Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Resumão Saúde da Família 4 M4 – PR1 Habilidades de Comunicação A comunicação é uma ferramenta universal, é considerada uma tecnologia leve. Aspectos da comunicação clínica A comunicação facilita a relação médico- paciente e ao final das consultas notava-se que os profissionais que se comunicavam bem com o paciente tinham menos reclamações pois eles orientavam melhor os pacientes, utilizavam o humor, escutavam mais, facilitavam para o paciente falar e os pacientes apresentavam resultados a saúde mais positivos, consequentemente houve uma diminuição da utilização dos serviços de saúde, o paciente aderia melhor ao tratamento, havia uma redução de preocupações pois as duvidas eram sanadas, redução dos sintomas, melhora a saúde mental e melhora também da recuperação de problemas recorrentes. Ao final das consultas notava-se que os profissionais conseguiam as informações com facilidade e qualidade, o diagnostico era mais preciso, o tratamento era mais seguro e os resultados eram melhores, houve uma diminuição dos erros clínicos, melhorou a relação de trabalho em equipe, aumentou a satisfação no trabalho e diminuiu o stress (prevenção de burnout). Aspectos Gerais Remédios prescritos não são usados ou usados incorretamente A maioria casos de processos não decorrem de erros médicos e sim da relação médico-paciente Mais da metade das queixas principais não são detectadas pelos profissionais Metade dos pacientes não aderem ao tratamento Pacientes e o médico não entram em um acordo sobre a queixa principal. Qual deve ser o foco? A doença ou a pessoa? O tratamento de uma doença pode ser totalmente impessoal, o cuidado do paciente precisa ser totalmente pessoal, ou seja, a pessoa. A entrevista é uma ferramenta que termina com: Um diálogo com potencial curativo Método importante para alcançar o diagnostico Uma das dimensões de qualquer terapia (o ato de falar – tira o distanciamento entre os sentimentos, pensamentos e ações, passa a ser possível se compreender e se observar de forma mais clara. Quando isso acontece, fica mais fácil analisar a situação em busca das melhores alternativas de solução). 76% dos pacientes têm seus diagnósticos feitos apenas com entrevista. Método clínico centrado na pessoa Explorando a saúde Pessoa como um todo Elaborando plano para manejo do problema Intensificando relação médico-paciente Resumão Saúde da Família 4 M4 – PR1 Sobre modelos de consulta Todos temos modelos pessoais mesmo que não identifiquemos, todos os modelos existentes são parciais e incompletos, não exte um modelo perfeito que consiga descrever tudo o que acontece num ambiente com plexo com uma consulta médica. Antropologia e APS Medicina voltada para a pessoa, recolocar a pessoa como o centro da prática médica (cada paciente tem sua singularidade). observar aspectos individuais, contexto social e cultural. Contextualização Avanços tecnológicos Foco na atenção centrada na doença Busca pela Medicina alternativa como uma forma de trazer de volta a pessoa para o centro do cuidado. Com a necessidade de recolocar a pessoa como o centro da prática médica, é analisado o comportamento que é determinado por fatores socioculturais (identificar o comportamento geral do grupo). A adesão às prescrições é um comportamento. O comportamento é aparentemente individual, mas se repete em muitos indivíduos. Antropologia É o estudo do ser humano, incluindo a cultura (conhecer a cultura local), é necessário compreender o contexto social e individual do paciente. A cultura é um sistema de crenças e valores compartilhados que influencia decisivamente no comportamento das pessoas, indicando padrões e com isso você consegue entender o significado das práticas e pensamentos. Antropologia Médica Como a cultura e diferentes tipos sociais traz sobre a doença. A diversidade cultural desafia o médico a entender esse contexto, o contexto é decisivo e existe uma relação direta entre a cultura e o corpo que determina o que é “normal e anormal”. As perspectivas diferentes deram origem os termos: Dissesse É a patologia, problema fisiológico e biológico, são sinais, sintomas, incluindo aspectos físicos e mentais. Illes Experiência da doença, percepção que o indivíduo tem da doença, ou seja, o adoecimento. O que o diagnóstico representa ao paciente. (implica no retorno, aceitação do tratamento etc.) A experiência da doença é única, relacionado a como o paciente vai lidar com o seu diagnóstico. Competência Cultural Na APS, a competência cultural juntamente com a orientação centrada na família e a orientação comunitária são consideradas atributos derivados que qualificam suas ações por garantirem um alto nível de alcance por meio da Adscrição territorial, descentralização de políticas e planejamento baseado em diagnóstico locais e regionais dão suporte a maior adequação cultural. Resumão Saúde da Família 4 M4 – PR1 O que precisa para haver uma aproximação intercultural? Admitir que todo encontro terapêutico é intelectual e que não há ciência neutra culturalmente. Ter uma postura respeitosa, interessada e empática. Procurar conhecer os dados demográficos para entender a clientela. Tentar compreender como as pessoas se identificam culturalmente. Revisar a literatura, se disponível, a respeito das pessoas envolvidas. Procurar conhecer outros recursos terapêuticos que são usados por essas pessoas. Estudar a língua e dialetos locais. Identificar e criar alianças com pessoas importantes na comunidade. Encontro terapêutico Modelos Exploratórios Causas do problema, andamento do problema, gravidade para o paciente, como o afeta, temos em relação ao tratamento etc. Método Clínico centrado na pessoa (MCCP) É um método de entrevista que pode ser utilizado por qualquer ambiente médico, não é exclusivamente da APS. Possui uma base clínica que busca o melhor cuidado para a pessoa que está procurando a consulta e tem objetivo de identificar a real razão pela qual o paciente busca o cuidado (tendo um equilíbrio entre subjetivo e o objetivo). Vamos falar um pouco sobre cada um destes quatro pilares da MCCP! 1. Explorando a saúde, a doença e a experiencia da doença Por meio da consulta, o acolhimento, é importante explorar as experiências relacionadas ao adoecimento (ideia, Visita ao consultório Negociação Modelo do Médico sobre a doença Modelo da pessoa sobre a sua doença Fatores do médico: - Comunicação - Estilo - Predisposição/viés - Estereótipo Fatores do Paciente: - Crenças - Eficácia - Barreiras Resultado do Tratamento 1. Exploração da doença 2. Entender a pessoa como um todo 3. Elaborar projeto e manejo dos Problemas 4. Relação médico VS Paciente Entender a doença como queixa e demanda. Patologia Experiência individual com a doença, entendo o contexto da vida da pessoa. Entender traumas (implica no agravo da doença), Reabilitação, prioridades. Escuta atenta, cura e esperança, Identificação empática, objetiva criar um vínculo com paciente. expectativa, fisiologia, relação familiar). Resumão Saúde da Família 4 M4 – PR1 Diagnóstico biomédico - patologia. Doença - quadro clínico bem descrito que pode diagnosticar (pode vir apenas pela história clínica, sem a necessidade de exames ex: crise de pânico e ansiedade). Experiência da doença - A vivência da pessoa com a saúde VS doença, ideias a respeito disso, impacto no funcionamento (dia a dia do indivíduo). Existem 4 dimensões da experiencia da doença(SIFE): 2. Entendo a pessoa como um todo Nesta etapa profissional precisa formular perguntas semi-dirigidas para entender os determinantes sociais que estão interferindo no estado de saúde e doença, é necessário deixar a pessoa se expressar, contar sobre a vida dela. História Fisiológica e Social- As perguntas que não podem faltar são sobre a moradia, mudança de vida (sentimental) para ver se tem relação com a patologia. Experiência individual com a doença, entender o contexto familiar e mais amplo (trabalho, renda, comunidade a que a família pertence, fator social, fator cultural). 3. Elaborando um plano conjunto de manejo dos problemas Deixa evidente quais os problemas listados, quais serão resolvidos agora e quais vão ser resolvidos posteriormente (ordem de urgência), importante chegar a uma conclusão conjunta para fazer o paciente aderir ao tratamento (longitudinalidade), manejando os problemas apresentados. Estabelecer metas, entender os problemas, medo de possíveis atividades implicarem no agravo da doença (indivíduo e família). Oferecer orientação como apoio e manejo e por fim garantir a reabilitação (Compartilhar responsabilidades). 4. Intensificando a relação entre as pessoas e o médico Humaniza o vínculo, olhar empático, horizontalidade (relação entre sujeitos, sem hierarquia), tendo vínculo, confiança, diálogo constante, cuidado. Profissional aprende com os pacientes e enriquece seus conhecimentos (compartilhando experiências singulares com seus pacientes ao longo de suas histórias de vida, aprendendo e amadurecendo como pessoa, em conjunto com sua evolução profissional). Observação objetiva, identificação empática. Escuta atenta (entender a realidade do paciente), respeitosa e de forma cuidadosa para criar um vínculo com o paciente. Cura e esperança. Os 5 estágios de uma consulta: 1. Descobrir porque o paciente veio 2. Investigar o que está de errado 3. Explicar o problema a pessoa 4. Desenvolver um plano de cuidado para o problema do paciente S I F E Sentimento relacionado ao medo atual Ideias da pessoa sobre o que pode estar acontecendo com ela Funcionamento da sua rotina, o impacto da doença no dia a dia Expectativa, em relação ao médico, o que pode ser feito para ajudar a melhorar, resultados. 5. Uso do tempo de forma adequada e eficaz. Resumão Saúde da Família 4 M4 – PR1 Modelo de consulta Calgary-Cambridge O guia Calgary-Cambridge apresenta como eixo principal o respeito. A estrutura desse modelo se dá em 5 etapas que permitem a construção de um vínculo como paciente 1. Abertura da consulta (iniciação da coleta de dados) Etapa 1 2. Exame Físico 3. Exploração dos problemas 4. Explicação e planejamento (explicação, manejo clínico e plano) Etapa 2 5. Fechamento da consulta Aspectos Iniciais Guia Primeira precisa ter a Organização do consultório, segundo apresentar-se para o paciente, mostrar onde ele deve se sentar, confirmar sua identificação (há uma comunicação verbal e não verbal), médico faz uma pergunta propiciatória e o paciente responde com uma fala inicial livre, vale ressaltar que há diferentes formas de formular esta pergunta propiciatória pois cada paciente tem a sua patologia a principio então as perguntas são abertas, focadas e fechadas. Próximo passo é preciso definir o medicamento em uso e pôr fim a prevenção da demanda aditiva (Após a pessoa apresentar os motivos da consulta, recomenda-se fazer uma prevenção de demandas aditivas,6 ou seja, perguntar “Algo mais?” ou “Mais algum motivo de consulta?”, para esgotar todas as demandas já nessa fase). Disposição do consultório Permitindo a fala livre Prática da escuta ativa, ecoar (refletir, espelhar) as falas do paciente, parafrasear o paciente, sumarizar, saber usar o silencio, perguntas abertas, percebendo pistas verbais e não verbais. Estimulando o paciente a falar Espelhar (ecoar) Resumir Consiste em repetir as últimas palavras do paciente. Exemplo: P: - Doutor, estou com uma dor no braço. M: - No braço? P: - Isso, começou ontem quando eu caí. M: - Você caiu? P: - Jogando bola ontem com meus amigos, cai apoiando nesse braço. Fazer pequenos resumos checando se a informação foi compreendida. Exemplo: M: - Então você está me dizendo que você começou com uma dor no braço ontem após uma queda jogando bola. É isso? P: - Sim, doutor. É isso! Linguagem Não verbal Silêncio Pequenos gestos e sons que estimulam o paciente a falar. P: - Doutor, estou com uma dor no braço. M: - Hum rum... (sorrindo e olhando no olho) P: - Ela começou ontem quando eu caí. P: - Sim… O silêncio é uma ferramenta poderosa. Pode ser um grande professor. Em silêncio não julgamos, concordamos, advertimos, reprovamos etc. Lei do eco emocional Você receberá do paciente o que der a ele. Se oferecer um sorriso receberá um sorriso, se oferecer hostilidade, receberá de volta hostilidade. Resumão Saúde da Família 4 M4 – PR1 Analisar se algum aspecto da vida do paciente está sendo afetado com o momento que ele está lidando ou como a doença está o afetando, podendo ser nos seguintes aspectos: Tipos de Perguntas Perguntas Mal enquadradas Perguntas que induzem o paciente, por exemplo: Essa dor de cabeça piora à noite? Quando colocadas em forma aberta Perguntas importantes para entender sintomas associados. Ex: Tem algum momento em que a dor piora? Perguntas Abertas Centram a atenção no paciente: as perguntas abertas proporcionam mais espaço para o paciente responder. Elas não podem ser respondidas com sim ou não. Ex: Como posso te ajudar? Me fala mais sobre sua dor. i p e P S O perguntar ao paciente sobre o que ele está passando em relação a doença Ideias Preocupações Perguntar sobre algo que o preocupa Expectativas Perguntar ao paciente se ele prefere algum método para ajudar a aderir ao tratamento (horizontalidade) Psicológico Social Ocupacional Afetando pessoalmente Afetando nas atividades diárias e família Afetando o trabalho Perguntas Fechadas/Focada Centram a atenção no paciente: São perguntas importantes para obter informações específicas. Geralmente demandam uma resposta curta, podem ser respondidas com sim ou não. Ex: Você teve febre? (fechada) ou O que melhora a dor? (focada). Registro Clínico Tem como objetivo auxiliar na memória, ter uma avaliação de qualidade, educação continua, autoanalise, investigações e fonte de dados para a pesquisa, garante um rápido acesso aos dados do paciente, permite uma anotação continua e por longos períodos, (de todas as consultas), possibilita a contabilização da frequência de consultas e auxilia no planejamento de ações preventivas e diagnóstico precoce. Objetivo realiza o registro, duração da consulta, como fazer, avaliação de qualidade, auxiliar a memória, investigações e fonte de dados para pesquisas O que é o método soap? É um método usado para a documentação por profissionais de saúde de forma estruturada e organizada. Ajuda a orientar e avaliar, diagnosticas e tratar o paciente a partir das informações fornecidas. Resumão Saúde da Família 4 M4 – PR1 O que pensamos o que está acontecendo (A) O que desejamos fazer com isso (P) Regras As informações preenchidas em cada seção são bem estabelecidas, ser mais sucinto e claro possível nas anotações, mas sem omitir as informações, o objetivo pode ser opcional no registro, somente substituir diagnostico quando houver comprovação, manter a lista de problemas atualizada. Problemas Registros repetitivos, elementos pouco informativos, a linguagem não verbal é dedifícil tradução escrita, No Plano, a educação do doente e as medidas preventivas são dados No IBGE possui um conjunto de pessoas ligadas por laços de parentesco de dependência doméstica, residentes da mesma casa ou que moram na mesma unidade domiciliar. A família é um Grupo de pessoas que compartilham uma relação de cuidados, vínculos afetivos, de convivência, de parentesco (consanguíneo ou não). Funções Gerais da Família Assegurar a sobrevivência os componentes e ajudar a “construir” e modelar suas qualidades humanas. Asa necessidades sociais, afetivas, biológicas e intelectuais garantem o pleno desenvolvimento dos indivíduos (componentes). Outras Funções da Família Garantir o sustento dos membros Pertencimento/acolhimento Criação do campo afetivo e emoções Elaboração de sentimento em diferentes momentos da vida Maternagem (cuidado de mãe) de crianças pequenas Responsabilidade Desenvolvimento ético através da aquisição de valores, sociais e culturais. Funções Primarias/básicas Espera-se Criar os filhos até a idade adulta proporcionando um espaço de troca de cuidado e afeto. S O A P Se refere ao ponto de vista do paciente (envolvendo IPES/PSO). Opiniões pessoais e sentimentos do paciente. Subjetivo Ponto de vista do médico com dados e exames complementares (resultado dos exames laboratoriais e de imagem) Objetivo Diagnostico, fato clínico sem dúvida onde compõem as listas de problemas (lista de problema em ordem de importância). Diagnóstico preferencial – diagnostico mais provável ao menos provável. Avaliação Plano Propõe as medidas terapêuticas, os pedidos dos exames (Necessidades de testes adicionais), agendamento da próxima consulta e reavaliação. Coleta de dados Interpretação e ação Coleta de dados Interpretação e ação habitualmente negligenciados no registo. Ciclo vital das Famílias Resumão Saúde da Família 4 M4 – PR1 Tipos de família Família Nuclear Formada por um núcleo de um casal e seus filhos coo sanguíneos, criando-os até a fase adulta. Família Abrangente Uma família que inclui os “não parentes” que coabitam a mesma casa. Família Extensiva/Ampliada Mais de uma geração podendo ter vínculo com tios, primos etc. Geralmente há uma dificuldade em respeitar as respectivas funções. Família Unitária Constituída por apenas uma pessoa, geralmente um viúvo ou pessoa sem filhos. Família Monoparental Formada por um dos pais biológicos e os filhos. Família Reconstituída Uma família que passou por uma ruptura, separação e se juntou novamente. Ex: casal sem formação, mas com tarefas de estágio de filhos adolescentes. Família Instituição Local/Instituição que cria e desenvolve afetivamente as crianças e adolescentes. Família Homoafetiva Casal de pessoas do mesmo sexo na relação. Família com Constituição Funcional Pessoas que moram juntas e aplicam papeis parentais em relação a uma criança ou adolescente, ou seja pessoas sem relação coo sanguínea que criam as crianças. Ciclo de Vida Processo evolutivo a qual a família passa ao longo da vida. É necessário identificar que fase esta família se encontra e propor ajuda em um período crítico através da longitudinalidade, observando a mudança de uma fase para outra. O ciclo de vida familiar é uma sequência de transformações no desenvolvimento da família. “As etapas, também chamadas de crises evolutivas, exigem mudanças na organização da família, requerem múltiplos ajustes de seus membros ao longo do tempo e podem ser o precipitante de transtornos físicos e psíquicos.” (Falceto e cols., 2004) Ferramenta na Abordagem familiar O fato de observar o ciclo familiar e suas respectivas crises permite que o médico de família gere hipóteses. Crises Previsíveis Adulto jovem independente (etapa fundamental para que as etapas posteriores da vida familiar possam se realizar com solidez). Casamento. Nascimento do primeiro filho. Família com filhos pequenos. Família com filhos adolescentes. Ninho vazio. Crises Acidentais Envolve uma Mudança de domicílio, desemprego, doença e morte de entes queridos, incapacidade física e Uma família em que uma das partes, ou ambas, é transgênero, mas se relaciona com o gênero oposto, ainda é considerada uma família heterossexual. psicológica, violência, rupturas conjugais prematuras. Resumão Saúde da Família 4 M4 – PR1 Vale ressaltar que as capacidades adquiridas pela família a crises esperadas do ciclo a preparam para caso aconteça as inesperadas/acidentais. Ao reconhecer o ciclo familiar, há dois tipos de utilização dentro da ferramenta de abordagem Familiar: 1. Visão antecipada dos problemas 2. Análise da situação vivida pelo paciente (compreensão do processo adoecer). Vamos Destrinchar mais um pouco cada processo das diferentes fases dos integrantes da família? Jovens Solteiros Saindo de casa: No processo emocional é necessário aceitar a responsabilidade emocional e financeira. União de Família – Novo Casal: Compreender o novo sistema, formar um sistema marital, realinhar o relacionamento e incluir o conjugue. Família com filhos pequenos: Aceitação de Novos membros no sistema, se reajustar e criar espaço para os filhos, incluir os papes de pais e avós, unir tarefas para educar os filhos etc. Famílias com adolescentes: Aumentar a flexibilidade para incluir a independência dos filhos e a fragilidade dos avos (reflexo da independência). Encaminhando os filhos: Etapas do Ciclo Vital Familiar Uma crise familiar é um evento da vida presente ou passada que ocasiona mudanças nos papeis dos membros da família. Etapa Constitutiva (matrimônio; dependência econômica ou afetiva, diferenças socioculturais, intelectuais, econômicas, educativas e religiosas): Fase preliminar; Fase Recém-casados. Etapa Procriativa (superproteção ou afastamento dos filhos, expectativas diferentes sobre a gravidez, nascimento do primeiro filho etc.): Fase de Expansão 1. Nascimento dos Filhos 2. Filhos Pré-Escolares Fase de Consolidação 1. Filhos Escolares 2. Filhos Adolescentes Etapa de Dispersão (separação dos filhos com entrada na escola ou no trabalho): 1. Fase de desprendimento. Etapa Familiar Final (pais novamente sós, síndrome do ninho vazio): 1. Fase de Independência 2. Fase de Dissolução Família Anciã; Viuvez. OBS: importante conhecer os papeis familiares. Aceitar saídas e entradas no sistema familiar (incluindo lidar com a morte dos pais e incapacidade). Famílias no estágio tardio da vida: Aceitar a mudança dos papeis de cada geração (lidar com a perda novamente). Resumão Saúde da Família 4 M4 – PR1 Ciclo de Vida Familiar Estressores Familiares Verticais Horizontais Padrões de relacionamento e funcionamento Passa de geração para geração (padrões comportamentais, medos, mitos, histórias). Expectativas, atitudes, rótulos, opressão familiar, dentro outros fatores. Passagens de um ciclo de vida para outro (eventos previsíveis) Pode sofrer interferência de eventos como morte, adoecimento, acidentes. Quanto mais aberta a família for em relação a realizar essas mudanças de passagem, melhor vai ser a experiencia de transição do ciclo de vida e menos estressantes vão ser as mudanças. Famílias de Classes Populares O ciclo de vida familiar de classe popular é caracterizado por um menor número de etapas de desenvolvimento decorrentes do processo de adaptação, os integrantes da família exercem papeis que não são especificas para a fase de vidaque se encontram. Famílias Ampliadas e multigeracionais Chefiadas por mulheres + Idosas criando crianças e jovens desempregados Há diversos eventos imprevisíveis e estresses associados. Dependência entre as gerações Escassez de recurso Vulnerabilidade Preocupações imediatistas Resumão Saúde da Família 4 M4 – PR1 Estas famílias possuem uma pequena diferença entre os dos ciclos de vida comparada com as outras, que são os seguintes estágios: 1. Adolescente/Jovem solteiro Não há uma divisão nítida entre jovem e adolescente, estes adolescentes são responsáveis por si e a fonte de renda média é conquistada a partir dos 10 a 11 anos. 2. A família com Filhos Começa sem que ocorra o casamento, assumem papeis paternos pela necessidade de cuidar dos filhos. 3. Estado tardio da vida familiar Família com 3 ou 4 gerações. Há pouca probabilidade da síndrome de ninho vazio e geralmente a dependência financeira desta família é da aposentadoria dos avos. Entretanto nessas famílias há resiliência, mesmo em situações críticas há variedade de recursos e respostas adaptativas (muitas destas respostas são um reflexo de grande criatividade e forca. Possui mecanismo de solidariedade e cooperação. Confluência de Crises Desemprego e subemprego sem seguridade social Protege o cidadão de situações que coloca o sustento da família em risco. Desnutrição Instabilidade e violência familiar Gestação não planejada Delinquência, alcoolismo e uso de drogas Doença mental Rascunho:
Compartilhar