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1 
 
 
RESPONSABILIDADE CIVIL NO DIREITO AMBIENTAL: Principio 
do Poluidor Pagador1 
 
 
 
Fernanda Caroline de Medeiros Borges2 
 
 
Sumário: Resumo. Introdução. 1. Princípios do Direito Ambiental. 2. Princípio do poluidor pagador. 3. 
Responsabilidade Civil. Considerações finais. Referências. 
 
RESUMO 
O presente artigo tem como objetivo apresentar sobre o princípio do poluidor-pagador, 
referente ao Direito Ambiental, em especifico a responsabilidade civil inerente ao 
poluidor. O tema se torna relevante, pois o meio ambiente ecologicamente equilibrado é 
um direito de todos, bem como um dever à sua preservação, previsto na Constituição de 
1988 e legislações ambientais. No entanto, o homem tem se preocupado apenas com o 
fator econômico decorrente dos recursos naturais, não havendo cuidado com seus 
prejuízos ambientais, dessa forma, o princípio do poluidor pagador previsto no Art.225, 
parágrafo 3 da CF/88, e pela Lei 6.938/1981, art. 4º, VII que transformou a 
responsabilidade civil ambiental em objetiva, tornando irrelevante a culpa do poluidor, 
pelo dano causado ao meio ambiente é passível a indenização e valor pecuniário ao 
poluidor. Como metodologia, utilizamos a pesquisa bibliográfica, atraves da revisão 
literaria que é descrita por Gil (2004), como sendo “uma ação do material já produzido.” 
 
Palavras chaves: Princípios Ambientais. Direito ambiental. Responsabilidade Civil. 
 
ABSTRACT 
This article aims to present the polluter-pays principle, referring to Environmental Law, 
specifically the civil liability inherent to the polluter. The theme becomes relevant, since 
the ecologically balanced environment is a right for everyone, as well as a duty to 
preserve it, foreseen in the 1988 Constitution and environmental legislation. However, 
man has been concerned only with the economic factor resulting from natural resources, 
not taking care of his environmental damage, thus, the polluter-pays principle provided 
for in Art.225, paragraph 3 of CF / 88, and by Law 6,938 / 1981, art. 4th, VII, which 
transformed the environmental civil liability into an objective, making the polluter's 
fault irrelevant, for the damage caused to the environment, the indemnity and pecuniary 
value of the polluter are liable. As a methodology, we use bibliographic research, 
through the literary review that is described by Gil (2004), as being “an action of the 
material already produced.” 
 
Key words: Environmental Principles. Environmental law. Civil responsability. 
 
 
1 Artigo apresentado a Disciplina de Direito Ambiental do curso de Bacharelado em Direito, pela 
Faculdade Gamaliel. 
2 Acadêmica do curso de bacharelado em Direito, pela Faculdade Gamaliel, situada no município de 
Tucuruí-PA, ano de 2020:02. 
2 
 
INTRODUÇÃO 
Desde os tempos primórdios o homem precisou do meio ambiente para 
sobreviver e com sua evolução, retirou recursos naturais para o seu desenvolvimento 
tecnológico. Por muito tempo o meio ambiente era visto apenas em seu aspecto 
econômico, não se tinha a preocupação de sua preservação, pensando nas futuras 
gerações e no seu uso equilibrado. 
No entanto, no Brasil desde o governo de Portugal já havia uma certa 
preocupação com a preservação do meio ambiente, quando em suas leis haviam 
punições contra quem explorasse determinada área ou animais, no entanto esse interesse 
estava voltado para o valor e propriedade econômica de Portugal. 
A base do meio ambiente e seus conceitos são refletidos pelo direito ambiental e 
Convenções Internacionais, que evidenciaram a criação da Política Nacional do Meio 
ambiente, Lei 6.938/1981. Onde no art.2, dispõem que: Art 2º - A Política Nacional do 
Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade 
ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento 
sócio-econômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da 
vida humana. 
Dessa forma, o meio ambiente, é assunto amplamente discutido por juristas e 
membros de sociedade organizadas em prol da preservação e manutenção do mesmo 
pelos seres humanos, e tem sido abordada de forma crítica, pois suas discussões se 
pautam na abordagem reflexiva de princípios ambientais de proteção ao meio ambiente. 
A Constituição de 1988, aborda a proteção ao meio ambiente através de seu 
artigo 225, que declara que é um dever de todos a defesa do meio ambiente bem como a 
sua preservação, dessa forma, a Constituição/88 apresenta a proteção ao meio ambiente 
com um direito difuso e assim direcionado a todos, sejam pessoas físicas ou jurídicas. 
Os princípios ambientais são assim expressos pela Constituição de 1988 e 
servem como base para entendimentos jurisprudenciais e criação de leis ambientais. 
Assim, tais princípios são: Princípio do Desenvolvimento Sustentável, Princípio do 
Poluidor-Pagador, Princípio da Prevenção, Princípio da Participação e Princípio da 
Ubiquidade. 
Como foco desta pesquisa, trataremos do Princípio do Poluidor-Pagador. Esse 
princípio se apresenta como de suma importância nas políticas de proteção ao meio 
ambiente, pois evidencia o aumento da sua relevância e amplitude no contexto 
internacional e posterior adoção pelo Direito brasileiro ambiental. De acordo com esse 
3 
 
princípio, e imposto ao poluidor, como sendo aquele que causou dano ambiental em 
determinada área, um valor pecuniário, como forma de promover a consciência 
ambiental. 
Assim, o Princípio do Poluidor-Pagador tem caráter preventivo e punitivo. De 
acordo com Fiorillo (2009, p. 37) num primeiro momento, impõe-se ao poluidor o dever 
de arcar com as despesas de prevenção dos danos ao meio ambiente que a sua atividade 
possa ocasionar. Cabe a ele o ônus de utilizar instrumentos necessários à prevenção dos 
danos. Numa segunda órbita de alcance, esclarece este princípio que, ocorrendo danos 
ao meio ambiente em razão da atividade desenvolvida, o poluidor será responsável pela 
sua reparação” 
Face a esse princípio, há a responsabilidade civil objetiva, sendo um mecanismo 
processual que garante a proteção dos direitos da vítima (meio ambiente) no caso dos 
danos ambientais, a coletividade. 
Assim, o presente artigo objetiva apresentar sobre o princípio do poluidor-
pagador, referente ao Direito Ambiental, em especifico a responsabilidade civil inerente 
ao poluidor. 
Para a escrita da fundamentação teórica do trabalho será feita a pesquisa 
bibliográfica em obras literárias, artigos, legislação, de acordo com Fonseca (2002, 
p.32): A pesquisa bibliografica é feita a apartir do levantamento de referencias teoricas 
já analisadas, e publicadas por meios escritos e eletronicos, como livros, artifos 
cientificos. 
 
1. PRINCÍPIOS DO DIREITO AMBIENTAL 
O meio ambiente é considerado de grande relevância nas normativas 
brasileiras, pois evidenciam os recursos naturais que proporcionam o desenvolvimento 
social e econômico do país. Diante disso, como um bem tutelado pelo Estado, tem sido 
apresentado em normas do Direito Ambiental e este refletido por específicos princípios. 
A Constituição de 1988, prevê de forma ampla os princípios protetivos do meio 
ambiente, como forma de alcançar o meio ambiente equilibrado e visando o bem-estar e 
consciência ambiental de todos os indivíduos. Os princípios ambientais, são 
considerados assim como direitos fundamentais, esses especificados como “os direitos 
de terceira geração, o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado se destaca 
como o mais elaborado, pois é um direito assegurado à pessoa humana e é garantido 
4 
 
pelo poder público como fundamental, sobrepondo-se, inclusive, aos direitos de 
natureza privada” (FERREIRA FILHO, 2011). 
 Assim, vemos no artigo 225 da CF/88 a defesa do meio ambiente bem como a 
sua preservação, como sendo responsabilidade de todos que dele usufruem: 
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado,bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-
se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para 
as presentes e futuras gerações. 
Sendo o meio ambiente tutelado pelo Estado e de responsabilidade de todos, a 
Constituição de 1988 apresenta princípios que refletem os parâmetros e ações 
pertinentes ao meio ambiente, sendo acompanhados pelo Direito Civil e Penal. Para 
tanto, por princípios entende-se como normas que norteiam o ordenamento jurídico e 
revelam às doutrinas as ações individuais e coletivas que podem ou não provocar danos. 
 Contudo os princípios, não se tratam de regras, há diferenças como apresenta 
Robert Alexy (2002, p. 87), que ensina que a diferença entre regras e princípios é de 
caráter qualitativo e não de grau, sendo o princípio um mandamento de otimização, que 
deve ser aplicado da forma mais ampla e completa possível. Por outro lado, as regras 
são prescrições mais específicas e conduzem a consequências mais certas e 
determinadas. 
Sendo assim, “os princípios têm valor normativo, e não apenas valorativo, 
interpretativo ou argumentativo, de maneira que se encontram hierarquicamente 
superiores a qualquer regra” (FARIAS, 2006). E complementa ao afirmar que é com 
base nos princípios jurídicos que se fazem as leis, a jurisprudência, a doutrina e os 
tratados e convenções internacionais, já que eles traduzem os valores mais essenciais da 
Ciências Jurídica. 
Os princípios ambientais, se especificam em sua necessidade de proteção e 
alicerce de uma política de prevenção e preservação do meio ambiente, apresentado 
pelo Direito Ambiental, e dessa forma têm como “escopo fundamental orientar o 
desenvolvimento e a aplicação de políticas ambientais que servem como instrumento 
fundamental de proteção ao meio ambiente e, consequentemente, à vida humana” 
(GARCIA; THOMÉ, 2015, p. 17). 
5 
 
Assim, tais princípios são: Princípio do Desenvolvimento Sustentável, 
Princípio do Poluidor-Pagador, Princípio da Prevenção, Princípio da Participação e 
Princípio da Ubiquidade. Sendo expressos na normativa brasileira, a Constituição de 
1988. 
Os princípios jurídicos podem ser implícitos ou explícitos. Explícitos são 
aqueles que estão claramente escritos nos textos legais e fundamentalmente 
na CRFB; implícitos são os princípios que decorrem do sistema 
constitucional, ainda que não se encontrem escritos (ANTUNES, 2010, p. 
22). 
Importante mencionar que antes a Constituição de 1988, foi provada a Lei 
6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, onde no art.2, 
dispõem sobre seu objetivo, sendo: a preservação, melhoria e recuperação da qualidade 
ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento 
sócio-econômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da 
vida humana. Dessa forma, a lei supracitada inovou ao apresentar a preservação do 
meio ambiente e de todos os recursos que dela o homem vive, em face do princípio da 
dignidade da pessoa humana, que posterior fora consolidada na CF/88. 
Benjamin (apud MIRRA, 1996, p. 52) apresenta quatro principais funções dos 
princípios do direito ambiental, sendo: 
 a) são os princípios que permitem compreender a autonomia do Direito 
Ambiental em face dos outros ramos do Direito; 
 b) são os princípios que auxiliam no entendimento e na identificação da 
unidade e coerência existentes entre todas as normas jurídicas que compõem 
o sistema legislativo ambiental; 
c) é dos princípios que se extraem as diretrizes básicas que permitem 
compreender a forma pela qual a proteção do meio ambiente é vista na 
sociedade; 
d) e, finalmente, são os princípios que servem de critério básico e inafastável 
para a exata inteligência e interpretação de todas as normas que compõem o 
sistema jurídico ambiental, condição indispensável para a boa aplicação do 
Direito nessa área. 
 
Os princípios do Direito Ambiental, se relacionam entre si, pois prevêm a 
compreensão da tutela jurídica acerca do meio ambiente, bem como as noções básicas 
fundamentais explicitas no ordenamento jurídico Brasileiro. 
Como foco desta pesquisa, trataremos especificamente do Princípio do 
Poluidor-Pagador e a responsabilidade civil no Direito Ambiental em face deste 
princípio. 
2. PRINCÍPIO DO POLUIDOR- PAGADOR 
6 
 
A responsabilidade de proteção e preservação do meio ambiente, não está 
somente no Estado, mas em todos os indivíduos que nele vivem. De certo, o meio 
ambiente na visão de REISEWITZ (2004, p. 51.), “é formado por elementos naturais, 
artificiais e culturais, isto é, sua composição. São bens que podem possuir “[...] valor, 
preço e dignidade.” 
Silva (2010) apresenta que o “bem ambiental” deve ser considerado bem de uso 
comum do povo, ou seja, bem de interesse público dotado de regime jurídico especial, 
não sendo, portanto, nem público e nem particular, tendo como fim o interesse coletivo. 
Para tanto, o Princípio do Poluidor-Pagador, reflete sobre as práticas de 
preservação e os danos causado ao meio ambiente, dessa forma o mesmo relaciona-se 
como os princípios de preservação e desenvolvimento sustentável. De acordo com 
Gomes (2013): 
Através do desenvolvimento sustentável, busca-se equilibrar a atividade 
econômica com a proteção ambiental, utilizando-se para isto, recursos bem 
atuais e que se apresentam eficazes, como nas atividades de reciclagem, 
manejo florestal, produção de energia saudável, energia solar e eólica. Para 
isto é necessário que o poder público e toda a sociedade estejam envolvidos 
no mesmo afã, procurando obedecer a Lei e fazendo valer o que nela está 
exposto. (GOMES, 2013, p.34) 
 
O Princípio do Poluidor-Pagador, caracteriza-se por impor aos indivíduos que 
desrespeitam as normas de proteção ambiental e fere os artigos constitucionais e 
infraconstitucionais, que o mesmo deve arcar com todos os malefícios causados ao meio 
ambiente, caracterizando-se como uma responsabilidade objetiva. Lima e Moreira 
(2014, p.2) afirma que tal princípio pretende impor a responsabilidade do poluidor pelos 
custos de proteção do meio ambiente relacionados à prevenção e reparação da poluição. 
Seu contexto histórico se deu a partir de pensamentos socioeconômicos, pois 
outrora era tido apenas com o objetivo de reparar economicamente, hoje se apresenta 
em sua amplitude e forma a revelar a consciência ambiental dos indivíduos, reparando 
os danos causado no meio ambiente de forma direta e indireta. Vemos em relação ao 
direito internacional, a Organização para Cooperação e para o Desenvolvimento 
Econômico (OCDE), através da Recomendação C (72) 128, de maio de 1972, definiu o 
Princípio do Poluidor Pagador como: 
 
 [...] o princípio que usa para afetar os custos das medidas de prevenção e 
controle da poluição, para estimular a utilização racional dos recursos 
ambientais escassos e para evitar distorções ao comércio e ao investimento 
internacionais, é o designado princípio do poluidor-pagador. Este princípio 
7 
 
significa que o poluidor deve suportar os custos do desenvolvimento das 
medidas acima mencionadas decididas pelas autoridades públicas para 
assegurar que o ambiente esteja num estado aceitável [...] (ARAGÃO, 1997, 
p. 60). 
 
O Princípio do Poluidor-Pagador, nasce com a Política Nacional do Meio 
Ambiente, Lei 6.938/1981, art. 4º, VII e transformou a responsabilidade civil ambiental 
em objetiva, tornando irrelevante a culpa do poluidor, art. 14, §1º, que diz: 
Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor 
obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar 
os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade. 
O Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade para propor 
ação de responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao meio 
ambiente. 
 Segundo Figueiredo (2010, p. 127.) a Lei: [...]trouxe ao Direito Ambiental 
brasileiro os fundamentos legais para a implementação do princípio do poluidor-
pagador, conceituando os termos meio ambiente, degradação da qualidade ambiental, 
poluição, poluidor e recursos ambientais (art. 3º, I a V). 
De acordo com a Lei 6.938/1981, art. 4º, VII: 
Art 4º - A Política Nacional do Meio Ambiente visará: VII - à imposição, ao 
poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos 
causados e, ao usuário, da contribuição pela utilização de recursos ambientais 
com fins econômicos. 
 
Dessa forma, o poluidor referente ao princípio em tese, se trata de todo aquele 
que pratica ato lesivo contra o meio ambiente, sendo de forma coletiva ou individual. 
Este, é passível de reparação, seja ela na própria restauração ou reparação do meio 
ambiente que fora lesado - status quo ambiental, sendo este de forma preferencial, ou no 
ressarcimento dos prejuízos pelo ato lesivo causado. 
O princípio do Princípio do Poluidor-Pagador está previsto no §3º do artigo 225 
da CF/88, verbis: 
§ 2º - Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio 
ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão 
público competente, na forma da lei. 
§ 3º - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente 
sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e 
administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos 
causados. 
8 
 
Ainda a Constituição Federal de 1988 traz a adoção desse princípio, em seu 
artigo 170, VI, que diz: 
Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e 
na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme 
os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: VI - defesa 
do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o 
impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração 
e prestação. 
 
Para tanto, o referente princípio se tornou em evidencia na Conferência das 
Nações Unidas Sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Brasil, na 
cidade do Rio de Janeiro/RJ em 1992, produzindo um documento chamado 
“DECLARAÇÃO DO RIO”. O Princípio 16 da declaração assim dispõe: 
As autoridades nacionais devem esforçar-se para promover a internalização 
dos custos de proteção do meio ambiente e o uso dos instrumentos 
econômicos, levando-se em conta o conceito de que o poluidor deve, em 
princípio, assumir o custo da poluição, tendo em vista o interesse público, 
sem desvirtuar o comércio e os investimentos internacionais. 
 
 
No entendimento de alguns autores, os deveres de indenização e recuperação do 
ato lesivo sofrido pelo meio ambiente em face de atividade produtiva ou não, não são 
considerados como “penas”, mas providências ressarcitórias de natureza civil. Tais 
providencias, buscam tão somente a consciência ambiental, na medida que afeta o 
poluidor pagador de forma econômica. 
De certo modo, outros autores discordam como Derani (1997, p. 158-159) que 
afirma que o princípio do poluidor pagador possui caráter dúplice. Por um lado, 
apresenta um caráter preventivo (verursacherprinzip) e busca a internalização dos 
custos gerados pelo dano ambiental, fazendo com que o indivíduo que pretensamente 
poderia vir a causar um dano ambiental, haja de forma a arcar com os custos da 
diminuição ou afastamento deste dano. 
De outro norte, almeja a internalização das externalidades negativas oriundas de 
processos produtivos que acabam sendo recebidas pela sociedade, fazendo com que o 
indivíduo que faz uso dos recursos naturais seja responsabilizado por estes, 
demonstrando assim, um caráter reparatório (verantwortungsprinzip). (DERANI, 1997, 
159). Assim, percebemos que tais medidas, são de suma importância para que haja a 
consciência da preservação do meio ambiente, e causa justa pela historicidade de 
direitos de proteção das causas ambientais, seja de forma preventiva ou reparativa. 
9 
 
Alguns doutrinadores apontam incoerências sobre a aplicabilidade do Princípio 
do Poluidor-Pagador, como o caso de Antunes (2001) que assevera que o Princípio do 
Poluidor-Pagador deve ser admitido em termos, justamente pelo fato de que este não 
pode, em hipótese alguma, se tornar um instrumento que “autorize” a poluição ou que 
permita a “compra do direito de poluir”. 
Neste mesmo pensamento, Martin, citado por Aragão, criticam o Princípio do 
Poluidor-Pagador por considerá-lo “uma compra do direito de poluir”. Segundo eles: 
neste processo há um “estranho complô” entre os poluidores e os seus fiadores (por 
exemplo, companhias seguradoras) e os mais puros ambientalistas, quanto à recusa em 
atribuir um valor monetário ao ambiente, pôr o “valor da natureza” não ser 
contabilizável (MARTIN, 2003, p. 105). 
Para tanto, segundo Morato Leite (2000, p.56), “não há Estado Democrático de 
Direito se não é oferecida a possibilidade de aplicar toda a espécie de sanção àquele que 
ameace ou lese o meio ambiente” O que caracteriza o princípio em tese, em face de sua 
aplicabilidade com a responsabilidade civil de reparar o dano causado ao meio 
ambiente, havendo a demonstração do nexo de causalidade entre a conduta e o dano 
ambiental havido, sem a investigação a respeito da intenção de causar o dano (dolo) ou 
de ter agido por culpa (negligência, imprudência e imperícia). 
 
3. RESPONSABILIDADE CIVIL 
Os danos causados ao meio ambiente em decorrência de atividade produtiva, é 
passível de responsabilidade civil conforme o Princípio do Poluidor-Pagador. Se 
caracteriza por ser uma responsabilidade civil objetiva, pois decorre da garantia de 
proteção aos direitos do “bem comum”, como danos causado a coletividade. 
Tal dano se dá pelo uso inadequado do meio ambiente, que ponha em risco a 
vida de pessoas, ou de potencial poluição, dessa forma o poluidor assume a 
responsabilidade da reparação de tal dano. Para Aragão, o poluidor que deve pagar é 
aquele que tem o poder de controle sobre as condições que levam à ocorrência da 
poluição, podendo, portanto, preveni-las ou tomar precauções para evitar que ocorram 
(1997, p. 136). 
Colombo (2006) nos fala que a responsabilidade civil é objetiva, mesmo anterior 
ao fato, ou seja, com base na previsão da possibilidade de degradação ambiental. Tendo 
como fundamento a teoria do risco criado, pode-se atribuir ao poluidor, o dever de 
reparar danos que venham a se materializar futuramente ou de manifestação tardia. 
10 
 
Dessa forma, a responsabilidade civil é o resultado de uma conduta antijurídica, 
seja de uma ação, seja de uma omissão, que se origina um prejuízo a ser ressarcido. 
(COLOMBO, 2006) 
Como vimos, a reparação do dano é expresso na Constituição de 1988 e na 
Política Nacional do Meio Ambiente como tese baseado no Direito Ambiental. Em 
outros ramos do direito, o mesmo é apresentado de forma sólida ao reconhecer o risco 
como fundamentado da indenização. Vemos no Novo Código Civil, no Art.927 que 
prevê expressamente a possibilidade de reparação do dano em face do risco criado 
(SILVEIRA, 2004): 
Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado repará-lo. 
Parágrafo Único: “Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente 
da culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente 
desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, riscos para o 
direito de outrem”. 
Dessa forma, é importante refletir que a reparação do dano se estabelece ao meio 
ambiente e a terceiros que forem prejudicados com o mesmo. Lanfredi aponta três 
pressupostos para a reponsabilidade civil: “Ação lesiva, isto é a interferência na esfera 
de valores de outrem, decorrente de ação ou omissão, o dano, moral ou patrimonial, e o 
nexo causal, ou a relação de causa e efeito entre o dano e a ação do agente”. 
(LANFREDI, 2001, p.89) 
Em relação aos critérios para avaliaçãodos danos ambientais, Jones propõe os 
seguintes elementos: 
1) O custo de restauração, reabilitação, reposição de recursos naturais ou 
aquisição do seu equivalente. 
2) A redução do valor desses recursos naturais, partindo do patamar de antes 
do sinistro. 
3) O custo razoável de avaliação de danos. (Apud TESSLER, 2001, p. 176). 
 
Dessa forma, a aplicação do Princípio do Poluidor-Pagador, tem finalidade no 
campo econômico, bem como dos cursos sociais da poluição. 
Diante de tais discussões, vejamos como tem sido o entendimento do judiciário 
em relação a aplicabilidade do Princípio do Poluidor-Pagador. Analisemos a Apelação 
Cível abaixo: 
DIREITO CONSTITUCIONAL – DIREITO AMBIENTAL – AÇÃO CIVIL 
PUBLICA AMBIENTAL – SUPRESSÃO NÃO AUTORIZADA DE 
VEGETAÇÃO NATIVA – PRINCÍPIO DO POLUIDOR-PAGADOR – 
PRJETO DE RECUPERAÇÃO INTEGRAL DA ÁREA DEGRADA – 
NECESSIDADE – INDENIZAÇÃO POR DANOS AMBIENTAIS 0 
RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. Em conformidade como 
princípio do poluidor-pagador, previsto no artigo 14, parágrafo 1º, da Lei 
Federal 6.938/81, que dispõem sobre a Política Nacional do Meio ambiente, 
seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, aquele que degrada o 
11 
 
meio ambiente é obrigado, independentemente da existência de culpa, a 
reparar os danos ambientais, o que envolve a devida recuperação da área 
degradada. 
TJ MG – AC: 10400150018309001 MG, Relator: Moreira Diniz, Data de 
Julgamento: 21/11/2019, Data de Publicação: 26/11/2019. 
 
Diante da apelação cível acima, no interior do teor vemos que o caso se trata, 
conforme o boletim de ocorrência que o apelante promoveu indevida supressão de 
vegetação nativa, com retirada de material lenhoso, sem autorização do órgão ambiental 
competente, em área de aproximadamente 5 hectares. 
Ademais restou comprovado que o apelante acarretou inegáveis danos ao meio 
ambiente, com violação do dispositivo do Art.86 e Anexo III, Código 301, inciso II, 
alínea b, do Decreto Estado 44.844/08, e no Art. 63 da Lei Estadual 20.922/13 na 
medida que houve supressão de vegetação nativa sem autorização do órgão competente. 
No entendimento do magistrado, ficou comprovada a ocorrência do dano ambiental, 
bem com a necessidade de recomposição da área degradada e a ausência de regeneração 
natural do local, conforme expressa o princípio do poluidor pagador. 
Em outra jurisprudência vemos a aplicabilidade do Princípio do Poluidor-
Pagador, face o dano ambiental causado, sendo estendido a ação indenizatória aos que 
foram prejudicados de forma direta. Vemos: 
 
APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO ORDINÁRIA DE INDENIZAÇÃO – 
NAVIO TANQUE N/T NORMA – COLISÃO CONTRA ROCHA – 
VAZAMENTO DE NAFTA PETROQUÍMICA NA BAÍA DE 
PARANAGUÁ – IMPACTO AMBIENTAL DE GRANDE 
REPERCUSSÃO – INTERDIÇÃO POR CERTO PERIODO DA 
PESCA NA REGIÃO – RESPONSABILIDADE OBJETIVA POR 
DANO AMBIENTAL – TEORIA DO RISCO INTEGRAL – 
PRINCÍPIO DO POLUIDOR – PAGADOR – DEVER DE 
INDENIZAR – ENTENDIMENTO DO STJ - DANO MORAL 
CARACTERIZADO – VALOR FIXADO ADEQUADO ÀS 
FUNÇÕES COMPENSATÓRIAS E PEDAGÓGICAS DA 
INDENIZAÇÃO – VALOR MANTIDO – JUROS DE MORA – 
SÚMULA 54 DO STJ – SETENÇA MANTIDA. RECURSO DE 
APELAÇÃO NÃO PROVIDO.) TJPR – 8ª C. Cível – 0014262-
96.2004.8.16.0129 – Paranaguá – Rel.: Juiz Alexandre Barbosa 
Fabiani – J. 02.12.2019. 
 
Na decisão acima, decorre de uma ação indenizatória baseado em um acidente 
ocorrido com um navio tanque N/T Norma, de propriedade da Petrobrás, que durante 
uma manobra de desatracação colidiu com um local conhecido como “Pedra da 
Palanga”, vindo a encalhar resultando no vazamento de Nafta petroquímica nas baias de 
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Paranaguá. A ação indenizatória resultou em duplo resultado, pois com tal 
acontecimento, os pescadores foram prejudicados pois estavam em plena época de 
pesca, pois as autoridades proibiram expressamente a atividade pesqueira. 
A decisão do Magistrado se findou com a condenação indenizatória da apelante, 
baseada no Art. 225 da CF/88, e o art. 14, §1º da Lei 6.938/1981 – no princípio do 
poluidor-pagador pois segundo o magistrado, a responsabilidade do causador de danos 
ambientais é objetiva, baseada na modalidade da teoria do risco integral, a qual não 
admite nenhuma causa excludente, devendo o poluidor responder pelos danos causados 
ao meio ambiente e a terceiros atingidos pela situação criada. 
Assim, o dever de indenizar surge com a potencialidade nociva da atividade 
praticada, pois a simples existência da atividade, por si só, gera o dever de reparar, que 
apenas não subsistirá se o dano não existir ou se não tiver relação com a atividade da 
qual emergiu o risco. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O artigo objetivou apresentar a responsabilidade civil em face ao princípio do 
poluidor-pagador no Direito Ambiental. Assim, fez-se necessário refletirmos sobre a 
finalidade dos princípios ambientais, bem como as devidas legislações. Em seguida, 
analisarmos os principais doutrinadores que discutem sobre o Princípio do Poluidor-
Pagador e seus apontamentos e por fim apresentar a responsabilidade civil do poluidor. 
De acordo com a pesquisa, o meio ambiente é um direito de todos e previsto na 
Constituição de 1988 e em leis que visam a proteção e preservação do meio ambiente 
em si. O meio ambiente é tutelado pelo Estado e relacionado diretamente com a ordem 
econômica, pois propicia o desenvolvimento da sociedade como um todo, no entanto é 
necessário haver a consciência ambiental sobre seus recursos naturais não serem 
infinitos. 
Partindo disso, os princípios do Direito Ambiental norteiam o ordenamento 
jurídico, e servem como base para a regulamentação de práticas, entendimentos 
jurisprudenciais e reflexões sobre o tema. Dentre os princípios ambientais, o artigo 
evidenciou o Princípio do Poluidor-Pagador, e diante de sua análise de doutrinadores e 
legislações em relação a responsabilidade civil, entendemos que o mesmo vem ser de 
suma importância para o ordenamento jurídico brasileiro e internacional, na medida que 
possui um caráter preventivo e repressivo, pois promove maior equilíbrio entre o 
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progresso econômico-social e a sadia qualidade de vida, somente alcançável quando 
existente o meio ambiente ecologicamente equilibrado. 
A responsabilidade civil diante de um dano causado ao meio ambiente, através 
de atividades produtivas laborais, está relacionada à internalização dos custos relativos 
às ações de caráter preventivo a serem tomadas pelos agentes econômicos e, ao mesmo 
tempo, àqueles decorrentes de eventuais degradações impostas ao meio ambiente. 
É importante mencionar que o dano ao meio ambiente em hipótese alguma pode 
gerar benefícios para o indivíduo-poluidor, dessa forma o princípio em tese não 
determina um preço a ser pago pelo dano, mas procura através do caráter preventivo 
evitar o dano ambiental. Conforme o entendimento do judiciário, o mesmo se dá pela 
condenação indenizatória, baseada nos Art. 225 da CF/88, e o art. 14, §1º da Lei 
6.938/1981 da responsabilidade civil objetiva, baseada na modalidade da teoria do risco 
integral. 
 
 
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administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras 
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