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Sumário 
VADE-MÉCUM OAB
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Sumário
Decreto N. 9.296, de 1º de Março de 2018 ........................................................................................8
Decreto N. 9.319, de 21 de Março de 2018 ..................................................................................... 11
Decreto N. 9.492, de 5 de Setembro de 2018 .................................................................................16
Decreto N. 9.706, de 8 de Fevereiro de 2019 ..................................................................................23
Decreto N. 9.764, de 11 de Abril de 2019 ........................................................................................25
Decreto N. 9.792, de 14 de Maio de 2019 ........................................................................................32
Decreto N. 9.825, de 5 de Junho de 2019 .......................................................................................33
Decreto N. 9.830, de 10 de Junho de 2019 .....................................................................................40
Decreto N. 9.845, de 25 de Junho de 2019 .....................................................................................45
Decreto N. 9.846, de 25 de Junho de 2019 .....................................................................................50
Decreto N. 9.916, de 18 de Julho de 2019 ......................................................................................56
Decreto N. 10.024, de 20 de Setembro de 2019 .............................................................................57
Decreto Nº 10.060, de 14 de Outubro de 2019 ...............................................................................69
Decreto N. 10.178, de 18 de Dezembro de 2019.............................................................................73
Decreto N. 10.201, de 15 de Janeiro de 2020 .................................................................................78
Decreto N. 10.209, de 22 de Janeiro de 2020 .................................................................................80
Decreto N. 10.229, de 5 de Fevereiro de 2020 ................................................................................82
Decreto N. 10.278, de 18 de Março de 2020 ...................................................................................84
Decreto N. 10.282, de 20 de Março de 2020 ...................................................................................86
Decreto N. 10.316, de 7 de Abril de 2020 ........................................................................................90
Decreto N. 10.382, de 28 de Maio de 2020 ......................................................................................95
Decreto N. 10.411 de 30 de Junho de 2020 ....................................................................................98
Decreto N. 10.422, de 13 de Julho de 2020 ..................................................................................103
Decreto N. 10.470, de 24 de Agosto de 2020 ................................................................................104
Decreto N. 10.517, de 13 de Outubro de 2020 ..............................................................................105
Decreto N. 10.521, de 15 de Outubro de 2020 ..............................................................................106
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Decreto N. 10.571, de 9 de Dezembro de 2020............................................................................. 118
Decreto N. 10.576, de 14 de Dezembro de 2020...........................................................................121
Decreto N. 10.701, de 17 de Maio de 2021 ....................................................................................124
Decreto N. 10.703, de 18 de Maio de 2021 ....................................................................................127
Decreto N. 10.715, de 8 de Junho de 2021 ...................................................................................132
Decreto N. 10.749, de 19 de Julho de 2021 ..................................................................................134
Decreto N. 20.910, de 6 de Janeiro de 1932 .................................................................................135
Decreto N. 22.626, de 7 de Abril de 1933 ......................................................................................136
Decreto N. 55.929, de 19 de Abril de 1965 ....................................................................................138
Decreto N. 57.663, de 24 de Janeiro de 1966 ...............................................................................141
Decreto N. 70.235, de 6 de Março de 1972 ...................................................................................160
Decreto N. 983, de 12 de Novembro de 1993 ...............................................................................171
Decreto Legislativo N. 6, de 20 de Março de 2020.......................................................................172
Decreto Legislativo N. 16, de 24 de Março de 1994.....................................................................173
Instrução Normativa N. 3:2014 - Stj ..............................................................................................174
Medida Provisória N. 1.000, de 2 de Setembro de 2020 ..............................................................181
Medida Provisória N. 2.172-32, de 23 de Agosto de 2001 ...........................................................184
Medida Provisória N. 2.220, de 4 de Setembro de 2001 ..............................................................185
Mensagem N. 93, de 18 de Março de 2020 ...................................................................................188
Portaria Interministerial N. 5, de 27:2018 – Mj/Mesp ...................................................................190
Portaria Interministerial N. 7/2018 – Mj/Mre/Mesp .......................................................................194
Portaria Interministerial N. 8/2018 – Mj/Mesp/Mre .......................................................................197
Portaria Interministerial N. 9/2018 - Mj/Mesp/Mre/Mtb ................................................................199
Portaria N. 1.065/2019 – Seprt .......................................................................................................200
Portaria N. 1.195/2019 – Seprt .......................................................................................................201
Portaria N. 129/2019 - Mecon. ........................................................................................................204
Portaria N. 142/2018 – Mec ............................................................................................................207
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Portaria N. 16.655/2020 - Seprt ...................................................................................................... 211
Portaria N. 2.344/2011 – Rfb...........................................................................................................212
Portaria N. 218/2018 – Mj ...............................................................................................................214
Portaria N. 21/2018 - Pgfn ..............................................................................................................215
Portaria N. 349/2018 – Mtb .............................................................................................................218
Portaria N. 450/2020 – Inss ............................................................................................................220
Anexo I.............................................................................................................................................228ANEXO II ..........................................................................................................................................229
Portaria N. 770/2019 – Mjsp ...........................................................................................................231
Provimento N. 30_2013 – Cnj .......................................................................................................233
Provimento N. 37_2014 – Cnj ........................................................................................................234
Provimento N. 201_2020 – Cfoab ..................................................................................................238
Provimento N. 30/2013 – Cnj .........................................................................................................241
Provimento N. 37/2014 – Cnj .........................................................................................................244
Lei Complementar N. 24, de 7 de Janeiro de 1975 ......................................................................246
Lei Complementar N. 35, de 14 de Março de 1979 ......................................................................248
Lei Complementar N. 63, de 11 de Janeiro de 1990 ....................................................................266
Lei Complementar N. 64, de 18 de Maio de 1990 .........................................................................269
Lei Complementar N. 70, de 30 de Dezembro de 1991................................................................278
Lei Complementar N. 73, de 10 de Fevereiro de 1993 .................................................................280
Lei Complementar N. 75, de 20 de Maio de 1993 .........................................................................289
Lei Complementar N. 76, de 6 de Julho de 1993 .........................................................................332
Lei Complementar N. 78, de 30 de Dezembro de 1993................................................................336
Lei Complementar N. 87, de 13 de Setembro de 1996 ................................................................337
Lei Complementar N. 95, de 26 de Fevereiro de 1998 .................................................................349
Lei Complementar N. 97, de 9 de Junho de 1999 ........................................................................354
Lei Complementar N. 101, de 4 de Maio de 2000 .........................................................................360
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Lei Complementar N. 105, de 10 de Janeiro de 2001 ..................................................................385
Lei Complementar N. 108, de 29 de Maio de 2001 .......................................................................389
Lei Complementar N. 116, de 31 de Julho de 2003......................................................................393
Lei Complementar N. 118, de 9 de Fevereiro de 2005 .................................................................404
Lei Complementar N. 140, de 8 de Dezembro de 2011 ................................................................406
Lei Complementar N. 142, de 8 de Maio de 2013. ........................................................................412
Lei Complementar N. 143, de 17 de Julho de 2013 .....................................................................414
Lei Complementar N. 146, de 25 de Junho de 2014 ....................................................................416
Lei Complementar N. 150, de 1º de Junho de 2015 .....................................................................417
Lei Complementar N. 151, de 5 de Agosto de 2015 .....................................................................426
Lei Complementar N. 152, de 3 de Dezembro de 2015................................................................429
Lei Complementar N. 159, de 19 de Maio de 2017 .......................................................................430
Lei Complementar N. 162, de 6 de Abril de 2018 .........................................................................445
Lei Complementar N. 167, de 24 de Abril de 2019 .......................................................................447
Lei Complementar N. 168, de 12 de Junho de 2019 ....................................................................449
Lei Complementar N. 173, de 27 de Maio de 2020 .......................................................................450
Lei Complementar N. 174, de 5 de Agosto de 2020 .....................................................................455
Lei Complementar N. 175, de 23 de Setembro de 2020 ..............................................................456
Lei Complementar N. 178, de 13 de Janeiro de 2021 ..................................................................460
Lei Complementar N. 179, de 24 de Fevereiro de 2021 ...............................................................469
Lei Complementar N. 180, de 14 de Abril de 2021 .......................................................................472
Lei Complementar N. 181, de 6 de Maio de 2021 .........................................................................473
Lei Complementar N. 182, de 1º de Junho de 2021 .....................................................................475
Índice Alfabético da Legislação Complementar ..........................................................................483
Lei N. 1.060, de 5 de Fevereiro de 1950 ........................................................................................504
Lei N. 1.079, de 10 de Abril de 1950 ..............................................................................................506
Lei N. 1.408, de 9 de Agosto de 1951 ............................................................................................517
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Lei N. 1.521, de 26 de Dezembro de 1951 .....................................................................................518
Lei N. 1.579, de 18 de Março de 1952............................................................................................521
Lei N. 2.889, de 1º de Outubro de 1956 .........................................................................................523
Lei N. 4.090, de 13 de Julho de 1962.............................................................................................524
Lei N. 4.121, de 27 de Agosto de 1962 ..........................................................................................525
Lei N. 4.132, de 10 de Setembro de 1962......................................................................................528
Lei N. 4.320, de 17 de Março de 1964............................................................................................529
Lei N. 4.375, de 17 de Agosto de 1964 ..........................................................................................542
Lei N. 4.591, de 16 de Dezembro de 1964 .....................................................................................556
Lei N. 4.595, de 31 de Dezembro de 1964 .....................................................................................581
Lei N. 4.717, de 29 de Junho de 1965 ...........................................................................................595
Lei N. 4.728, de 14 de Julho de 1965.............................................................................................600
Lei N. 4.729, de 14 de Julho de 1965.............................................................................................619
Lei N. 4.749, de 12 de Agosto de 1965 ..........................................................................................621
Lei N. 4.886, de 9 de Dezembro de 1965 .......................................................................................622Lei N. 5.197, de 3 de Janeiro de 1967 ...........................................................................................631
Lei N. 5.256, de 6 de Abril de 1967 ................................................................................................635
Lei N. 5.474, de 18 de Julho de 1968.............................................................................................636
Lei N. 5.478, de 25 de Julho de 1968.............................................................................................641
Lei N. 5.584, de 26 de Junho de 1970 ...........................................................................................644
Lei N. 5.741, de 1 de Dezembro de 1971 .......................................................................................647
Lei N. 5.764, de 16 de Dezembro de 1971 .....................................................................................649
Lei N. 5.836, de 5 de Dezembro de 1972 .......................................................................................665
Lei N. 5.889, de 8 de Junho de 1973 .............................................................................................668
Lei N. 6.015, de 31 de Dezembro de 1973 .....................................................................................672
Lei N. 6.019, de 3 de Janeiro de 1974 ...........................................................................................718
Lei N. 6.024, de 13 de Março de 1974............................................................................................724
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Lei N. 6.091, de 15 de Agosto de 1974 ..........................................................................................733
Lei N. 6.099, de 12 de Setembro de 1974......................................................................................736
Lei N. 6.194, de 19 de Dezembro de 1974 .....................................................................................740
Lei N. 6.385, de 7 de Dezembro de 1976 .......................................................................................744
Lei N. 6.404, de 15 de Dezembro de 1976 .....................................................................................759
Lei N. 6.515, de 26 de Dezembro de 1977 .....................................................................................836
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Decreto N. 9.296, de 1º de março de 2018 Art. 1 ao Art. 4
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Decreto N. 9.296, De 1º De mArço De 2018
Regulamenta o art. 45 da Lei nº 
13.146, de 6 de julho de 2015 , 
que institui a Lei Brasileira de 
Inclusão da Pessoa com Defici-
ência - Estatuto da Pessoa com 
Deficiência.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA 
, no uso da atribuição que lhe 
confere o art. 84, caput , inciso IV, 
da Constituição, e tendo em vista 
o disposto no art. 45 da Lei nº 
13.146, de 6 de julho de 2015,
DECRETA:
Art. 1º A concepção e a imple-
mentação dos projetos arquitetôni-
cos de hotéis, pousadas e estrutu-
ras similares deverão atender aos 
princípios do desenho universal 
e ter como referências básicas 
as normas técnicas de acessibili-
dade da Associação Brasileira de 
Normas Técnicas - ABNT, a legis-
lação específica e as disposições 
deste Decreto, especialmente 
quanto aos Anexos I , II e III .
§ 1º O atendimento aos princípios 
do desenho universal nos projetos 
arquitetônicos de hotéis, pousadas 
e estruturas similares pressupõe 
que o estabelecimento, como um 
todo, possa receber, na maior 
medida possível, o maior número 
de hóspedes, independentemente 
de sua condição física, sensorial, 
intelectual ou mental, e garantir 
que essas pessoas possam des-
frutar de todas as comodidades 
oferecidas.
§ 2º As áreas comuns do estabe-
lecimento, ou seja, todas as áreas 
de livre acesso aos hóspedes, 
incluídos, entre outros, garagem, 
estacionamento, calçadas, recep-
ção, área de acesso a computado-
res, escadas, rampas, elevadores, 
áreas de circulação, restaurantes, 
áreas de lazer, salas de ginástica, 
salas de convenções, spa , pis-
cinas, saunas, salões de cabe-
lereiro, lojas e demais espaços 
destinados à locação localizados 
no complexo hoteleiro, deverão 
observar as normas aplicáveis 
às edificações de uso coletivo 
previstas no Decreto nº 5.296, 
de 2 de dezembro de 2004 , e as 
normas técnicas de acessibilidade 
da ABNT.
§ 3º O disposto no caput aplica-se 
aos projetos arquitetônicos pro-
tocolados a partir de 3 de janeiro 
de 2018 nos órgãos competen-
tes, para aprovação, observado 
o prazo estabelecido no art. 125, 
caput , inciso III, da Lei nº 13.146, 
de 6 de julho de 2015 .
§ 4º As ajudas técnicas e os 
recursos de acessibilidade exigí-
veis sob demanda, constantes do 
Anexo III , deverão ser solicitados 
pelo hóspede no momento da 
reserva junto ao estabelecimento.
§ 5º Os estabelecimentos dispo-
rão do prazo de vinte e quatro 
horas para atender as ajudas 
técnicas e os recursos de acessi-
bilidade exigíveis sob demanda de 
que trata o Anexo III .
§ 6º Na hipótese de a solicitação 
ocorrer em prazo inferior àquele 
previsto no § 5º, o prazo para o 
atendimento às ajudas técnicas 
e aos recursos de acessibilidade 
será contado a partir do momento 
da solicitação junto ao estabele-
cimento.
Art. 2º Observado o disposto no § 
2º do art. 1º, os estabelecimentos 
deverão disponibilizar, no mínimo:
I - cinco por cento dos dormitórios, 
respeitado o mínimo de um, com 
as características construtivas 
e os recursos de acessibilidade 
estabelecidos no Anexo I ;
II - as ajudas técnicas e os recur-
sos de acessibilidade constantes 
do Anexo II para noventa e cinco 
por cento dos demais dormi-
tórios; e
III - quando solicitados pelo hós-
pede nos termos estabelecidos no 
§ 4º do art. 1º, as ajudas técnicas 
e os recursos de acessibilidade 
constantes do Anexo III .
Parágrafo único. Os dormitó-
rios a que se refere o inciso I do 
caput não poderão estar isola-
dos dos demais e deverão estar 
distribuídos por todos os níveis 
de serviços e localizados em rota 
acessível.
Art. 3º Os estabelecimentos já 
existentes, construídos, amplia-
dos, reformados ou com projeto 
arquitetônico protocolado nos 
órgãos competentes entre 30 de 
junho de 2004 e 2 de janeiro de 
2018, atenderão ao percentual 
mínimo de dez por cento de dor-
mitórios acessíveis, na seguinte 
proporção:
I - cinco por cento, respeitado o 
mínimo de um, com as caracterís-
ticas construtivas e os recursos de 
acessibilidade estabelecidos no 
Anexo I ;
II - as ajudas técnicas e os recur-
sos de acessibilidade constantes 
do Anexo II para cinco por cento 
dos demais dormitórios; e
III - quando solicitados pelo hós-
pede nos termos estabelecidos no 
§ 4º do art. 1º, as ajudas técnicas 
e os recursos de acessibilidade 
constantes do Anexo III .
Art. 4º Os estabelecimentos já 
existentes, construídos até 29 
de junho de 2004, atenderão, no 
prazo máximo de quatro anos, 
o percentual mínimo de dez por 
cento de dormitórios acessíveis, 
na seguinte proporção:
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Decreto N. 9.296, de 1º de março de 2018 Art. 5 ao Art. 6
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I - cinco por cento, respeitado o 
mínimo de um, com as caracterís-
ticas construtivas e os recursos de 
acessibilidade estabelecidos no 
Anexo I ;
II - as ajudas técnicas e os recur-
sos de acessibilidade constantes 
do Anexo II para cinco por cento 
dos demais dormitórios; e
III - quando solicitados pelo hós-
pede nos termos estabelecidos no 
§ 4º do art. 1º, as ajudas técnicas 
e os recursos de acessibilidade 
constantes do Anexo III .
§ 1º Nas hipóteses em que com-
provadamente o percentual esta-
belecido no inciso I do caput não 
possa ser alcançado, a adapta-
ção razoável poderá ser utilizada, 
observado o dispostono § 2º.
§ 2º A adaptação razoável poderá 
ser empreendida por meio da 
redução proporcional e necessá-
ria do percentual estabelecido no 
inciso I do caput , hipótese em que 
será majorado, na mesma propor-
ção, o percentual estabelecido no 
inciso II do caput .
§ 3º A redução do percentual de 
que trata o § 2º não poderá resul-
tar em percentual inferior a dois 
por cento.
§ 4º A comprovação de que trata 
o § 1º, acompanhada dos percen-
tuais de redução necessários de 
que trata o § 2º, será realizada 
perante o órgão competente para 
aprovação, licenciamento ou emis-
são de certificado de conclusão 
de projeto arquitetônico, ou para 
expedição de alvará de funciona-
mento, por meio da apresenta-
ção de laudo técnico emitido por 
profissional habilitado e registrado 
com a Anotação de Responsabi-
lidade Técnica ou o Registro de 
Responsabilidade Técnica.
§ 5º Os percentuais estabelecidos 
no caput serão observados caso 
não seja comprovada a necessi-
dade de adaptação razoável ou de 
redução de percentual.
§ 6º Nas áreas comuns do estabe-
lecimento, na impossibilidade de 
atendimento às disposições apli-
cáveis às edificações de uso cole-
tivo previstas no Decreto nº 5.296, 
de 2004 , e às normas técnicas de 
acessibilidade da ABNT, compro-
vada nos termos estabelecidos 
no § 4º, o estabelecimento deverá 
proceder à adaptação razoável, 
que consiste em:
I - adotar medidas compensató-
rias não estruturais tendentes a 
garantir a máxima utilização da 
área comum por pessoas com 
deficiência; e
II - veicular em todos os seus 
meios de divulgação e publici-
dade, e informar ao hóspede, 
no momento da reserva junto ao 
estabelecimento, quais as áreas 
comuns do estabelecimento não 
atendem às especificações técni-
cas previstas neste Decreto.
Art. 5º Os hotéis, as pousadas e 
as estruturas similares que sejam 
constituídos sob a forma de micro-
empresa ou empresa de pequeno 
porte obedecerão a regulamenta-
ção específica, observado o dis-
posto no art. 122 da Lei nº 13.146, 
de 2015 .
Art. 6º Este Decreto entra em 
vigor na data de sua publicação.
Brasília, 1º de março de 2018; 
197º da Independência e 130º da 
República.
micHeL temer
Gustavo do Vale Rocha
Este texto não substitui o publi-
cado no DOU de 2.3.2018
ANeXo i
cArActerÍSticAS 
coNStrutiVAS e recurSoS De 
AceSSiBiLiDADe
1. Dimensões de acesso, de cir-
culação, de manobra, de alcance 
e de mobiliário estabelecidas 
na norma técnica de acessibili-
dade da Associação Brasileira de 
Normas Técnicas - ABNT para 
dormitórios acessíveis.
2. Banheiro que atenda integral-
mente as especificações estabele-
cidas na norma técnica de acessi-
bilidade da ABNT.
3. Chuveiro equipado com barra 
deslizante, desviador para ducha 
manual e controle de fluxo (ducha/
chuveiro) na ducha manual (chu-
veirinho), o qual deverá estar 
sempre posicionado na altura 
mais baixa quando da chegada do 
hóspede.
4. Condições de circulação, apro-
ximação e alcance de utensílios 
e instalações estabelecidas na 
norma técnica de acessibilidade 
da ABNT, quando houver cozinha 
ou similar na unidade.
5. Olhos-mágicos instalados nas 
portas nas alturas de cento e vinte 
e cento e sessenta centímetros.
6. Sistema magnético de tranca 
das portas dos dormitórios que 
permita autonomia ao hóspede 
com deficiência visual, surdo ou 
surdo-cego, além de informações 
em relevo, ranhuras ou cortes nos 
escaninhos de leitura e nos car-
tões magnéticos.
7. Campainha (batidas na porta) 
sonora e luminosa intermitente ( 
flash ) na cor amarela.
8. Sinalização de emergência, 
para os casos de incêndio ou 
perigo, sonora e luminosa intermi-
tente ( flash ) na cor vermelha.
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Decreto N. 9.296, de 1º de março de 2018 Art. 6 ao Art. 6
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9. Aparelho de televisão com dis-
positivos receptores de legenda 
oculta e de áudio secundário.
10. Telefone com tipologia 
ampliada e com amplificador 
de sinal.
ANeXo ii
AJuDAS tÉcNicAS e recurSoS 
De AceSSiBiLiDADe
1. Vão de passagem livre mínimo 
de oitenta centímetros para a 
porta da unidade e para a porta 
do banheiro.
2. Barra de apoio no box do 
chuveiro.
3. Chuveiro equipado com barra 
deslizante, desviador para ducha 
manual e controle de fluxo (ducha/
chuveiro) na ducha manual (chu-
veirinho), o qual deverá estar 
sempre posicionado na altura 
mais baixa quando da chegada do 
hóspede.
4. Olhos-mágicos instalados nas 
portas nas alturas de cento e vinte 
e cento e sessenta centímetros.
5. Campainha (batidas na porta) 
sonora e luminosa intermitente ( 
flash ) na cor amarela.
6. Sistema magnético de tranca 
das portas dos dormitórios que 
permita autonomia ao hóspede 
com deficiência visual, surdo ou 
surdo-cego, além de informações 
em relevo, ranhuras ou cortes nos 
escaninhos de leitura e nos car-
tões magnéticos.
7. Sinalização de emergência, 
para os casos de incêndio ou 
perigo, sonora e luminosa intermi-
tente ( flash ) na cor vermelha.
8. Aparelho de televisão com dis-
positivos receptores de legenda 
oculta e de áudio secundário, 
quando o dormitório disponibilizar 
esse tipo de aparelho.
9. Telefone com tipologia ampliada 
e com amplificador de sinal, 
quando o dormitório disponibilizar 
esse tipo de aparelho.
ANeXo iii
AJuDAS tÉcNicAS e recurSoS 
De AceSSiBiLiDADe eXiGÍVeiS 
SoB DemANDA
1. Cadeiras de roda.
2. Cadeiras adaptadas 
para banho.
3. Materiais de higiene identificado 
em braile e embalagens em for-
matos diferentes.
4. Materiais impressos disponíveis 
em formato digital, braile, fonte 
ampliada com contraste, a exem-
plo de formulários impressos, 
informações sobre facilidades e 
serviços oferecidos dentre outros, 
feitos sob demanda.
5. Cardápio em braile e fonte 
ampliada com contraste.
6. Relógio despertador/alarme 
vibratório.
7. Dispositivos móveis com cha-
mada em vídeo e mensagem dis-
ponibilizados nas áreas comuns 
do estabelecimento ou aplica-
tivo de comunicação criado nos 
termos estabelecidos no Título 
IV da Resolução nº 667, de 30 
de maio de 2016, da Anatel, que 
aprova o Regulamento Geral de 
Acessibilidade em Serviços de 
Telecomunicações de interesse 
coletivo. 
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Decreto N. 9.319, de 21 de março de 2018 Art. 1 ao Art. 4
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Decreto N. 9.319, De 21 De mArço De 2018
Institui o Sistema Nacional para a 
Transformação Digital e estabe-
lece a estrutura de governança 
para a implantação da Estratégia 
Brasileira para a Transformação 
Digital.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA 
, no uso da atribuição que lhe 
confere o art. 84, caput , inciso VI, 
alínea “a”, da Constituição,
DECRETA:
Art. 1º Fica instituído o Sistema 
Nacional para a Transformação 
Digital - SinDigital, composto pela 
Estratégia Brasileira para a Trans-
formação Digital - E-Digital, seus 
eixos temáticos e sua estrutura de 
governança, nos termos do dis-
posto neste Decreto.
§ 1º A E-Digital, fundamentada 
nos eixos temáticos constantes 
do Anexo I a este Decreto, visa à 
harmonização das iniciativas do 
Poder Executivo federal ligadas 
ao ambiente digital, com o obje-
tivo de aproveitar o potencial das 
tecnologias digitais para promover 
o desenvolvimento econômico 
e social sustentável e inclusivo, 
com inovação, aumento de com-
petitividade, de produtividade e 
dos níveis de emprego e renda 
no País.
§ 2º A E-Digital será estruturada 
conforme os seguintes eixos 
temáticos:
I - eixos habilitadores:
a) infraestrutura e acesso às 
tecnologias de informação e 
comunicação: objetiva promover 
a ampliação do acesso da popu-
lação à internet e às tecnologias 
digitais, com qualidade de serviço 
e economicidade;
b) pesquisa, desenvolvimento 
e inovação: objetiva estimular o 
desenvolvimento de novas tec-
nologias, com a ampliação da 
produção científica e tecnológica, 
e buscar soluções para desafios 
nacionais;
c) confiança no ambiente digital: 
objetivaassegurar que o ambiente 
digital seja seguro, confiável, pro-
pício aos serviços e ao consumo, 
com respeito aos direitos dos 
cidadãos;
d) educação e capacitação pro-
fissional: objetiva promover a 
formação da sociedade para o 
mundo digital, com novos conheci-
mentos e tecnologias avançadas, 
e prepará-la para o trabalho do 
futuro; e
e) dimensão internacional: obje-
tiva fortalecer a liderança bra-
sileira nos fóruns globais relati-
vos a temas digitais, estimular a 
competitividade e a presença das 
empresas brasileiras no exterior, 
e promover a integração regional 
em economia digital; e
II - eixos de transformação digital:
a) transformação digital da eco-
nomia: objetiva estimular a 
informatização, o dinamismo, a 
produtividade e a competitivi-
dade da economia brasileira, de 
forma a acompanhar a economia 
mundial; e
b) cidadania e transformação 
digital do Governo: tornar o 
Governo federal mais acessível 
à população e mais eficiente em 
prover serviços ao cidadão, em 
consonância com a Estratégia de 
Governo Digital.
•• Alínea “b” com redação deter-
minada pelo Decreto nº 10.332, 
28-4-2020.
§ 3º A E-Digital será regulamen-
tada em ato do Ministro de Estado 
de Ciência, Tecnologia, Inovações 
e Comunicações e servirá de refe-
rência para o SinDigital.
Art. 2º O SinDigital, coordenado 
pela Casa Civil da Presidência da 
República, será composto pelos 
seguintes órgãos e instâncias:
I- Comitê Interministerial para a 
Transformação Digital - CITDigital, 
composto por representantes do 
Poder Público federal, nos termos 
do art. 5º;
II - Conselho Consultivo para a 
Transformação Digital, composto 
por especialistas e representantes 
da comunidade científica de notó-
rio saber, da sociedade civil e do 
setor produtivo; e
•• Inciso II com redação determinada 
pelo Decreto nº 9.804, 23-5-2019.
III - demais órgãos, entidades e 
instâncias vinculados às políticas 
de transformação digital.
Art. 3º A implantação, o monitora-
mento e a atualização da E-Digital 
observará as seguintes diretrizes:
I- engajamento permanente com 
a comunidade científica, o setor 
produtivo e a sociedade civil;
II - fortalecimento da articulação 
e da cooperação entre os diferen-
tes órgãos e entidades do Poder 
Público com competências rela-
cionadas à temática digital; e
III - atualização periódica, em 
ciclos de quatro anos.
Art. 4º Fica criado o Comitê Inter-
ministerial para a Transforma-
ção Digital - CITDigital, ao qual 
compete:
I - elaborar anualmente seu plano 
de trabalho, que conterá crono-
grama e estabelecerá as ações 
prioritárias da E-Digital;
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Decreto N. 9.319, de 21 de março de 2018 Art. 5 ao Art. 7
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II - atuar para que os progra-
mas, os projetos e as iniciativas 
dos diferentes órgãos e entida-
des públicos com competências 
ligadas à temática digital sejam 
apoiados em evidências e coeren-
tes com a E-Digital;
III - promover o compartilha-
mento de informações e analisar o 
impacto das iniciativas setoriais no 
ambiente digital, visando à harmo-
nização e à promoção de eficiên-
cia e sinergia entre as ações de 
diferentes órgãos e entidades;
IV - acompanhar e avaliar, periodi-
camente, os resultados da E- Digi-
tal, a partir de indicadores e metas 
predefinidas, e oferecer subsídios, 
sempre que solicitado, às ativida-
des de articulação e de monitora-
mento de programas de governo 
da Presidência da República;
V - articular-se com instâncias 
similares de outros países, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios;
VI - expedir recomendações 
necessárias ao exercício de sua 
competência;
VII - propor às instâncias compe-
tentes a adoção de medidas e a 
edição de atos normativos neces-
sários à execução das ações 
estratégicas definidas na E-Digital;
VIII - deliberar sobre a atualização 
e a revisão periódica da E-Digital;
IX - opinar sobre qualquer tema 
relacionado às suas compe-
tências; e
X - elaborar e aprovar seu regi-
mento interno.
Parágrafo único. Caberá ao CITDi-
gital deliberar acerca da composi-
ção do Conselho Consultivo para 
a Transformação Digital de que 
trata o inciso II do caput do art. 
2º, com a finalidade de propiciar 
o diálogo permanente e a articu-
lação entre o Poder Público e os 
representantes da comunidade 
científica, do setor produtivo e da 
sociedade civil, no que se refere à 
avaliação, à implantação e à atua-
lização da E-Digital.
•• Parágrafo único com redação 
determinada pelo Decreto nº 9.804, 
23-5-2019.
Art. 5º O CITDigital será composto 
por um membro titular e até três 
membros suplentes de cada um 
dos seguintes órgãos:
•• Caput com redação determinada 
pelo Decreto nº 9.804, 23-5-2019.
I - Casa Civil da Presidência da 
República;
II - Ministério das Relações 
Exteriores;
•• Inciso II com redação determinada 
pelo Decreto nº 9.804, 23-5-2019.
III - Ministério da Economia;
•• Inciso III com redação determinada 
pelo Decreto nº 9.804, 23-5-2019.
IV - Ministério da Educação;
•• Inciso IV com redação determinada 
pelo Decreto nº 9.804, 23-5-2019.
V - Ministério da Ciência, Tecnolo-
gia, Inovações e Comunicações;
•• Inciso V com redação determinada 
pelo Decreto nº 9.804, 23-5-2019.
VI - Secretaria-Geral da Presidên-
cia da República; e
•• Inciso VI com redação determinada 
pelo Decreto nº 9.804, 23-5-2019.
VII - Gabinete de Segurança 
Institucional da Presidência da 
República.
•• Inciso VII acrescentado pelo 
Decreto nº 9.804, 23-5-2019.
§ 1º A presidência do CITDigital 
será exercida pelo representante 
da Casa Civil da Presidência da 
República.
§ 2º Os membros titulares e 
suplentes do CITDigital serão 
indicados pelos respectivos Minis-
tros de Estado e designados pelo 
Ministro de Estado Chefe da Casa 
Civil da Presidência da República 
entre agentes públicos com poder 
decisório relacionado às políticas 
disciplinadas por este Decreto no 
âmbito de seus órgãos.
•• § 2º com redação determinada pelo 
Decreto nº 9.804, 23-5-2019.
§ 3º Os órgãos de que trata o 
caput assegurarão a presença e 
participação nas discussões de 
representantes que atuem direta-
mente com as matérias em delibe-
ração nas reuniões do CITDigital.
•• § 3º com redação determinada pelo 
Decreto nº 9.804, 23-5-2019.
§ 4º Cada órgão representado no 
CITDigital terá direito a apenas 
um voto.
•• § 4º com redação determinada pelo 
Decreto nº 9.804, 23-5-2019.
Art. 6º As reuniões do CITDigital 
serão realizadas com a presença 
mínima de três membros e as deli-
berações serão por maioria sim-
ples, e caberá ao seu presidente o 
voto de qualidade.
Art. 7º O CITDigital poderá delibe-
rar quanto à instituição de sub-
comitês temáticos e estabelecer 
seus objetivos específicos, com-
posição, coordenação e prazo.
§ 1º As atividades associadas aos 
eixos temáticos de que trata o § 
2º do art. 1º poderão ser acompa-
nhadas por meio de subcomitês, 
para os quais serão convidados a 
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Decreto N. 9.319, de 21 de março de 2018 Art. 8 ao Art. 16
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participar os órgãos e as entida-
des com competências relativas 
ao tema.
§ 2º Os subcomitês deverão, 
sempre que possível, coordenar-
-se com outras instâncias cole-
giadas com atuação na temática 
digital, de modo a promover a 
harmonização, a eficiência e a 
sinergia das políticas e ações 
nesse campo.
Art. 8º A participação no CITDi-
gital e em seus subcomitês 
será considerada prestação de 
serviço público relevante, não 
remunerada.
Art. 9º O CITDigital se reunirá, 
em caráter ordinário, trimestral-
mente e, em caráter extraordiná-
rio, sempre que for convocado por 
seu Presidente ou pela maioria de 
seus membros.
Art. 10. O CITDigital encaminhará 
anualmente à Presidência da 
República relatório de atividades 
e plano de trabalho com ações a 
serem implementadas no período 
subsequente.
Art. 11. O Ministério da Ciência,Tecnologia, Inovações e Comu-
nicações exercerá a função de 
Secretaria-Executiva do CITDigital 
e prestará o apoio técnico e admi-
nistrativo necessário à execução 
de suas atividades.
•• Caput com redação determinada 
pelo Decreto nº 9.804, 23-5-2019.
Parágrafo único. Compete 
à Secretaria-Executiva do 
CITDigital:
I - apoiar a realização das ativida-
des operacionais do CITDigital, 
em articulação com o seu Ppre-
sidente;
II - realizar estudos e fornecer 
insumos técnicos necessários 
para subsidiar as decisões do 
CITDigital;
III - acompanhar a implementação 
das deliberações e diretrizes fixa-
das pelo CITDigital;
IV - elaborar relatórios de avalia-
ção da implementação das ações 
estratégicas definidas na E-Digital, 
a serem apreciadas e aprovadas 
pelo CITDigital;
V - facilitar a interlocução e a inte-
ração entre os diferentes órgãos e 
entidades que compõem o SinDi-
gital, inclusive com aqueles não 
representados no CITDigital;
VI - acompanhar e propor enca-
minhamentos quanto aos temas 
digitais ainda não designados a 
nenhum órgão ou entidade;
VII - estimular e apoiar os órgãos 
e as entidades do Poder Público 
no processo de transformação 
digital;
VIII - solicitar informações e apoio 
técnico aos órgãos e às entidades 
integrantes do SinDigital para con-
secução de suas competências; e
IX - exercer outras atividades 
que lhe sejam atribuídas pelo 
CITDigital.
Art. 12. (Revogado pelo Decreto 
nº 9.677, de 2019)
Art. 13. (Revogado pelo Decreto 
nº 9.677, de 2019)
Art. 14. O CITDigital será insta-
lado no prazo de sessenta dias, 
contado da data de entrada em 
vigor deste Decreto.
Art. 15. O CITDigital elaborará 
seu regimento interno no prazo de 
trinta dias, contado da data da sua 
primeira reunião.
Art. 16. Este Decreto entra em 
vigor na data de sua publicação.
Brasília, 21 de março de 2018; 
197º da Independência e 130º da 
República.
micHeL temer
Gilberto Kassab
Este texto não substitui o publi-
cado no DOU de 22.03.2018
ANeXo i
eiXoS temáticoS DA 
eStrAtÉGiA BrASiLeirA PArA 
A trANSFormAçÃo DiGitAL - 
e-DiGitAL
I - Eixos habilitadores
1. Infraestrutura e acesso às 
tecnologias de informação e 
comunicação
A existência de abrangente 
infraestrutura de tecnologias de 
informação e comunicação é 
requisito essencial para o pro-
cesso de transformação digital do 
País. É prioritária a expansão das 
redes de transporte e de acesso à 
internet em alta velocidade, assim 
como a integração, por redes, de 
instituições de pesquisa, educa-
ção, saúde e segurança pública.
Os objetivos a serem alcançados 
incluem:
 – levar redes de transporte de 
dados de alta capacidade a todos 
os Municípios brasileiros;
 – expandir as redes de acesso 
em banda larga móvel e fixa, 
em áreas urbanas e rurais; e
 – disseminar as iniciativas 
de inclusão digital.
2. Pesquisa, desenvolvimento e 
inovação
As iniciativas brasileiras para 
pesquisa, desenvolvimento e ino-
vação devem almejar o protago-
nismo do País no cenário mun-
dial em tecnologias digitais, com 
avanço nas posições relativas 
em produção científica e desen-
volvimento tecnológico. Devem, 
também, ter em vista a solução 
dos grandes problemas nacio-
nais, a fim de propiciar ganhos 
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de produtividade, competitividade 
e desenvolvimento econômico e 
social.
Os objetivos a serem alcançados 
incluem:
 – integrar os instrumentos viabiliza-
dores de promoção da pesquisa, 
desenvolvimento e inovação - PD&I, 
bem como as infraestruturas de 
pesquisa destinadas ao desenvol-
vimento das tecnologias digitais;
 – aprimorar os marcos legais 
de ciência, tecnologia e 
informação - CT&I; e
 – utilizar o poder de compra público 
para estimular o desenvolvimento 
de soluções inovadoras baseadas 
em tecnologias digitais.
3. Confiança no ambiente digital
O desenvolvimento da econo-
mia digital requer confiança no 
ambiente digital. Nesse sentido, 
a ação governamental deve estar 
focada em duas áreas: (i) prote-
ção de direitos e privacidade; e (ii) 
defesa e segurança no ambiente 
digital.
Os objetivos a serem alcançados 
incluem:
 – aprimorar os mecanismos de 
proteção de direitos no meio digital, 
inclusive nos aspectos relativos 
à privacidade e à proteção de 
dados pessoais, e reconhecer as 
especificidades desse ambiente;
 – fortalecer a segurança cibernética 
no País, com estabelecimento de 
mecanismos de cooperação entre 
entes governamentais, entes federa-
dos e setor privado, com vistas à 
adoção de melhores práticas, coor-
denação de resposta a incidentes e 
proteção da infraestrutura crítica; e
4. Educação e capacitação pro-
fissional
No campo educacional, deve-
-se promover o amplo acesso de 
alunos e professores a recursos 
didáticos de qualidade e possibili-
tar práticas pedagógicas inovado-
ras, por meio da disseminação do 
acesso à internet de alta veloci-
dade em escolas públicas.
Os objetivos a serem alcançados 
incluem:
 – conectar escolas públicas, urbanas 
e rurais, com acessos de banda 
larga, e disponibilizar equipamentos 
para acesso a tecnologias digitais;
 – incorporar as tecnologias digitais 
nas práticas escolares, com 
desenvolvimento do pensamento 
computacional entre as com-
petências dos estudantes;
 – reforçar as disciplinas matemática, 
ciências, tecnologias e enge-
nharias e as trilhas de formação 
técnica para atuação em setores 
da economia digital, com foco 
no empreendedorismo; e
 – promover o aprimoramento das 
formações inicial e continuada dos 
professores, no que se refere ao 
uso da tecnologia em sala de aula.
5. Dimensão Internacional
Considerando o caráter global da 
economia digital, o Brasil deve 
intensificar sua atuação nos fóruns 
internacionais relacionados ao 
tema e contribuir para a amplia-
ção dos espaços multilaterais e 
multissetorais de negociação, em 
especial nos temas relacionados à 
governança da internet.
Os objetivos a serem alcançados 
incluem:
 – promover a ativa participação do 
País nas iniciativas de coordenação 
e de integração regional em 
economia digital, assim como 
nas instâncias internacionais que 
tratam o tema com prioridade;
 – estimular a competitividade 
e a presença no exterior das 
empresas brasileiras com atuação 
nos segmentos digitais; e
 – promover a expansão de 
exportações por meio do comércio 
eletrônicoe apoiar a inserção de 
pequenas e médias empresas 
brasileiras neste segmento.
II - Eixos de transformação digital
1. Transformação digital da 
economia
(a) Economia baseada em dados
A moderna economia digital é uma 
economia baseada em dados. O 
aproveitamento das oportunidades 
advindas da crescente disponibili-
dade do grande volume de dados 
é, assim, elemento estratégico 
para o crescimento do País.
Os objetivos a serem alcançados 
incluem:
 – promover a criação de forte 
ecossistema para desenvolvimento 
da economia de dados, com 
incentivos ao desenvolvimento de 
infraestrutura de telecomunicações 
e à atração de data centers ao País;
 – aprimorar capacidades técnicas 
e humanas relativas ao uso 
e tratamento de grandes 
volumes de dados; e
 – promover um ambiente 
jurídico-regulatório que estimule 
investimentos e inovação, a 
fim de conferir segurança aos 
dados tratados e adequada 
proteção aos dados pessoais;
(b) Um Mundo de Dispositivos 
Conectados
Ao reconhecer o potencial trans-
formador das aplicações da 
Internet das Coisas, devem ser 
estabelecidos ações e incentivos 
destinados à contínua evolução 
e disseminação dos dispositi-
vos e das tecnologias digitais 
associadas.
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Os objetivos a serem alcançados 
incluem:
 – apoiar a formação e a capacitação 
profissional em habilidades 
necessárias para odesenvolvi-
mento e a utilização das novas 
tecnologias digitais relacionadas 
aos dispositivos conectados;
 – promover o desenvolvimento de 
soluções tecnológicas nas áreas 
prioritárias de saúde, agropecuária, 
indústria e cidades inteligentes; e
 – fomentar o ambiente normativo e de 
negócios que promova a atração de 
novos investimentos em dispositivos 
conectados, a fim de assegurar 
a confiança e a preservação 
de direitos dos usuários; e
(c) Novos Modelos de Negócio
O ambiente digital, em especial 
aquele viabilizado pela internet, 
reduz barreiras de entrada, gera 
novos mercados e viabiliza o sur-
gimento de modelos de negócios 
disruptivos. Ao mesmo tempo, a 
velocidade das transformações 
exige de reguladores e formulado-
res de políticas agilidade e flexibi-
lidade na criação de um ambiente 
de negócios competitivo e propício 
ao desenvolvimento da economia 
digital.
Os objetivos a serem alcançados 
incluem:
 – reforçar a atuação de empresas 
brasileiras no ambiente 
de negócios digital;
 – estimular e apoiar empresas 
nascentes de base tecnológica; e
 – desenvolver ambientes regulatórios 
flexíveis para experimentação de 
modelos de negócios inovadores.
2. Cidadania e Transformação 
Digital do Governo
O propósito da transformação 
digital no governo é torná-lo mais 
dinâmico e próximo da população, 
de forma a utilizar as tecnolo-
gias digitais para catalisar forças 
sociais e dinâmicas produtivas, 
para benefício da sociedade. O 
Estado deve se inserir de maneira 
eficaz no ambiente digital, com 
atendimento eficiente ao cidadão, 
integração de serviços e políticas 
públicas e transparência.
Os objetivos a serem alcança-
dos, por meio da Estratégia de 
Governo Digital incluem:
•• Objetivos com redação deter-
minada pelo Decreto nº 10.332, 
28-4-2020.
 – oferecer serviços públicos digitais 
simples e intuitivos, consolidados 
em plataforma única e com 
avaliação de satisfação disponível;
•• com redação determinada pelo 
Decreto nº 10.332, 28-4-2020.
 – conceder acesso amplo à 
informação e aos dados abertos 
governamentais, para possibilitar 
o exercício da cidadania e a 
inovação em tecnologias digitais;
•• com redação determinada pelo 
Decreto nº 10.332, 28-4-2020.
 – promover a integração e a 
interoperabilidade das bases 
de dados governamentais;
•• com redação determinada pelo 
Decreto nº 10.332, 28-4-2020.
 – promover políticas públicas 
baseadas em dados e evidências 
e em serviços preditivos e 
personalizados, com utilização 
de tecnologias emergentes;
•• acrescentado pelo Decreto nº 
10.332, 28-4-2020.
 – implementar a Lei Geral de Proteção 
de Dados, no âmbito do Governo 
federal, e garantir a segurança das 
plataformas de governo digital;
•• acrescentado pelo Decreto nº 
10.332, 28-4-2020.
 – disponibilizar a identificação 
digital ao cidadão;
•• acrescentado pelo Decreto nº 
10.332, 28-4-2020.
 – adotar tecnologia de processos 
e serviços governamentais em 
nuvem como parte da estrutura 
tecnológica dos serviços e setores 
da administração pública federal;
•• com redação determinada pelo 
Decreto nº 10.332, 28-4-2020.
 – otimizar as infraestruturas 
de tecnologia da informação 
e comunicação; e
•• acrescentado pelo Decreto nº 
10.332, 28-4-2020.
 – formar equipes de governo 
com competências digitais.
•• acrescentado pelo Decreto nº 
10.332, 28-4-2020.
ANeXo ii (reVoGADo PeLo 
Decreto Nº 10.554, De 2020) 
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Decreto N. 9.492, de 5 de Setembro de 2018 Art. 1 ao Art. 4
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Decreto N. 9.492, De 5 De SetemBro De 2018
Regulamenta a Lei n. 13.460, de 
26 de junho de 2017, que dispõe 
sobre participação, proteção e 
defesa dos direitos do usuário dos 
serviços públicos da administra-
ção pública federal, institui o Sis-
tema de Ouvidoria do Poder Exe-
cutivo federal, e altera o Decreto 
n. 8.910, de 22 de novembro de 
2016, que aprova a Estrutura 
Regimental e o Quadro Demons-
trativo dos Cargos em Comissão 
e das Funções de Confiança do 
Ministério da Transparência, Fis-
calização e Controladoria-Geral 
da União.
O Presidente da República, no 
uso das atribuições que lhe con-
fere o art. 84, caput , incisos IV e 
VI, alínea a , da Constituição, e 
tendo em vista o disposto nos art. 
30 e art. 31 do Decreto-Lei n. 200, 
de 25 de fevereiro de 1967, e na 
Lei n. 13.460, de 26 de junho de 
2017, decreta:
cAPÍtuLo i
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º Este Decreto regulamenta 
os procedimentos para a partici-
pação, a proteção e a defesa dos 
direitos do usuário de serviços 
públicos da administração pública 
federal, direta e indireta, de que 
trata a Lei n. 13.460, de 26 de 
junho de 2017, e institui o Sistema 
de Ouvidoria do Poder Executivo 
federal.
Art. 2º O disposto neste Decreto 
se aplica:
I - aos órgãos da administração 
pública federal direta, autárquica e 
fundacional;
II - às empresas estatais que rece-
bam recursos do Tesouro Nacio-
nal para o custeio total ou parcial 
de despesas de pessoal ou para o 
custeio em geral; e
III - às empresas estatais que 
prestem serviços públicos, ainda 
que não recebam recursos do 
Tesouro Nacional para custeio 
total ou parcial de despesas 
de pessoal ou para o custeio 
em geral.
Art. 3º Para fins do disposto neste 
Decreto, considera-se:
I - reclamação - demonstração de 
insatisfação relativa à prestação 
de serviço público e à conduta de 
agentes públicos na prestação e 
na fiscalização desse serviço;
II - denúncia - ato que indica a 
prática de irregularidade ou de 
ilícito cuja solução dependa da 
atuação dos órgãos apuratórios 
competentes;
III - elogio - demonstração de 
reconhecimento ou de satisfação 
sobre o serviço público oferecido 
ou o atendimento recebido;
IV - sugestão - apresentação de 
ideia ou formulação de proposta 
de aprimoramento de serviços 
públicos prestados por órgãos 
e entidades da administração 
pública federal;
V - solicitação de providências 
- pedido para adoção de provi-
dências por parte dos órgãos e 
das entidades da administração 
pública federal;
VI - certificação de identidade - 
procedimento de conferência de 
identidade do manifestante por 
meio de documento de identifi-
cação válido ou, na hipótese de 
manifestação por meio eletrônico, 
por meio de assentamento cons-
tante de cadastro público federal, 
respeitado o disposto na legis-
lação sobre sigilo e proteção de 
dados e informações pessoais;
•• Inciso VI com redação determinada 
pelo Decreto n. 10.153, de 3-12-
2019, em vigor a partir de 3-3-2020.
VII - decisão administrativa final 
- ato administrativo por meio do 
qual o órgão ou a entidade da 
administração pública federal se 
posiciona sobre a manifestação, 
com apresentação de solução ou 
comunicação quanto à sua impos-
sibilidade; e
•• Inciso VII com redação deter-
minada pelo Decreto n. 10.153, 
de 3-12-2019, em vigor a partir 
de 3-3-2020.
VIII - pseudonimização - trata-
mento por meio do qual um dado 
perde a possibilidade de asso-
ciação, direta ou indireta, a um 
indivíduo, senão pelo uso de infor-
mação adicional mantida sepa-
radamente pelo controlador em 
ambiente controlado e seguro.
•• Inciso VIII com redação deter-
minada pelo Decreto n. 10.153, 
de 3-12-2019, em vigor a partir 
de 3-3-2020.
cAPÍtuLo ii
DO SISTEMA DE OUVIDORIA DO 
PODER EXECUTIVO FEDERAL
Art. 4º Fica instituído o Sistema 
de Ouvidoria do Poder Executivo 
federal, com a finalidade de coor-
denar as atividades de ouvidoria 
desenvolvidas pelos órgãos e 
pelas entidades da administração 
pública federal a que se refere o 
art. 2º.
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Decreto N. 9.492, de 5 de Setembro de 2018 Art. 5 ao Art. 11
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Art. 5º São objetivos do Sistema 
de Ouvidoria do Poder Executivo 
federal:
I - coordenar e articular as ativida-
des de ouvidoria a que se refere 
este Decreto;
II - propor e coordenarações com 
vistas a:
a) desenvolver o controle social 
dos usuários sobre a prestação de 
serviços públicos; e
b) facilitar o acesso do usuário de 
serviços públicos aos instrumen-
tos de participação na gestão e na 
defesa de seus direitos;
III - zelar pela interlocução efetiva 
entre o usuário de serviços públi-
cos e os órgãos e as entidades da 
administração pública federal res-
ponsáveis por esses serviços; e
IV - acompanhar a implementação 
da Carta de Serviços ao Usuá-
rio, de que trata o art. 7º da Lei n. 
13.460, de 2017, de acordo com 
os procedimentos adotados pelo 
Decreto n. 9.094, de 17 de julho 
de 2017.
Art. 6º Integram o Sistema de 
Ouvidoria do Poder Executivo 
federal:
I - como órgão central, o Ministério 
da Transparência e Controladoria-
-Geral da União, por meio da 
Ouvidoria-Geral da União; e
II - como unidades setoriais, as 
ouvidorias dos órgãos e das 
entidades da administração 
pública federal abrangidos por 
este Decreto e, na inexistência 
destas, as unidades diretamente 
responsáveis pelas atividades de 
ouvidoria.
Art. 7º As atividades de ouvidoria 
das unidades setoriais do Sistema 
de Ouvidoria do Poder Executivo 
federal ficarão sujeitas à orien-
tação normativa e à supervisão 
técnica do órgão central, sem 
prejuízo da subordinação admi-
nistrativa ao órgão ou à entidade 
da administração pública federal a 
que estiverem subordinadas.
Art. 8º Sempre que solicitadas, ou 
para atender a procedimento regu-
larmente instituído, as unidades 
setoriais do Sistema de Ouvido-
ria do Poder Executivo federal 
remeterão ao órgão central dados 
e informações sobre as atividades 
de ouvidoria realizadas.
Art. 9º A unidade setorial do Sis-
tema de Ouvidoria do Poder Exe-
cutivo federal será, de preferência, 
diretamente subordinada à auto-
ridade máxima do órgão ou da 
entidade da administração pública 
federal a que se refere o art. 2º.
SeçÃo i
DAS COMPETÊNCIAS
Art. 10. Compete às unidades 
setoriais do Sistema de Ouvidoria 
do Poder Executivo federal:
I - executar as atividades de ouvi-
doria previstas no art. 13 da Lei n. 
13.460, de 2017;
II - propor ações e sugerir priori-
dades nas atividades de ouvidoria 
de sua área de atuação;
III - informar ao órgão central do 
Sistema de Ouvidoria do Poder 
Executivo federal a respeito do 
acompanhamento e da avaliação 
dos programas e dos projetos de 
atividades de ouvidoria;
IV - organizar e divulgar informa-
ções sobre atividades de ouvidoria 
e procedimentos operacionais;
V - processar as informações obti-
das por meio das manifestações 
recebidas e das pesquisas de 
satisfação realizadas com a finali-
dade de avaliar os serviços públi-
cos prestados, em especial sobre 
o cumprimento dos compromissos 
e dos padrões de qualidade de 
atendimento da Carta de Serviços 
ao Usuário, de que trata o art. 7º 
da Lei n. 13.460, de 2017; e
VI - produzir e analisar dados e 
informações sobre as atividades 
de ouvidoria, para subsidiar reco-
mendações e propostas de medi-
das para aprimorar a prestação de 
serviços públicos e para corrigir 
falhas.
Parágrafo único. Os canais de 
atendimento ao usuário de ser-
viços públicos dos órgãos e 
das entidades da administração 
pública federal serão submetidos 
à supervisão técnica das unidades 
setoriais do Sistema de Ouvidoria 
do Poder Executivo federal quanto 
ao cumprimento do disposto nos 
art. 13 e art. 14 da Lei n. 13.460, 
de 2017.
Art. 11. Compete ao órgão central 
do Sistema de Ouvidoria do Poder 
Executivo federal:
I - estabelecer procedimentos 
para o exercício das competên-
cias e das atribuições definidas 
nos Capítulos III, IV e VI da Lei n. 
13.460, de 2017;
II - monitorar a atuação das unida-
des setoriais do Sistema de Ouvi-
doria do Poder Executivo federal 
no tratamento das manifestações 
recebidas;
III - promover a capacitação e o 
treinamento relacionados com 
as atividades de ouvidoria e de 
proteção e defesa do usuário de 
serviços públicos;
IV - manter sistema informatizado 
de uso obrigatório pelos órgãos e 
pelas entidades da administração 
pública federal a que se refere o 
art. 2º, com vistas ao recebimento, 
à análise e ao atendimento das 
manifestações enviadas para as 
unidades setoriais do Sistema 
de Ouvidoria do Poder Executivo 
federal;
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Decreto N. 9.492, de 5 de Setembro de 2018 Art. 12 ao Art. 18
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V - definir, em conjunto com 
o Ministério do Planejamento, 
Desenvolvimento e Gestão, meto-
dologia padrão para aferir o nível 
de satisfação dos usuários de ser-
viços públicos;
VI - manter base de dados com 
as manifestações recebidas de 
usuários;
VII - sistematizar as informações 
disponibilizadas pelas unidades 
setoriais do Sistema de Ouvido-
ria do Poder Executivo federal, 
consolidar e divulgar estatísticas, 
inclusive aquelas indicativas de 
nível de satisfação dos usuários 
com os serviços públicos pres-
tados; e
VIII - propor e monitorar a adoção 
de medidas para a prevenção e a 
correção de falhas e omissões na 
prestação de serviços públicos.
§ 1º A nomeação, a designação, 
a exoneração ou a dispensa dos 
titulares das unidades setoriais do 
Sistema de Ouvidoria do Poder 
Executivo federal será submetida, 
pelo dirigente máximo do órgão 
ou da entidade, à aprovação da 
Controladoria-Geral da União.
•• § 1º acrescentado pelo Decreto n. 
10.228, de 5-2-2020.
§ 2º O disposto no § 1º não 
se aplica aos cargos de titu-
lar de unidades de ouvidoria da 
Secretaria-Geral da Presidência 
da República, do Ministério das 
Relações Exteriores, do Ministério 
da Defesa e da Advocacia-Geral 
da União.
•• § 2º acrescentado pelo Decreto n. 
10.228, de 5-2-2020.
§ 3º A Controladoria-Geral da 
União disciplinará o procedimento 
de consulta para nomeação, 
designação, exoneração ou dis-
pensa dos titulares das unidades 
setoriais do Sistema de Ouvidoria 
do Poder Executivo federal.
•• § 3º acrescentado pelo Decreto n. 
10.228, de 5-2-2020.
SeçÃo ii
DO RECEBIMENTO, DA 
ANÁLISE E DA RESPOSTA DE 
MANIFESTAÇÕES
Art. 12. Em nenhuma hipótese 
será recusado o recebimento de 
manifestações formuladas nos 
termos do disposto neste Decreto, 
sob pena de responsabilidade do 
agente público.
Art. 13. Os procedimentos de que 
trata este Decreto são gratuitos, 
vedada a cobrança de impor-
tâncias ao usuário de serviços 
públicos.
Art. 14. São vedadas as exigên-
cias relativas aos motivos que 
determinaram a apresentação de 
manifestações perante a unidade 
setorial do Sistema de Ouvidoria 
do Poder Executivo federal.
Art. 15. A certificação da identi-
dade do usuário de serviços públi-
cos somente será exigida quando 
a resposta à manifestação impli-
car o acesso a informação pes-
soal própria ou de terceiros.
Art. 16. As manifestações serão 
apresentadas, preferencialmente, 
em meio eletrônico, por meio 
do Sistema Nacional Informati-
zado de Ouvidorias - e-Ouv, de 
uso obrigatório pelos órgãos e 
pelas entidades da administração 
pública federal a que se refere o 
art. 2º, e disponibilizadas na Pla-
taforma Integrada de Ouvidoria e 
Acesso à Informação - Fala.BR.
•• Caput com redação determi-
nada pelo Decreto n. 10.228, 
de 5-2-2020.
§ 1º Os órgãos e as entidades da 
administração pública federal a 
que se refere o art. 2º disponibili-
zarão o acesso ao e-Ouv em seus 
sítios eletrônicos, em local de 
destaque.
§ 2º Na hipótese de a manifesta-
ção ser recebida em meio físico, 
a unidade setorial do Sistema de 
Ouvidoria do Poder Executivo 
federal promoverá a sua digitali-
zação e a sua inserção imediata 
no e-Ouv.
§ 3º A unidade do Sistema de 
Ouvidoria do Poder Executivo 
federal que receber manifestação 
sobre matéria alheia à sua com-
petência a encaminhará à unidade 
do Sistema de Ouvidoria respon-
sável pelas providências reque-
ridas, exceto quando se tratar de 
denúncia.
•• § 3º com redação determinada pelo 
Decreto n. 10.153, de 3-12-2019, em 
vigor a partir de 3-3-2020.
§ 4º O encaminhamento de 
denúnciacom elementos de iden-
tificação do denunciante entre 
unidades do Sistema de Ouvidoria 
do Poder Executivo federal será 
precedida de consentimento do 
denunciante, sem o qual a denún-
cia somente poderá ser encami-
nhada após a sua pseudominiza-
ção pela unidade encaminhadora.
•• § 4º com redação determinada pelo 
Decreto n. 10.153, de 3-12-2019, em 
vigor a partir de 3-3-2020.
Art. 17. As unidades que com-
põem o Sistema de Ouvidoria do 
Poder Executivo federal responde-
rão às manifestações em lingua-
gem clara, objetiva, simples e 
compreensível.
Art. 18. As unidades setoriais do 
Sistema de Ouvidoria do Poder 
Executivo federal elaborarão e 
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Decreto N. 9.492, de 5 de Setembro de 2018 Art. 19 ao Art. 24
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apresentarão resposta conclusiva 
às manifestações recebidas no 
prazo de trinta dias, contado da 
data de seu recebimento, prorro-
gável por igual período mediante 
justificativa expressa, e notificarão 
o usuário de serviço público sobre 
a decisão administrativa.
§ 1º Recebida a manifestação, 
as unidades setoriais do Sistema 
de Ouvidoria do Poder Execu-
tivo federal procederão à análise 
prévia e, se necessário, a enca-
minharão às áreas responsáveis 
pela adoção das providências 
necessárias.
§ 2º Se as informações apresen-
tadas pelo usuário de serviços 
públicos forem insufici-entes para 
a análise da manifestação, as 
unidades setoriais do Sistema 
de Ouvidoria do Poder Executivo 
federal solicitarão ao usuário a 
sua complementação, que deverá 
ser atendida no prazo de vinte 
dias, contado da data do seu rece-
bimento.
•• § 2º com redação determinada pelo 
Decreto n. 10.228, de 5-2-2020.
§ 3º Não serão admitidos pedidos 
de complementação sucessivos, 
exceto se referentes a situação 
surgida com a nova documenta-
ção ou com as informações apre-
sentadas.
§ 4º A solicitação de complemen-
tação de informações suspenderá 
o prazo previsto no caput , que 
será retomado a partir da data de 
resposta do usuário.
§ 5º A falta de complementa-
ção da informação pelo usuário 
de serviços públicos no prazo 
estabelecido no § 2º acarretará 
o arquivamento da manifestação, 
sem a produção de resposta con-
clusiva.
§ 6º As unidades que compõem 
o Sistema de Ouvidoria do Poder 
Executivo federal poderão solicitar 
informações às áreas dos órgãos 
e das entidades da administra-
ção pública federal responsáveis 
pela tomada de providências, as 
quais deverão responder no prazo 
de vinte dias, contado da data de 
recebimento do pedido na área 
competente, prorrogável uma vez 
por igual período mediante justifi-
cativa expressa.
Art. 19. O elogio recebido pela 
unidade setorial do Sistema de 
Ouvidoria do Poder Executivo 
federal será encaminhado ao 
agente público que prestou o aten-
dimento ou ao responsável pela 
prestação do serviço público e à 
sua chefia imediata.
Art. 20. A reclamação recebida 
pela unidade setorial do Sistema 
de Ouvidoria do Poder Executivo 
federal será encaminhada à auto-
ridade responsável pela presta-
ção do atendimento ou do serviço 
público.
Parágrafo único. A resposta con-
clusiva da reclamação conterá 
informação objetiva acerca do fato 
apontado.
Art. 21. A sugestão recebida pela 
unidade setorial do Sistema de 
Ouvidoria do Poder Executivo 
federal será encaminhada à auto-
ridade responsável pela presta-
ção do atendimento ou do serviço 
público, à qual caberá manifestar-
-se acerca da possiblidade de 
adoção da providência sugerida.
Art. 22. A denúncia recebida pela 
unidade setorial do Sistema de 
Ouvidoria do Poder Executivo 
federal será conhecida na hipó-
tese de conter elementos mínimos 
descritivos de irregularidade ou 
indícios que permitam a adminis-
tração pública federal a chegar a 
tais elementos.
Parágrafo único. A resposta 
conclusiva da denúncia conterá 
informação sobre o seu encami-
nhamento aos órgãos apuratórios 
competentes e sobre os proce-
dimentos a serem adotados, ou 
sobre o seu arquivamento, na 
hipótese de a denúncia não ser 
conhecida, exceto o previsto no § 
5º do art. 19.
Art. 23. As unidades que com-
põem o Sistema de Ouvidoria do 
Poder Executivo federal poderão 
coletar informações junto aos 
usuários de serviços públicos com 
a finalidade de avaliar a prestação 
desses serviços e de auxiliar na 
detecção e na correção de irregu-
laridades.
§ 1º As informações a que se 
refere o caput , quando não conti-
verem a identificação do usuário, 
não configurarão manifestações 
nos termos do disposto neste 
Decreto e não obrigarão resposta 
conclusiva.
§ 2º As informações que cons-
tituírem comunicações de irre-
gularidade, ainda que de origem 
anônima, serão enviadas ao órgão 
ou à entidade da administração 
pública federal competente para a 
sua apuração, observada a exis-
tência de indícios mínimos de rele-
vância, autoria e materialidade.
Art. 24. As unidades que com-
põem o Sistema de Ouvidoria do 
Poder Executivo federal assegura-
rão a proteção da identidade e dos 
elementos que permitam a iden-
tificação do usuário de serviços 
públicos ou do autor da manifes-
tação, nos termos do disposto no 
art. 31 da Lei n. 12.527, de 18 de 
novembro de 2011.
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Decreto N. 9.492, de 5 de Setembro de 2018 Art. 24-A ao Art. 24-e
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Parágrafo único. A inobservância 
ao disposto no caput sujeitará o 
agente público às penalidades 
legais pelo seu uso indevido.
Art. 24-A. Fica instituída a Rede 
Nacional de Ouvidorias, com a 
finalidade de integrar as ações de 
simplificação desenvolvidas pelas 
unidades de ouvidoria dos Pode-
res da União, dos Estados, do Dis-
trito Federal e dos Municípios.
•• Caput acrescentado pelo Decreto 
n. 9.723, de 11-3-2019.
§ 1º Caberá à Ouvidoria-Geral da 
União da Controladoria-Geral da 
União a coordenação da Rede 
Nacional de Ouvidorias.
•• § 1º acrescentado pelo Decreto n. 
9.723, de 11-3-2019.
§ 2º A adesão à Rede Nacional 
de Ouvidorias será voluntária, nos 
termos do regulamento expedido 
pelo Ouvidor-Geral da União da 
Controladoria-Geral da União, 
e garantirá ao órgão ou à enti-
dade aderente, entre outros, os 
direitos a:
•• § 2º, caput , acrescentado pelo 
Decreto n. 9.723, de 11-3-2019.
I - uso gratuito de sistema infor-
matizado e integrado para recebi-
mento de manifestações, inclusive 
de solicitações de simplificação; e
•• Inciso I acrescentado pelo Decreto 
n. 9.723, de 11-3-2019.
II - capacitação para agentes 
públicos em matéria de ouvidoria 
e simplificação de serviços.
•• Inciso II acrescentado pelo Decreto 
n. 9.723, de 11-3-2019.
§ 3º As ações de capacitação a 
que se refere o inciso II do § 2º 
serão desenvolvidas com o apoio 
da Escola Nacional de Administra-
ção Pública e por ela certificadas.
•• § 3º acrescentado pelo Decreto n. 
9.723, de 11-3-2019.
Art. 24-B. A Controladoria-Geral 
da União disponibilizará sis-
tema integrado e informatizado 
às unidades da Rede Nacional 
de Ouvidorias, com a finalidade 
de promover a participação do 
usuário de serviços públicos nos 
processos de simplificação e des-
burocratização de serviços, nos 
termos do disposto no art. 10 da 
Lei n.13.460, de 2017, e no art. 6º 
da Lei n. 13.726, de 8 de outubro 
de 2018.
•• Caput acrescentado pelo Decreto 
n. 9.723, de 11-3-2019.
Parágrafo único. Os indicadores e 
os dados gerados pelo sistema a 
que se refere o caput serão dispo-
nibilizados em transparência ativa 
por meio do Painel Resolveu?, 
da Controladoria-Geral da União, 
nos termos definidos em ato do 
Ouvidor-Geral da União.
•• Parágrafo único acrescentado pelo 
Decreto n. 9.723, de 11-3-2019.
cAPÍtuLo ii-A
DOS CONSELHOS DE USUÁRIOS 
DE SERVIÇOS PÚBLICOS
•• Capítulo II-A acrescentado pelo 
Decreto n. 10.228, de 5-2-2020.
Art. 24-C. Sem prejuízo de outros 
meios de participação dos usuá-
rios no acompanhamento da pres-
taçãoe na avaliação dos serviços 
públicos, cada órgão ou entidade 
a que se refere o art. 2º criará um 
ou mais conselhos de usuários de 
serviços públicos, os quais não 
poderão exceder a quantidade 
de serviços previstos na Carta 
de Serviços ao Usuário de que 
trata o art. 11 do Decreto n. 9.094, 
de 2017.
•• Artigo acrescentado pelo Decreto 
n. 10.228, de 5-2-2020
Art. 24-D. Os conselhos de usu-
ários de serviços públicos são 
órgãos de natureza consultiva, 
aos quais compete:
•• Caput acrescentado pelo Decreto 
n. 10.228, de 5-2-2020.
I - acompanhar e participar da 
avaliação da qualidade e da efeti-
vidade da prestação dos serviços 
públicos;
•• Inciso I acrescentado pelo Decreto 
n. 10.228, de 5-2-2020.
II - propor melhorias na prestação 
dos serviços públicos e contri-
buir para a definição de diretrizes 
para o adequado atendimento ao 
usuário; e
•• Inciso II acrescentado pelo Decreto 
n. 10.228, de 5-2-2020.
III - acompanhar e auxiliar na ava-
liação da atuação das ouvidorias 
do Sistema de Ouvidoria do Poder 
Executivo federal.
•• Inciso III acrescentado pelo 
Decreto n. 10.228, de 5-2-2020.
Art. 24-E. Os conselhos de usu-
ários de serviços públicos serão 
compostos por usuários dos servi-
ços públicos, selecionados dentre 
aqueles que se candidatarem 
mediante chamamento público 
conduzido pela unidade setorial 
do Sistema de Ouvidoria do Poder 
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Decreto N. 9.492, de 5 de Setembro de 2018 Art. 24-F ao Art. 24-H
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Executivo federal responsável 
pela supervisão da execução do 
serviço público a ser avaliado.
•• Caput acrescentado pelo Decreto 
n. 10.228, de 5-2-2020.
§ 1º O chamamento público a que 
se refere o caput será realizado 
por meio que garanta ampla publi-
cidade e que seja apto a alcançar, 
no mínimo, os usuários de ser-
viços públicos cadastrados junto 
à unidade setorial do Sistema de 
Ouvidoria do Poder Executivo 
federal.
•• § 1º acrescentado pelo Decreto n. 
10.228, de 5-2-2020.
§ 2º O usuário que quiser se 
candidatar informará os serviços 
públicos cujo conselho tenha inte-
resse em participar.
•• § 2º acrescentado pelo Decreto n. 
10.228, de 5-2-2020.
§ 3º A unidade setorial do Sistema 
de Ouvidoria do Poder Executivo 
federal responsável pela super-
visão do serviço poderá adotar 
critérios adicionais de seleção que 
garantam a representatividade dos 
usuários inscritos no chamamento 
público a que se refere o caput .
•• § 3º acrescentado pelo Decreto n. 
10.228, de 5-2-2020.
Art. 24-F. Os conselheiros farão 
avaliações individualizadas dos 
serviços, as quais serão consoli-
dadas eletronicamente, a fim de 
subsidiar as ações das unidades 
do Sistema de Ouvidoria do Poder 
Executivo federal.
•• Caput acrescentado pelo Decreto 
n. 10.228, de 5-2-2020.
§ 1º A convocação dos conselhei-
ros para as avaliações individua-
lizadas dos serviços, nos termos 
do disposto no caput , deverá 
ser realizada, no mínimo, a cada 
doze meses.
•• § 1º acrescentado pelo Decreto n. 
10.228, de 5-2-2020.
§ 2º A participação nos conselhos 
de usuários de serviços públicos 
será considerada prestação de 
serviço público relevante, não 
remunerada.
•• § 2º acrescentado pelo Decreto n. 
10.228, de 5-2-2020.
Art. 24-G. O exercício das atribui-
ções dos membros dos conselhos 
de usuários de serviços públicos 
ocorrerá por meio de sistema 
eletrônico específico integrado ao 
e- Ouv, a ser disponibilizado pela 
Controladoria-Geral da União no 
prazo de cento e oitenta dias, con-
tado da data de publicação deste 
Decreto.
•• Caput acrescentado pelo Decreto 
n. 10.228, de 5-2-2020.
Parágrafo único. O sistema de que 
trata o caput permitirá:
•• Inciso I acrescentado pelo Decreto 
n. 10.228, de 5-2-2020.
I - a realização de pesquisas de 
satisfação e de pesquisas de 
cliente oculto focadas nos usuá-
rios, a serem executadas pelos 
conselheiros;
•• Inciso II acrescentado pelo Decreto 
n. 10.228, de 5-2-2020.
II - a coleta organizada de dados 
acerca de sugestões de melho-
ria na prestação dos serviços 
avaliados;
•• Inciso II acrescentado pelo Decreto 
n. 10.228, de 5-2-2020.
III - a coleta organizada de dados 
acerca da avaliação do atendi-
mento prestado pelas unidades 
setoriais do Sistema de Ouvidoria 
do Poder Executivo federal; e
•• Inciso III acrescentado pelo 
Decreto n. 10.228, de 5-2-2020.
IV - o registro e a manutenção dos 
cadastros dos conselheiros.
•• Inciso IV acrescentado pelo 
Decreto n. 10.228, de 5-2-2020.
Art. 24-H. As unidades setoriais 
do Sistema de Ouvidoria do Poder 
Executivo federal disponibilizarão, 
em sítio eletrônico atualizado:
•• Caput acrescentado pelo Decreto 
n. 10.228, de 5-2-2020.
I - a metodologia e os meios de 
consolidação dos dados coletados 
pelo sistema de que trata o art. 
24-G, incluídos os algoritmos utili-
zados para o tratamento automati-
zado dos dados;
•• Inciso I acrescentado pelo Decreto 
n. 10.228, de 5-2-2020.
II - as informações consolidadas 
das avaliações e das sugestões 
coletadas pelo sistema de que 
trata o art. 24-G, por meio de rela-
tórios ou painéis digitais; e
•• Inciso II acrescentado pelo Decreto 
n. 10.228, de 5-2-2020.
III - a metodologia e os critérios 
adicionais de seleção de que trata 
o § 3º do art. 24-E para convoca-
ção dos candidatos a conselheiros 
cadastrados, quando for o caso.
•• Inciso III acrescentado pelo 
Decreto n. 10.228, de 5-2-2020.
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Decreto N. 9.492, de 5 de Setembro de 2018 Art. 24-i ao Art. 28
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Art. 24-I. O órgão central do 
Sistema de Ouvidoria do Poder 
Executivo federal manterá em 
sítio eletrônico painel digital com 
as avaliações realizadas pelos 
conselhos de usuários de serviços 
públicos acerca da atuação das 
unidades do referido Sistema.
•• Artigo acrescentado pelo Decreto 
n. 10.228, de 5-2-2020.
Art. 24-J. O disposto neste 
Decreto não exclui mecanis-
mos acessórios que garantam 
o acesso ao processo de ava-
liação dos serviços públicos por 
grupos amostrais digitalmente não 
inseridos.
•• Artigo acrescentado pelo Decreto 
n. 10.228, de 5-2-2020.
cAPÍtuLo iii
DISPOSIÇÕES FINAIS E 
TRANSITÓRIAS
Art. 25. O órgão central editará as 
normas complementares necessá-
rias ao funcionamento do Sistema 
de Ouvidoria do Poder Executivo 
federal.
Art. 25-A. O órgão central do 
Sistema de Ouvidoria do Poder 
Executivo federal estabelecerá as 
diretrizes para as ações de estí-
mulo à participação dos usuários 
nos conselhos de usuários de ser-
viços públicos.
•• Artigo acrescentado pelo Decreto 
n. 10.228, de 5-2-2020.
Art. 26. Os órgãos e as entidades 
da administração pública fede-
ral que já possuírem sistemas 
próprios de recebimento e trata-
mento de manifestações adotarão 
as providências necessárias para 
a integração ao e-Ouv, na forma 
estabelecida pelo órgão central 
do Sistema de Ouvidoria do Poder 
Executivo federal, no prazo de um 
ano, contado da data de publica-
ção deste Decreto.
Art. 27. O Anexo I ao Decreto 
n. 8.910, de 22 de novembro 
de 2016, passa vigorar com as 
seguintes alterações:
“Art. 1º O Ministério da Transpa-
rência e Controladoria-Geral da 
União, órgão central do Sistema 
de Controle Interno, do Sistema 
de Correição e do Sistema de 
Ouvidoria do Poder Executivo 
federal, tem como área de compe-
tência os seguintes assuntos:
”
I - exercer as competências de 
órgão central do Sistema de Ouvi-
doria do Poder Executivo federal;
”
Art. 28. Este Decreto entra em 
vigor na data de sua publicação.
Brasília, 5 de setembro de 2018; 
197º da Independência e 130º da 
República.
micHeL temer
Publicado no Diário Oficial da 
União de 6-9-2018. 
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Decreto N. 9.706, de 8 de Fevereiro de 2019 Art. 1 ao Art. 8
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