânulos 
azurófilos (lisossomos) 
o Linfócitos: núcleo esférico 
com chanfradura e coloração 
escura, citoplasma escasso; 
fazem mitose 
 
Linfócito pequeno 
 
Linfócito grande 
o Monócitos: núcleo ovoide 
com forma de rim ou 
ferradura, excêntrico (se 
afasta do centro), citoplasma 
basófilo 
 
 
Em vermelho o monócito; em azul o 
neutrófilo com as pontes de cromatina 
Neutrófilos: mais numerosos, primeira 
linha de defesa contra bactérias e 
fungos 
Eosinófilos: fagocitam os complexos 
antígeno-anticorpo, liberam de forma 
seletiva o conteúdo dos grânulos para 
o meio extracelular; atuam nas reações 
alérgicas, como asma e as “ite” 
Basófilos: contém histamina e heparina 
nos grânulos, membrana plasmática 
com receptores de IgE; quantidade 
excessiva é associada com tumores ou 
doenças crônicas; aspectos 
semelhantes aos mastócitos 
Linfócitos: reconhecem moléculas 
estranhas e atuam por meio da 
resposta humoral (Ig) e citotóxica 
Monócitos: quando a célula realiza 
diapedese (saída dos vasos 
sanguíneos), ela se transforma em 
macrófagos; faz parte do sistema 
mononuclear fagocitário e representa 
uma fase na maturação da célula 
mononuclear 
 
M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 28 
 
Plaquetas: anucleadas, forma de disco e 
derivadas dos megacariócitos 
 Tempo de vida: 10 dias 
 Coagulação sanguínea e reparação 
de vasos sanguíneos 
 Coagulação: agregação primaria > 
agregação secundaria > coagulação 
do sangue > retração do coágulo > 
remoção do coagulo 
 
Plaquetas se apresentam em 
agregados, coradas por hematoxilina 
(roxo claro) 
Plasma: parte liquida composta por água, 
proteínas e sais inorgânicos 
 Principais proteínas: albumina, 
imunoglobulina, lipoproteína, 
protrombina e fibrinogênio 
 Maior volume de CO2 transportado 
é dissolvido no plasma 
---------------------------------------------------------------- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA CIRCULATÓRIO 
Primeiro sistema a funcionar no embrião, 
coração primitivo e sistema vascular 
aparecem na 3ª semana 
Sistema vascular sanguíneo + sistema 
vascular linfático 
Microcirculação: seus vasos atuam no 
intercâmbio entre sangue e tecidos 
circunvizinhos 
 Coração, artérias, capilares, veias e 
vasos linfáticos 
 
Ventrículo esquerdo e direito, notar a 
diferença de espessura 
Endotélio: reveste a superfície interna dos 
vasos e do coração, epitélio simples 
pavimentoso 
 Funções das células endoteliais: 
lipólise, conversão de angiotensina I 
em II, conversão de bradicinina, 
serotonina, prostaglandinas em 
compostos inertes, produção de 
fatores vasoativos e de crescimento 
 Função antitrombogênica 
 Zônulas de oclusão entre as 
células endoteliais 
 Primeira camada que tem contato 
com sangue; exclusivo do sistema 
circulatório 
M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 29 
 
 
Camada única de células epiteliais 
pavimentosas, com núcleos achatados 
e em contato com as câmaras/sangue 
Coração e suas túnicas: 
 
Os “buracos” brancos no miocárdio são 
tecido conjuntivo frouxo não visíveis com 
o processamento histológico 
 Endocárdio: mais interna 
o Primeira camada do 
endocárdio é o endotélio, 
que entra em contato direto 
com o sangue 
o Camada subendocardial: 
contém os vasos, nervos e 
células de Purkinje 
 Miocárdio: mais espessa das 
túnicas, cardiomiócitos organizados 
em camadas, que envolvem as 
câmaras 
 Epicárdio: mais externo, folheto 
visceral do pericárdio 
o Formado pelo mesotélio – 
epitélio de revestimento 
simples pavimentoso 
 
o Camada subepicardial: 
tecido conjuntivo associado 
ao tecido adiposo, onde 
ficam os vasos de médio 
calibre (aa. coronárias e vv. 
cardíacas) 
 
Artéria Coronária (de médio calibre, artéria 
muscular – por conta da parede espessa 
de tecido muscular liso, na túnica média) 
Estruturalmente, de forma geral, os vasos 
são formados por túnica adventícia, 
média e íntima 
 Obs.: capilares são formados 
apenas por endotélio e sua lâmina 
basal 
 Íntima: em contato com o sangue, 
sua primeira camada é o endotélio; 
depois lâmina basal e uma faixa de 
tecido conjuntivo com fibras 
elásticas e colágenas 
o Somente no sistema arterial, 
a última estrutura da túnica 
íntima é uma lâmina elástica 
interna, pois opera sobre 
pressão 
 
 Média: tem músculo liso (quanto 
maior a quantidade de músculo, 
mais desenvolvida é a parede do 
vaso) 
o Células da musculatura 
circunscreve a luz do vaso 
o Promovem a vasoconstriçãoou vasodilatação 
o Somente no sistema arterial, 
a última estrutura da túnica 
íntima é uma lâmina elástica 
externa 
M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 30 
 
 Adventícia: tecido conjuntivo denso 
e irregular, com fibras elásticas e 
colágenas, fibroblastos 
o Pode ou não ter tecido 
adiposo junto 
o Se coloca entre paredes de 
estruturas vizinhas 
 
Túnicas da artéria coronária (muscular). A 
mais desenvolvida é a média 
 
Veia cardíaca (médio calibre), tem as três 
túnicas, mas são finas e de difícil 
distinção. A mais desenvolvida é a 
adventícia 
 
 
 
 
 
Sistema Arterial: 
 Artéria elástica (grande calibre): 
estabilização do fluxo sanguíneo 
o Ex.: aorta e seus ramos, 
carótida 
o Túnica intima: rica em fibras 
elásticas, com lâmina elástica 
interna 
o Túnica média: espessa, 
músculo liso e lâminas 
elásticas concêntricas entre 
as células musculares 
 
Lâminas elásticas (ondas) na túnica média; 
núcleo das células musculares acompanha 
as disposições das lâminas 
o Túnica adventícia: tecido 
conjuntivo rico em fibras 
colágenas tipo I e tecido 
adiposo 
 
Colágeno se apresenta em blocos, pois 
segue o longo eixo do vaso (longitudinal); 
as fibras colágenas oferecem resistência 
para se contrapor a uma possível 
distensão excessiva das fibras elásticas 
(circunscreve luz do vaso); colágenas e 
elásticas são perpendiculares 
Vasa Vasorum: componente da 
microcirculação, vasos sanguíneos que 
suprem as túnicas adventícia (fica nela) 
e média; mais frequente no venoso que 
no arterial 
 
M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 31 
 
 
Túnicas das artérias (elásticas) 
 
Outra coloração que evidencia as lâminas 
elásticas (pretas); roxo é a túnica média e 
lilás é a túnica adventícia 
 Artéria muscular (médio calibre): 
controle de fluxo sanguíneo para os 
tecidos, contraindo ou relaxando as 
células musculares 
o Ex.: A. coronária 
o Túnica intima: somente 
lâmina elástica interna 
o Túnica média: músculo liso, 
sem lâmina elástica 
o Túnica adventícia: tecido 
conjuntivo com fibras de 
colágeno I 
 
Artéria muscular X Artéria elástica 
 
 Arteríolas: grupo de vasos com 
lúmen estreito, componente da 
microcirculação com m. liso 
o Lâmina elástica interna 
ausente 
o Túnica média: 1-2 camadas 
de músculo liso 
o Encontrada nos “buracos” do 
miocárdio 
 
Núcleos escuros do endotélio próximos a 
luz do vaso; faixa rosa com núcleos de 
aspecto fusiforme das células musculares 
lisa; adventícia fina e de difícil 
visualização 
Capilares: vasos de troca (saídas e 
entradas de componentes entre os 
tecidos), entre sistema arterial e venoso 
 Apenas endotélio e lâmina basal 
 Fica próximo da membrana da 
célula cardíaca 
 Pericitos: células mesenquimais c/ 
longos processos citoplasmáticos, 
contração 
 Tipos de capilares: 
o Contínuo ou somático 
o Fenestrado com diafragma 
ou visceral 
o Fenestrado sem diafragma 
o Sinusóide 
M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 32 
 
 
Corte transversal, capilar contínuo 
 
Arteríola (círculo) X Capilar contínuo (seta) 
Sequência usual: arteríola > metarteríola 
> capilar > vênula 
 Sempre terá sist arterial e venoso 
capilar? No fígado, tem o sistema 
porta venoso, que tem vênula-
capilar-vênula (também na hipófise 
e pâncreas) 
 Outros: arteriovenosa (sem capilar); 
sistema porta arterial (arteríolas 
separadas por capilares, só tem nos 
rins) 
 
 
 
 
Sistema Venoso: 
 Ausência de lâminas elásticas 
 Presença de válvulas venosas 
o Projeção da túnica intima em 
forma de meia lua, ricas em 
fibras colágenas e elásticas 
o Revestidas por endotélio, 
pois entra em contato com 
sangue 
o Sangue empurra os folhetos 
à medida que se move para o 
coração; quando o sangue 
tenta retornar, atuam como 
bolsas, impedindo 
o Tem um eixo formado por 
tec. conjuntivo fibroelástico 
(NÃO pode ser tec conjuntivo 
frouxo, como normalmente é 
na túnica íntima) 
 
 
Corte transversal 
Setas indicam as válvulas; nota-se 
irregularidade nas bordas, mais presente 
no sistema venoso 
M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 33 
 
 
Aproximação da válvula: pontos rosados 
na válvula são células endoteliais, no meio 
na válvula tem um eixo corado em um 
azul mais escuro (tecido conjuntivo 
fibroelástico) 
 Grandes troncos venosos: perto 
do coração 
o Ex.: braquiocefálica, cavas 
o Túnica intima: muito bem 
desenvolvida 
o Túnica média: mais fina, 
musculatura lisa 
o Túnica adventícia: mais 
espessa; tecido conjuntivo 
denso, rico em fibras 
colágenas e feixes de m. liso 
longitudinais (exceção à 
regra, SÓ nas grandes veias) 
– por conta do retorno 
venoso 
 
Na túnica adventícia, é possível diferenciar 
a musculatura lisa (lilás) e as fibras 
colágenas tipo I (rosa, corada pela eosina) 
 Vênulas: as pequenas são formadas 
apenas por lâmina basal e 
endotélio, podem ter pericitos 
o Maioria das vênulas é do tipo 
muscular, com algumas 
células musculares lisas 
Sistema de condução cardíaco: próprio, 
gera estimulo rítmico e o conduz por todo 
o miocárdio 
 Constituído por nó atrioventricular 
nó sinoatrial, feixe atrioventricular e 
células de Purkinje 
 Essas estruturas são formadas por 
músculo estriado cardíaco, mas 
com características próprias 
o Citoplasma com núcleo 
central, rico em mitocôndrias 
e glicogênio 
o Miofibrilas são escassas e 
ficam na periferia do 
citoplasma 
 Ramos do SNA simpático e 
parassimpático não alteram a 
geração do batimento cardíaco e 
sim o ritmo do batimento 
o Simpático: aumento dos 
batimentos 
o Parassimpático: diminuição 
---------------------------------------------------------------- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 34 
 
SIST REPRODUTOR FEMININO 
Ovogônias são formadas durante o 
período embrionária da mulher > geram 
os ovócitos primários 
Durante o nascimento da mulher, os 
ovários estarão repletos de ovócitos 
primários na camada cortical 
Ovário: produção hormonal e de gametas 
 Epitélio germinativo: camada mais 
externa e faz o contato com o meio 
externo, mesotélio - epitélio 
simples cúbico 
 Túnica albugínea: tecido 
conjuntivo denso não modelado, 
rica em fibroblastos 
 Camada cortical (córtex): onde 
ficam as células reprodutivas 
exclusivamente mergulhados em 
tecido conjuntivo frouxo + fibras 
musculares lisas e células 
intersticiais (produção de 
estrogênio quando o ovário for 
funcional) (estroma) 
o Pode ser encontrado folículos 
ovarianos em diferentes 
estágios: primordial, 
primário 
 Região medular: tecido conjuntivo 
frouxo bastante vascularizado 
 
 
 
Caixa de texto Hormônios sexuais 
femininos 
Estrogênio: crescimento e maturação dos 
órgãos sexuais, características sexuais 
secundarias, crescimentos das glândulas 
mamárias 
Progesterona: prepara o útero para 
gravidez e as glândulas mamárias para 
lactação 
Folículo ovariano: ficam no córtex; os 
ovócitos são rodeados por células 
foliculares, que são limitadas pelo estroma 
do ovário por uma lâmina basal 
Folículo primordial > folículo primário 
unilamelar > folículo primário multilamelar 
> folículo antral > folículo maduro 
 
 
 
M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 35 
 
Folículo primordial: 
 Ovócito primário + células 
foliculares rodeando + lâmina basal 
(isola cada folículo) 
 Células foliculares são simples 
pavimentosas 
Folículo primário unilamelar: 
 Aumento do ovócito primário e 
mudança das células foliculares 
 Ovócito primário + células 
foliculares simples cúbicas 
 
Células foliculares simples e cúbicas 
Folículo primário multilamelar: 
 Aumento do ovócito primário 
 Estratificação das célulasfoliculares, deixando de ser simples 
e sendo agora um epitélio 
estratificado (se chama células da 
granulosa agora) 
 Células da granulosa secretam 
estrogênio 
 Produção da zona pelúcida: 
camada molecular glicoproteica 
entre membrana plasmática e 
células da granulosa (células 
foliculares aqui) 
 Fora do folículo e depois da lâmina 
basal, o estroma rodeia o folículo e 
gera as tecas 
o Teca interna: células 
globulosas, produzem o 
hormônio androstenediona, 
que é convertido em 
estrogênio nas células da 
granulosa pela enzima 
aromatase; mt vascularizada, 
o que contribui para 
formação de coágulo 
sanguíneo que participa da 
formação do corpo lúteo 
 
Células foliculares estratificadas; zona 
pelúcida meio aberta com buracos por 
conta do corte histológico, tecas difíceis 
de serem definidas nessa fase 
Folículo antral (secundário): 
 Formação do antro: espaços entre 
as células da granulosas, 
preenchidos por liquido antral (tem 
hormônios), que forma uma 
“cavidade” 
 Tecas dividida em teca interna e 
externa 
o Teca externa: papel 
envoltório e estrutural, rica 
em fibroblastos e células 
musculares (contração para 
expulsar o ovócito na 
ovulação) 
Folículo maduro (de Graaf): realiza a 
ovulação 
 Antro grande e ocupa maior parte 
do interior 
 Células da granulosa se acumulam 
(cumulus oophorus), sustentam o 
ovócito primário 
 Células da granulosa também 
rodeiam o ovócito, formando a 
corona radiata (coroa radiada) 
 Na ovulação, expulsa o ovócito + 
zona pelúcida + coroa radiada + 
líquido antral 
o Aumento de estrogênio, pico 
de LH 
M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 36 
 
o Conclusão da primeira fase 
da meiose 
 As tecas permanecem no interior do 
ovário e constituem o corpo lúteo, 
junto com o resto de células da 
granulosa que ficaram 
 
Folículo maduro 
 
Teca interna tem células globosas e 
porosas, já a externa tem células mais 
achatadas 
Corpo lúteo: agregado de células tecas 
(principalmente da interna) e granulosas 
 Secreta progesterona por estímulo 
do hormônio LH (tem receptores do 
LH) na fase secretora 
 
Corpo lúteo 
Tubas uterinas: transportam o ovócito 
secundário até o útero, capacitam os 
espermatozoides 
 Local de fecundação (normalmente 
na ampola) 
 Sujeito a ação de progesterona e 
estrogênio 
 Motilidade: muscular e ciliar 
 Camada mucosa: tem epitélio 
simples colunar com células 
ciliadas (locomoção e seleção de 
sptz) e secretoras de muco 
(nutritivo para as células 
reprodutivas) + lâmina própria 
abaixo do epitélio (tec conj. frouxo) 
 Camada muscular: músculo liso 
que se subdivide em circular interna 
e longitudinal externa 
 Camada serosa: composto por tec 
conj. fibroelástico + camada de 
epitélio simples pavimentoso 
(mesotélio) 
 
Corte transversal da tuba uterina 
M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 37 
 
 
Camadas da tuba uterina 
 
Mucosa da tuba uterina aproximada; corte 
transversal 
 
Mesotélio na camada serosa 
 
Útero: composição da parede uterina 
 Endométrio: mucosa do útero 
(epitélio simples colunar com cílios 
e células secretoras), em contato 
com a luz, varia a espessura 
conforme fase do ciclo menstrual, 
depende da maturação dos folículos 
o Camada funcional: alterada 
no ciclo menstrual, descama 
o Camada basal: não descama, 
mais celularizada, regenera a 
camada funcional 
 
 Miométrio: músculo liso em três 
camadas 
 Perimétrio: serosa (partes livres) ou 
adventícia (quando em contato com 
outros órgãos) do útero 
 
Diferença do endométrio em cada fase do 
ciclo menstrual; a linha tracejada separa a 
camada basal (não altera) da funcional 
(altera) 
Fase secretora é caracterizada pela 
intensa produção das glândulas 
endometriais e a presença das arteríolas 
espiraladas 
 Arteríolas espiraladas: nutrem a 
camada funcional e formam as 
lacunas sanguíneas (nutrição do 
embrião se houver fecundação e 
implantação) 
 
Arteríolas espiraladas, na camada 
funcional 
M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 38 
 
 Glândulas endometriais: tem 
aspectos diferentes em cada fase 
do ciclo menstrual, ficam na 
camada funcional, epitélio cilíndrico 
simples, secretam glicogênio 
 
Útero na fase proliferativa; as glândulas 
endometriais são mais retas e pouco 
ramificadas (circulado em preto), elas 
apresentam apenas células secretoras 
 
Útero na transição para a fase secretora, 
nota-se que ainda tem glândulas 
endometriais retas (característica da fase 
proliferativa) 
 
Útero na fase secretora inicial; 
endométrio bem desenvolvido, glândulas 
endometriais maiores, onduladas e 
evidentes, com conteúdo no interior 
(glicogênio, rosa bem claro) 
 
Útero na fase secretora avançada; 
glândulas endometriais bem grandes e 
volumosas 
 
Útero na fase menstrual, descamando 
 
Útero na fase menstrual; camada 
funcional bastante destruída por 
obturação das arteríolas espiraladas, que 
causa necrose e descamação 
Colo do útero (cérvix): 
 Mucosa ou endocérvix: epitélio 
colunar simples; tem grandes 
glândulas endometriais, sofre 
M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 39 
 
pouca alteração e não descama; 
ausência de arteríolas espiraladas 
 Glândulas cervicais: secreção de 
muco lubrificante 
o Na metade do ciclo: muco 
fluido 
o Outros períodos: muco 
viscoso 
 Ectocérvix: projetado para o canal 
vaginal, rico em glândulas 
lubrificantes, revestido pelo mesmo 
epitélio do canal vaginal (epitélio 
estratificado pavimentoso não 
queratinizado) 
Canal vaginal: 
 Mucosa: epitélio estratificado 
pavimentoso não queratinizado e 
lâmina própria (tec conj. frouxo); 
o Pregueada, sem glândulas e 
com acúmulo de glicogênio 
no epitélio 
 Camada muscular: tem camada 
circular interna e uma longitudinal 
externa 
 Adventícia: envolve o órgão 
externamente com tecido 
conjuntivo fibroelástico (tec conj. 
denso e fibras elásticas) 
 Vagina não tem glândulas, a 
lubrificação provém das glândulas 
que ficam no cérvix do útero 
 
Camada mucosa do canal vaginal, baixo é 
lâmina própria (tecido conjuntivo frouxo) 
---------------------------------------------------------------- 
 
 
 
SISTEMA ENDÓCRINO 
Hormônios são moléculas que funcionam 
como sinais químicos, liberados por 
células endócrinas (especializadas) 
 Glândulas (agrupamento das 
células) 
 Células isoladas 
Os hormônios agem: 
 Endócrina: longa distância, via 
corrente sanguínea 
 Parácrina: curta distância 
 Justácrina: molécula liberada na 
matriz extracelular, se funde nela 
para chegar a célula-alvo 
 Autócrina: hormônios atuam na 
própria célula secretora ou em 
outra 
Sist hipotalâmico-hipofisário 
 Tem 3 locais de produção para os 
grupos hormonais. Hormônios 
produzidos por: 
o Agregados de neurônios 
secretores no hipotálamo 
(núcleos supra-ópticos e 
paraventriculares) 
o Neurônios secretores de 
núcleos hipotalâmicos 
o Células da parte distal 
Hipófise (pituitária) 
Fica na sella túrcica, origem embrionária 
nervosa e ectodérmica 
Envolvida por cápsula de tecido 
conjuntivo, contínua com a rede de fibras 
reticulares que suporta as células do 
órgão 
 
 
M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 40 
 
 
Suprimento sanguíneo por dois plexos 
capilares: 
 Primário na região pedículo 
 Secundário na parte distal 
Adeno-hipófise: origem do ectoderma, do 
teto da boca primitiva em direção cranial. 
Sem conexão com o sistema nervoso; 
produz e secreta seus hormônios 
 Parte distal: cordões de células 
epiteliais que armazenam seu 
produto em grânulos (basófilo ou 
acidófilo - cromófilas) 
o Acidófilas: somatotrófica 
(produz GH), mamotrófica 
(produz prolactina) 
 
Células acidófilas, coradas bem rosa; 
afinidade poreosina 
o Basófilas: corticotrófico 
(produz ACTH), tireotrófico 
(produz TSH), gonadotrófico 
(produz FSH e LH) 
 
Células basófilas na parte distal, coradas 
bem roxa; afinidade por hematoxilina 
 
 
Somatotrófica Somatotropina 
(GH) 
Crescimento dos 
ossos longos 
Mamotrófica 
ou 
lactotrófica 
Prolactina 
(PRL) 
Estimula a 
produção de 
leite, durante a 
gravidez 
Gonadotrófica FSH e LH Folículos 
ovarianos, 
estrogênio e 
espermatogênese 
(FSH); ovulação, 
progesterona e 
andrógenos nos 
homens (LH) 
Tireotrófica TSH Estimula síntese 
e secreção de T3 
e T4 
Corticotrófica ACTH e alfa-
MSH 
Estimula 
secreção de 
glicocorticoides 
no córtex adrenal 
(ACTH) 
 
o Cromófobas: tem coloração 
suave ou com citoplasma 
transparente, não secreta 
hormônios; podem ser 
células tronco (vão dar 
origem as cromófilas) ou que 
já degranularam (fizeram 
exocitose) ou quiescente (já 
se diferenciou, mas não está 
em atividade) 
 
Cromófobas 
 Parte intermediária: fica na 
transição da parte distal da adeno-
hipófise e neuro-hipófise 
M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 41 
 
 
 
Remanescente da bolsa de Rathke, 
formada por folículos, são células que 
jogam para o ambiente extracelular o 
produto da sua secreção; núcleo periférico 
e meio rosa uniforme (conteúdo da 
secreção) 
 Parte tuberal: forma um funil, cerca 
o infundíbulo da neuro-hipófise 
Neuro-hipófise: porção nervosa, do 
assoalho do diencéfalo em direção caudal. 
Armazena e secreta os hormônios 
produzidos pelo hipotálamo; não produz 
 Neurossecreção é transportada até 
os axônios da parte nervosa e ficam 
armazenados em corpos de 
Herring 
o Hormônios liberados na 
parte nervosa: ADH e 
oxitocina 
o Pituícitos: células da glia 
ramificada 
Antidiurético ou 
vasopressina 
(ADH) 
Aumenta a 
permeabilidade 
nos rins à água, 
contração do m. 
liso dos vasos 
sanguíneos 
Oxitocina Contração do m. 
liso do útero e das 
células 
mioepiteliais da gl. 
Mamária (ejeção 
do leite) 
 
Os círculos marcam os corpos de Herring, 
os emaranhados rosas são os axônios; as 
setas apontam os núcleos dos pituícitos 
 
Capilar (verde) X corpo de Herring (preto) 
 Parte nervosa: axônios sem 
mielina, seus corpos de neurônios 
ficam nos núcleos hipotalâmicos 
 Pedículo 
 Eminência mediana 
Órgãos com função endócrina: 
Glândulas Adrenais (suprarrenais) 
Córtex: seus hormônios formados por 
cortisol citoplasmático que é processado 
pelo REL e mitocôndrias, células 
espongiócitos; tem 3 partes 
 Glomerulosa: subjacente a cápsula 
de tecido conjuntivo 
o Células 
piramidais/colunares, ficam 
em cordões; aspecto de 
arcos 
o Secreta aldosterona 
(mineralocorticóides) → 
estimula a reabsorção de Na 
e água 
o 
 Zona fasciculada: 
M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 42 
 
o Células em cordões retilíneos 
de células cúbicas; aspecto 
de feixes 
o Secretam corticosterona e 
cortisol (glicocorticoides), e 
andrógenos → suprime o 
sistema imune 
 
Citoplasma com lipídios, pois secretam 
hormônios a base de colesterol; áreas 
claras pelo aspecto negativo do colesterol 
devido ao processamento histológico 
 Zona reticulada: faz limite com a 
medula; pouco desenvolvida 
o Cordões irregulares de 
células pequenas 
o Secretam glicocorticoides e 
andrógenos, em pequena 
escala 
 
Partes do córtex 
 
Medula: células poliédricas (cromafins) 
organizadas em cordões com origem da 
crista neural e células ganglionares 
parassimpáticas 
 Neurônios simpáticos pós 
ganglionares modificados 
 Secreta adrenalina e noradrenalina 
(catecolaminas) 
 Presença de veias de médio calibre 
que drenam o órgão 
 
Citoplasma com pequenos grânulos, que 
tem epinefrina e norepinefrina 
 
Célula ganglionar simpática 
Pâncreas 
Ilhotas pancreáticas (de Langerhans): 
grupos arredondados de células, mais 
abundantes na cauda 
 Células a, b, d, f 
 A (alfa): secretam glucagon, são 
células acidófilas 
 B (beta): secretam insulina, são 
células basófilas 
M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 43 
 
 
Ilhotas de Langerhans, tem células 
basófilas (células roxas, azuis) e acidófilas 
(células rosas); as células bem roxas em 
volta da ilhota são a parte exócrina do 
pâncreas (suco pancreático) 
Tireoide 
Secreta os hormônios: 
 T3 e T4: regulam o metabolismo, 
estimula o desenvolvimento correto 
do sistema nervoso do embrião 
(durante a gestação) 
 Calcitonina: produzida pelas 
células C 
Formada por epitélio simples folicular 
(vai de achatada a colunar) + espaço 
preenchido por colóide (substância 
gelatinosa) 
 Colóide é externo, circundado e 
limitado pelas células foliculares; 
não tem contato com o estroma 
 Estroma: cápsula (redondezas) e 
trabéculas e septos (interna), tecido 
conjuntivo denso 
 Células foliculares produzem a 
glicoproteína tireoglobulina > fica 
armazenada no colóide > 
tireoglobulina é processada e 
iodada > hormônios T3 e T4 de fato 
de prontos 
 
Folículos no parênquima da glândula 
tireoide 
 
Folículos em estágios de desenvolvimento 
diferente (da esquerda e maior tem células 
cúbicas, da direita tem células achatadas); 
parte corada em rosa é o colóide. 
As bolhas no coloide são os processos de 
fagocitose da glicoproteína 
Célula parafolicular ou C: produz a 
calcitonina, que fica armazena em 
grânulos 
 Pode ou não compor a parede do 
folículo, adjacente ao folículo 
normalmente 
 Tem núcleo maior que as 
foliculares e citoplasma mais claro 
e localização 
 Calcitonina reduz a reabsorção 
óssea, deposita Ca2+ nos ossos 
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Glândulas paratireoides: ficam na 
tireoide, se organiza em cordões de 
células 
 Receptor do paratormônio fica no 
osteoblasto, importante no 
processo da osteoclastogênese 
 Células principais são as que 
produzem o paratormônio, que 
retira Ca2+ dos ossos, quando os 
níveis desse íon estão baixos na 
corrente sanguínea 
o Hormônio fica armazenado 
em grânulos no citoplasma 
 Células oxífilas: não produzem 
paratormônio, tem no citoplasma 
muita mitocôndria; aspecto 
eosinofólico 
 
Glândula paratireoide, parte branca são 
tecido adiposo, o rosa é o septo (tecido 
conjuntivo), em roxo são as células 
principais 
 
Células principais, bem roxas e 
abundantes 
 
Células oxífilas (conjunto rosa) 
Pineal 
Pequena glândula revestida pela pia-
máter, nela predominam: 
 Pinealócitos: produzem melanina, 
hormônio que regula os biorritmos 
circadianos e sazonais 
o Recebe estímulos luminosos, 
que inibem a secreção 
o Areia cerebral: depósito de 
fosfato e carbonato de cálcio 
na matriz extracelular, em 
adultos; a presença não inibe 
a atividade da glândula 
 Astrócitos 
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SIST REPRODUTOR MASCULINO 
Composto por testículos, ductos genitais, 
glândulas acessórias e pênis 
Testículos: produz hormônios e sptz 
 Cada um é envolto por uma túnica 
albugínea (tecido conjuntivo): 
espessa na superfície dorsal, de lá 
partem septos 
 Septos penetram no testículo, 
divide em lóbulos testiculares, 
onde se encontra 1-4 túbulos 
seminíferos 
 Túbulos seminíferos se alojam 
como novelos dentro do tecido 
intersticial (estroma + células 
intersticiais) 
o Células intersticiais = Leydig; 
produzem testosterona, via 
LH 
o Epitélio seminífero ou 
germinativo: células de 
Sertoli + da linhagem 
espermatogênica; forma as 
paredes dos túbulos 
seminíferos 
 
Espaço intersticial; o grupo de célula são 
as de Leydig (rica em REL e mitocôndrias); 
o espaço branco é o estroma (tecido 
conjuntivo frouxo, processo histológico 
não é bom) 
 
Célulasde Leydig ficam agrupadas e com 
citoplasma corado em rosa (por conta da 
testosterona, que é esteroide); LH se liga a 
ela para induzir a produção de 
testosterona 
o Possuem as células de 
Sertoli: suporte, proteção e 
nutrição dos sptz, 
fagocitose, secreção, 
produção do hormônio 
antimulleriano, barreira 
hematotesticular 
 
Células de Sertoli tem núcleo pouco 
corado e irregular de formato; presença de 
nucléolo proeminente (pontos roxos) 
FSH se liga a elas para produzir proteína 
ligadora de andrógeno, que se liga a 
testosterona para evitar que todo 
hormônio sai dos testículos 
 
 
 
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Caixa de texto Barreira Hematotesticular 
Entre o sangue e o interior dos túbulos 
seminíferos, formado pelas zônulas de 
oclusão das células de Sertoli 
Células de etapas avançadas da 
espermatogênese são protegidas de 
substâncias do sangue, de agentes 
nocivos e do reconhecimento imunológico 
por linfócitos 
Já as espermatogônias têm livre acesso às 
substancias presentes no sangue 
o Tem capilares viscerais, do 
tipo fenestrado e permitem a 
passagem de moléculas 
grandes 
o Até que a espermatogênese 
se complete, há células em 
diferentes níveis na parede 
do túbulo seminífero 
 Espermatogônias 
(células tronco): tipo B 
forma espermatócitos 
1º, após mitoses, 
duplicar material 
genético e meiose I 
 Espermatócitos 1º e 
2º: o secundário é 
haploide c/ 
cromátides duplicadas 
(tem o dobro de DNA) 
 Espermátides: 
haploides com uma 
única cromátide 
 
Espermatogônias (em azul) ficam na 
periferia, tem células de núcleo bem roxo 
escuro, condensado; espermatócitos 1º 
(em vermelho) são células aumentadas 
após os processos; espermátides (em 
preto) são abundantes, pequena e de 
núcleo roxo escuro 
 
Corpos residuais, corado em rosa no 
centro; são restos de citoplasma das 
espermátides perdido durante a formação 
dos sptz 
Célula da linhagem espermatogênica > 
mitoses > duplicação do material genético 
> meioses > diferenciação 
(espemiogênese) = espermatogênese 
 Sptz: células haploides com 
cromossomos de cromátides únicas 
 
Caminho do sptz: liberados no lúmen dos 
túbulos seminíferos > túbulos retos > rede 
testicular > ductos eferentes > epidídimo > 
ducto deferente > ducto ejaculatório > 
uretra (uretra prostática > membranosa > 
esponjosa) 
 Até os ductos eferentes são todos 
intratesticulares 
 De epidídimo a uretra são 
extratesticulares 
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 Mediastino: região na qual os 
túbulos seminíferos convergem e os 
espermatozoides saem do testículo 
 
 
Da linha para frente (com setas) é o 
túbulo reto: epitélio simples de 
revestimento (cubico ou pavimentoso) e 
células de Sertoli, sem células da linhagem 
espermatogênica; mudança abrupta 
 
Rede testicular: conjunto de canais 
(túbulos revestidos por epitélio simples), 
recebe os sptz que estavam nos túbulos 
retos 
 
 
 
 
Corte transversal dos ductos eferentes: 
epitélio alto (cúbico alto ou colunar), tem 
faixa de m. liso contornando o epitélio; 
epitélio com cílios para ajudar no 
transporte dos sptz 
Epidídimo: túbulo único e enovelado; tem 
estereocílios para aumentar a superfície de 
contato com os sptz, permite a maturação 
e o processo de troca 
 
 
Epitélio colunar pseudoestratificado; no 
lúmen, estão os sptz. Camada de músculo 
liso envolvendo 
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Linha rosa na membrana apical é a 
concentração dos componentes do 
citoesqueleto que se organizam para 
formar os estereocílios 
 
Em branco, são células tronco que darão 
origem as células principais no epidídimo; 
em verde, são células da musculatura lisa 
 
Ducto deferente; região rosa (eosina) é 
músculo (bem mais desenvolvida que do 
epidídimo); em roxo é o epitélio da 
mucosa, bem pregueado 
(pseudoestratificado com estereocílios) 
 
Musculatura do ducto deferente é dividido 
em camadas: circular média (verde) e 
longitudinal externa (preto). Em vermelho, 
é a camada adventícia, que não é muscular 
 
Ducto deferente e glândula seminal são 
estruturas muito próximas 
Ductos genitais e glândulas acessórias: 
produção de secreções 
 Secreções e contração do m. liso = 
transporte de sptz para o exterior 
 Sptz + secreção = sêmen 
 Glândulas seminais: dois tubos 
enovelados; nutrição das células 
reprodutoras (frutose) 
o Perto do ducto deferente 
o Lâmina própria rica em fibras 
elásticas e envolvida por 
espessa camada de m. liso 
o Estroma formado por tecido 
conjuntivo 
o Parênquima não é secretor 
até que tenha sinalização da 
testosterona (puberdade) 
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Projeção da mucosa (epitélio) com tecido 
conjuntivo no interior; no lúmen está a 
secreção nutricional 
 Próstata: conjunto de glândulas 
túbulo-alveolares com a mesma 
cápsula, ductos desembocam na 
uretra prostática 
o Proteção da acidez vaginal, 
componente enzimático para 
tornar o sêmen mais liquido 
o Principal enzima: antígeno 
prostático especifico (PSA); é 
um biomarcador 
o Zona periférica: glândulas 
principais; principal sítio do 
câncer de próstata 
o Zona de transição: 
glândulas submucosas; mais 
afetado em alterações 
benignas 
o Zona central: glândulas 
mucosas 
 
 
Estroma da próstata: fibromuscular; a 
região rosa escura é músculo liso, o rosa 
claro é tecido fibroso 
 
Concreções prostáticas (roxo) é o 
produto de secreção da glândula que sofre 
calcificação, ocorre na luz da glândula; é 
um processo degenerativo 
 Glândulas bulbouretrais: ficam na 
porção membranosa da uretra, 
onde lança sua secreção mucosa 
Pênis: formado por 3 corpos cilíndricos de 
tecido erétil (2 cavernosos e 1 esponjoso) 
 Túnica albugínea: tecido 
 Corpos cavernosos: em cada um 
tem uma artéria profunda 
 Corpo esponjoso: tem a uretra e as 
glândulas de Littré (secretam muco) 
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 Tecido erétil: trabéculas de tecido 
conjuntivo + m. liso + espaços 
venosos revestidos de endotélio 
 Aa. helicinas: ficam nas trabéculas, 
conduzem sangue para os espaços 
venosos 
o Aumento do fluxo de sangue 
→ ereção (regulada pelo SNA 
parassimpático) 
o Estímulo continuado no 
órgão leva a ejaculação e 
orgasmo, fazendo com que o 
pênis volte ao seu estado 
flácido e redução da 
atividade parassimpática 
 
 
 
Artéria profunda (muscular); sangue 
chega até ela, segue para as aa. helicinas 
e, em seguida, para os espaços venosos; 
corpo cavernoso 
 
Corpo cavernoso; as ondas em rosa são 
as trabéculas (tecido fibromuscular) 
 
Artéria helicina, envia sangue para os 
espaços venosos (em branco com 
hemácias; durante a ereção) 
 
Células do endotélio, revestindo os 
espaços venosos 
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Uretra (revestida por epitélio 
pseudoestratificado colunar, no centro), 
trabéculas e espaços nervosos; corpo 
esponjoso 
 
Glândulas de Littré, ficam ao longo da 
uretra e liberam o muco produzido nela; 
no corpo esponjoso 
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SISTEMA URINÁRIO 
Composição: rins + ureteres + bexiga + 
uretra 
Funções: 
 Filtragem do sangue: remove restos 
metabólicos, do metabolismo de 
proteínas principalmente 
 Retenção de substâncias essenciais 
 Regulação da composição e volume 
de líquidos extracelulares: inchaço 
no corpo 
 Equilíbrio ácido-base: excreção de 
prótons de hidrogênio e 
bicarbonato 
 Rins participam da síntese

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