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Resumão Saúde da Família 4 part 1

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Resumão 
 
 
Saúde da Família 4 M4 – PR1 
Habilidades de Comunicação 
 
A comunicação é uma ferramenta 
universal, é considerada uma 
tecnologia leve. 
 
 
Aspectos da comunicação clínica 
 
A comunicação facilita a relação 
médico- paciente e ao final das 
consultas notava-se que os 
profissionais que se comunicavam bem 
com o paciente tinham menos 
reclamações pois eles orientavam 
melhor os pacientes, utilizavam o 
humor, escutavam mais, facilitavam 
para o paciente falar e os pacientes 
apresentavam resultados a saúde mais 
positivos, consequentemente houve 
uma diminuição da utilização dos 
serviços de saúde, o paciente aderia 
melhor ao tratamento, havia uma 
redução de preocupações pois as 
duvidas eram sanadas, redução dos 
sintomas, melhora a saúde mental e 
melhora também da recuperação de 
problemas recorrentes. 
Ao final das consultas notava-se que 
os profissionais conseguiam as 
informações com facilidade e 
qualidade, o diagnostico era mais 
preciso, o tratamento era mais 
seguro e os resultados eram 
melhores, houve uma diminuição dos 
erros clínicos, melhorou a relação 
de trabalho em equipe, aumentou a 
satisfação no trabalho e diminuiu o 
stress (prevenção de burnout). 
 
 
Aspectos Gerais 
 
 Remédios prescritos não são 
usados ou usados incorretamente 
 
 A maioria casos de processos 
não decorrem de erros médicos e 
sim da relação médico-paciente 
 
 
 Mais da metade das queixas 
principais não são detectadas 
pelos profissionais 
 
 Metade dos pacientes não aderem ao 
tratamento 
 
 Pacientes e o médico não entram em 
um acordo sobre a queixa 
principal. 
 
 
Qual deve ser o foco? A 
doença ou a pessoa? 
O tratamento de uma doença pode ser 
totalmente impessoal, o cuidado do 
paciente precisa ser totalmente 
pessoal, ou seja, a pessoa. 
 
A entrevista é uma ferramenta que 
termina com: 
 
 Um diálogo com potencial curativo 
 
 Método importante para alcançar o 
diagnostico 
 
 Uma das dimensões de qualquer 
terapia (o ato de falar – tira o 
distanciamento entre os 
sentimentos, pensamentos e ações, 
passa a ser possível se 
compreender e se observar de forma 
mais clara. Quando isso acontece, 
fica mais fácil analisar a 
situação em busca das melhores 
alternativas de solução). 
 
 
76% dos pacientes têm seus diagnósticos 
feitos apenas com entrevista. 
Método clínico 
centrado na 
pessoa 
Explorando a saúde 
Pessoa como um todo 
Elaborando plano para 
manejo do problema 
Intensificando relação 
médico-paciente 
Resumão 
 
 
Saúde da Família 4 M4 – PR1 
Sobre modelos de consulta 
 
Todos temos modelos pessoais mesmo 
que não identifiquemos, todos os 
modelos existentes são parciais e 
incompletos, não exte um modelo 
perfeito que consiga descrever tudo 
o que acontece num ambiente com 
plexo com uma consulta médica. 
 
 
Antropologia e APS 
 
Medicina voltada para a pessoa, 
recolocar a pessoa como o centro da 
prática médica (cada paciente tem 
sua singularidade). 
observar aspectos individuais, 
contexto social e cultural. 
 
Contextualização 
 
 Avanços tecnológicos 
 
 Foco na atenção centrada na 
doença 
 
 Busca pela Medicina alternativa 
como uma forma de trazer de 
volta a pessoa para o centro do 
cuidado. 
 
Com a necessidade de recolocar a 
pessoa como o centro da prática 
médica, é analisado o comportamento 
que é determinado por fatores 
socioculturais (identificar o 
comportamento geral do grupo). 
 
A adesão às prescrições é um 
comportamento. 
 
O comportamento é aparentemente 
individual, mas se repete em muitos 
indivíduos. 
 
Antropologia 
 
É o estudo do ser humano, incluindo a 
cultura (conhecer a cultura local), 
é necessário compreender o contexto 
social e individual do paciente. 
A cultura é um sistema de crenças e 
valores compartilhados que influencia 
decisivamente no comportamento das 
pessoas, indicando padrões e com isso 
você consegue entender o significado 
das práticas e pensamentos. 
 
 
Antropologia Médica 
 
Como a cultura e diferentes tipos 
sociais traz sobre a doença. 
 
A diversidade cultural desafia o médico 
a entender esse contexto, o contexto é 
decisivo e existe uma relação direta 
entre a cultura e o corpo que determina 
o que é “normal e anormal”. 
 
 
As perspectivas diferentes deram origem 
os termos: 
 
 Dissesse 
É a patologia, problema fisiológico e 
biológico, são sinais, sintomas, 
incluindo aspectos físicos e mentais. 
 
 Illes 
Experiência da doença, percepção que o 
indivíduo tem da doença, ou seja, o 
adoecimento. 
O que o diagnóstico representa ao 
paciente. (implica no retorno, 
aceitação do tratamento etc.) 
A experiência da doença é única, 
relacionado a como o paciente vai lidar 
com o seu diagnóstico. 
 
 
Competência Cultural 
 
Na APS, a competência cultural 
juntamente com a orientação centrada na 
família e a orientação comunitária são 
consideradas atributos derivados que 
qualificam suas ações por garantirem 
um alto nível de alcance por meio da 
Adscrição territorial, descentralização 
de políticas e planejamento baseado em 
diagnóstico locais e regionais dão 
suporte a maior adequação cultural. 
 
 
Resumão 
 
 
Saúde da Família 4 M4 – PR1 
O que precisa para haver 
uma aproximação 
intercultural? 
 
Admitir que todo encontro 
terapêutico é intelectual e que não 
há ciência neutra culturalmente. 
 
Ter uma postura respeitosa, 
interessada e empática. 
Procurar conhecer os dados 
demográficos para entender a 
clientela. 
 
Tentar compreender como as pessoas 
se identificam culturalmente. 
 
Revisar a literatura, se disponível, 
a respeito das pessoas envolvidas. 
 
Procurar conhecer outros recursos 
terapêuticos que são usados por 
essas pessoas. 
 
Estudar a língua e dialetos locais. 
 
Identificar e criar alianças com 
pessoas importantes na comunidade. 
 
 
Encontro terapêutico 
 
Modelos Exploratórios 
 
Causas do problema, andamento do 
problema, gravidade para o paciente, 
como o afeta, temos em relação ao 
tratamento etc. 
 
 
Método Clínico centrado na pessoa (MCCP) 
 
É um método de entrevista que pode ser 
utilizado por qualquer ambiente médico, 
não é exclusivamente da APS. 
 
Possui uma base clínica que busca o 
melhor cuidado para a pessoa que está 
procurando a consulta e tem objetivo de 
identificar a real razão pela qual o 
paciente busca o cuidado (tendo um 
equilíbrio entre subjetivo e o 
objetivo). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vamos falar um pouco sobre cada um 
destes quatro pilares da MCCP! 
 
 
1. Explorando a saúde, a doença e a 
experiencia da doença 
Por meio da consulta, o acolhimento, é 
importante explorar as experiências 
relacionadas ao adoecimento (ideia, 
 
 
Visita ao consultório 
Negociação 
Modelo do Médico 
sobre a doença 
Modelo da pessoa 
sobre a sua doença 
 Fatores do médico: 
- Comunicação 
- Estilo 
- Predisposição/viés 
- Estereótipo 
 Fatores do Paciente: 
- Crenças 
- Eficácia 
- Barreiras 
Resultado do Tratamento 
 
1. Exploração 
da doença 
2. Entender a 
pessoa como 
um todo 
3. Elaborar 
projeto e 
manejo dos 
Problemas 
4. Relação 
médico VS 
Paciente 
Entender a 
doença como 
queixa e 
demanda. 
 Patologia 
Experiência 
individual 
com a doença, 
entendo o 
contexto 
da 
vida da 
pessoa. 
Entender 
traumas 
(implica 
no agravo 
da doença), 
Reabilitação, 
prioridades. 
Escuta 
atenta, 
cura e 
esperança, 
Identificação 
empática, 
objetiva criar 
um vínculo com 
paciente. 
expectativa, fisiologia, relação 
familiar). 
 
Resumão 
 
 
Saúde da Família 4 M4 – PR1 
Diagnóstico biomédico - patologia. 
 
Doença - quadro clínico bem descrito 
que pode diagnosticar (pode vir 
apenas pela história clínica, sem a 
necessidade de exames ex: crise de 
pânico e ansiedade). 
 
Experiência da doença - A vivência da 
pessoa com a saúde VS doença, ideias 
a respeito disso, impacto no 
funcionamento (dia a dia do 
indivíduo). 
 
Existem 4 dimensões da experiencia da 
doença(SIFE): 
 
 
 
 
2. Entendo a pessoa como um todo 
Nesta etapa profissional precisa 
formular perguntas semi-dirigidas 
para entender os determinantes 
sociais que estão interferindo no 
estado de saúde e doença, é 
necessário deixar a pessoa se 
expressar, contar sobre a vida dela. 
 
História Fisiológica e Social- As 
perguntas que não podem faltar são 
sobre a moradia, mudança de vida 
(sentimental) para ver se tem relação 
com a patologia. 
 
Experiência individual com a doença, 
entender o contexto familiar e mais amplo 
(trabalho, renda, comunidade a que a 
família pertence, fator social, fator 
cultural). 
 
 
 
3. Elaborando um plano conjunto de 
manejo dos problemas 
Deixa evidente quais os problemas 
listados, quais serão resolvidos 
agora e quais vão ser resolvidos 
posteriormente (ordem de urgência), 
importante chegar a uma conclusão 
conjunta para fazer o paciente aderir 
ao tratamento (longitudinalidade), 
manejando os problemas apresentados. 
 
Estabelecer metas, entender os 
problemas, medo de possíveis atividades 
implicarem no agravo da doença (indivíduo 
e família). 
 
Oferecer orientação como apoio e manejo e 
por fim garantir a reabilitação 
(Compartilhar responsabilidades). 
 
 
4. Intensificando a relação entre 
as pessoas e o médico 
Humaniza o vínculo, olhar empático, 
horizontalidade (relação entre 
sujeitos, sem hierarquia), tendo 
vínculo, confiança, diálogo 
constante, cuidado. 
 
Profissional aprende com os pacientes 
e enriquece seus conhecimentos 
(compartilhando experiências 
singulares com seus pacientes ao 
longo de suas histórias de vida, 
aprendendo e amadurecendo como 
pessoa, em conjunto com sua evolução 
profissional). 
 
Observação objetiva, identificação 
empática. 
 
Escuta atenta (entender a realidade 
do paciente), respeitosa e de forma 
cuidadosa para criar um vínculo com o 
paciente. 
 
Cura e esperança. 
 
Os 5 estágios de uma consulta: 
 
1. Descobrir porque o paciente veio 
 
2. Investigar o que está de errado 
 
3. Explicar o problema a pessoa 
 
4. Desenvolver um plano de cuidado 
para o problema do paciente 
S
I
F
E 
Sentimento relacionado ao medo 
atual 
Ideias da pessoa sobre o que pode 
estar acontecendo com ela 
Funcionamento da sua rotina, o 
impacto da doença no dia a dia 
Expectativa, em relação ao médico, o 
que pode ser feito para ajudar a 
melhorar, resultados. 
5. Uso do tempo de forma adequada 
e eficaz. 
Resumão 
 
 
Saúde da Família 4 M4 – PR1 
Modelo de consulta Calgary-Cambridge 
 
O guia Calgary-Cambridge apresenta 
como eixo principal o respeito. A 
estrutura desse modelo se dá em 5 
etapas que permitem a construção de 
um vínculo como paciente 
 
1. Abertura da consulta (iniciação 
da coleta de dados) Etapa 1 
 
2. Exame Físico 
 
3. Exploração dos problemas 
 
4. Explicação e planejamento 
(explicação, manejo clínico e 
plano) Etapa 2 
 
5. Fechamento da consulta 
 
 
Aspectos Iniciais Guia 
 
Primeira precisa ter a Organização do 
consultório, segundo apresentar-se 
para o paciente, mostrar onde ele 
deve se sentar, confirmar sua 
identificação (há uma comunicação 
verbal e não verbal), médico faz uma 
pergunta propiciatória e o paciente 
responde com uma fala inicial livre, 
vale ressaltar que há diferentes 
formas de formular esta pergunta 
propiciatória pois cada paciente tem 
a sua patologia a principio então as 
perguntas são abertas, focadas e 
fechadas. 
Próximo passo é preciso definir o 
medicamento em uso e pôr fim a 
prevenção da demanda aditiva (Após a 
pessoa apresentar os motivos da 
consulta, recomenda-se fazer uma 
prevenção de demandas aditivas,6 ou 
seja, perguntar “Algo mais?” ou “Mais 
algum motivo de consulta?”, para 
esgotar todas as demandas já nessa 
fase). 
 
Disposição 
do consultório 
Permitindo a fala livre 
 
Prática da escuta ativa, ecoar 
(refletir, espelhar) as falas do 
paciente, parafrasear o paciente, 
sumarizar, saber usar o silencio, 
perguntas abertas, percebendo pistas 
verbais e não verbais. 
 
 
Estimulando o paciente a falar 
Espelhar (ecoar) Resumir 
Consiste em 
repetir as 
últimas palavras 
do paciente. 
 
Exemplo: 
 
P: - Doutor, 
estou com uma dor 
no braço. 
M: - No braço? 
P: - Isso, 
começou ontem 
quando eu caí. 
M: - Você caiu? 
P: - Jogando bola 
ontem com meus 
amigos, cai 
apoiando nesse 
braço. 
 
Fazer pequenos 
resumos checando 
se a informação 
foi compreendida. 
 
Exemplo: 
 
M: - Então você 
está me dizendo 
que 
você começou com 
uma dor no braço 
ontem após uma 
queda jogando 
bola. 
É isso? 
P: - Sim, doutor. 
É isso! 
 
 
Linguagem Não verbal Silêncio 
Pequenos gestos e 
sons que estimulam 
o paciente a 
falar. 
 
P: - Doutor, estou 
com uma dor no 
braço. 
M: - Hum rum... 
(sorrindo e 
olhando no olho) 
P: - Ela começou 
ontem quando eu 
caí. 
P: - Sim… 
O silêncio é uma 
ferramenta 
poderosa. Pode 
ser um grande 
professor. Em 
silêncio não 
julgamos, 
concordamos, 
advertimos, 
reprovamos etc. 
 
 
Lei do eco emocional 
Você receberá do paciente o que der a 
ele. Se oferecer um sorriso receberá um 
sorriso, se oferecer hostilidade, 
receberá de volta hostilidade. 
 
 
Resumão 
 
 
Saúde da Família 4 M4 – PR1 
 
 
 
Analisar se algum aspecto da vida do 
paciente está sendo afetado com o 
momento que ele está lidando ou como 
a doença está o afetando, podendo ser 
nos seguintes aspectos: 
 
 
 
Tipos de Perguntas 
 
 Perguntas Mal enquadradas 
Perguntas que induzem o paciente, por 
exemplo: Essa dor de cabeça piora à 
noite? 
 
 Quando colocadas em forma aberta 
Perguntas importantes para entender 
sintomas associados. 
Ex: Tem algum momento em que a dor 
piora? 
 
 Perguntas Abertas 
Centram a atenção no paciente: 
as perguntas abertas proporcionam 
mais espaço para o paciente 
responder. Elas não podem ser 
respondidas com sim ou não. 
Ex: Como posso te ajudar? 
Me fala mais sobre sua dor. 
 
 
 
i
p
e 
P
S
O 
perguntar ao paciente sobre o 
que ele está passando em 
relação a doença 
Ideias 
Preocupações 
Perguntar sobre 
algo que o 
preocupa 
Expectativas 
Perguntar ao paciente se ele 
prefere algum método para 
ajudar a aderir ao 
tratamento (horizontalidade) 
Psicológico 
 
Social 
 
Ocupacional 
Afetando 
pessoalmente 
Afetando nas 
atividades diárias 
e família 
Afetando o 
trabalho 
 Perguntas Fechadas/Focada 
Centram a atenção no paciente: 
São perguntas importantes para obter 
informações específicas. Geralmente 
demandam uma resposta curta, podem ser 
respondidas com sim ou não. 
Ex: Você teve febre? (fechada) ou O que 
melhora a dor? (focada). 
 
Registro Clínico 
Tem como objetivo auxiliar na 
memória, ter uma avaliação de 
qualidade, educação continua, 
autoanalise, investigações e fonte de 
dados para a pesquisa, garante um 
rápido acesso aos dados do paciente, 
permite uma anotação continua e por 
longos períodos, (de todas as 
consultas), possibilita a 
contabilização da frequência de 
consultas e auxilia no planejamento 
de ações preventivas e diagnóstico 
precoce. 
 
Objetivo 
realiza o registro, duração da 
consulta, como fazer, avaliação de 
qualidade, auxiliar a memória, 
investigações e fonte de dados para 
pesquisas 
 
O que é o método soap? 
É um método usado para a documentação 
por profissionais de saúde de forma 
estruturada e organizada. Ajuda a 
orientar e avaliar, diagnosticas e 
tratar o paciente a partir das 
informações fornecidas. 
Resumão 
 
 
Saúde da Família 4 M4 – PR1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que pensamos o que está acontecendo (A) 
O que desejamos fazer com isso (P) 
 
Regras 
As informações preenchidas em cada 
seção são bem estabelecidas, ser mais 
sucinto e claro possível nas 
anotações, mas sem omitir as 
informações, o objetivo pode ser 
opcional no registro, somente 
substituir diagnostico quando houver 
comprovação, manter a lista de 
problemas atualizada. 
 
Problemas 
Registros repetitivos, elementos pouco 
informativos, a linguagem não verbal é 
dedifícil tradução escrita, No Plano, 
a educação do doente e as medidas 
preventivas são dados 
 
 
No IBGE possui um conjunto de pessoas 
ligadas por laços de parentesco de 
dependência doméstica, residentes da 
mesma casa ou que moram na mesma 
unidade domiciliar. 
 
A família é um Grupo de pessoas que 
compartilham uma relação de cuidados, 
vínculos afetivos, de convivência, de 
parentesco (consanguíneo ou não). 
 
 
 
Funções Gerais da Família 
 
Assegurar a sobrevivência os 
componentes e ajudar a “construir” e 
modelar suas qualidades humanas. 
 
Asa necessidades sociais, afetivas, 
biológicas e intelectuais garantem o 
pleno desenvolvimento dos indivíduos 
(componentes). 
 
 
Outras Funções da Família 
 Garantir o sustento dos membros 
 
 Pertencimento/acolhimento 
 
 Criação do campo afetivo e 
emoções 
 
 Elaboração de sentimento em 
diferentes momentos da vida 
 
 Maternagem (cuidado de mãe) de 
crianças pequenas 
 
 Responsabilidade 
 
 Desenvolvimento ético através da 
aquisição de valores, sociais e 
culturais. 
 
 
 
Funções Primarias/básicas 
 
Espera-se Criar os filhos até a idade 
adulta proporcionando um espaço de 
troca de cuidado e afeto. 
 
S 
 
O 
 
A 
 
P 
Se refere ao ponto de vista do paciente 
(envolvendo IPES/PSO). 
Opiniões pessoais e sentimentos do paciente. 
Subjetivo 
Ponto de vista do médico com dados e 
exames complementares (resultado dos 
exames laboratoriais e de imagem) 
Objetivo 
Diagnostico, fato clínico sem dúvida onde 
compõem as listas de problemas (lista de 
problema em ordem de importância). 
Diagnóstico preferencial – diagnostico mais 
provável ao menos provável. 
Avaliação 
Plano 
Propõe as medidas terapêuticas, os 
pedidos dos exames (Necessidades de 
testes adicionais), agendamento da 
próxima consulta e reavaliação. 
Coleta de dados 
Interpretação e 
ação 
Coleta de dados 
Interpretação e 
ação 
habitualmente negligenciados no 
registo. 
 
Ciclo vital das Famílias 
Resumão 
 
 
Saúde da Família 4 M4 – PR1 
Tipos de família 
 
 Família Nuclear 
Formada por um núcleo de um casal e 
seus filhos coo sanguíneos, criando-os 
até a fase adulta. 
 
 Família Abrangente 
Uma família que inclui os “não 
parentes” que coabitam a mesma casa. 
 
 Família Extensiva/Ampliada 
Mais de uma geração podendo ter 
vínculo com tios, primos etc. 
Geralmente há uma dificuldade em 
respeitar as respectivas funções. 
 
 Família Unitária 
Constituída por apenas uma pessoa, 
geralmente um viúvo ou pessoa sem 
filhos. 
 
 Família Monoparental 
Formada por um dos pais biológicos e 
os filhos. 
 
 Família Reconstituída 
Uma família que passou por uma 
ruptura, separação e se juntou 
novamente. 
Ex: casal sem formação, mas 
com tarefas de estágio de filhos 
adolescentes. 
 
 Família Instituição 
Local/Instituição que cria e 
desenvolve afetivamente as crianças e 
adolescentes. 
 
 Família Homoafetiva 
Casal de pessoas do mesmo sexo na 
relação. 
 
 
 
 
 
 
 Família com Constituição 
Funcional 
Pessoas que moram juntas e aplicam 
papeis parentais em relação a uma 
criança ou adolescente, ou seja 
pessoas sem relação coo sanguínea que 
criam as crianças. 
Ciclo de Vida 
 
Processo evolutivo a qual a família 
passa ao longo da vida. 
 
É necessário identificar que fase 
esta família se encontra e propor 
ajuda em um período crítico através 
da longitudinalidade, observando a 
mudança de uma fase para outra. 
 
 
O ciclo de vida familiar é uma 
sequência de transformações no 
desenvolvimento da família. 
“As etapas, também chamadas de crises 
evolutivas, exigem mudanças na 
organização da família, requerem 
múltiplos ajustes de seus membros ao 
longo do tempo e podem ser o 
precipitante de transtornos físicos e 
psíquicos.” 
(Falceto e cols., 2004) 
 
 
Ferramenta na Abordagem familiar 
 
O fato de observar o ciclo familiar e 
suas respectivas crises permite que o 
médico de família gere hipóteses. 
 
Crises Previsíveis 
 Adulto jovem independente (etapa 
fundamental para que as etapas 
posteriores da vida familiar possam 
se realizar com solidez). 
 
 Casamento. 
 
 Nascimento do primeiro filho. 
 
 Família com filhos pequenos. 
 
 Família com filhos adolescentes. 
 
 Ninho vazio. 
 
Crises Acidentais 
 
Envolve uma Mudança de domicílio, 
desemprego, doença e morte de entes 
queridos, incapacidade física e 
Uma família em que uma das partes, ou 
ambas, é transgênero, mas se relaciona com 
o gênero oposto, ainda é considerada uma 
família heterossexual. 
 
psicológica, violência, rupturas 
conjugais prematuras. 
Resumão 
 
 
Saúde da Família 4 M4 – PR1 
Vale ressaltar que as capacidades 
adquiridas pela família a crises 
esperadas do ciclo a preparam para 
caso aconteça as 
inesperadas/acidentais. 
 
Ao reconhecer o ciclo familiar, há 
dois tipos de utilização dentro da 
ferramenta de abordagem Familiar: 
 
1. Visão antecipada dos problemas 
2. Análise da situação vivida pelo 
paciente (compreensão do processo 
adoecer). 
 
Vamos Destrinchar mais um 
pouco cada processo das 
diferentes fases dos 
integrantes da família? 
 
Jovens Solteiros Saindo de casa: 
 
No processo emocional é necessário 
aceitar a responsabilidade emocional e 
financeira. 
 
União de Família – Novo Casal: 
 
Compreender o novo sistema, formar um 
sistema marital, realinhar o 
relacionamento e incluir o conjugue. 
 
Família com filhos pequenos: 
 
Aceitação de Novos membros no sistema, 
se reajustar e criar espaço para os 
filhos, incluir os papes de pais e 
avós, unir tarefas para educar os 
filhos etc. 
 
Famílias com adolescentes: 
 
Aumentar a flexibilidade para incluir 
a independência dos filhos e a 
fragilidade dos avos (reflexo da 
independência). 
 
Encaminhando os filhos: 
 
Etapas do Ciclo Vital Familiar 
Uma crise familiar é um evento da 
vida presente ou passada que ocasiona 
mudanças nos papeis dos membros da 
família. 
 
 
 
 
 
 Etapa Constitutiva (matrimônio; 
dependência econômica ou 
afetiva, diferenças 
socioculturais, intelectuais, 
econômicas, educativas e 
religiosas): 
 
Fase preliminar; 
Fase Recém-casados. 
 
 
 Etapa Procriativa (superproteção 
ou afastamento dos filhos, 
expectativas diferentes sobre a 
gravidez, nascimento do primeiro 
filho etc.): 
 
 
Fase de Expansão 
1. Nascimento dos Filhos 
2. Filhos Pré-Escolares 
 Fase de Consolidação 
1. Filhos Escolares 
2. Filhos Adolescentes 
 
 
 Etapa de Dispersão (separação 
dos filhos com entrada na escola 
ou no trabalho): 
 
1. Fase de desprendimento. 
 
 
 Etapa Familiar Final (pais 
novamente sós, síndrome do ninho 
vazio): 
 
1. Fase de Independência 
 
2. Fase de Dissolução 
Família Anciã; 
Viuvez. 
 
 
OBS: importante conhecer os papeis 
familiares. 
Aceitar saídas e entradas no sistema 
familiar (incluindo lidar com a morte 
dos pais e incapacidade). 
Famílias no estágio tardio da vida: 
Aceitar a mudança dos papeis de cada 
geração (lidar com a perda 
novamente). 
Resumão 
 
 
Saúde da Família 4 M4 – PR1 
Ciclo de Vida Familiar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estressores Familiares 
Verticais Horizontais 
Padrões de 
relacionamento e 
funcionamento 
 
Passa de geração 
para geração 
(padrões 
comportamentais, 
medos, mitos, 
histórias). 
 
Expectativas, 
atitudes, 
rótulos, opressão 
familiar, dentro 
outros fatores. 
Passagens de um 
ciclo de vida 
para outro 
(eventos 
previsíveis) 
 
Pode sofrer 
interferência de 
eventos como 
morte, 
adoecimento, 
acidentes. 
 
Quanto mais 
aberta a família 
for em relação a 
realizar essas 
mudanças de 
passagem, melhor 
vai ser a 
experiencia de 
transição do 
ciclo de vida e 
menos 
estressantes vão 
ser as mudanças. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Famílias de Classes Populares 
 
O ciclo de vida familiar de classe 
popular é caracterizado por um menor 
número de etapas de desenvolvimento 
decorrentes do processo de adaptação, 
os integrantes da família exercem 
papeis que não são especificas para a 
fase de vidaque se encontram. 
 
 Famílias Ampliadas e 
multigeracionais 
 
 Chefiadas por mulheres 
 
 + Idosas criando crianças e 
jovens desempregados 
 
 Há diversos eventos 
imprevisíveis e estresses 
associados. 
 
 Dependência entre as gerações 
 
 Escassez de recurso 
 
 Vulnerabilidade 
 
 Preocupações imediatistas 
 
 
 
 
 
 
 
Resumão 
 
 
Saúde da Família 4 M4 – PR1 
Estas famílias possuem uma pequena 
diferença entre os dos ciclos de vida 
comparada com as outras, que são os 
seguintes estágios: 
 
1. Adolescente/Jovem solteiro 
Não há uma divisão nítida entre jovem 
e adolescente, estes adolescentes são 
responsáveis por si e a fonte de renda 
média é conquistada a partir dos 10 a 
11 anos. 
 
2. A família com Filhos 
Começa sem que ocorra o casamento, 
assumem papeis paternos pela 
necessidade de cuidar dos filhos. 
 
3. Estado tardio da vida familiar 
Família com 3 ou 4 gerações. 
Há pouca probabilidade da síndrome de 
ninho vazio e geralmente a dependência 
financeira desta família é da 
aposentadoria dos avos. 
 
 
 
Entretanto nessas famílias há 
resiliência, mesmo em situações 
críticas há variedade de recursos e 
respostas adaptativas (muitas destas 
respostas são um reflexo de grande 
criatividade e forca. 
Possui mecanismo de solidariedade e 
cooperação. 
 
 
 
 
 
 
 
Confluência de Crises 
Desemprego e 
subemprego sem 
seguridade social 
Protege o cidadão 
de situações que 
coloca o sustento 
da família em 
risco. 
Desnutrição 
Instabilidade e 
violência familiar 
Gestação não 
planejada 
Delinquência, 
alcoolismo e uso de 
drogas 
Doença mental 
Rascunho:

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