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Ressonância Magnética e Tomografia Computadorizada

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Exames de imagem (RM e TC)
Ressonância Magnética:
É um exame caracterizado por sua alta precisão e
qualidade no detalhamento das imagens do corpo
humano.
Ele permite visualizar quase todas as estruturas do
tecido: órgãos, músculos, artérias e veias, interior
das articulações, tendões, ossos e ligamentos;
além de sinais patológicos, como: tumores,
isquemias, hemorragias e inflamações;
CARACTERÍSTICAS:
● É um exame NÃO INVASIVO, pois não utiliza
radiação ionizante.
● O exame dura de 30 a 40 minutos para ser
feito, por isso não é um exame indicado
para casos de urgência.
Como funciona?
A máquina funciona como uma ímã que produz um
campo magnético que atrai os prótons de
hidrogênio presentes na água que compõe os
tecidos do corpo humano.
Primeiro, ela pulsa uma corrente de ondas
eletromagnéticas de radiofrequência pelo corpo do
paciente que faz com que os prótons se agitem.
Quando esta corrente é desligada, os prótons se
realinham com o campo magnético, liberando
energia, e seus sensores detectam a mudança no
eixo de rotação desses prótons pela energia
liberada.
Este alinhamento das moléculas que foi captado
pela máquina será reproduzido no computador na
forma de imagens, através do mapeamento da
posição das moléculas que existem em diferentes
densidades e em diferentes tipos de tecido.
A densidade dos prótons é um dos fatores que
define o contraste e a iluminação da imagem final.
Quanto mais prótons um tecido específico tiver,
mais clara será a imagem final (hiperssinal), e
tecidos com menos prótons resultarão numa
imagem mais escura (hipossinal).
Essa é a chave da formação da resolução de
contraste de uma imagem final, para que cada
tecido possa ser diferenciado com base no número
de prótons que ele possui.
TEMPOS T1 E T2:
Além da densidade dos prótons, outros fatores
relacionados com o seu relaxamento também
contribuem para a formação da imagem final da
ressonância magnética.
O relaxamento consiste em 2 processos, chamados
tempo de relaxamento T1 e tempo de relaxamento
T2.
● O tempo de relaxamento T1 é o tempo que é
necessário para que 63% dos prótons se
realinhem com o campo magnético depois
de o pulso da onda de rádio ser desligado.
Este tempo é específico para cada tecido.
● O tempo de relaxamento T2 é o tempo
necessário para que 37% dos prótons
parem de girar sincronizadamente após
desligar a onda de rádio. Também é
específico para cada tecido.
Assim, a RM é capaz de detectar a energia de
relaxamento e diferenciar os tecidos com base na
rapidez com que eles liberam essa energia depois
de o pulso da onda de rádio ser desligado.
Exames de imagem (RM e TC)
A combinação da imagem obtida em T1 e T2 dá
uma visão geral completa sobre a densidade de
diferentes tecidos.
Depois de comparar as propriedades dos sinais
emitidos do tecido que é filmado com os valores do
tecido normal, é mais fácil concluir se esses tecidos
estão passando por algum processo patológico.
RM COM CONTRASTE:
Em alguns casos, é necessária a aplicação de
contraste via endovenosa.
O contraste é uma substância utilizada durante o
exame de RMpossibilita a visualização mais clara
das estruturas vasculares e os tecidos por ela
irrigados, aumentando a sensibilidade do exame
na detecção de doenças
Na grande maioria dos casos, é utilizado um
contraste conhecido como Gadolínio, um metal raro
que não oferece perigo à saúde e possui baixa
taxa de reações adversas e alérgicas.
PREPARO:
Na RM com contraste, é necessário o jejum antes
de fazer o exame, para prevenir efeitos
desagradáveis da interação da substância com os
alimentos.
Além disso, o paciente deve retirar todos os metais
do corpo porque a ressonância funciona como uma
espécie de ímã, e a atração entre o ímã da RM e o
metal pode causar incômodo ou até mesmo lesão,
se o metal estiver na região a ser examinada.
LEITURA DAS IMAGENS:
Hipossinal: elementos ficam escuros.
Hiperssinal: elementos ficam claros.
RM no tempo T1:
É utilizado para conteúdo com mais gordura e
estruturas vasculares.
É chamada de sequência anatômica, por ser mais
fácil visualizar a anatomia dos órgãos;
A gordura, o sangue (quando já está coagulando) e
o contraste da ressonância ficam com hiperssinal
(claros), por isso, é útil para observar as estruturas
vasculares e a quebra da barreira
hematoencefálica.
Os elementos líquidos (líquor, água) e os ossos
ficam com hipossinal (escuros).
O líquor (parte escura) está no ventrículo cerebral.
A parte branca (brilhante) em volta da cabeça é
gordura subcutânea.
O córtex (subst. cinzenta) tem mais corpos
celulares, (que possuem + citoplasma (+ água)), por
isso é mais escuro → hipossinal
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/barreira-hematoencefalica
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/barreira-hematoencefalica
Exames de imagem (RM e TC)
A substância branca tem mais axônios (+ bainha
de mielina = gordura), por isso é mais clara →
hiperssinal.
RM no tempo T2:
É utilizado para conteúdo com mais água.
É chamada de sequência patológica, por ser mais
fácil visualizar substâncias líquidas que estão
paradas;
T2 permite a melhor visualização de edemas,
tumores, enfartes, infecções e inflamações.
Em T2, tanto o líquido quanto a gordura brilham/
ficam com hiperssinal, porém, a gordura e o
contraste brilham menos que a água.
Edema = água
Seco = cicatrizado
Hérnia de disco em coluna cervical.
Exames de imagem (RM e TC)
Comparação entre T1 e T2:
T1 e T2 são utilizados para exames com objetivos
diferentes! (As fotos não são seguidas).
T1: líquido escuro - gordura brilhante
T2: líquido claro - gordura brilhante
T2 com supressão de gordura: líquido claro -
gordura escura
RM em FLAIR:
A Recuperação de Inversão Atenuada por Fluidos
(FLAIR) é a terceira modalidade comumente
utilizada.
Tem uma grande capacidade de suprimir
seletivamente, ou “anular”, os sinais de qualquer
substância, neste caso fluidos, com base no seu
valor T1.
(tudo que é líquido fica preto)
Por isso, basicamente, nas imagens FLAIR, o
líquido cefalorraquidiano aparece escuro, o que
torna essa sequência muito útil quando se trata de
neuroimagem.
Os médicos usam-na para obter imagens das
seguintes lesões:
● Enfartes lacunares
● Placas de Esclerose Múltipla
Exames de imagem (RM e TC)
● Hemorragia subaracnóide
● Meningite
_______________________________________________
Tomografia computadorizada:
A tomografia é um um procedimento de imagem de
raio-x computadorizado, responsável por produzir
imagens de excelente qualidade dos órgãos
internos e diagnosticar diversas doenças
potencialmente graves, como:
- pneumonia, embolia pulmonar,
aneurismas, tumores benignos e malignos, AVC,
edemas cerebrais, fraturas, hemorragias e, até
mesmo, pequenos nódulos.
CARACTERÍSTICAS:
● É um exame indolor, não invasivo, simples e
rápido.
● Faz avaliação óssea e de partes moles do
corpo.
● Pode ser obtido em menos de 10 minutos,
por isso É INDICADO para casos de
URGÊNCIA.
Como funciona?
O paciente é colocado deitado sob uma mesa que
se move para dentro e para fora de um túnel
redondo (chamado de tomógrafo).
Durante essa movimentação, um tubo giratório de
raio-x se move em volta do paciente, emitindo
feixes de radiação em ângulos precisos, para
captar cortes transversais de uma parte do corpo.
A radiação atravessa a área examinada e é
absorvida, em parte, pelas estruturas anatômicas.
O restante das partículas chega a um detector
localizado na maca do aparelho de tomografia,
formando imagens em diferentes tonalidades.
As imagens são combinadas por software
(computadorizada) para serem estudadas.
A TC baseia-se nos mesmos princípios que a
radiografia convencional, segundo os quais
tecidos com diferentes composições absorvem a
radiação X de forma diferente. Ao serem
atravessados por raios X, tecidos mais densos
(como o fígado) ou com elementos mais pesados
(como o cálcio presente nos ossos), absorvem mais
radiação que tecidos menos densos (como o
pulmão, que está cheio de ar).
Assim, uma TC indica a quantidade de radiação
absorvida por cada parte do corpo analisada(radiodensidade), e traduz essas variações numa
escala de cinzentos, produzindo uma imagem.
Durante o exame é necessário que o paciente se
mantenha imóvel, para não ter o risco de as
imagens ficarem distorcidas. Em alguns casos, o
médico pode pedir para que prenda a respiração
em certos períodos, para melhor resultado.
As imagens da TC são feitas em formato axial, mas
com noção de profundidade 3D. Além disso, é
possível fazer a reconstrução computadorizada
para corte coronal e sagital.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Radiografia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tecido
http://pt.wikipedia.org/wiki/Raios_X
http://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%ADgado
http://pt.wikipedia.org/wiki/Elemento_qu%C3%ADmico
http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A1lcio
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pulm%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Radia%C3%A7%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cinzento
Exames de imagem (RM e TC)
Com essa reconstrução computadorizada é
possível ver a face do indivíduo.
JANELAS:
As janelas são recursos computacionais que
permitem que, após a obtenção das imagens, a
escala de cinza possa ser estreitada, através da
manipulação do brilho e contraste das imagens,
facilitando a diferenciação entre certas estruturas
conforme a necessidade.
A mesma imagem pode ser mostrada com
diferentes ajustes da janela, de modo a mostrar
diferentes estruturas de cada vez. Não é possível
usar um só ajuste da janela para ver, por exemplo,
detalhes ósseos e de tecido adiposo ao mesmo
tempo.
Em geral, vai ser assim:
ar: preto
osso: branco
partes moles: cinza
- subs. branca: cinza + escuro (gordura)
- subs. cinzenta: cinza + claro (água)
sangramento novo: branco
sangramento após 2 semanas: preto
Janela de partes moles: é possível ver as partes
moles. O osso fica muito brilhante e o pulmão (ar)
fica preto.
Janela de parênquima pulmonar: é possível
visualizar melhor o parênquima e as partes moles
ficam menos distinguíveis.
Janela Óssea: escurecimento de todas as outras
estruturas, só é possível ver o osso.
Exames de imagem (RM e TC)
TC COM CONTRASTE:
Na TC com contraste, é acrescido do uso de um
composto que dá destaque a certos órgãos e
tecidos.
Esse composto tem como base um agente
radiopaco, que é uma substância capaz de manter
a opacidade quando atingida pela radiação
ionizante.
Geralmente, o agente empregado é o iodo, mas o
bário pode ser uma opção para certas áreas.
Assim, é possível tornar tecidos de baixa
densidade mais visíveis nas imagens, permitindo a
avaliação de órgãos, cartilagens e outras partes
moles.
OBS: Tumores malignos e outras estruturas
hipervascularizadas também costumam ganhar
evidência com o uso de contraste.
PREPARO:
Na TC com contraste, é necessário o jejum antes de
fazer o exame, para prevenir efeitos desagradáveis
da interação da substância com os alimentos.
Além disso, o paciente deve retirar todos os metais
do corpo, pois podem distorcer as imagens
geradas.
→ É contraindicado para mulheres grávidas.
COMPARAÇÃO ENTRE MÉTODOS DE IMAGEM:
RM X TC:
RM / TC
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/exames-contrastados
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/exames-contrastados
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/exames-contrastados
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/radiacao-na-medicina
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/radiacao-na-medicina

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