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Prova __ Introdução ao Estudo do Direito Penal

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09/01/2023 16:18 Prova :: Introdução ao Estudo do Direito Penal
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E-mail *
lucaspradodecarvalho@gmail.com
Lucas Prado de Carvalho
Prova :: Introdução ao Estudo do Direito
Penal
Total de pontos 100/100
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As avaliações da Pós-graduação são realizadas ao �nal de cada disciplina. Cada avaliação 
possui dez questões interpretativas, totalizando 10 pontos. Ao concluir a avaliação é 
necessário clicar em ENVIAR para ter acesso à sua nota.
A média para aprovação é nota 7,0. Quando a nota do aluno for maior ou igual a 7,0 
pontos, ele está APROVADO e terá acesso ao gabarito das questões, não sendo permitidas 
tentativas adicionais para realizar a prova. Caso o aluno não atinja a média (igual ou maior 
que 7,0 pontos), poderá realizar a prova substitutiva sem custo adicional.
Caso o aluno atinja nota igual ou superior a 7,0 pontos, qualquer nova tentativa será 
desconsiderada.
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Nome Completo *
09/01/2023 16:18 Prova :: Introdução ao Estudo do Direito Penal
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Introdução ao Estudo do Direito Penal
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Escolha o Curso Matriculado *
Pós-graduação em Segurança Pública
09/01/2023 16:18 Prova :: Introdução ao Estudo do Direito Penal
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10/10
I, III e IV estão incorretas.
II e IV estão corretas.
I e IV estão corretas.
II e III estão corretas.
Apenas a II está incorreta.
Feedback
Para a doutrina moderna todos os aspectos formais propostos pela doutrina clássica
deveriam ser revistos, ou seja, a luz da doutrina moderna considera-se fontes formais
imediatas a lei, a Constituição Federal, os tratados e as convenções internacionais que
versem sobre direitos humanos, a jurisprudência, os princípios e a analogia da norma, que
é representada por eventuais complementos realizados na norma penal em branco. Ao
passo que, restariam como fonte formal mediata, a doutrina.
Com relação as fontes formais do direito, considere as seguintes
alternativas:
I. A União é uma das fontes materiais do direito;
II. A luz da doutrina moderna, a Constituição Federal e os tratados
internacionais são classificados como uma das fontes formais
mediatas do direito;
III. A doutrina moderna considera que, apenas a doutrina é uma fonte
formal mediata;
IV. A luz da doutrina moderna, a Constituição Federal e os tratados
internacionais são classificados como uma das fontes formais
imediatas do direito.
*
09/01/2023 16:18 Prova :: Introdução ao Estudo do Direito Penal
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O princípio da reserva legal está previsto no inciso III do art. 1º da Constituição
Federal e, é em função dele que não se pode aplicar ao indivíduo penas que violem
ou ofendam a integridade física da pessoa.
O princípio da legalidade é uma das premissas essenciais para o estudo do
direito penal, pois, ele surge como uma forma de limitar o poder estatal e
garante que os indivíduos só sejam punidos por um crime já tipi�cado no
ordenamento jurídico.
O princípio do non bis in idem é uma vertente do princípio da dignidade da pessoa
humana muito utilizado pela acusação, pois, quando invocado o sujeito pode ser
punido pela mesma conduta duas ou mais vezes.
De acordo com o princípio da intranscendência da pena, nenhuma pena passará da
pessoa do condenado, nem mesmo a obrigação de reparar o dano e a decretação
do perdimento de bens ser, que, de forma alguma, atingirão os sucessores e o valor
do patrimônio a eles transferido.
O princípio da irretroatividade expresso no art. 5º, inciso XL da Constituição
Federal, garante que a lei penal nunca retroagirá, nem mesmo para bene�ciar o réu.
Feedback
O princípio da legalidade surge como uma forma de limitar o poder estatal, garantindo que
o indivíduo só seja acusado por algo que esteja tipi�cado como crime por uma lei
devidamente constituída, ou que seja punido de forma diversa daquela estabelecida em
lei.
Os princípios gerais do direito são extremamente importantes para o
estudo Direito Penal, pois, é através deles que consideramos algumas
premissas básicas a respeito do crime, da punição e de como ela será
aplicada ao sujeito. A respeito dessa temática, responda a alternativa
correta.
*
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O fenômeno da abolitio criminis ocorre quando, em virtude da superveniência
de uma lei penal descriminalizadora, determinada conduta deixa de ser punida
no direito penal, não é mais tipi�cada como crime. A medida favorável retroage
até os fatos anteriores a sua vigência, fazendo cessar, inclusive, os efeitos da
sentença penal condenatória transitada em julgado.
Diferente do que ocorre no abolitio criminis, no caso da novatio legis in mellius, o
fato não deixa de existir, mas é substituído por uma norma mais favorável, assim,
mesmo sem descriminalizar o fato considerado crime, a nova lei confere algum
benefício ao acusado, o qual só será aplicado as condutas praticadas após sua
vigência, não retrocedendo aos casos pretéritos, sob nenhuma hipótese.
A novatio legis in pejus confere um tratamento mais rigoroso às condutas já
classi�cadas como infrações penais e, será aplicada a todas as situações desde a
sua promulgação, não admitindo-se a ultratividade da lei mais bené�ca revogada.
A novatio legis in pejus, embora prejudique a situação do réu, será, em regra,
retroativa, punindo as situações pretéritas a sua vigência.
O abolitio criminis faz cessar todos os efeitos penais, extrapenais e da execução,
causando a extinção da punibilidade do agente, não subsistindo nem mesmo os
efeitos da sentença condenatória, ao passo que não serão considerados para �ns
de reincidência ou no registro de antecedentes criminais.o 5
Feedback
Traduzido do latim, abolitio criminis signi�ca a abolição do delito, através da
superveniência de uma lei penal descriminalizadora. Essa possibilidade está prevista no
art. 2º do Código Penal, o qual determina que “ninguém pode punido por fato que lei
posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos
penais da sentença condenatória”. Além disso, essa medida tem natureza jurídica de
causa de extinção da punibilidade, nos termos do art. 107, III do Código Penal, não
subsistindo nem mesmo os efeitos penais da sentença condenatória, de modo que não
será considerado para �ns de reincidência ou no registro de antecedentes criminais.
A respeito dos conflitos intertemporais na aplicação da lei penal no
tempo, considere a afirmativa correta.
*
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10/10
O pensamento analítico surge através dos estudos do jurista Giovanni Carmignani
em 1833, embora existam vestígios dessa corrente antes disso, nos estudos de
Tibério Deciano em 1551 e de Bohemero em 1732.
O conceito formal de crime, entende que este é toda e qualquer conduta tipi�cada
no ordenamento penal pátrio com ilícita.
O sistema clássico, sustentado na teoria bipartida, entende o crime como sendo
todo fato típico ilícito ou antijurídico.O conceito analítico do crime surge da insu�ciência dos aspectos material e
formal na de�nição de conduta criminosa. O pensamento analítico se divide em
duas teorias a bipartida, que considera o crime como sendo fato típico,
antijurídico e culpável, e a teoria tripartida, adotada pelo ordenamento jurídico
brasileiro, que considera o crime como sendo todo fato típico e antijurídico.
A teoria tripartida do crime surge com as pesquisas de Beling em 1906 e considera
crime todo fato típico, antijurídico e culpável.
Feedback
Diante da insu�ciência dos conceitos material e formal na de�nição da conduta
criminosa, faz-se necessário apresentar uma terceira corrente, o conceito analítico de
crime. Essa nova de�nição é amplamente aceita na doutrina e diferente dos outros vieses,
analisa o crime sobre diversos aspectos estruturais. Inicialmente, o sistema clássico,
sustentado na teoria bipartida, entende o crime como sendo todo fato típico ilícito ou
antijurídico. No entanto, foi só em 1906, com as pesquisas desenvolvidas por Beling que o
estudo analítico foi complementado com a inserção de um terceiro elemento, a tipicidade.
É neste momento que surge a teoria tripartida do crime, amplamente aceita pela doutrina
�nalista, essa corrente considera como crime todo fato típico, antijurídico e culpável.
O conceito de infração penal ou de crime, propriamente dito, é muito
mais complexo do que se parece à primeira vista. Ele pode ser dividido
em conceito material, formal e analítico, sendo o último adotado pelo
sistema jurídico brasileiro. A respeito disso, assinale a alternativa
incorreta.
*
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I e IV corretas
I, II e III corretas
Todas corretas
II e IV incorretas
Todas incorretas
Feedback
Os crimes comuns são aqueles praticados por qualquer pessoa, eles não exigem
nenhuma condição especial do sujeito ativo. Ainda, no que tange à classi�cação do
sujeito ativo, os crimes também podem ser de mão própria, classi�cação esta que requer,
não uma pessoa especí�ca, mas sim, uma que seja imprescindível para a prática delitiva.
Por outro lado, os crimes de mera conduta são aqueles que se consumam com a simples
prática da ação, os tipos penais não exigem a produção de qualquer resultado
naturalístico. Já, nos crimes unissubsistentes a conduta criminosa se perfaz com um
único ato, ou seja, não admitem a tentativa, é o caso do crime de ameaça ou dos crimes
contra a honra.
A respeito da classificação doutrinária de crimes, considere as
afirmativas abaixo:
I. Os crimes comuns são aqueles praticados por qualquer pessoa, eles
não exigem nenhuma condição especial do sujeito ativo.
II. Além de exigir uma condição especial do sujeito ativo, os tipos
penais classificados como de mão própria exigem que a pessoa
qualificada pratique o núcleo da figura delitiva.
III. Os crimes de mera conduta são aqueles que se consumam com a
simples prática da ação, os tipos penais não exigem a produção de
qualquer resultado naturalístico.
IV. Nos crimes unissubsistentes a conduta criminosa se perfaz com
um único ato, ou seja, não admitem a tentativa, é o caso do crime de
ameaça ou dos crimes contra a honra.
*
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Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo
atual, que provocou por sua própria vontade.
O estrito cumprimento de um dever legal só será considerado uma causa
justi�cante, se o indivíduo agir dentro dos limites legais, assim como ocorre na
legítima defesa.
As causas excludentes de ilicitude são relacionadas unicamente nos artigos 23 ao
25 do Código Penal, não existindo nenhuma exceção quanto a isso.
Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente ou de forma
excessiva, quando a lei permitir, dos meios necessários, repele injusta agressão,
atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.
Embora o exercício regular de direito seja uma causa excludente de ilicitude, é
possível incriminar um indivíduo que age dentro dos limites legais, exercendo suas
faculdades através do exercício regular de um direito, para conservar determinado
bem jurídico.
Feedback
De acordo com Guilherme Nucci (2019) o estrito cumprimento de um dever legal, “trata-se
da ação praticada em cumprimento de um dever imposto por lei, penal ou extrapenal,
mesmo que cause lesão a bem jurídico de terceiro. Pode-se vislumbrar, em diversos
pontos do ordenamento pátrio, a existência de deveres atribuídos a certos agentes que,
em tese, podem con�gurar fatos típicos”. Sendo assim, quando falamos em estrito
cumprimento de um dever legal, nos deparamos com uma imposição da lei, ou seja, algo
que a lei obriga o agente a fazer, desde que este não coloque sua própria vida em risco.
Além disso, assim como outras causas excludentes de ilicitude, só será considerada
justi�cante quando o indivíduo age dentro dos limites legais, caso contrário, será
considerado excesso.
As excludentes de ilicitude são causas justificantes, ou seja, razões
que podem justificar a realização de um ato primeiramente
considerado ilícito, diferente do que ocorre na culpabilidade, que está
diretamente relacionada com a determinação das penas e com a
caracterização ou excludente de ilicitude. Assim, a respeito das causas
excludentes de ilicitude, assinale a alternativa correta.
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09/01/2023 16:18 Prova :: Introdução ao Estudo do Direito Penal
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Apenas a IV é correta.
Apenas a I e II são corretas.
Todas são incorretas.
Apenas a II e IV são incorretas.
Apenas a I é correta.
Feedback
I. A imputabilidade é um dos elementos que caracterizam a culpabilidade do agente, ou
seja, é a capacidade do agente de ser responsabilizado. Além disso, existem três
de�nições especí�cas que são necessários para a consideração da imputabilidade, os
critérios biológico, psicológico e o biopsicológico; II. De acordo com o disposto no art. 26
do Código Penal, “é isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento
mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente
incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse
entendimento”. Portanto, a inimputabilidade do agente deve ser auferida por meio de
perícia e pela emissão de laudo de sanidade mental; III. O art. 27 do Código Penal,
disciplinando a teoria do critério biológico, defende que “os menores de 18 (dezoito) anos
são penalmente inimputáveis, �cando sujeitos às normas estabelecidas na legislação
especial, ou seja, eles �cam adstritos as normas do Estatuto da Criança e do Adolescente
(Lei nº 8.069/90), não in�uenciando em nada as normas relativas ao direito civil, com
relação a emancipação dos agentes; IV. É isento de pena o agente que, por embriaguez
A culpabilidade é composta por três elementos: a imputabilidade, a
potencial consciência da ilicitude e a exigibilidade de conduta diversa.
A respeito desses elementos, considere as assertivas abaixo.
I. A imputabilidade é um dos elementos que caracterizam a
culpabilidade do agente, ou seja, é a capacidade do agente de ser
responsabilizado pela conduta praticada. No direito brasileiro, esse
elemento pode ser compreendido por três critérios distintos, o
biológico, o psicológico e o biopsicológico.
II. Não é possível auferir a inimputabilidade do agente por meio de
perícia e da emissão de laudo de sanidade mental.
III. De acordo com o art. 27 do Código Penal os menores de 18 anos
são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas
estabelecidas na legislação especial, exceto nos casos de
emancipação.
IV. É isento de pena o agente que, por embriaguez incompleta,
provenientede caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou
da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato
ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
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09/01/2023 16:18 Prova :: Introdução ao Estudo do Direito Penal
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSe4PYrjMzLmtwNpXe8ptz_7GWPijSt5VZGhqhKvmHf4UPudOw/viewscore?viewscore=AE0zAgAE… 10/19
completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da
omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de
acordo com esse entendimento.
10/10
Em regra, o direito penal adota a teoria monista no concurso de pessoas, ou
seja, todos aqueles que concorrem na prática delitiva – autor, coautor e
partícipe – respondem pelo mesmo crimes, exceto quando a lei dispuser ao
contrário.
O consentimento de todos os agentes envolvidos na prática delitiva é um fator
dispensável para a con�guração do concurso de pessoas, pois,
independentemente de anuência todos respondem pela mesma conduta.
As circunstâncias subjetivas dizem respeito ao fato criminoso e se comunicam
sempre entre todos os agentes envolvidos na prática da conduta delitiva.
Para caracterizar a pluralidade de agentes na realização da conduta, exige-se
alguns critérios especí�cos, dentre eles, a falta de comunicabilidade entre os
agentes e a divergência entre as ações praticadas.
Será considerado partícipe no crime, aquele sujeito que realiza o verbo nuclear do
tipo penal. Já o autor, é aquele que presta auxílio e está incluso nas chamadas
ações periféricas, induzindo, instigando e fornecendo os aparatos necessários para
a realização da conduta.
Feedback
O direito penal brasileiro utiliza como regra a teoria monista – embora o fato criminoso
seja praticado por vários agentes, se mantem indivisível, ao passo que, todas as pessoas
respondem de forma igualitária – todos os envolvidos responderão pelo mesmo crime,
tanto autores, quanto coautores e partícipes. No entanto, excepcionalmente, em
determinas situações, adotamos a teoria pluralista, a qual nos traz que a punição aos
agentes ocorrerá sob a compreensão de que cada um deles cometeu um crime diferente.
Quando falamos em concurso de pessoas, entende-se que a conduta
criminosa é praticada com a colaboração de diversos agentes. Assim,
com relação aos crimes praticados com pluralidades de agentes,
assinale a assertiva correta.
*
09/01/2023 16:18 Prova :: Introdução ao Estudo do Direito Penal
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10/10
Prestação pecuniária.
Recolhimento a estabelecimento prisional de segurança máxima.
Limitação de �m de semana.
Prestação de serviços a comunidade ou a entidades públicas.
Perda de bens e valores.
Feedback
De acordo com o art. 43 do Código Penal, são espécies da pena restritiva de direito:
prestação pecuniária; perda de bens e valores; limitação de �m de semana; prestação de
serviço à comunidade ou a entidades públicas; interdição temporária de direitos; limitação
de �m de semana. Com relação ao recolhimento do indivíduo a estabelecimento prisional
de segurança máxima, este é um regime de cumprimento de pena – regime fechado – nas
penas privativas de liberdade.
As penas restritivas de direito são alternativas às penas privativas de
liberdade, aplicadas a infrações “mais leves”, quando a punição do
indivíduo pode ser realizada através da restrição de alguns direitos e
não pela privação de sua liberdade. São espécies de penas restritivas
de direito, exceto:
*
09/01/2023 16:18 Prova :: Introdução ao Estudo do Direito Penal
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10/10
O concurso material é caracterizado, quando o agente, mediante uma só ação ou
omissão, comete dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave
das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em
qualquer caso, de um sexto até metade.
Os crimes continuados não exigem qualquer condição de tempo, lugar e maneira
de execução, basta que sejam praticados pelos mesmos agentes com um intervalo
mínimo entre as condutas, transmitindo uma ideia de sequência.
No concurso material aplica-se sempre o sistema de exasperação das penas.
No concurso formal próprio, também chamado de concurso formal perfeito, o
sujeito, mediante uma única ação, obtém dois ou mais resultados que não são
por ele desejados, podendo estes ser iguais ou diferentes.
O concurso formal ocorre quando o agente, mediante mais de uma ação ou
omissão, prática dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se
cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido. No caso
de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa-se primeiro
aquela.
Feedback
Com relação ao concurso formal próprio, também chamado de concurso formal perfeito,
o sujeito, mediante uma única ação, obtém dois ou mais resultados que não são por ele
desejados, podendo estes ser iguais ou diferentes. Assim, neste caso, o Código Penal
entende que, nos casos em que houver resultados iguais, por serem frutos de uma única
ação, os outros resultados não eram esperados ou queridos.
Este conteúdo não foi criado nem aprovado pelo Google. - Termos de Serviço - Política de Privacidade
O concurso de crimes se divide em três tipos: o concurso material, o
concurso formal e o crime continuado. A respeito desses aspectos,
assinale a alternativa correta.
*
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