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2 Sumário VADE-MÉCUM OAB www.grancursosonline.com.br Su m á r io Sumário Decreto N. 9.296, de 1º de Março de 2018 ........................................................................................8 Decreto N. 9.319, de 21 de Março de 2018 ..................................................................................... 11 Decreto N. 9.492, de 5 de Setembro de 2018 .................................................................................16 Decreto N. 9.706, de 8 de Fevereiro de 2019 ..................................................................................23 Decreto N. 9.764, de 11 de Abril de 2019 ........................................................................................25 Decreto N. 9.792, de 14 de Maio de 2019 ........................................................................................32 Decreto N. 9.825, de 5 de Junho de 2019 .......................................................................................33 Decreto N. 9.830, de 10 de Junho de 2019 .....................................................................................40 Decreto N. 9.845, de 25 de Junho de 2019 .....................................................................................45 Decreto N. 9.846, de 25 de Junho de 2019 .....................................................................................50 Decreto N. 9.916, de 18 de Julho de 2019 ......................................................................................56 Decreto N. 10.024, de 20 de Setembro de 2019 .............................................................................57 Decreto Nº 10.060, de 14 de Outubro de 2019 ...............................................................................69 Decreto N. 10.178, de 18 de Dezembro de 2019.............................................................................73 Decreto N. 10.201, de 15 de Janeiro de 2020 .................................................................................78 Decreto N. 10.209, de 22 de Janeiro de 2020 .................................................................................80 Decreto N. 10.229, de 5 de Fevereiro de 2020 ................................................................................82 Decreto N. 10.278, de 18 de Março de 2020 ...................................................................................84 Decreto N. 10.282, de 20 de Março de 2020 ...................................................................................86 Decreto N. 10.316, de 7 de Abril de 2020 ........................................................................................90 Decreto N. 10.382, de 28 de Maio de 2020 ......................................................................................95 Decreto N. 10.411 de 30 de Junho de 2020 ....................................................................................98 Decreto N. 10.422, de 13 de Julho de 2020 ..................................................................................103 Decreto N. 10.470, de 24 de Agosto de 2020 ................................................................................104 Decreto N. 10.517, de 13 de Outubro de 2020 ..............................................................................105 Decreto N. 10.521, de 15 de Outubro de 2020 ..............................................................................106 www.grancursosonline.com.br 3 Sumário VADE-MÉCUM OAB www.grancursosonline.com.br Su m á r io Decreto N. 10.571, de 9 de Dezembro de 2020............................................................................. 118 Decreto N. 10.576, de 14 de Dezembro de 2020...........................................................................121 Decreto N. 10.701, de 17 de Maio de 2021 ....................................................................................124 Decreto N. 10.703, de 18 de Maio de 2021 ....................................................................................127 Decreto N. 10.715, de 8 de Junho de 2021 ...................................................................................132 Decreto N. 10.749, de 19 de Julho de 2021 ..................................................................................134 Decreto N. 20.910, de 6 de Janeiro de 1932 .................................................................................135 Decreto N. 22.626, de 7 de Abril de 1933 ......................................................................................136 Decreto N. 55.929, de 19 de Abril de 1965 ....................................................................................138 Decreto N. 57.663, de 24 de Janeiro de 1966 ...............................................................................141 Decreto N. 70.235, de 6 de Março de 1972 ...................................................................................160 Decreto N. 983, de 12 de Novembro de 1993 ...............................................................................171 Decreto Legislativo N. 6, de 20 de Março de 2020.......................................................................172 Decreto Legislativo N. 16, de 24 de Março de 1994.....................................................................173 Instrução Normativa N. 3:2014 - Stj ..............................................................................................174 Medida Provisória N. 1.000, de 2 de Setembro de 2020 ..............................................................181 Medida Provisória N. 2.172-32, de 23 de Agosto de 2001 ...........................................................184 Medida Provisória N. 2.220, de 4 de Setembro de 2001 ..............................................................185 Mensagem N. 93, de 18 de Março de 2020 ...................................................................................188 Portaria Interministerial N. 5, de 27:2018 – Mj/Mesp ...................................................................190 Portaria Interministerial N. 7/2018 – Mj/Mre/Mesp .......................................................................194 Portaria Interministerial N. 8/2018 – Mj/Mesp/Mre .......................................................................197 Portaria Interministerial N. 9/2018 - Mj/Mesp/Mre/Mtb ................................................................199 Portaria N. 1.065/2019 – Seprt .......................................................................................................200 Portaria N. 1.195/2019 – Seprt .......................................................................................................201 Portaria N. 129/2019 - Mecon. ........................................................................................................204 Portaria N. 142/2018 – Mec ............................................................................................................207 www.grancursosonline.com.br 4 Sumário VADE-MÉCUM OAB www.grancursosonline.com.br Su m á r io Portaria N. 16.655/2020 - Seprt ...................................................................................................... 211 Portaria N. 2.344/2011 – Rfb...........................................................................................................212 Portaria N. 218/2018 – Mj ...............................................................................................................214 Portaria N. 21/2018 - Pgfn ..............................................................................................................215 Portaria N. 349/2018 – Mtb .............................................................................................................218 Portaria N. 450/2020 – Inss ............................................................................................................220 Anexo I.............................................................................................................................................228ANEXO II ..........................................................................................................................................229 Portaria N. 770/2019 – Mjsp ...........................................................................................................231 Provimento N. 30_2013 – Cnj .......................................................................................................233 Provimento N. 37_2014 – Cnj ........................................................................................................234 Provimento N. 201_2020 – Cfoab ..................................................................................................238 Provimento N. 30/2013 – Cnj .........................................................................................................241 Provimento N. 37/2014 – Cnj .........................................................................................................244 Lei Complementar N. 24, de 7 de Janeiro de 1975 ......................................................................246 Lei Complementar N. 35, de 14 de Março de 1979 ......................................................................248 Lei Complementar N. 63, de 11 de Janeiro de 1990 ....................................................................266 Lei Complementar N. 64, de 18 de Maio de 1990 .........................................................................269 Lei Complementar N. 70, de 30 de Dezembro de 1991................................................................278 Lei Complementar N. 73, de 10 de Fevereiro de 1993 .................................................................280 Lei Complementar N. 75, de 20 de Maio de 1993 .........................................................................289 Lei Complementar N. 76, de 6 de Julho de 1993 .........................................................................332 Lei Complementar N. 78, de 30 de Dezembro de 1993................................................................336 Lei Complementar N. 87, de 13 de Setembro de 1996 ................................................................337 Lei Complementar N. 95, de 26 de Fevereiro de 1998 .................................................................349 Lei Complementar N. 97, de 9 de Junho de 1999 ........................................................................354 Lei Complementar N. 101, de 4 de Maio de 2000 .........................................................................360 www.grancursosonline.com.br 5 Sumário VADE-MÉCUM OAB www.grancursosonline.com.br Su m á r io Lei Complementar N. 105, de 10 de Janeiro de 2001 ..................................................................385 Lei Complementar N. 108, de 29 de Maio de 2001 .......................................................................389 Lei Complementar N. 116, de 31 de Julho de 2003......................................................................393 Lei Complementar N. 118, de 9 de Fevereiro de 2005 .................................................................404 Lei Complementar N. 140, de 8 de Dezembro de 2011 ................................................................406 Lei Complementar N. 142, de 8 de Maio de 2013. ........................................................................412 Lei Complementar N. 143, de 17 de Julho de 2013 .....................................................................414 Lei Complementar N. 146, de 25 de Junho de 2014 ....................................................................416 Lei Complementar N. 150, de 1º de Junho de 2015 .....................................................................417 Lei Complementar N. 151, de 5 de Agosto de 2015 .....................................................................426 Lei Complementar N. 152, de 3 de Dezembro de 2015................................................................429 Lei Complementar N. 159, de 19 de Maio de 2017 .......................................................................430 Lei Complementar N. 162, de 6 de Abril de 2018 .........................................................................445 Lei Complementar N. 167, de 24 de Abril de 2019 .......................................................................447 Lei Complementar N. 168, de 12 de Junho de 2019 ....................................................................449 Lei Complementar N. 173, de 27 de Maio de 2020 .......................................................................450 Lei Complementar N. 174, de 5 de Agosto de 2020 .....................................................................455 Lei Complementar N. 175, de 23 de Setembro de 2020 ..............................................................456 Lei Complementar N. 178, de 13 de Janeiro de 2021 ..................................................................460 Lei Complementar N. 179, de 24 de Fevereiro de 2021 ...............................................................469 Lei Complementar N. 180, de 14 de Abril de 2021 .......................................................................472 Lei Complementar N. 181, de 6 de Maio de 2021 .........................................................................473 Lei Complementar N. 182, de 1º de Junho de 2021 .....................................................................475 Índice Alfabético da Legislação Complementar ..........................................................................483 Lei N. 1.060, de 5 de Fevereiro de 1950 ........................................................................................504 Lei N. 1.079, de 10 de Abril de 1950 ..............................................................................................506 Lei N. 1.408, de 9 de Agosto de 1951 ............................................................................................517 www.grancursosonline.com.br 6 Sumário VADE-MÉCUM OAB www.grancursosonline.com.br Su m á r io Lei N. 1.521, de 26 de Dezembro de 1951 .....................................................................................518 Lei N. 1.579, de 18 de Março de 1952............................................................................................521 Lei N. 2.889, de 1º de Outubro de 1956 .........................................................................................523 Lei N. 4.090, de 13 de Julho de 1962.............................................................................................524 Lei N. 4.121, de 27 de Agosto de 1962 ..........................................................................................525 Lei N. 4.132, de 10 de Setembro de 1962......................................................................................528 Lei N. 4.320, de 17 de Março de 1964............................................................................................529 Lei N. 4.375, de 17 de Agosto de 1964 ..........................................................................................542 Lei N. 4.591, de 16 de Dezembro de 1964 .....................................................................................556 Lei N. 4.595, de 31 de Dezembro de 1964 .....................................................................................581 Lei N. 4.717, de 29 de Junho de 1965 ...........................................................................................595 Lei N. 4.728, de 14 de Julho de 1965.............................................................................................600 Lei N. 4.729, de 14 de Julho de 1965.............................................................................................619 Lei N. 4.749, de 12 de Agosto de 1965 ..........................................................................................621 Lei N. 4.886, de 9 de Dezembro de 1965 .......................................................................................622Lei N. 5.197, de 3 de Janeiro de 1967 ...........................................................................................631 Lei N. 5.256, de 6 de Abril de 1967 ................................................................................................635 Lei N. 5.474, de 18 de Julho de 1968.............................................................................................636 Lei N. 5.478, de 25 de Julho de 1968.............................................................................................641 Lei N. 5.584, de 26 de Junho de 1970 ...........................................................................................644 Lei N. 5.741, de 1 de Dezembro de 1971 .......................................................................................647 Lei N. 5.764, de 16 de Dezembro de 1971 .....................................................................................649 Lei N. 5.836, de 5 de Dezembro de 1972 .......................................................................................665 Lei N. 5.889, de 8 de Junho de 1973 .............................................................................................668 Lei N. 6.015, de 31 de Dezembro de 1973 .....................................................................................672 Lei N. 6.019, de 3 de Janeiro de 1974 ...........................................................................................718 Lei N. 6.024, de 13 de Março de 1974............................................................................................724 www.grancursosonline.com.br 7 Sumário VADE-MÉCUM OAB www.grancursosonline.com.br Su m á r io Lei N. 6.091, de 15 de Agosto de 1974 ..........................................................................................733 Lei N. 6.099, de 12 de Setembro de 1974......................................................................................736 Lei N. 6.194, de 19 de Dezembro de 1974 .....................................................................................740 Lei N. 6.385, de 7 de Dezembro de 1976 .......................................................................................744 Lei N. 6.404, de 15 de Dezembro de 1976 .....................................................................................759 Lei N. 6.515, de 26 de Dezembro de 1977 .....................................................................................836 www.grancursosonline.com.br 8 Decreto N. 9.296, de 1º de março de 2018 Art. 1 ao Art. 4 VADE-MÉCUM OAB www.grancursosonline.com.br D ec r e to N . 9 .2 96 , D e 1º D e m A r ço D e 2 0 18 Decreto N. 9.296, De 1º De mArço De 2018 Regulamenta o art. 45 da Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015 , que institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Defici- ência - Estatuto da Pessoa com Deficiência. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput , inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 45 da Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015, DECRETA: Art. 1º A concepção e a imple- mentação dos projetos arquitetôni- cos de hotéis, pousadas e estrutu- ras similares deverão atender aos princípios do desenho universal e ter como referências básicas as normas técnicas de acessibili- dade da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, a legis- lação específica e as disposições deste Decreto, especialmente quanto aos Anexos I , II e III . § 1º O atendimento aos princípios do desenho universal nos projetos arquitetônicos de hotéis, pousadas e estruturas similares pressupõe que o estabelecimento, como um todo, possa receber, na maior medida possível, o maior número de hóspedes, independentemente de sua condição física, sensorial, intelectual ou mental, e garantir que essas pessoas possam des- frutar de todas as comodidades oferecidas. § 2º As áreas comuns do estabe- lecimento, ou seja, todas as áreas de livre acesso aos hóspedes, incluídos, entre outros, garagem, estacionamento, calçadas, recep- ção, área de acesso a computado- res, escadas, rampas, elevadores, áreas de circulação, restaurantes, áreas de lazer, salas de ginástica, salas de convenções, spa , pis- cinas, saunas, salões de cabe- lereiro, lojas e demais espaços destinados à locação localizados no complexo hoteleiro, deverão observar as normas aplicáveis às edificações de uso coletivo previstas no Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004 , e as normas técnicas de acessibilidade da ABNT. § 3º O disposto no caput aplica-se aos projetos arquitetônicos pro- tocolados a partir de 3 de janeiro de 2018 nos órgãos competen- tes, para aprovação, observado o prazo estabelecido no art. 125, caput , inciso III, da Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015 . § 4º As ajudas técnicas e os recursos de acessibilidade exigí- veis sob demanda, constantes do Anexo III , deverão ser solicitados pelo hóspede no momento da reserva junto ao estabelecimento. § 5º Os estabelecimentos dispo- rão do prazo de vinte e quatro horas para atender as ajudas técnicas e os recursos de acessi- bilidade exigíveis sob demanda de que trata o Anexo III . § 6º Na hipótese de a solicitação ocorrer em prazo inferior àquele previsto no § 5º, o prazo para o atendimento às ajudas técnicas e aos recursos de acessibilidade será contado a partir do momento da solicitação junto ao estabele- cimento. Art. 2º Observado o disposto no § 2º do art. 1º, os estabelecimentos deverão disponibilizar, no mínimo: I - cinco por cento dos dormitórios, respeitado o mínimo de um, com as características construtivas e os recursos de acessibilidade estabelecidos no Anexo I ; II - as ajudas técnicas e os recur- sos de acessibilidade constantes do Anexo II para noventa e cinco por cento dos demais dormi- tórios; e III - quando solicitados pelo hós- pede nos termos estabelecidos no § 4º do art. 1º, as ajudas técnicas e os recursos de acessibilidade constantes do Anexo III . Parágrafo único. Os dormitó- rios a que se refere o inciso I do caput não poderão estar isola- dos dos demais e deverão estar distribuídos por todos os níveis de serviços e localizados em rota acessível. Art. 3º Os estabelecimentos já existentes, construídos, amplia- dos, reformados ou com projeto arquitetônico protocolado nos órgãos competentes entre 30 de junho de 2004 e 2 de janeiro de 2018, atenderão ao percentual mínimo de dez por cento de dor- mitórios acessíveis, na seguinte proporção: I - cinco por cento, respeitado o mínimo de um, com as caracterís- ticas construtivas e os recursos de acessibilidade estabelecidos no Anexo I ; II - as ajudas técnicas e os recur- sos de acessibilidade constantes do Anexo II para cinco por cento dos demais dormitórios; e III - quando solicitados pelo hós- pede nos termos estabelecidos no § 4º do art. 1º, as ajudas técnicas e os recursos de acessibilidade constantes do Anexo III . Art. 4º Os estabelecimentos já existentes, construídos até 29 de junho de 2004, atenderão, no prazo máximo de quatro anos, o percentual mínimo de dez por cento de dormitórios acessíveis, na seguinte proporção: www.grancursosonline.com.br 9 Decreto N. 9.296, de 1º de março de 2018 Art. 5 ao Art. 6 VADE-MÉCUM OAB www.grancursosonline.com.br D ec r e to N . 9 .2 96 , D e 1º D e m A r ço D e 2 0 18 I - cinco por cento, respeitado o mínimo de um, com as caracterís- ticas construtivas e os recursos de acessibilidade estabelecidos no Anexo I ; II - as ajudas técnicas e os recur- sos de acessibilidade constantes do Anexo II para cinco por cento dos demais dormitórios; e III - quando solicitados pelo hós- pede nos termos estabelecidos no § 4º do art. 1º, as ajudas técnicas e os recursos de acessibilidade constantes do Anexo III . § 1º Nas hipóteses em que com- provadamente o percentual esta- belecido no inciso I do caput não possa ser alcançado, a adapta- ção razoável poderá ser utilizada, observado o dispostono § 2º. § 2º A adaptação razoável poderá ser empreendida por meio da redução proporcional e necessá- ria do percentual estabelecido no inciso I do caput , hipótese em que será majorado, na mesma propor- ção, o percentual estabelecido no inciso II do caput . § 3º A redução do percentual de que trata o § 2º não poderá resul- tar em percentual inferior a dois por cento. § 4º A comprovação de que trata o § 1º, acompanhada dos percen- tuais de redução necessários de que trata o § 2º, será realizada perante o órgão competente para aprovação, licenciamento ou emis- são de certificado de conclusão de projeto arquitetônico, ou para expedição de alvará de funciona- mento, por meio da apresenta- ção de laudo técnico emitido por profissional habilitado e registrado com a Anotação de Responsabi- lidade Técnica ou o Registro de Responsabilidade Técnica. § 5º Os percentuais estabelecidos no caput serão observados caso não seja comprovada a necessi- dade de adaptação razoável ou de redução de percentual. § 6º Nas áreas comuns do estabe- lecimento, na impossibilidade de atendimento às disposições apli- cáveis às edificações de uso cole- tivo previstas no Decreto nº 5.296, de 2004 , e às normas técnicas de acessibilidade da ABNT, compro- vada nos termos estabelecidos no § 4º, o estabelecimento deverá proceder à adaptação razoável, que consiste em: I - adotar medidas compensató- rias não estruturais tendentes a garantir a máxima utilização da área comum por pessoas com deficiência; e II - veicular em todos os seus meios de divulgação e publici- dade, e informar ao hóspede, no momento da reserva junto ao estabelecimento, quais as áreas comuns do estabelecimento não atendem às especificações técni- cas previstas neste Decreto. Art. 5º Os hotéis, as pousadas e as estruturas similares que sejam constituídos sob a forma de micro- empresa ou empresa de pequeno porte obedecerão a regulamenta- ção específica, observado o dis- posto no art. 122 da Lei nº 13.146, de 2015 . Art. 6º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 1º de março de 2018; 197º da Independência e 130º da República. micHeL temer Gustavo do Vale Rocha Este texto não substitui o publi- cado no DOU de 2.3.2018 ANeXo i cArActerÍSticAS coNStrutiVAS e recurSoS De AceSSiBiLiDADe 1. Dimensões de acesso, de cir- culação, de manobra, de alcance e de mobiliário estabelecidas na norma técnica de acessibili- dade da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT para dormitórios acessíveis. 2. Banheiro que atenda integral- mente as especificações estabele- cidas na norma técnica de acessi- bilidade da ABNT. 3. Chuveiro equipado com barra deslizante, desviador para ducha manual e controle de fluxo (ducha/ chuveiro) na ducha manual (chu- veirinho), o qual deverá estar sempre posicionado na altura mais baixa quando da chegada do hóspede. 4. Condições de circulação, apro- ximação e alcance de utensílios e instalações estabelecidas na norma técnica de acessibilidade da ABNT, quando houver cozinha ou similar na unidade. 5. Olhos-mágicos instalados nas portas nas alturas de cento e vinte e cento e sessenta centímetros. 6. Sistema magnético de tranca das portas dos dormitórios que permita autonomia ao hóspede com deficiência visual, surdo ou surdo-cego, além de informações em relevo, ranhuras ou cortes nos escaninhos de leitura e nos car- tões magnéticos. 7. Campainha (batidas na porta) sonora e luminosa intermitente ( flash ) na cor amarela. 8. Sinalização de emergência, para os casos de incêndio ou perigo, sonora e luminosa intermi- tente ( flash ) na cor vermelha. www.grancursosonline.com.br 10 Decreto N. 9.296, de 1º de março de 2018 Art. 6 ao Art. 6 VADE-MÉCUM OAB www.grancursosonline.com.br D ec r e to N . 9 .2 96 , D e 1º D e m A r ço D e 2 0 18 9. Aparelho de televisão com dis- positivos receptores de legenda oculta e de áudio secundário. 10. Telefone com tipologia ampliada e com amplificador de sinal. ANeXo ii AJuDAS tÉcNicAS e recurSoS De AceSSiBiLiDADe 1. Vão de passagem livre mínimo de oitenta centímetros para a porta da unidade e para a porta do banheiro. 2. Barra de apoio no box do chuveiro. 3. Chuveiro equipado com barra deslizante, desviador para ducha manual e controle de fluxo (ducha/ chuveiro) na ducha manual (chu- veirinho), o qual deverá estar sempre posicionado na altura mais baixa quando da chegada do hóspede. 4. Olhos-mágicos instalados nas portas nas alturas de cento e vinte e cento e sessenta centímetros. 5. Campainha (batidas na porta) sonora e luminosa intermitente ( flash ) na cor amarela. 6. Sistema magnético de tranca das portas dos dormitórios que permita autonomia ao hóspede com deficiência visual, surdo ou surdo-cego, além de informações em relevo, ranhuras ou cortes nos escaninhos de leitura e nos car- tões magnéticos. 7. Sinalização de emergência, para os casos de incêndio ou perigo, sonora e luminosa intermi- tente ( flash ) na cor vermelha. 8. Aparelho de televisão com dis- positivos receptores de legenda oculta e de áudio secundário, quando o dormitório disponibilizar esse tipo de aparelho. 9. Telefone com tipologia ampliada e com amplificador de sinal, quando o dormitório disponibilizar esse tipo de aparelho. ANeXo iii AJuDAS tÉcNicAS e recurSoS De AceSSiBiLiDADe eXiGÍVeiS SoB DemANDA 1. Cadeiras de roda. 2. Cadeiras adaptadas para banho. 3. Materiais de higiene identificado em braile e embalagens em for- matos diferentes. 4. Materiais impressos disponíveis em formato digital, braile, fonte ampliada com contraste, a exem- plo de formulários impressos, informações sobre facilidades e serviços oferecidos dentre outros, feitos sob demanda. 5. Cardápio em braile e fonte ampliada com contraste. 6. Relógio despertador/alarme vibratório. 7. Dispositivos móveis com cha- mada em vídeo e mensagem dis- ponibilizados nas áreas comuns do estabelecimento ou aplica- tivo de comunicação criado nos termos estabelecidos no Título IV da Resolução nº 667, de 30 de maio de 2016, da Anatel, que aprova o Regulamento Geral de Acessibilidade em Serviços de Telecomunicações de interesse coletivo. www.grancursosonline.com.br 11 Decreto N. 9.319, de 21 de março de 2018 Art. 1 ao Art. 4 VADE-MÉCUM OAB www.grancursosonline.com.br D ec r e to N . 9 .3 19 , D e 2 1 D e m A r ço D e 2 0 18 Decreto N. 9.319, De 21 De mArço De 2018 Institui o Sistema Nacional para a Transformação Digital e estabe- lece a estrutura de governança para a implantação da Estratégia Brasileira para a Transformação Digital. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput , inciso VI, alínea “a”, da Constituição, DECRETA: Art. 1º Fica instituído o Sistema Nacional para a Transformação Digital - SinDigital, composto pela Estratégia Brasileira para a Trans- formação Digital - E-Digital, seus eixos temáticos e sua estrutura de governança, nos termos do dis- posto neste Decreto. § 1º A E-Digital, fundamentada nos eixos temáticos constantes do Anexo I a este Decreto, visa à harmonização das iniciativas do Poder Executivo federal ligadas ao ambiente digital, com o obje- tivo de aproveitar o potencial das tecnologias digitais para promover o desenvolvimento econômico e social sustentável e inclusivo, com inovação, aumento de com- petitividade, de produtividade e dos níveis de emprego e renda no País. § 2º A E-Digital será estruturada conforme os seguintes eixos temáticos: I - eixos habilitadores: a) infraestrutura e acesso às tecnologias de informação e comunicação: objetiva promover a ampliação do acesso da popu- lação à internet e às tecnologias digitais, com qualidade de serviço e economicidade; b) pesquisa, desenvolvimento e inovação: objetiva estimular o desenvolvimento de novas tec- nologias, com a ampliação da produção científica e tecnológica, e buscar soluções para desafios nacionais; c) confiança no ambiente digital: objetivaassegurar que o ambiente digital seja seguro, confiável, pro- pício aos serviços e ao consumo, com respeito aos direitos dos cidadãos; d) educação e capacitação pro- fissional: objetiva promover a formação da sociedade para o mundo digital, com novos conheci- mentos e tecnologias avançadas, e prepará-la para o trabalho do futuro; e e) dimensão internacional: obje- tiva fortalecer a liderança bra- sileira nos fóruns globais relati- vos a temas digitais, estimular a competitividade e a presença das empresas brasileiras no exterior, e promover a integração regional em economia digital; e II - eixos de transformação digital: a) transformação digital da eco- nomia: objetiva estimular a informatização, o dinamismo, a produtividade e a competitivi- dade da economia brasileira, de forma a acompanhar a economia mundial; e b) cidadania e transformação digital do Governo: tornar o Governo federal mais acessível à população e mais eficiente em prover serviços ao cidadão, em consonância com a Estratégia de Governo Digital. •• Alínea “b” com redação deter- minada pelo Decreto nº 10.332, 28-4-2020. § 3º A E-Digital será regulamen- tada em ato do Ministro de Estado de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e servirá de refe- rência para o SinDigital. Art. 2º O SinDigital, coordenado pela Casa Civil da Presidência da República, será composto pelos seguintes órgãos e instâncias: I- Comitê Interministerial para a Transformação Digital - CITDigital, composto por representantes do Poder Público federal, nos termos do art. 5º; II - Conselho Consultivo para a Transformação Digital, composto por especialistas e representantes da comunidade científica de notó- rio saber, da sociedade civil e do setor produtivo; e •• Inciso II com redação determinada pelo Decreto nº 9.804, 23-5-2019. III - demais órgãos, entidades e instâncias vinculados às políticas de transformação digital. Art. 3º A implantação, o monitora- mento e a atualização da E-Digital observará as seguintes diretrizes: I- engajamento permanente com a comunidade científica, o setor produtivo e a sociedade civil; II - fortalecimento da articulação e da cooperação entre os diferen- tes órgãos e entidades do Poder Público com competências rela- cionadas à temática digital; e III - atualização periódica, em ciclos de quatro anos. Art. 4º Fica criado o Comitê Inter- ministerial para a Transforma- ção Digital - CITDigital, ao qual compete: I - elaborar anualmente seu plano de trabalho, que conterá crono- grama e estabelecerá as ações prioritárias da E-Digital; www.grancursosonline.com.br 12 Decreto N. 9.319, de 21 de março de 2018 Art. 5 ao Art. 7 VADE-MÉCUM OAB www.grancursosonline.com.br D ec r e to N . 9 .3 19 , D e 2 1 D e m A r ço D e 2 0 18 II - atuar para que os progra- mas, os projetos e as iniciativas dos diferentes órgãos e entida- des públicos com competências ligadas à temática digital sejam apoiados em evidências e coeren- tes com a E-Digital; III - promover o compartilha- mento de informações e analisar o impacto das iniciativas setoriais no ambiente digital, visando à harmo- nização e à promoção de eficiên- cia e sinergia entre as ações de diferentes órgãos e entidades; IV - acompanhar e avaliar, periodi- camente, os resultados da E- Digi- tal, a partir de indicadores e metas predefinidas, e oferecer subsídios, sempre que solicitado, às ativida- des de articulação e de monitora- mento de programas de governo da Presidência da República; V - articular-se com instâncias similares de outros países, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; VI - expedir recomendações necessárias ao exercício de sua competência; VII - propor às instâncias compe- tentes a adoção de medidas e a edição de atos normativos neces- sários à execução das ações estratégicas definidas na E-Digital; VIII - deliberar sobre a atualização e a revisão periódica da E-Digital; IX - opinar sobre qualquer tema relacionado às suas compe- tências; e X - elaborar e aprovar seu regi- mento interno. Parágrafo único. Caberá ao CITDi- gital deliberar acerca da composi- ção do Conselho Consultivo para a Transformação Digital de que trata o inciso II do caput do art. 2º, com a finalidade de propiciar o diálogo permanente e a articu- lação entre o Poder Público e os representantes da comunidade científica, do setor produtivo e da sociedade civil, no que se refere à avaliação, à implantação e à atua- lização da E-Digital. •• Parágrafo único com redação determinada pelo Decreto nº 9.804, 23-5-2019. Art. 5º O CITDigital será composto por um membro titular e até três membros suplentes de cada um dos seguintes órgãos: •• Caput com redação determinada pelo Decreto nº 9.804, 23-5-2019. I - Casa Civil da Presidência da República; II - Ministério das Relações Exteriores; •• Inciso II com redação determinada pelo Decreto nº 9.804, 23-5-2019. III - Ministério da Economia; •• Inciso III com redação determinada pelo Decreto nº 9.804, 23-5-2019. IV - Ministério da Educação; •• Inciso IV com redação determinada pelo Decreto nº 9.804, 23-5-2019. V - Ministério da Ciência, Tecnolo- gia, Inovações e Comunicações; •• Inciso V com redação determinada pelo Decreto nº 9.804, 23-5-2019. VI - Secretaria-Geral da Presidên- cia da República; e •• Inciso VI com redação determinada pelo Decreto nº 9.804, 23-5-2019. VII - Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. •• Inciso VII acrescentado pelo Decreto nº 9.804, 23-5-2019. § 1º A presidência do CITDigital será exercida pelo representante da Casa Civil da Presidência da República. § 2º Os membros titulares e suplentes do CITDigital serão indicados pelos respectivos Minis- tros de Estado e designados pelo Ministro de Estado Chefe da Casa Civil da Presidência da República entre agentes públicos com poder decisório relacionado às políticas disciplinadas por este Decreto no âmbito de seus órgãos. •• § 2º com redação determinada pelo Decreto nº 9.804, 23-5-2019. § 3º Os órgãos de que trata o caput assegurarão a presença e participação nas discussões de representantes que atuem direta- mente com as matérias em delibe- ração nas reuniões do CITDigital. •• § 3º com redação determinada pelo Decreto nº 9.804, 23-5-2019. § 4º Cada órgão representado no CITDigital terá direito a apenas um voto. •• § 4º com redação determinada pelo Decreto nº 9.804, 23-5-2019. Art. 6º As reuniões do CITDigital serão realizadas com a presença mínima de três membros e as deli- berações serão por maioria sim- ples, e caberá ao seu presidente o voto de qualidade. Art. 7º O CITDigital poderá delibe- rar quanto à instituição de sub- comitês temáticos e estabelecer seus objetivos específicos, com- posição, coordenação e prazo. § 1º As atividades associadas aos eixos temáticos de que trata o § 2º do art. 1º poderão ser acompa- nhadas por meio de subcomitês, para os quais serão convidados a www.grancursosonline.com.br 13 Decreto N. 9.319, de 21 de março de 2018 Art. 8 ao Art. 16 VADE-MÉCUM OAB www.grancursosonline.com.br D ec r e to N . 9 .3 19 , D e 2 1 D e m A r ço D e 2 0 18 participar os órgãos e as entida- des com competências relativas ao tema. § 2º Os subcomitês deverão, sempre que possível, coordenar- -se com outras instâncias cole- giadas com atuação na temática digital, de modo a promover a harmonização, a eficiência e a sinergia das políticas e ações nesse campo. Art. 8º A participação no CITDi- gital e em seus subcomitês será considerada prestação de serviço público relevante, não remunerada. Art. 9º O CITDigital se reunirá, em caráter ordinário, trimestral- mente e, em caráter extraordiná- rio, sempre que for convocado por seu Presidente ou pela maioria de seus membros. Art. 10. O CITDigital encaminhará anualmente à Presidência da República relatório de atividades e plano de trabalho com ações a serem implementadas no período subsequente. Art. 11. O Ministério da Ciência,Tecnologia, Inovações e Comu- nicações exercerá a função de Secretaria-Executiva do CITDigital e prestará o apoio técnico e admi- nistrativo necessário à execução de suas atividades. •• Caput com redação determinada pelo Decreto nº 9.804, 23-5-2019. Parágrafo único. Compete à Secretaria-Executiva do CITDigital: I - apoiar a realização das ativida- des operacionais do CITDigital, em articulação com o seu Ppre- sidente; II - realizar estudos e fornecer insumos técnicos necessários para subsidiar as decisões do CITDigital; III - acompanhar a implementação das deliberações e diretrizes fixa- das pelo CITDigital; IV - elaborar relatórios de avalia- ção da implementação das ações estratégicas definidas na E-Digital, a serem apreciadas e aprovadas pelo CITDigital; V - facilitar a interlocução e a inte- ração entre os diferentes órgãos e entidades que compõem o SinDi- gital, inclusive com aqueles não representados no CITDigital; VI - acompanhar e propor enca- minhamentos quanto aos temas digitais ainda não designados a nenhum órgão ou entidade; VII - estimular e apoiar os órgãos e as entidades do Poder Público no processo de transformação digital; VIII - solicitar informações e apoio técnico aos órgãos e às entidades integrantes do SinDigital para con- secução de suas competências; e IX - exercer outras atividades que lhe sejam atribuídas pelo CITDigital. Art. 12. (Revogado pelo Decreto nº 9.677, de 2019) Art. 13. (Revogado pelo Decreto nº 9.677, de 2019) Art. 14. O CITDigital será insta- lado no prazo de sessenta dias, contado da data de entrada em vigor deste Decreto. Art. 15. O CITDigital elaborará seu regimento interno no prazo de trinta dias, contado da data da sua primeira reunião. Art. 16. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 21 de março de 2018; 197º da Independência e 130º da República. micHeL temer Gilberto Kassab Este texto não substitui o publi- cado no DOU de 22.03.2018 ANeXo i eiXoS temáticoS DA eStrAtÉGiA BrASiLeirA PArA A trANSFormAçÃo DiGitAL - e-DiGitAL I - Eixos habilitadores 1. Infraestrutura e acesso às tecnologias de informação e comunicação A existência de abrangente infraestrutura de tecnologias de informação e comunicação é requisito essencial para o pro- cesso de transformação digital do País. É prioritária a expansão das redes de transporte e de acesso à internet em alta velocidade, assim como a integração, por redes, de instituições de pesquisa, educa- ção, saúde e segurança pública. Os objetivos a serem alcançados incluem: – levar redes de transporte de dados de alta capacidade a todos os Municípios brasileiros; – expandir as redes de acesso em banda larga móvel e fixa, em áreas urbanas e rurais; e – disseminar as iniciativas de inclusão digital. 2. Pesquisa, desenvolvimento e inovação As iniciativas brasileiras para pesquisa, desenvolvimento e ino- vação devem almejar o protago- nismo do País no cenário mun- dial em tecnologias digitais, com avanço nas posições relativas em produção científica e desen- volvimento tecnológico. Devem, também, ter em vista a solução dos grandes problemas nacio- nais, a fim de propiciar ganhos www.grancursosonline.com.br 14 Decreto N. 9.319, de 21 de março de 2018 Art. 16 ao Art. 16 VADE-MÉCUM OAB www.grancursosonline.com.br D ec r e to N . 9 .3 19 , D e 2 1 D e m A r ço D e 2 0 18 de produtividade, competitividade e desenvolvimento econômico e social. Os objetivos a serem alcançados incluem: – integrar os instrumentos viabiliza- dores de promoção da pesquisa, desenvolvimento e inovação - PD&I, bem como as infraestruturas de pesquisa destinadas ao desenvol- vimento das tecnologias digitais; – aprimorar os marcos legais de ciência, tecnologia e informação - CT&I; e – utilizar o poder de compra público para estimular o desenvolvimento de soluções inovadoras baseadas em tecnologias digitais. 3. Confiança no ambiente digital O desenvolvimento da econo- mia digital requer confiança no ambiente digital. Nesse sentido, a ação governamental deve estar focada em duas áreas: (i) prote- ção de direitos e privacidade; e (ii) defesa e segurança no ambiente digital. Os objetivos a serem alcançados incluem: – aprimorar os mecanismos de proteção de direitos no meio digital, inclusive nos aspectos relativos à privacidade e à proteção de dados pessoais, e reconhecer as especificidades desse ambiente; – fortalecer a segurança cibernética no País, com estabelecimento de mecanismos de cooperação entre entes governamentais, entes federa- dos e setor privado, com vistas à adoção de melhores práticas, coor- denação de resposta a incidentes e proteção da infraestrutura crítica; e 4. Educação e capacitação pro- fissional No campo educacional, deve- -se promover o amplo acesso de alunos e professores a recursos didáticos de qualidade e possibili- tar práticas pedagógicas inovado- ras, por meio da disseminação do acesso à internet de alta veloci- dade em escolas públicas. Os objetivos a serem alcançados incluem: – conectar escolas públicas, urbanas e rurais, com acessos de banda larga, e disponibilizar equipamentos para acesso a tecnologias digitais; – incorporar as tecnologias digitais nas práticas escolares, com desenvolvimento do pensamento computacional entre as com- petências dos estudantes; – reforçar as disciplinas matemática, ciências, tecnologias e enge- nharias e as trilhas de formação técnica para atuação em setores da economia digital, com foco no empreendedorismo; e – promover o aprimoramento das formações inicial e continuada dos professores, no que se refere ao uso da tecnologia em sala de aula. 5. Dimensão Internacional Considerando o caráter global da economia digital, o Brasil deve intensificar sua atuação nos fóruns internacionais relacionados ao tema e contribuir para a amplia- ção dos espaços multilaterais e multissetorais de negociação, em especial nos temas relacionados à governança da internet. Os objetivos a serem alcançados incluem: – promover a ativa participação do País nas iniciativas de coordenação e de integração regional em economia digital, assim como nas instâncias internacionais que tratam o tema com prioridade; – estimular a competitividade e a presença no exterior das empresas brasileiras com atuação nos segmentos digitais; e – promover a expansão de exportações por meio do comércio eletrônicoe apoiar a inserção de pequenas e médias empresas brasileiras neste segmento. II - Eixos de transformação digital 1. Transformação digital da economia (a) Economia baseada em dados A moderna economia digital é uma economia baseada em dados. O aproveitamento das oportunidades advindas da crescente disponibili- dade do grande volume de dados é, assim, elemento estratégico para o crescimento do País. Os objetivos a serem alcançados incluem: – promover a criação de forte ecossistema para desenvolvimento da economia de dados, com incentivos ao desenvolvimento de infraestrutura de telecomunicações e à atração de data centers ao País; – aprimorar capacidades técnicas e humanas relativas ao uso e tratamento de grandes volumes de dados; e – promover um ambiente jurídico-regulatório que estimule investimentos e inovação, a fim de conferir segurança aos dados tratados e adequada proteção aos dados pessoais; (b) Um Mundo de Dispositivos Conectados Ao reconhecer o potencial trans- formador das aplicações da Internet das Coisas, devem ser estabelecidos ações e incentivos destinados à contínua evolução e disseminação dos dispositi- vos e das tecnologias digitais associadas. www.grancursosonline.com.br 15 Decreto N. 9.319, de 21 de março de 2018 Art. 16 ao Art. 16 VADE-MÉCUM OAB www.grancursosonline.com.br D ec r e to N . 9 .3 19 , D e 2 1 D e m A r ço D e 2 0 18 Os objetivos a serem alcançados incluem: – apoiar a formação e a capacitação profissional em habilidades necessárias para odesenvolvi- mento e a utilização das novas tecnologias digitais relacionadas aos dispositivos conectados; – promover o desenvolvimento de soluções tecnológicas nas áreas prioritárias de saúde, agropecuária, indústria e cidades inteligentes; e – fomentar o ambiente normativo e de negócios que promova a atração de novos investimentos em dispositivos conectados, a fim de assegurar a confiança e a preservação de direitos dos usuários; e (c) Novos Modelos de Negócio O ambiente digital, em especial aquele viabilizado pela internet, reduz barreiras de entrada, gera novos mercados e viabiliza o sur- gimento de modelos de negócios disruptivos. Ao mesmo tempo, a velocidade das transformações exige de reguladores e formulado- res de políticas agilidade e flexibi- lidade na criação de um ambiente de negócios competitivo e propício ao desenvolvimento da economia digital. Os objetivos a serem alcançados incluem: – reforçar a atuação de empresas brasileiras no ambiente de negócios digital; – estimular e apoiar empresas nascentes de base tecnológica; e – desenvolver ambientes regulatórios flexíveis para experimentação de modelos de negócios inovadores. 2. Cidadania e Transformação Digital do Governo O propósito da transformação digital no governo é torná-lo mais dinâmico e próximo da população, de forma a utilizar as tecnolo- gias digitais para catalisar forças sociais e dinâmicas produtivas, para benefício da sociedade. O Estado deve se inserir de maneira eficaz no ambiente digital, com atendimento eficiente ao cidadão, integração de serviços e políticas públicas e transparência. Os objetivos a serem alcança- dos, por meio da Estratégia de Governo Digital incluem: •• Objetivos com redação deter- minada pelo Decreto nº 10.332, 28-4-2020. – oferecer serviços públicos digitais simples e intuitivos, consolidados em plataforma única e com avaliação de satisfação disponível; •• com redação determinada pelo Decreto nº 10.332, 28-4-2020. – conceder acesso amplo à informação e aos dados abertos governamentais, para possibilitar o exercício da cidadania e a inovação em tecnologias digitais; •• com redação determinada pelo Decreto nº 10.332, 28-4-2020. – promover a integração e a interoperabilidade das bases de dados governamentais; •• com redação determinada pelo Decreto nº 10.332, 28-4-2020. – promover políticas públicas baseadas em dados e evidências e em serviços preditivos e personalizados, com utilização de tecnologias emergentes; •• acrescentado pelo Decreto nº 10.332, 28-4-2020. – implementar a Lei Geral de Proteção de Dados, no âmbito do Governo federal, e garantir a segurança das plataformas de governo digital; •• acrescentado pelo Decreto nº 10.332, 28-4-2020. – disponibilizar a identificação digital ao cidadão; •• acrescentado pelo Decreto nº 10.332, 28-4-2020. – adotar tecnologia de processos e serviços governamentais em nuvem como parte da estrutura tecnológica dos serviços e setores da administração pública federal; •• com redação determinada pelo Decreto nº 10.332, 28-4-2020. – otimizar as infraestruturas de tecnologia da informação e comunicação; e •• acrescentado pelo Decreto nº 10.332, 28-4-2020. – formar equipes de governo com competências digitais. •• acrescentado pelo Decreto nº 10.332, 28-4-2020. ANeXo ii (reVoGADo PeLo Decreto Nº 10.554, De 2020) www.grancursosonline.com.br 16 Decreto N. 9.492, de 5 de Setembro de 2018 Art. 1 ao Art. 4 VADE-MÉCUM OAB www.grancursosonline.com.br D ec r e to N . 9 .4 92 , D e 5 D e S e te m B r o D e 2 0 18 Decreto N. 9.492, De 5 De SetemBro De 2018 Regulamenta a Lei n. 13.460, de 26 de junho de 2017, que dispõe sobre participação, proteção e defesa dos direitos do usuário dos serviços públicos da administra- ção pública federal, institui o Sis- tema de Ouvidoria do Poder Exe- cutivo federal, e altera o Decreto n. 8.910, de 22 de novembro de 2016, que aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demons- trativo dos Cargos em Comissão e das Funções de Confiança do Ministério da Transparência, Fis- calização e Controladoria-Geral da União. O Presidente da República, no uso das atribuições que lhe con- fere o art. 84, caput , incisos IV e VI, alínea a , da Constituição, e tendo em vista o disposto nos art. 30 e art. 31 do Decreto-Lei n. 200, de 25 de fevereiro de 1967, e na Lei n. 13.460, de 26 de junho de 2017, decreta: cAPÍtuLo i DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º Este Decreto regulamenta os procedimentos para a partici- pação, a proteção e a defesa dos direitos do usuário de serviços públicos da administração pública federal, direta e indireta, de que trata a Lei n. 13.460, de 26 de junho de 2017, e institui o Sistema de Ouvidoria do Poder Executivo federal. Art. 2º O disposto neste Decreto se aplica: I - aos órgãos da administração pública federal direta, autárquica e fundacional; II - às empresas estatais que rece- bam recursos do Tesouro Nacio- nal para o custeio total ou parcial de despesas de pessoal ou para o custeio em geral; e III - às empresas estatais que prestem serviços públicos, ainda que não recebam recursos do Tesouro Nacional para custeio total ou parcial de despesas de pessoal ou para o custeio em geral. Art. 3º Para fins do disposto neste Decreto, considera-se: I - reclamação - demonstração de insatisfação relativa à prestação de serviço público e à conduta de agentes públicos na prestação e na fiscalização desse serviço; II - denúncia - ato que indica a prática de irregularidade ou de ilícito cuja solução dependa da atuação dos órgãos apuratórios competentes; III - elogio - demonstração de reconhecimento ou de satisfação sobre o serviço público oferecido ou o atendimento recebido; IV - sugestão - apresentação de ideia ou formulação de proposta de aprimoramento de serviços públicos prestados por órgãos e entidades da administração pública federal; V - solicitação de providências - pedido para adoção de provi- dências por parte dos órgãos e das entidades da administração pública federal; VI - certificação de identidade - procedimento de conferência de identidade do manifestante por meio de documento de identifi- cação válido ou, na hipótese de manifestação por meio eletrônico, por meio de assentamento cons- tante de cadastro público federal, respeitado o disposto na legis- lação sobre sigilo e proteção de dados e informações pessoais; •• Inciso VI com redação determinada pelo Decreto n. 10.153, de 3-12- 2019, em vigor a partir de 3-3-2020. VII - decisão administrativa final - ato administrativo por meio do qual o órgão ou a entidade da administração pública federal se posiciona sobre a manifestação, com apresentação de solução ou comunicação quanto à sua impos- sibilidade; e •• Inciso VII com redação deter- minada pelo Decreto n. 10.153, de 3-12-2019, em vigor a partir de 3-3-2020. VIII - pseudonimização - trata- mento por meio do qual um dado perde a possibilidade de asso- ciação, direta ou indireta, a um indivíduo, senão pelo uso de infor- mação adicional mantida sepa- radamente pelo controlador em ambiente controlado e seguro. •• Inciso VIII com redação deter- minada pelo Decreto n. 10.153, de 3-12-2019, em vigor a partir de 3-3-2020. cAPÍtuLo ii DO SISTEMA DE OUVIDORIA DO PODER EXECUTIVO FEDERAL Art. 4º Fica instituído o Sistema de Ouvidoria do Poder Executivo federal, com a finalidade de coor- denar as atividades de ouvidoria desenvolvidas pelos órgãos e pelas entidades da administração pública federal a que se refere o art. 2º. www.grancursosonline.com.br 17 Decreto N. 9.492, de 5 de Setembro de 2018 Art. 5 ao Art. 11 VADE-MÉCUM OAB www.grancursosonline.com.br D ec r e to N . 9 .4 92 , D e 5 D e S e te m B r o D e 2 0 18 Art. 5º São objetivos do Sistema de Ouvidoria do Poder Executivo federal: I - coordenar e articular as ativida- des de ouvidoria a que se refere este Decreto; II - propor e coordenarações com vistas a: a) desenvolver o controle social dos usuários sobre a prestação de serviços públicos; e b) facilitar o acesso do usuário de serviços públicos aos instrumen- tos de participação na gestão e na defesa de seus direitos; III - zelar pela interlocução efetiva entre o usuário de serviços públi- cos e os órgãos e as entidades da administração pública federal res- ponsáveis por esses serviços; e IV - acompanhar a implementação da Carta de Serviços ao Usuá- rio, de que trata o art. 7º da Lei n. 13.460, de 2017, de acordo com os procedimentos adotados pelo Decreto n. 9.094, de 17 de julho de 2017. Art. 6º Integram o Sistema de Ouvidoria do Poder Executivo federal: I - como órgão central, o Ministério da Transparência e Controladoria- -Geral da União, por meio da Ouvidoria-Geral da União; e II - como unidades setoriais, as ouvidorias dos órgãos e das entidades da administração pública federal abrangidos por este Decreto e, na inexistência destas, as unidades diretamente responsáveis pelas atividades de ouvidoria. Art. 7º As atividades de ouvidoria das unidades setoriais do Sistema de Ouvidoria do Poder Executivo federal ficarão sujeitas à orien- tação normativa e à supervisão técnica do órgão central, sem prejuízo da subordinação admi- nistrativa ao órgão ou à entidade da administração pública federal a que estiverem subordinadas. Art. 8º Sempre que solicitadas, ou para atender a procedimento regu- larmente instituído, as unidades setoriais do Sistema de Ouvido- ria do Poder Executivo federal remeterão ao órgão central dados e informações sobre as atividades de ouvidoria realizadas. Art. 9º A unidade setorial do Sis- tema de Ouvidoria do Poder Exe- cutivo federal será, de preferência, diretamente subordinada à auto- ridade máxima do órgão ou da entidade da administração pública federal a que se refere o art. 2º. SeçÃo i DAS COMPETÊNCIAS Art. 10. Compete às unidades setoriais do Sistema de Ouvidoria do Poder Executivo federal: I - executar as atividades de ouvi- doria previstas no art. 13 da Lei n. 13.460, de 2017; II - propor ações e sugerir priori- dades nas atividades de ouvidoria de sua área de atuação; III - informar ao órgão central do Sistema de Ouvidoria do Poder Executivo federal a respeito do acompanhamento e da avaliação dos programas e dos projetos de atividades de ouvidoria; IV - organizar e divulgar informa- ções sobre atividades de ouvidoria e procedimentos operacionais; V - processar as informações obti- das por meio das manifestações recebidas e das pesquisas de satisfação realizadas com a finali- dade de avaliar os serviços públi- cos prestados, em especial sobre o cumprimento dos compromissos e dos padrões de qualidade de atendimento da Carta de Serviços ao Usuário, de que trata o art. 7º da Lei n. 13.460, de 2017; e VI - produzir e analisar dados e informações sobre as atividades de ouvidoria, para subsidiar reco- mendações e propostas de medi- das para aprimorar a prestação de serviços públicos e para corrigir falhas. Parágrafo único. Os canais de atendimento ao usuário de ser- viços públicos dos órgãos e das entidades da administração pública federal serão submetidos à supervisão técnica das unidades setoriais do Sistema de Ouvidoria do Poder Executivo federal quanto ao cumprimento do disposto nos art. 13 e art. 14 da Lei n. 13.460, de 2017. Art. 11. Compete ao órgão central do Sistema de Ouvidoria do Poder Executivo federal: I - estabelecer procedimentos para o exercício das competên- cias e das atribuições definidas nos Capítulos III, IV e VI da Lei n. 13.460, de 2017; II - monitorar a atuação das unida- des setoriais do Sistema de Ouvi- doria do Poder Executivo federal no tratamento das manifestações recebidas; III - promover a capacitação e o treinamento relacionados com as atividades de ouvidoria e de proteção e defesa do usuário de serviços públicos; IV - manter sistema informatizado de uso obrigatório pelos órgãos e pelas entidades da administração pública federal a que se refere o art. 2º, com vistas ao recebimento, à análise e ao atendimento das manifestações enviadas para as unidades setoriais do Sistema de Ouvidoria do Poder Executivo federal; www.grancursosonline.com.br 18 Decreto N. 9.492, de 5 de Setembro de 2018 Art. 12 ao Art. 18 VADE-MÉCUM OAB www.grancursosonline.com.br D ec r e to N . 9 .4 92 , D e 5 D e S e te m B r o D e 2 0 18 V - definir, em conjunto com o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, meto- dologia padrão para aferir o nível de satisfação dos usuários de ser- viços públicos; VI - manter base de dados com as manifestações recebidas de usuários; VII - sistematizar as informações disponibilizadas pelas unidades setoriais do Sistema de Ouvido- ria do Poder Executivo federal, consolidar e divulgar estatísticas, inclusive aquelas indicativas de nível de satisfação dos usuários com os serviços públicos pres- tados; e VIII - propor e monitorar a adoção de medidas para a prevenção e a correção de falhas e omissões na prestação de serviços públicos. § 1º A nomeação, a designação, a exoneração ou a dispensa dos titulares das unidades setoriais do Sistema de Ouvidoria do Poder Executivo federal será submetida, pelo dirigente máximo do órgão ou da entidade, à aprovação da Controladoria-Geral da União. •• § 1º acrescentado pelo Decreto n. 10.228, de 5-2-2020. § 2º O disposto no § 1º não se aplica aos cargos de titu- lar de unidades de ouvidoria da Secretaria-Geral da Presidência da República, do Ministério das Relações Exteriores, do Ministério da Defesa e da Advocacia-Geral da União. •• § 2º acrescentado pelo Decreto n. 10.228, de 5-2-2020. § 3º A Controladoria-Geral da União disciplinará o procedimento de consulta para nomeação, designação, exoneração ou dis- pensa dos titulares das unidades setoriais do Sistema de Ouvidoria do Poder Executivo federal. •• § 3º acrescentado pelo Decreto n. 10.228, de 5-2-2020. SeçÃo ii DO RECEBIMENTO, DA ANÁLISE E DA RESPOSTA DE MANIFESTAÇÕES Art. 12. Em nenhuma hipótese será recusado o recebimento de manifestações formuladas nos termos do disposto neste Decreto, sob pena de responsabilidade do agente público. Art. 13. Os procedimentos de que trata este Decreto são gratuitos, vedada a cobrança de impor- tâncias ao usuário de serviços públicos. Art. 14. São vedadas as exigên- cias relativas aos motivos que determinaram a apresentação de manifestações perante a unidade setorial do Sistema de Ouvidoria do Poder Executivo federal. Art. 15. A certificação da identi- dade do usuário de serviços públi- cos somente será exigida quando a resposta à manifestação impli- car o acesso a informação pes- soal própria ou de terceiros. Art. 16. As manifestações serão apresentadas, preferencialmente, em meio eletrônico, por meio do Sistema Nacional Informati- zado de Ouvidorias - e-Ouv, de uso obrigatório pelos órgãos e pelas entidades da administração pública federal a que se refere o art. 2º, e disponibilizadas na Pla- taforma Integrada de Ouvidoria e Acesso à Informação - Fala.BR. •• Caput com redação determi- nada pelo Decreto n. 10.228, de 5-2-2020. § 1º Os órgãos e as entidades da administração pública federal a que se refere o art. 2º disponibili- zarão o acesso ao e-Ouv em seus sítios eletrônicos, em local de destaque. § 2º Na hipótese de a manifesta- ção ser recebida em meio físico, a unidade setorial do Sistema de Ouvidoria do Poder Executivo federal promoverá a sua digitali- zação e a sua inserção imediata no e-Ouv. § 3º A unidade do Sistema de Ouvidoria do Poder Executivo federal que receber manifestação sobre matéria alheia à sua com- petência a encaminhará à unidade do Sistema de Ouvidoria respon- sável pelas providências reque- ridas, exceto quando se tratar de denúncia. •• § 3º com redação determinada pelo Decreto n. 10.153, de 3-12-2019, em vigor a partir de 3-3-2020. § 4º O encaminhamento de denúnciacom elementos de iden- tificação do denunciante entre unidades do Sistema de Ouvidoria do Poder Executivo federal será precedida de consentimento do denunciante, sem o qual a denún- cia somente poderá ser encami- nhada após a sua pseudominiza- ção pela unidade encaminhadora. •• § 4º com redação determinada pelo Decreto n. 10.153, de 3-12-2019, em vigor a partir de 3-3-2020. Art. 17. As unidades que com- põem o Sistema de Ouvidoria do Poder Executivo federal responde- rão às manifestações em lingua- gem clara, objetiva, simples e compreensível. Art. 18. As unidades setoriais do Sistema de Ouvidoria do Poder Executivo federal elaborarão e www.grancursosonline.com.br 19 Decreto N. 9.492, de 5 de Setembro de 2018 Art. 19 ao Art. 24 VADE-MÉCUM OAB www.grancursosonline.com.br D ec r e to N . 9 .4 92 , D e 5 D e S e te m B r o D e 2 0 18 apresentarão resposta conclusiva às manifestações recebidas no prazo de trinta dias, contado da data de seu recebimento, prorro- gável por igual período mediante justificativa expressa, e notificarão o usuário de serviço público sobre a decisão administrativa. § 1º Recebida a manifestação, as unidades setoriais do Sistema de Ouvidoria do Poder Execu- tivo federal procederão à análise prévia e, se necessário, a enca- minharão às áreas responsáveis pela adoção das providências necessárias. § 2º Se as informações apresen- tadas pelo usuário de serviços públicos forem insufici-entes para a análise da manifestação, as unidades setoriais do Sistema de Ouvidoria do Poder Executivo federal solicitarão ao usuário a sua complementação, que deverá ser atendida no prazo de vinte dias, contado da data do seu rece- bimento. •• § 2º com redação determinada pelo Decreto n. 10.228, de 5-2-2020. § 3º Não serão admitidos pedidos de complementação sucessivos, exceto se referentes a situação surgida com a nova documenta- ção ou com as informações apre- sentadas. § 4º A solicitação de complemen- tação de informações suspenderá o prazo previsto no caput , que será retomado a partir da data de resposta do usuário. § 5º A falta de complementa- ção da informação pelo usuário de serviços públicos no prazo estabelecido no § 2º acarretará o arquivamento da manifestação, sem a produção de resposta con- clusiva. § 6º As unidades que compõem o Sistema de Ouvidoria do Poder Executivo federal poderão solicitar informações às áreas dos órgãos e das entidades da administra- ção pública federal responsáveis pela tomada de providências, as quais deverão responder no prazo de vinte dias, contado da data de recebimento do pedido na área competente, prorrogável uma vez por igual período mediante justifi- cativa expressa. Art. 19. O elogio recebido pela unidade setorial do Sistema de Ouvidoria do Poder Executivo federal será encaminhado ao agente público que prestou o aten- dimento ou ao responsável pela prestação do serviço público e à sua chefia imediata. Art. 20. A reclamação recebida pela unidade setorial do Sistema de Ouvidoria do Poder Executivo federal será encaminhada à auto- ridade responsável pela presta- ção do atendimento ou do serviço público. Parágrafo único. A resposta con- clusiva da reclamação conterá informação objetiva acerca do fato apontado. Art. 21. A sugestão recebida pela unidade setorial do Sistema de Ouvidoria do Poder Executivo federal será encaminhada à auto- ridade responsável pela presta- ção do atendimento ou do serviço público, à qual caberá manifestar- -se acerca da possiblidade de adoção da providência sugerida. Art. 22. A denúncia recebida pela unidade setorial do Sistema de Ouvidoria do Poder Executivo federal será conhecida na hipó- tese de conter elementos mínimos descritivos de irregularidade ou indícios que permitam a adminis- tração pública federal a chegar a tais elementos. Parágrafo único. A resposta conclusiva da denúncia conterá informação sobre o seu encami- nhamento aos órgãos apuratórios competentes e sobre os proce- dimentos a serem adotados, ou sobre o seu arquivamento, na hipótese de a denúncia não ser conhecida, exceto o previsto no § 5º do art. 19. Art. 23. As unidades que com- põem o Sistema de Ouvidoria do Poder Executivo federal poderão coletar informações junto aos usuários de serviços públicos com a finalidade de avaliar a prestação desses serviços e de auxiliar na detecção e na correção de irregu- laridades. § 1º As informações a que se refere o caput , quando não conti- verem a identificação do usuário, não configurarão manifestações nos termos do disposto neste Decreto e não obrigarão resposta conclusiva. § 2º As informações que cons- tituírem comunicações de irre- gularidade, ainda que de origem anônima, serão enviadas ao órgão ou à entidade da administração pública federal competente para a sua apuração, observada a exis- tência de indícios mínimos de rele- vância, autoria e materialidade. Art. 24. As unidades que com- põem o Sistema de Ouvidoria do Poder Executivo federal assegura- rão a proteção da identidade e dos elementos que permitam a iden- tificação do usuário de serviços públicos ou do autor da manifes- tação, nos termos do disposto no art. 31 da Lei n. 12.527, de 18 de novembro de 2011. www.grancursosonline.com.br 20 Decreto N. 9.492, de 5 de Setembro de 2018 Art. 24-A ao Art. 24-e VADE-MÉCUM OAB www.grancursosonline.com.br D ec r e to N . 9 .4 92 , D e 5 D e S e te m B r o D e 2 0 18 Parágrafo único. A inobservância ao disposto no caput sujeitará o agente público às penalidades legais pelo seu uso indevido. Art. 24-A. Fica instituída a Rede Nacional de Ouvidorias, com a finalidade de integrar as ações de simplificação desenvolvidas pelas unidades de ouvidoria dos Pode- res da União, dos Estados, do Dis- trito Federal e dos Municípios. •• Caput acrescentado pelo Decreto n. 9.723, de 11-3-2019. § 1º Caberá à Ouvidoria-Geral da União da Controladoria-Geral da União a coordenação da Rede Nacional de Ouvidorias. •• § 1º acrescentado pelo Decreto n. 9.723, de 11-3-2019. § 2º A adesão à Rede Nacional de Ouvidorias será voluntária, nos termos do regulamento expedido pelo Ouvidor-Geral da União da Controladoria-Geral da União, e garantirá ao órgão ou à enti- dade aderente, entre outros, os direitos a: •• § 2º, caput , acrescentado pelo Decreto n. 9.723, de 11-3-2019. I - uso gratuito de sistema infor- matizado e integrado para recebi- mento de manifestações, inclusive de solicitações de simplificação; e •• Inciso I acrescentado pelo Decreto n. 9.723, de 11-3-2019. II - capacitação para agentes públicos em matéria de ouvidoria e simplificação de serviços. •• Inciso II acrescentado pelo Decreto n. 9.723, de 11-3-2019. § 3º As ações de capacitação a que se refere o inciso II do § 2º serão desenvolvidas com o apoio da Escola Nacional de Administra- ção Pública e por ela certificadas. •• § 3º acrescentado pelo Decreto n. 9.723, de 11-3-2019. Art. 24-B. A Controladoria-Geral da União disponibilizará sis- tema integrado e informatizado às unidades da Rede Nacional de Ouvidorias, com a finalidade de promover a participação do usuário de serviços públicos nos processos de simplificação e des- burocratização de serviços, nos termos do disposto no art. 10 da Lei n.13.460, de 2017, e no art. 6º da Lei n. 13.726, de 8 de outubro de 2018. •• Caput acrescentado pelo Decreto n. 9.723, de 11-3-2019. Parágrafo único. Os indicadores e os dados gerados pelo sistema a que se refere o caput serão dispo- nibilizados em transparência ativa por meio do Painel Resolveu?, da Controladoria-Geral da União, nos termos definidos em ato do Ouvidor-Geral da União. •• Parágrafo único acrescentado pelo Decreto n. 9.723, de 11-3-2019. cAPÍtuLo ii-A DOS CONSELHOS DE USUÁRIOS DE SERVIÇOS PÚBLICOS •• Capítulo II-A acrescentado pelo Decreto n. 10.228, de 5-2-2020. Art. 24-C. Sem prejuízo de outros meios de participação dos usuá- rios no acompanhamento da pres- taçãoe na avaliação dos serviços públicos, cada órgão ou entidade a que se refere o art. 2º criará um ou mais conselhos de usuários de serviços públicos, os quais não poderão exceder a quantidade de serviços previstos na Carta de Serviços ao Usuário de que trata o art. 11 do Decreto n. 9.094, de 2017. •• Artigo acrescentado pelo Decreto n. 10.228, de 5-2-2020 Art. 24-D. Os conselhos de usu- ários de serviços públicos são órgãos de natureza consultiva, aos quais compete: •• Caput acrescentado pelo Decreto n. 10.228, de 5-2-2020. I - acompanhar e participar da avaliação da qualidade e da efeti- vidade da prestação dos serviços públicos; •• Inciso I acrescentado pelo Decreto n. 10.228, de 5-2-2020. II - propor melhorias na prestação dos serviços públicos e contri- buir para a definição de diretrizes para o adequado atendimento ao usuário; e •• Inciso II acrescentado pelo Decreto n. 10.228, de 5-2-2020. III - acompanhar e auxiliar na ava- liação da atuação das ouvidorias do Sistema de Ouvidoria do Poder Executivo federal. •• Inciso III acrescentado pelo Decreto n. 10.228, de 5-2-2020. Art. 24-E. Os conselhos de usu- ários de serviços públicos serão compostos por usuários dos servi- ços públicos, selecionados dentre aqueles que se candidatarem mediante chamamento público conduzido pela unidade setorial do Sistema de Ouvidoria do Poder www.grancursosonline.com.br 21 Decreto N. 9.492, de 5 de Setembro de 2018 Art. 24-F ao Art. 24-H VADE-MÉCUM OAB www.grancursosonline.com.br D ec r e to N . 9 .4 92 , D e 5 D e S e te m B r o D e 2 0 18 Executivo federal responsável pela supervisão da execução do serviço público a ser avaliado. •• Caput acrescentado pelo Decreto n. 10.228, de 5-2-2020. § 1º O chamamento público a que se refere o caput será realizado por meio que garanta ampla publi- cidade e que seja apto a alcançar, no mínimo, os usuários de ser- viços públicos cadastrados junto à unidade setorial do Sistema de Ouvidoria do Poder Executivo federal. •• § 1º acrescentado pelo Decreto n. 10.228, de 5-2-2020. § 2º O usuário que quiser se candidatar informará os serviços públicos cujo conselho tenha inte- resse em participar. •• § 2º acrescentado pelo Decreto n. 10.228, de 5-2-2020. § 3º A unidade setorial do Sistema de Ouvidoria do Poder Executivo federal responsável pela super- visão do serviço poderá adotar critérios adicionais de seleção que garantam a representatividade dos usuários inscritos no chamamento público a que se refere o caput . •• § 3º acrescentado pelo Decreto n. 10.228, de 5-2-2020. Art. 24-F. Os conselheiros farão avaliações individualizadas dos serviços, as quais serão consoli- dadas eletronicamente, a fim de subsidiar as ações das unidades do Sistema de Ouvidoria do Poder Executivo federal. •• Caput acrescentado pelo Decreto n. 10.228, de 5-2-2020. § 1º A convocação dos conselhei- ros para as avaliações individua- lizadas dos serviços, nos termos do disposto no caput , deverá ser realizada, no mínimo, a cada doze meses. •• § 1º acrescentado pelo Decreto n. 10.228, de 5-2-2020. § 2º A participação nos conselhos de usuários de serviços públicos será considerada prestação de serviço público relevante, não remunerada. •• § 2º acrescentado pelo Decreto n. 10.228, de 5-2-2020. Art. 24-G. O exercício das atribui- ções dos membros dos conselhos de usuários de serviços públicos ocorrerá por meio de sistema eletrônico específico integrado ao e- Ouv, a ser disponibilizado pela Controladoria-Geral da União no prazo de cento e oitenta dias, con- tado da data de publicação deste Decreto. •• Caput acrescentado pelo Decreto n. 10.228, de 5-2-2020. Parágrafo único. O sistema de que trata o caput permitirá: •• Inciso I acrescentado pelo Decreto n. 10.228, de 5-2-2020. I - a realização de pesquisas de satisfação e de pesquisas de cliente oculto focadas nos usuá- rios, a serem executadas pelos conselheiros; •• Inciso II acrescentado pelo Decreto n. 10.228, de 5-2-2020. II - a coleta organizada de dados acerca de sugestões de melho- ria na prestação dos serviços avaliados; •• Inciso II acrescentado pelo Decreto n. 10.228, de 5-2-2020. III - a coleta organizada de dados acerca da avaliação do atendi- mento prestado pelas unidades setoriais do Sistema de Ouvidoria do Poder Executivo federal; e •• Inciso III acrescentado pelo Decreto n. 10.228, de 5-2-2020. IV - o registro e a manutenção dos cadastros dos conselheiros. •• Inciso IV acrescentado pelo Decreto n. 10.228, de 5-2-2020. Art. 24-H. As unidades setoriais do Sistema de Ouvidoria do Poder Executivo federal disponibilizarão, em sítio eletrônico atualizado: •• Caput acrescentado pelo Decreto n. 10.228, de 5-2-2020. I - a metodologia e os meios de consolidação dos dados coletados pelo sistema de que trata o art. 24-G, incluídos os algoritmos utili- zados para o tratamento automati- zado dos dados; •• Inciso I acrescentado pelo Decreto n. 10.228, de 5-2-2020. II - as informações consolidadas das avaliações e das sugestões coletadas pelo sistema de que trata o art. 24-G, por meio de rela- tórios ou painéis digitais; e •• Inciso II acrescentado pelo Decreto n. 10.228, de 5-2-2020. III - a metodologia e os critérios adicionais de seleção de que trata o § 3º do art. 24-E para convoca- ção dos candidatos a conselheiros cadastrados, quando for o caso. •• Inciso III acrescentado pelo Decreto n. 10.228, de 5-2-2020. www.grancursosonline.com.br 22 Decreto N. 9.492, de 5 de Setembro de 2018 Art. 24-i ao Art. 28 VADE-MÉCUM OAB www.grancursosonline.com.br D ec r e to N . 9 .4 92 , D e 5 D e S e te m B r o D e 2 0 18 Art. 24-I. O órgão central do Sistema de Ouvidoria do Poder Executivo federal manterá em sítio eletrônico painel digital com as avaliações realizadas pelos conselhos de usuários de serviços públicos acerca da atuação das unidades do referido Sistema. •• Artigo acrescentado pelo Decreto n. 10.228, de 5-2-2020. Art. 24-J. O disposto neste Decreto não exclui mecanis- mos acessórios que garantam o acesso ao processo de ava- liação dos serviços públicos por grupos amostrais digitalmente não inseridos. •• Artigo acrescentado pelo Decreto n. 10.228, de 5-2-2020. cAPÍtuLo iii DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Art. 25. O órgão central editará as normas complementares necessá- rias ao funcionamento do Sistema de Ouvidoria do Poder Executivo federal. Art. 25-A. O órgão central do Sistema de Ouvidoria do Poder Executivo federal estabelecerá as diretrizes para as ações de estí- mulo à participação dos usuários nos conselhos de usuários de ser- viços públicos. •• Artigo acrescentado pelo Decreto n. 10.228, de 5-2-2020. Art. 26. Os órgãos e as entidades da administração pública fede- ral que já possuírem sistemas próprios de recebimento e trata- mento de manifestações adotarão as providências necessárias para a integração ao e-Ouv, na forma estabelecida pelo órgão central do Sistema de Ouvidoria do Poder Executivo federal, no prazo de um ano, contado da data de publica- ção deste Decreto. Art. 27. O Anexo I ao Decreto n. 8.910, de 22 de novembro de 2016, passa vigorar com as seguintes alterações: “Art. 1º O Ministério da Transpa- rência e Controladoria-Geral da União, órgão central do Sistema de Controle Interno, do Sistema de Correição e do Sistema de Ouvidoria do Poder Executivo federal, tem como área de compe- tência os seguintes assuntos: ” I - exercer as competências de órgão central do Sistema de Ouvi- doria do Poder Executivo federal; ” Art. 28. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 5 de setembro de 2018; 197º da Independência e 130º da República. micHeL temer Publicado no Diário Oficial da União de 6-9-2018. www.grancursosonline.com.br 23 Decreto N. 9.706, de 8 de Fevereiro de 2019 Art. 1 ao Art. 8 VADE-MÉCUM OAB www.grancursosonline.com.br D ec r e to N . 9 .7 0 6, D e 8 D
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